Este documento discute um projeto de pesquisa sobre turismo rural e desenvolvimento sustentável de comunidades locais. O projeto analisa a experiência turística rural em aldeias com diferentes características para identificar fatores críticos de sucesso e formas de promover o desenvolvimento sustentável dos destinos rurais. Entrevistas com turistas, comunidades locais e agentes revelaram que a natureza, cultura e artesanato atraem visitantes, mas infraestrutura, informação e cooperação entre partes interessadas poderiam ser melhoradas.
1. A EXPERIÊNCIA GLOBAL EM
TURISMO RURAL E
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL DE
COMUNIDADES LOCAIS
Sessão de Apresentação
14 de Abril de 2012
Janeiro de Cima
2. OBJETIVOS DO PROJETO
Analisar, de uma forma integrada e multidisciplinar, a
experiência turística rural em aldeias com distintas
características geográficas, culturais, políticas e
económicas.
Utilizando uma tripla abordagem: turistas, comunidades
locais e contextos do destino.
Os resultados são analisados de forma articulada, no
sentido de identificar fatores críticos de sucesso,
eventuais conflitos de interesse e lacunas bem como
formas de os ultrapassar, contribuindo deste modo para
o desenvolvimento sustentável dos destinos rurais.
3. FASE QUALITATIVA DO PROJETO
- 1ª FASE -
36
32
28
17 16
24
Nº de entrevistas
16
20
16 5
3
12 11
6 7 4
8
14
3 4
4 8 1 7 7 2
3 3 4
0
Turistas Excursionistas Tur.Residenciais População Agentes de Oferta Associações de Entidades
Desenvolvimento governativas
Favaios Janeiro de Cima Linhares da Beira
Figura 1 - Número de entrevistas semiestruturadas efetuadas, por aldeia e tipo de
entrevistado
4. PRINCIPAIS RESULTADOS
- PERFIL E COMPORTAMENTO DE VIAGEM DO
TURISTA EM JANEIRO DE CIMA -
Perceção - Agentes
Visitantes entrevistados - Oferta: Perceção -
maioritariamente: -portugueses; População:
turistas, permanecendo 2 noites;
-estrangeiros -simpáticos;
origem urbana; originários da:
entre os 35-59 anos; -respeitosos;
Alemanha, Holanda,
viajavam em casal (sem filhos); -curiosos e
com curso superior e do tipo França, Bélgica, Esp interessados
Especialistas das Profissões anha, Inglaterra -cumprimentam/
Intelectuais e Científicas; -de classe média ou conversam
planearam viagem recorrendo à média-alta
internet e recomendação de Perceção
amigos e familiares e pelo Agentes
recurso a pacotes de experiência Planeamento:
(ex. Smartbox); -portugueses
compraram produtos típicos (ex. VISITANTES - todas as idades
enchidos, mel, compotas, queijo - classe média a
de Castelo Branco, peças de alta
linho ou tapetes).
5. PRINCIPAIS RESULTADOS
- MOTIVAÇÕES PARA VISITAR ALDEIA -
Visitantes: NATUREZA, MARCA CULTURAL ASSOCIADA
e ARTESANATO.
Exemplos:
• T1: “(…) pela localiz ação que tem (…) esta z ona de rio [Zêzere] …” / T2:
“Vi m também à proc ura de uma coisa que tem rel ação com i s to que é o
Zê zere, eu nunca tinha es tado numa zona próxima aqui do Zêz ere ” / T4:
“eu achei interess ante também conhecer a praia fluvial ”;
• T1: “dissemos (…) v amos explorar as aldeias do xisto . E cá es tamos ” /
T5: “c onhecia as aldei as de xis to da Lousã j á há uns anos e começámos a
ver e vi mos (…) J anei ro de Ci ma que eu não conhecia nem faz ia ideia que
era uma Aldeia do Xisto (…) fui ver na net e vi que realmente pertencia
à Rede e foi assim que viemos.” / T6: “sabíamos que queríamos o xisto.”;
• T3: “c uriosidade em ver os projetos aqui levados a c abo relacionados c om
os trabalhos de linho ”. / T4: “Porque a minha mul her queria conhec er o
projeto de tecelagem ” .
6. PRINCIPAIS RESULTADOS
- MOTIVAÇÕES PARA VISITAR ALDEIA -
Porque os visitantes vêm a Janeiro de Cima?
População: a FUGA AO STRESS, a NOVIDADE e as CASAS TÍPICAS .
P 11 : “ F oge m da c i d a de e v ê m p a r a a a l d e i a . É s os s e ga di n ha . ” / P 3 : “ a ma i o r i a v e m
pa r a c onhe c e r , g o s t a de de s co br i r ” / P 4 : “ n ão h á [ a l d e i a p e r t o ] ( … ) que t enha a s
casas como tem esta.”
Agentes de Oferta (AO): a FUGA AO STRESS, a NATUREZA, a
GASTRONOMIA e a NOVIDADE.
A O 2 : “ mu i t o s vê m p e l o d e s c a ns o , p a r a e s t a s f or a da c o nf us ã o da s c i d a de s . Te m
mu i t o s c a s a l i n h o s n o v o s . Q u e m v e m d a s g r a n d e s c i d a d e s é o q u e e s p e r a m . Mu i t o s
t a m b é m v e e m p a r a v i s i t ar a m i g o s e f i c a m e m c a s a d o s a m i g o s ”
Agentes de Planeamento e Desenvolvimento (APD): a NATUREZA, a
RURALIDADE, as TRADIÇÕES e a GASTRONOMIA .
A P D1 : “ mo v i d o p o r u m c o n j u n t o d e i n t e r e s se s e d e mo t i v aç õ e s q u e e s t ão mu i t o
l i g a d a s c o m o Tur i s m o de Na t u r e z a , ( … ) Tu r i s m o de Al de i a , d o s s a bor e s , d a
a u t e nt i c i da de d a e x p e r i ê n c ia , d o a t i v o ( … ) o Tu r i s m o A t i v o ” ;
A D P 2 : “ s ã o e x p e r i ê n c i a s mu i t o f o r t e s e a s p e s s o a s p r o c u r a m mu i t o a s e x pe r i ê nc i a s
a u t ê nt i c a s , d i f e r e n t e s ” .
7. PRINCIPAIS RESULTADOS
- ELEMENTOS DISTINTIVOS DA ALDEIA -
Os Visitantes referem, como principais elementos distintivos a:
ARQUITECTURA, NATUREZA, PAISAGEM e HOSPITALIDADE.
Exemplos:
T2: “a pedra rolada nas fachadas (…) uma imagem que a terra devia
valori zar. (…) é interessante, identitário , (…) está ligado ao Zêzere.
(…) é um revestimento que se faz com a natureza .”;
T3: “O aspeto que o xisto dá às casas”;
T8: “essencialmente [a] vegetação , [o] relevo, [o] tipo de arquitetura
(…) [os] materiais usados na construção de casas”;
T 9: “praia fluvial”;
T2: “a aldeia está num sítio muito bonito e tem um encanto particular
o local onde está”;
T4: “A relação das pessoas da aldeia com os visitantes . Muito
amistosos e simpáticos .” + “Acolhedora ”.
8. PRINCIPAIS RESULTADOS
- EXPERIÊNCIA SENSORIAL -
O que os visitantes associam a Janeiro de Cima
Sabores Cheiros
• Castanhas • Flores
• Maranhos • Ar puro (Natureza, não poluição)
• Compotas • Pinhal
• Cabrito
• Pão
Sons Visuais
• Pássaros • Alaranjado/ Castanho amarelado
. Silêncio (e não ouvir • Xisto (casas em xisto)
sons da cidade) • Verde
• Rio
• Sino da igreja • Rio
• Árvores/ Pinhal/ Serra
Para os TR, aparece o elemento “São
Sebastião” (o parque de convívio)
9. PRINCIPAIS RESULTADOS
- AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA -
POSITIVO:
T1: “ (…) tive conhecimento desta rede de aldeias do xisto e deste espaço, que
havia aqui uma certa articulação com coisas para ir ver, a tecelagem, o mel, o
não sei quê, o não sei mais que mais… o articular destas aldeias”; “uma coisa
amorosa que aqui há é… as hortinhas, toda a pequena agricultura , as
hortinhas todas, que está tudo arranjadinho, e as vinhas, e as couves, e os
milhos que estão semeando, e a ovelha que está por ali”;
T2: “Essa interação com as pessoas que vivem no território, marca.”; “Neste
caso, o rio marcou-me muito positivamente.”; “É uma terra com uma marca
muito forte da identidade do rural”;
T3: “tem a Casa da Tecedeiras que nos dá uma visão da tradição de trabalhar o
Linho aqui.”;
T5: “É uma ligação muito forte entre a parte da natureza e a parte humana.
Estes espaços conseguem fazer isso muito bem.”; “lindíssimo, vimos
coisas, assim, mesmo…lindíssimo!!”;
T6: “que as pessoas vêm e as pessoas que estão cá sabem receber as
pessoas”.
10. PRINCIPAIS RESULTADOS
- AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA -
NEGATIVO:
T1: “as vedações podem ser feitas (…) com (…) vegetação, do que com tijolos de
cimento, que são agressivos e depois não ficam pintados nem rebocado, e ficam
sujos… se forem murozinhos de xisto”; “Não se tem muito a sensação de que haja
aceiros ou que haja uma gestão florestal”; “no nosso pequeno-almoço, puseram (…)
queijo e fiambre do supermercado (…) poderia ter outro tipo de (…) de queijo, mais local”;
“o moinho está todo roído (…) todo em ruínas”;
T2: “não há um sítio, mesmo pagando, num café que tenha internet.”;
T5: “pequenos atentados ambientais que vi aí no meio dos campos (…) ao longo dos
percursos tinha muitos depósitos de lixo (óleos e coisas assim pesadas) (…)”;
T6: “existem percursos (…) mas tivemos muita dificuldade no local de encontrar
informação (…) não havia lado nenhum onde tivesse um folheto, ninguém nos sabia
dizer nada, aqui também não há net…”; “nós tivemos dificuldade em arranjar um sítio
(…) para lanchar”;
T8: “o percurso até aqui (…) às curvas, (…) torna mais cansativa a viagem (…) poderia
haver uma melhoria, tornar os acessos um pouco mais seguros.”;
Todos referem falta informação sobre atividades que se possam fazer e coisas para ver.
Alguns visitantes referiram boa relação qualidade/preço, enquanto 2 mencionaram que o
restaurante pratica preços elevados para a qualidade do serviço.
11. PRINCIPAIS RESULTADOS
- AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -
O TURISMO é percecionado como o sector de atividade
económica que mais poderá contribuir para o
desenvolvimento local.
APD1: “os serviços que é possível desenvolver de uma forma
competitiva estão ligados à prestação de serviços turísticos ”;
APD4: “O turismo poderá ser um elemento dinamizador e de
valorização [dos recursos].” + “o turismo é o principal caminho para
este território se desenvolver.”
12. PRINCIPAIS RESULTADOS
- AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -
Contudo, existem CONSTRANGIMENTOS ao nível da:
Mobilidade, Ac essibilidade e Ligações ferroviárias ;
Envelhecimento da população e Deserti ficaç ão do terri tóri o;
Falta de dinâmica dos investidores e Aversão ao risco;
Autonomia de gestão;
Cooperação entre agentes e Artic ulação de esforços conjuntos (também
na promoção)
A P D1 : “ A m o bil i da de de pe s s oa s , de be ns e a t é de s e r v i ç os . A mo b i l i d a d e e a
a c e s s i bi l i da d e s ã o c l a r a me n t e c o n s t r a n g i me n t o s d e s t e t e r r i t ó r i o , s e m d ú v i d a . ” ;
A P D4 : ”Fa l t a d e f o r ma ç ã o / i n fo r m a ç ã o d a s po p u l a ç õ e s l o c a i s e a l g u ma f a l t a de
d i n a m i s m o n o s i n v e s t i dor e s e d i s p o s i ç ã o d o s i n v e s t i d o r e s p a r a c o r r e r r i s c o s . ”
13. PRINCIPAIS RESULTADOS
- AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -
O desenvolvimento/ dinamização de REDES poderá contribuir para
minimizar alguns desses constrangimentos, bem como ajudar a
melhorar a experiência turística em contexto rural.
as REDES EXISTENTES:
o são redes informais e não estruturadas (por parte dos AO)
o AO atualmente não vêm benefícios práticos das redes regionais a que
se associam
o existem várias redes / rotas em simultâneo na região
o os mecanismos de coordenação / responsabilização são pouco claros
o há dificuldade na criação de produtos integrados
o há dificuldade na articulação com entidades locais e regionais/ nacionais
14. PRINCIPAIS RESULTADOS
- AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -
Relativamente à importância das REDES entre agentes
locais, os AO e os APD:
Reconheceram unanimemente a importância das redes locais
Percecionam os benefícios do todo , mas também individuais
Exemplos :
A O 3 : “ Tí n h a mo s m a i s f or ç a ” / A O 4 e A O 5 : “ ga nhá v am os t odos ” ;
A O7: ”aca bámos por s er e mb arcad os no pro jet o da r ede d as Ald ei as do Xisto e
c ons e guim os c he ga r a onde e s t a m os hoj e . ”;
A P D 1 : “ Esta re de val e como u m todo ( …). ” / “sa be r que sã o uma A l deia d o
Xist o, as pesso as tamb ém inc orpo raram isso, de ser em p er mane ntem ente
v i s i tad as e n q u a n to Al d e i a d o Xi s t o . ”.
15. PRINCIPAIS RESULTADOS
- AGENTES LOCAIS/ REGIONAIS -
As REDES permitem assim alcançar:
Escala, Eficiência, Complementaridades, Sinergias, Produtos
Compostos
Mas só caso se fomente, entre os vários agentes:
Cooperação, Parcerias, Coordenação, Articulação, Estratégias
Exe m p l o s :
APD1: “ Ao assoc iar em -s e, alé m de lhe dare m qualida de, tam bé m dã o
e s c a la, [ c h e g and o] a p ú b l i c os q u e , à p a r t i d a, n ã o s e r i a t ã o f á c i l c h e g a r em ”;
A P D 2 : ”a ar ticul açã o ent re os a ge ntes priva dos tem m uito mais p ara dar do q ue
a q u i l o q u e ( … ) h o j e é , o u s e j a , n a c o n s t rução d e p r o d u tos .”;
A P D 4 : ”[ pe quen os agent es] ta mb ém a ind a n ão exist e essa a bertur a, qu e seri a
e s s e ncia l p a r a c onc e r t ar em e s t r a té gias e p o d e r em t o d o s g a n h a r.”
16. PRINCIPAIS RESULTADOS
- PERSPETIVAS FUTURAS DOS AGENTES -
Para os APD a perspetiva futura para a região é
POSITIVA, de DESENVOLVIMENTO e CRESCIMENTO.
APD1: “(…) que se afi rme es te terri tóri o c omo um dos principais destinos
de Turismo de Natureza e de Aldeia do país . Captar c ada ve z mais
públicos e mercados , a nível nacional e internacional .”;
APD2: “ques tão dos temas das aldeias, começar a es peciali za -las , de
alguma forma , do que é uma oferta diferenciadora que eles possam ter
em termos de rede .” + “(…) no ponto v ista de turismo de interior , sermos
um dos polos fortíssi mos nos próxi mos anos . É assi m que eu vejo, e vejo o
Fundão a dar um contributo líquido para isso.”;
APD3: “di nami za r o turismo ''verde'' (p ercursos ''verdes '') em vári os locais
ao l ongo do eixo IC8 e nas áreas protegidas , tentando interligar este
produto com os produtos das Aldeias do Xisto existentes na
proximidade (e de outras aldeias).”;
ET1: “(…) a internacionaliz ação da região (…)”.
17. CONCLUSÕES
- LINHAS DE AÇÃO/ INVESTIGAÇÃO FUTURA -
Para Janeiro de Cima parece ser importante a APOSTA nos:
Recursos naturais e culturais (conservação e preservação);
Manutenção das tradições e ligação ao calendário agrícola;
Maior informação/ divulgação das atrações e atividades na
aldeia;
Maior utilização dos recursos locais nos serviços que oferecem
aos visitantes (particularmente na gastronomia).
mas, com recurso
• a NOVAS ABORDAGENS AO TRADICIONAL
(informação, tecnologia e tradição)
• à CRIAÇÃO/ FORTALECIMENTO DE REDES entre agentes
turísticos da aldeia
18. ETAPAS ATUAIS E FUTURAS
2ª FASE – QUANTITATIVA (inquérito por questionário)
Objetivos:
• confirmar e generalizar os resultados inicialmente obtidos;
• explorar estatisticamente os resultados;
Consolidar sugestões e recomendações de linhas de ação
19. EQUIPA DE INVESTIGAÇÃO
- PROJETO ORTE -
COORDENAÇÃO: Elisabeth Kastenholz
Investigadores:
Ana Lavrador; Ana Mesquita; Áurea Rodrigues; Carlos
Marques; Carlos Costa; Celeste Eusébio; Conceição
Cunha; Elisabete Figueiredo; Lúcia Pato; Maria João
Carneiro; Sandra Loureiro; Xerardo Pereiro; Zélia Breda
Bolseiras de Investigação:
Joana Lima (UA) e Ana João Sousa (UA); Elisabete Martins (UTAD)
20. PROJETO ORTE
- http://cms.ua.pt/orte/ -
Muito obrigada pela sua presença!
Contactos:
degei-orte@ua.pt
Tel.: 234 370 361, extensão 23621
Projeto de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico financiado pela FCT, com cofinanciamento
comunitário (COMPETE/ QREN/ FEDER)
Editor's Notes
1ª FASE – QUALITATIVA (entrevistas semiestruturadas)Análise detalhada:-os recursos turísticos (observação on-site e análise documental);-a experiência turística vivida por visitantes, por residentes, por agentes da oferta turística-o contexto institucional que condiciona o desenvolvimento turístico.
Palavras chave da Experiência vivida, segundo os visitantes:-Autenticidade, especialmente dos produtos locais gastronómicos e de construção;-ver que as tradições agrícolas são mantidas; -o silêncio e calma;-a natureza, animais e terra;-as pessoas que cumprimentam e metem conversa
Professora:-A questão do restaurante (parágrafo final) pode ser uma questão delicada, mas foi efetivamente mencionada por 2 turistas e por muitas pessoas da população.
Aqui começa a visão dos Agentes oferta (AO) e Agentes planeamento e desenvolvimento (APD)
Considerando, então, todo o conjunto de aspetos mencionados pelos agentes, iremos referir algumas linhas de ação/ de investigação futuras..No caso dos RECURSOS ainda não falaremos sobre essa questão, porque estamos a construir uma matriz de recursos para a qual os questionários poderão dar mais inputs. Mas seria bom pedir-se opinião dos presentes sobre esse assunto. Dois exemplos de recursos não explorados de que as pessoas falaram nas entrevistas: moinhos de água, um lagar perto da aldeia que está abandonado..A População salientava também muito a importância chave do restaurante em atrair pessoas: queixavam-se bastante de que com esta gerência está fechado muitas vezes sem justificação, é caro e com menos qualidade, tem poucas comidas mesmo da aldeia… Porque têm ponto de comparação com anteriores gerências que faziam com que o restaurante atraísse muita gente… É um ponto delicado, mas se calhar poderíamos ouvir o que tem a dizer nesta sessão…. Questão: Porque não uma maior internacionalização?