O documento discute cartografia e como mapas podem ser usados como ferramentas pedagógicas. Ele apresenta exemplos de diferentes tipos de mapas como um mapa celeste, um mapa hidrográfico do Rio Tietê e um mapa do metrô de São Paulo. Também discute a noção de escala em mapas e como variações de escala podem ser exploradas com alunos.
3. O dicionário define cartografia como a arte
ou a ciência de compor cartas geográficas, ou
seja, desenhar mapas. Com o passar do tempo,
o significado de cartografia ampliou-se e, hoje,
abrange não só a elaboração de mapas, mas
também seu estudo.
Mas desenhar mapas e usar mapas como
recursos didáticos podem ser estratégias para
muitas outras disciplinas escolares, como, por
exemplo, a Matemática
4. A figura abaixo é uma carta celeste, uma
representação do céu e de como nele se localizam os
corpos celestes. Não desejamos aqui que a criança
tenha domínio sobre os elementos desta carta, mas,
apenas que ela aos poucos possa perceber que
precisamos, constantemente, fazer e ler
representações da realidade que nos cerca.
5. O mapa abaixo é um mapa hidrográfico da bacia
do rio Tietê, um rio que corta todo o estado de São
Paulo. O Tietê tem quase 1500 km de extensão. Ele
nasce na Serra do Mar (mais especificamente no
município de Salesópolis, cuja distância até o litoral é
cerca de 20 km), corre em direção ao interior do
estado e deságua no Rio Paraná, na cidade de Três
Lagoas, no estado do Mato Grosso do Sul.
6. Apenas com as informações sobre os locais
da nascente e do desaguamento, poderíamos
nos perguntar por que, nascendo tão próximo
do mar, o Tietê não deságua diretamente no
oceano, mas, ao contrário, corre por todo o
estado até encontrar o rio Paraná.
7. Veja, o mapa abaixo. Nele estão claramente
identificados:
O título: Metrô-SP, indicando que se trata do
mapa da rede metroviária da cidade de São Paulo
A legenda: indicando as linhas e as características
de algumas estações e serviços
E a fonte: a própria Companhia do
Metropolitano paulista
8. A noção de escala é extremamente
importante, e pode ser trabalhada a partir dos
mapas. É claro que no início do Ensino
Fundamental não se exige dos alunos cálculos ou
formalizações em relação a esse conceito, mas a
ideia de escala pode e deve ser trabalhada
mesmo com crianças do início da escolarização.
Por exemplo, nas salas de aula do Ensino
Fundamental podemos trabalhar com
comparações, com reduções e ampliações de
figuras simples, por exemplo. Usando os mapas
podemos problematizar quais representações
permitem registros mais detalhados.
9. Um modo de vermos a variação de escala
dinamicamente é, por exemplo, acessando uma
determinada região no Google Maps. O Google
Maps é um aplicativo gratuito que permite o acesso
a mapas dos mais diversos espaços geográficos. No
Google Maps é possível acessarmos mapas
cartográficos usuais e registros de satélites
10. Um modo de vermos a variação de escala
dinamicamente é, por exemplo, acessando uma
determinada região no Google Maps. O Google
Maps é um aplicativo gratuito que permite o acesso
a mapas dos mais diversos espaços geográficos. No
Google Maps é possível acessarmos mapas
cartográficos usuais e registros de satélites
11. Um modo de vermos a variação de escala
dinamicamente é, por exemplo, acessando uma
determinada região no Google Maps. O Google
Maps é um aplicativo gratuito que permite o acesso
a mapas dos mais diversos espaços geográficos. No
Google Maps é possível acessarmos mapas
cartográficos usuais e registros de satélites