SlideShare a Scribd company logo
1 of 12
Download to read offline
GRÉCIA ANTIGA
Prof. Elvis John O. Ribeiro
1. LOCALIZAÇÃO:
- Península balcânica (Hélade).
2. CARACTERÍSTICAS GERAIS:
- Ausência de unidade territorial e política.
- Forma-se da fusão dos povos helenos (micênicos)
e a cretense (minóica).
3. PERÍODOS:
- Pré-homérico (Séc. XX a.C – XII a.C).
- Homérico (Séc. XII a.C – VIII a.C).
- Arcaico (Séc. VIII a.C – VI a.C).
- Clássico (Séc. V a.C – IV a.C).
- Helenístico (Séc. IV a.C).
3.1. Pré - homérico: civilizações Cretense e Micênica.
- Os cretenses:
* Também conhecidos como egeus, pelágios ou minóicos.
* Primeiros a povoar a região balcânica.
* Eram grandes navegadores, cultura de caráter matriarcal (deusa mãe) e sua capital era
Cnossos.
- Os helenos ou micênicos:
* Aqueus – 2.000 a.C
* Jônios – 1.700 a.C
* Eólios – 1.700 a.C
* Dórios – 1.200 a.C
Muitos elementos sugerem que a religião
cretense tinha como base o culto à Grande-
Mãe, deusa da fertilidade, mãe de todos os
seres vivos. Segundos alguns especialistas, a
preponderância feminina na religião estaria
associada a uma organização social matriarcal.
Outros, porém, afirmam que os dados
iconográficos são insuficientes para sustentar
essa afirmação.
Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-
cBv7PwmAUKk/UXmVTYvlbnI/AAAAAAAAAn4/wCj5e79A1qI/s1600/map
a+grecia+antiga.jpg
- Início do povoamento dos helenos (indo-europeus: aqueus, jônios, eólios e dórios): formação
dos GENOS.
- 1.500 a.C – Os aqueus conquistaram os cretenses - origina acultura CRETOMICÊNICA.
- 1.200 a.C – conquista de Tróia pelos aqueus.
- 1.200 a.C – Os dórios ocuparam os Peloponeso – Leva à 1ª DIÁSPORA GREGA (fim do pré-
homérico).
3.2. Período Homérico.
- Retorno do modo de vida gentílico.
- surgimento das CIDADES-ESTADO após a desagregação dos genos.
Genos fátrias tribos polis (cidades).
Fonte: Cláudio Vicentino: História geral e do Brasil, 2014.
c
Fonte:http://3.bp.blogspot.com/_b8lKBo8aG6s/Sw79URV10DI/AAAAAAAAAMQ/o
zk7FxZSwLc/s1600/figura5.png
3.3. Período Arcáico.
- Ocorreu a consolidação da vida urbana com o fortalecimento das polis gregas.
3.3.1. Evolução política de Atenas
- Povo jônio.
- MONARQUIA – OLIGARQUIA – TIRANIA – DEMOCRACIA.
a) OLIGARQUIA:
Arcontado - total de 9 membros (executivo).
- Organização política
Areópago – conselho de anciãos (assessorar e fiscalizar o arcontado).
- Economia – mercantil, monitorizada, escravista, agrícola (vinha e oliveira).
- Disputas políticas entre DEMOS (demiurgos, georgóis, thetas) X EUPÁTRIDAS.
- Dois legisladores tentam atenuar a crise social e enfraquecer a luta dos DEMOS:
 Drácon (621 a.C) – Código de Leis Escritas (Código de Drácon).
- Igualdade Jurídica.
- Manteve os privilégios dos EUPÁTRIDAS.
 Sólon (594 a.C) – reforma política.
- Critério censitário para a participação política – ASCENSÃO DOS DEMIURGOS.
- Criou o Bulé - Conselho dos 400.
- Criou a Eclésia – assembleia popular.
- Aboliu a escravidão por dívida.
b) TIRANIA (561 a.C).
- Governo acima das leis. Na Grécia antiga poderia ser popular.
* Detalhe: A falta de terras devido ao crescimento populacional provocou tensões sociais e a fuga das
camadas mais baixas para outras áreas do mediterrâneo. Assim, surgiram várias colônias e o comércio
ampliou-se prejudicando os pequenos proprietários, georgóis, que não suportaram os baixos preços das
colônias e dando origem a uma classe de comerciantes ricos, os DEMIURGOS.
- Em Atenas foi fruto das disputas entre os DEMOS e a NOBREZA EUPÁTRIDA.
- Pisístrato (561 – 527 a.C).
 Chegou ao poder por golpe popular.
 Fez várias obras públicas para empregar as camadas populares.
 Dinamizou o comércio
- Iságoras (510 a.C).
 Reação aristocrática.
- Clístenes (508 a.C).
 Reação popular.
 Pai da democracia.
c) DEMOCRACIA (507 a.C).
- Reformas de Clístenes:
 Divide a Ática em três regiões (cidade, litoral e interior).
 Classificou a população em 10 tribos (DEMOS) compostas por membros de todas as classes
sociais.
 Ampliou o BULÉ (Conselho dos 500).
 Ampliou a Eclésia.
 Criou a lei do OSTRACISMO.
Grupos sociais: Características gerais:
 Eupátridas - nobres  Voltada para a filosofia e artes.
 Demiurgos – comerciantes, artesão.  Elitista.
 Georgóis – camponeses.  Talassocrática.
Detalhe: Segundo a historiadora Patrícia Ramos Braick, durante o governo de Péricles (461
a 429 a.C.), a democracia consolidou-se e atingiu se apogeu por meio dos princípios da
ISONOMIA, igualdade de todos perante a lei; ISEGORIA, igualdade de direito ao acesso à
palavra na assembleia; e da ISOCRACIA, igualdade de participação no poder.
Detalhe: Contudo devemos lembrar dos limites da democracia em Atenas. Somente os
cidadãos poderiam gozar plenamente de tais princípios, mas estes totalizavam somente 10%
da sociedade, filhos de pais e mães descendentes de jônios.
Outra peculiaridade da democracia ateniense era a manutenção da ESCRAVIDÃO.
 Thetas - sem posses.  Mercantil.
 Metecos – estrangeiros.  Escravista.
 Escravos – propriedade privada.  Imperialista.
RESUMO DOS ÓRGÃOS E CARGOS PÚBLICOS NA DEMOCRACIA:
Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-
6YDachkiFMY/T8A3p_EokwI/AAAAAAAAAH8/7XoS9KEvTBg/s400/institui% 25C3% 25A7% 25C3% 25B5es+gregas.jpg
3.3.2. Evolução política de ESPARTA.
- Localização.
 Planície da Lacônia na península do Peloponeso.
 Povo dório
Grupos sociais: Características gerais:
 Espartanos, espartíatas ou esparciatas –
nobres (guerreiros/cidadãos).
 Militarista
 Periecos – livre sem cidadania.  Elitista.
 Hilotas – escravos (servos do Estado)  Agrária
 Escravista.
- Órgãos públicos:
 Gerúsia – 28 membros (conselho dos anciãos).
 Éforato – 5 membros (executivo).
 Apela – Assembleia de cidadãos (função consultiva).
 Diarquia – dois reis (religião e exército).
Fonte: http://images.slideplayer.com.br/3/1226802/slides/slide_36.jpg
DETALHE: Crypteia ou krypteia ou Krupteia.
Era parte do agogê (agoge), isto é, “adestramento”, “treinamento”. Assim, o
agogê era visto como um recurso para a domesticação dos seus jovens. O objetivo maior
desse treinamento era formar soldados educados no rigor para defender a colectividade.
Acredita-se que a Crypteia tinha a intenção de eliminar as helots
(escravos),considerado uma fonte de problemas, e de preparar os jovens com um teste de
masculinidade, deixá-los ter a experiência do primeiro assassinato. A opressão brutal das
helots permitiu aos espartanos controlar a população camponesa, dedicando-se inteiramente
às práticas militares.
IMPORTANTE:
Cada família recebia do Estado um lote de terra e de seis a oito escravos para
trabalharem em seu cultivo. Os meninos saldáveis eram entregues ao Estado aos 7 anos de
idade para serem treinados na arte da guerra. Aos 18 entravam para o exército, aos 30
recebiam um lote de terra e passavam a ser cidadãos e serviam ao exército até os 60 anos.
Fonte: Cláudio Vicentino: História geral e do Brasil, 2014.
3.4. PERÍODO CLÁSSICO (séc. VIII a.C – VI a.C)
- Apogeu da cultura grega.
- Antagonismo entre as cidades - disputa pela hegemonia política.
- Invasões externas.
3.4.1. As Guerras Médicas.
- Foi o resultado do choque do imperialismo persa com as cidades gregas.
- Antecedentes:
 Revolta das colônias gregas da Ásia Menor entre 500 a.C e 494 a.C.
 Mileto é destruída em 494 a.C.
 Conquista da Trácia e da Macedônia em 492 a.C.
- As batalhas:
a) Maratona.
 Persas X Atenas – vitória ateniense (general Temístocles).
 Atenas organiza sua marinha de guerra e passa a liderar as demais cidades gregas.
b) Termópilas.
 Persas X Esparta – vitória persa.
 Atenas é incendiada.
c) Salamina.
 Persas X Atenas – vitória de ateniense.
 Batalha naval.
 Os persas perdem seus suprimentos que vinham da Ásia Menor.
d) Platéia e Micale.
 Persas X Cidades grega – vitória grega.
- Confederação de Delos (476 a.C).
 Aliança das cidades gregas sob a liderança de Atenas.
- Paz de Címon ou Paz de Cálias (448 a.C).
 Fim da guerra com o reconhecimento persa da hegemonia grega no mar Egeu.
3.4.2. O século de Péricles (séc. V a.C).
- Foi marcado pela hegemonia de Atenas (444-429 a.C)
-Período de apogeu econômico, militar e político de Atenas na Grécia.
- Em 450 a.C Atenas utiliza a riqueza da Delos no seu poderio militar e embelezamento.
- Péricles amplia a democracia criando salários para os cargos públicos.
- Foi a época dos grandes filósofos, artistas e do historiador Heródoto.
3.4.3. A Guerra do Peloponeso (431 – 404 a.C).
a) Causas da guerra:
- Os espartanos viam com desconfiança e ameaça o desenvolvimento econômico e aumento da
influência política de Atenas na região da península do Peloponeso (IMPERIALISMO
ATENIENSE).
- Relações tensas entre as duas cidades-estado e disputa pela hegemonia política e econômica na
região.
b) Paz de Nícias (413 a.C)
- Trégua de 50 anos- quebrada por Atenas.
c) Fim da guerra.
- Batalha de Egos-Potamos (404 a.C) - após a rendição de Atenas e a conquista espartana em
Helesponto. Os espartanos deram suporte a um golpe oligárquico em Atenas, derrubando o
sistema democrático e implantando um sistema de governo autoritário conhecido como Tirania
dos Trinta.
d) Consequências da guerra.
- O fim da guerra derrubou o poder de Atenas na península e resultou na hegemonia política e
economia de Esparta na região por 30 anos, com seu sistema voltado para o fortalecimento militar.
- Decadência das cidades gregas.
- Conquista macedônica sobre a Grécia.
3.5. PERÍODO HELENÍSTICO (SÉC. IV a.C).
- Felipe II da Macedônia:
 338 a.C – Na batalha de Quironéia obteve vitória sobre Tebas e Atenas passando a
controlar a Grécia.
 LIGA DE CORINTO – cidades gregas controladas por Felipe da Macedônia que passa a
investir contra o império persa de Dario II.
* Outras batalhas:
- Leutras (371 a.C) - Esparta é derrotada por Tebas.
- Mantinéia (362 a.C) – Atenas +Esparta derrotam Tebas.
- Alexandre Magno (336 a.C)
 Assume o trono após a morte de seu pai e expande o império até a índia.
 Promove a fusão da cultura helênica com as culturas orientais, principalmente a persa,
dando origem à cultura HELENÍSTICA.
 Com sua morte o império foi dividido em:
- Reino da Síria.
- Reino do Egito.
- Reino da Macedônia.
REVISANDO OS PERÍODOS
Fonte: Cláudio Vicentino: História geral e do Brasil, 2014.
REFERÊNCIAS
VICENTINO, Cláudio. História geral e do Brasil – 1 e.d – São Paulo: Scipione, 20014.
MOTA, Myrian Becho e BRAICK, Patrícia Ramos. História: das cavernas ao terceiro milênio.
4.ed. – São Paulo: Moderna, 2014.
Grécia antiga sem cabeçalho

More Related Content

What's hot (20)

Grécia antiga
Grécia antigaGrécia antiga
Grécia antiga
 
Grécia Antiga
Grécia AntigaGrécia Antiga
Grécia Antiga
 
Grecia antiga
Grecia antigaGrecia antiga
Grecia antiga
 
A Grécia Antiga
A Grécia AntigaA Grécia Antiga
A Grécia Antiga
 
Grecia antiga - Profº Mauricio
Grecia antiga - Profº MauricioGrecia antiga - Profº Mauricio
Grecia antiga - Profº Mauricio
 
Grecia antiga
Grecia antigaGrecia antiga
Grecia antiga
 
A antiguidade clássica
A antiguidade clássicaA antiguidade clássica
A antiguidade clássica
 
3°ano - Grécia Antiga - Antiguidade Clássica - aula 1
3°ano - Grécia Antiga - Antiguidade Clássica  - aula 13°ano - Grécia Antiga - Antiguidade Clássica  - aula 1
3°ano - Grécia Antiga - Antiguidade Clássica - aula 1
 
Grecia antiga
Grecia antigaGrecia antiga
Grecia antiga
 
Civilização grega
Civilização grega Civilização grega
Civilização grega
 
Civilização Grega Antiga - Prof. Medeiros
Civilização Grega Antiga - Prof. MedeirosCivilização Grega Antiga - Prof. Medeiros
Civilização Grega Antiga - Prof. Medeiros
 
Grécia antiga Colégio Anchieta
Grécia antiga Colégio AnchietaGrécia antiga Colégio Anchieta
Grécia antiga Colégio Anchieta
 
Historia
HistoriaHistoria
Historia
 
Grécia Antiga - 6ºAno
Grécia Antiga - 6ºAnoGrécia Antiga - 6ºAno
Grécia Antiga - 6ºAno
 
Grecia Antiga
Grecia Antiga Grecia Antiga
Grecia Antiga
 
Esquema resumo grécia antiga
Esquema resumo grécia antigaEsquema resumo grécia antiga
Esquema resumo grécia antiga
 
Grécia antiga - período homérico
Grécia antiga - período homéricoGrécia antiga - período homérico
Grécia antiga - período homérico
 
História (Grécia)
História (Grécia)História (Grécia)
História (Grécia)
 
Grécia Antiga - PAS
Grécia Antiga - PASGrécia Antiga - PAS
Grécia Antiga - PAS
 
Capítulos 7-8 - Grécia Antiga
Capítulos 7-8 - Grécia AntigaCapítulos 7-8 - Grécia Antiga
Capítulos 7-8 - Grécia Antiga
 

Viewers also liked

2º Reinado no Brasil
2º Reinado no Brasil2º Reinado no Brasil
2º Reinado no BrasilElvisJohnR
 
Era Vargas Prof. Elvis John
Era Vargas  Prof. Elvis JohnEra Vargas  Prof. Elvis John
Era Vargas Prof. Elvis JohnElvisJohnR
 
GUERRA FRIA - a nova ordem mundial
GUERRA FRIA - a nova ordem mundialGUERRA FRIA - a nova ordem mundial
GUERRA FRIA - a nova ordem mundialElvisJohnR
 
Hebreus e fenícios: religião e sociedade - Prof. Elvis John
Hebreus e fenícios: religião e sociedade - Prof. Elvis JohnHebreus e fenícios: religião e sociedade - Prof. Elvis John
Hebreus e fenícios: religião e sociedade - Prof. Elvis JohnElvisJohnR
 
RELIGIÃO: EGITO e MESOPOTÂMIA - Prof. Elvis John
RELIGIÃO: EGITO e MESOPOTÂMIA - Prof. Elvis JohnRELIGIÃO: EGITO e MESOPOTÂMIA - Prof. Elvis John
RELIGIÃO: EGITO e MESOPOTÂMIA - Prof. Elvis JohnElvisJohnR
 
Guerra Fria - revolução iraniana
Guerra Fria -   revolução iranianaGuerra Fria -   revolução iraniana
Guerra Fria - revolução iranianaElvisJohnR
 
Conflito árabe israelense
Conflito árabe israelenseConflito árabe israelense
Conflito árabe israelenseElvisJohnR
 
Revolução francesa - Prof. Elvis John
Revolução francesa - Prof. Elvis JohnRevolução francesa - Prof. Elvis John
Revolução francesa - Prof. Elvis JohnElvisJohnR
 
ISLÃ - Prof. Elvis John
ISLÃ - Prof. Elvis JohnISLÃ - Prof. Elvis John
ISLÃ - Prof. Elvis JohnElvisJohnR
 
Intolerância religiosa: Palestina; Tailândia, Tibete, Nigéria.
Intolerância religiosa: Palestina; Tailândia, Tibete, Nigéria.Intolerância religiosa: Palestina; Tailândia, Tibete, Nigéria.
Intolerância religiosa: Palestina; Tailândia, Tibete, Nigéria.ElvisJohnR
 
GOVERNO LULA e DILMA - Prof. Elvis John
GOVERNO LULA e DILMA - Prof. Elvis JohnGOVERNO LULA e DILMA - Prof. Elvis John
GOVERNO LULA e DILMA - Prof. Elvis JohnElvisJohnR
 
Presidentes da República Oligárquica:mapa conceitual - Prof. Elvis John
Presidentes da  República Oligárquica:mapa conceitual - Prof. Elvis JohnPresidentes da  República Oligárquica:mapa conceitual - Prof. Elvis John
Presidentes da República Oligárquica:mapa conceitual - Prof. Elvis JohnElvisJohnR
 
IORUBÁS E BANTOS: cultura afro-brasileira- Prof. Elvis John
IORUBÁS E BANTOS: cultura afro-brasileira- Prof. Elvis JohnIORUBÁS E BANTOS: cultura afro-brasileira- Prof. Elvis John
IORUBÁS E BANTOS: cultura afro-brasileira- Prof. Elvis JohnElvisJohnR
 

Viewers also liked (14)

EGITO ANTIGO
EGITO ANTIGOEGITO ANTIGO
EGITO ANTIGO
 
2º Reinado no Brasil
2º Reinado no Brasil2º Reinado no Brasil
2º Reinado no Brasil
 
Era Vargas Prof. Elvis John
Era Vargas  Prof. Elvis JohnEra Vargas  Prof. Elvis John
Era Vargas Prof. Elvis John
 
GUERRA FRIA - a nova ordem mundial
GUERRA FRIA - a nova ordem mundialGUERRA FRIA - a nova ordem mundial
GUERRA FRIA - a nova ordem mundial
 
Hebreus e fenícios: religião e sociedade - Prof. Elvis John
Hebreus e fenícios: religião e sociedade - Prof. Elvis JohnHebreus e fenícios: religião e sociedade - Prof. Elvis John
Hebreus e fenícios: religião e sociedade - Prof. Elvis John
 
RELIGIÃO: EGITO e MESOPOTÂMIA - Prof. Elvis John
RELIGIÃO: EGITO e MESOPOTÂMIA - Prof. Elvis JohnRELIGIÃO: EGITO e MESOPOTÂMIA - Prof. Elvis John
RELIGIÃO: EGITO e MESOPOTÂMIA - Prof. Elvis John
 
Guerra Fria - revolução iraniana
Guerra Fria -   revolução iranianaGuerra Fria -   revolução iraniana
Guerra Fria - revolução iraniana
 
Conflito árabe israelense
Conflito árabe israelenseConflito árabe israelense
Conflito árabe israelense
 
Revolução francesa - Prof. Elvis John
Revolução francesa - Prof. Elvis JohnRevolução francesa - Prof. Elvis John
Revolução francesa - Prof. Elvis John
 
ISLÃ - Prof. Elvis John
ISLÃ - Prof. Elvis JohnISLÃ - Prof. Elvis John
ISLÃ - Prof. Elvis John
 
Intolerância religiosa: Palestina; Tailândia, Tibete, Nigéria.
Intolerância religiosa: Palestina; Tailândia, Tibete, Nigéria.Intolerância religiosa: Palestina; Tailândia, Tibete, Nigéria.
Intolerância religiosa: Palestina; Tailândia, Tibete, Nigéria.
 
GOVERNO LULA e DILMA - Prof. Elvis John
GOVERNO LULA e DILMA - Prof. Elvis JohnGOVERNO LULA e DILMA - Prof. Elvis John
GOVERNO LULA e DILMA - Prof. Elvis John
 
Presidentes da República Oligárquica:mapa conceitual - Prof. Elvis John
Presidentes da  República Oligárquica:mapa conceitual - Prof. Elvis JohnPresidentes da  República Oligárquica:mapa conceitual - Prof. Elvis John
Presidentes da República Oligárquica:mapa conceitual - Prof. Elvis John
 
IORUBÁS E BANTOS: cultura afro-brasileira- Prof. Elvis John
IORUBÁS E BANTOS: cultura afro-brasileira- Prof. Elvis JohnIORUBÁS E BANTOS: cultura afro-brasileira- Prof. Elvis John
IORUBÁS E BANTOS: cultura afro-brasileira- Prof. Elvis John
 

Similar to Grécia antiga sem cabeçalho (20)

Antiguidade ocidental completo
Antiguidade ocidental completoAntiguidade ocidental completo
Antiguidade ocidental completo
 
Antiguidade Clássica Grécia e Roma
Antiguidade Clássica Grécia e RomaAntiguidade Clássica Grécia e Roma
Antiguidade Clássica Grécia e Roma
 
Antiguidade clássica grécia
Antiguidade clássica   gréciaAntiguidade clássica   grécia
Antiguidade clássica grécia
 
Grecia Antiga
Grecia AntigaGrecia Antiga
Grecia Antiga
 
Grécia continuação
Grécia   continuaçãoGrécia   continuação
Grécia continuação
 
Democracia Atenas
Democracia Atenas Democracia Atenas
Democracia Atenas
 
Grécia antiga 1
Grécia antiga 1Grécia antiga 1
Grécia antiga 1
 
Pism
PismPism
Pism
 
Antiguidade Clássica
Antiguidade ClássicaAntiguidade Clássica
Antiguidade Clássica
 
Aula 3
Aula 3Aula 3
Aula 3
 
Antiguidade Clássica: Grécia e Roma
Antiguidade Clássica: Grécia e RomaAntiguidade Clássica: Grécia e Roma
Antiguidade Clássica: Grécia e Roma
 
3˚ano 2 e 3 grécia
3˚ano 2 e 3 grécia3˚ano 2 e 3 grécia
3˚ano 2 e 3 grécia
 
2bimestre-161116215357.pdf
2bimestre-161116215357.pdf2bimestre-161116215357.pdf
2bimestre-161116215357.pdf
 
Grécia.17
Grécia.17Grécia.17
Grécia.17
 
12.grecia antiga 15
12.grecia antiga 1512.grecia antiga 15
12.grecia antiga 15
 
Cidadania e democracia na antiguidade grecia
Cidadania e democracia na antiguidade greciaCidadania e democracia na antiguidade grecia
Cidadania e democracia na antiguidade grecia
 
Aula grecia
Aula greciaAula grecia
Aula grecia
 
Grécia 2020
Grécia 2020Grécia 2020
Grécia 2020
 
Grecia antiga
Grecia antigaGrecia antiga
Grecia antiga
 
6 ano 3 trimestre exercicios rev provao
6 ano 3 trimestre exercicios rev provao6 ano 3 trimestre exercicios rev provao
6 ano 3 trimestre exercicios rev provao
 

Recently uploaded

Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxAula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxMarceloDosSantosSoar3
 
Treinamento de Avaliação de Desempenho HBB
Treinamento de Avaliação de Desempenho HBBTreinamento de Avaliação de Desempenho HBB
Treinamento de Avaliação de Desempenho HBBDiegoFelicioTexeira
 
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosPeixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosAgrela Elvixeo
 
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfItaloAtsoc
 
Aula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptx
Aula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptxAula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptx
Aula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptxMarceloDosSantosSoar3
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxPatriciaFarias81
 
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalarte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalidicacia
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXHisrelBlog
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974AnaRitaFreitas7
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxtaloAugusto8
 
Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024gilmaraoliveira0612
 
Mês da Leitura - Agrupamento de Escolas de Vagos 2024.pdf
Mês da Leitura - Agrupamento de Escolas de Vagos 2024.pdfMês da Leitura - Agrupamento de Escolas de Vagos 2024.pdf
Mês da Leitura - Agrupamento de Escolas de Vagos 2024.pdfEscolaSecundria2
 
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -Mary Alvarenga
 
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaFORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaBenigno Andrade Vieira
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiMary Alvarenga
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...Unidad de Espiritualidad Eudista
 
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123JaineCarolaineLima
 

Recently uploaded (20)

Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxAula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
 
Treinamento de Avaliação de Desempenho HBB
Treinamento de Avaliação de Desempenho HBBTreinamento de Avaliação de Desempenho HBB
Treinamento de Avaliação de Desempenho HBB
 
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosPeixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
 
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdfAbordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
 
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdfARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
ARTE BARROCA E ROCOCO BRASILEIRO-min.pdf
 
Aula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptx
Aula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptxAula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptx
Aula 5 - A Guerra acabou, o mundo se modificou..pptx
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
 
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalarte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
 
Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024
 
Mês da Leitura - Agrupamento de Escolas de Vagos 2024.pdf
Mês da Leitura - Agrupamento de Escolas de Vagos 2024.pdfMês da Leitura - Agrupamento de Escolas de Vagos 2024.pdf
Mês da Leitura - Agrupamento de Escolas de Vagos 2024.pdf
 
Boletim informativo Contacto - março 2024
Boletim informativo Contacto - março 2024Boletim informativo Contacto - março 2024
Boletim informativo Contacto - março 2024
 
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
 
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaFORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
 
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
 

Grécia antiga sem cabeçalho

  • 1. GRÉCIA ANTIGA Prof. Elvis John O. Ribeiro 1. LOCALIZAÇÃO: - Península balcânica (Hélade). 2. CARACTERÍSTICAS GERAIS: - Ausência de unidade territorial e política. - Forma-se da fusão dos povos helenos (micênicos) e a cretense (minóica). 3. PERÍODOS: - Pré-homérico (Séc. XX a.C – XII a.C). - Homérico (Séc. XII a.C – VIII a.C). - Arcaico (Séc. VIII a.C – VI a.C). - Clássico (Séc. V a.C – IV a.C). - Helenístico (Séc. IV a.C). 3.1. Pré - homérico: civilizações Cretense e Micênica. - Os cretenses: * Também conhecidos como egeus, pelágios ou minóicos. * Primeiros a povoar a região balcânica. * Eram grandes navegadores, cultura de caráter matriarcal (deusa mãe) e sua capital era Cnossos. - Os helenos ou micênicos: * Aqueus – 2.000 a.C * Jônios – 1.700 a.C * Eólios – 1.700 a.C * Dórios – 1.200 a.C Muitos elementos sugerem que a religião cretense tinha como base o culto à Grande- Mãe, deusa da fertilidade, mãe de todos os seres vivos. Segundos alguns especialistas, a preponderância feminina na religião estaria associada a uma organização social matriarcal. Outros, porém, afirmam que os dados iconográficos são insuficientes para sustentar essa afirmação. Fonte: http://1.bp.blogspot.com/- cBv7PwmAUKk/UXmVTYvlbnI/AAAAAAAAAn4/wCj5e79A1qI/s1600/map a+grecia+antiga.jpg
  • 2. - Início do povoamento dos helenos (indo-europeus: aqueus, jônios, eólios e dórios): formação dos GENOS. - 1.500 a.C – Os aqueus conquistaram os cretenses - origina acultura CRETOMICÊNICA. - 1.200 a.C – conquista de Tróia pelos aqueus. - 1.200 a.C – Os dórios ocuparam os Peloponeso – Leva à 1ª DIÁSPORA GREGA (fim do pré- homérico). 3.2. Período Homérico. - Retorno do modo de vida gentílico. - surgimento das CIDADES-ESTADO após a desagregação dos genos. Genos fátrias tribos polis (cidades). Fonte: Cláudio Vicentino: História geral e do Brasil, 2014. c Fonte:http://3.bp.blogspot.com/_b8lKBo8aG6s/Sw79URV10DI/AAAAAAAAAMQ/o zk7FxZSwLc/s1600/figura5.png
  • 3. 3.3. Período Arcáico. - Ocorreu a consolidação da vida urbana com o fortalecimento das polis gregas. 3.3.1. Evolução política de Atenas - Povo jônio. - MONARQUIA – OLIGARQUIA – TIRANIA – DEMOCRACIA. a) OLIGARQUIA: Arcontado - total de 9 membros (executivo). - Organização política Areópago – conselho de anciãos (assessorar e fiscalizar o arcontado). - Economia – mercantil, monitorizada, escravista, agrícola (vinha e oliveira). - Disputas políticas entre DEMOS (demiurgos, georgóis, thetas) X EUPÁTRIDAS. - Dois legisladores tentam atenuar a crise social e enfraquecer a luta dos DEMOS:  Drácon (621 a.C) – Código de Leis Escritas (Código de Drácon). - Igualdade Jurídica. - Manteve os privilégios dos EUPÁTRIDAS.  Sólon (594 a.C) – reforma política. - Critério censitário para a participação política – ASCENSÃO DOS DEMIURGOS. - Criou o Bulé - Conselho dos 400. - Criou a Eclésia – assembleia popular. - Aboliu a escravidão por dívida. b) TIRANIA (561 a.C). - Governo acima das leis. Na Grécia antiga poderia ser popular. * Detalhe: A falta de terras devido ao crescimento populacional provocou tensões sociais e a fuga das camadas mais baixas para outras áreas do mediterrâneo. Assim, surgiram várias colônias e o comércio ampliou-se prejudicando os pequenos proprietários, georgóis, que não suportaram os baixos preços das colônias e dando origem a uma classe de comerciantes ricos, os DEMIURGOS.
  • 4. - Em Atenas foi fruto das disputas entre os DEMOS e a NOBREZA EUPÁTRIDA. - Pisístrato (561 – 527 a.C).  Chegou ao poder por golpe popular.  Fez várias obras públicas para empregar as camadas populares.  Dinamizou o comércio - Iságoras (510 a.C).  Reação aristocrática. - Clístenes (508 a.C).  Reação popular.  Pai da democracia. c) DEMOCRACIA (507 a.C). - Reformas de Clístenes:  Divide a Ática em três regiões (cidade, litoral e interior).  Classificou a população em 10 tribos (DEMOS) compostas por membros de todas as classes sociais.  Ampliou o BULÉ (Conselho dos 500).  Ampliou a Eclésia.  Criou a lei do OSTRACISMO. Grupos sociais: Características gerais:  Eupátridas - nobres  Voltada para a filosofia e artes.  Demiurgos – comerciantes, artesão.  Elitista.  Georgóis – camponeses.  Talassocrática. Detalhe: Segundo a historiadora Patrícia Ramos Braick, durante o governo de Péricles (461 a 429 a.C.), a democracia consolidou-se e atingiu se apogeu por meio dos princípios da ISONOMIA, igualdade de todos perante a lei; ISEGORIA, igualdade de direito ao acesso à palavra na assembleia; e da ISOCRACIA, igualdade de participação no poder. Detalhe: Contudo devemos lembrar dos limites da democracia em Atenas. Somente os cidadãos poderiam gozar plenamente de tais princípios, mas estes totalizavam somente 10% da sociedade, filhos de pais e mães descendentes de jônios. Outra peculiaridade da democracia ateniense era a manutenção da ESCRAVIDÃO.
  • 5.  Thetas - sem posses.  Mercantil.  Metecos – estrangeiros.  Escravista.  Escravos – propriedade privada.  Imperialista. RESUMO DOS ÓRGÃOS E CARGOS PÚBLICOS NA DEMOCRACIA: Fonte: http://1.bp.blogspot.com/- 6YDachkiFMY/T8A3p_EokwI/AAAAAAAAAH8/7XoS9KEvTBg/s400/institui% 25C3% 25A7% 25C3% 25B5es+gregas.jpg 3.3.2. Evolução política de ESPARTA. - Localização.  Planície da Lacônia na península do Peloponeso.  Povo dório Grupos sociais: Características gerais:  Espartanos, espartíatas ou esparciatas – nobres (guerreiros/cidadãos).  Militarista  Periecos – livre sem cidadania.  Elitista.  Hilotas – escravos (servos do Estado)  Agrária  Escravista. - Órgãos públicos:  Gerúsia – 28 membros (conselho dos anciãos).
  • 6.  Éforato – 5 membros (executivo).  Apela – Assembleia de cidadãos (função consultiva).  Diarquia – dois reis (religião e exército). Fonte: http://images.slideplayer.com.br/3/1226802/slides/slide_36.jpg DETALHE: Crypteia ou krypteia ou Krupteia. Era parte do agogê (agoge), isto é, “adestramento”, “treinamento”. Assim, o agogê era visto como um recurso para a domesticação dos seus jovens. O objetivo maior desse treinamento era formar soldados educados no rigor para defender a colectividade. Acredita-se que a Crypteia tinha a intenção de eliminar as helots (escravos),considerado uma fonte de problemas, e de preparar os jovens com um teste de masculinidade, deixá-los ter a experiência do primeiro assassinato. A opressão brutal das helots permitiu aos espartanos controlar a população camponesa, dedicando-se inteiramente às práticas militares. IMPORTANTE: Cada família recebia do Estado um lote de terra e de seis a oito escravos para trabalharem em seu cultivo. Os meninos saldáveis eram entregues ao Estado aos 7 anos de idade para serem treinados na arte da guerra. Aos 18 entravam para o exército, aos 30 recebiam um lote de terra e passavam a ser cidadãos e serviam ao exército até os 60 anos.
  • 7. Fonte: Cláudio Vicentino: História geral e do Brasil, 2014. 3.4. PERÍODO CLÁSSICO (séc. VIII a.C – VI a.C) - Apogeu da cultura grega. - Antagonismo entre as cidades - disputa pela hegemonia política. - Invasões externas. 3.4.1. As Guerras Médicas. - Foi o resultado do choque do imperialismo persa com as cidades gregas.
  • 8. - Antecedentes:  Revolta das colônias gregas da Ásia Menor entre 500 a.C e 494 a.C.  Mileto é destruída em 494 a.C.  Conquista da Trácia e da Macedônia em 492 a.C. - As batalhas: a) Maratona.  Persas X Atenas – vitória ateniense (general Temístocles).  Atenas organiza sua marinha de guerra e passa a liderar as demais cidades gregas. b) Termópilas.  Persas X Esparta – vitória persa.  Atenas é incendiada. c) Salamina.  Persas X Atenas – vitória de ateniense.  Batalha naval.  Os persas perdem seus suprimentos que vinham da Ásia Menor. d) Platéia e Micale.  Persas X Cidades grega – vitória grega. - Confederação de Delos (476 a.C).  Aliança das cidades gregas sob a liderança de Atenas. - Paz de Címon ou Paz de Cálias (448 a.C).  Fim da guerra com o reconhecimento persa da hegemonia grega no mar Egeu. 3.4.2. O século de Péricles (séc. V a.C). - Foi marcado pela hegemonia de Atenas (444-429 a.C) -Período de apogeu econômico, militar e político de Atenas na Grécia. - Em 450 a.C Atenas utiliza a riqueza da Delos no seu poderio militar e embelezamento. - Péricles amplia a democracia criando salários para os cargos públicos. - Foi a época dos grandes filósofos, artistas e do historiador Heródoto.
  • 9. 3.4.3. A Guerra do Peloponeso (431 – 404 a.C). a) Causas da guerra: - Os espartanos viam com desconfiança e ameaça o desenvolvimento econômico e aumento da influência política de Atenas na região da península do Peloponeso (IMPERIALISMO ATENIENSE). - Relações tensas entre as duas cidades-estado e disputa pela hegemonia política e econômica na região. b) Paz de Nícias (413 a.C) - Trégua de 50 anos- quebrada por Atenas. c) Fim da guerra. - Batalha de Egos-Potamos (404 a.C) - após a rendição de Atenas e a conquista espartana em Helesponto. Os espartanos deram suporte a um golpe oligárquico em Atenas, derrubando o sistema democrático e implantando um sistema de governo autoritário conhecido como Tirania dos Trinta. d) Consequências da guerra. - O fim da guerra derrubou o poder de Atenas na península e resultou na hegemonia política e economia de Esparta na região por 30 anos, com seu sistema voltado para o fortalecimento militar. - Decadência das cidades gregas. - Conquista macedônica sobre a Grécia. 3.5. PERÍODO HELENÍSTICO (SÉC. IV a.C). - Felipe II da Macedônia:  338 a.C – Na batalha de Quironéia obteve vitória sobre Tebas e Atenas passando a controlar a Grécia.  LIGA DE CORINTO – cidades gregas controladas por Felipe da Macedônia que passa a investir contra o império persa de Dario II. * Outras batalhas: - Leutras (371 a.C) - Esparta é derrotada por Tebas. - Mantinéia (362 a.C) – Atenas +Esparta derrotam Tebas.
  • 10. - Alexandre Magno (336 a.C)  Assume o trono após a morte de seu pai e expande o império até a índia.  Promove a fusão da cultura helênica com as culturas orientais, principalmente a persa, dando origem à cultura HELENÍSTICA.  Com sua morte o império foi dividido em: - Reino da Síria. - Reino do Egito. - Reino da Macedônia. REVISANDO OS PERÍODOS
  • 11. Fonte: Cláudio Vicentino: História geral e do Brasil, 2014. REFERÊNCIAS VICENTINO, Cláudio. História geral e do Brasil – 1 e.d – São Paulo: Scipione, 20014. MOTA, Myrian Becho e BRAICK, Patrícia Ramos. História: das cavernas ao terceiro milênio. 4.ed. – São Paulo: Moderna, 2014.