O documento discute o conceito de terrorismo e suas diferentes formas. Aborda o terrorismo de estado, praticado por governos contra sua própria população; o terrorismo de grupos clandestinos com objetivos políticos; e o terrorismo comunal em conflitos étnicos e religiosos. Também menciona o uso do termo "terrorismo" para justificar agendas políticas e medidas repressivas.
2. Depois do ‘11 de setembro’, a expressão ‘terrorismo’ passou a
integrar a linguagem cotidiana em todo o mundo.
Pós 11/09 foi caracterizado pela disseminação mundial da ação de grupos terroristas ligada às questões
políticas e/ou religiosas. Oficina elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
4. pela disseminação mundial da ação de grupos terroristas ligada às questões políticas e/ou religiosas.
Contudo trata-se de um termo empregado de forma ampla e
inadequada, com fortes conotações políticas.
Assim, tem sido objeto de manipulação, para justificar uma nova agenda
internacional.
Professor Paulo Fagundes Vizentini (O descompasso entre as nações)
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5. Há pelo menos quatro sentidos para a expressão terrorismo.
O primeiro se refere ao terrorismo de Estado, ou ‘terrorismo desde cima’.
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6. Há pelo menos quatro sentidos para a expressão terrorismo.
O primeiro se refere ao terrorismo de Estado, ou ‘terrorismo desde cima’.
Trata-se de atos generalizados de violência sistemática praticados por
governos contra sua sociedade, contra minorias internas ou contra povos
dominados, com o objetivo de quebrar a resistência á sua autoridade e
impor determinado projeto.
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7. Há pelo menos quatro sentidos para a expressão terrorismo.
O primeiro se refere ao terrorismo de Estado, ou ‘terrorismo desde cima’.
Trata-se de atos generalizados de violência sistemática praticados por
governos contra sua sociedade, contra minorias internas ou contra povos
dominados, com o objetivo de quebrar a resistência á sua autoridade e
impor determinado projeto.
Irã Líbia
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8. O segundo , mais famoso e consensual, é a execução de atos violentos,
especialmente atentados, contra alvos determinados, muitas vezes fora das fronteiras
nacionais.
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9. “O tsunami matou 100 vezes mais pessoas do que 11/09.
O planeta é brutalmente poderoso.
Respeite-o.
Preserve-o “
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10. Ocorreu largamente nos anos 1960 e 1970, em geral ligados a problemas europeus ou
do Oriente Médio. Essas ações têm objetivos políticos, para chamar a atenção da
opinião pública internacional para certos conflitos, ou criar uma situação insustentável
para o inimigo.
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11. A região conhecida como
País Basco ocupa as duas
vertentes dos Pirineus, na França
e na Espanha.
Dominados pela coroa
espanhola desde o século XIV, os
bascos mantêm ainda um
sentimento de autonomia muito
intenso.
Com o final da Guerra Fria o movimento
de libertação basco, que incluía alguns
Pirineus grupos socialistas, foi retomado de forma
violenta.
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12. Surge o ETA (Euzkadi Ta Askatasuna – Pátria Basca e Liberdade),
promovendo uma série de atentados violentos desde meados dos anos
80. Muitos desses ataques têm por alvo bascos acusados de colaborar
com o governo espanhol.
Membros do ETA lêem declaração sobre trégua em
imagem de TV espanhola
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13. O anúncio da ETA foi feito por meio de um vídeo no qual aparecem três homens encapuzados. A
gravação foi entregue e divulgada pela rede britânica "BBC". Entre os trechos, os porta-vozes afirmam que a
decisão de não realizar novas "ações armadas ofensivas" foi tomada "há vários meses", embora não
especifiquem se a medida é permanente ou temporária.
durante sua história cometeu mais de 800 assassinatos
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14. A Irlanda foi dividida no
início do século XX. As províncias
do sul, com população
majoritariamente católica,
conseguiram sua independência
em 1922, após muitas décadas de
conflitos com o exército britânico,
e constituíram a República da
Irlanda (EIRE)
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15. A Irlanda foi dividida no início do século XX. As províncias do sul,
com população majoritariamente católica, conseguiram sua
independência em 1922, após muitas décadas de conflitos com o
exército britânico, e constituíram a República da Irlanda (EIRE)
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20. No segundo ato da peça em
cartaz no Palácio da Cultura,
os fuzis dos chechenos
renderam público e atores.
O governo russo se viu
diante do eterno dilema
apresentado pelo terror:
ceder e negociar ou apenas Mortos: 118 inocentes e 54 terroristas
atacar? Vladimir Putin • Feridos: 146 pessoas
ordenou a sangrenta • Culpados: muçulmanos separatistas da
invasão do teatro. Chechênia
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21. Esses atos costumam ser praticados por organizações clandestinas, mas também por
governos, e tiveram lugar na Espanha, Irlanda, Alemanha e Itália, mas especialmente
no Oriente Médio, devido ao conflito entre israelenses e palestinos.
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29. Israelense atropela palestino que atirava pedras em
carros
Um motorista israelense atropelou nesta sexta-feira (8) um menino
palestino mascarado que apedrejava veículos israelenses. Ele estava
acompanhado de outras crianças.
Um fotógrafo registrou a cena, que aconteceu no bairro árabe Silwan, na
Jerusalém Oriental.
Não há informações sobre o ocorrido, mas aparentemente o menino
sofreu apenas ferimentos leves. Ele foi socorrido por pessoas que
estavam na rua.
Sex, 08 Out, 10h18
Por Redação Yahoo! Brasil
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30. fotos em sequência do atropelamento
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31. fotos em sequência do atropelamento
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32. fotos em sequência do atropelamento
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33. fotos em sequência do atropelamento
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34. fotos em sequência do atropelamento
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35. fotos em sequência do atropelamento
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36. O terceiro tipo de terrorismo é o que produz o maior número de vítimas e
destruições: o terrorismo comunal (ou comunitário) das guerras civis ou ‘terrorismo
desde baixo’.
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37. Foi o caso da África Central, dos conflitos na ex-URSS e, especialmente, na ex-
Iugoslávia.
Tratam-se de conflitos desordenados, em que a população civil ou suas milícias
intervém diretamente contra outras comunidades, em geral minorias étnicas ou
religiosas: uma espécie de ‘terror coletivo’, visando a eliminação ou expulsão destas.
De certa forma, esse tipo de terrorismo está crescendo no Afeganistão, Paquistão e
Índia.
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38. O conflito que desde Fevereiro de 2003 se arrasta em Darfur é descrito pelas NU como uma das
piores crises humanitárias, afetando cerca de 3.6 milhões de pessoas. Os confrontos entre
grupos rebeldes, forças de segurança e as milícias Janjaweed continuam por controlar. Aldeias
inteiras foram arrasadas e 400.000 pessoas morreram.
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39. Genocídio em Ruanda foi um genocídio perpetrado em Ruanda em 1994 por facções de hutus
que atacaram tutsis e hutus moderados.
Fala-se em 800.000 mil mortes
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41. Finalmente, o quarto e último tipo não representa um terrorismo real, mas uma
espécie de percepção pânica ou ‘ansiedade global’, como definiu o politólogo britânico
Fred Halliday.
Trata-se de uma gigantesca orquestração, manipulando o sentido de insegurança das
populações, numa época de crise e incertezas.
Seu objetivo é criar
um consentimento a medidas repressivas que,
em essência, implicam perseguição de opositores, simplesmente
rotulados de terroristas.
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42. Justifica a supressão de direitos civis e o desencadeamento de guerras.
Atualmente são estes dois últimos que constituem um grande perigo, o terror coletivo
estado
empregado nas guerras civis e o terror virtual, utilizado para provocar um
de tensão global que justifique certos propósitos políticos por
parte de governos.
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43. Assim, pode-se inferir que o que chamamos de ‘terrorismo universal’
(contra o qual se pretendeu lutar, numa cruzada santa, contra o
estigmatizado ‘eixo do mal’) se baseia em mitos não comprováveis, e
por trás deles há invariavelmente questões econômicas e
político-militares.
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