Aula demonstrativa do Curso de Raciocínio Analítico para Concurso TCU 2015.
Confira o curso completo no site: https://www.estrategiaconcursos.com.br/curso/raciocinio-analitico-p-tcu-2015-auditoria-governamental-e-tecnologia-da-informacao-7164/
Curso de Lei Orgânica do DF para Concurso TCDF de Auditor
Curso Raciocínio Analítico p/ Concurso TCU
1. Aula 00
Raciocínio Analítico p/ TCU-2015 - Auditoria Governamental e Tecnologia da
Informação
Professor: Arthur Lima
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4. AULA 00 (demonstrativa)
SUMÁRIO PÁGINA
1. Apresentação 01
2. Edital e cronograma do curso 02
3. Introdução ao Raciocínio Analítico 04
4. Lista das questões apresentadas na aula 20
5. Gabarito 24
1. APRESENTAÇÃO
Seja bem-vindo a este curso de RACIOCÍNIO ANALÍTICO, voltado à sua
preparação para o próximo concurso do TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
(TCU), para o cargo de Auditor Federal de Controle Externo – Auditoria
Governamental e Auditoria de Tecnologia da Informação. Este curso é baseado
no edital publicado em 09/06/2015, cujas provas serão aplicadas pelo CESPE em
16/08/2015.
Neste curso você terá:
- 6 aulas escritas (em formato PDF), onde apresento toda a teoria necessária para cobrir
o edital, bem como resolvo cerca de 250 questões.
- 8 blocos de aulas em vídeo (aproximadamente 20-30 minutos cada), onde também
apresento os aspectos teóricos e resolvo alguns exercícios introdutórios.
- fórum de dúvidas, onde você pode entrar em contato direto comigo diariamente.
Sou Engenheiro Aeronáutico pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA),
e trabalhei por 5 anos no mercado de aviação, até ingressar no cargo de Auditor-
Fiscal da Receita Federal do Brasil; e sou professor no Estratégia desde o primeiro
ano do site (2011). Caso você queira tirar alguma dúvida comigo antes de adquirir o
curso, escreva para ProfessorArthurLima@hotmail.com ou me procure no Facebook
(facebook.com/ProfessorArthurLima).
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7. 2. EDITAL E CRONOGRAMA DO CURSO
Como você deve ter visto em nossa video-aula demonstrativa, a matéria
Raciocínio Analítico é uma das grandes novidades do edital do TCU 2015, não
podendo ser confundida com o tradicional “raciocínio lógico” tão cobrado em provas
anteriores do CESPE. Até o presente momento, ela só havia sido cobrada no
concurso para Fiscal do ICMS/SP em 2013, com o nome de Raciocínio Crítico. No
Brasil essa disciplina também costuma ser cobrada na prova da ANPAD, que é um
exame prestado por aquelas pessoas que pretendem fazer pós-graduações e
especializações na área de administração. Ela também é cobrada na prova para
admissão no curso de especialização em administração da FGV, denominado
CEAG. No exterior, essa disciplina é bastante cobrada na prova conhecida como
GMAT, que é um teste que mede a proficiência em lógica, sendo normalmente
exigido para que você possa concorrer a uma vaga em um curso de MBA nas
principais universidades americanas.
Até onde tenho conhecimento, o CESPE nunca cobrou essa disciplina em
concursos públicos. Por este motivo, nossa preparação tomará como base esses
diversos exames que eu citei. Veremos todos os aspectos teóricos necessários,
e resolveremos questões da ANPAD, da FGV/CEAG, do GMAT e da prova do
ICMS/SP. Além disso, vou disponibilizar na parte final do curso um simulado com
questões inéditas criadas por mim no formato tradicional do CESPE, isto é:
itens de Certo ou Errado, com um alto nível de dificuldade. Assim, entendo que
você fará uma preparação bastante completa, que te auxiliará a resolver as
questões de Raciocínio Analítico da sua prova com rapidez e segurança, garantindo
uns pontinhos adicionais que podem fazer diferença na sua classificação final.
Veja abaixo o conteúdo previsto no edital do TCU para essa disciplina:
RACIOCÍNIO ANALÍTICO: 1 Raciocínio analítico e a argumentação. 1.1 O uso do
senso crítico na argumentação. 1.2 Tipos de Argumentos: argumentos falaciosos e
apelativos. 1.3 Comunicação eficiente de argumentos.
A seguir você pode ver o cronograma de aulas previsto para esse nosso
curso:
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10. Data Número da Aula
15/06 Aula 00 – demonstrativa
22/06 Aula 01 - Noções de lógica formal (proposicional)
29/06
Aula 02 - Raciocínio analítico e a argumentação. O uso do senso crítico na
argumentação. Tipos de Argumentos: argumentos falaciosos e apelativos.
Comunicação eficiente de argumentos.
06/07 Aula 03 - Continuação (raciocínio analítico)
13/07 Aula 04 - Bateria de questões de raciocínio analítico
20/07 Aula 05 - Simulado de questões padrão CESPE
22/07 Aula 06 - Resumo teórico
Sem mais, vamos ao curso.
Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos
termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos
autorais e dá outras providências.
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os
professores que elaboram o cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo
os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos ;-)
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13. 3. INTRODUÇÃO AO RACIOCÍNIO ANALÍTICO
Para te dar uma visão geral sobre o que é o Raciocínio Analítico e o que
iremos trabalhar ao longo deste curso, vamos partir do seguinte argumento, dito por
um amigo nosso chamado João:
Beber leite causa câncer. Afinal, todas as pessoas com câncer que eu conheço
bebiam leite. Além disso, uma médica bastante conhecida parou de ingerir este
alimento para evitar a doença. É bom lembrar também que o número de casos de
câncer tem aumentado, assim como o consumo de laticínios.
Em primeiro lugar, qual é a conclusão apresentada por João nesse
argumento? E quais são as premissas nas quais João se baseia para chegar na
conclusão?
Esse é um ponto bastante abordado em questões de raciocínio analítico.
Basicamente, você precisa saber reconhecer a estrutura do argumento,
identificando tanto as premissas como as conclusões. Neste caso acima,
poderíamos estruturar o argumento de forma resumida assim:
Premissa 1: todas as pessoas com câncer que eu conheço bebiam leite
Premissa 2: uma médica bastante conhecida parou de ingerir este alimento para
evitar a doença
Premissa 3: o número de casos de câncer tem aumentado, assim como o consumo
de laticínios
Conclusão: beber leite causa câncer
Repare que a conclusão do argumento estava logo no seu início! Ao longo
desse curso, veremos algumas técnicas para identificar a conclusão, pois ela
também pode estar no fim do argumento ou mesmo no meio dele.
Uma vez estruturado o argumento, podemos passar a analisá-lo. Em nosso
estudo, não vamos dizer de maneira absoluta que esse argumento é válido (ou seja,
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16. que a sua conclusão decorre logicamente das suas premissas) ou inválido (isto é,
que a conclusão apontada não deriva necessariamente das premissas utilizadas
para suportá-la). Este tipo de análise faz parte da “lógica formal”, também conhecida
como “lógica de proposições” (e bastante cobrada em concursos públicos!).
Ao estudar Raciocínio Analítico, estamos no campo da “lógica informal”, que
é menos rigorosa / extremista. De qualquer forma, a uma primeira vista podemos
fazer um julgamento preliminar desse argumento. Acredito que, quando você leu, o
seu senso crítico não deve ter deixado que você ficasse inteiramente convencido da
ideia que estava sendo defendida por João. Isto porque, de fato, essa fala apresenta
alguns erros de argumentação que nós vamos aprender a identificar e mesmo a
corrigir. Alguns desses erros são as conhecidas falácias. Para ilustrar, observe
atentamente a primeira premissa, que repito abaixo:
Premissa 1: todas as pessoas com câncer que eu conheço bebiam leite
Será que o João conhece uma quantidade significativa de pessoas com
câncer? Ou será que ele está generalizando a partir de uma ou duas pessoas com
câncer que ele conheça? Neste último caso, ele estaria incorrendo em um tipo
clássico de erro de argumentação, que consiste justamente nessa generalização
indevida: observa-se um determinado fenômeno em um grupo bastante reduzido e
extrapola-se a conclusão para todo um universo de indivíduos. Tenho certeza que
você já se deparou com algo assim em algum momento!
Além de saber reconhecer a estrutura do argumento e saber identificar falhas
de argumentação, é muito comum serem fornecidas informações ou hipóteses
adicionais para que você avalie qual a consequência delas sobre o argumento
original. Para ilustrar, suponha que a seguinte informação adicional é fornecida:
Premissa adicional: João conhece 100 pessoas com câncer.
Qual é a consequência dessa informação adicional para o argumento de
João? Você consegue perceber que ela reforça o argumento, isto é, aumenta a
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19. chance de que a conclusão apresentada por João seja verdadeira? Afinal, ele
conhece uma quantidade bem razoável de pessoas com câncer, e se todas elas
tomavam leite, pode ser que realmente haja alguma relação entre tomar leite e ter
câncer!
Esqueça a premissa adicional que forneci acima e, no lugar dela, imagine
que tenha sido fornecida a seguinte:
Premissa adicional: a médica referida por João é pediatra, só tendo estudado
oncologia brevemente durante a faculdade, há 20 anos.
Repare que, caso essa premissa adicional seja verdadeira, o argumento fica
enfraquecido. Afinal, aparentemente essa médica não possui tanto conhecimento
assim sobre câncer (e há boa chance que o que ela aprendeu há 20 anos já não
seja mais verdade, uma vez que a ciência está sempre em evolução).
Agora vamos trabalhar com a seguinte informação adicional:
Premissa adicional: as regiões do país onde o aumento do consumo de laticínios
tem sido maior nos últimos anos também são as regiões que têm registrado os
maiores aumentos na incidência de câncer.
Repare que, caso essa informação seja verdadeira, ela reforça a conclusão
de João. Cuidado com um aspecto: “reforçar a conclusão” não significa que
necessariamente a conclusão de João seja correta, mas apenas significa que essa
premissa adicional eleva a probabilidade de que a conclusão apresentada por João
seja realmente verdadeira. Afinal, essa informação sugere que realmente exista
alguma relação entre o consumo de leite e a incidência de câncer.
Para finalizar, imagine que tivesse sido fornecida a seguinte informação:
Premissa adicional: todos os conhecidos de João bebem leite.
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22. Ora, se todas as pessoas que João conhece bebem leite, é obvio que todas
as pessoas com câncer que ele conhece também bebem leite. Da mesma forma,
todos os conhecidos dele que não possuem essa doença também bebem leite.
Note que, caso essa premissa adicional seja realmente verdadeira, o argumento de
João fica seriamente abalado, afinal ela faz com que a premissa 1 perca toda a sua
força.
Assim, imagine que uma questão de prova perguntasse o seguinte:
Qual das informações abaixo, se for verdadeira, mais enfraquece o argumento
apresentado?
a) João conhece 100 pessoas com câncer.
b) a médica referida por João é pediatra, só tendo estudado oncologia brevemente
durante a faculdade há 20 anos.
c) as regiões do país onde o aumento do consumo de laticínios tem sido maior nos
últimos anos também são as regiões que têm registrado os maiores aumentos na
incidência de câncer.
d) todos os conhecidos de João bebem leite.
Repare que duas das alternativas de resposta não enfraquecem o
argumento, mas sim o reforçam: A e C. As outras duas alternativas enfraquecem o
argumento, como vimos acima. Mas preste atenção na pergunta feita no enunciado:
nós devemos marcar aquela informação que MAIS enfraquece o argumento. Com
base na análise que fizemos acima, creio que você não tenha dificuldade de marcar
a alternativa D. Afinal, na alternativa B, o mero fato de a médica ter estudado
oncologia por um curto período e há muito tempo atrás não invalida totalmente a
opinião dela, embora realmente enfraqueça um pouco a argumentação de João.
Vamos colocar essa questão no “formato CESPE” para você treinar mais um
pouco? Observe abaixo:
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25. 1. PROF. ARTHUR LIMA – QUESTÃO INÉDITA – 2015) Com base no argumento
abaixo, proferido por João, e nos conceitos de raciocínio analítico, julgue os itens a
seguir.
“Beber leite causa câncer. Afinal, todas as pessoas com câncer que eu conheço
bebiam leite. Além disso, uma médica bastante conhecida parou de ingerir este
alimento para evitar a doença. É bom lembrar também que o número de casos de
câncer tem aumentado, assim como o consumo de laticínios.”
( ) O argumento acima conclui que há uma tendência crescente na quantidade de
casos de câncer.
( ) Admitindo-se que João conhece 100 pessoas com câncer, o argumento resta
enfraquecido.
( ) Sendo verdade que a médica referida por João é pediatra e só estudou
oncologia brevemente durante a faculdade há 20 anos, o argumento é reforçado.
( ) Caso as regiões do país onde o aumento do consumo de laticínios tem sido
maior nos últimos anos também sejam as regiões que têm registrado os maiores
aumentos na incidência de câncer, há maior chance de que a conclusão de João
mereça fé.
( ) A informação adicional de que todos os conhecidos de João bebem leite
prejudica a obtenção da conclusão por ele proferida.
RESOLUÇÃO:
Vamos analisar cada item separadamente.
( ) O argumento acima conclui que há uma tendência crescente na quantidade de
casos de câncer.
Poderíamos estruturar o argumento de João assim:
Premissa 1: todas as pessoas com câncer que eu conheço bebiam leite
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28. Premissa 2: uma médica bastante conhecida parou de ingerir este alimento para
evitar a doença
Premissa 3: o número de casos de câncer tem aumentado, assim como o consumo
de laticínios
Conclusão: beber leite causa câncer
Repare que, de fato, as 3 frases que eu chamei de premissas apresentam
ideias que buscam corroborar / reforçar a ideia prevista na frase que eu chamei de
conclusão. Assim, a conclusão não é que o número de casos de câncer tem
aumentado. Item ERRADO.
( ) Admitindo-se que João conhece 100 pessoas com câncer, o argumento resta
enfraquecido.
Qual é a consequência dessa informação adicional (João conhecer 100
pessoas com câncer) para o argumento? Repare que ela reforça (e não enfraquece)
o argumento, isto é, aumenta a chance de que a conclusão apresentada por João
seja verdadeira. Afinal, ele conhece uma quantidade bem razoável de pessoas com
câncer, e se todas elas tomavam leite, pode ser que realmente haja alguma relação
entre tomar leite e ter câncer!
Item ERRADO.
( ) Sendo verdade que a médica referida por João é pediatra e só estudou
oncologia brevemente durante a faculdade há 20 anos, o argumento é reforçado.
Veja que este item está nos fornecendo uma premissa adicional, que pode
ser escrita assim:
Premissa adicional: a médica referida por João é pediatra, só tendo estudado
oncologia brevemente durante a faculdade, há 20 anos.
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31. Repare que, caso essa premissa adicional seja verdadeira, o argumento fica
enfraquecido. Afinal, aparentemente essa médica não possui tanto conhecimento
assim sobre câncer (e há boa chance que o que ela aprendeu há 20 anos já não
seja mais verdade, uma vez que a ciência está sempre em evolução).
Item ERRADO.
( ) Caso as regiões do país onde o aumento do consumo de laticínios tem sido
maior nos últimos anos também sejam as regiões que têm registrado os maiores
aumentos na incidência de câncer, há maior chance de que a conclusão de João
mereça fé.
Neste item foi fornecida a seguinte informação adicional:
Premissa adicional: as regiões do país onde o aumento do consumo de laticínios
tem sido maior nos últimos anos também são as regiões que têm registrado os
maiores aumentos na incidência de câncer.
Repare que, caso essa informação seja verdadeira, ela reforça a conclusão
de João, fazendo com que o argumento tenha maior credibilidade. Cuidado com
esse aspecto: “reforçar a conclusão” não significa que necessariamente a conclusão
de João seja correta, mas apenas significa que essa premissa adicional eleva a
probabilidade de que a conclusão apresentada por João seja realmente verdadeira.
Afinal, essa informação sugere que realmente exista alguma relação entre o
consumo de leite e a incidência de câncer.
Item CORRETO.
( ) A informação adicional de que todos os conhecidos de João bebem leite
prejudica a obtenção da conclusão por ele proferida.
Ora, se todas as pessoas que João conhece bebem leite, é obvio que todas
as pessoas com câncer que ele conhece também bebem leite. Da mesma forma,
todos os conhecidos dele que não possuem essa doença também bebem leite.
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34. Note que, caso a informação adicional deste item seja realmente verdadeira, o
argumento de João fica seriamente abalado, afinal ela faz com que a premissa 1
perca toda a sua força. Isso prejudica a obtenção da conclusão fornecida. Item
CORRETO.
Resposta: E E E C C
Vejamos mais algumas questões da ANPAD, FGV/CEAG, GMAT e ICMS/SP
para você ter uma ideia melhor dos assuntos que trabalharemos ao longo do curso.
É natural que você tenha alguma dificuldade ao resolver essas questões
nesse momento, afinal ainda não trabalhamos os aspectos teóricos!
2. FGV – CEAGSP – 2012) É comum, em pesquisas de marketing, serem
elaborados experimentos para mensurar a influência de determinados tratamentos
(como, por exemplo, o efeito de um comercial) sobre variáveis de interesse (como,
por exemplo, atitudes de consumidores). Em um desses experimentos, exibiu-se um
vídeo contendo opiniões contrárias sobre o aborto para uma amostra de 500
indivíduos e, ao final, pediu-se que cada um deles respondesse a um questionário.
Outros 500 questionários foram preenchidos por uma amostra de pessoas que não
viram o vídeo. Depois de analisados os dados coletados, constatou-se que
respondentes do gênero feminino e de baixa escolaridade que tinham visto o vídeo
declararam-se fortemente contra o aborto, e que pessoas com elevado nível de
escolaridade declararam-se a favor do aborto, independentemente de ter visto o
vídeo. Os pesquisadores explicaram os resultados afirmando que, em relação aos
homens, as mulheres, por se identificarem mais fortemente com a experiência da
gravidez e com a ideia da maternidade, são mais sensíveis aos estímulos do vídeo
e, por isso, tiveram sua atitude influenciada contra o aborto.
Se verdadeira, qual das afirmações abaixo mais enfraquece a explicação oferecida
pelos pesquisadores na última frase do texto?
A) Não havia, nas amostras, pessoas com elevado nível de escolaridade que
declararam ser contra o aborto.
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37. B) A amostra de 500 pessoas que viram o vídeo era composta predominantemente
por mulheres.
C) A proporção de homens e mulheres, bem como de pessoas de alta e baixa
escolaridade, entre as duas amostras, era diferente.
D) A atitude perante o aborto é determinada única e exclusivamente pela
escolaridade, não pelo gênero.
E) Não há qualquer relação de dependência entre gênero e nível de escolaridade.
RESOLUÇÃO:
O argumento dos pesquisadores pode ser esquematizado assim:
Premissa1: Mulheres de baixa escolaridade que viram o vídeo declararam-se
fortemente contra o aborto
Premissa2: Pessoas de alta escolaridade declararam-se a favor do aborto
Conclusão: Em relação aos homens, as mulheres tiveram sua atitude influenciada
contra o aborto
Observe que a premissa 2 dá margem para entendermos que homens E
MULHERES de alta escolaridade são favoráveis ao aborto, tendo ou não visto o
vídeo. Nada sabemos sobre os homens de baixa escolaridade. Vejamos qual das
afirmativas auxilia a derrubar a conclusão acima:
A) Não havia, nas amostras, pessoas com elevado nível de escolaridade que
declararam ser contra o aborto.
Esta afirmativa foge da questão central, que é verificar se as MULHERES são
ou não influenciadas pelo vídeo.
B) A amostra de 500 pessoas que viram o vídeo era composta predominantemente
por mulheres.
Se isso fosse verdade, a conclusão ainda poderia estar correta, pois não
seria possível efetuar a comparação entre homens e mulheres de modo a
refutar/enfraquecer a conclusão.
C) A proporção de homens e mulheres, bem como de pessoas de alta e baixa
escolaridade, entre as duas amostras, era diferente.
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40. Idem ao anterior. Isto tornaria ainda mais difícil chegar a qualquer conclusão.
A conclusão dada poderia ainda estar correta.
D) A atitude perante o aborto é determinada única e exclusivamente pela
escolaridade, não pelo gênero.
Este é o nosso gabarito. Se for verdade que a atitude perante o aborto
depende só da escolaridade, enfraqueceríamos substancialmente a conclusão de
que as mulheres tiveram a sua atitude influenciada. O correto seria dizer “As
pessoas de baixa escolaridade tiveram a sua atitude influenciada contra o aborto”.
E) Não há qualquer relação de dependência entre gênero e nível de escolaridade.
Mais uma alternativa que não ataca o ponto central, que é determinar se o
gênero influencia a posição em relação ao aborto.
Resposta: D
3. ANPAD – 2006) Um instituto de pesquisa entrevistou 2.800 pessoas para traçar
um perfil da automedicação no Brasil e descobriu que o hábito é cultivado por 58%
da população. Na maioria dos casos, o brasileiro recorre à automedicação para
tratar-se dos sintomas da gripe, de dores e de problemas intestinais. Metade das
pessoas que se automedicam usam remédios já receitados por médicos em
ocasiões anteriores, e as demais seguem conselhos de farmacêuticos ou de
amigos. A automedicação é mais freqüente em pessoas de até 34 anos: 60% das
pessoas nessa faixa etária o fazem, ao passo que, entre as pessoas com mais de
45 anos, esse percentual cai para 45%. Quanto mais alta a classe social, mais
difundida é a automedicação, chegando a 61% entre os mais ricos e a 54% entre os
mais pobres.
Qual conclusão é melhor sustentada pelo texto acima?
A) Quanto mais elevado o nível educacional da população, maior o índice de
pessoas que utilizam remédios por sua própria conta.
B) 50% de todas as pessoas que se automedicam acreditam que, ao fazê-lo,
provavelmente estarão obedecendo a alguma prescrição médica.
C) Os mais pobres se automedicam menos do que os ricos porque sua
disponibilidade de recursos é menor.
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43. D) Gripe, dores e problemas intestinais constituem os problemas de saúde mais
freqüentes entre as pessoas que se automedicam.
E) Uma pesquisa com 2.800 pessoas não pode representar os hábitos dos
brasileiros em relação à automedicação.
RESOLUÇÃO:
A) Quanto mais elevado o nível educacional da população, maior o índice de
pessoas que utilizam remédios por sua própria conta.
ERRADO. O texto diz que quanto mais alta a CLASSE SOCIAL ou quanto
menor a IDADE, maior o índice de automedicação. Não foi tratado a respeito do
nível educacional.
B) 50% de todas as pessoas que se automedicam acreditam que, ao fazê-lo,
provavelmente estarão obedecendo a alguma prescrição médica.
CORRETO. O texto diz que metade (50%) das pessoas que se automedicam
o fazem com base em prescrições médicas anteriores. Isto não significam que elas
estão obedecendo alguma prescrição médica relacionada com a doença que elas
efetivamente têm no momento da automedicação, mas é razoável supor que elas
acreditam estar se automedicando corretamente, seguindo a prescrição que seria
dada caso se consultassem novamente com um médico.
C) Os mais pobres se automedicam menos do que os ricos porque sua
disponibilidade de recursos é menor.
ERRADO. O texto apenas constata o fato de que os mais pobres se
automedicam menos. Ele não atribui nenhuma explicação a este fato.
D) Gripe, dores e problemas intestinais constituem os problemas de saúde mais
freqüentes entre as pessoas que se automedicam.
As pessoas se automedicam para combater sintomas que elas atribuem a
essas 3 doenças (gripe, dores e problemas intestinais). Isto não significa que elas
realmente tenham esses problemas de saúde.
E) Uma pesquisa com 2.800 pessoas não pode representar os hábitos dos
brasileiros em relação à automedicação.
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44.
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46. ERRADO. Não foi fornecida nenhuma informação que permitisse supor que a
amostra utilizada (2800 pessoas) é insuficiente para avaliar os hábitos dos
brasileiros.
Resposta: B
4. GMAT) Nos últimos anos vários marceneiros tem sido aclamados como artistas.
Mas, como mobílias devem ser úteis, marceneiros devem exercer seu ofício com
olhos voltados para a utilidade prática do produto. Por este motivo, marcenaria não
é arte.
Qual das seguintes alternativas é uma premissa que suporta a obtenção da
conclusão acima a partir do motivo mencionado naquela conclusão?
a) Algumas mobílias são feitas para ser colocadas em museus, onde não serão
usadas por ninguém.
b) Alguns marceneiros são mais preocupados do que outros com a utilidade prática
dos produtos que fabricam.
c) Marceneiros deveriam se concentrar mais na utilidade prática dos seus produtos
do que eles tem feito atualmente.
d) Um objeto não é um objeto de arte se o seu criador preocupa-se com a utilidade
prática.
e) Artistas não estão preocupados com o valor monetário dos seus produtos.
RESOLUÇÃO:
Temos aqui o seguinte argumento:
Premissa: Como mobílias devem ser úteis, marceneiros devem exercer seu ofício
com olhos voltados para a utilidade prática do produto.
Conclusão: Por este motivo, marcenaria não é arte.
É solicitada a premissa subjacente que permitiu que o argumento saltasse da
premissa explicitada para a conclusão obtida. Observe que a alternativa D fornece a
ligação entre a premissa e a conclusão. Considerando-a, teríamos o seguinte
argumento:
Premissa 1: Como mobílias devem ser úteis, marceneiros devem exercer seu ofício
com olhos voltados para a utilidade prática do produto.
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49. Premissa 2: Um objeto não é um objeto de arte se o seu criador preocupa-se com a
utilidade prática.
Conclusão: Por este motivo, marcenaria não é arte.
A premissa 2 mostra que o fato de os marceneiros se preocuparem com a
utilidade prática (como afirmado na premissa 1) faz com que seus objetos não
sejam objetos de arte, permitindo afirmar a conclusão “marcenaria não é arte”.
As demais opções de resposta não fornecem elementos para afirmarmos
que a marcenaria não é arte. Vejamos:
a) Algumas mobílias são feitas para ser colocadas em museus, onde não serão
usadas por ninguém.
Aqui temos a sugestão de que algumas mobílias poderiam ser obras de arte
(por ficarem em museus), e não o contrário.
b) Alguns marceneiros são mais preocupados do que outros com a utilidade prática
dos produtos que fabricam.
O fato de alguns serem mais preocupados com a utilidade não implica que a
marcenaria, como um todo, não é arte.
c) Marceneiros deveriam se concentrar mais na utilidade prática dos seus produtos
do que eles tem feito atualmente.
Mais uma informação que não permite inferir que a marcenaria não seja arte.
e) Artistas não estão preocupados com o valor monetário dos seus produtos.
As questões financeiras não foram tratadas por este argumento.
Resposta: D
5. FCC – ICMS/SP – 2013) Há 2 anos, a Universidade Delta implantou um processo
em que os alunos da graduação realizam uma avaliação da qualidade didática de
todos os seus professores ao final do semestre letivo. Os professores mal avaliados
pelos alunos em três semestres consecutivos são demitidos da instituição. Desde
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52. então, as notas dos alunos têm aumentado: a média das notas atuais é 70% maior
do que a média de 2 anos atrás.
A causa mais provável para o aumento de 70% nas notas é
(A) a melhoria da qualidade dos alunos que entraram na Universidade Delta nos
últimos 2 anos, atraídos pelo processo de avaliação dos docentes.
(B) a demissão dos professores mal avaliados, que são substituídos por professores
mais jovens, com mais energia para motivar os alunos para o estudo.
(C) o aumento da cola durante as avaliações, fenômeno que tem sido observado,
nos últimos anos, nas principais instituições educacionais brasileiras.
(D) uma diminuição no nível de dificuldade das avaliações elaboradas pelos
professores, receosos de serem mal avaliados pelos alunos caso sejam exigentes.
(E) a melhoria da qualidade das aulas em geral, o que garante que os alunos
aprendam os conteúdos de maneira mais profunda, elevando a média das
avaliações.
RESOLUÇÃO:
Antes de avaliar as alternativas, repare que um aumento de 70% significa
que, se a nota média dos alunos anteriormente era 6 (em 10 pontos), após o
aumento a nota média passou a ser 10 (nota máxima!). Isto é, estamos diante de
um aumento muito expressivo das notas.
(A) a melhoria da qualidade dos alunos que entraram na Universidade Delta nos
últimos 2 anos, atraídos pelo processo de avaliação dos docentes.
ERRADO. Pode até ser que alunos melhores tenham sido atraídos pelo
processo mais rigoroso de avaliação dos docentes, mas é improvável que isto
justifique um aumento tão grande nas notas. Seriam necessários alunos MUITO
melhores.
(B) a demissão dos professores mal avaliados, que são substituídos por professores
mais jovens, com mais energia para motivar os alunos para o estudo.
ERRADO. Note que a medida foi implementada há apenas 4 semestres (2
anos), e são necessários pelo menos 3 semestres completos para que os
professores mal avaliados começassem a ser demitidos. Isto é, é improvável
acreditar que os efeitos da substituição de professores estivessem sendo sentidos
de maneira tão intensa em tão pouco tempo.
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55. (C) o aumento da cola durante as avaliações, fenômeno que tem sido observado,
nos últimos anos, nas principais instituições educacionais brasileiras.
ERRADO. Se de fato houve aumento da cola, é provável que isso tenha
influenciado um aumento das notas, mas um aumento tão expressivo como o citado
no item A (de 6 para 10 pontos) exigiria um aumento massivo da cola.
(D) uma diminuição no nível de dificuldade das avaliações elaboradas pelos
professores, receosos de serem mal avaliados pelos alunos caso sejam exigentes.
CORRETO. É possível acreditar que uma redução na dificuldade das provas
seja capaz de gerar um aumento expressivo nas notas dos alunos. Basta cobrar os
tópicos mais básicos e/ou mais intuitivos de cada disciplina. Esta tese é mais crível
que as demais.
(E) a melhoria da qualidade das aulas em geral, o que garante que os alunos
aprendam os conteúdos de maneira mais profunda, elevando a média das
avaliações.
ERRADO. Ainda que os professores, com medo da demissão, tenham
melhorado a qualidade de suas aulas, é improvável que esta melhoria de qualidade
seja responsável por uma variação tão expressiva nas notas.
Resposta: D
Estes são breves exemplos do que iremos trabalhar ao longo das aulas do
nosso curso de Raciocínio Analítico. Vamos explorar bastante TODOS os aspectos
exigidos pelo seu edital, como o uso do senso crítico na argumentação, o
reconhecimento de erros de argumentação, como as falácias e os argumentos
apelativos, e assim por diante.
Fico por aqui desejando-lhe muita força e dedicação nessa reta final! Essa
aula demonstrativa foi curtinha, mas as demais serão bem maiores (em torno
de 100 páginas cada), afinal precisaremos enfrentar toda a teoria e resolver
250 questões de Raciocínio Analítico!
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58. Saudações,
Prof. Arthur Lima – www.facebook.com/ProfessorArthurLima
DICA: conheça os meus cursos de Questões Comentadas de Matemática
Financeira e de Noções de Estatística para o TCU em:
https://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorProfessor/arthur-lima-3215/
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61. 4. LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS NA AULA
1. PROF. ARTHUR LIMA – QUESTÃO INÉDITA – 2015) Com base no argumento
abaixo, proferido por João, e nos conceitos de raciocínio analítico, julgue os itens a
seguir.
“Beber leite causa câncer. Afinal, todas as pessoas com câncer que eu conheço
bebiam leite. Além disso, uma médica bastante conhecida parou de ingerir este
alimento para evitar a doença. É bom lembrar também que o número de casos de
câncer tem aumentado, assim como o consumo de laticínios.”
( ) O argumento acima conclui que há uma tendência crescente na quantidade de
casos de câncer.
( ) Admitindo-se que João conhece 100 pessoas com câncer, o argumento resta
enfraquecido.
( ) Sendo verdade que a médica referida por João é pediatra e só estudou
oncologia brevemente durante a faculdade há 20 anos, o argumento é reforçado.
( ) Caso as regiões do país onde o aumento do consumo de laticínios tem sido
maior nos últimos anos também sejam as regiões que têm registrado os maiores
aumentos na incidência de câncer, há maior chance de que a conclusão de João
mereça fé.
( ) A informação adicional de que todos os conhecidos de João bebem leite
prejudica a obtenção da conclusão por ele proferida.
2. FGV – CEAGSP – 2012) É comum, em pesquisas de marketing, serem
elaborados experimentos para mensurar a influência de determinados tratamentos
(como, por exemplo, o efeito de um comercial) sobre variáveis de interesse (como,
por exemplo, atitudes de consumidores). Em um desses experimentos, exibiu-se um
vídeo contendo opiniões contrárias sobre o aborto para uma amostra de 500
indivíduos e, ao final, pediu-se que cada um deles respondesse a um questionário.
Outros 500 questionários foram preenchidos por uma amostra de pessoas que não
viram o vídeo. Depois de analisados os dados coletados, constatou-se que
respondentes do gênero feminino e de baixa escolaridade que tinham visto o vídeo
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64. declararam-se fortemente contra o aborto, e que pessoas com elevado nível de
escolaridade declararam-se a favor do aborto, independentemente de ter visto o
vídeo. Os pesquisadores explicaram os resultados afirmando que, em relação aos
homens, as mulheres, por se identificarem mais fortemente com a experiência da
gravidez e com a ideia da maternidade, são mais sensíveis aos estímulos do vídeo
e, por isso, tiveram sua atitude influenciada contra o aborto.
Se verdadeira, qual das afirmações abaixo mais enfraquece a explicação oferecida
pelos pesquisadores na última frase do texto?
A) Não havia, nas amostras, pessoas com elevado nível de escolaridade que
declararam ser contra o aborto.
B) A amostra de 500 pessoas que viram o vídeo era composta predominantemente
por mulheres.
C) A proporção de homens e mulheres, bem como de pessoas de alta e baixa
escolaridade, entre as duas amostras, era diferente.
D) A atitude perante o aborto é determinada única e exclusivamente pela
escolaridade, não pelo gênero.
E) Não há qualquer relação de dependência entre gênero e nível de escolaridade.
3. ANPAD – 2006) Um instituto de pesquisa entrevistou 2.800 pessoas para traçar
um perfil da automedicação no Brasil e descobriu que o hábito é cultivado por 58%
da população. Na maioria dos casos, o brasileiro recorre à automedicação para
tratar-se dos sintomas da gripe, de dores e de problemas intestinais. Metade das
pessoas que se automedicam usam remédios já receitados por médicos em
ocasiões anteriores, e as demais seguem conselhos de farmacêuticos ou de
amigos. A automedicação é mais freqüente em pessoas de até 34 anos: 60% das
pessoas nessa faixa etária o fazem, ao passo que, entre as pessoas com mais de
45 anos, esse percentual cai para 45%. Quanto mais alta a classe social, mais
difundida é a automedicação, chegando a 61% entre os mais ricos e a 54% entre os
mais pobres.
Qual conclusão é melhor sustentada pelo texto acima?
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67. A) Quanto mais elevado o nível educacional da população, maior o índice de
pessoas que utilizam remédios por sua própria conta.
B) 50% de todas as pessoas que se automedicam acreditam que, ao fazê-lo,
provavelmente estarão obedecendo a alguma prescrição médica.
C) Os mais pobres se automedicam menos do que os ricos porque sua
disponibilidade de recursos é menor.
D) Gripe, dores e problemas intestinais constituem os problemas de saúde mais
freqüentes entre as pessoas que se automedicam.
E) Uma pesquisa com 2.800 pessoas não pode representar os hábitos dos
brasileiros em relação à automedicação.
4. GMAT) Nos últimos anos vários marceneiros tem sido aclamados como artistas.
Mas, como mobílias devem ser úteis, marceneiros devem exercer seu ofício com
olhos voltados para a utilidade prática do produto. Por este motivo, marcenaria não
é arte.
Qual das seguintes alternativas é uma premissa que suporta a obtenção da
conclusão acima a partir do motivo mencionado naquela conclusão?
a) Algumas mobílias são feitas para ser colocadas em museus, onde não serão
usadas por ninguém.
b) Alguns marceneiros são mais preocupados do que outros com a utilidade prática
dos produtos que fabricam.
c) Marceneiros deveriam se concentrar mais na utilidade prática dos seus produtos
do que eles tem feito atualmente.
d) Um objeto não é um objeto de arte se o seu criador preocupa-se com a utilidade
prática.
e) Artistas não estão preocupados com o valor monetário dos seus produtos.
5. FCC – ICMS/SP – 2013) Há 2 anos, a Universidade Delta implantou um processo
em que os alunos da graduação realizam uma avaliação da qualidade didática de
todos os seus professores ao final do semestre letivo. Os professores mal avaliados
pelos alunos em três semestres consecutivos são demitidos da instituição. Desde
então, as notas dos alunos têm aumentado: a média das notas atuais é 70% maior
do que a média de 2 anos atrás.
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70. A causa mais provável para o aumento de 70% nas notas é
(A) a melhoria da qualidade dos alunos que entraram na Universidade Delta nos
últimos 2 anos, atraídos pelo processo de avaliação dos docentes.
(B) a demissão dos professores mal avaliados, que são substituídos por professores
mais jovens, com mais energia para motivar os alunos para o estudo.
(C) o aumento da cola durante as avaliações, fenômeno que tem sido observado,
nos últimos anos, nas principais instituições educacionais brasileiras.
(D) uma diminuição no nível de dificuldade das avaliações elaboradas pelos
professores, receosos de serem mal avaliados pelos alunos caso sejam exigentes.
(E) a melhoria da qualidade das aulas em geral, o que garante que os alunos
aprendam os conteúdos de maneira mais profunda, elevando a média das
avaliações.
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