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Conclusão 
1) neurose é como que o negativo das perversões 
.
2) Na infância, portanto, a pulsão sexual não está centrada e é, a 
princípio, desprovida de objeto, ou seja, auto-erótica e perverso-polimorfa 
Numa primeira fase, muito precoce, o erotismo oral fica em primeiro 
plano; uma segunda dessas organizações “pré-genitais” caracteriza-se 
pela predominância do sadismo e do erotismo anal; somente numa 
terceira fase (desenvolvida na criança apenas até a primazia do falo) é 
que a vida sexual passa a ser determinada pela contribuição das zonas 
genitais propriamente ditas. 
.
2) Na infância, portanto, a pulsão sexual não está centrada e é, a 
princípio, desprovida de objeto, ou seja, auto-erótica e perverso-polimorfa 
Numa primeira fase, muito precoce, o erotismo oral fica em 
primeiro plano; uma segunda dessas organizações “pré-genitais” 
caracteriza-se pela predominância do sadismo e do erotismo 
anal; somente numa terceira fase (desenvolvida na criança 
apenas até a primazia do falo) é que a vida sexual passa a ser 
determinada pela contribuição das zonas genitais propriamente 
ditas. 
.
3) Puberdade. A subordinação de todas as outras fontes 
de excitação sexual ao primado das zonas genitais e o 
processo do encontro do objeto 
Pela barreira do incesto erigida nesse meio-tempo, 
orienta-se para outras que se assemelhem a elas. 
.
4) três desfechos diferentes: 
a) perversão 
b) neurose 
c) sublimação 
.
a) Quando todas as disposições se mantêm em sua 
proporção relativa, considerada anormal, e são reforçadas 
com o amadurecimento, o desfecho só pode ser uma vida 
sexual perversa. 
[Quando a zona genital é fraca,] essa conjugação exigida na 
puberdade está fadada a fracassar, e o mais forte dentre os 
demais componentes da sexualidade impõe sua prática 
como uma perversão. 
.
b) Produz-se um desfecho diferente quando, no curso do 
desenvolvimento, alguns componentes que tinham força 
excessiva na disposição passam pelo processo de recalcamento, 
sobre o qual devemos insistir em que não é equivalente a uma 
supressão. 
Nesse caso, as excitações correspondentes continuam a ser 
produzidas como antes, mas são impedidas por um obstáculo 
psíquico de atingir seu alvo e empurradas para muitos outros 
caminhos, até que se consigam expressar como sintomas. 
.
c) O terceiro desfecho da disposição constitucional anormal é 
possibilitado pelo processo de “sublimação”, no qual as excitações 
hiperintensas provenientes das diversas fontes da sexualidade 
encontram escoamento e emprego em outros campos, de modo que de 
uma disposição em si perigosa resulta um aumento nada insignificante 
da eficiência psíquica. 
a disposição sexual universalmente perversa da infância pode ser 
considerada como a fonte de uma série de nossas virtudes, na medida 
em que, através da formação reativa, impulsiona a criação delas. 
.
Constitucional x adquirido 
Na teoria, sempre se tende a superestimar os primeiros; a prática 
terapêutica destaca a importância dos últimos. Mas em nenhum caso se 
deve esquecer que existe entre ambos uma relação de cooperação, e não 
de exclusão. O fator constitucional tem de aguardar experiências que o 
ponham em vigor; o acidental precisa apoiar-se na constituição para ter 
efeito. 
A série etiológica única decompõe-se então em duas, que podem ser 
chamadas de disposicional e definitiva. 
.
Fatores que verificamos serem influentes no desenvolvimento sexual 
Precocidade 
Manifesta-se na interrupção, encurtamento ou encerramento do 
período infantil de latência, c converte-se em causa de perturbações por 
ocasionar manifestações sexuais que, pelo estado incompleto das 
inibições sexuais, de um lado, e por ainda não estar desenvolvido o 
sistema genital, de outro, só podem trazer em si o caráter de 
perversões.
Adesividade [Haftbarkeit] ou fixabilidade dessas impressões da vida 
sexual, que é preciso admitir, para a complementação dos fatos, nas 
pessoas que depois se tornarão neuróticas ou perversas, já que as 
mesmas manifestações sexuais prematuras em outras pessoas não 
conseguem gravar-se de maneira tão profunda, a ponto de produzirem 
uma repetição convulsiva e poderem prescrever por toda a vida os 
caminhos da pulsão sexual. 
.

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Curso Três Ensaios Sobre a Teoria Sexual - Conclusão

  • 1. Por Felipe de Souza – www.psicologiamsn.com
  • 2. Conclusão 1) neurose é como que o negativo das perversões .
  • 3. 2) Na infância, portanto, a pulsão sexual não está centrada e é, a princípio, desprovida de objeto, ou seja, auto-erótica e perverso-polimorfa Numa primeira fase, muito precoce, o erotismo oral fica em primeiro plano; uma segunda dessas organizações “pré-genitais” caracteriza-se pela predominância do sadismo e do erotismo anal; somente numa terceira fase (desenvolvida na criança apenas até a primazia do falo) é que a vida sexual passa a ser determinada pela contribuição das zonas genitais propriamente ditas. .
  • 4. 2) Na infância, portanto, a pulsão sexual não está centrada e é, a princípio, desprovida de objeto, ou seja, auto-erótica e perverso-polimorfa Numa primeira fase, muito precoce, o erotismo oral fica em primeiro plano; uma segunda dessas organizações “pré-genitais” caracteriza-se pela predominância do sadismo e do erotismo anal; somente numa terceira fase (desenvolvida na criança apenas até a primazia do falo) é que a vida sexual passa a ser determinada pela contribuição das zonas genitais propriamente ditas. .
  • 5. 3) Puberdade. A subordinação de todas as outras fontes de excitação sexual ao primado das zonas genitais e o processo do encontro do objeto Pela barreira do incesto erigida nesse meio-tempo, orienta-se para outras que se assemelhem a elas. .
  • 6. 4) três desfechos diferentes: a) perversão b) neurose c) sublimação .
  • 7. a) Quando todas as disposições se mantêm em sua proporção relativa, considerada anormal, e são reforçadas com o amadurecimento, o desfecho só pode ser uma vida sexual perversa. [Quando a zona genital é fraca,] essa conjugação exigida na puberdade está fadada a fracassar, e o mais forte dentre os demais componentes da sexualidade impõe sua prática como uma perversão. .
  • 8. b) Produz-se um desfecho diferente quando, no curso do desenvolvimento, alguns componentes que tinham força excessiva na disposição passam pelo processo de recalcamento, sobre o qual devemos insistir em que não é equivalente a uma supressão. Nesse caso, as excitações correspondentes continuam a ser produzidas como antes, mas são impedidas por um obstáculo psíquico de atingir seu alvo e empurradas para muitos outros caminhos, até que se consigam expressar como sintomas. .
  • 9. c) O terceiro desfecho da disposição constitucional anormal é possibilitado pelo processo de “sublimação”, no qual as excitações hiperintensas provenientes das diversas fontes da sexualidade encontram escoamento e emprego em outros campos, de modo que de uma disposição em si perigosa resulta um aumento nada insignificante da eficiência psíquica. a disposição sexual universalmente perversa da infância pode ser considerada como a fonte de uma série de nossas virtudes, na medida em que, através da formação reativa, impulsiona a criação delas. .
  • 10. Constitucional x adquirido Na teoria, sempre se tende a superestimar os primeiros; a prática terapêutica destaca a importância dos últimos. Mas em nenhum caso se deve esquecer que existe entre ambos uma relação de cooperação, e não de exclusão. O fator constitucional tem de aguardar experiências que o ponham em vigor; o acidental precisa apoiar-se na constituição para ter efeito. A série etiológica única decompõe-se então em duas, que podem ser chamadas de disposicional e definitiva. .
  • 11. Fatores que verificamos serem influentes no desenvolvimento sexual Precocidade Manifesta-se na interrupção, encurtamento ou encerramento do período infantil de latência, c converte-se em causa de perturbações por ocasionar manifestações sexuais que, pelo estado incompleto das inibições sexuais, de um lado, e por ainda não estar desenvolvido o sistema genital, de outro, só podem trazer em si o caráter de perversões.
  • 12. Adesividade [Haftbarkeit] ou fixabilidade dessas impressões da vida sexual, que é preciso admitir, para a complementação dos fatos, nas pessoas que depois se tornarão neuróticas ou perversas, já que as mesmas manifestações sexuais prematuras em outras pessoas não conseguem gravar-se de maneira tão profunda, a ponto de produzirem uma repetição convulsiva e poderem prescrever por toda a vida os caminhos da pulsão sexual. .