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A ARQUITETURA DOS MUSEUS CONTEMPORÂNEOS
COMO AGENTES DO SISTEMA DA ARTE
Alessandra Nictheroy
Carolina Moreira
Clarice Cardoso
David Cardoso
Texto base de David Sperling, professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo
da EESC-USP
ATUALIZAÇÃO DO MUSEU POR MEIO DA ANÁLISE DAS
RELAÇÕES ENTRE FORMA E ESPAÇO.
• Museu é peça central do sistema de circulação cultural
de massa, ligada direta ou indiretamente ao capital
circulante.
• A arquitetura dos museus é potente agente de inserção
e manutenção das instituições do sistema da arte.
• Forças desenham as relações entre forma e imagem,
espaço expositivo e espaço público nos projetos
arquitetônicos dos novos museus.
MARCO NA PAISAGEM X VAZIO RELACIONAL
(Christian de Portzamparc, arquiteto francês)
Relações entre forma (estética) e função (organização)
MARCO DA PAISAGEM
• Identificador de lugares e orientador de percursos.
• Signo espacial que confere distinção a si e ao locus onde está
implantado.
• Elemento construído em positivo, vertical, de função comunicativa
ao qual correspondem forma e função, em relação de hierarquia na
qual a primeira depende da segunda.
VAZIO RELACIONAL
• Região delimitada aberta a acontecimentos.
• Elemento construído em negativo, ao qual correspondem espaço e
evento, que se retroalimentam.
Torre Brurj Dubai
Catedral da Colonia - Alemanha
Casas de Banho romanas
ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA
A questão essencial da arquitetura contemporânea é a
sua relação com o evento, intrínseca à função social,
isto é: O deslocamento da ênfase da arquitetura-marco
para a arquitetura-vazio relacional.
ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA DOS MUSEUS
• Deslocamento de uma arte de objetos separados do
sistema de vida para uma arte de relações.
• A arte questiona a moldura e a base como delimitações
entre si e o mundo, surgem os movimentos de
vanguardas, deslocam-se do suporte da pintura e da
escultura para o locus espaço-tempo da instalação, do
ambiente e do happening.
• Passa-se de uma arte ótica para uma arte iminente,
predisposta a propriocepção (percepção de si mesmo e
do estar no mundo no momento do ato vivencial da arte).
CUBO BRANCO X CUBO DECORADO
CUBO BRANCO
• Louis Sullivan
• Forma segue a função
• Conformação do espaço em forma pura, racionalidade.
• Neutralidade do espaço
• Pressupõe e normaliza a atitude contemplativa
CUBO DECORADO
• Robert Venturi
• Livre dissociação entre aspectos formais e funcional-espacial
• Complexidade e contradição
• Prevalência do aspecto forma, destinado a fruição leiga, em
detrimento do aspecto funcional-espacial, associado a fruição culta.
• Eficiência comunicativa da forma decorada.
Museu Bilbao
“Por definição, um edifício é uma escultura porque é um objeto
tridimensional.”
- Frank Gehry
•O arquiteto imaginou-o como a primeira obra de arte a se
instalar na cidade.
•Anacronismo entre a extravagância de forma e a
superação da estrita formalização de um estilo pós-
moderno
•Parece não incorporar o intenso debate que se processa
sobre o espaço da obra de arte
Museu Guggenheim de Bilbao
Museu Guggenheim de Bilbao
Museu Guggenheim de Bilbao
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Museu Guggenheim de Bilbao
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Museu Guggenheim de Bilbao
Museu Guggenheim de Bilbao
Museu Guggenheim de Bilbao
• Gehry manteve estreito diálogo com as obras de Claes Oldenburg,
na década de 80
Museu Guggenheim de Bilbao
• Gehry manteve estreito diálogo com as obras de Claes Oldenburg,
na década de 80
MuBE
“uma pedra no céu”
- Paulo Mendes da Rocha
•Projeto é a concepção de museu como espaço público em sentido
mais amplo
•Continuidade entre ambientes: A praça-museu e o museu-praça
•O Projeto privilegia fronteiras e não barreiras
MuBE
MuBE
MuBE
MuBE
MuBE
MuBE
MuBE
MuBE
“Cercamento”
MuBE
• MuBE representa a vanguarda efetiva, ao contrário do
Guggenheim
• MuBE: arquitetura tipo marco-vazio relacional pensada
como conjunto de relações espaciais

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A Arquitetura dos Museus Contemporâneos como Agentes do Sistema da Arte

  • 1. A ARQUITETURA DOS MUSEUS CONTEMPORÂNEOS COMO AGENTES DO SISTEMA DA ARTE Alessandra Nictheroy Carolina Moreira Clarice Cardoso David Cardoso Texto base de David Sperling, professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da EESC-USP
  • 2. ATUALIZAÇÃO DO MUSEU POR MEIO DA ANÁLISE DAS RELAÇÕES ENTRE FORMA E ESPAÇO. • Museu é peça central do sistema de circulação cultural de massa, ligada direta ou indiretamente ao capital circulante. • A arquitetura dos museus é potente agente de inserção e manutenção das instituições do sistema da arte. • Forças desenham as relações entre forma e imagem, espaço expositivo e espaço público nos projetos arquitetônicos dos novos museus.
  • 3. MARCO NA PAISAGEM X VAZIO RELACIONAL (Christian de Portzamparc, arquiteto francês)
  • 4. Relações entre forma (estética) e função (organização) MARCO DA PAISAGEM • Identificador de lugares e orientador de percursos. • Signo espacial que confere distinção a si e ao locus onde está implantado. • Elemento construído em positivo, vertical, de função comunicativa ao qual correspondem forma e função, em relação de hierarquia na qual a primeira depende da segunda. VAZIO RELACIONAL • Região delimitada aberta a acontecimentos. • Elemento construído em negativo, ao qual correspondem espaço e evento, que se retroalimentam.
  • 5. Torre Brurj Dubai Catedral da Colonia - Alemanha
  • 6. Casas de Banho romanas
  • 7. ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA A questão essencial da arquitetura contemporânea é a sua relação com o evento, intrínseca à função social, isto é: O deslocamento da ênfase da arquitetura-marco para a arquitetura-vazio relacional.
  • 8. ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA DOS MUSEUS • Deslocamento de uma arte de objetos separados do sistema de vida para uma arte de relações. • A arte questiona a moldura e a base como delimitações entre si e o mundo, surgem os movimentos de vanguardas, deslocam-se do suporte da pintura e da escultura para o locus espaço-tempo da instalação, do ambiente e do happening. • Passa-se de uma arte ótica para uma arte iminente, predisposta a propriocepção (percepção de si mesmo e do estar no mundo no momento do ato vivencial da arte).
  • 9. CUBO BRANCO X CUBO DECORADO CUBO BRANCO • Louis Sullivan • Forma segue a função • Conformação do espaço em forma pura, racionalidade. • Neutralidade do espaço • Pressupõe e normaliza a atitude contemplativa CUBO DECORADO • Robert Venturi • Livre dissociação entre aspectos formais e funcional-espacial • Complexidade e contradição • Prevalência do aspecto forma, destinado a fruição leiga, em detrimento do aspecto funcional-espacial, associado a fruição culta. • Eficiência comunicativa da forma decorada.
  • 10. Museu Bilbao “Por definição, um edifício é uma escultura porque é um objeto tridimensional.” - Frank Gehry •O arquiteto imaginou-o como a primeira obra de arte a se instalar na cidade. •Anacronismo entre a extravagância de forma e a superação da estrita formalização de um estilo pós- moderno •Parece não incorporar o intenso debate que se processa sobre o espaço da obra de arte
  • 19. Museu Guggenheim de Bilbao • Gehry manteve estreito diálogo com as obras de Claes Oldenburg, na década de 80
  • 20. Museu Guggenheim de Bilbao • Gehry manteve estreito diálogo com as obras de Claes Oldenburg, na década de 80
  • 21. MuBE “uma pedra no céu” - Paulo Mendes da Rocha •Projeto é a concepção de museu como espaço público em sentido mais amplo •Continuidade entre ambientes: A praça-museu e o museu-praça •O Projeto privilegia fronteiras e não barreiras
  • 22. MuBE
  • 23. MuBE
  • 24. MuBE
  • 25. MuBE
  • 26. MuBE
  • 27. MuBE
  • 28. MuBE
  • 30. MuBE • MuBE representa a vanguarda efetiva, ao contrário do Guggenheim • MuBE: arquitetura tipo marco-vazio relacional pensada como conjunto de relações espaciais