SlideShare a Scribd company logo
1 of 72
US - EMERGÊNCIAS
EM GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA
Fernanda Hiebra Gonçalves
Emergências em GO
BCHG + BCHG-
Abortos DIPA
Prenhez Ectópica Ruptura de Cistos
Hemorragias anteparto
- DPP
- Placenta Prévia
Cistos de Endometriose
Doença Trofoblástica Gestacional
- Mola hidatiforme completa (MHC).
- Mola hidatiforme parcial (MHP).
Torção Anexial
Urgências do Mioma Uterino
Complicações Pós-operatórias
- Perfuração uterina
- Fístula
- Corpo Estranho
Distúrbios da Cicatrização
- Abscesso
- Hematoma
Hematocolpo/Hematometra
Abortamento
• Interrupção da gestação antes 20ª semana de idade gestacional e
com peso fetal menor que 500 g.
• Incidência de 15% considerando-se todas as gestações clinicamente
identificadas.
Principais fatores etiológico nos abortamentos
Abortamento precoce < 13 semanas Abortamento tardio > 13 semanas
Cromossomopatias Incompetência do orifício interno do colo uterino
Idade materna avançada Malformações uterinas – útero bicorno
Hormonal – insuficiência do corpo lúteo, diabetes,
tireoidopatias
Leiomiomas, especialmente os submucosos
Doenças autoimunes Infecções – amniorrexe prematura
Infecções – pleviperitonites Malformações fetais
Evolução Normal da Gestação
• 4 semanas:
- Espessamento endometrial.
- Corpo lúteo em um dos
ovários.
- saco gestacional – β-hCG
de 750 - 1000 mUI/mL.
Evolução Normal da Gestação
• 5 semanas:
- Vesícula vitelínica (3 -7 mm)
- Permanece da 5ª-12ª
semana.
- SG com 10 mm pode ser
visualizada a VV.
Evolução Normal da Gestação
• 6 - 6,5 semanas:
- Embrião de 2-3 mm, junto
à margem da vesícula
vitelínica.
- SG com 16 mm visualiza-
se embrião.
- Atividade cardíaca.
- CCN de 5 mm visualiza-
se o coração.
Abortamento
• Evitável/ ameaça de aborto.
• Inevitável.
• Incompleto.
• Completo.
• Retido.
• Habitual ou de repetição.
• Infectado.
Abortamento Evitável
Sinais e sintomas Achados ultrassonográficos
Sangramento genital Vitalidade embrionária presente
Dor no baixo ventre de fraca intensidade Desenvolvimento embrionário adequado
Colo uterino impérvio Descolamento ovular (<40% da área)
Abortamento Evitável
• Fusão incompleta das decíduas parietal e capsular.
Abortamento Evitável - Achados de Mau Prognóstico
FC < 100 bpm
Hematoma
subcoriônico > 40%
da área ovular
VV de
dimensões/forma
anormais
Desenvolvimento
embrionário
anormal
Presença de
malformações fetais
ou marcadores de
cromossomopatias
Descolamento
central (retrovular)
Perfil biofísico do
embrião alterado:
SG muito pequeno
comparado ao CCN
Abortamento Evitável - Achados de Mau Prognóstico
Descolamento periférico –
Córion liso
Descolamento central –
Córion frondoso
Abortamento Inevitável
Sinais e sintomas Achados ultrassonográficos
Sangramento genital abundante Vitalidade embrionária presente ou não
Dor no baixo ventre de forte intensidade Desenvolvimento embrionário adequado ou não
Colo uterino dilatado Descolamento ovular (>40% da área)
Presença ou não de aminiorrexe SG ocupando a região do istmo ou colo/vagina
Abortamento Incompleto
Sinais e sintomas Achados ultrassonográficos
Sangramento genital variável Embrião ausente
Dor no baixo ventre de intensidade variável
(média/fraca)
Material ecogênico (restos ovulares) na cavidade
uterina
Colo uterino dilatado ou impérvio Hematométrio
Útero de volume aumentado
Abortamento Completo
Sinais e sintomas Achados ultrassonográficos
Sangramento genital discreto ou ausente Embrião ausente
Ausência de dor no baixo ventre Cavidade uterina vazia e homogênea
Colo uterino impérvio Hematométrio discreto ou ausente
Útero de volume normal ou aumentado (quando
muito recente).
Abortamento Retido
Sinais e sintomas Achados ultrassonográficos
Sangramento genital discreto de cor escura ou
ausente
Embrião sem vitalidade
Ausência de dor no baixo ventre Perda do desenvolvimento embrionário
Colo uterino impérvio Saco gestacional deformado
Coagulopatias/infecções (2%)
• Pode ocorrer em gestações com ou
sem embrião.
• Clinica: morte embrionária sem
eliminação após 28 dias.
• US: embrião sem vitalidade,
mesmo antes de 4 semanas.
• Sinais de gestação inviável evita o
segundo exame de controle
evolutivo.
Sinais Ultrassonográficos de Gestação Inviável
Gestação
Inviável
BCF
ausente
com CCN
≥ 5mm Ausência
de VV em
SG ≥ 8
mm
SG com
forma
irregular.
Implantaç
ão baixa
do SG
SG
pequeno
Ausência
de
embrião
em SG ≥
16 mm
Abortamento Habitual
Sinais e sintomas Achados ultrassonográficos
Abortamentos de repetição (geralmente tardios) Colo uterino < 20 – 25 mm
Trabalho de parto rápido OI do colo dilatado
Colo uterino pérvio sem contrações uterinas Protusão das membranas no canal endocervical
(dedo de luva)
Sangramento genital ausente/discreto Malformações uterinas, sinéquias, septações
Abortamento Infectado
Sinais e sintomas Achados ultrassonográficos
Abortamento provocado Útero aumentado de volume
Secreção vaginal fétida Restos ovulares (material hiperecogênico)
Choque séptico, pelviperitonite Sinais de endomiometrite (microabscessos)
Coagulopatia Coleções, abscessos abdominais/pélvicos
Prenhez Ectópica
• Localizada fora do sítio normal de implantação do ovo (fora do corpo uterino).
• Incidência: 1/200 gestações, com aumento progressivo após o advento das
técnicas de reprodução assistida.
• Tuba ( 98%):
- Região ampolar (80%)
- Istmo (12%).
- Região infundibular (6%)
- Porção intersticial (2%).
“Diga-me quantas GEs diagnosticadas corretamente e direi quem és."
Prenhez Ectópica
• DIPA - 30-50%
• DIU - proteção da gestação tópica
• Cirurgia tubária
• Reprodução assistida
• Malformações
Fatores de risco
• Dor abdominal em 95-100%
• Atraso menstrual em 75 a 95%
• Sangramento genital em 50 a 80%
• Massa anexial palpável - 45%
Sinais e Sintomas
Prenhez Ectópica
• A imagem depende da IG e do momento evolutivo da gravidez.
β-hCG+
e ausência
do saco
gestacional
intrauterino
Gravidez
intrauterina
precoce (< 4
semanas)
Aborto
espontâneo
recente
Gravidez
ectópica
Prenhez Ectópica
• Os valores normais dobram a cada 48 horas. Na gravidez inviável
pode subir até 50%.
• Exceção: gravidez múltipla.
• Duvida entre gestação inviável tópica ou ectópica – Curetagem
uterina: Reação de Arias-Stella presente na gestação tópica e
ectópica – células glandulares do endométrio ou endocérvice,
que apresentam núcleos grandes, que podem ser
hipercromáticos e multilobulados).
Início da
produção de
B-hCG
8 dias
após a
concepção
Seriar B-
hCG
HIATO de
13 dias
• B-hCG
2000
mUI/mL
• Deve ter
saco
gestacional
21 dias
após a
concepção
Prenhez Ectópica - US Intrauterino
• Espessura endométrial ≤ 8 mm (71%).
• Pseudossaco gestacional (8-29%) – sangramento na cavidade
endometrial secundário à decidualização do endométrio.
Prenhez Ectópica - US Intrauterino
• Ausência do sinal do duplo saco decidual – Decídua capsular
(interna) e parietal (externa), com a cavidade endometrial
separando as duas.
Prenhez Ectópica – US Anexial
• Saco gestacional anexial com embrião/VV – com ou sem BCF.
Prenhez Ectópica – US Anexial
• Anel tubário: saco anecogênico arredondado circundado por anel
ecogênico, que pode conter embrião sem atividade cardíaca ou VV
sem embrião – Cuidado para não confundir com o corpo lúteo.
Prenhez Ectópica – US Anexial
• Massa anexial complexa ou sólida: a complexa representa
hematossalpinge.
Prenhez Ectópica – US anexial
• Líquido livre - ecogênico mais específico.
• Nenhum achado (15-35%) – Valor preditivo negativo de 95%.
• Sempre buscar os ovários.
Prenhez Ectópica - Doppler
• Auxilia a confirmação da GE.
• Avalia a progressão ou regressão do quadro.
• O Doppler do corpo lúteo, quando diminuído ou nulo, pode indicar
regressão da GE.
Prenhez Ectópica – Localizações Atípicas
• Ovariana (1,4%).
Prenhez Ectópica – Localizações Atípicas
• Cervical (< 1 %): SG no canal endocervical, útero em ampulheta e OI
fechado.
Prenhez Ectópica – Localizações Atípicas
• Cornual (1%): Implantação do blastocisto no corno de um útero
bicorno ou septado. Ruptura – hemorragia catastrófica
Prenhez Ectópica – Localizações Atípicas
• Intersticial (2-4%): Implantação intersticial ou intramural da tuba
uterina. Sinal da linha intersticial (extensão lateral do eco endometrial
até a periferia do SG intersticial).
Prenhez Ectópica – Localizações Atípicas
• Abdominal (1,4%).
Prenhez Ectópica – Localizações Atípicas
• Heterotópica (1%–3%).
Prenhez Ectópica – Localizações Atípicas
• Na cicatriz da cesárea (< 1%).
Prenhez Ectópica – US no Tratamento
• Tratamento clínico x cirúrgico.
• Índice de Elito-Camano
- Elevado risco: fluxo trofoblásticco em mais de 2/3 da massa anexial.
- Médio risco: fluxo trofoblástico de 1/3 a 2/3 do anel tubário.
- Baixo risco: fluxo trofoblástico acomete menos de 1/3 do anel tubário.
Pontuação
Parâmetros 0 1 2
B-hCG mUI/mL > 5000 1500-5000 < 1500
Aspecto da imagem
ultrassonográfica
Embrião vivo Anel Tubário Hematossalpinge
Diâmetro máximo da
massa anexial em cm
> 3,0 – 3,5 cm 2,6 – 3,0 cm ≤ 2,5 cm
Doppler Colorido Elevado risco Médio Risco Baixo Risco
Prenhez Ectópica – US no Tratamento
Casos duvidosos
• A massa anexial não tem nítidos planos de
clivagem com o ovário
• Sugira correlação com B-hCG
Reprodução assistida
• Não se contente em diagnosticar apenas a
gestação tópica.
Instáveis hemodinamicamente
• USTV não traz vantagens
USTV após tratamento com MTX
• Não demonstra ou prediz a falha do tratamento,
exceto quando existe suspeita de ruptura tubária
recente.
Hemorragia Anteparto - DPP
• Dor, intenso sangramento e
choque hipoevolêmico.
• US: coleção hipoecogênica
separando a placenta do miométrio
subjacente. Se o hematoma for
recente poderá ser isoecogênico
ou ecogênico em relação à
placenta.
• US poderá ser negativa se todo
sangue escoar através do colo.
Hemorragia Anteparto - DPP
Hematoma subaminiótico – massa
hipoecogênica sobre a parte fetal
da placenta
Hematoma extracoriônico: entre a
membrana amniocoriônica e a
parede uterina
Hemorragia Anteparto – Placenta Prévia
• Placenta Prévia
- TV x Transperineal:
- Diagnóstico de certeza após 24 semanas.
- Utilizar o doppler em busca do acretismo placentário.
- A margem placentária deve distar 2 cm ou mais do OI.
Hemorragia Anteparto – Placenta Prévia
Placenta dista > 7 cm do OI Margem dista < 7 cm do OI
Normal Inserção Baixa ou PP lateral
Hemorragia Anteparto – Placenta Prévia
Borda placentária margeando o
OI sem cobri-lo
Prévia Marginal Prévia Parcial
Apenas a borda ou uma
pequena porção da placenta
ultrapassa o OI
Hemorragia Anteparto – Pacenta Prévia
O centro da placenta coincide com o
OI
Acretismo placentário – o vilo atinge a
porção profunda da decídua ou a
superfície miometrial
Doença Trofoblástica Gestacional
• Termo genérico que designa uum espectro de proliferações celulares
do trofoblasto que tem origem na concepção.
- Mola hidatiforme completa (MHC).
- Mola hidatiforme parcial (MHP).
- Mola invasora.
- Coriocarcinoma.
- Tumor trofoblástico de sítio placentário.
Doença Trofoblástica Gestacional
• β –hCG
- Marcadamente elevado ( > 100.000 UI/L) em 50% das MHC ou 6% das
MHP.
- Os valores discriminatórios de β –hCG podem se sobrepor aos de uma
gestação viável.
- Não tem valor no diagnóstico, mas importante no seguimento pós-
molar – remissão definitiva após 6 meses negativado.
Doença Trofoblástica Gestacional
• Etiopatogenia
Doença Trofoblástica Gestacional
• Mola hidatiforme completa:
- Gestação anômala, sem embrião ou feto.
- Caracterizada pela perda da vascularização vilositária, responsável
por edema e dilatação hidrópica dos vilos coriais.
Aspecto em “flocos de neve”
Doença Trofoblástica Gestacional
• Mola hidatiforme incompleta:
- Gestação anômala, com persistência de elementos embrionários ou
fetais.
- Placenta exibindo parte das vilosidades com aspecto normal e parte
com edema e dilatação hidrópica.
Aspecto variável
Urgências em Ginecologia
BCHG + BCHG-
Abortos DIPA
Prenhez Ectópica Ruptura de Cistos
Hemorragias anteparto
- DPP
- Placenta Prévia
Cistos de Endometriose
Doença Trofoblástica Gestacional Torção Anexial
Urgências do Mioma Uterino
Complicações Pós-operatórias
- Perfuração uterina
- Fístula
- Corpo Estranho
Distúrbios da Cicatrização
- Abscesso
- Hematoma
Hematocolpo/Hematometra
Doença Inflamatória Pélvica
• Processo infecioso ginecológico que se situa acima do OI, comprometendo
endométrio, trompas, anexos e/ou estruturas contíguas.
• Ascendente (polimicrobiana) x manipulação cirúrgica.
• 90% têm origem em uma DST prévia.
• Complicações: infertilidade por fator tubovariano, dor pélvica crônica e
infecção recorrente.
Causas Iatrogênicas de DIPA
Biópsias endometriais
Dilatação e curetagem
Inserção de DIU
Inseminação intrauterina
Sondagem uterina
Doença Inflamatória Pélvica
• Quadro clínico:
- Dor abdominal. Preferencialmente pélvica, que aumenta no
hipogástrio e diminui em direção às fossas ilíacas.
- Corrimento vaginal fétido e purulento.
- Coito e toque dolorosos.
- Metrorragia pela descamação endometrial da endometrite.
- Desconforto geral, fadiga, lombalgia e associação com uretrite.
- A febre não é sintoma obrigatório, mas geralmente fica entre 39 e
39,5 o. Se persistente indica abscesso.
- Gotejamento extravasado pela tuba irrita o peritônio, com náuseas e
vômitos e distensão abdominal por íleo adnânico.
- Pode haver comprometimento perihepático com secreções e
posteriores aderências entre o fígado e o diafragma (Síndrome de
Fitz-Hugh-Curtis).
Doença Inflamatória Pélvica ao US
• Útero – endometrite e endomiometrite:
- No início pode estar normal.
- Espessamento do miométrio.
- Graves:
- útero globoso, com desvio de seus eixos, contornos indefinidos.
- segmentos de alça de delgado fixa à sua volta.
Piometra: coleção de fluido no
interior do útero.
Hiperecogenicidade do endométrio
e miométrio.
Doença Inflamatória Pélvica
• Tubas – salpingite.
- Aguda: tubas aumentadas e com fluido espesso/ debris no seu interior.
- Imagem em formato tubular e se distingue de alças intestinais por não
ter peristaltismo.
- Doppler: diferencia hidrossalpinge de vasos.
Doença Inflamatória Pélvica
• Ovários – ooforites e salpingooforites.
- Aumentados com margens indistintas e contornos irregulares.
- Textura heterogênea, multifolicular.
Pode haver aderências da trompa com a
superfície ovariana formando um abscesso
tubovariano – massa complexa, às vezes
septada, com nível líquido-líquido e/ou
líquido-gás.
Doença Inflamatória Pélvica
• Cavidade Abdominal – Coleções.
- Fluido livre no fundo de saco posterior.
- Goteiras parietocólicas.
- Em qualquer espaço da cavidade peritoneal.
- Entre alças intestinais, que estão geralmente com parede espessada,
aderidas a órgãos pélvicos, com sequestro de líquido para seu
interior e intensa peristalse.
Estádio 1 Endometrite e salpingite aguda sem peritonite
Estádio 2 Salpingite com peritonite
Estádio 3 Salpingite aguda com oclusão tubária ou
comprometimento tubovariano; abscesso íntegro
Estádio 4 Abscesso tubo-ovariano roto
Ruptura de Cistos
Cistos hemorrágicos com estabilidade hemodinâmica – conduta
conservadora.
Ruptura de Cistos ao US
• Podem simular lesão vegetante: massa sólida hiperecogênica,
representada pelo coágulo retraído.
Ruptura de Cistos ao US
• Cistos foliculares: podem alcançar até 20 cm, surgem quando um
folículo maduro se prepara para evoluir ou involuir e regridem
espontâneamente.
Ruptura de Cistos ao US
• Cistos tecaluteínicos: associados
à altas taxas de gonadotrofina
coriônica e são os maiores dos
funcionais
- Bilaterais.
- Multiloculados.
- Podem sofrer ruptura, torção e
hemorragia.
- Associados à síndrome de
hiperestimulção ovariana e na
doença trofoblástica gestacional.
Ruptura de Cistos ao US
• Cisto de corpo lúteo: é maior, mais raro e geralmente, sintomático.
Muito propenso à hemorragia.
Cistos de Endometriose
• Forma localizada da endometriose.
• Se sofrerem hemorragia a dor pode ser aguda, fina, intensa,
simulando abdome agudo.
• Massa predominantemente
cística (30%).
• Uni ou multilocular.
• Hipoecogênico com ecos
internos homogêneos.
• Heterogêneos – indicam
episódios de hemorragia
intracística – 62%.
• Nódulo sólido – 8%.
Torção Anexial
• Rotação parcial ou total do pedículo ovariano sobre o seu eixo.
• Pode acometer apenas o ovários, a tuba ou ambos.
• O peso do tumor alonga o ligamento útero-ovárico, facilitando a
torção (mais comum: dermóide).
Torção Anexial ao US
• Ovário aumentado de volume, às vezes com múltiplos folículos
corticais, pelo extravasamento de líquido para os folículos pela da
isquemia.
• A massa pode apresentar-se como uma área uniformemente
ecogênica.
• Doppler: ausência de vasos no interior do ovário e do tumor ou fluxo
reverso no pedículo.
Urgências Proveniente do Mioma Uterino
• Necrose asséptica: ocorrem em grandes miomas subserosos ou
pediculados, que podem sofrer isquemia e trombose e causar dor
aguda.
Mioma pediculado degenerado
Urgências Proveniente do Mioma Uterino
• Mioma Parido:
- Os miomas submucosos podem sofrer processo de parturição se
forem pediculados.
- Mioma (hipoecogênico e pouco vascularizado) x pólipo (ecogênico e
vascularizado).
Perfuração Uterina
• Dor pélvica aguda após a manipulação uterina.
• Fatores Etiológicos: sondas, DIUS, curetas e dilatadores cervicais.
Distúrbios da Cicatrização
• Hematoma ao US:
- Antes da formação do coágulo é anecoico com reforço posterior.
- Após a formação do coágulo é ecogênico sem sombra.
Distúrbios da Cicatrização
• Abscesso ao US:
- Coleção livre sem parede, contorno irregular.
- Paredes finas ou grossas, paredes bem ou mal definidas.
- Anecogênico/hipoecogênico.
- Reforço acústico posterior (na maioria).
- Quando se liquefaz, pode ter debris, ou ecos internos complexos.
Complicações Pós-Cirúrgicas
• Corpos estranhos.
Hematometra/Hematocolpo
Hímen Imperfurado
Obrigada!

More Related Content

What's hot

Icterícia Neonatal
Icterícia NeonatalIcterícia Neonatal
Icterícia Neonatalblogped1
 
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG
 
Parto vaginal assistido - Fórceps e Vácuo
Parto vaginal assistido - Fórceps e VácuoParto vaginal assistido - Fórceps e Vácuo
Parto vaginal assistido - Fórceps e VácuoCaroline Reis Gonçalves
 
Transformações na gestação
Transformações na gestaçãoTransformações na gestação
Transformações na gestaçãoAlinebrauna Brauna
 
Distocias e partograma
Distocias e partograma Distocias e partograma
Distocias e partograma Deuza Maquiné
 
Aula 02.2 Fisiologia da Mama
Aula 02.2   Fisiologia da MamaAula 02.2   Fisiologia da Mama
Aula 02.2 Fisiologia da MamaHamilton Nobrega
 
Anatomia clínico cirúrgica de pâncreas e vias biliares
Anatomia clínico cirúrgica de pâncreas e vias biliaresAnatomia clínico cirúrgica de pâncreas e vias biliares
Anatomia clínico cirúrgica de pâncreas e vias biliaresEverton Cazzo
 
Fisiologia e mecanismo do trabalho de parto
Fisiologia e mecanismo do trabalho de partoFisiologia e mecanismo do trabalho de parto
Fisiologia e mecanismo do trabalho de partoKaren Kaline
 
Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)
Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)
Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)Guilherme Sicuto
 
Sistema Reprodutor Feminino
Sistema Reprodutor FemininoSistema Reprodutor Feminino
Sistema Reprodutor FemininoGabriel Resende
 
Anatomia topográfica acessos - abdome 1
Anatomia topográfica   acessos - abdome 1Anatomia topográfica   acessos - abdome 1
Anatomia topográfica acessos - abdome 1Vivian Leao
 
Aula - semiologia do abdôme
Aula - semiologia do abdômeAula - semiologia do abdôme
Aula - semiologia do abdômedapab
 

What's hot (20)

Manejo Conservador do Prolapso Genital
Manejo Conservador do Prolapso GenitalManejo Conservador do Prolapso Genital
Manejo Conservador do Prolapso Genital
 
Hemorragias na gestação
Hemorragias na gestaçãoHemorragias na gestação
Hemorragias na gestação
 
Icterícia Neonatal
Icterícia NeonatalIcterícia Neonatal
Icterícia Neonatal
 
Mola Hidatiforme
Mola HidatiformeMola Hidatiforme
Mola Hidatiforme
 
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
Aula - "Vias de Acesso à Cavidade Abdominal: laparotomia e videolaparoscopia".
 
Parto vaginal assistido - Fórceps e Vácuo
Parto vaginal assistido - Fórceps e VácuoParto vaginal assistido - Fórceps e Vácuo
Parto vaginal assistido - Fórceps e Vácuo
 
Transformações na gestação
Transformações na gestaçãoTransformações na gestação
Transformações na gestação
 
Abortamento
AbortamentoAbortamento
Abortamento
 
Distocias e partograma
Distocias e partograma Distocias e partograma
Distocias e partograma
 
Aula 02.2 Fisiologia da Mama
Aula 02.2   Fisiologia da MamaAula 02.2   Fisiologia da Mama
Aula 02.2 Fisiologia da Mama
 
Anatomia clínico cirúrgica de pâncreas e vias biliares
Anatomia clínico cirúrgica de pâncreas e vias biliaresAnatomia clínico cirúrgica de pâncreas e vias biliares
Anatomia clínico cirúrgica de pâncreas e vias biliares
 
Anatomia do abdome por tc
Anatomia do abdome por tcAnatomia do abdome por tc
Anatomia do abdome por tc
 
Fisiologia e mecanismo do trabalho de parto
Fisiologia e mecanismo do trabalho de partoFisiologia e mecanismo do trabalho de parto
Fisiologia e mecanismo do trabalho de parto
 
Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)
Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)
Prova 1 - dermatologia (lesões elementares, semiologia, exames e sinais)
 
Cardiotocografia
CardiotocografiaCardiotocografia
Cardiotocografia
 
Sistema Reprodutor Feminino
Sistema Reprodutor FemininoSistema Reprodutor Feminino
Sistema Reprodutor Feminino
 
Coleta e Indicações para o Exame Citopatológico do Colo Uterino
Coleta e Indicações para o Exame Citopatológico do Colo UterinoColeta e Indicações para o Exame Citopatológico do Colo Uterino
Coleta e Indicações para o Exame Citopatológico do Colo Uterino
 
Anatomia topográfica acessos - abdome 1
Anatomia topográfica   acessos - abdome 1Anatomia topográfica   acessos - abdome 1
Anatomia topográfica acessos - abdome 1
 
Exame ginecológico
Exame ginecológicoExame ginecológico
Exame ginecológico
 
Aula - semiologia do abdôme
Aula - semiologia do abdômeAula - semiologia do abdôme
Aula - semiologia do abdôme
 

Similar to Ultrassom - emergências em ginecologia e obstetrícia

Hemorragias na gestação
Hemorragias na gestaçãoHemorragias na gestação
Hemorragias na gestaçãotvf
 
Hemorragia genital de_causa_obstetrica_e_ginecologica[1]
Hemorragia genital de_causa_obstetrica_e_ginecologica[1]Hemorragia genital de_causa_obstetrica_e_ginecologica[1]
Hemorragia genital de_causa_obstetrica_e_ginecologica[1]EDSON ALAN QUEIROZ
 
Abdome agudo em ginecologia 3
Abdome agudo em ginecologia 3Abdome agudo em ginecologia 3
Abdome agudo em ginecologia 3Vicente Santos
 
Aula de Patologia do Sistema Genital Feminino
Aula de Patologia do Sistema Genital FemininoAula de Patologia do Sistema Genital Feminino
Aula de Patologia do Sistema Genital FemininoRaimundo Tostes
 
Cirurgiaambulatorial
CirurgiaambulatorialCirurgiaambulatorial
CirurgiaambulatorialSimone Brito
 
Síndrome hemorrágicas 2
Síndrome hemorrágicas 2Síndrome hemorrágicas 2
Síndrome hemorrágicas 2tvf
 
Cesariana
CesarianaCesariana
Cesarianatvf
 
Aula 7 -_disturbios_hemorragicos
Aula 7 -_disturbios_hemorragicosAula 7 -_disturbios_hemorragicos
Aula 7 -_disturbios_hemorragicosGustavo Henrique
 
Distociasepartograma1 141026161540-conversion-gate01
Distociasepartograma1 141026161540-conversion-gate01Distociasepartograma1 141026161540-conversion-gate01
Distociasepartograma1 141026161540-conversion-gate01Solrac Alves
 
Estudo de Casos de ABORTO em Mocambique.pptx
Estudo de Casos de ABORTO em Mocambique.pptxEstudo de Casos de ABORTO em Mocambique.pptx
Estudo de Casos de ABORTO em Mocambique.pptxvalentimamuge
 
Dermatologia na gestante
Dermatologia na gestanteDermatologia na gestante
Dermatologia na gestantegloryal
 
GINECO E OBSTETRICIA resumido
GINECO E OBSTETRICIA resumidoGINECO E OBSTETRICIA resumido
GINECO E OBSTETRICIA resumidossuser895c5a
 
CANCER DO COLO DO UTERO.pdf
CANCER DO COLO DO UTERO.pdfCANCER DO COLO DO UTERO.pdf
CANCER DO COLO DO UTERO.pdfAndréa Pereira
 
DOPPLERFLUXOMETRIA OBSTETRICA
DOPPLERFLUXOMETRIA OBSTETRICADOPPLERFLUXOMETRIA OBSTETRICA
DOPPLERFLUXOMETRIA OBSTETRICAChristian Sgarbi
 
Enfermagem ObstéTrica Parte 1
Enfermagem ObstéTrica Parte 1Enfermagem ObstéTrica Parte 1
Enfermagem ObstéTrica Parte 1guest692575
 

Similar to Ultrassom - emergências em ginecologia e obstetrícia (20)

Hemorragias na gestação
Hemorragias na gestaçãoHemorragias na gestação
Hemorragias na gestação
 
Hemorragia genital de_causa_obstetrica_e_ginecologica[1]
Hemorragia genital de_causa_obstetrica_e_ginecologica[1]Hemorragia genital de_causa_obstetrica_e_ginecologica[1]
Hemorragia genital de_causa_obstetrica_e_ginecologica[1]
 
2914516.ppt
2914516.ppt2914516.ppt
2914516.ppt
 
Abdome agudo em ginecologia 3
Abdome agudo em ginecologia 3Abdome agudo em ginecologia 3
Abdome agudo em ginecologia 3
 
Aula de Patologia do Sistema Genital Feminino
Aula de Patologia do Sistema Genital FemininoAula de Patologia do Sistema Genital Feminino
Aula de Patologia do Sistema Genital Feminino
 
Cirurgiaambulatorial
CirurgiaambulatorialCirurgiaambulatorial
Cirurgiaambulatorial
 
Síndrome hemorrágicas 2
Síndrome hemorrágicas 2Síndrome hemorrágicas 2
Síndrome hemorrágicas 2
 
Cesariana
CesarianaCesariana
Cesariana
 
Abortamentoh
AbortamentohAbortamentoh
Abortamentoh
 
Aula 7 -_disturbios_hemorragicos
Aula 7 -_disturbios_hemorragicosAula 7 -_disturbios_hemorragicos
Aula 7 -_disturbios_hemorragicos
 
Distociasepartograma1 141026161540-conversion-gate01
Distociasepartograma1 141026161540-conversion-gate01Distociasepartograma1 141026161540-conversion-gate01
Distociasepartograma1 141026161540-conversion-gate01
 
Estudo de Casos de ABORTO em Mocambique.pptx
Estudo de Casos de ABORTO em Mocambique.pptxEstudo de Casos de ABORTO em Mocambique.pptx
Estudo de Casos de ABORTO em Mocambique.pptx
 
Dermatologia na gestante
Dermatologia na gestanteDermatologia na gestante
Dermatologia na gestante
 
AULA 5 GESTANTE.pptx
AULA 5 GESTANTE.pptxAULA 5 GESTANTE.pptx
AULA 5 GESTANTE.pptx
 
Malformações genitais
Malformações genitaisMalformações genitais
Malformações genitais
 
GINECO E OBSTETRICIA resumido
GINECO E OBSTETRICIA resumidoGINECO E OBSTETRICIA resumido
GINECO E OBSTETRICIA resumido
 
CANCER DO COLO DO UTERO.pdf
CANCER DO COLO DO UTERO.pdfCANCER DO COLO DO UTERO.pdf
CANCER DO COLO DO UTERO.pdf
 
DOPPLERFLUXOMETRIA OBSTETRICA
DOPPLERFLUXOMETRIA OBSTETRICADOPPLERFLUXOMETRIA OBSTETRICA
DOPPLERFLUXOMETRIA OBSTETRICA
 
Patologia obstetricia 2014
Patologia obstetricia  2014Patologia obstetricia  2014
Patologia obstetricia 2014
 
Enfermagem ObstéTrica Parte 1
Enfermagem ObstéTrica Parte 1Enfermagem ObstéTrica Parte 1
Enfermagem ObstéTrica Parte 1
 

Recently uploaded

Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.ColorNet
 
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOFUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOJessicaAngelo5
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfNelmo Pinto
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 

Recently uploaded (7)

Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
 
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOFUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
 
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 

Ultrassom - emergências em ginecologia e obstetrícia

  • 1. US - EMERGÊNCIAS EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Fernanda Hiebra Gonçalves
  • 2. Emergências em GO BCHG + BCHG- Abortos DIPA Prenhez Ectópica Ruptura de Cistos Hemorragias anteparto - DPP - Placenta Prévia Cistos de Endometriose Doença Trofoblástica Gestacional - Mola hidatiforme completa (MHC). - Mola hidatiforme parcial (MHP). Torção Anexial Urgências do Mioma Uterino Complicações Pós-operatórias - Perfuração uterina - Fístula - Corpo Estranho Distúrbios da Cicatrização - Abscesso - Hematoma Hematocolpo/Hematometra
  • 3. Abortamento • Interrupção da gestação antes 20ª semana de idade gestacional e com peso fetal menor que 500 g. • Incidência de 15% considerando-se todas as gestações clinicamente identificadas. Principais fatores etiológico nos abortamentos Abortamento precoce < 13 semanas Abortamento tardio > 13 semanas Cromossomopatias Incompetência do orifício interno do colo uterino Idade materna avançada Malformações uterinas – útero bicorno Hormonal – insuficiência do corpo lúteo, diabetes, tireoidopatias Leiomiomas, especialmente os submucosos Doenças autoimunes Infecções – amniorrexe prematura Infecções – pleviperitonites Malformações fetais
  • 4. Evolução Normal da Gestação • 4 semanas: - Espessamento endometrial. - Corpo lúteo em um dos ovários. - saco gestacional – β-hCG de 750 - 1000 mUI/mL.
  • 5. Evolução Normal da Gestação • 5 semanas: - Vesícula vitelínica (3 -7 mm) - Permanece da 5ª-12ª semana. - SG com 10 mm pode ser visualizada a VV.
  • 6. Evolução Normal da Gestação • 6 - 6,5 semanas: - Embrião de 2-3 mm, junto à margem da vesícula vitelínica. - SG com 16 mm visualiza- se embrião. - Atividade cardíaca. - CCN de 5 mm visualiza- se o coração.
  • 7. Abortamento • Evitável/ ameaça de aborto. • Inevitável. • Incompleto. • Completo. • Retido. • Habitual ou de repetição. • Infectado.
  • 8. Abortamento Evitável Sinais e sintomas Achados ultrassonográficos Sangramento genital Vitalidade embrionária presente Dor no baixo ventre de fraca intensidade Desenvolvimento embrionário adequado Colo uterino impérvio Descolamento ovular (<40% da área)
  • 9. Abortamento Evitável • Fusão incompleta das decíduas parietal e capsular.
  • 10. Abortamento Evitável - Achados de Mau Prognóstico FC < 100 bpm Hematoma subcoriônico > 40% da área ovular VV de dimensões/forma anormais Desenvolvimento embrionário anormal Presença de malformações fetais ou marcadores de cromossomopatias Descolamento central (retrovular) Perfil biofísico do embrião alterado: SG muito pequeno comparado ao CCN
  • 11. Abortamento Evitável - Achados de Mau Prognóstico Descolamento periférico – Córion liso Descolamento central – Córion frondoso
  • 12. Abortamento Inevitável Sinais e sintomas Achados ultrassonográficos Sangramento genital abundante Vitalidade embrionária presente ou não Dor no baixo ventre de forte intensidade Desenvolvimento embrionário adequado ou não Colo uterino dilatado Descolamento ovular (>40% da área) Presença ou não de aminiorrexe SG ocupando a região do istmo ou colo/vagina
  • 13. Abortamento Incompleto Sinais e sintomas Achados ultrassonográficos Sangramento genital variável Embrião ausente Dor no baixo ventre de intensidade variável (média/fraca) Material ecogênico (restos ovulares) na cavidade uterina Colo uterino dilatado ou impérvio Hematométrio Útero de volume aumentado
  • 14. Abortamento Completo Sinais e sintomas Achados ultrassonográficos Sangramento genital discreto ou ausente Embrião ausente Ausência de dor no baixo ventre Cavidade uterina vazia e homogênea Colo uterino impérvio Hematométrio discreto ou ausente Útero de volume normal ou aumentado (quando muito recente).
  • 15. Abortamento Retido Sinais e sintomas Achados ultrassonográficos Sangramento genital discreto de cor escura ou ausente Embrião sem vitalidade Ausência de dor no baixo ventre Perda do desenvolvimento embrionário Colo uterino impérvio Saco gestacional deformado Coagulopatias/infecções (2%) • Pode ocorrer em gestações com ou sem embrião. • Clinica: morte embrionária sem eliminação após 28 dias. • US: embrião sem vitalidade, mesmo antes de 4 semanas. • Sinais de gestação inviável evita o segundo exame de controle evolutivo.
  • 16. Sinais Ultrassonográficos de Gestação Inviável Gestação Inviável BCF ausente com CCN ≥ 5mm Ausência de VV em SG ≥ 8 mm SG com forma irregular. Implantaç ão baixa do SG SG pequeno Ausência de embrião em SG ≥ 16 mm
  • 17. Abortamento Habitual Sinais e sintomas Achados ultrassonográficos Abortamentos de repetição (geralmente tardios) Colo uterino < 20 – 25 mm Trabalho de parto rápido OI do colo dilatado Colo uterino pérvio sem contrações uterinas Protusão das membranas no canal endocervical (dedo de luva) Sangramento genital ausente/discreto Malformações uterinas, sinéquias, septações
  • 18. Abortamento Infectado Sinais e sintomas Achados ultrassonográficos Abortamento provocado Útero aumentado de volume Secreção vaginal fétida Restos ovulares (material hiperecogênico) Choque séptico, pelviperitonite Sinais de endomiometrite (microabscessos) Coagulopatia Coleções, abscessos abdominais/pélvicos
  • 19. Prenhez Ectópica • Localizada fora do sítio normal de implantação do ovo (fora do corpo uterino). • Incidência: 1/200 gestações, com aumento progressivo após o advento das técnicas de reprodução assistida. • Tuba ( 98%): - Região ampolar (80%) - Istmo (12%). - Região infundibular (6%) - Porção intersticial (2%). “Diga-me quantas GEs diagnosticadas corretamente e direi quem és."
  • 20. Prenhez Ectópica • DIPA - 30-50% • DIU - proteção da gestação tópica • Cirurgia tubária • Reprodução assistida • Malformações Fatores de risco • Dor abdominal em 95-100% • Atraso menstrual em 75 a 95% • Sangramento genital em 50 a 80% • Massa anexial palpável - 45% Sinais e Sintomas
  • 21. Prenhez Ectópica • A imagem depende da IG e do momento evolutivo da gravidez. β-hCG+ e ausência do saco gestacional intrauterino Gravidez intrauterina precoce (< 4 semanas) Aborto espontâneo recente Gravidez ectópica
  • 22. Prenhez Ectópica • Os valores normais dobram a cada 48 horas. Na gravidez inviável pode subir até 50%. • Exceção: gravidez múltipla. • Duvida entre gestação inviável tópica ou ectópica – Curetagem uterina: Reação de Arias-Stella presente na gestação tópica e ectópica – células glandulares do endométrio ou endocérvice, que apresentam núcleos grandes, que podem ser hipercromáticos e multilobulados). Início da produção de B-hCG 8 dias após a concepção Seriar B- hCG HIATO de 13 dias • B-hCG 2000 mUI/mL • Deve ter saco gestacional 21 dias após a concepção
  • 23. Prenhez Ectópica - US Intrauterino • Espessura endométrial ≤ 8 mm (71%). • Pseudossaco gestacional (8-29%) – sangramento na cavidade endometrial secundário à decidualização do endométrio.
  • 24. Prenhez Ectópica - US Intrauterino • Ausência do sinal do duplo saco decidual – Decídua capsular (interna) e parietal (externa), com a cavidade endometrial separando as duas.
  • 25. Prenhez Ectópica – US Anexial • Saco gestacional anexial com embrião/VV – com ou sem BCF.
  • 26. Prenhez Ectópica – US Anexial • Anel tubário: saco anecogênico arredondado circundado por anel ecogênico, que pode conter embrião sem atividade cardíaca ou VV sem embrião – Cuidado para não confundir com o corpo lúteo.
  • 27. Prenhez Ectópica – US Anexial • Massa anexial complexa ou sólida: a complexa representa hematossalpinge.
  • 28. Prenhez Ectópica – US anexial • Líquido livre - ecogênico mais específico. • Nenhum achado (15-35%) – Valor preditivo negativo de 95%. • Sempre buscar os ovários.
  • 29. Prenhez Ectópica - Doppler • Auxilia a confirmação da GE. • Avalia a progressão ou regressão do quadro. • O Doppler do corpo lúteo, quando diminuído ou nulo, pode indicar regressão da GE.
  • 30. Prenhez Ectópica – Localizações Atípicas • Ovariana (1,4%).
  • 31. Prenhez Ectópica – Localizações Atípicas • Cervical (< 1 %): SG no canal endocervical, útero em ampulheta e OI fechado.
  • 32. Prenhez Ectópica – Localizações Atípicas • Cornual (1%): Implantação do blastocisto no corno de um útero bicorno ou septado. Ruptura – hemorragia catastrófica
  • 33. Prenhez Ectópica – Localizações Atípicas • Intersticial (2-4%): Implantação intersticial ou intramural da tuba uterina. Sinal da linha intersticial (extensão lateral do eco endometrial até a periferia do SG intersticial).
  • 34. Prenhez Ectópica – Localizações Atípicas • Abdominal (1,4%).
  • 35. Prenhez Ectópica – Localizações Atípicas • Heterotópica (1%–3%).
  • 36. Prenhez Ectópica – Localizações Atípicas • Na cicatriz da cesárea (< 1%).
  • 37. Prenhez Ectópica – US no Tratamento • Tratamento clínico x cirúrgico. • Índice de Elito-Camano - Elevado risco: fluxo trofoblásticco em mais de 2/3 da massa anexial. - Médio risco: fluxo trofoblástico de 1/3 a 2/3 do anel tubário. - Baixo risco: fluxo trofoblástico acomete menos de 1/3 do anel tubário. Pontuação Parâmetros 0 1 2 B-hCG mUI/mL > 5000 1500-5000 < 1500 Aspecto da imagem ultrassonográfica Embrião vivo Anel Tubário Hematossalpinge Diâmetro máximo da massa anexial em cm > 3,0 – 3,5 cm 2,6 – 3,0 cm ≤ 2,5 cm Doppler Colorido Elevado risco Médio Risco Baixo Risco
  • 38. Prenhez Ectópica – US no Tratamento Casos duvidosos • A massa anexial não tem nítidos planos de clivagem com o ovário • Sugira correlação com B-hCG Reprodução assistida • Não se contente em diagnosticar apenas a gestação tópica. Instáveis hemodinamicamente • USTV não traz vantagens USTV após tratamento com MTX • Não demonstra ou prediz a falha do tratamento, exceto quando existe suspeita de ruptura tubária recente.
  • 39. Hemorragia Anteparto - DPP • Dor, intenso sangramento e choque hipoevolêmico. • US: coleção hipoecogênica separando a placenta do miométrio subjacente. Se o hematoma for recente poderá ser isoecogênico ou ecogênico em relação à placenta. • US poderá ser negativa se todo sangue escoar através do colo.
  • 40. Hemorragia Anteparto - DPP Hematoma subaminiótico – massa hipoecogênica sobre a parte fetal da placenta Hematoma extracoriônico: entre a membrana amniocoriônica e a parede uterina
  • 41. Hemorragia Anteparto – Placenta Prévia • Placenta Prévia - TV x Transperineal: - Diagnóstico de certeza após 24 semanas. - Utilizar o doppler em busca do acretismo placentário. - A margem placentária deve distar 2 cm ou mais do OI.
  • 42. Hemorragia Anteparto – Placenta Prévia Placenta dista > 7 cm do OI Margem dista < 7 cm do OI Normal Inserção Baixa ou PP lateral
  • 43. Hemorragia Anteparto – Placenta Prévia Borda placentária margeando o OI sem cobri-lo Prévia Marginal Prévia Parcial Apenas a borda ou uma pequena porção da placenta ultrapassa o OI
  • 44. Hemorragia Anteparto – Pacenta Prévia O centro da placenta coincide com o OI Acretismo placentário – o vilo atinge a porção profunda da decídua ou a superfície miometrial
  • 45. Doença Trofoblástica Gestacional • Termo genérico que designa uum espectro de proliferações celulares do trofoblasto que tem origem na concepção. - Mola hidatiforme completa (MHC). - Mola hidatiforme parcial (MHP). - Mola invasora. - Coriocarcinoma. - Tumor trofoblástico de sítio placentário.
  • 46. Doença Trofoblástica Gestacional • β –hCG - Marcadamente elevado ( > 100.000 UI/L) em 50% das MHC ou 6% das MHP. - Os valores discriminatórios de β –hCG podem se sobrepor aos de uma gestação viável. - Não tem valor no diagnóstico, mas importante no seguimento pós- molar – remissão definitiva após 6 meses negativado.
  • 48. Doença Trofoblástica Gestacional • Mola hidatiforme completa: - Gestação anômala, sem embrião ou feto. - Caracterizada pela perda da vascularização vilositária, responsável por edema e dilatação hidrópica dos vilos coriais. Aspecto em “flocos de neve”
  • 49. Doença Trofoblástica Gestacional • Mola hidatiforme incompleta: - Gestação anômala, com persistência de elementos embrionários ou fetais. - Placenta exibindo parte das vilosidades com aspecto normal e parte com edema e dilatação hidrópica. Aspecto variável
  • 50. Urgências em Ginecologia BCHG + BCHG- Abortos DIPA Prenhez Ectópica Ruptura de Cistos Hemorragias anteparto - DPP - Placenta Prévia Cistos de Endometriose Doença Trofoblástica Gestacional Torção Anexial Urgências do Mioma Uterino Complicações Pós-operatórias - Perfuração uterina - Fístula - Corpo Estranho Distúrbios da Cicatrização - Abscesso - Hematoma Hematocolpo/Hematometra
  • 51. Doença Inflamatória Pélvica • Processo infecioso ginecológico que se situa acima do OI, comprometendo endométrio, trompas, anexos e/ou estruturas contíguas. • Ascendente (polimicrobiana) x manipulação cirúrgica. • 90% têm origem em uma DST prévia. • Complicações: infertilidade por fator tubovariano, dor pélvica crônica e infecção recorrente. Causas Iatrogênicas de DIPA Biópsias endometriais Dilatação e curetagem Inserção de DIU Inseminação intrauterina Sondagem uterina
  • 52. Doença Inflamatória Pélvica • Quadro clínico: - Dor abdominal. Preferencialmente pélvica, que aumenta no hipogástrio e diminui em direção às fossas ilíacas. - Corrimento vaginal fétido e purulento. - Coito e toque dolorosos. - Metrorragia pela descamação endometrial da endometrite. - Desconforto geral, fadiga, lombalgia e associação com uretrite. - A febre não é sintoma obrigatório, mas geralmente fica entre 39 e 39,5 o. Se persistente indica abscesso. - Gotejamento extravasado pela tuba irrita o peritônio, com náuseas e vômitos e distensão abdominal por íleo adnânico. - Pode haver comprometimento perihepático com secreções e posteriores aderências entre o fígado e o diafragma (Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis).
  • 53. Doença Inflamatória Pélvica ao US • Útero – endometrite e endomiometrite: - No início pode estar normal. - Espessamento do miométrio. - Graves: - útero globoso, com desvio de seus eixos, contornos indefinidos. - segmentos de alça de delgado fixa à sua volta. Piometra: coleção de fluido no interior do útero. Hiperecogenicidade do endométrio e miométrio.
  • 54. Doença Inflamatória Pélvica • Tubas – salpingite. - Aguda: tubas aumentadas e com fluido espesso/ debris no seu interior. - Imagem em formato tubular e se distingue de alças intestinais por não ter peristaltismo. - Doppler: diferencia hidrossalpinge de vasos.
  • 55. Doença Inflamatória Pélvica • Ovários – ooforites e salpingooforites. - Aumentados com margens indistintas e contornos irregulares. - Textura heterogênea, multifolicular. Pode haver aderências da trompa com a superfície ovariana formando um abscesso tubovariano – massa complexa, às vezes septada, com nível líquido-líquido e/ou líquido-gás.
  • 56. Doença Inflamatória Pélvica • Cavidade Abdominal – Coleções. - Fluido livre no fundo de saco posterior. - Goteiras parietocólicas. - Em qualquer espaço da cavidade peritoneal. - Entre alças intestinais, que estão geralmente com parede espessada, aderidas a órgãos pélvicos, com sequestro de líquido para seu interior e intensa peristalse. Estádio 1 Endometrite e salpingite aguda sem peritonite Estádio 2 Salpingite com peritonite Estádio 3 Salpingite aguda com oclusão tubária ou comprometimento tubovariano; abscesso íntegro Estádio 4 Abscesso tubo-ovariano roto
  • 57. Ruptura de Cistos Cistos hemorrágicos com estabilidade hemodinâmica – conduta conservadora.
  • 58. Ruptura de Cistos ao US • Podem simular lesão vegetante: massa sólida hiperecogênica, representada pelo coágulo retraído.
  • 59. Ruptura de Cistos ao US • Cistos foliculares: podem alcançar até 20 cm, surgem quando um folículo maduro se prepara para evoluir ou involuir e regridem espontâneamente.
  • 60. Ruptura de Cistos ao US • Cistos tecaluteínicos: associados à altas taxas de gonadotrofina coriônica e são os maiores dos funcionais - Bilaterais. - Multiloculados. - Podem sofrer ruptura, torção e hemorragia. - Associados à síndrome de hiperestimulção ovariana e na doença trofoblástica gestacional.
  • 61. Ruptura de Cistos ao US • Cisto de corpo lúteo: é maior, mais raro e geralmente, sintomático. Muito propenso à hemorragia.
  • 62. Cistos de Endometriose • Forma localizada da endometriose. • Se sofrerem hemorragia a dor pode ser aguda, fina, intensa, simulando abdome agudo. • Massa predominantemente cística (30%). • Uni ou multilocular. • Hipoecogênico com ecos internos homogêneos. • Heterogêneos – indicam episódios de hemorragia intracística – 62%. • Nódulo sólido – 8%.
  • 63. Torção Anexial • Rotação parcial ou total do pedículo ovariano sobre o seu eixo. • Pode acometer apenas o ovários, a tuba ou ambos. • O peso do tumor alonga o ligamento útero-ovárico, facilitando a torção (mais comum: dermóide).
  • 64. Torção Anexial ao US • Ovário aumentado de volume, às vezes com múltiplos folículos corticais, pelo extravasamento de líquido para os folículos pela da isquemia. • A massa pode apresentar-se como uma área uniformemente ecogênica. • Doppler: ausência de vasos no interior do ovário e do tumor ou fluxo reverso no pedículo.
  • 65. Urgências Proveniente do Mioma Uterino • Necrose asséptica: ocorrem em grandes miomas subserosos ou pediculados, que podem sofrer isquemia e trombose e causar dor aguda. Mioma pediculado degenerado
  • 66. Urgências Proveniente do Mioma Uterino • Mioma Parido: - Os miomas submucosos podem sofrer processo de parturição se forem pediculados. - Mioma (hipoecogênico e pouco vascularizado) x pólipo (ecogênico e vascularizado).
  • 67. Perfuração Uterina • Dor pélvica aguda após a manipulação uterina. • Fatores Etiológicos: sondas, DIUS, curetas e dilatadores cervicais.
  • 68. Distúrbios da Cicatrização • Hematoma ao US: - Antes da formação do coágulo é anecoico com reforço posterior. - Após a formação do coágulo é ecogênico sem sombra.
  • 69. Distúrbios da Cicatrização • Abscesso ao US: - Coleção livre sem parede, contorno irregular. - Paredes finas ou grossas, paredes bem ou mal definidas. - Anecogênico/hipoecogênico. - Reforço acústico posterior (na maioria). - Quando se liquefaz, pode ter debris, ou ecos internos complexos.

Editor's Notes

  1. Hematoma retrocorionicoFigure 26.  Coronal US image shows a large, crescentic, subchorionichypoechoic area (arrow), which is consistent with hemorrhage.
  2. Aborto em cursoFigure 24a.  (a) Sagittal US image shows fetal demise in the uterine fundus (arrow). (b) Longitudinal US image obtained the next day shows the gestational sac in the lower uterine segment (arrow), an appearance consistent with an abortion in progress.Figure 10.  Abortion in progress in a patient with a history of vaginal bleeding. Transvaginal US image of the uterus demonstrates a low-lying gestational sac (arrow) with mixed hyper- and hypoechoic contents in the endometrial cavity of the fundus (arrowheads), which represent decidual reaction and hemorrhage. The patient experienced a complete spontaneous abortion a few hours after the US examination. (Reprinted, with permission, from reference 16.)
  3. AbortoincompletoFigure 38.  Sagittal US image of the uterus shows a heterogeneously thickened endometrium. Low-resistance arterial flow is present. Pathologic analysis demonstrated retained products of conception.
  4. Ausencia de bcfFigure 25.  Coronal US image shows a 10-week gestational sac with a 9.1-week-old fetus. No blood flow or heart motion was detectable.
  5. INCOMPETENCIA oiFigure 35.  Longitudinal US image of the cervix shows a shortened cervical length (2.8 cm) and a dilated os, an appearance consistent with cervical incompetence.Figure 33.  Longitudinal US image of the cervix shows membranes and a fetal lower extremity in the vagina. This appearance is consistent with cervical incompetence, as the patient was not having contractions.
  6. AbortoinfectadoFigure 37.  Sagittal US image of the uterus obtained 3 days after childbirth shows echogenic foci producing ring-down artifact in the lower uterine segment (arrow), an appearance consistent with gas in the endometrial cavity.
  7. Figure 6.  Pseudo–gestational sac. Transvaginal gray-scale US image obtained along the longitudinal axis shows an intrauterine pseudo–gestational sac (arrow); there is no yolk sac or fetal pole. Free fluid is seen in the cul-de-sac (*). The patient also had a tubal ectopic pregnancy, which is shown in Figure 4.Figure 7a.  Diagrams show a pseudo–gestational sac in an ectopic pregnancy (a) and a double decidual sac sign in a normal intrauterine pregnancy (b).
  8. Figure 4.  Tubal ring sign. Transvaginal US image of the left adnexa reveals an extraovarian gestational sac with a yolk sac (arrow). The yolk sac is surrounded by a thick echogenic ring (arrowhead).
  9. Figure 3.  Transvaginal gray-scale US image of the right adnexa reveals an extraovarian adnexal mass with a hyperechoic tubal ring (arrow). A tubal pregnancy was confirmed at surgery. OV = right ovary.
  10. EctópicaFigure 22.  Coronal US image shows an echogenic ring (arrow), which is consistent with an ectopic gestational sac containing a yolk sac and demonstrated cardiac activity. Complex fluid, consistent with hemoperitoneum, surrounds the structure.
  11. Figure 5b.  Ring of fire sign. Transvaginal color Doppler US images of a tubal pregnancy show peripheral hypervascularity surrounding the extrauterine gestational sac (a) and a hemorrhagic ovarian cyst (b), a finding that is a mimic of the ring of fire sign.
  12. Gestação cervicalFigure 20a.  Transverse (a) and longitudinal (b) US images of the cervix show a gestational sac (arrow) containing a yolk sac and a live embryo.Figure 20b.  Transverse (a) and longitudinal (b) US images of the cervix show a gestational sac (arrow) containing a yolk sac and a live embryo.
  13. GestaçãocornualFigure 19.  Coronal US image of the uterus shows an eccentrically located gestational sac containing a yolk sac in the right cornual region (arrow). There is a thin (2-mm) myometrial mantle.
  14. Figure 8a.  Interstitial pregnancy. (a)Transvaginal US image obtained along an oblique axis shows the yolk sac (arrowhead) within a gestational sac, which is located in the interstitial portion of the fallopian tube. The interstitial line sign (arrow) is also seen. (b) Diagram of the interstitial pregnancy and the interstitial line sign. (c) Transverse gray-scale US image of the uterus in another patient shows a gestational sac (arrow), which contains an embryo (arrowhead), in the cornua/interstitial portion of the fallopian tube. (Fig 8a reprinted, with permission, from reference 25.)Figure 8b.  Interstitial pregnancy. (a)Transvaginal US image obtained along an oblique axis shows the yolk sac (arrowhead) within a gestational sac, which is located in the interstitial portion of the fallopian tube. The interstitial line sign (arrow) is also seen. (b) Diagram of the interstitial pregnancy and the interstitial line sign. (c) Transverse gray-scale US image of the uterus in another patient shows a gestational sac (arrow), which contains an embryo (arrowhead), in the cornua/interstitial portion of the fallopian tube. (Fig 8a reprinted, with permission, from reference 25.)Figure 8c.  Interstitial pregnancy. (a)Transvaginal US image obtained along an oblique axis shows the yolk sac (arrowhead) within a gestational sac, which is located in the interstitial portion of the fallopian tube. The interstitial line sign (arrow) is also seen. (b) Diagram of the interstitial pregnancy and the interstitial line sign. (c) Transverse gray-scale US image of the uterus in another patient shows a gestational sac (arrow), which contains an embryo (arrowhead), in the cornua/interstitial portion of the fallopian tube. (Fig 8a reprinted, with permission, from reference 25.)
  15. Figure 12a.  Intraabdominal pregnancy in a patient who went to the hospital for an abortion. The intraabdominal pregnancy was missed because US was not performed before dilation and curettage. She presented with pain and fever secondary to pyometra 1 week later. (a)Transabdominal US image reveals an extrauterine gestational sac with a fetal head (arrow). Laparotomy was performed, and only the fetal head was found in a pocket of pus in a retrocecal location. No other fetal parts were identified. (b) Photograph shows the surgically removed extrauterine gestational sac with the fetal head. (Scale is in centimeters.) (Reprinted, with permission, from reference 47.) sac), this confirms that the gestational sac is not adherent to the cervix (excluding cervical pregnancy), which indicates that an abortion is in progress (43).
  16. Figure 13.  Heterotopic pregnancy. Transvaginal gray-scale US image demonstrates a gestational sac within the uterus (arrow) and an extrauterine gestational sac (arrowhead).
  17. Figure 11.  Scar pregnancy in a patient with a history of cesarean section. Transvaginal gray-scale US image of the uterus, obtained with M-mode scanning along the longitudinal axis, reveals a gestational sac with a fetal pole (arrowhead) in the anterior wall of the uterus. There was no fetal cardiac activity, a finding suggestive of fetal demise.
  18. DppFigure 11dPlacental abruption. (a, b) Computed tomographic (CT) images show placental abruption after a motor vehicle collision at 40 weeks gestation. The amniotic fluid is high in attenuation because of hemorrhage (arrow in a), making the devascularized placenta difficult to identify. Careful inspection reveals an anterior and right lateral placenta (arrowheads in b), which has only slightly higher attenuation than the amniotic fluid. (c) Comparison CT image, obtained in a woman with pelvic fractures after trauma, shows amniotic fluid (F) with the attenuation of simple fluid and a normally enhancing placenta (P) with much higher attenuation. No retroplacental hemorrhage is seen, a finding consistent with lack of abruption. (d) US image shows placental abruption in another patient. A crescenteric collection of predominantly hypoechoic fluid lifts the edge of the placenta (P) away from the underlying myometrium (M). The fluid collection contains layering high-attenuation material (arrowhead), a finding consistent with blood.
  19. DppFigure 11dPlacental abruption. (a, b) Computed tomographic (CT) images show placental abruption after a motor vehicle collision at 40 weeks gestation. The amniotic fluid is high in attenuation because of hemorrhage (arrow in a), making the devascularized placenta difficult to identify. Careful inspection reveals an anterior and right lateral placenta (arrowheads in b), which has only slightly higher attenuation than the amniotic fluid. (c) Comparison CT image, obtained in a woman with pelvic fractures after trauma, shows amniotic fluid (F) with the attenuation of simple fluid and a normally enhancing placenta (P) with much higher attenuation. No retroplacental hemorrhage is seen, a finding consistent with lack of abruption. (d) US image shows placental abruption in another patient. A crescenteric collection of predominantly hypoechoic fluid lifts the edge of the placenta (P) away from the underlying myometrium (M). The fluid collection contains layering high-attenuation material (arrowhead), a finding consistent with blood.
  20. Placenta prévicaFigure 28.  Longitudinal US image shows that the placenta has a posterior location and completely covers the internal cervical os.Centro-total: ultrapassa o OI.Parcial: apenas a borda ou uma pequena porção da placenta atinge ou ultrapassa o OI.Marginal: se insere na borda do OI.
  21. Placenta préviaFigure 12bSpectrum of placenta previa. (a) Transvaginal US image obtained at 27 weeks gestation shows a posterior placenta (P) without previa. The most caudal tip of the placenta is nearly 5 cm (cursors) from the internal cervical os. Distances greater than 2 cm are considered normal. (b) Transvaginal US image obtained at 20 weeks gestation shows a low-lying placenta (P). The placental margin comes to within 0.7 cm of the internal cervical os. (c) Transvaginal US image obtained at 19 weeks gestation shows marginal placenta previa. The placental tip (T) is located immediately at the internal cervical os (O) but does not cover it. P = body of the placenta. (d) Transvaginal US image obtained at 19 weeks gestation shows complete placenta previa. The placenta (P) entirely covers the internal cervical os (O). (e, f) Transabdominal US image obtained at 18 weeks gestation (e) and sagittal SSFSE MR image obtained at 29 weeks gestation (f)show central placenta previa. The placenta (P) entirely covers the internal cervical os (O in e). In the case shown in the US image, the umbilical cord (C in e) inserts immediately above the os. C in f = uterine cervix.Placenta prévica
  22. Placenta préviaFigure 12bSpectrum of placenta previa. (a) Transvaginal US image obtained at 27 weeks gestation shows a posterior placenta (P) without previa. The most caudal tip of the placenta is nearly 5 cm (cursors) from the internal cervical os. Distances greater than 2 cm are considered normal. (b) Transvaginal US image obtained at 20 weeks gestation shows a low-lying placenta (P). The placental margin comes to within 0.7 cm of the internal cervical os. (c) Transvaginal US image obtained at 19 weeks gestation shows marginal placenta previa. The placental tip (T) is located immediately at the internal cervical os (O) but does not cover it. P = body of the placenta. (d) Transvaginal US image obtained at 19 weeks gestation shows complete placenta previa. The placenta (P) entirely covers the internal cervical os (O). (e, f) Transabdominal US image obtained at 18 weeks gestation (e) and sagittal SSFSE MR image obtained at 29 weeks gestation (f)show central placenta previa. The placenta (P) entirely covers the internal cervical os (O in e). In the case shown in the US image, the umbilical cord (C in e) inserts immediately above the os. C in f = uterine cervix.Placenta prévica
  23. Placenta préviaFigure 12bSpectrum of placenta previa. (a) Transvaginal US image obtained at 27 weeks gestation shows a posterior placenta (P) without previa. The most caudal tip of the placenta is nearly 5 cm (cursors) from the internal cervical os. Distances greater than 2 cm are considered normal. (b) Transvaginal US image obtained at 20 weeks gestation shows a low-lying placenta (P). The placental margin comes to within 0.7 cm of the internal cervical os. (c) Transvaginal US image obtained at 19 weeks gestation shows marginal placenta previa. The placental tip (T) is located immediately at the internal cervical os (O) but does not cover it. P = body of the placenta. (d) Transvaginal US image obtained at 19 weeks gestation shows complete placenta previa. The placenta (P) entirely covers the internal cervical os (O). (e, f) Transabdominal US image obtained at 18 weeks gestation (e) and sagittal SSFSE MR image obtained at 29 weeks gestation (f)show central placenta previa. The placenta (P) entirely covers the internal cervical os (O in e). In the case shown in the US image, the umbilical cord (C in e) inserts immediately above the os. C in f = uterine cervix.Placenta prévica
  24. Mola parcialFigure 16Partial mole. US image shows echogenic material filling the majority of the uterine cavity. Adjacent to this material is a gestational sac containing an embryo (arrowhead). These findings were due to a pathologically proved partial mole. The differential diagnosis for this appearance includes a large subchorionic hemorrhage. These two entities can be distinguished on the basis of the β-hCG level and the presence of vascular flow within the molar tissue. No flow would be expected in a hemorrhage.MolacompletaFigure 15bComplete mole. (a) Longitudinal US image of the uterus shows distention of the uterine cavity by echogenic material (M). The echogenic material has the classically described snowstorm appearance of a complete mole. The normal hypoechoic myometrium (U) can be seen at the periphery. C = internal cervical os. (b) US image shows a multicystic structure within the uterus, a finding consistent with a complete mole. No identifiable fetal tissue was present. Molar tissue can be variable in morphology. (c) CT image of a patient with a β-hCG level of 620,000 mIU/mL shows a predominantly low-attenuation mass in the uterus with heterogeneous foci of internal enhancement. Pathologic examination demonstrated a complete mole without myometrial invasion. The multicystic structure posterior to and to the right of the uterus is an enlarged ovary with theca lutein cysts. CT can be used to assess for invasion by gestational trophoblastic disease
  25. Mola parcialFigure 16Partial mole. US image shows echogenic material filling the majority of the uterine cavity. Adjacent to this material is a gestational sac containing an embryo (arrowhead). These findings were due to a pathologically proved partial mole. The differential diagnosis for this appearance includes a large subchorionic hemorrhage. These two entities can be distinguished on the basis of the β-hCG level and the presence of vascular flow within the molar tissue. No flow would be expected in a hemorrhage.MolacompletaFigure 15bComplete mole. (a) Longitudinal US image of the uterus shows distention of the uterine cavity by echogenic material (M). The echogenic material has the classically described snowstorm appearance of a complete mole. The normal hypoechoic myometrium (U) can be seen at the periphery. C = internal cervical os. (b) US image shows a multicystic structure within the uterus, a finding consistent with a complete mole. No identifiable fetal tissue was present. Molar tissue can be variable in morphology. (c) CT image of a patient with a β-hCG level of 620,000 mIU/mL shows a predominantly low-attenuation mass in the uterus with heterogeneous foci of internal enhancement. Pathologic examination demonstrated a complete mole without myometrial invasion. The multicystic structure posterior to and to the right of the uterus is an enlarged ovary with theca lutein cysts. CT can be used to assess for invasion by gestational trophoblastic disease
  26. Mola parcialFigure 16Partial mole. US image shows echogenic material filling the majority of the uterine cavity. Adjacent to this material is a gestational sac containing an embryo (arrowhead). These findings were due to a pathologically proved partial mole. The differential diagnosis for this appearance includes a large subchorionic hemorrhage. These two entities can be distinguished on the basis of the β-hCG level and the presence of vascular flow within the molar tissue. No flow would be expected in a hemorrhage.MolacompletaFigure 15bComplete mole. (a) Longitudinal US image of the uterus shows distention of the uterine cavity by echogenic material (M). The echogenic material has the classically described snowstorm appearance of a complete mole. The normal hypoechoic myometrium (U) can be seen at the periphery. C = internal cervical os. (b) US image shows a multicystic structure within the uterus, a finding consistent with a complete mole. No identifiable fetal tissue was present. Molar tissue can be variable in morphology. (c) CT image of a patient with a β-hCG level of 620,000 mIU/mL shows a predominantly low-attenuation mass in the uterus with heterogeneous foci of internal enhancement. Pathologic examination demonstrated a complete mole without myometrial invasion. The multicystic structure posterior to and to the right of the uterus is an enlarged ovary with theca lutein cysts. CT can be used to assess for invasion by gestational trophoblastic disease
  27. Mola parcialFigure 16Partial mole. US image shows echogenic material filling the majority of the uterine cavity. Adjacent to this material is a gestational sac containing an embryo (arrowhead). These findings were due to a pathologically proved partial mole. The differential diagnosis for this appearance includes a large subchorionic hemorrhage. These two entities can be distinguished on the basis of the β-hCG level and the presence of vascular flow within the molar tissue. No flow would be expected in a hemorrhage.MolacompletaFigure 15bComplete mole. (a) Longitudinal US image of the uterus shows distention of the uterine cavity by echogenic material (M). The echogenic material has the classically described snowstorm appearance of a complete mole. The normal hypoechoic myometrium (U) can be seen at the periphery. C = internal cervical os. (b) US image shows a multicystic structure within the uterus, a finding consistent with a complete mole. No identifiable fetal tissue was present. Molar tissue can be variable in morphology. (c) CT image of a patient with a β-hCG level of 620,000 mIU/mL shows a predominantly low-attenuation mass in the uterus with heterogeneous foci of internal enhancement. Pathologic examination demonstrated a complete mole without myometrial invasion. The multicystic structure posterior to and to the right of the uterus is an enlarged ovary with theca lutein cysts. CT can be used to assess for invasion by gestational trophoblastic disease
  28. Mola parcialFigure 16Partial mole. US image shows echogenic material filling the majority of the uterine cavity. Adjacent to this material is a gestational sac containing an embryo (arrowhead). These findings were due to a pathologically proved partial mole. The differential diagnosis for this appearance includes a large subchorionic hemorrhage. These two entities can be distinguished on the basis of the β-hCG level and the presence of vascular flow within the molar tissue. No flow would be expected in a hemorrhage.MolacompletaFigure 15bComplete mole. (a) Longitudinal US image of the uterus shows distention of the uterine cavity by echogenic material (M). The echogenic material has the classically described snowstorm appearance of a complete mole. The normal hypoechoic myometrium (U) can be seen at the periphery. C = internal cervical os. (b) US image shows a multicystic structure within the uterus, a finding consistent with a complete mole. No identifiable fetal tissue was present. Molar tissue can be variable in morphology. (c) CT image of a patient with a β-hCG level of 620,000 mIU/mL shows a predominantly low-attenuation mass in the uterus with heterogeneous foci of internal enhancement. Pathologic examination demonstrated a complete mole without myometrial invasion. The multicystic structure posterior to and to the right of the uterus is an enlarged ovary with theca lutein cysts. CT can be used to assess for invasion by gestational trophoblastic disease
  29. PiometraFigure 13.  Sagittal US image of a 90-year-old patient shows fluid and debris (arrow) distending the endometrial cavity. Dilation and curettage demonstrated pyometrium.
  30. PiossalpingeFigure 14.  Sagittal US image shows a serpentine tubular structure with low-level echoes in the right adnexa, an appearance consistent with pyosalpinx.
  31. AbscessotuboarianoFigure 16.  Sagittal US image shows a complex mass in the right adnexa that contains cystic components with internal debris, a solid component, and multiple septa. The mass represented a tubo-ovarian abscess.
  32. Figure 3a.  Hemorrhagic cyst in a 41-year-old woman. Transverse (a) and sagittal (b)endovaginal US images show a right ovarian cyst with lacelike internal echoes, a finding that is suggestive of hemorrhagic cyst.
  33. Corpus luteum cysts. (a) Coronal transvaginal US image of the left ovary demonstrates a postovulatory corpus luteum with a thick irregular wall. (b) Sagittal transvaginal US image of the ovary in a different patient demonstrates a collapsed corpus luteum with a more solid appearance. (c) Coronal transvaginal duplex US image of the left ovary in a third patient demonstrates peripheral flow with a low-resistance waveform.
  34. Figure 3a.  Ovarian torsion. (a) Longitudinal sonogram shows an enlarged 7-cm ovary (between cursors labeled A) with peripheral cysts. (b) Power Doppler sonogram shows complete absence of blood flow in the ovary. The pinpoint foci of color in the center of the ovary are secondary to motion artifact.Figure 3b.  Ovarian torsion. (a) Longitudinal sonogram shows an enlarged 7-cm ovary (between cursors labeled A) with peripheral cysts. (b) Power Doppler sonogram shows complete absence of blood flow in the ovary. The pinpoint foci of color in the center of the ovary are secondary to motion artifact.
  35. MiomadegeneradoFigure 11.  Longitudinal US image of the left adnexa shows a round mass with internal low-level echoes. Pathologic analysis demonstrated an exophytic degenerating leiomyoma.