O documento fornece informações sobre como identificar as formigas cortadeiras saúvas e quenquéns, descrevendo suas características físicas, os ninhos, a organização social e as espécies mais comuns.
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Manual formigas
1. _______________________________________________________________________________________
Como identificar as formigas cortadeiras
SAÚVAS:
As saúvas possuem espinhos na região dorsal, em número de 03 pares facilmente visíveis com auxílio de lupa.
Estes insetos apresentam coloração variável, mas em geral são maiores que as quenquéns.
QUENQUÉNS:
As quenquéns também possuem espinhos na região dorsal, em número de 04 pares, também facilmente visíveis com
auxílio de lupa. Estes insetos apresentam coloração e tamanho variável mas em geral são menores que as
saúvas.
NINHOS
A arquitetura externa do ninho é utilizada para identificar as saúvas e quenquéns.
O ninho inicial de ATTA(saúvas) é identificada pela presença de um orifício circundado por pequenas esferas
de terra que a içá retira do solo na construção do ninho.
O ninho novo e adulto de alguns Acromyrmex (quenquéns) são diferentes dos ninhos iniciais de saúva por
apresentarem pequenos grânulos de terra solta, distante e numa posição lateral ao orifício de entrada do
mesmo.
Ninhos mais velhos de Atta são formados por grande quantidade de terra solta, atingindo área maior que 100m².
Ninhos de Acromyrmex podem ser formados por pequenas quantidades de terra solta quando comparada á saúva, ou
somente por material seco (palha) sob o qual estão as panelas de fungo.
Arquitetura Interna
Ninhos pequenos
O ninho inicial de Atta é pouco profundo, entre 15 e 25 cm. Tem poucas câmaras de fungo e jogam lixo sobre o
monte de terra solta.
O ninho inicial de Acromyrmex é muito superficial com até 10 cm de profundidade.
Ninhos Grandes
Ninhos de Atta, mais desenvolvidos,apresentam grandes dimensões, com até 8.000 câmaras de fungo alcançando 7m
de profundidade. Constroem câmaras para cultivar fungo e depositar lixo, com formato e dimensão peculiares á
cada espécie.
Ninhos de Acromyrmex são pouco profundos quando comparado aos de Atta atingindo ao redor de 1,40m com cerca
de 06 câmaras de fungo em algumas espécies, sendo menores do que as saúvas.
Como são as Formigas
s saúvas e quenquéns são insetos que possuem metamorfose completa, com as fases de ovo, larva, pupa e
adulto.
A
Tanto em Atta quanto em Acromyrmex, os adultos são agrupados em diferentes tamanhos, constituindo diferentes
tamanhos, diferentes castas que desempenham funções específicas na colônia, como cuidar do fungo, forragear
ou garantir a segurança da colônia.
Em Atta a casta é composta por operárias com tamanho de 02 a 15mm, com funções específicas sendo as menores
responsáveis pela manutenção do fungo, as médias pelo forrageamento, e as maiores pelo patrulhamento da
colônia.
Em Acromyrmex há diferenciação menor quanto ao tamanho da operária, com diferentes castas realizando funções
comuns.
Classificação do inseto
0* Classe= Insecta
1* Ordem= Hymenoptera
2* Família = Formicidae
3* Sub-família = Myrnicinae
4* Tribo= Attin i
5* Gênero = Atta , saúva e Acromyrmex, quenquém
Organização da população por Castas
Casta permanente
Forma Sexuada:
Uma fêmea sem asas, fundadora do formigueiro,(içá,tanajura ou rainha).
Formas estéreis:
Operárias menores , (jardineiras ou cultivadeira )
Operárias médias (cortadeiras ou carregadeiras)
Operárias grandes (soldados ou cabeçudos)
FORMA SEXUADA
Cada formigueiro é povoado por uma única fêmea, conhecida como rainha, içá ou tanajura. Ela é a fundadora do
sauveiro e responsável pelo desenvolvimento em termos da renovação e manutenção da população ativa, haja
vista que a rainha é a única forma reprodutiva da colônia, medem de 20-25 mm, possuem abdome volumoso,
chegando a viver 21 anos.
FORMAS ESTÉREIS
Com exceção da rainha, toda casta permanente é constituída de formas estéreis que se dividem em categorias,
caracterizadas principalmente pelo tamanho e função desenvolvida pelo indivíduo dentro da colônia, podendo um
sauveiro adulto possuir de 3,5 a 12 milhões de espécimes.
6* Jardineiras :
São a menores operárias do sauveiro, (+/- 2mm de comprimento), responsáveis pelo cultivo de fungo, mantendo
- o livre da infestação de fungos saprófitas e impedindo que o cogumelo frutifique, (forme chapéu), vivem em
média 30 a 60 dias.
2. 7* Cortadeiras :
Ou carregadeiras, possuem tamanho médio entre 4 e 7 mm, encarregam - se de cortar e transportar material
vegetal para o sauveiro e chegam a suportar uma carga de 13 vezes o seu próprio peso, vivem em média, 60 a 90
dias.
8* Soldados :
Ou cabeçudos, responsáveis pela defesa da colônia, e em condições adversas podem assumir as tarefas de corte
e transporte de material vegetal para o sauveiro. Medem em média 11mm podendo chegar a 15 mm em Atta
laevigata, vivem em média 90 a 120 dias.
Casta Temporária
Centenas a milhares de fêmeas aladas (içás ou tanajuras).
Centenas a milhares de machos alados (bitus ou içás - bitus).
São as fêmeas e os machos alados que ocorrem quando o sauveiro atinge a fase adulta, por volta de 38 meses.
Estes permanecem pouco tempo no sauveiro, em torno de 4 meses e, por ocasião da revoada, saem para realizar o
vôo nupcial onde, depois de fecundada, cada fêmea iniciará a formação de um novo sauveiro. A quantidade
destes indivíduos em um sauveiro é em média 3000 fêmeas para 14000 machos.
Organização social e suas funções:
Formigueiro
População permanente População Temporária
Ápteros Alada / Sexuada
Rainha Operárias Fêmeas Machos
Icás/
Sexuada estéreis
Tanajuras Bitus
Jardineiras
Generalistas
Cortadeiras, Carregadeiras e Escoteiras
Soldados
Plantas Cortadas pelas saúvas e quenquéns
As saúvas e quenquéns são consideradas polífagas, cortando vários tipos de plantas, mas não monófagas por se
alimentarem basicamente do fungo que cultivam.
Das plantas que estas formigas cortam, pode-se agrupá-las em monocotiledôneas, * plantas com folhas largas).
Dentre as dicotiledôneas estão às plantas de citros, eucaliptos, acácias, soja, seringueira, entre outras.
Dentre as monocotiledôneas estão às plantas de cana- de –açúcar, milho, gramas de pastagens, entre outras.
Revoada ou vôo nupcial
Fenômeno que acontece nos sauveiros adultos, a partir de três anos subseqüente, com a liberação de grande
número de formigas sexuadas e aladas (içás e bitus). Após o vôo a fecundação das içás, o início da formação
de novos sauveiros. Esta etapa se divide em duas fases distintas.
Pré - revoada:
Acontece de uma a cinco semanas antes da revoada e termina quando as formas aladas iniciam o vôo nupcial. É
caracterizada pelo aspecto que se apresentam os canais logo abaixo dos mesmos, deixando - os limpos e de
contornos bem delineados, estreitando - se na entrada. Próximo ao início da revoada propriamente dita e
durante esta, nota - se um alvoroço muito grande das operárias e soldados. Estes ficam bastante agressivos,
locomovem - se com rapidez e estão sempre prontos a atacar qualquer inimigo.
Revoada
Normalmente as primeiras içás surgem depois de já terem saído muitos bitus.
Inicialmente as içás permanecem quase imóveis sobre o sauveiro e depois iniciam os vôos, utilizando - se de
pontos mais elevados do terreno ou de arbustos próximos. Primeiramente uma fêmea levanta vôo, sendo seguida
por vários bitus.
Este fenômeno é acompanhado por outras fêmeas, em um ritmo cada vez mais freqüente, até se tornar continuo. A
princípio, o vôo é vertical e a certa altura toma o sentido horizontal, rumo este quase sempre ditado pela
3. direção das correntes de ar. Cada içá é normalmente fecundada por mais de um bitu e acumula em sua
espermateca, cerca de 300 milhões de espermatozóides.
Após a fecundação a içá volta ao solo e escolhe um local para se instalar, de preferência livre de vegetação
e com terra fofa. A revoada ocorre normalmente em dias claros, quentes e úmidos e pode acontecer que esta
seja interrompida, caso ocorra algum fenômeno que possa afetar a sua realização. Neste caso as formas aladas
voltam para o interior do sauveiro e transferem a mesma pra o dia seguinte, se este for princípio.
Em MG, a revoada normalmente acontece a partir de outubro, podendo estender - se até dezembro.
Sauveiro inicial
Ao chegar ao solo a içá fecundada, livra - se das asas e passa a construir o seu sauveiro. Os machos não
perdem as asas e morrem de exaustão no mesmo dia da realização da cópula. A içá passa então a escavar um
canal vertical ou ligeiramente oblíquo, de aproximadamente 8 - 15 cm de profundidade por 9 - 12 mm de
diâmetro. A partir daí, ela constrói a primeira do sauveiro, que possui dimensões aproximadas de 15 - 25 mm
de altura por 30 - 45 mm de maior diâmetro e 27 - 40 mm de menor diâmetro. Com a terra retirada na construção
da panela, a içá obstrui o canal. Esta tarefa de escavação dura de 6 a 10 horas ininterruptas de trabalho, e
durante este período, a içá fica totalmente vulnerável aos seus inimigos naturais e condições climáticas
adversas. Os sauveiros iniciais são facilmente perceptíveis, devido à presença de pelotinhas de terra em
volta do canal construído, marcas estas, facilmente desfeitas se ocorrem chuvas.
Chave para Identificação das Espécies de ATTA
9* Atta sexdens rubropilosa (saúva limão)
O ninho adulto possui o murundu (área de terra solta) com ondulações, proporcionado pela deposição de terra solta pelas operárias. Este pode ser
esparramado ou concentrado numa determinada área. Abaixo do murundu são construídas a câmaras de fungo e lixo.
Corta principalmente as dicotiledôneas, como plantas de Citros e Eucaliptos. Já é provida de pelos rubros e quando esmagada exala odor
semelhante ao de limão.
Ocorre em quase todos os estados do Brasil.
10* Atta laevigata(cabeça de vidro)
O ninho adulto possui o murundu (área de terra solta), convexo, proporcionado pela deposição de terra solta pelas operárias.
Corta tanto as dicotiledôneas, como as plantas de Citros e Eucaliptos, quanto às monocotiledôneas como as plantas de cana-de-açúcar, milho e
pastagens.
A cabeça é brilhante e polida com pequena reentrância no ápice.
Ocorre em quase todos os estados do Brasil.
11*Atta capiguara (saúva parda)
O ninho adulto possui o murundu (área de terra solta) com ondulações semelhante ao da saúva limão e pequenos montes ao redor do monte
maior.
Corta principalmente monocotiledôneas como cana-de-açúcar, pastagens e milho, não causando danos econômicos em culturas de citros,
eucaliptos, e outras dicotiledôneas.
Cabeça com escultura grosseira de coloração parda e opaca.
Ocorre em Sp, Ms, Mt, Go, Mg, e PR
12* Atta capiguara ( saúva parda)
O ninho possui o murundu (área de terra solta), com ondulações semelhantes ao de saúva limão e pequenos montes ao redor do monte maior.
Corta principalmente monocotiledônea como plantas de cana-de-açúcar, pastagens, e milho, não causando danos econômicos em culturas de
citros e eucalipto, e outras dicotiledôneas.
Cabeça com escultura grosseira de coloração parada e opaca.
Ocorrem em SP, MS, MT, GO, MG, e PR
13* Atta bisphaerica (saúva mata pasto)
O ninho possui o murundu pouco convexo e uniforme.
Corta principalmente monocotiledôneas, como plantas de cana-de-açúcar e pastagens, não causando danos econômicos às dicotiledôneas, com
as plantas de citros, eucalipto e outras.
A cabeça é bem dividida com reentrância profunda.
Ocorre nos Estados de SP, MG, RJ, MS.
CHAVE PARA IDENTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES DE A CROMYRMEX
14* Acromyrmex balzani
O ninho possui característico desta espécie de quenquém é constituído por um tubo de palha na superfície do solo,
podendo não ocorrer algumas épocas do ano. Possui ainda um pequeno monte de terra solta distante, 50cm do
orifício.
Corta principalmente monocotiledôneas, como gramíneas utilizadas em pastagens, arroz e milho, não causando
4. danos em dicotiledôneas, como plantas de citros, eucalipto, entre outras.
Cabeça desprovida de grandes espinhos, arredondada e fosca.
Espinho lateral e pronotal mediano na forma de tubérculos (espinhos pequenos).
Distribuição geográfica: em muitos Estados do Brasil, ex. RS, CS, SP, MG, RJ, ES, BA, SE, AC, MS, entre
outros.
15* Acromyrmex disciger
O ninho possui parcialmente subterrâneos e cobertos com cisco e terra solta.
Cortam principalmente dicotiledôneas, como plantas de Citros, Eucalipto, entre outros.
Operária com grande quantidade de pêlos (pubescência).
Distribuição geográfica: SC, PR, SO, MG, RJ, ES.
16* Acromyrmex aspersus
Ninho subterrâneo, parcialmente subterrâneo ou próximo do sistema radicular de plantas.
Corta principalmente dicotiledôneas, como plantas de Citros, Eucalipto, causando pouco dano com pequena
desfolha.
Espinhos mesonotais, anteriores longos e robustos, sendo levemente dirigidos para frente.
Distribuição geográfica: RS, SC, SP, MS, BA, MG, ES, RJ, PR
17* Acromyrmex coronatus
Ninhos de cisco construídos sobre a árvore, na superfície do solo e eventualmente subterrâneos.
Corta principalmente dicotiledôneas, como plantas de Citros, Eucalipto, podendo causar consideráveis.
Prejuízos em plantas novas.
Operária maior com tonalidade mais escura no gáster que o restante do corpo.
Espinho pronotal lateral mais longo que o mesonotal anterior e dirigido para frente e para os lados.
Distribuição geográfica: PA, MS, SP, SC, SP, MG, ES, BA, DF.
18* Acromyrmex rugosus
Ninhos subterrâneos, próximos do sistema radicular das plantas com pequenas câmaras e pouca quantidade de
terra solta próximo ao orifício.
Cortam principalmente dicotiledôneas como plantas de citros e Eucaliptos. Pode causar danos em plantas novas
com grande desfolha.
Tubérculos do gáster dispostos em 4 séries longitudinais, olhos convexos.
Espinho mesonotal anterior com base muito mais grossa que a dos espinhos pronotal lateral, que é pouco
alongado e do mesmo tamanho mesonotal anterior.
Distribuição geográfica: RS, SP, MG, BA, MS, PA, SE, entre outros.
19* Acromyrmex subterraneus
Ninho subterrâneo, com até 4 câmaras grandes e normalmente localizados próximo ao sistema radicular da
planta.
Cortam principalmente dicotiledôneas, como Citros, Eucalipto, entre outras. Pode causar sérios danos em
plantas novas, proporcionando grande desfolha.
Tubérculos do gáster +/- dispostos em 4 de série longitudinal e operária com olhos grandes e convexos.
Espinho mesonotal anterior de espessura aproximadamente igual a do pronotal lateral, que é pouco alongado.
Espinho mesonotal anterior inferior reto e dirigido para frente.
Distribuição geográfica: AM, MT, RS, SP SC, SP, BA, ES, RJ, entre outros.
20* Acromyrmex niger
Ninhos subterrâneos
Corta principalmente dicotiledôneas, como plantas de Citros e Eucalipto. Pode causar sérios danos em plantas
novas proporcionando grande desfolha.
Cabeça com um grande par de espinhos supra ocular pouco desenvolvido e olhos pequenos.
Tubérculos do gáster dispostos em 4 de série longitudinais.
Distribuição geográfica: basicamente, SP e ES.
21* Acromyrmex laticepts
Ninho subterrâneo, ou parcialmente subterrâneo coberto por cisco e terra solta.
Corta principalmente dicotiledôneas, como plantas de Citros e Eucalipto. Pode causar sérios danos em plantas
novas, proporcionando grande desfolha.
Tubérculos do gáster desordenados e mais numerosos.
Cabeça grande alargada, com os lobos muito arredondados e arestas do vértex ausentes ou vestigiais.
Distribuição geográfica: AM, PA, MT, RO, BA, MG, SP, SP, SC, SP, RS, PR entre outros.
22* Acromyrmex crassispinus
Ninhos na superfície do solo coberto de folha, eventualmente subterrâneos. Corta principalmente
dicotiledôneas, como plantas de Citros e Eucalipto. Pode causar graves em plantas novas proporcionando grande
desfolha.
Tubérculos do gáster desordenados e numerosos.
Espinho mesonotal anterior mais espesso e mais longo que os espinhos laterais.
Cabeça pouco alargada, com aresta do vértex bem definidos.
Distribuição geográfica: RS, SC, PR, SP, GO, MG, RJ.
Danos e prejuízos ocasionados pelas formigas cortadeiras
Devido á ocorrência generalizada de formigas cortadeiras em várias culturas presentes na América Tropical,
ocasionando grandes perdas ao setor agrícola, pode-se considerá-las como pragas de importância econômica.
Esta importância é estimada em cerca de US$ 1 bilhão de perdas, nas áreas de Agricultura, Silvicultura e
Pecuária.
Prejuízos em Reflorestamentos
A estimativas de perdas em culturas de Pinus e Eucaliptos pode aproximar-se de 14%, considerando a densidade
de 4 colônias/ha .
5. Isso baseando-se no fato de que uma colônia de formiga cortadeira , com
mais de 3 anos de idade, consome ao redor de 01 tonelada de matéria vegetal fresca por ano, equivalente á
perda de 86 árvores de eucaliptos. Dada a importância da formiga cortadeira em áreas de reflorestamento,
emprega-se mais de 75% dos custos e tempo dedicado ao controle de pragas que ocorrem nesta cultura e cerca de
30% dos gastos com a cultura até o final do ciclo.
As formigas cortadeiras do gênero Acromyrmex, (quenquéns) também ocasionam expressivo prejuízos ao
reflorestamento, sendo que em plantações de Eucaliptos, com 200 ninhos/há ocasiona perdas ao redor de 30%.
Controle:
Medição do Sauveiro
Cálculo de dose:
Medir o maior comprimento e a maior largura do monte de terra solta. Multiplicar a área de terra solta
calculada por *10g de isca. (*variável de cada empresa, e/ou recomendações)
Exemplo:
Um sauveiro de comprimento de 6m por 5m de largura, tem área de terra igual á 30m².
6 x 5= 30m²
A dose de isca recomendada por metro quadrado de terra solta é de 10gr portanto a dose a ser aplicada é igual
a 300g.
30m² x 10g/m²= 300g de isca
Formas de aplicação
A isca deve ser distribuída nos carreiros ou trilhos, diretamente do dosador, sendo o costal ou ainda Micro
porta isca(MIPIS).
Precauções no ato da aplicação
ISCAS GRANULADAS e MIPIS
23* Não aplicar em dias chuvosos, ou com previsões de chuva.
24* Não colocar as iscas sobre o solo úmido.
25* Nunca armazenar juntamente com outros produtos químicos.
26* Aplicar o produto nas horas mais frescas do dia.
27* Nunca tocar as isca, ou MIPIS com as mãos, o cheiro,funciona como um "repelente", para as formigas.
Outros métodos conhecidos
28* PÓ SECO
29* TERMONEBUZAÇÃO
30* BROMETO DE METILA
Procedimentos para uso correto de formicidas
Todo Defensivo Agrícola deve ser usado de maneira segura para evitar danos ao usuário e ao meio ambiente.
Para isso, deve-se proceder da seguinte maneira.
31* A aquisição do produto deve ser feita somente com o Receituário Agronômico emitido por profissional legalmente habilitado.
32* Transporte não deve ser feito com produtos alimentícios, ração animal, forragem ou materiais que se destinem à embalagem tais
produtos.
33* No veículo de transporte deve sempre haver um kit de emergência como EPI, sinalizadores e cordas para isolar o local, caso ocorra
acidente.
34* Armazenar os defensivos em local próprio, de fácil acesso e protegidos de ventos, mantendo - os longe de crianças, animais, máquinas
e alimentos.
35* O depósito deve ser inspecionado periodicamente para detectar possíveis falhas.
36* A isca formicida não deve ser armazenada junto com outros produtos químicos para não prejudicar a atratividade.
37* Durante o manuseio e/ou aplicação do produto, não é permitido fumar, beber e comer, pois contaminará o aplicador.
38* Deve - se evitar contatos com pele, olhos e as roupas, prevenindo assim a contaminação.
39* Pó ou partículas que se desprendem dos produtos não podem ser respirados, já que são tóxicos.
40* Pessoas menores de idade não podem manusear ou aplicar o produto, conforme preconiza a legislação.
41* A aplicação, só pode ser feita com equipamentos recomendados.
42* Deve - se usar diariamente EPI's limpos, nunca reutiliza - los sem a devida descontaminação pela lavagem.
6. 43* Após a aplicação não se deve comer ou beber sem antes tomar banho, para a retirada de possíveis resíduos tóxicos.
44* Só pessoas treinadas devem aplicar o produto, pois são capazes de fazê - los com segurança, sem risco para elas, para terceiros e para
o meio ambiente.
45* As embalagens vazias, os EPI's descartáveis o resto de caldas de aplicação, os líquidos de lavagem dos equipamentos de aplicação e
de proteção individual devem ser devidamente descartados, em áreas especiais na propriedade, com dimensões e topografia adequada,
selecionada com a orientação de um engenheiro agrônomo.
Classificação toxicológica dos defensivos agrícolas
46* Classe I- tarja vermelha=> Extremamente t ó xico
47* Classe II- tarja amarela => Altamente t ó xico
48* Classe III- tarja azul => mediamente t ó xico
49* Classe IV- tarja verde => pouco t ó xico
EPI's necessários na aplicação de formicidas, e formulação em pó seco
50* Macacão de mangas compridas
51* Luvas de PVC
52* Máscaras
53* Viseiras
54* Botas de borracha
55* Chapéu
EPI's necessários na aplicação de formicidas, iscas granuladas
56* Botas ou botinas
57* Luvas de PVC
58* Calça e camisa de mangas curtas
EPI's necessários na aplicação de formicidas, termonebulização
59* Macacão
60* Luvas de nitrila
61* Boné
62* Viseira
63* Máscara
64* Botas de borracha
Fontes:
*Biologia, danos e controle das formigas cortadeiras no Brasil
**Guia prático de controle de saúvas e quenquéns
***Folha Florestal
Obs.:
* Rhone - Poulenc Agro
**Tec plus, Agroceres
***Manejo de formigas cortadeiras
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7. Modelo de ação da isca formicida dentro de um formigueiro
Transporte da isca e
distribuição no Distribuição uniforme na colônia
jardim de fungo
Seguram os Pellets
pendurados no
jardim
de fungo
Em seguida lambem
os Pellets antes que Início da ingestão de
se tornem
hidratados inseticida pelas operárias
Os Pellets se
tornam
hidratados e as
operárias retiram
pequenos pedaços
Inicio de
incorporação
06h após a oferta
até 50 á 70% de operárias contaminadas
18h, depois
Do 3º ao 4º dia as
operárias deixam de
cortar. Grande
mortali- Não se observa atividade
dade de operárias e de formigas no campo.
jardineiras. Não se constata folhas cortadas
Após o 4º dia ocorre
a
desorganização da
cultura de fungo
A partir do 13º dia,
somente a rainha
está
viva, e pode viver
até
40 dias.