SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 62
Exercícios de Interpretação textual
com gabarito
Para responder às questões de 12.1 a 12.9, leia o texto abaixo, que se trata de
um conhecido rock da banda Legião Urbana, de autoria de Renato Russo, com
adaptação de trechos de “I Coríntios 13” e “Soneto 11”, de Luís Vaz de
Camões:
MONTE CASTELO
01 Ainda que eu falasse a língua dos homens.
02 E falasse a língua dos anjos,
03 Sem amor eu nada seria.
04 É só o amor,
05 É só o amor
06 Que conhece o que é verdade
07 O amor é bom, não quer o mal
08 Não sente inveja ou se envaidece.
09 O amor é o fogo que arde sem se ver
10 É ferida que dói e não se sente
11 É um contentamento descontente
12 É dor que desatina sem doer.
13 Ainda que eu falasse a língua dos homens
14 E falasse a língua dos anjos,
15 Sem amor eu nada seria.
16 É um não querer mais que bem querer
17 É solitário andar por entre agente
18 É um não contentar-se de contente
19 É cuidar que se ganha em se perder
20 É um estar-se preso por vontade
21 É servir a quem vence o vencedor
22 É um ter com quem nos mata a lealdade
23 Tão contrário a si é mesmo o amor.
24 Estou acordado e todos dormem
25 Todos dormem, todos dormem
26 Agora vejo em parte
27 Mas então veremos face a face
28 É só o amor, é só o amor
29 Que conhece o que é verdade.
30 Ainda que eu falasse a língua dos homens
31 E falasse a língua dos anjos,
32 Sem amor eu nada seria.
12.1. A temática marcante abordada no texto é o
a) Amor;
b) Ódio;
c) Falta de responsabilidade;
d) Falta de solidariedade;
e) Corrupção política.
12.1. A temática marcante abordada no texto é o
a) Amor;
b) Ódio;
c) Falta de responsabilidade;
d) Falta de solidariedade;
e) Corrupção política.
12.2. Com o verso “É um não querer mais que
bem querer” (verso 16), fica sugerido que o
sentimento do amor supera o (a):
a) Egoísmo;
b) Vaidade;
c) Prazer;
d) Ódio;
e) Afeto.
12.2. Com o verso “É um não querer mais que
bem querer” (verso 16), fica sugerido que o
sentimento do amor supera o (a):
a) Egoísmo;
b) Vaidade;
c) Prazer;
d) Ódio;
e) Afeto.
12.3. Analisando a estrutura e o conteúdo, pode
se dizer que a composição “Monte Castelo”,
quanto ao gênero literário, tem caráter:
a) Dramático;
b) Épico;
c) Lírico;
d) Ensaístico;
e) Cômico.
12.3. Analisando a estrutura e o conteúdo, pode
se dizer que a composição “Monte Castelo”,
quanto ao gênero literário, tem caráter:
a) Dramático;
b) Épico;
c) Lírico;
d) Ensaístico;
e) Cômico.
12.4. NÃO caracteriza o amor, segundo a letra da
música:
a) Um sentimento pérfido;
b) O conhecimento da verdade;
c) A bondade;
d) Um sentimento alheio à inveja;
e) Um conjunto de sensações e sentimentos
contraditórios.
12.4. NÃO caracteriza o amor, segundo a letra da
música:
a) Um sentimento pérfido;
b) O conhecimento da verdade;
c) A bondade;
d) Um sentimento alheio à inveja;
e) Um conjunto de sensações e sentimentos
contraditórios.
12.5. É correto afirmar que no texto a função da
linguagem que predomina denomina-se:
a) Referencial;
b) Emotiva;
c) Conativa;
d) Fática;
e) Metalinguística.
12.5. É correto afirmar que no texto a função da
linguagem que predomina denomina-se:
a) Referencial;
b) Emotiva;
c) Conativa;
d) Fática;
e) Metalinguística.
12.6. Com relação ao amor, segundo o texto, é
um sentimento:
a) Plenamente Linear;
b) Completamente Coerente;
c) Falso;
d) Antagônico;
e) Apenas ingênuo.
12.6. Com relação ao amor, segundo o texto, é
um sentimento:
a) Plenamente Linear;
b) Completamente Coerente;
c) Falso;
d) Antagônico;
e) Apenas ingênuo.
12.7. Nos versos “É um contentamento
descontente/ é dor que desatina sem doer”
(versos 11 e 12), o autor explorou a força do
contraste entre os elementos, criando uma:
a) Catacrese;
b) Eufemismo;
c) Metonímia;
d) Antítese;
e) Ironia.
12.7. Nos versos “É um contentamento
descontente/ é dor que desatina sem doer”
(versos 11 e 12), o autor explorou a força do
contraste entre os elementos, criando uma:
a) Catacrese;
b) Eufemismo;
c) Metonímia;
d) Antítese;
e) Ironia.
12.8. Assinale a opção em que ocorreu a figura
de palavra chamada metáfora:
a) “Amor é fogo que arde sem se ver/ é ferida que
dói e não se sente” (versos 09 e 10);
b) “Ainda que eu falasse a língua dos homens”
(verso 01);
c) “Que conhece o que é verdade” (verso 06);
d) “É solitário andar por entre a gente” (verso
17);
e) “Mas então veremos face a face” (verso 27).
12.8. Assinale a opção em que ocorreu a figura
de palavra chamada metáfora:
a) “Amor é fogo que arde sem se ver/ é ferida que
dói e não se sente” (versos 09 e 10);
b) “Ainda que eu falasse a língua dos homens”
(verso 01);
c) “Que conhece o que é verdade” (verso 06);
d) “É solitário andar por entre a gente” (verso
17);
e) “Mas então veremos face a face” (verso 27).
12.09. O conectivo MAS (verso 27), destacado no
texto, estabelece relação de:
a) Proporcionalidade;
b) Adição;
c) Causa;
d) Explicação;
e) Adversidade.
12.09. O conectivo MAS (verso 27), destacado no
texto, estabelece relação de:
a) Proporcionalidade;
b) Adição;
c) Causa;
d) Explicação;
e) Adversidade.
Exercícios de Interpretação textual
com gabarito
(TRI)
Dica: principais solicitações dos enunciados:
 Localizar informação
 Ideia geral do texto
 Objetivo/finalidade
 Formular hipótese
 Refletir
 Desenvolver interpretação
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS
TECNOLOGIAS
A charge, datada de 1910, ao retratar a implantação da
rede telefônica no Brasil, indica que esta
a) permitiria aos índios se apropriarem da telefonia
móvel.
b) ampliaria o contato entre a diversidade de povos
indígenas.
c) faria a comunicação sem ruídos entre grupos sociais
distintos.
d) restringiria a sua área de atendimento aos estados
do norte do país.
e) possibilitaria a integração das diferentes regiões do
território nacional.
A charge, datada de 1910, ao retratar a implantação da
rede telefônica no Brasil, indica que esta
a) permitiria aos índios se apropriarem da telefonia
móvel.
b) ampliaria o contato entre a diversidade de povos
indígenas.
c) faria a comunicação sem ruídos entre grupos sociais
distintos.
d) restringiria a sua área de atendimento aos estados
do norte do país.
e) possibilitaria a integração das diferentes regiões do
território nacional.
Os versos do poeta francês François Villon fazem referência às
imagens presentes nos templos católicos medievais. Nesse
contexto, as imagens eram usadas com o objetivo de
a) refinar o gosto dos cristãos.
b) Incorporar ideais heréticos.
c) educar os fiéis através do olhar.
d) divulgar a genialidade dos artistas católicos.
e) valorizar esteticamente os templos religiosos.
Os versos do poeta francês François Villon fazem referência às
imagens presentes nos templos católicos medievais. Nesse
contexto, as imagens eram usadas com o objetivo de
a) refinar o gosto dos cristãos.
b) Incorporar ideais heréticos.
c) educar os fiéis através do olhar.
d) divulgar a genialidade dos artistas católicos.
e) valorizar esteticamente os templos religiosos.
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS
TECNOLOGIAS
A notícia e o cartaz abordam a questão da doação de órgãos. Ao
relacionar os dois textos, observa-se que o cartaz é
a) contraditório, pois a notícia informa que o país superou
a necessidade de doação de órgãos.
b) complementar, pois a notícia diz que a doação de órgãos
cresceu e o cartaz solicita doações.
c) redundante, pois a notícia e o cartaz têm a intenção de
influenciar as pessoas a doarem seus órgãos.
d) indispensável, pois a notícia fica incompleta sem o
cartaz, que apela para a sensibilidade das pessoas.
e) discordante, pois ambos os textos apresentam posições
distintas sobre a necessidade de doação de órgãos.
A notícia e o cartaz abordam a questão da doação de órgãos. Ao
relacionar os dois textos, observa-se que o cartaz é
a) contraditório, pois a notícia informa que o país superou
a necessidade de doação de órgãos.
b) complementar, pois a notícia diz que a doação de órgãos
cresceu e o cartaz solicita doações.
c) redundante, pois a notícia e o cartaz têm a intenção de
influenciar as pessoas a doarem seus órgãos.
d) indispensável, pois a notícia fica incompleta sem o
cartaz, que apela para a sensibilidade das pessoas.
e) discordante, pois ambos os textos apresentam posições
distintas sobre a necessidade de doação de órgãos.
34
Uma das características do Modernismo foi a promoção do resgate social de populações
marginalizadas do país.
Em relação à linguagem literária, o Modernismo procurou enfatizar os registros sociais da
linguagem, em particular as
variações populares e regionais.
Essa negra Fulô
Ora, se deu que chegou
(isso já faz muito tempo)
No banguê dum meu avô
Uma negra bonitinha
Chamada negra Fulô.
Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô!
Ó Fulô! Ó Fulô!
(Era a fala da Sinhá)
— Vai forrar a minha cama,
pentear os meus cabelos,
vem ajudar a tirar
a minha roupa, Fulô!
ABDALA JR, B. Movimentos e estilos literários. São Paulo: Scipione. 1995.
35
Jorge de Lima, poeta modernista, reivindicou uma literatura que traduzisse a
identidade nacional brasileira.
No fragmento do poema “Essa negra Fulô”, o poeta registra
A a formalidade da linguagem.
B a cultura erudita do país.
C a literatura antropofágica.
D a literatura acadêmica.
E a linguagem popular.
36
A ERRADA. A linguagem é popular e não contém formalidade.
B
ERRADA. Ao contrário, não registra a cultura erudita, registra a cultura
popular.
C ERRADA. A literatura, apesar de popular, não é antropofágica.
D ERRADA. Não há registro que faça referência à literatura acadêmica.
E
CERTA. Há no fragmento do poema registros da linguagem popular, por
exemplo, “negra Fulô”; “se deu”, ao invés de deu-se.
37
Imagine ser capaz de enxergar a superfície de um planeta alienígena
com uma resolução que permitiria identificar uma espinha na
bochecha de um terráqueo. Agora pode parar de imaginar e encha
seus olhos com as imagens que acompanham estas páginas. Elas
foram feitas pela nova sonda da NASA que está mudando a imagem
de Marte a que acostumamos nossas retinas. Por meio de novas
fotografias, nota-se que a superfície do planeta abriga uma
variedade de paisagens, que incluem vales, cânions, dunas, vulcões,
calotas de gelo, montanhas, desertos e até
tempestades de poeira.
Galileu, janeiro 2009, p. 73 (com adaptações)
38
Como estratégia para convencer o leitor sobre o poder de precisão da nova
sonda da NASA, o texto
A
apresenta a imagem para comprovar os argumentos científicos
sobre a pesquisa.
B
apela à sensibilidade do leitor com a descrição das belezas do
universo.
C
provoca a imaginação do leitor para associá-la à beleza da
fotografia.
D recorre à ironia de uma espinha na bochecha de um terráqueo.
E mostra como a retina é insuficiente para captar as imagens.
39
A
ERRADO. O texto não apresenta argumentos científicos, mas informações com
apelo à sensibilidade visual.
B
ERRADO. Não se trata de descrição do universo como apelo à sensibilidade. São
as imagens de Marte que apelam.
C
CERTO. Para provar que a “nova sonda da NASA que está mudando a imagem”,
primeiro provoca a imaginação (“Imagine ser capaz....”) para o visual; depois
susta a imaginação e fornece imagens que “enchem os olhos”. O apelo é à
sensibilidade visual.
D
ERRADO. A comparação não é irônica, apenas bem-humorada, para chamar a
atenção para a precisão da sonda.
E ERRADO. Não há essa estratégia racional, apenas o comentário secundário de
que a retina está acostumada a outras imagens.
40
Morte e vida severina
Somos muitos Severinos
iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grande
que a custo é que se equilibra,
no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas
e iguais também porque o sangue,
que usamos tem pouca tinta.
E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte
de fome um pouco por dia
MELO NETO, João Cabral de. Obra poética
completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994
(de fraqueza e de doença
é que a morte severina
ataca em qualquer idade,
e até gente não nascida).
Somos muitos Severinos
iguais em tudo e na sina:
a de abrandar estas pedras
suando-se muito em cima,
a de tentar despertar
terra sempre mais extinta,
a de querer arrancar
alguns roçado da cinza.
Mas, para que me conheçam
melhor Vossas Senhorias
e melhor possam seguir
a história de minha vida,
passo a ser o Severino
que em vossa presença emigra.
41
A literatura é capaz de traduzir em palavras uma visão acerca do contexto histórico e
social sobre o qual debruça-se o autor. Tendo em vista essa capacidade de
representação da realidade que o texto literário possui, verifica-se no trecho citado
de “Morte e vida severina”
A
a situação de abundância que existe em localidades isoladas como o
sertão nordestino, que acabam por não se desenvolver por falta de
vontade e organização política dos governantes.
B
uma interpretação sobre o movimento de êxodo rural que se tornou um
dos grandes problemas da modernização brasileira no século xx.
C
o desejo de habitantes de zonas não urbanizadas organizarem-se
politicamente para lutar contra seus opressores.
D
o caráter de exceção da condição “severina”, que não é comum no
interior do nordeste brasileiro.
E
a expressão de uma realidade histórica já superada no atual contexto
social e político do brasil.
42
A ERRADA. Não são retratadas regiões onde haja abundância e sim carência.
B
CERTA. A obra mostra um movimento de migração do nordestino, em busca
de uma realidade mais amena.
C
ERRADA. O desejo do Severino não é de organização política, mas sim de
migração para um ambiente mais pródigo a fim de encontrar a
sobrevivência.
D ERRADA. A condição é comum no sertão nordestino.
E
ERRADA. O problema da seca não é representa uma realidade social
superada no Brasil.
43
44
Os quadrinhos acima fazem parte do texto “Meu doce portuguesinho”. O
emprego da língua portuguesa na fala das personagens e os demais recursos
expressivos do texto revelam
A variações da língua decorrentes do fator geográfico.
B distinção da língua decorrente do emprego de vocabulário técnico.
C
igualdade de significado das palavras “gira” e “bestial” no Brasil e
em Portugal.
D
diferenciação da língua gerada pela diferença de grau de
escolarização dos personagens.
E
homogeneidade da língua portuguesa em seus aspectos sintáticos,
morfológicos e semânticos.
45
A
CERTA. O texto evidencia diferenças entre o modo de falar de um português (Victor) e
de brasileiros (Chico Bento e Rosinha). Evidencia, ainda, a diferença de significado das
palavras “gira” e “bestial” nos dois países. A palavra “bestial”, por exemplo, é
empregada no Brasil como sinônimo de brutal, estúpido, grosseiro, o que difere do
sentido empregado em Portugal cujo sentido é atribuído a sensacional, incrível,
maravilhoso.
B
ERRADA. No texto, não há emprego de vocabulário específico de determinada
categoria profissional.
C
ERRADA. A palavra “bestial”, por exemplo, é empregada no Brasil como sinônimo de
brutal, estúpido, grosseiro, o que difere do sentido empregado em Portugal cujo sentido
é atribuído a sensacional, incrível, maravilhoso. Além disso, os recursos expressivos
em torno do Chico Bento nos quadrinhos 2, 3 e 4 revelam que as palavras “gira” e
“bestial” não foram interpretadas conforme a intenção do emissor.
D
ERRADA. O texto não revela variações no uso da língua decorrentes do acesso ou não
acesso à educação formal e aos meios de instrução.
E
ERRADA. O texto revela distinção semântica no emprego das palavras “gira” e “bestial”
e os recursos gráficos em torno da personagem Chico Bento revelam que não há
equivalência semântica das palavras nos dois países em questão.
Exercícios de Interpretação textual
com gabarito
(TCT)
Dica: principais solicitações dos
enunciados:
 Não contradição
 Não extrapolação
 Não redução
11. (PSC 2010/1) Neil Gaiman, escritor inglês, criou uma
personagem “divertida, carinhosa, gentil. Adora as pessoas e se
preocupa com elas porque as conhece e compreende
profundamente”, conforme o editor de Sandman no Brasil. Esta
personagem é a Morte.
48
Considerando a assertiva que antecede a imagem e a
própria imagem, conclui-se que:
a) há uma contradição proposital entre texto/imagem, já que o
texto é desmentido pela imagem parcial da personagem
Morte, no lado direito da ilustração.
b) a afirmativa de que a Morte não existe pressupõe que o
emissor da sentença acredite-se imortal.
c) a imagem da Morte como um “monge esquelético” implica
uma crítica à igreja.
d) Os instrumentos atribuídos à Morte (foice, ampulheta, cavalo,
jogo de xadrez) são raros no imaginário popular.
e) A Morte, caracterizada pelo editor de Sandman, como gentil e
divertida, apresentada – pela ilustração – como uma bela
jovem com piercings, pode ser entendida como a pretensão
de popularizar os góticos e outras tribos juvenis.
Considerando a assertiva que antecede a imagem e a
própria imagem, conclui-se que:
a) há uma contradição proposital entre texto/imagem, já que o
texto é desmentido pela imagem parcial da personagem
Morte, no lado direito da ilustração.
b) a afirmativa de que a Morte não existe pressupõe que o
emissor da sentença acredite-se imortal.
c) a imagem da Morte como um “monge esquelético” implica
uma crítica à igreja.
d) Os instrumentos atribuídos à Morte (foice, ampulheta, cavalo,
jogo de xadrez) são raros no imaginário popular.
e) A Morte, caracterizada pelo editor de Sandman, como gentil e
divertida, apresentada – pela ilustração – como uma bela
jovem com piercings, pode ser entendida como a pretensão
de popularizar os góticos e outras tribos juvenis.
15. (PSC 2011/2) Considere o poema abaixo, de
Alphonsus de Guimaraens:
Quando Ismália enlouqueceu, Pôs-
se na torre a sonhar... Viu uma lua
no céu, Viu outra lua no mar.
No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar... Queria
subir ao céu, Queria descer ao
[mar...
E, no desvario seu, Na torre pôs-se
a cantar... Estava perto do céu,
Estava longe do mar...
E como um anjo pendeu As
asas para voar... Queria a lua
do céu, Queria a lua do
[mar...
As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu, Seu
corpo desceu ao mar...
Sobre ele é incorreto afirmar que
a) é um texto que caracteriza a essência do Simbolismo ao usar
a loucura e a torre como alegorias do distanciamento do
mundo terreno.
b) a presença da música, da cor prateada, da loucura, do mar e
do céu, confirmam a inserção do texto no Simbolismo.
c) a dualidade corpo e alma está presente no poema, nas
imagens do mar e do céu, unidas pelo objeto de desejo: a lua.
d) é um poema que traz como tema o suicídio religioso.
e) Ismália recebeu um par de asas para o corpo e outro para a
alma, conduzindo a alma ao céu e o corpo ao mar, desfazendo
a ideia de suicídio, que pressuporia queda.
Sobre ele é incorreto afirmar que
a) é um texto que caracteriza a essência do Simbolismo ao usar
a loucura e a torre como alegorias do distanciamento do
mundo terreno.
b) a presença da música, da cor prateada, da loucura, do mar e
do céu, confirmam a inserção do texto no Simbolismo.
c) a dualidade corpo e alma está presente no poema, nas
imagens do mar e do céu, unidas pelo objeto de desejo: a lua.
d) é um poema que traz como tema o suicídio religioso.
e) Ismália recebeu um par de asas para o corpo e outro para a
alma, conduzindo a alma ao céu e o corpo ao mar, desfazendo
a ideia de suicídio, que pressuporia queda.
5. (PSC 2010/3) Leia agora o soneto “Língua-mar”, do
poeta cearense Adriano Espínola:
A língua em que navego, marinheiro, na proa das
vogais e consoantes, é a que me chega em ondas
incessantes à praia deste poema aventureiro. É a
língua portuguesa, a que primeiro transpôs o abismo e
as dores velejantes, no mistério das águas mais
distantes, e que agora me banha por inteiro. Língua de
sol, espuma e maresia, que a nau dos sonhadores-
navegantes atravessa a caminho dos instantes,
cruzando o Bojador de cada dia. Ó língua-mar, viajando
em todos nós. No teu sal, singra errante a minha voz.
É muito comum, nos textos poéticos, a presença da
linguagem figurada. Esse recurso leva o leitor a produzir
sentidos que não se criariam simplesmente por meio do
recurso à linguagem literal. No texto que você acabou de ler,
há a presença constante da figura de linguagem denominada
prosopopeia, por meio da qual características de seres
animados são atribuídas a seres inanimados. Retirados do
texto acima, todos os trechos presentes nas alternativas
seguintes apresentam prosopopeia, exceto:
a) É a língua portuguesa, a que primeiro transpôs o abismo.
b) A nau dos sonhadores-navegantes atravessa a caminho
dos instantes.
c) A língua em que navego, marinheiro.
d) À praia deste poema aventureiro.
e) Ó língua-mar, viajando em todos nós.
É muito comum, nos textos poéticos, a presença da
linguagem figurada. Esse recurso leva o leitor a produzir
sentidos que não se criariam simplesmente por meio do
recurso à linguagem literal. No texto que você acabou de ler,
há a presença constante da figura de linguagem denominada
prosopopeia, por meio da qual características de seres
animados são atribuídas a seres inanimados. Retirados do
texto acima, todos os trechos presentes nas alternativas
seguintes apresentam prosopopeia, exceto:
a) É a língua portuguesa, a que primeiro transpôs o abismo.
b) A nau dos sonhadores-navegantes atravessa a caminho
dos instantes.
c) A língua em que navego, marinheiro.
d) À praia deste poema aventureiro.
e) Ó língua-mar, viajando em todos nós.
5. (SIS 2014-1) Examine a tela do pintor Alvan Fisher
(1792-1863)
É possível relacionar essa tela e ele é incorreto afirmar
que
a) às cantigas trovadorescas de amigo, cujo tema principal é
o deleite que as pessoas experimentam no campo.
b) ao ideal de distanciar-se das cidades – Fugere urbem −,
típico das sátiras de Gregório de Matos.
c) aos sermões de Antonio Vieira, em que ele nega o acesso
ao paraíso aos indivíduos que optam por viver isolados
do convívio social.
d) ao Arcadismo, que valoriza a vida simples e a
proximidade entre homem e natureza.
e) à tranquilidade dos cenários nas peças moralizantes de
Gil Vicente, como O auto da barca do inferno.
É possível relacionar essa tela e ele é incorreto afirmar
que
a) às cantigas trovadorescas de amigo, cujo tema principal é
o deleite que as pessoas experimentam no campo.
b) ao ideal de distanciar-se das cidades – Fugere urbem −,
típico das sátiras de Gregório de Matos.
c) aos sermões de Antonio Vieira, em que ele nega o acesso
ao paraíso aos indivíduos que optam por viver isolados
do convívio social.
d) ao Arcadismo, que valoriza a vida simples e a
proximidade entre homem e natureza.
e) à tranquilidade dos cenários nas peças moralizantes de
Gil Vicente, como O auto da barca do inferno.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARAL, Emília; ANTÔNIO, Severino; PATROCÍNIO, Mauro Ferreira do.
Português: redação, gramática, literatura e interpretação de texto. São Paulo:
Nova Cultural, 1999.
DA MATA, AnDerson. Material de estudos do projeto SADEAM (SEDUC) 2010.
TOLEDO, Josiane; FINAMORE, Raquel. Material de estudo do SADEAM (CAED),
2012.
<http://www.comvest.ufam.edu.br/provas_gabaritos_psc.htm>
<http://portal.inep.gov.br/web/enem/edicoes-anteriores/provas-e-gabaritos>
<http://www.ifpi.edu.br/arquivos/PROVA_FORMATADA_COMPLETA_VALENC
A.pdf>

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Proposta de trabalho com o livro iracema.lei11645.08
Proposta de trabalho com o livro iracema.lei11645.08Proposta de trabalho com o livro iracema.lei11645.08
Proposta de trabalho com o livro iracema.lei11645.08santosmcc
 
Gêneros , tipologia textual, descritores e distratores
Gêneros , tipologia textual, descritores e distratoresGêneros , tipologia textual, descritores e distratores
Gêneros , tipologia textual, descritores e distratoresRenato Rodrigues
 
LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC (EM13LGG101)
LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC  (EM13LGG101) LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC  (EM13LGG101)
LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC (EM13LGG101) GoisBemnoEnem
 
LÍNGUA PORTUGUESA | 2ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC - (EM13LP06)
LÍNGUA PORTUGUESA | 2ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC - (EM13LP06)LÍNGUA PORTUGUESA | 2ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC - (EM13LP06)
LÍNGUA PORTUGUESA | 2ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC - (EM13LP06)GernciadeProduodeMat
 
Aula 02 interpretação de textos
Aula 02 interpretação de textosAula 02 interpretação de textos
Aula 02 interpretação de textosMarluci Brasil
 
Discurso direto e indireto
Discurso direto e indiretoDiscurso direto e indireto
Discurso direto e indiretoprofessoraIsabel
 
Literatura fantástica
Literatura fantásticaLiteratura fantástica
Literatura fantásticaletrascom
 
Elementos da comunicação e funções da linguagem
Elementos da comunicação e funções da linguagemElementos da comunicação e funções da linguagem
Elementos da comunicação e funções da linguagemQuezia Neves
 
Conjunções exercícios de fixação
Conjunções   exercícios de fixaçãoConjunções   exercícios de fixação
Conjunções exercícios de fixaçãoSuellen87
 
6º ano E. F. II - Variação Linguística
6º ano E. F. II - Variação Linguística6º ano E. F. II - Variação Linguística
6º ano E. F. II - Variação LinguísticaAngélica Manenti
 
Tipos de texto caracteristicas
Tipos de texto   caracteristicasTipos de texto   caracteristicas
Tipos de texto caracteristicasRebeca Kaus
 

Mais procurados (20)

Proposta de trabalho com o livro iracema.lei11645.08
Proposta de trabalho com o livro iracema.lei11645.08Proposta de trabalho com o livro iracema.lei11645.08
Proposta de trabalho com o livro iracema.lei11645.08
 
Funcoes da linguagem atividades
Funcoes da linguagem atividadesFuncoes da linguagem atividades
Funcoes da linguagem atividades
 
Gêneros textuais
Gêneros textuaisGêneros textuais
Gêneros textuais
 
Gêneros , tipologia textual, descritores e distratores
Gêneros , tipologia textual, descritores e distratoresGêneros , tipologia textual, descritores e distratores
Gêneros , tipologia textual, descritores e distratores
 
Anúncio publicitário
Anúncio publicitárioAnúncio publicitário
Anúncio publicitário
 
LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC (EM13LGG101)
LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC  (EM13LGG101) LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC  (EM13LGG101)
LÍNGUA PORTUGUESA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE BNCC (EM13LGG101)
 
LÍNGUA PORTUGUESA | 2ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC - (EM13LP06)
LÍNGUA PORTUGUESA | 2ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC - (EM13LP06)LÍNGUA PORTUGUESA | 2ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC - (EM13LP06)
LÍNGUA PORTUGUESA | 2ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC - (EM13LP06)
 
Crônicas no saresp profª
Crônicas no saresp    profªCrônicas no saresp    profª
Crônicas no saresp profª
 
Denotação e conotação
Denotação e conotaçãoDenotação e conotação
Denotação e conotação
 
Aula 02 interpretação de textos
Aula 02 interpretação de textosAula 02 interpretação de textos
Aula 02 interpretação de textos
 
FIGURAS DE LINGUAGEM
FIGURAS DE LINGUAGEM FIGURAS DE LINGUAGEM
FIGURAS DE LINGUAGEM
 
Discurso direto e indireto
Discurso direto e indiretoDiscurso direto e indireto
Discurso direto e indireto
 
Literatura fantástica
Literatura fantásticaLiteratura fantástica
Literatura fantástica
 
Elementos da comunicação e funções da linguagem
Elementos da comunicação e funções da linguagemElementos da comunicação e funções da linguagem
Elementos da comunicação e funções da linguagem
 
Conjunções exercícios de fixação
Conjunções   exercícios de fixaçãoConjunções   exercícios de fixação
Conjunções exercícios de fixação
 
6º ano E. F. II - Variação Linguística
6º ano E. F. II - Variação Linguística6º ano E. F. II - Variação Linguística
6º ano E. F. II - Variação Linguística
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
 
Produção de Texto
Produção de TextoProdução de Texto
Produção de Texto
 
Figuras de linguagem
Figuras de linguagemFiguras de linguagem
Figuras de linguagem
 
Tipos de texto caracteristicas
Tipos de texto   caracteristicasTipos de texto   caracteristicas
Tipos de texto caracteristicas
 

Semelhante a Interpretação textual 2

Prova internet-pss-i-2010
Prova internet-pss-i-2010Prova internet-pss-i-2010
Prova internet-pss-i-2010Lucas Ferreira
 
Simulado de Língua Portuguesa 3º ano
Simulado de Língua Portuguesa  3º anoSimulado de Língua Portuguesa  3º ano
Simulado de Língua Portuguesa 3º anoMarcia Oliveira
 
Gabarito 1o. bim português i
Gabarito 1o. bim   português iGabarito 1o. bim   português i
Gabarito 1o. bim português iLigia Amaral
 
APOSTILA PREPARATÓRIA ENEM 2012. LINGUAGENS SUAS TECNOLOGIAS E SEUS CÓDIGOS.
APOSTILA PREPARATÓRIA ENEM 2012. LINGUAGENS SUAS TECNOLOGIAS E SEUS CÓDIGOS.APOSTILA PREPARATÓRIA ENEM 2012. LINGUAGENS SUAS TECNOLOGIAS E SEUS CÓDIGOS.
APOSTILA PREPARATÓRIA ENEM 2012. LINGUAGENS SUAS TECNOLOGIAS E SEUS CÓDIGOS.Antônio Fernandes
 
Funcoes da linguagem enem
Funcoes da linguagem   enemFuncoes da linguagem   enem
Funcoes da linguagem enemEstude Mais
 
Atividades recuperacao final 6 ano (1) (3)
Atividades recuperacao final 6 ano (1) (3)Atividades recuperacao final 6 ano (1) (3)
Atividades recuperacao final 6 ano (1) (3)MADELOM FERREIRAA
 
Avaliação 1 - formatada para o aluno.docx
Avaliação 1 - formatada para o aluno.docxAvaliação 1 - formatada para o aluno.docx
Avaliação 1 - formatada para o aluno.docxSAMARASILVANOGUEIRAP
 
Prova do processo seletivo complementar 2014. 1
Prova do processo seletivo complementar 2014. 1 Prova do processo seletivo complementar 2014. 1
Prova do processo seletivo complementar 2014. 1 Elias de Lima Neto
 
Exercício literatura professor alexandre
 Exercício literatura   professor alexandre Exercício literatura   professor alexandre
Exercício literatura professor alexandretamandarealfamanha
 
Questoes literatura prof. carlos alexandre(reformado por aluno felipe)‏
Questoes literatura   prof. carlos alexandre(reformado por aluno felipe)‏Questoes literatura   prof. carlos alexandre(reformado por aluno felipe)‏
Questoes literatura prof. carlos alexandre(reformado por aluno felipe)‏tamandarealfamanha
 

Semelhante a Interpretação textual 2 (20)

Prova internet-pss-i-2010
Prova internet-pss-i-2010Prova internet-pss-i-2010
Prova internet-pss-i-2010
 
Questões sobre figuras
Questões sobre figurasQuestões sobre figuras
Questões sobre figuras
 
Revisão para enem 2016
Revisão para enem 2016Revisão para enem 2016
Revisão para enem 2016
 
Simulado de Língua Portuguesa 3º ano
Simulado de Língua Portuguesa  3º anoSimulado de Língua Portuguesa  3º ano
Simulado de Língua Portuguesa 3º ano
 
Gabarito 1o. bim português i
Gabarito 1o. bim   português iGabarito 1o. bim   português i
Gabarito 1o. bim português i
 
Figuras de linguagem
Figuras de linguagemFiguras de linguagem
Figuras de linguagem
 
APOSTILA PREPARATÓRIA ENEM 2012. LINGUAGENS SUAS TECNOLOGIAS E SEUS CÓDIGOS.
APOSTILA PREPARATÓRIA ENEM 2012. LINGUAGENS SUAS TECNOLOGIAS E SEUS CÓDIGOS.APOSTILA PREPARATÓRIA ENEM 2012. LINGUAGENS SUAS TECNOLOGIAS E SEUS CÓDIGOS.
APOSTILA PREPARATÓRIA ENEM 2012. LINGUAGENS SUAS TECNOLOGIAS E SEUS CÓDIGOS.
 
PÓS-MÉDIO PORT.pptx
PÓS-MÉDIO PORT.pptxPÓS-MÉDIO PORT.pptx
PÓS-MÉDIO PORT.pptx
 
Funcoes da linguagem enem
Funcoes da linguagem   enemFuncoes da linguagem   enem
Funcoes da linguagem enem
 
Enem 2004
Enem 2004Enem 2004
Enem 2004
 
Atividades recuperacao final 6 ano (1) (3)
Atividades recuperacao final 6 ano (1) (3)Atividades recuperacao final 6 ano (1) (3)
Atividades recuperacao final 6 ano (1) (3)
 
Avaliação 1 - formatada para o aluno.docx
Avaliação 1 - formatada para o aluno.docxAvaliação 1 - formatada para o aluno.docx
Avaliação 1 - formatada para o aluno.docx
 
Adjetivos
AdjetivosAdjetivos
Adjetivos
 
Figuras de linguagem para o enem 2017
Figuras de linguagem para o enem 2017Figuras de linguagem para o enem 2017
Figuras de linguagem para o enem 2017
 
20190218100452 thumb be6ano_linguaportuguesa
20190218100452 thumb be6ano_linguaportuguesa20190218100452 thumb be6ano_linguaportuguesa
20190218100452 thumb be6ano_linguaportuguesa
 
1 ano prof karol
1 ano prof karol1 ano prof karol
1 ano prof karol
 
Aulão português
Aulão   portuguêsAulão   português
Aulão português
 
Prova do processo seletivo complementar 2014. 1
Prova do processo seletivo complementar 2014. 1 Prova do processo seletivo complementar 2014. 1
Prova do processo seletivo complementar 2014. 1
 
Exercício literatura professor alexandre
 Exercício literatura   professor alexandre Exercício literatura   professor alexandre
Exercício literatura professor alexandre
 
Questoes literatura prof. carlos alexandre(reformado por aluno felipe)‏
Questoes literatura   prof. carlos alexandre(reformado por aluno felipe)‏Questoes literatura   prof. carlos alexandre(reformado por aluno felipe)‏
Questoes literatura prof. carlos alexandre(reformado por aluno felipe)‏
 

Mais de Seduc/AM

Como ler um poema (de Susan Wise Bauer)
Como ler um poema (de Susan Wise Bauer)Como ler um poema (de Susan Wise Bauer)
Como ler um poema (de Susan Wise Bauer)Seduc/AM
 
Como ler livros
Como ler livrosComo ler livros
Como ler livrosSeduc/AM
 
Como ler romances
Como ler romancesComo ler romances
Como ler romancesSeduc/AM
 
O alienista
O alienistaO alienista
O alienistaSeduc/AM
 
Linguagem do realismo
Linguagem do realismoLinguagem do realismo
Linguagem do realismoSeduc/AM
 
O cortiço
O cortiço O cortiço
O cortiço Seduc/AM
 
Machado de assis
Machado de assisMachado de assis
Machado de assisSeduc/AM
 
Quincas borba
Quincas borbaQuincas borba
Quincas borbaSeduc/AM
 
Dom casmurro
Dom casmurroDom casmurro
Dom casmurroSeduc/AM
 
Memórias póstumas de brás cubas
Memórias póstumas de brás cubasMemórias póstumas de brás cubas
Memórias póstumas de brás cubasSeduc/AM
 
Enredos das principais obras da prosa romântica
Enredos das principais obras da prosa românticaEnredos das principais obras da prosa romântica
Enredos das principais obras da prosa românticaSeduc/AM
 
Amor de perdição
Amor de perdiçãoAmor de perdição
Amor de perdiçãoSeduc/AM
 
Memórias de um sargento de milícias
Memórias de um sargento de milíciasMemórias de um sargento de milícias
Memórias de um sargento de milíciasSeduc/AM
 
Prosa romântica brasileira1
Prosa romântica brasileira1Prosa romântica brasileira1
Prosa romântica brasileira1Seduc/AM
 
Tipos de introdução, desenvolvimento e conclusão
Tipos de introdução, desenvolvimento e conclusãoTipos de introdução, desenvolvimento e conclusão
Tipos de introdução, desenvolvimento e conclusãoSeduc/AM
 
Esquemas de organização do texto dissertativo argumentativo
Esquemas de organização do texto dissertativo argumentativoEsquemas de organização do texto dissertativo argumentativo
Esquemas de organização do texto dissertativo argumentativoSeduc/AM
 
Critério de avaliação redação enem
Critério de avaliação redação enemCritério de avaliação redação enem
Critério de avaliação redação enemSeduc/AM
 
Aula 1 de interpretação textual (PISA)
Aula 1 de interpretação textual (PISA)Aula 1 de interpretação textual (PISA)
Aula 1 de interpretação textual (PISA)Seduc/AM
 

Mais de Seduc/AM (20)

Como ler um poema (de Susan Wise Bauer)
Como ler um poema (de Susan Wise Bauer)Como ler um poema (de Susan Wise Bauer)
Como ler um poema (de Susan Wise Bauer)
 
Como ler livros
Como ler livrosComo ler livros
Como ler livros
 
Como ler romances
Como ler romancesComo ler romances
Como ler romances
 
O ateneu
O ateneuO ateneu
O ateneu
 
O alienista
O alienistaO alienista
O alienista
 
Linguagem do realismo
Linguagem do realismoLinguagem do realismo
Linguagem do realismo
 
O cortiço
O cortiço O cortiço
O cortiço
 
Machado de assis
Machado de assisMachado de assis
Machado de assis
 
Quincas borba
Quincas borbaQuincas borba
Quincas borba
 
Dom casmurro
Dom casmurroDom casmurro
Dom casmurro
 
Memórias póstumas de brás cubas
Memórias póstumas de brás cubasMemórias póstumas de brás cubas
Memórias póstumas de brás cubas
 
Enredos das principais obras da prosa romântica
Enredos das principais obras da prosa românticaEnredos das principais obras da prosa romântica
Enredos das principais obras da prosa romântica
 
Iracema
IracemaIracema
Iracema
 
Amor de perdição
Amor de perdiçãoAmor de perdição
Amor de perdição
 
Memórias de um sargento de milícias
Memórias de um sargento de milíciasMemórias de um sargento de milícias
Memórias de um sargento de milícias
 
Prosa romântica brasileira1
Prosa romântica brasileira1Prosa romântica brasileira1
Prosa romântica brasileira1
 
Tipos de introdução, desenvolvimento e conclusão
Tipos de introdução, desenvolvimento e conclusãoTipos de introdução, desenvolvimento e conclusão
Tipos de introdução, desenvolvimento e conclusão
 
Esquemas de organização do texto dissertativo argumentativo
Esquemas de organização do texto dissertativo argumentativoEsquemas de organização do texto dissertativo argumentativo
Esquemas de organização do texto dissertativo argumentativo
 
Critério de avaliação redação enem
Critério de avaliação redação enemCritério de avaliação redação enem
Critério de avaliação redação enem
 
Aula 1 de interpretação textual (PISA)
Aula 1 de interpretação textual (PISA)Aula 1 de interpretação textual (PISA)
Aula 1 de interpretação textual (PISA)
 

Último

LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffNarlaAquino
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 

Último (20)

LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 

Interpretação textual 2

  • 1. Exercícios de Interpretação textual com gabarito
  • 2. Para responder às questões de 12.1 a 12.9, leia o texto abaixo, que se trata de um conhecido rock da banda Legião Urbana, de autoria de Renato Russo, com adaptação de trechos de “I Coríntios 13” e “Soneto 11”, de Luís Vaz de Camões: MONTE CASTELO 01 Ainda que eu falasse a língua dos homens. 02 E falasse a língua dos anjos, 03 Sem amor eu nada seria. 04 É só o amor, 05 É só o amor 06 Que conhece o que é verdade 07 O amor é bom, não quer o mal 08 Não sente inveja ou se envaidece. 09 O amor é o fogo que arde sem se ver 10 É ferida que dói e não se sente 11 É um contentamento descontente 12 É dor que desatina sem doer. 13 Ainda que eu falasse a língua dos homens 14 E falasse a língua dos anjos, 15 Sem amor eu nada seria. 16 É um não querer mais que bem querer 17 É solitário andar por entre agente 18 É um não contentar-se de contente 19 É cuidar que se ganha em se perder 20 É um estar-se preso por vontade 21 É servir a quem vence o vencedor 22 É um ter com quem nos mata a lealdade 23 Tão contrário a si é mesmo o amor. 24 Estou acordado e todos dormem 25 Todos dormem, todos dormem 26 Agora vejo em parte 27 Mas então veremos face a face 28 É só o amor, é só o amor 29 Que conhece o que é verdade. 30 Ainda que eu falasse a língua dos homens 31 E falasse a língua dos anjos, 32 Sem amor eu nada seria.
  • 3. 12.1. A temática marcante abordada no texto é o a) Amor; b) Ódio; c) Falta de responsabilidade; d) Falta de solidariedade; e) Corrupção política.
  • 4. 12.1. A temática marcante abordada no texto é o a) Amor; b) Ódio; c) Falta de responsabilidade; d) Falta de solidariedade; e) Corrupção política.
  • 5. 12.2. Com o verso “É um não querer mais que bem querer” (verso 16), fica sugerido que o sentimento do amor supera o (a): a) Egoísmo; b) Vaidade; c) Prazer; d) Ódio; e) Afeto.
  • 6. 12.2. Com o verso “É um não querer mais que bem querer” (verso 16), fica sugerido que o sentimento do amor supera o (a): a) Egoísmo; b) Vaidade; c) Prazer; d) Ódio; e) Afeto.
  • 7. 12.3. Analisando a estrutura e o conteúdo, pode se dizer que a composição “Monte Castelo”, quanto ao gênero literário, tem caráter: a) Dramático; b) Épico; c) Lírico; d) Ensaístico; e) Cômico.
  • 8. 12.3. Analisando a estrutura e o conteúdo, pode se dizer que a composição “Monte Castelo”, quanto ao gênero literário, tem caráter: a) Dramático; b) Épico; c) Lírico; d) Ensaístico; e) Cômico.
  • 9. 12.4. NÃO caracteriza o amor, segundo a letra da música: a) Um sentimento pérfido; b) O conhecimento da verdade; c) A bondade; d) Um sentimento alheio à inveja; e) Um conjunto de sensações e sentimentos contraditórios.
  • 10. 12.4. NÃO caracteriza o amor, segundo a letra da música: a) Um sentimento pérfido; b) O conhecimento da verdade; c) A bondade; d) Um sentimento alheio à inveja; e) Um conjunto de sensações e sentimentos contraditórios.
  • 11. 12.5. É correto afirmar que no texto a função da linguagem que predomina denomina-se: a) Referencial; b) Emotiva; c) Conativa; d) Fática; e) Metalinguística.
  • 12. 12.5. É correto afirmar que no texto a função da linguagem que predomina denomina-se: a) Referencial; b) Emotiva; c) Conativa; d) Fática; e) Metalinguística.
  • 13. 12.6. Com relação ao amor, segundo o texto, é um sentimento: a) Plenamente Linear; b) Completamente Coerente; c) Falso; d) Antagônico; e) Apenas ingênuo.
  • 14. 12.6. Com relação ao amor, segundo o texto, é um sentimento: a) Plenamente Linear; b) Completamente Coerente; c) Falso; d) Antagônico; e) Apenas ingênuo.
  • 15. 12.7. Nos versos “É um contentamento descontente/ é dor que desatina sem doer” (versos 11 e 12), o autor explorou a força do contraste entre os elementos, criando uma: a) Catacrese; b) Eufemismo; c) Metonímia; d) Antítese; e) Ironia.
  • 16. 12.7. Nos versos “É um contentamento descontente/ é dor que desatina sem doer” (versos 11 e 12), o autor explorou a força do contraste entre os elementos, criando uma: a) Catacrese; b) Eufemismo; c) Metonímia; d) Antítese; e) Ironia.
  • 17. 12.8. Assinale a opção em que ocorreu a figura de palavra chamada metáfora: a) “Amor é fogo que arde sem se ver/ é ferida que dói e não se sente” (versos 09 e 10); b) “Ainda que eu falasse a língua dos homens” (verso 01); c) “Que conhece o que é verdade” (verso 06); d) “É solitário andar por entre a gente” (verso 17); e) “Mas então veremos face a face” (verso 27).
  • 18. 12.8. Assinale a opção em que ocorreu a figura de palavra chamada metáfora: a) “Amor é fogo que arde sem se ver/ é ferida que dói e não se sente” (versos 09 e 10); b) “Ainda que eu falasse a língua dos homens” (verso 01); c) “Que conhece o que é verdade” (verso 06); d) “É solitário andar por entre a gente” (verso 17); e) “Mas então veremos face a face” (verso 27).
  • 19. 12.09. O conectivo MAS (verso 27), destacado no texto, estabelece relação de: a) Proporcionalidade; b) Adição; c) Causa; d) Explicação; e) Adversidade.
  • 20. 12.09. O conectivo MAS (verso 27), destacado no texto, estabelece relação de: a) Proporcionalidade; b) Adição; c) Causa; d) Explicação; e) Adversidade.
  • 21. Exercícios de Interpretação textual com gabarito (TRI) Dica: principais solicitações dos enunciados:  Localizar informação  Ideia geral do texto  Objetivo/finalidade  Formular hipótese  Refletir  Desenvolver interpretação
  • 22. CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
  • 23.
  • 24. A charge, datada de 1910, ao retratar a implantação da rede telefônica no Brasil, indica que esta a) permitiria aos índios se apropriarem da telefonia móvel. b) ampliaria o contato entre a diversidade de povos indígenas. c) faria a comunicação sem ruídos entre grupos sociais distintos. d) restringiria a sua área de atendimento aos estados do norte do país. e) possibilitaria a integração das diferentes regiões do território nacional.
  • 25. A charge, datada de 1910, ao retratar a implantação da rede telefônica no Brasil, indica que esta a) permitiria aos índios se apropriarem da telefonia móvel. b) ampliaria o contato entre a diversidade de povos indígenas. c) faria a comunicação sem ruídos entre grupos sociais distintos. d) restringiria a sua área de atendimento aos estados do norte do país. e) possibilitaria a integração das diferentes regiões do território nacional.
  • 26.
  • 27. Os versos do poeta francês François Villon fazem referência às imagens presentes nos templos católicos medievais. Nesse contexto, as imagens eram usadas com o objetivo de a) refinar o gosto dos cristãos. b) Incorporar ideais heréticos. c) educar os fiéis através do olhar. d) divulgar a genialidade dos artistas católicos. e) valorizar esteticamente os templos religiosos.
  • 28. Os versos do poeta francês François Villon fazem referência às imagens presentes nos templos católicos medievais. Nesse contexto, as imagens eram usadas com o objetivo de a) refinar o gosto dos cristãos. b) Incorporar ideais heréticos. c) educar os fiéis através do olhar. d) divulgar a genialidade dos artistas católicos. e) valorizar esteticamente os templos religiosos.
  • 29. LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
  • 30.
  • 31.
  • 32. A notícia e o cartaz abordam a questão da doação de órgãos. Ao relacionar os dois textos, observa-se que o cartaz é a) contraditório, pois a notícia informa que o país superou a necessidade de doação de órgãos. b) complementar, pois a notícia diz que a doação de órgãos cresceu e o cartaz solicita doações. c) redundante, pois a notícia e o cartaz têm a intenção de influenciar as pessoas a doarem seus órgãos. d) indispensável, pois a notícia fica incompleta sem o cartaz, que apela para a sensibilidade das pessoas. e) discordante, pois ambos os textos apresentam posições distintas sobre a necessidade de doação de órgãos.
  • 33. A notícia e o cartaz abordam a questão da doação de órgãos. Ao relacionar os dois textos, observa-se que o cartaz é a) contraditório, pois a notícia informa que o país superou a necessidade de doação de órgãos. b) complementar, pois a notícia diz que a doação de órgãos cresceu e o cartaz solicita doações. c) redundante, pois a notícia e o cartaz têm a intenção de influenciar as pessoas a doarem seus órgãos. d) indispensável, pois a notícia fica incompleta sem o cartaz, que apela para a sensibilidade das pessoas. e) discordante, pois ambos os textos apresentam posições distintas sobre a necessidade de doação de órgãos.
  • 34. 34 Uma das características do Modernismo foi a promoção do resgate social de populações marginalizadas do país. Em relação à linguagem literária, o Modernismo procurou enfatizar os registros sociais da linguagem, em particular as variações populares e regionais. Essa negra Fulô Ora, se deu que chegou (isso já faz muito tempo) No banguê dum meu avô Uma negra bonitinha Chamada negra Fulô. Essa negra Fulô! Essa negra Fulô! Ó Fulô! Ó Fulô! (Era a fala da Sinhá) — Vai forrar a minha cama, pentear os meus cabelos, vem ajudar a tirar a minha roupa, Fulô! ABDALA JR, B. Movimentos e estilos literários. São Paulo: Scipione. 1995.
  • 35. 35 Jorge de Lima, poeta modernista, reivindicou uma literatura que traduzisse a identidade nacional brasileira. No fragmento do poema “Essa negra Fulô”, o poeta registra A a formalidade da linguagem. B a cultura erudita do país. C a literatura antropofágica. D a literatura acadêmica. E a linguagem popular.
  • 36. 36 A ERRADA. A linguagem é popular e não contém formalidade. B ERRADA. Ao contrário, não registra a cultura erudita, registra a cultura popular. C ERRADA. A literatura, apesar de popular, não é antropofágica. D ERRADA. Não há registro que faça referência à literatura acadêmica. E CERTA. Há no fragmento do poema registros da linguagem popular, por exemplo, “negra Fulô”; “se deu”, ao invés de deu-se.
  • 37. 37 Imagine ser capaz de enxergar a superfície de um planeta alienígena com uma resolução que permitiria identificar uma espinha na bochecha de um terráqueo. Agora pode parar de imaginar e encha seus olhos com as imagens que acompanham estas páginas. Elas foram feitas pela nova sonda da NASA que está mudando a imagem de Marte a que acostumamos nossas retinas. Por meio de novas fotografias, nota-se que a superfície do planeta abriga uma variedade de paisagens, que incluem vales, cânions, dunas, vulcões, calotas de gelo, montanhas, desertos e até tempestades de poeira. Galileu, janeiro 2009, p. 73 (com adaptações)
  • 38. 38 Como estratégia para convencer o leitor sobre o poder de precisão da nova sonda da NASA, o texto A apresenta a imagem para comprovar os argumentos científicos sobre a pesquisa. B apela à sensibilidade do leitor com a descrição das belezas do universo. C provoca a imaginação do leitor para associá-la à beleza da fotografia. D recorre à ironia de uma espinha na bochecha de um terráqueo. E mostra como a retina é insuficiente para captar as imagens.
  • 39. 39 A ERRADO. O texto não apresenta argumentos científicos, mas informações com apelo à sensibilidade visual. B ERRADO. Não se trata de descrição do universo como apelo à sensibilidade. São as imagens de Marte que apelam. C CERTO. Para provar que a “nova sonda da NASA que está mudando a imagem”, primeiro provoca a imaginação (“Imagine ser capaz....”) para o visual; depois susta a imaginação e fornece imagens que “enchem os olhos”. O apelo é à sensibilidade visual. D ERRADO. A comparação não é irônica, apenas bem-humorada, para chamar a atenção para a precisão da sonda. E ERRADO. Não há essa estratégia racional, apenas o comentário secundário de que a retina está acostumada a outras imagens.
  • 40. 40 Morte e vida severina Somos muitos Severinos iguais em tudo na vida: na mesma cabeça grande que a custo é que se equilibra, no mesmo ventre crescido sobre as mesmas pernas finas e iguais também porque o sangue, que usamos tem pouca tinta. E se somos Severinos iguais em tudo na vida, morremos de morte igual, mesma morte severina: que é a morte de que se morre de velhice antes dos trinta, de emboscada antes dos vinte de fome um pouco por dia MELO NETO, João Cabral de. Obra poética completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994 (de fraqueza e de doença é que a morte severina ataca em qualquer idade, e até gente não nascida). Somos muitos Severinos iguais em tudo e na sina: a de abrandar estas pedras suando-se muito em cima, a de tentar despertar terra sempre mais extinta, a de querer arrancar alguns roçado da cinza. Mas, para que me conheçam melhor Vossas Senhorias e melhor possam seguir a história de minha vida, passo a ser o Severino que em vossa presença emigra.
  • 41. 41 A literatura é capaz de traduzir em palavras uma visão acerca do contexto histórico e social sobre o qual debruça-se o autor. Tendo em vista essa capacidade de representação da realidade que o texto literário possui, verifica-se no trecho citado de “Morte e vida severina” A a situação de abundância que existe em localidades isoladas como o sertão nordestino, que acabam por não se desenvolver por falta de vontade e organização política dos governantes. B uma interpretação sobre o movimento de êxodo rural que se tornou um dos grandes problemas da modernização brasileira no século xx. C o desejo de habitantes de zonas não urbanizadas organizarem-se politicamente para lutar contra seus opressores. D o caráter de exceção da condição “severina”, que não é comum no interior do nordeste brasileiro. E a expressão de uma realidade histórica já superada no atual contexto social e político do brasil.
  • 42. 42 A ERRADA. Não são retratadas regiões onde haja abundância e sim carência. B CERTA. A obra mostra um movimento de migração do nordestino, em busca de uma realidade mais amena. C ERRADA. O desejo do Severino não é de organização política, mas sim de migração para um ambiente mais pródigo a fim de encontrar a sobrevivência. D ERRADA. A condição é comum no sertão nordestino. E ERRADA. O problema da seca não é representa uma realidade social superada no Brasil.
  • 43. 43
  • 44. 44 Os quadrinhos acima fazem parte do texto “Meu doce portuguesinho”. O emprego da língua portuguesa na fala das personagens e os demais recursos expressivos do texto revelam A variações da língua decorrentes do fator geográfico. B distinção da língua decorrente do emprego de vocabulário técnico. C igualdade de significado das palavras “gira” e “bestial” no Brasil e em Portugal. D diferenciação da língua gerada pela diferença de grau de escolarização dos personagens. E homogeneidade da língua portuguesa em seus aspectos sintáticos, morfológicos e semânticos.
  • 45. 45 A CERTA. O texto evidencia diferenças entre o modo de falar de um português (Victor) e de brasileiros (Chico Bento e Rosinha). Evidencia, ainda, a diferença de significado das palavras “gira” e “bestial” nos dois países. A palavra “bestial”, por exemplo, é empregada no Brasil como sinônimo de brutal, estúpido, grosseiro, o que difere do sentido empregado em Portugal cujo sentido é atribuído a sensacional, incrível, maravilhoso. B ERRADA. No texto, não há emprego de vocabulário específico de determinada categoria profissional. C ERRADA. A palavra “bestial”, por exemplo, é empregada no Brasil como sinônimo de brutal, estúpido, grosseiro, o que difere do sentido empregado em Portugal cujo sentido é atribuído a sensacional, incrível, maravilhoso. Além disso, os recursos expressivos em torno do Chico Bento nos quadrinhos 2, 3 e 4 revelam que as palavras “gira” e “bestial” não foram interpretadas conforme a intenção do emissor. D ERRADA. O texto não revela variações no uso da língua decorrentes do acesso ou não acesso à educação formal e aos meios de instrução. E ERRADA. O texto revela distinção semântica no emprego das palavras “gira” e “bestial” e os recursos gráficos em torno da personagem Chico Bento revelam que não há equivalência semântica das palavras nos dois países em questão.
  • 46. Exercícios de Interpretação textual com gabarito (TCT) Dica: principais solicitações dos enunciados:  Não contradição  Não extrapolação  Não redução
  • 47. 11. (PSC 2010/1) Neil Gaiman, escritor inglês, criou uma personagem “divertida, carinhosa, gentil. Adora as pessoas e se preocupa com elas porque as conhece e compreende profundamente”, conforme o editor de Sandman no Brasil. Esta personagem é a Morte.
  • 48. 48
  • 49. Considerando a assertiva que antecede a imagem e a própria imagem, conclui-se que: a) há uma contradição proposital entre texto/imagem, já que o texto é desmentido pela imagem parcial da personagem Morte, no lado direito da ilustração. b) a afirmativa de que a Morte não existe pressupõe que o emissor da sentença acredite-se imortal. c) a imagem da Morte como um “monge esquelético” implica uma crítica à igreja. d) Os instrumentos atribuídos à Morte (foice, ampulheta, cavalo, jogo de xadrez) são raros no imaginário popular. e) A Morte, caracterizada pelo editor de Sandman, como gentil e divertida, apresentada – pela ilustração – como uma bela jovem com piercings, pode ser entendida como a pretensão de popularizar os góticos e outras tribos juvenis.
  • 50. Considerando a assertiva que antecede a imagem e a própria imagem, conclui-se que: a) há uma contradição proposital entre texto/imagem, já que o texto é desmentido pela imagem parcial da personagem Morte, no lado direito da ilustração. b) a afirmativa de que a Morte não existe pressupõe que o emissor da sentença acredite-se imortal. c) a imagem da Morte como um “monge esquelético” implica uma crítica à igreja. d) Os instrumentos atribuídos à Morte (foice, ampulheta, cavalo, jogo de xadrez) são raros no imaginário popular. e) A Morte, caracterizada pelo editor de Sandman, como gentil e divertida, apresentada – pela ilustração – como uma bela jovem com piercings, pode ser entendida como a pretensão de popularizar os góticos e outras tribos juvenis.
  • 51. 15. (PSC 2011/2) Considere o poema abaixo, de Alphonsus de Guimaraens: Quando Ismália enlouqueceu, Pôs- se na torre a sonhar... Viu uma lua no céu, Viu outra lua no mar. No sonho em que se perdeu, Banhou-se toda em luar... Queria subir ao céu, Queria descer ao [mar... E, no desvario seu, Na torre pôs-se a cantar... Estava perto do céu, Estava longe do mar... E como um anjo pendeu As asas para voar... Queria a lua do céu, Queria a lua do [mar... As asas que Deus lhe deu Ruflaram de par em par... Sua alma subiu ao céu, Seu corpo desceu ao mar...
  • 52. Sobre ele é incorreto afirmar que a) é um texto que caracteriza a essência do Simbolismo ao usar a loucura e a torre como alegorias do distanciamento do mundo terreno. b) a presença da música, da cor prateada, da loucura, do mar e do céu, confirmam a inserção do texto no Simbolismo. c) a dualidade corpo e alma está presente no poema, nas imagens do mar e do céu, unidas pelo objeto de desejo: a lua. d) é um poema que traz como tema o suicídio religioso. e) Ismália recebeu um par de asas para o corpo e outro para a alma, conduzindo a alma ao céu e o corpo ao mar, desfazendo a ideia de suicídio, que pressuporia queda.
  • 53. Sobre ele é incorreto afirmar que a) é um texto que caracteriza a essência do Simbolismo ao usar a loucura e a torre como alegorias do distanciamento do mundo terreno. b) a presença da música, da cor prateada, da loucura, do mar e do céu, confirmam a inserção do texto no Simbolismo. c) a dualidade corpo e alma está presente no poema, nas imagens do mar e do céu, unidas pelo objeto de desejo: a lua. d) é um poema que traz como tema o suicídio religioso. e) Ismália recebeu um par de asas para o corpo e outro para a alma, conduzindo a alma ao céu e o corpo ao mar, desfazendo a ideia de suicídio, que pressuporia queda.
  • 54. 5. (PSC 2010/3) Leia agora o soneto “Língua-mar”, do poeta cearense Adriano Espínola: A língua em que navego, marinheiro, na proa das vogais e consoantes, é a que me chega em ondas incessantes à praia deste poema aventureiro. É a língua portuguesa, a que primeiro transpôs o abismo e as dores velejantes, no mistério das águas mais distantes, e que agora me banha por inteiro. Língua de sol, espuma e maresia, que a nau dos sonhadores- navegantes atravessa a caminho dos instantes, cruzando o Bojador de cada dia. Ó língua-mar, viajando em todos nós. No teu sal, singra errante a minha voz.
  • 55. É muito comum, nos textos poéticos, a presença da linguagem figurada. Esse recurso leva o leitor a produzir sentidos que não se criariam simplesmente por meio do recurso à linguagem literal. No texto que você acabou de ler, há a presença constante da figura de linguagem denominada prosopopeia, por meio da qual características de seres animados são atribuídas a seres inanimados. Retirados do texto acima, todos os trechos presentes nas alternativas seguintes apresentam prosopopeia, exceto: a) É a língua portuguesa, a que primeiro transpôs o abismo. b) A nau dos sonhadores-navegantes atravessa a caminho dos instantes. c) A língua em que navego, marinheiro. d) À praia deste poema aventureiro. e) Ó língua-mar, viajando em todos nós.
  • 56. É muito comum, nos textos poéticos, a presença da linguagem figurada. Esse recurso leva o leitor a produzir sentidos que não se criariam simplesmente por meio do recurso à linguagem literal. No texto que você acabou de ler, há a presença constante da figura de linguagem denominada prosopopeia, por meio da qual características de seres animados são atribuídas a seres inanimados. Retirados do texto acima, todos os trechos presentes nas alternativas seguintes apresentam prosopopeia, exceto: a) É a língua portuguesa, a que primeiro transpôs o abismo. b) A nau dos sonhadores-navegantes atravessa a caminho dos instantes. c) A língua em que navego, marinheiro. d) À praia deste poema aventureiro. e) Ó língua-mar, viajando em todos nós.
  • 57. 5. (SIS 2014-1) Examine a tela do pintor Alvan Fisher (1792-1863)
  • 58. É possível relacionar essa tela e ele é incorreto afirmar que a) às cantigas trovadorescas de amigo, cujo tema principal é o deleite que as pessoas experimentam no campo. b) ao ideal de distanciar-se das cidades – Fugere urbem −, típico das sátiras de Gregório de Matos. c) aos sermões de Antonio Vieira, em que ele nega o acesso ao paraíso aos indivíduos que optam por viver isolados do convívio social. d) ao Arcadismo, que valoriza a vida simples e a proximidade entre homem e natureza. e) à tranquilidade dos cenários nas peças moralizantes de Gil Vicente, como O auto da barca do inferno.
  • 59. É possível relacionar essa tela e ele é incorreto afirmar que a) às cantigas trovadorescas de amigo, cujo tema principal é o deleite que as pessoas experimentam no campo. b) ao ideal de distanciar-se das cidades – Fugere urbem −, típico das sátiras de Gregório de Matos. c) aos sermões de Antonio Vieira, em que ele nega o acesso ao paraíso aos indivíduos que optam por viver isolados do convívio social. d) ao Arcadismo, que valoriza a vida simples e a proximidade entre homem e natureza. e) à tranquilidade dos cenários nas peças moralizantes de Gil Vicente, como O auto da barca do inferno.
  • 60.
  • 61.
  • 62. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMARAL, Emília; ANTÔNIO, Severino; PATROCÍNIO, Mauro Ferreira do. Português: redação, gramática, literatura e interpretação de texto. São Paulo: Nova Cultural, 1999. DA MATA, AnDerson. Material de estudos do projeto SADEAM (SEDUC) 2010. TOLEDO, Josiane; FINAMORE, Raquel. Material de estudo do SADEAM (CAED), 2012. <http://www.comvest.ufam.edu.br/provas_gabaritos_psc.htm> <http://portal.inep.gov.br/web/enem/edicoes-anteriores/provas-e-gabaritos> <http://www.ifpi.edu.br/arquivos/PROVA_FORMATADA_COMPLETA_VALENC A.pdf>