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TÉCNICAS AVANÇADAS EM
NEURO RM
• Tecnólogo em Radiologia
• Pós Grad. em Docência e Gestão Acadêmica no Nível Superior
• Atuação em RM, TC, RD e Neurorradiologia
• Centro Internacional SARAH de Neurorreabilitação e Neurociências
• Conselheiro e Presidente da CEPro do CRTR/RJ
FABIANO LADISLAU
Não existe conflito de interesse nessa
apresentação/ There is no conflict of
interest in this presentation
TÉCNICAS AVANÇADAS EM
NEURO RM
INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, os avanços na
neurociência foram notáveis, com alguns mais
importantes relativos à neurociência. Há mais
de 300 anos o cérebro era um mistério
completo, sendo atualmente um mistério
desvendável.
Espectroscopia de Prótons do Encéfalo – Lara A. Brandão e Romeu C. Domingues
TÉCNICAS AVANÇADAS
• ESPECTROSCOPIA DE PRÓTONS DO ENCÉFALO;
• PERFUSÃO CEREBRAL;
• ARTERIAL SPIN LABELING;
• SWI (GRADIENTE);
• ANGIO INTRA E EXTRACRANIANO;
• FLUXO LIQUÓRICO;
• TRACTOGRAFIA (TRATOGRAFIA);
• HIPÓFISE DINÂMICO (FUNCIONAL);
• RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FUNCIONAL (fRM).
ESPECTROSCOPIA
• A ERM, foi aprovada em 1995 pela FDA, e
marcou uma nova era na neurorradiologia;
• Técnica não-invasiva capaz de oferecer
informação metabólita/bioquímica sobre o
parênquima cerebral normal e sobre os vários
processos patológicos;
• Capaz de identificar patologias invisíveis a
RMC.
ESPECTROSCOPIA
PRINCIPAIS INDICAÇÕES:
• Lesões focais (tumorais, inflamatórias e
infecciosas);
• Doenças neurodegenerativas (DA, demências, EM,
ELA, etc);
• Epilepsia;
• Hidrocefalia de pressão normal;
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NEURORRADIOLOGIA, Diagnóstico por Imagem das Alterações Encefálicas – Giovanni Guido Cerri
RELAÇÃO DOS METABÓLITOS DETECTADOS
NA ESPECTROSCOPIA DO ENCÉFALO E SEU SIGNIFICADO
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N-acetil
aspartado
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densidade neuronal
Creatina Cr 3,03
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ATP; marcador da reserva
energética
Colina Co 3,23
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membrana e proliferação
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NEURORRADIOLOGIA, Diagnóstico por Imagem das Alterações Encefálicas – Giovanni Guido Cerri
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O termo perfusão refere-se ao suplemento
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. . . . . . . . .
repetição repetição
Up to 60 images
Gd encurta
T2*
PERFUSÃO CEREBRAL
Difusão e Perfusão Cerebral através da Ressonância Magnética – Luiz Antônio de Andrade Mendonça
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estudo;
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• Método independente de gadolínio, dispensando um
aparato de injeção de contraste;
• Fornece a medida do fluxo sanguíneo absoluto;
• Pode ser repetida múltiplas vezes sem risco de FSN;
ARTERIAL SPIN LABELING
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A - Região de aquisição abrange grande parte do parênquima encefálico; B – Pós-processamento,
com subtração do controle às imagens marcadas, resultando numa imagem cujo sinal é
proporcional ao CBF.
APLICAÇÃO MÉDICA:
• Avaliar tumores;
• Avaliar doenças degenerativas;
• Problemas estruturais vasculares.
ARTERIAL SPIN LABELING
A e B – Diminuição da altura e
hipersinal do hipocampo direito,
compatíveis com esclerose mesial;
C – Mapa de CBF, definida por
uma área brilhante na região
temporal medial direita
(hiperperfusão); D e F – Fusão do
mapa de perfusão do ASL com as
imagens anatômicas.
• Usa as diferenças de suscetibilidade entre
tecidos para geração de contraste;
• Empregadas sequências gradiente-eco com TE
longo;
• Sinal dos tecidos com suscetibilidade
magnética diferente se tornam de fase.
SWI (GRADIENTE)
• AVALIAÇÃO NAS CONDIÇÕES NEUROLÓGICAS:
- Injúria axonal difusa;
- Malformações vasculares;
- AVC;
- Coagulopatias;
- Doenças degenerativas;
- Distúrbios associados a calcificação intracraniana
e deposição de ferro.
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Haacke, Mittal et al., 2009
Zhu, Qi et al. 2008
Zhen, Mittal et al, 2009.
A Angiografia por RM (ARM) é uma técnica
para estudo dos sistemas arterial e venoso e
para investigação de patologias vasculares.
ANGIO INTRA E EXTRACRANIANO
A ARM utiliza um conjunto
de técnicas que são utilizadas de
acordo com a área a ser estudada,
com ou sem a ajuda de contraste
endovenoso.
Angio Intra Venoso
Angio Intra Arterial
Angio Extra (cervical)
PRINCIPAIS INDICAÇÕES
• Estudo do sistema arterial cerebral;
• Aneurismas cerebrais;
• Visualização do Círculo Arterial Cerebral;
• Mal formação Artério-Venosa;
• Angiomas cavernosos;
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ANGIO INTRA E EXTRACRANIANO
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• 2D TOF;
• 3D TOF;
• PC – Phase Contrast;
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ANGIO INTRA E EXTRACRANIANO
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ANGIO INTRA E EXTRACRANIANO
Angio Extra (Cervical)
ANGIO INTRA E EXTRACRANIANO
FLUXO LIQUÓRICO
• Fornece informações sobre a velocidade e
sentido do fluxo liquórico;
• Permite o estudo das hidrocefalias obstrutivas
ou hidrocefalia de pressão normal.
• Usa a técnica de acoplamento cardíaco
(gating);
• Usa o sinal do fluxo sanguíneo do leito
vascular, para desencadear cada sequência de
pulsos.
• Um fotossensor é colocado sobre o dedo do
paciente para detectar um pulso no leito
capilar.
FLUXO LIQUÓRICO
FLUXO LIQUÓRICO
FLUXO LIQUÓRICO
Fluxo hiperdinâmico no quarto ventrículo
e reverso para o terceiro ventrículo.
Hipossinal em DP no interior do quarto
ventrículo indicando fluxo hipodinâmico.
FLUXO LIQUÓRICO
TRACTOGRAFIA
• Estudo das vias nervosas presentes na
substâncias brancas;
• Técnica recente (Basser,
1994), não invasiva, que tem
motivado neurologistas,
neurocirurgiões e
neurocientistas para um
maior entendimento
funcional do cérebro.
• Avalia as fibras nervosas através dos traços de
difusão da água representada por um tensor;
• A técnicas de tratografia por RM não
demonstra fibra a fibra mas sim um conjunto
delas , indicando possíveis trajetos nervosos
pela substância branca.
TRACTOGRAFIA
APLICAÇÕES
• Diâmetro e visualização das fibras nervosas
cerebrais e sua densidade;
• Estado da mielinização na neogênese (recém
nascidos);
• Grau de (des)mielinização ao longo da idade e
em casos de doença;
• Estudos pré e pós operatórios cerebrais;
• Esclerose Múltipla;
• Desordens psiquiátricas: Esquizofrenia;
• Estudo do miocárdio (músculo cardíaco).
TRACTOGRAFIA
TRACTOGRAFIA
Ferramentas automáticas (aplicação)
separam as fibras com base na sua
forma e projeção.
Tratografia das fibras
Fiber Tracking
TRACTOGRAFIA
Clustering das Fibras
Fiber Clustering
Vista superior das
fibras nervosas
cerebrais
TRACTOGRAFIA
Vista lateral das
fibras nervosas
cerebrais
HIPÓFISE DINÂMICO
• Estudo dinâmico funcional;
• Procedimentos que são efetuadas sequências
rápidas para avaliar adenoma hipofisário;
• Não possui BHE o contraste é bem
evidenciado;
• Estudo rápido;
• Tumor na hipófise → realce tardio;
• Parênquima adjacente → realce precoce;
HIPÓFISE DINÂMICO
HIPÓFISE DINÂMICO
HIPÓFISE DINÂMICO
PROGRAMAÇÃO:
HIPÓFISE DINÂMICO
Sag T1 SE Cor T1 SE Cor T2 SE
DINÂMICO
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
FUNCIONAL (fMR)
• Analisa o fluxo sanguíneo no cérebro para
detectar as áreas de atividade;
• Permite explorar funções cerebrais como a
memória, linguagem, controle de motricidade,
etc;
• Aumento da oxigenação no sangue em locais
específicos do córtex cerebral durante tarefa
específica:
Ex.: Movimento dos dedos ativa o córtex
motor.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
FUNCIONAL (fMR)
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
FUNCIONAL (fMR)
BOLD
Blood Oxigen Level DependentDependente do Nível de Oxigenação no Sangue
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
FUNCIONAL (fMR)
1 = IMAGEM DE ORIGEM 2= DADOS ESTATÍSTICOS BOLD
3 = IMAGEM PARAMÉTRICA BOLD SOBREPOSTA SOBRE A ANATOMIA
4 = PARADIGMA
CONCLUSÃO
Com os avanços tecnológicos e o surgimentos
de novas técnicas, o técnico/tecnólogo devem
ficar atentos e informados sobre esses
procedimentos para uma maior compreensão e
aplicação desses métodos.
A educação continuada deve fazer parte de
TODA nossa vida profissional, para proporcionar
um atendimento adequado a sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• WESTBROOK, C.; KAUT, C. Ressonância Magnética Prática.
Segunda edição. EUA. Guanabara Koogan. 1998;
• STARK, D. D.; BRADLEY, W. G.; Ressonância Magnética. 3ª
edição. EUA. Revinter. 1999;
• CERRI, G. G.; LEITE, C. C.; LUCATO, L. T.; AMARO JUNIOR, E.;
Neurorradiologia, Diagnóstico Por Imagens das Alterações
Encefálicas. 2ª edição. Rio de Janeiro-Brasil. 2011;
• WESTBROOK, C.. Manual de Técnicas de Ressonância
Magnética. 3ª edição. EUA. Guanabara Koogan. 2010;
• BRANDÃO, L. A.; DOMINGUES, R. C.; Espectroscopia de
Prótons do Encéfalo - Princípios e Aplicações. Rio de Janeiro,
Brasil. 2002
OBRIGADO!!!
FABIANO LADISLAU
fladislau@gmail.com
“SER O MAIS RICO DO CEMITÉRIO NÃO É O QUE IMPORTA PRA
MIM...IR PRA CAMA À NOITE E PENSAR QUE FOI FEITO
ALGUMA COISA GRANDE, ISSO É O QUE IMPORTA PRA MIM.”
Steve jobs

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  • 3. Não existe conflito de interesse nessa apresentação/ There is no conflict of interest in this presentation
  • 5. INTRODUÇÃO Nas últimas décadas, os avanços na neurociência foram notáveis, com alguns mais importantes relativos à neurociência. Há mais de 300 anos o cérebro era um mistério completo, sendo atualmente um mistério desvendável. Espectroscopia de Prótons do Encéfalo – Lara A. Brandão e Romeu C. Domingues
  • 6. TÉCNICAS AVANÇADAS • ESPECTROSCOPIA DE PRÓTONS DO ENCÉFALO; • PERFUSÃO CEREBRAL; • ARTERIAL SPIN LABELING; • SWI (GRADIENTE); • ANGIO INTRA E EXTRACRANIANO; • FLUXO LIQUÓRICO; • TRACTOGRAFIA (TRATOGRAFIA); • HIPÓFISE DINÂMICO (FUNCIONAL); • RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FUNCIONAL (fRM).
  • 7. ESPECTROSCOPIA • A ERM, foi aprovada em 1995 pela FDA, e marcou uma nova era na neurorradiologia; • Técnica não-invasiva capaz de oferecer informação metabólita/bioquímica sobre o parênquima cerebral normal e sobre os vários processos patológicos; • Capaz de identificar patologias invisíveis a RMC.
  • 8. ESPECTROSCOPIA PRINCIPAIS INDICAÇÕES: • Lesões focais (tumorais, inflamatórias e infecciosas); • Doenças neurodegenerativas (DA, demências, EM, ELA, etc); • Epilepsia; • Hidrocefalia de pressão normal; • Doenças psiquiátricas, etc. NEURORRADIOLOGIA, Diagnóstico por Imagem das Alterações Encefálicas – Giovanni Guido Cerri
  • 9. RELAÇÃO DOS METABÓLITOS DETECTADOS NA ESPECTROSCOPIA DO ENCÉFALO E SEU SIGNIFICADO Metabólito Símbolo δ [ppm] Importância N-acetil aspartado NAA 2,01 Marcador de viabilidade e densidade neuronal Creatina Cr 3,03 Envolvido na produção de ATP; marcador da reserva energética Colina Co 3,23 Marcador de quebra de membrana e proliferação celular Mioinositol ml 3,56 Marcador de glicose e osmolalidade celular Lipídeos Lip 0,9 a 1,3 Marcador de desmielinização e necrose Lactato Lac 1,33 (pico duplo) Marcador de processos anaeróbicos NEURORRADIOLOGIA, Diagnóstico por Imagem das Alterações Encefálicas – Giovanni Guido Cerri
  • 13. PERFUSÃO CEREBRAL O termo perfusão refere-se ao suplemento de sangue em nível capilar, onde tem lugar a troca de oxigênio e nutrientes entre o sangue e o tecido.
  • 14. . . . . . . . . . repetição repetição Up to 60 images Gd encurta T2* PERFUSÃO CEREBRAL Difusão e Perfusão Cerebral através da Ressonância Magnética – Luiz Antônio de Andrade Mendonça
  • 15. MTT: mean transit time Quantidade de contraste que representa a quantidade de sangue num dado volume de tecido CBV: cerebral blood volume Área sob a curva de concentração (integral da curva de perfusão) TTP MTT CBV Quantidade de sangue que passa numa região por unidade de tempo CBF: cerebral blood flow Tipos de mapas de perfusão TTP: time to peak Em quanto tempo o sangue chega ao pico de contraste (decaimento máximo do sinal). Em quanto tempo o sangue passa (first-pass) pelo tecido CBF=CBV / MTT Difusão e Perfusão Cerebral através da Ressonância Magnética – Luiz Antônio de Andrade Mendonça
  • 16. revela infarto agudo (Antigas e Novas)FLAIR DWI (nova) (tecido em risco) PERFUSÃO mostra tecido em risco Difusão e Perfusão Cerebral através da Ressonância Magnética – Luiz Antônio de Andrade Mendonça
  • 17. • Mapa e gráfico PERFUSÃO CEREBRAL
  • 18. • Marcação de prótons do sangue arterial através de um pulso de RF numa localização proximal à zona em estudo; • Comparação com imagens de controle, sem pulso de marcação; • Método independente de gadolínio, dispensando um aparato de injeção de contraste; • Fornece a medida do fluxo sanguíneo absoluto; • Pode ser repetida múltiplas vezes sem risco de FSN; ARTERIAL SPIN LABELING
  • 19.
  • 20. • Marcação da aquisição: ARTERIAL SPIN LABELING A - Região de aquisição abrange grande parte do parênquima encefálico; B – Pós-processamento, com subtração do controle às imagens marcadas, resultando numa imagem cujo sinal é proporcional ao CBF.
  • 21. APLICAÇÃO MÉDICA: • Avaliar tumores; • Avaliar doenças degenerativas; • Problemas estruturais vasculares. ARTERIAL SPIN LABELING A e B – Diminuição da altura e hipersinal do hipocampo direito, compatíveis com esclerose mesial; C – Mapa de CBF, definida por uma área brilhante na região temporal medial direita (hiperperfusão); D e F – Fusão do mapa de perfusão do ASL com as imagens anatômicas.
  • 22. • Usa as diferenças de suscetibilidade entre tecidos para geração de contraste; • Empregadas sequências gradiente-eco com TE longo; • Sinal dos tecidos com suscetibilidade magnética diferente se tornam de fase. SWI (GRADIENTE)
  • 23. • AVALIAÇÃO NAS CONDIÇÕES NEUROLÓGICAS: - Injúria axonal difusa; - Malformações vasculares; - AVC; - Coagulopatias; - Doenças degenerativas; - Distúrbios associados a calcificação intracraniana e deposição de ferro. SWI (GRADIENTE) Haacke, Mittal et al., 2009 Zhu, Qi et al. 2008 Zhen, Mittal et al, 2009.
  • 24.
  • 25. A Angiografia por RM (ARM) é uma técnica para estudo dos sistemas arterial e venoso e para investigação de patologias vasculares. ANGIO INTRA E EXTRACRANIANO A ARM utiliza um conjunto de técnicas que são utilizadas de acordo com a área a ser estudada, com ou sem a ajuda de contraste endovenoso.
  • 26. Angio Intra Venoso Angio Intra Arterial Angio Extra (cervical) PRINCIPAIS INDICAÇÕES • Estudo do sistema arterial cerebral; • Aneurismas cerebrais; • Visualização do Círculo Arterial Cerebral; • Mal formação Artério-Venosa; • Angiomas cavernosos; • Detecção de Arteriosclerose; • Disseccção da carótida; • Visualização do sistema Carotídeo e Vértebro-Basilar. ANGIO INTRA E EXTRACRANIANO
  • 27. PRINCIPAIS TÉCNICAS: • 2D TOF; • 3D TOF; • PC – Phase Contrast; • Técnicas 3D com gadolínio. ANGIO INTRA E EXTRACRANIANO
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31. Angio Arterial Angio Venosa ANGIO INTRA E EXTRACRANIANO
  • 32. Angio Extra (Cervical) ANGIO INTRA E EXTRACRANIANO
  • 33. FLUXO LIQUÓRICO • Fornece informações sobre a velocidade e sentido do fluxo liquórico; • Permite o estudo das hidrocefalias obstrutivas ou hidrocefalia de pressão normal.
  • 34. • Usa a técnica de acoplamento cardíaco (gating); • Usa o sinal do fluxo sanguíneo do leito vascular, para desencadear cada sequência de pulsos. • Um fotossensor é colocado sobre o dedo do paciente para detectar um pulso no leito capilar. FLUXO LIQUÓRICO
  • 37. Fluxo hiperdinâmico no quarto ventrículo e reverso para o terceiro ventrículo. Hipossinal em DP no interior do quarto ventrículo indicando fluxo hipodinâmico. FLUXO LIQUÓRICO
  • 38. TRACTOGRAFIA • Estudo das vias nervosas presentes na substâncias brancas; • Técnica recente (Basser, 1994), não invasiva, que tem motivado neurologistas, neurocirurgiões e neurocientistas para um maior entendimento funcional do cérebro.
  • 39. • Avalia as fibras nervosas através dos traços de difusão da água representada por um tensor; • A técnicas de tratografia por RM não demonstra fibra a fibra mas sim um conjunto delas , indicando possíveis trajetos nervosos pela substância branca. TRACTOGRAFIA
  • 40. APLICAÇÕES • Diâmetro e visualização das fibras nervosas cerebrais e sua densidade; • Estado da mielinização na neogênese (recém nascidos); • Grau de (des)mielinização ao longo da idade e em casos de doença; • Estudos pré e pós operatórios cerebrais; • Esclerose Múltipla; • Desordens psiquiátricas: Esquizofrenia; • Estudo do miocárdio (músculo cardíaco). TRACTOGRAFIA
  • 41. TRACTOGRAFIA Ferramentas automáticas (aplicação) separam as fibras com base na sua forma e projeção.
  • 42. Tratografia das fibras Fiber Tracking TRACTOGRAFIA Clustering das Fibras Fiber Clustering
  • 43. Vista superior das fibras nervosas cerebrais TRACTOGRAFIA Vista lateral das fibras nervosas cerebrais
  • 44. HIPÓFISE DINÂMICO • Estudo dinâmico funcional; • Procedimentos que são efetuadas sequências rápidas para avaliar adenoma hipofisário; • Não possui BHE o contraste é bem evidenciado;
  • 45. • Estudo rápido; • Tumor na hipófise → realce tardio; • Parênquima adjacente → realce precoce; HIPÓFISE DINÂMICO
  • 48. HIPÓFISE DINÂMICO Sag T1 SE Cor T1 SE Cor T2 SE DINÂMICO
  • 49. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FUNCIONAL (fMR) • Analisa o fluxo sanguíneo no cérebro para detectar as áreas de atividade; • Permite explorar funções cerebrais como a memória, linguagem, controle de motricidade, etc;
  • 50. • Aumento da oxigenação no sangue em locais específicos do córtex cerebral durante tarefa específica: Ex.: Movimento dos dedos ativa o córtex motor. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FUNCIONAL (fMR)
  • 51. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FUNCIONAL (fMR) BOLD Blood Oxigen Level DependentDependente do Nível de Oxigenação no Sangue
  • 52. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FUNCIONAL (fMR) 1 = IMAGEM DE ORIGEM 2= DADOS ESTATÍSTICOS BOLD 3 = IMAGEM PARAMÉTRICA BOLD SOBREPOSTA SOBRE A ANATOMIA 4 = PARADIGMA
  • 53. CONCLUSÃO Com os avanços tecnológicos e o surgimentos de novas técnicas, o técnico/tecnólogo devem ficar atentos e informados sobre esses procedimentos para uma maior compreensão e aplicação desses métodos. A educação continuada deve fazer parte de TODA nossa vida profissional, para proporcionar um atendimento adequado a sociedade.
  • 54. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • WESTBROOK, C.; KAUT, C. Ressonância Magnética Prática. Segunda edição. EUA. Guanabara Koogan. 1998; • STARK, D. D.; BRADLEY, W. G.; Ressonância Magnética. 3ª edição. EUA. Revinter. 1999; • CERRI, G. G.; LEITE, C. C.; LUCATO, L. T.; AMARO JUNIOR, E.; Neurorradiologia, Diagnóstico Por Imagens das Alterações Encefálicas. 2ª edição. Rio de Janeiro-Brasil. 2011; • WESTBROOK, C.. Manual de Técnicas de Ressonância Magnética. 3ª edição. EUA. Guanabara Koogan. 2010; • BRANDÃO, L. A.; DOMINGUES, R. C.; Espectroscopia de Prótons do Encéfalo - Princípios e Aplicações. Rio de Janeiro, Brasil. 2002
  • 55. OBRIGADO!!! FABIANO LADISLAU fladislau@gmail.com “SER O MAIS RICO DO CEMITÉRIO NÃO É O QUE IMPORTA PRA MIM...IR PRA CAMA À NOITE E PENSAR QUE FOI FEITO ALGUMA COISA GRANDE, ISSO É O QUE IMPORTA PRA MIM.” Steve jobs