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A EXPERIÊNCIA GLOBAL EM
    TURISMO RURAL E
    DESENVOLVIMENTO
     SUSTENTÁVEL DE
  COMUNIDADES LOCAIS


Sessão de Apresentação
  14 de Abril de 2012
    Janeiro de Cima
OBJETIVOS DO PROJETO

 Analisar, de uma forma integrada e multidisciplinar, a
  experiência turística rural em aldeias com distintas
  características geográficas,  culturais, políticas   e
  económicas.

 Utilizando uma tripla abordagem: turistas, comunidades
  locais e contextos do destino.

 Os resultados são analisados de forma articulada, no
  sentido de identificar fatores críticos de sucesso,
  eventuais conflitos de interesse e lacunas bem como
  formas de os ultrapassar, contribuindo deste modo para
  o desenvolvimento sustentável dos destinos rurais.
FASE QUALITATIVA DO PROJETO
                                     - 1ª FASE -
                       36

                       32

                       28
                                            17                                      16
                       24
   Nº de entrevistas




                              16
                       20

                       16                                                                           5
                                             3

                       12                                                           11
                               6                                                                    7                                    4
                        8
                                            14
                                                               3                                                                         4
                        4      8                               1                    7               7                   2
                                                               3                                                        3                4
                        0
                            Turistas   Excursionistas   Tur.Residenciais         População   Agentes de Oferta     Associações de    Entidades
                                                                                                                  Desenvolvimento   governativas


                                                        Favaios            Janeiro de Cima    Linhares da Beira


Figura 1 - Número de entrevistas semiestruturadas efetuadas, por aldeia e tipo de
                                  entrevistado
PRINCIPAIS RESULTADOS
     - PERFIL E COMPORTAMENTO DE VIAGEM DO
           TURISTA EM JANEIRO DE CIMA -
                                        Perceção - Agentes
    Visitantes entrevistados -                Oferta:             Perceção -
        maioritariamente:              -portugueses;              População:
   turistas, permanecendo 2 noites;
                                       -estrangeiros          -simpáticos;
   origem urbana;                     originários da:
   entre os 35-59 anos;                                      -respeitosos;
                                       Alemanha, Holanda,
   viajavam em casal (sem filhos);                           -curiosos e
   com curso superior e do tipo       França, Bélgica, Esp   interessados
    Especialistas das Profissões       anha, Inglaterra       -cumprimentam/
    Intelectuais e Científicas;        -de classe média ou    conversam
   planearam viagem recorrendo à      média-alta
    internet e recomendação de                                     Perceção
    amigos e familiares e pelo                                      Agentes
    recurso a pacotes de experiência                             Planeamento:
    (ex. Smartbox);                                           -portugueses
   compraram produtos típicos (ex.           VISITANTES      - todas as idades
    enchidos, mel, compotas, queijo                           - classe média a
    de Castelo Branco, peças de                               alta
    linho ou tapetes).
PRINCIPAIS RESULTADOS
   - MOTIVAÇÕES PARA VISITAR ALDEIA -

 Visitantes: NATUREZA, MARCA CULTURAL ASSOCIADA
  e ARTESANATO.

Exemplos:
• T1: “(…) pela localiz ação que tem (…) esta z ona de rio [Zêzere] …” / T2:
  “Vi m também à proc ura de uma coisa que tem rel ação com i s to que é o
  Zê zere, eu nunca tinha es tado numa zona próxima aqui do Zêz ere ” / T4:
  “eu achei interess ante também conhecer a praia fluvial ”;

• T1: “dissemos (…) v amos explorar as aldeias do xisto . E cá es tamos ” /
  T5: “c onhecia as aldei as de xis to da Lousã j á há uns anos e começámos a
  ver e vi mos (…) J anei ro de Ci ma que eu não conhecia nem faz ia ideia que
  era uma Aldeia do Xisto (…) fui ver na net e vi que realmente pertencia
  à Rede e foi assim que viemos.” / T6: “sabíamos que queríamos o xisto.”;

• T3: “c uriosidade em ver os projetos aqui levados a c abo relacionados c om
  os trabalhos de linho ”. / T4: “Porque a minha mul her queria conhec er o
  projeto de tecelagem ” .
PRINCIPAIS RESULTADOS
      - MOTIVAÇÕES PARA VISITAR ALDEIA -
        Porque os visitantes vêm a Janeiro de Cima?
 População: a FUGA AO STRESS, a NOVIDADE e as CASAS TÍPICAS .
 P 11 : “ F oge m da c i d a de e v ê m p a r a a a l d e i a . É s os s e ga di n ha . ” / P 3 : “ a ma i o r i a v e m
  pa r a c onhe c e r , g o s t a de de s co br i r ” / P 4 : “ n ão h á [ a l d e i a p e r t o ] ( … ) que t enha a s
  casas como tem esta.”

 Agentes de Oferta (AO): a FUGA AO STRESS, a NATUREZA, a
  GASTRONOMIA e a NOVIDADE.
 A O 2 : “ mu i t o s vê m p e l o d e s c a ns o , p a r a e s t a s f or a da c o nf us ã o da s c i d a de s . Te m
  mu i t o s c a s a l i n h o s n o v o s . Q u e m v e m d a s g r a n d e s c i d a d e s é o q u e e s p e r a m . Mu i t o s
  t a m b é m v e e m p a r a v i s i t ar a m i g o s e f i c a m e m c a s a d o s a m i g o s ”

 Agentes de Planeamento e Desenvolvimento (APD): a NATUREZA, a
  RURALIDADE, as TRADIÇÕES e a GASTRONOMIA .
 A P D1 : “ mo v i d o p o r u m c o n j u n t o d e i n t e r e s se s e d e mo t i v aç õ e s q u e e s t ão mu i t o
  l i g a d a s c o m o Tur i s m o de Na t u r e z a , ( … ) Tu r i s m o de Al de i a , d o s s a bor e s , d a
  a u t e nt i c i da de d a e x p e r i ê n c ia , d o a t i v o ( … ) o Tu r i s m o A t i v o ” ;
 A D P 2 : “ s ã o e x p e r i ê n c i a s mu i t o f o r t e s e a s p e s s o a s p r o c u r a m mu i t o a s e x pe r i ê nc i a s
  a u t ê nt i c a s , d i f e r e n t e s ” .
PRINCIPAIS RESULTADOS
  - ELEMENTOS DISTINTIVOS DA ALDEIA -

 Os Visitantes referem, como principais elementos distintivos a:
  ARQUITECTURA, NATUREZA, PAISAGEM e HOSPITALIDADE.

Exemplos:
 T2: “a pedra rolada nas fachadas (…) uma imagem que a terra devia
  valori zar. (…) é interessante, identitário , (…) está ligado ao Zêzere.
  (…) é um revestimento que se faz com a natureza .”;
 T3: “O aspeto que o xisto dá às casas”;
 T8: “essencialmente [a] vegetação , [o] relevo, [o] tipo de arquitetura
  (…) [os] materiais usados na construção de casas”;
 T 9: “praia fluvial”;
 T2: “a aldeia está num sítio muito bonito e tem um encanto particular
  o local onde está”;
 T4: “A relação das pessoas da aldeia com os visitantes . Muito
  amistosos e simpáticos .” + “Acolhedora ”.
PRINCIPAIS RESULTADOS
                - EXPERIÊNCIA SENSORIAL -

    O que os visitantes associam a Janeiro de Cima
        Sabores                         Cheiros
•   Castanhas          •   Flores
•   Maranhos           •   Ar puro (Natureza, não poluição)
•   Compotas           •   Pinhal
•   Cabrito
•   Pão
          Sons                          Visuais
• Pássaros              • Alaranjado/ Castanho amarelado
. Silêncio (e não ouvir • Xisto (casas em xisto)
sons da cidade)         • Verde
• Rio
• Sino da igreja        • Rio
                        • Árvores/ Pinhal/ Serra
                        Para os TR, aparece o elemento “São
                        Sebastião” (o parque de convívio)
PRINCIPAIS RESULTADOS
          - AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA -
 POSITIVO:
   T1: “ (…) tive conhecimento desta rede de aldeias do xisto e deste espaço, que
    havia aqui uma certa articulação com coisas para ir ver, a tecelagem, o mel, o
    não sei quê, o não sei mais que mais… o articular destas aldeias”; “uma coisa
    amorosa que aqui há é… as hortinhas, toda a pequena agricultura , as
    hortinhas todas, que está tudo arranjadinho, e as vinhas, e as couves, e os
    milhos que estão semeando, e a ovelha que está por ali”;
   T2: “Essa interação com as pessoas que vivem no território, marca.”; “Neste
    caso, o rio marcou-me muito positivamente.”; “É uma terra com uma marca
    muito forte da identidade do rural”;

   T3: “tem a Casa da Tecedeiras que nos dá uma visão da tradição de trabalhar o
    Linho aqui.”;

   T5: “É uma ligação muito forte entre a parte da natureza e a parte humana.
    Estes espaços conseguem fazer isso muito bem.”; “lindíssimo, vimos
    coisas, assim, mesmo…lindíssimo!!”;

   T6: “que as pessoas vêm e as pessoas que estão cá sabem receber as
    pessoas”.
PRINCIPAIS RESULTADOS
            - AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA -
 NEGATIVO:
 T1: “as vedações podem ser feitas (…) com         (…) vegetação, do que com tijolos de
  cimento, que são agressivos e depois não         ficam pintados nem rebocado, e ficam
  sujos… se forem murozinhos de xisto”; “Não       se tem muito a sensação de que haja
  aceiros ou que haja uma gestão florestal”;       “no nosso pequeno-almoço, puseram (…)
  queijo e fiambre do supermercado (…) poderia     ter outro tipo de (…) de queijo, mais local”;
  “o moinho está todo roído (…) todo em ruínas”;
 T2: “não há um sítio, mesmo pagando, num café que tenha internet.”;
 T5: “pequenos atentados ambientais que vi aí no meio dos campos (…) ao longo dos
  percursos tinha muitos depósitos de lixo (óleos e coisas assim pesadas) (…)”;
 T6: “existem percursos (…) mas tivemos muita dificuldade no local de encontrar
  informação (…) não havia lado nenhum onde tivesse um folheto, ninguém nos sabia
  dizer nada, aqui também não há net…”; “nós tivemos dificuldade em arranjar um sítio
  (…) para lanchar”;
 T8: “o percurso até aqui (…) às curvas, (…) torna mais cansativa a viagem (…) poderia
  haver uma melhoria, tornar os acessos um pouco mais seguros.”;
  Todos referem falta informação sobre atividades que se possam fazer e coisas para ver.
    Alguns visitantes referiram boa relação qualidade/preço, enquanto 2 mencionaram que o
                 restaurante pratica preços elevados para a qualidade do serviço.
PRINCIPAIS RESULTADOS
      - AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -

 O TURISMO é percecionado como o sector de atividade
 económica         que       mais      poderá       contribuir      para    o
 desenvolvimento local.


 APD1:   “os   serviços   que   é   possível   desenvolver   de   uma   forma
 competitiva estão ligados à prestação de serviços turísticos ”;

 APD4: “O turismo         poderá ser um elemento dinamizador e de
 valorização [dos recursos].” + “o turismo é o principal caminho para
 este território se desenvolver.”
PRINCIPAIS RESULTADOS
               - AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -
 Contudo, existem CONSTRANGIMENTOS ao nível da:

       Mobilidade, Ac essibilidade e Ligações ferroviárias ;

       Envelhecimento da população e Deserti ficaç ão do terri tóri o;

       Falta de dinâmica dos investidores e Aversão ao risco;

       Autonomia de gestão;

       Cooperação entre agentes e Artic ulação de esforços conjuntos (também
       na promoção)


 A P D1 : “ A m o bil i da de de pe s s oa s , de be ns e a t é de s e r v i ç os . A mo b i l i d a d e e a
   a c e s s i bi l i da d e s ã o c l a r a me n t e c o n s t r a n g i me n t o s d e s t e t e r r i t ó r i o , s e m d ú v i d a . ” ;

 A P D4 : ”Fa l t a d e f o r ma ç ã o / i n fo r m a ç ã o d a s po p u l a ç õ e s l o c a i s e a l g u ma f a l t a de
   d i n a m i s m o n o s i n v e s t i dor e s e d i s p o s i ç ã o d o s i n v e s t i d o r e s p a r a c o r r e r r i s c o s . ”
PRINCIPAIS RESULTADOS
        - AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -

O desenvolvimento/ dinamização de REDES poderá contribuir para
minimizar   alguns   desses   constrangimentos,    bem   como    ajudar   a
melhorar a experiência turística em contexto rural.


as REDES EXISTENTES:

      o são redes informais e não estruturadas (por parte dos AO)

o AO atualmente não vêm benefícios práticos das redes regionais a que
                            se associam
         o existem várias redes / rotas em simultâneo na região
o os mecanismos de coordenação / responsabilização são pouco claros
            o há dificuldade na criação de produtos integrados
o há dificuldade na articulação com entidades locais e regionais/ nacionais
PRINCIPAIS RESULTADOS
               - AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -
Relativamente                    à      importância           das      REDES         entre      agentes
  locais, os AO e os APD:

        Reconheceram unanimemente a importância das redes locais

         Percecionam os benefícios do todo , mas também individuais

Exemplos :

 A O 3 : “ Tí n h a mo s m a i s f or ç a ” / A O 4 e A O 5 : “ ga nhá v am os t odos ” ;

 A O7: ”aca bámos por s er e mb arcad os no pro jet o da r ede d as Ald ei as do Xisto e
  c ons e guim os c he ga r a onde e s t a m os hoj e . ”;

 A P D 1 : “ Esta re de val e como u m todo ( …). ” / “sa be r que sã o uma A l deia d o
  Xist o,     as    pesso as        tamb ém        inc orpo raram   isso,   de   ser em   p er mane ntem ente
  v i s i tad as e n q u a n to Al d e i a d o Xi s t o . ”.
PRINCIPAIS RESULTADOS
                  - AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -
                          As REDES permitem assim alcançar:
Escala, Eficiência, Complementaridades, Sinergias, Produtos
   Compostos
              Mas só caso se fomente, entre os vários agentes:
Cooperação, Parcerias, Coordenação, Articulação, Estratégias

Exe m p l o s :
 APD1:           “ Ao   assoc iar em -s e,        alé m      de     lhe     dare m       qualida de,          tam bé m       dã o
   e s c a la, [ c h e g and o] a p ú b l i c os q u e , à p a r t i d a, n ã o s e r i a t ã o f á c i l c h e g a r em ”;

 A P D 2 : ”a ar ticul açã o ent re os a ge ntes priva dos tem m uito mais p ara dar do q ue
   a q u i l o q u e ( … ) h o j e é , o u s e j a , n a c o n s t rução d e p r o d u tos .”;

 A P D 4 : ”[ pe quen os agent es] ta mb ém a ind a n ão exist e essa a bertur a, qu e seri a
   e s s e ncia l p a r a c onc e r t ar em e s t r a té gias e p o d e r em t o d o s g a n h a r.”
PRINCIPAIS RESULTADOS
 - PERSPETIVAS FUTURAS DOS AGENTES -

 Para     os    APD      a   perspetiva       futura     para     a   região     é
  POSITIVA, de DESENVOLVIMENTO e CRESCIMENTO.

 APD1: “(…) que se afi rme es te terri tóri o c omo um dos principais destinos
  de Turismo de Natureza e de Aldeia do país . Captar c ada ve z mais
  públicos e mercados , a nível nacional e internacional .”;

 APD2: “ques tão dos temas das aldeias, começar a es peciali za -las , de
  alguma forma , do que é uma oferta diferenciadora que eles possam ter
  em termos de rede .” + “(…) no ponto v ista de turismo de interior , sermos
  um dos polos fortíssi mos nos próxi mos anos . É assi m que eu vejo, e vejo o
  Fundão a dar um contributo líquido para isso.”;

 APD3: “di nami za r o turismo ''verde'' (p ercursos ''verdes '') em vári os locais
  ao l ongo do eixo IC8 e nas áreas protegidas , tentando interligar este
  produto com os produtos das Aldeias do Xisto existentes na
  proximidade (e de outras aldeias).”;

 ET1: “(…) a internacionaliz ação da região (…)”.
CONCLUSÕES
- LINHAS DE AÇÃO/ INVESTIGAÇÃO FUTURA -

 Para Janeiro de Cima parece ser importante a APOSTA nos:

 Recursos naturais e culturais (conservação e preservação);
 Manutenção das tradições e ligação ao calendário agrícola;
 Maior informação/ divulgação das atrações e atividades na
  aldeia;
 Maior utilização dos recursos locais nos serviços que oferecem
  aos visitantes (particularmente na gastronomia).

                        mas, com recurso
           • a NOVAS ABORDAGENS AO TRADICIONAL
                 (informação, tecnologia e tradição)
   • à CRIAÇÃO/ FORTALECIMENTO DE REDES entre agentes
                     turísticos da aldeia
ETAPAS ATUAIS E FUTURAS


 2ª FASE – QUANTITATIVA (inquérito por questionário)



Objetivos:

• confirmar e generalizar os resultados inicialmente obtidos;

• explorar estatisticamente os resultados;




  Consolidar sugestões e recomendações de linhas de ação
EQUIPA DE INVESTIGAÇÃO
           - PROJETO ORTE -
        COORDENAÇÃO: Elisabeth Kastenholz

Investigadores:
 Ana Lavrador; Ana Mesquita; Áurea Rodrigues; Carlos
  Marques; Carlos Costa; Celeste Eusébio; Conceição
  Cunha; Elisabete Figueiredo; Lúcia Pato; Maria João
  Carneiro; Sandra Loureiro; Xerardo Pereiro; Zélia Breda


Bolseiras de Investigação:
 Joana Lima (UA) e Ana João Sousa (UA);   Elisabete Martins (UTAD)
PROJETO ORTE
                - http://cms.ua.pt/orte/ -
        Muito obrigada pela sua presença!
                                           Contactos:

                                      degei-orte@ua.pt

                        Tel.: 234 370 361, extensão 23621

Projeto de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico financiado pela FCT, com cofinanciamento
                                  comunitário (COMPETE/ QREN/ FEDER)

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Apresentacao j cima 14_abril

  • 1. A EXPERIÊNCIA GLOBAL EM TURISMO RURAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE COMUNIDADES LOCAIS Sessão de Apresentação 14 de Abril de 2012 Janeiro de Cima
  • 2. OBJETIVOS DO PROJETO  Analisar, de uma forma integrada e multidisciplinar, a experiência turística rural em aldeias com distintas características geográficas, culturais, políticas e económicas.  Utilizando uma tripla abordagem: turistas, comunidades locais e contextos do destino.  Os resultados são analisados de forma articulada, no sentido de identificar fatores críticos de sucesso, eventuais conflitos de interesse e lacunas bem como formas de os ultrapassar, contribuindo deste modo para o desenvolvimento sustentável dos destinos rurais.
  • 3. FASE QUALITATIVA DO PROJETO - 1ª FASE - 36 32 28 17 16 24 Nº de entrevistas 16 20 16 5 3 12 11 6 7 4 8 14 3 4 4 8 1 7 7 2 3 3 4 0 Turistas Excursionistas Tur.Residenciais População Agentes de Oferta Associações de Entidades Desenvolvimento governativas Favaios Janeiro de Cima Linhares da Beira Figura 1 - Número de entrevistas semiestruturadas efetuadas, por aldeia e tipo de entrevistado
  • 4. PRINCIPAIS RESULTADOS - PERFIL E COMPORTAMENTO DE VIAGEM DO TURISTA EM JANEIRO DE CIMA - Perceção - Agentes Visitantes entrevistados - Oferta: Perceção - maioritariamente: -portugueses; População:  turistas, permanecendo 2 noites; -estrangeiros -simpáticos;  origem urbana; originários da:  entre os 35-59 anos; -respeitosos; Alemanha, Holanda,  viajavam em casal (sem filhos); -curiosos e  com curso superior e do tipo França, Bélgica, Esp interessados Especialistas das Profissões anha, Inglaterra -cumprimentam/ Intelectuais e Científicas; -de classe média ou conversam  planearam viagem recorrendo à média-alta internet e recomendação de Perceção amigos e familiares e pelo Agentes recurso a pacotes de experiência Planeamento: (ex. Smartbox); -portugueses  compraram produtos típicos (ex. VISITANTES - todas as idades enchidos, mel, compotas, queijo - classe média a de Castelo Branco, peças de alta linho ou tapetes).
  • 5. PRINCIPAIS RESULTADOS - MOTIVAÇÕES PARA VISITAR ALDEIA -  Visitantes: NATUREZA, MARCA CULTURAL ASSOCIADA e ARTESANATO. Exemplos: • T1: “(…) pela localiz ação que tem (…) esta z ona de rio [Zêzere] …” / T2: “Vi m também à proc ura de uma coisa que tem rel ação com i s to que é o Zê zere, eu nunca tinha es tado numa zona próxima aqui do Zêz ere ” / T4: “eu achei interess ante também conhecer a praia fluvial ”; • T1: “dissemos (…) v amos explorar as aldeias do xisto . E cá es tamos ” / T5: “c onhecia as aldei as de xis to da Lousã j á há uns anos e começámos a ver e vi mos (…) J anei ro de Ci ma que eu não conhecia nem faz ia ideia que era uma Aldeia do Xisto (…) fui ver na net e vi que realmente pertencia à Rede e foi assim que viemos.” / T6: “sabíamos que queríamos o xisto.”; • T3: “c uriosidade em ver os projetos aqui levados a c abo relacionados c om os trabalhos de linho ”. / T4: “Porque a minha mul her queria conhec er o projeto de tecelagem ” .
  • 6. PRINCIPAIS RESULTADOS - MOTIVAÇÕES PARA VISITAR ALDEIA - Porque os visitantes vêm a Janeiro de Cima?  População: a FUGA AO STRESS, a NOVIDADE e as CASAS TÍPICAS .  P 11 : “ F oge m da c i d a de e v ê m p a r a a a l d e i a . É s os s e ga di n ha . ” / P 3 : “ a ma i o r i a v e m pa r a c onhe c e r , g o s t a de de s co br i r ” / P 4 : “ n ão h á [ a l d e i a p e r t o ] ( … ) que t enha a s casas como tem esta.”  Agentes de Oferta (AO): a FUGA AO STRESS, a NATUREZA, a GASTRONOMIA e a NOVIDADE.  A O 2 : “ mu i t o s vê m p e l o d e s c a ns o , p a r a e s t a s f or a da c o nf us ã o da s c i d a de s . Te m mu i t o s c a s a l i n h o s n o v o s . Q u e m v e m d a s g r a n d e s c i d a d e s é o q u e e s p e r a m . Mu i t o s t a m b é m v e e m p a r a v i s i t ar a m i g o s e f i c a m e m c a s a d o s a m i g o s ”  Agentes de Planeamento e Desenvolvimento (APD): a NATUREZA, a RURALIDADE, as TRADIÇÕES e a GASTRONOMIA .  A P D1 : “ mo v i d o p o r u m c o n j u n t o d e i n t e r e s se s e d e mo t i v aç õ e s q u e e s t ão mu i t o l i g a d a s c o m o Tur i s m o de Na t u r e z a , ( … ) Tu r i s m o de Al de i a , d o s s a bor e s , d a a u t e nt i c i da de d a e x p e r i ê n c ia , d o a t i v o ( … ) o Tu r i s m o A t i v o ” ;  A D P 2 : “ s ã o e x p e r i ê n c i a s mu i t o f o r t e s e a s p e s s o a s p r o c u r a m mu i t o a s e x pe r i ê nc i a s a u t ê nt i c a s , d i f e r e n t e s ” .
  • 7. PRINCIPAIS RESULTADOS - ELEMENTOS DISTINTIVOS DA ALDEIA -  Os Visitantes referem, como principais elementos distintivos a: ARQUITECTURA, NATUREZA, PAISAGEM e HOSPITALIDADE. Exemplos:  T2: “a pedra rolada nas fachadas (…) uma imagem que a terra devia valori zar. (…) é interessante, identitário , (…) está ligado ao Zêzere. (…) é um revestimento que se faz com a natureza .”;  T3: “O aspeto que o xisto dá às casas”;  T8: “essencialmente [a] vegetação , [o] relevo, [o] tipo de arquitetura (…) [os] materiais usados na construção de casas”;  T 9: “praia fluvial”;  T2: “a aldeia está num sítio muito bonito e tem um encanto particular o local onde está”;  T4: “A relação das pessoas da aldeia com os visitantes . Muito amistosos e simpáticos .” + “Acolhedora ”.
  • 8. PRINCIPAIS RESULTADOS - EXPERIÊNCIA SENSORIAL - O que os visitantes associam a Janeiro de Cima Sabores Cheiros • Castanhas • Flores • Maranhos • Ar puro (Natureza, não poluição) • Compotas • Pinhal • Cabrito • Pão Sons Visuais • Pássaros • Alaranjado/ Castanho amarelado . Silêncio (e não ouvir • Xisto (casas em xisto) sons da cidade) • Verde • Rio • Sino da igreja • Rio • Árvores/ Pinhal/ Serra Para os TR, aparece o elemento “São Sebastião” (o parque de convívio)
  • 9. PRINCIPAIS RESULTADOS - AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA -  POSITIVO:  T1: “ (…) tive conhecimento desta rede de aldeias do xisto e deste espaço, que havia aqui uma certa articulação com coisas para ir ver, a tecelagem, o mel, o não sei quê, o não sei mais que mais… o articular destas aldeias”; “uma coisa amorosa que aqui há é… as hortinhas, toda a pequena agricultura , as hortinhas todas, que está tudo arranjadinho, e as vinhas, e as couves, e os milhos que estão semeando, e a ovelha que está por ali”;  T2: “Essa interação com as pessoas que vivem no território, marca.”; “Neste caso, o rio marcou-me muito positivamente.”; “É uma terra com uma marca muito forte da identidade do rural”;  T3: “tem a Casa da Tecedeiras que nos dá uma visão da tradição de trabalhar o Linho aqui.”;  T5: “É uma ligação muito forte entre a parte da natureza e a parte humana. Estes espaços conseguem fazer isso muito bem.”; “lindíssimo, vimos coisas, assim, mesmo…lindíssimo!!”;  T6: “que as pessoas vêm e as pessoas que estão cá sabem receber as pessoas”.
  • 10. PRINCIPAIS RESULTADOS - AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA -  NEGATIVO:  T1: “as vedações podem ser feitas (…) com (…) vegetação, do que com tijolos de cimento, que são agressivos e depois não ficam pintados nem rebocado, e ficam sujos… se forem murozinhos de xisto”; “Não se tem muito a sensação de que haja aceiros ou que haja uma gestão florestal”; “no nosso pequeno-almoço, puseram (…) queijo e fiambre do supermercado (…) poderia ter outro tipo de (…) de queijo, mais local”; “o moinho está todo roído (…) todo em ruínas”;  T2: “não há um sítio, mesmo pagando, num café que tenha internet.”;  T5: “pequenos atentados ambientais que vi aí no meio dos campos (…) ao longo dos percursos tinha muitos depósitos de lixo (óleos e coisas assim pesadas) (…)”;  T6: “existem percursos (…) mas tivemos muita dificuldade no local de encontrar informação (…) não havia lado nenhum onde tivesse um folheto, ninguém nos sabia dizer nada, aqui também não há net…”; “nós tivemos dificuldade em arranjar um sítio (…) para lanchar”;  T8: “o percurso até aqui (…) às curvas, (…) torna mais cansativa a viagem (…) poderia haver uma melhoria, tornar os acessos um pouco mais seguros.”;  Todos referem falta informação sobre atividades que se possam fazer e coisas para ver. Alguns visitantes referiram boa relação qualidade/preço, enquanto 2 mencionaram que o restaurante pratica preços elevados para a qualidade do serviço.
  • 11. PRINCIPAIS RESULTADOS - AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -  O TURISMO é percecionado como o sector de atividade económica que mais poderá contribuir para o desenvolvimento local.  APD1: “os serviços que é possível desenvolver de uma forma competitiva estão ligados à prestação de serviços turísticos ”;  APD4: “O turismo poderá ser um elemento dinamizador e de valorização [dos recursos].” + “o turismo é o principal caminho para este território se desenvolver.”
  • 12. PRINCIPAIS RESULTADOS - AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -  Contudo, existem CONSTRANGIMENTOS ao nível da: Mobilidade, Ac essibilidade e Ligações ferroviárias ; Envelhecimento da população e Deserti ficaç ão do terri tóri o; Falta de dinâmica dos investidores e Aversão ao risco; Autonomia de gestão; Cooperação entre agentes e Artic ulação de esforços conjuntos (também na promoção)  A P D1 : “ A m o bil i da de de pe s s oa s , de be ns e a t é de s e r v i ç os . A mo b i l i d a d e e a a c e s s i bi l i da d e s ã o c l a r a me n t e c o n s t r a n g i me n t o s d e s t e t e r r i t ó r i o , s e m d ú v i d a . ” ;  A P D4 : ”Fa l t a d e f o r ma ç ã o / i n fo r m a ç ã o d a s po p u l a ç õ e s l o c a i s e a l g u ma f a l t a de d i n a m i s m o n o s i n v e s t i dor e s e d i s p o s i ç ã o d o s i n v e s t i d o r e s p a r a c o r r e r r i s c o s . ”
  • 13. PRINCIPAIS RESULTADOS - AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS - O desenvolvimento/ dinamização de REDES poderá contribuir para minimizar alguns desses constrangimentos, bem como ajudar a melhorar a experiência turística em contexto rural. as REDES EXISTENTES: o são redes informais e não estruturadas (por parte dos AO) o AO atualmente não vêm benefícios práticos das redes regionais a que se associam o existem várias redes / rotas em simultâneo na região o os mecanismos de coordenação / responsabilização são pouco claros o há dificuldade na criação de produtos integrados o há dificuldade na articulação com entidades locais e regionais/ nacionais
  • 14. PRINCIPAIS RESULTADOS - AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS - Relativamente à importância das REDES entre agentes locais, os AO e os APD:  Reconheceram unanimemente a importância das redes locais  Percecionam os benefícios do todo , mas também individuais Exemplos :  A O 3 : “ Tí n h a mo s m a i s f or ç a ” / A O 4 e A O 5 : “ ga nhá v am os t odos ” ;  A O7: ”aca bámos por s er e mb arcad os no pro jet o da r ede d as Ald ei as do Xisto e c ons e guim os c he ga r a onde e s t a m os hoj e . ”;  A P D 1 : “ Esta re de val e como u m todo ( …). ” / “sa be r que sã o uma A l deia d o Xist o, as pesso as tamb ém inc orpo raram isso, de ser em p er mane ntem ente v i s i tad as e n q u a n to Al d e i a d o Xi s t o . ”.
  • 15. PRINCIPAIS RESULTADOS - AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -  As REDES permitem assim alcançar: Escala, Eficiência, Complementaridades, Sinergias, Produtos Compostos Mas só caso se fomente, entre os vários agentes: Cooperação, Parcerias, Coordenação, Articulação, Estratégias Exe m p l o s :  APD1: “ Ao assoc iar em -s e, alé m de lhe dare m qualida de, tam bé m dã o e s c a la, [ c h e g and o] a p ú b l i c os q u e , à p a r t i d a, n ã o s e r i a t ã o f á c i l c h e g a r em ”;  A P D 2 : ”a ar ticul açã o ent re os a ge ntes priva dos tem m uito mais p ara dar do q ue a q u i l o q u e ( … ) h o j e é , o u s e j a , n a c o n s t rução d e p r o d u tos .”;  A P D 4 : ”[ pe quen os agent es] ta mb ém a ind a n ão exist e essa a bertur a, qu e seri a e s s e ncia l p a r a c onc e r t ar em e s t r a té gias e p o d e r em t o d o s g a n h a r.”
  • 16. PRINCIPAIS RESULTADOS - PERSPETIVAS FUTURAS DOS AGENTES -  Para os APD a perspetiva futura para a região é POSITIVA, de DESENVOLVIMENTO e CRESCIMENTO.  APD1: “(…) que se afi rme es te terri tóri o c omo um dos principais destinos de Turismo de Natureza e de Aldeia do país . Captar c ada ve z mais públicos e mercados , a nível nacional e internacional .”;  APD2: “ques tão dos temas das aldeias, começar a es peciali za -las , de alguma forma , do que é uma oferta diferenciadora que eles possam ter em termos de rede .” + “(…) no ponto v ista de turismo de interior , sermos um dos polos fortíssi mos nos próxi mos anos . É assi m que eu vejo, e vejo o Fundão a dar um contributo líquido para isso.”;  APD3: “di nami za r o turismo ''verde'' (p ercursos ''verdes '') em vári os locais ao l ongo do eixo IC8 e nas áreas protegidas , tentando interligar este produto com os produtos das Aldeias do Xisto existentes na proximidade (e de outras aldeias).”;  ET1: “(…) a internacionaliz ação da região (…)”.
  • 17. CONCLUSÕES - LINHAS DE AÇÃO/ INVESTIGAÇÃO FUTURA -  Para Janeiro de Cima parece ser importante a APOSTA nos:  Recursos naturais e culturais (conservação e preservação);  Manutenção das tradições e ligação ao calendário agrícola;  Maior informação/ divulgação das atrações e atividades na aldeia;  Maior utilização dos recursos locais nos serviços que oferecem aos visitantes (particularmente na gastronomia). mas, com recurso • a NOVAS ABORDAGENS AO TRADICIONAL (informação, tecnologia e tradição) • à CRIAÇÃO/ FORTALECIMENTO DE REDES entre agentes turísticos da aldeia
  • 18. ETAPAS ATUAIS E FUTURAS  2ª FASE – QUANTITATIVA (inquérito por questionário) Objetivos: • confirmar e generalizar os resultados inicialmente obtidos; • explorar estatisticamente os resultados; Consolidar sugestões e recomendações de linhas de ação
  • 19. EQUIPA DE INVESTIGAÇÃO - PROJETO ORTE - COORDENAÇÃO: Elisabeth Kastenholz Investigadores:  Ana Lavrador; Ana Mesquita; Áurea Rodrigues; Carlos Marques; Carlos Costa; Celeste Eusébio; Conceição Cunha; Elisabete Figueiredo; Lúcia Pato; Maria João Carneiro; Sandra Loureiro; Xerardo Pereiro; Zélia Breda Bolseiras de Investigação:  Joana Lima (UA) e Ana João Sousa (UA); Elisabete Martins (UTAD)
  • 20. PROJETO ORTE - http://cms.ua.pt/orte/ - Muito obrigada pela sua presença! Contactos: degei-orte@ua.pt Tel.: 234 370 361, extensão 23621 Projeto de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico financiado pela FCT, com cofinanciamento comunitário (COMPETE/ QREN/ FEDER)

Editor's Notes

  1. 1ª FASE – QUALITATIVA (entrevistas semiestruturadas)Análise detalhada:-os recursos turísticos (observação on-site e análise documental);-a experiência turística vivida por visitantes, por residentes, por agentes da oferta turística-o contexto institucional que condiciona o desenvolvimento turístico.
  2. Palavras chave da Experiência vivida, segundo os visitantes:-Autenticidade, especialmente dos produtos locais gastronómicos e de construção;-ver que as tradições agrícolas são mantidas; -o silêncio e calma;-a natureza, animais e terra;-as pessoas que cumprimentam e metem conversa
  3. Professora:-A questão do restaurante (parágrafo final) pode ser uma questão delicada, mas foi efetivamente mencionada por 2 turistas e por muitas pessoas da população.
  4. Aqui começa a visão dos Agentes oferta (AO) e Agentes planeamento e desenvolvimento (APD)
  5. Considerando, então, todo o conjunto de aspetos mencionados pelos agentes, iremos referir algumas linhas de ação/ de investigação futuras..No caso dos RECURSOS ainda não falaremos sobre essa questão, porque estamos a construir uma matriz de recursos para a qual os questionários poderão dar mais inputs. Mas seria bom pedir-se opinião dos presentes sobre esse assunto. Dois exemplos de recursos não explorados de que as pessoas falaram nas entrevistas: moinhos de água, um lagar perto da aldeia que está abandonado..A População salientava também muito a importância chave do restaurante em atrair pessoas: queixavam-se bastante de que com esta gerência está fechado muitas vezes sem justificação, é caro e com menos qualidade, tem poucas comidas mesmo da aldeia… Porque têm ponto de comparação com anteriores gerências que faziam com que o restaurante atraísse muita gente… É um ponto delicado, mas se calhar poderíamos ouvir o que tem a dizer nesta sessão…. Questão: Porque não uma maior internacionalização?