SlideShare a Scribd company logo
1 of 27
Download to read offline
MUDANÇA DO CLIMA E ESTRATÉGIAS
                EMPRESARIAIS:

                 INVENTEARIOS DE
                 EMISSÕES E
                 METODOLOGIAS



                  Carlos Henrique Delpupo

                             28 / 05 / 2010
CONTEÚDO

1.Visão geral

2. Inventário de Emissões

4. Mercado de carbono

5. Riscos e oportunidades em projetos

6. Conclusões
O EFEITO ESTUFA




Fonte: UNEP 2006
MUDANÇA DO CLIMA
POTENCIAL DE AQUECIMENTO GLOBAL
PAG - medida desenvolvida pelo IPCC que simplifica o modo como uma determinada
quantidade de GEE contribui para o aquecimento global.

GASES DE EFEITO                     FONTES TÍPICAS                       PAG EM 100 ANOS
 ESTUFA (GEE)
                                                                         1996        2001
Dióxido de Carbono            Queima de combustíveis fósseis.             1            1
       (CO2)
   Metano (CH4)          Queima de combustíveis fósseis, pilha de         21          23
                       carvão (manuseio), decomposição anaeróbica
                          de matéria orgânica, uso de explosivos.
Óxido Nitroso (N2O)    Queima de combustíveis fósseis, decomposição      310          296
                           de matéria orgânica rica em nitrogênio.
      HFCs                 Vazamento de gases em processos de            140 –    120 - 12.000
                            refrigeração e em equipamentos de ar        11.700
                           condicionado, uso de alguns solventes.
 Perfluorcarbonos      Fornos de alumínio são as principais fontes de   6.500 –     5.700 –
                                         emissão.                        9.200      11.900
  Hexafluoreto de      Vazamento de isolantes de transformadores e      23.900      22.200
   Enxofre (SF6)             outros equipamentos elétricos.

   Fonte: IPCC 2006.
CONSIDERAÇÕES PARA A INDÚTRIA

Transição para uma economia de baixo carbono
Redução de Emissões + Novos Valores e Ativos
Ativos mais “valiosos”: Responsabilidade Socioambiental,
Capital Intelectual e Reputação.




              novo modelo de gestão
INVENTÁRIO DE EMISSÕES
O QUE É UM INVENTÁRIO?

•   Expressão de todas as fontes relevantes de
    GEE em uma empresa;

•   Desenvolvido de acordo com procedimentos
    e práticas recomendadas por protocolos e
    normas ISO;

•   Provê      principalmente  apoio     no
    direcionamento e otimização de recursos
    empregados em projetos que atuem na
    mitigação das emissões.
MOTIVAÇÕES
•   Aderência e atestado de conformidade a ISO 14064;
•   Orientar disclosure e política da organização para mudanças
    climáticas;
•   Sustentar tecnicamente projetos de mitigação;
•   Revelar oportunidades de MDL e outros projetos de
    mitigação;
•   Conhecer com precisão as emissões de GEE;
•   Inclusão de informações do inventário em relatórios
    contendo indicadores de sustentabilidade;
•   Firmar o pioneirismo da marca.
ÍNDICES E QUESTIONÁRIOS


•   Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE
•   Dow Jones Sustainability Index- DJSI
•   Carbon Disclosure Project - CDP
•   Global Reporting Initiative – GRI
•   IBrX-50 – Índice carbono eficiência
PREMISSAS


Aplicabilidade

Integralidade

Consistência

Transparência

Conservadorismo
ETAPAS


      • ANO BASE

• LIMITES DO INVENTÁRIO

 • FONTES DE EMISSÃO

• DEFINIÇÃO DO ESCOPO

• CÁLCULO DAS EMISSÕES

 • RESULTADOS FINAIS
ESCOPO


        Escopo 1
     Emissões Diretas

         Escopo 2
Emissões Indiretas - Energia
    Elétrica Adquirida

         Escopo 3
    Emissões Indiretas
                               Figura 4: Emissões Mundias de GEE.
                               Fonte: ISO 14064
FONTES NEUTRAS
• São as emissões de CO2 oriundas de fontes
  renováveis:

- combustão de biomassa (etanol);

- resíduos que serão reciclados;

- CO2 como gás de arraste proveniente de fonte
  renovável.
CÁLCULO DE EMISSÕES

• Para estimar as emissões de GEE, geralmente
  usa-se a relação abaixo:

             (1) Emissão = Qa x FEa

E – emissões de GEE (ton CO2e)
Q – quantidade de insumo
FE – fator de emissão
a – tipo de insumo
METODOLOGIAS

• 2006 IPCC Guidelines for National GHG
  Inventories

• GHG Protocol

• ISO 14064

• Fatores de Emissão (EPA / DEFRA / Etc..)

• Outras (Ex: Metodologias setoriais)
IPCC e INVENTÁRIOS NACIONAIS

Programa de Inventários Nacionais do IPCC
– início em 1991
– Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa
  criada em 1999

Objetivos e atividades do Programa
– Desenvolver e refinar uma metodologia internacionalmente
  acordada para estimar e reportar as emissões nacionais líquidas
  (emissões – remoções) de gases de efeito estufa
– Encorajar o uso desta metodologia pelos países membros do
  IPCC e da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança
  do Clima (UNFCCC).
IPCC e INVENTÁRIOS NACIONAIS
 Manuais do IPCC para Inventários
Nacionais de Gases de Efeito Estufa

  Manual de 1995
  Manual Revisado de 1996
  Guia de Boa Prática e
  Tratamento de Incertezas
  de 2000 (GPG 2000)
  Guia de Boa Prática para
  Uso da Terra, Mudança do
  Uso da Terra e Florestas de
  2003 (GPG/LULUCF)
  Manual de 2006
GHG PROTOCOL

• Fundado em 1998

• Iniciativa do WRI e WBCSD

• Parceria entre ONGs e empresas –
  Método padronizado para contabilizar
  GEE

• Iniciativa politicamente neutra
GHG PROTOCOL


Emissões atribuíveis ao
                          “GHG Protocol for Project Accounting”
       projeto

Emissões atribuíveis á
                          “A Corporate Accounting and Reporting Standard”
      empresa

Emissões atribuíveis á    “A Corporate Accounting and Reporting Standard” +
      empresa             (draft) “Scope 3 Accounting and Reporting Standards”

Emissões atribuíveis ao   (draft) “Product Life Cycle Accounting and
      produto             Reporting Standard”
GHG PROTOCOL
Uso de GHG Protocol no mundo




Programa Brasileiro de GHG Protocol – Realidade local
ISO 14064

• Parte 1 - Especificação e orientação a organizações
  para quantificação e elaboração de relatórios de
  emissões e remoções de gases de efeito estufa;

• Parte 2 - Especificação e orientação a projetos para
  quantificação, monitoramento e elaboração de
  relatórios das reduções de emissões ou da melhoria
  das remoções de gases de efeito estufa;

• Parte 3 - Especificação e orientação para a validação
  e verificação de declarações relativas a gases de
  efeito estufa.
OUTRAS

• Fontes diversas para fatores de emissões – IPCC,
  EPA, DEFRA, Fontes locais……;

• Modelos setoriais - International Aluminium
  Institute, International Council for Forest and Paper
  Associations, International Iron and Steel Institute,
  the WBCSD Cement Sustainability Initiative, and the
  International Petroleum Industry Environmental
  Conservation Association (IPIECA).

• GHG Protocol compatível com modelos setoriais.
CONCLUSÕES E APRENDIZADO
POSICIONAMENTO PARA O FUTURO
Considerações Gerais
• Grandes incertezas dificultam tomada de decisão quando
  o cenário ainda não está claro;
• Necessidade de conhecimento de sua exposição aos
  riscos e avaliação de oportunidades – Inventários de
  emissões;
• Bom entendimento dos mecanismos de flexibilização e
  incentivos a redução de emissões;
• Incertezas sobre regulações e formato das mesmas. Impacto em
  competitividade e necessidade de foco nas nossas vantagens
  comparativas;
• Ajuste de fronteiras como tendência.
Obrigado!

Carlos Henrique Delpupo
(11) 3372 9595
cdelpupo@keyassociados.com.br

More Related Content

Similar to #Emissões: Inventários Corporativos

Sustentar bh 2012.05.23 - marco fujihara 16_00
Sustentar bh 2012.05.23 - marco fujihara 16_00Sustentar bh 2012.05.23 - marco fujihara 16_00
Sustentar bh 2012.05.23 - marco fujihara 16_00
forumsustentar
 
Sustentar bh 2012.05.23 - marco fujihara
Sustentar bh 2012.05.23 - marco fujiharaSustentar bh 2012.05.23 - marco fujihara
Sustentar bh 2012.05.23 - marco fujihara
forumsustentar
 
7. gestão e auditoria ambiental
7. gestão e auditoria ambiental7. gestão e auditoria ambiental
7. gestão e auditoria ambiental
Virna Salgado Barra
 

Similar to #Emissões: Inventários Corporativos (20)

BIOTERA - INVENTÁRIO DE GASES DE EFEITO ESTUFA
BIOTERA - INVENTÁRIO DE GASES DE EFEITO ESTUFABIOTERA - INVENTÁRIO DE GASES DE EFEITO ESTUFA
BIOTERA - INVENTÁRIO DE GASES DE EFEITO ESTUFA
 
BIOTERA - INVENTÁRIO DE EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA
BIOTERA - INVENTÁRIO DE EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFABIOTERA - INVENTÁRIO DE EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA
BIOTERA - INVENTÁRIO DE EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA
 
Sustentar bh 2012.05.23 - marco fujihara 16_00
Sustentar bh 2012.05.23 - marco fujihara 16_00Sustentar bh 2012.05.23 - marco fujihara 16_00
Sustentar bh 2012.05.23 - marco fujihara 16_00
 
Sustentar bh 2012.05.23 - marco fujihara
Sustentar bh 2012.05.23 - marco fujiharaSustentar bh 2012.05.23 - marco fujihara
Sustentar bh 2012.05.23 - marco fujihara
 
Apresentação eqao[1] 0
Apresentação eqao[1] 0Apresentação eqao[1] 0
Apresentação eqao[1] 0
 
Ecouniverso - Gestão de carbono Household_2016
Ecouniverso - Gestão de carbono  Household_2016Ecouniverso - Gestão de carbono  Household_2016
Ecouniverso - Gestão de carbono Household_2016
 
Estimativas anuais de emissões de gases de efeito estufa no Brasil
Estimativas anuais de emissões de gases de efeito estufa no BrasilEstimativas anuais de emissões de gases de efeito estufa no Brasil
Estimativas anuais de emissões de gases de efeito estufa no Brasil
 
Experiência da Arcelor Mittal Brasil com Projetos de MDL
Experiência da Arcelor Mittal Brasil com Projetos de MDLExperiência da Arcelor Mittal Brasil com Projetos de MDL
Experiência da Arcelor Mittal Brasil com Projetos de MDL
 
Cesp: sustentabilidade como política
Cesp: sustentabilidade como políticaCesp: sustentabilidade como política
Cesp: sustentabilidade como política
 
7. gestão e auditoria ambiental
7. gestão e auditoria ambiental7. gestão e auditoria ambiental
7. gestão e auditoria ambiental
 
AULA 10 - PROTECÇÃO DO AMBIENTE - lEGISLAÇÃO.ppt
AULA 10 - PROTECÇÃO DO AMBIENTE - lEGISLAÇÃO.pptAULA 10 - PROTECÇÃO DO AMBIENTE - lEGISLAÇÃO.ppt
AULA 10 - PROTECÇÃO DO AMBIENTE - lEGISLAÇÃO.ppt
 
Boas Práticas de Gestão de Resíduos Eletroeletrônicos (parte 2)
Boas Práticas de Gestão de Resíduos Eletroeletrônicos (parte 2)Boas Práticas de Gestão de Resíduos Eletroeletrônicos (parte 2)
Boas Práticas de Gestão de Resíduos Eletroeletrônicos (parte 2)
 
IEA - Modelagem econômica para o estudo de políticas climáticas, biocombustív...
IEA - Modelagem econômica para o estudo de políticas climáticas, biocombustív...IEA - Modelagem econômica para o estudo de políticas climáticas, biocombustív...
IEA - Modelagem econômica para o estudo de políticas climáticas, biocombustív...
 
Judith
JudithJudith
Judith
 
Trabalho gestão ambiental e siderurgia
Trabalho gestão ambiental e siderurgiaTrabalho gestão ambiental e siderurgia
Trabalho gestão ambiental e siderurgia
 
Gas es instalacao-prediais
Gas es instalacao-prediaisGas es instalacao-prediais
Gas es instalacao-prediais
 
Gas es instalacao-prediais
Gas es instalacao-prediaisGas es instalacao-prediais
Gas es instalacao-prediais
 
Demétrio flores14 40
Demétrio flores14 40Demétrio flores14 40
Demétrio flores14 40
 
Perspectivas para o setor de petróleo e gás numa economia de baixo carbono
Perspectivas para o setor de petróleo e gás numa economia de baixo carbonoPerspectivas para o setor de petróleo e gás numa economia de baixo carbono
Perspectivas para o setor de petróleo e gás numa economia de baixo carbono
 
Palestra abc
Palestra abcPalestra abc
Palestra abc
 

More from Fiesp Federação das Indústrias do Estado de SP

More from Fiesp Federação das Indústrias do Estado de SP (20)

Informativo DEREX - novembro/2016
Informativo DEREX - novembro/2016Informativo DEREX - novembro/2016
Informativo DEREX - novembro/2016
 
Informativo derex - outubro/2016
Informativo derex - outubro/2016Informativo derex - outubro/2016
Informativo derex - outubro/2016
 
Informativo do Derex – Setembro de 2016
Informativo do Derex – Setembro de 2016Informativo do Derex – Setembro de 2016
Informativo do Derex – Setembro de 2016
 
Apresentação emprego agosto 2016
Apresentação emprego agosto 2016 Apresentação emprego agosto 2016
Apresentação emprego agosto 2016
 
Naira Sato
Naira SatoNaira Sato
Naira Sato
 
Marcela Scavone
Marcela ScavoneMarcela Scavone
Marcela Scavone
 
Ladislau Martin
Ladislau MartinLadislau Martin
Ladislau Martin
 
Agustin Vargas
Agustin Vargas Agustin Vargas
Agustin Vargas
 
Apresentação Emprego - Julho 2016
Apresentação Emprego - Julho 2016Apresentação Emprego - Julho 2016
Apresentação Emprego - Julho 2016
 
Informativo derex - julho/2016
Informativo derex - julho/2016Informativo derex - julho/2016
Informativo derex - julho/2016
 
Apresentação conjuntura junho/2016
Apresentação conjuntura junho/2016Apresentação conjuntura junho/2016
Apresentação conjuntura junho/2016
 
Pesquisa Sensor - Julho/2016
Pesquisa Sensor - Julho/2016Pesquisa Sensor - Julho/2016
Pesquisa Sensor - Julho/2016
 
Apresentação Emprego - Junho 2016
Apresentação Emprego - Junho 2016Apresentação Emprego - Junho 2016
Apresentação Emprego - Junho 2016
 
Informativo do derex - Junho de 2016
Informativo do derex - Junho de 2016Informativo do derex - Junho de 2016
Informativo do derex - Junho de 2016
 
Sensor - junho/2016
Sensor -  junho/2016Sensor -  junho/2016
Sensor - junho/2016
 
Apresentação conjuntura - Maio/2016
Apresentação conjuntura - Maio/2016Apresentação conjuntura - Maio/2016
Apresentação conjuntura - Maio/2016
 
Informativo derex - Maio/2016
Informativo derex - Maio/2016Informativo derex - Maio/2016
Informativo derex - Maio/2016
 
Apresentação Emprego/Maio 2016
Apresentação Emprego/Maio 2016Apresentação Emprego/Maio 2016
Apresentação Emprego/Maio 2016
 
Apresentação conjuntura abril/2016
Apresentação conjuntura abril/2016Apresentação conjuntura abril/2016
Apresentação conjuntura abril/2016
 
Sensor - maio/2016
Sensor - maio/2016Sensor - maio/2016
Sensor - maio/2016
 

#Emissões: Inventários Corporativos

  • 1. MUDANÇA DO CLIMA E ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS: INVENTEARIOS DE EMISSÕES E METODOLOGIAS Carlos Henrique Delpupo 28 / 05 / 2010
  • 2. CONTEÚDO 1.Visão geral 2. Inventário de Emissões 4. Mercado de carbono 5. Riscos e oportunidades em projetos 6. Conclusões
  • 5. POTENCIAL DE AQUECIMENTO GLOBAL PAG - medida desenvolvida pelo IPCC que simplifica o modo como uma determinada quantidade de GEE contribui para o aquecimento global. GASES DE EFEITO FONTES TÍPICAS PAG EM 100 ANOS ESTUFA (GEE) 1996 2001 Dióxido de Carbono Queima de combustíveis fósseis. 1 1 (CO2) Metano (CH4) Queima de combustíveis fósseis, pilha de 21 23 carvão (manuseio), decomposição anaeróbica de matéria orgânica, uso de explosivos. Óxido Nitroso (N2O) Queima de combustíveis fósseis, decomposição 310 296 de matéria orgânica rica em nitrogênio. HFCs Vazamento de gases em processos de 140 – 120 - 12.000 refrigeração e em equipamentos de ar 11.700 condicionado, uso de alguns solventes. Perfluorcarbonos Fornos de alumínio são as principais fontes de 6.500 – 5.700 – emissão. 9.200 11.900 Hexafluoreto de Vazamento de isolantes de transformadores e 23.900 22.200 Enxofre (SF6) outros equipamentos elétricos. Fonte: IPCC 2006.
  • 6. CONSIDERAÇÕES PARA A INDÚTRIA Transição para uma economia de baixo carbono Redução de Emissões + Novos Valores e Ativos Ativos mais “valiosos”: Responsabilidade Socioambiental, Capital Intelectual e Reputação. novo modelo de gestão
  • 8. O QUE É UM INVENTÁRIO? • Expressão de todas as fontes relevantes de GEE em uma empresa; • Desenvolvido de acordo com procedimentos e práticas recomendadas por protocolos e normas ISO; • Provê principalmente apoio no direcionamento e otimização de recursos empregados em projetos que atuem na mitigação das emissões.
  • 9. MOTIVAÇÕES • Aderência e atestado de conformidade a ISO 14064; • Orientar disclosure e política da organização para mudanças climáticas; • Sustentar tecnicamente projetos de mitigação; • Revelar oportunidades de MDL e outros projetos de mitigação; • Conhecer com precisão as emissões de GEE; • Inclusão de informações do inventário em relatórios contendo indicadores de sustentabilidade; • Firmar o pioneirismo da marca.
  • 10. ÍNDICES E QUESTIONÁRIOS • Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE • Dow Jones Sustainability Index- DJSI • Carbon Disclosure Project - CDP • Global Reporting Initiative – GRI • IBrX-50 – Índice carbono eficiência
  • 12. ETAPAS • ANO BASE • LIMITES DO INVENTÁRIO • FONTES DE EMISSÃO • DEFINIÇÃO DO ESCOPO • CÁLCULO DAS EMISSÕES • RESULTADOS FINAIS
  • 13. ESCOPO Escopo 1 Emissões Diretas Escopo 2 Emissões Indiretas - Energia Elétrica Adquirida Escopo 3 Emissões Indiretas Figura 4: Emissões Mundias de GEE. Fonte: ISO 14064
  • 14. FONTES NEUTRAS • São as emissões de CO2 oriundas de fontes renováveis: - combustão de biomassa (etanol); - resíduos que serão reciclados; - CO2 como gás de arraste proveniente de fonte renovável.
  • 15. CÁLCULO DE EMISSÕES • Para estimar as emissões de GEE, geralmente usa-se a relação abaixo: (1) Emissão = Qa x FEa E – emissões de GEE (ton CO2e) Q – quantidade de insumo FE – fator de emissão a – tipo de insumo
  • 16. METODOLOGIAS • 2006 IPCC Guidelines for National GHG Inventories • GHG Protocol • ISO 14064 • Fatores de Emissão (EPA / DEFRA / Etc..) • Outras (Ex: Metodologias setoriais)
  • 17. IPCC e INVENTÁRIOS NACIONAIS Programa de Inventários Nacionais do IPCC – início em 1991 – Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa criada em 1999 Objetivos e atividades do Programa – Desenvolver e refinar uma metodologia internacionalmente acordada para estimar e reportar as emissões nacionais líquidas (emissões – remoções) de gases de efeito estufa – Encorajar o uso desta metodologia pelos países membros do IPCC e da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC).
  • 18. IPCC e INVENTÁRIOS NACIONAIS Manuais do IPCC para Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa Manual de 1995 Manual Revisado de 1996 Guia de Boa Prática e Tratamento de Incertezas de 2000 (GPG 2000) Guia de Boa Prática para Uso da Terra, Mudança do Uso da Terra e Florestas de 2003 (GPG/LULUCF) Manual de 2006
  • 19. GHG PROTOCOL • Fundado em 1998 • Iniciativa do WRI e WBCSD • Parceria entre ONGs e empresas – Método padronizado para contabilizar GEE • Iniciativa politicamente neutra
  • 20. GHG PROTOCOL Emissões atribuíveis ao “GHG Protocol for Project Accounting” projeto Emissões atribuíveis á “A Corporate Accounting and Reporting Standard” empresa Emissões atribuíveis á “A Corporate Accounting and Reporting Standard” + empresa (draft) “Scope 3 Accounting and Reporting Standards” Emissões atribuíveis ao (draft) “Product Life Cycle Accounting and produto Reporting Standard”
  • 21. GHG PROTOCOL Uso de GHG Protocol no mundo Programa Brasileiro de GHG Protocol – Realidade local
  • 22. ISO 14064 • Parte 1 - Especificação e orientação a organizações para quantificação e elaboração de relatórios de emissões e remoções de gases de efeito estufa; • Parte 2 - Especificação e orientação a projetos para quantificação, monitoramento e elaboração de relatórios das reduções de emissões ou da melhoria das remoções de gases de efeito estufa; • Parte 3 - Especificação e orientação para a validação e verificação de declarações relativas a gases de efeito estufa.
  • 23. OUTRAS • Fontes diversas para fatores de emissões – IPCC, EPA, DEFRA, Fontes locais……; • Modelos setoriais - International Aluminium Institute, International Council for Forest and Paper Associations, International Iron and Steel Institute, the WBCSD Cement Sustainability Initiative, and the International Petroleum Industry Environmental Conservation Association (IPIECA). • GHG Protocol compatível com modelos setoriais.
  • 25. POSICIONAMENTO PARA O FUTURO Considerações Gerais • Grandes incertezas dificultam tomada de decisão quando o cenário ainda não está claro; • Necessidade de conhecimento de sua exposição aos riscos e avaliação de oportunidades – Inventários de emissões; • Bom entendimento dos mecanismos de flexibilização e incentivos a redução de emissões; • Incertezas sobre regulações e formato das mesmas. Impacto em competitividade e necessidade de foco nas nossas vantagens comparativas; • Ajuste de fronteiras como tendência.
  • 26.
  • 27. Obrigado! Carlos Henrique Delpupo (11) 3372 9595 cdelpupo@keyassociados.com.br