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2ª. EDIÇÃO
EBPM Book Óleos
ÓLEO DE ABACATE 
(Persea gratissima) 
Óleo de Abacate contém em sua composição várias substâncias medicinais. Entre as 
mais ativas temos lecitinas, fitoesteróis (beta-sitosterol especialmente), gorduras 
monoinsaturadas, vitamina A e um alto teor de vitamina E, quase o dobro do óleo de 
semente de uvas. 
Pesquisas indicaram que os abacates possuem o teor mais alto de vitamina E quando 
comparados a outras frutas. 
A vitamina E, poderoso antioxidante, age inibindo a formação de radicais livres, 
ajudando assim a diminuir os sinais do envelhecimento. 
Em cosméticos, o óleo de abacate é usado puro ou diluído (2-6%) com o objetivo de 
ajudar no tratamento de rugas e estrias. Ele faz isso estimulando o metabolismo do 
colágeno, aumentando assim a quantidade de colágeno solúvel na derme, o que 
retarda a formação de marcas na pele (rugas e estrias), contribuindo desta forma para 
o tônus e vitalidade da pele. 
O beta-sitosterol presente no óleo confere-lhe propriedades bactericidas, antivirais, 
fungicidas e anti-inflamatórias. É um dos óleos de maior efeito de absorção dos raios 
ultravioleta (UV) do sol, portanto é um potente filtro solar para cosméticos. 
O óleo de abacate é indicado no tratamento de vários problemas de pele como 
inflamações, dermatites, queimaduras, acne e no pós-cirúrgico para acelerar a 
cicatrização, prevenindo a formação de marcas e queloides. 
Indicação: 
Diurético, emenagogo, colagogo, carminativo, balsâmico e expectorante. O óleo é 
antirraquítico, emoliente, calmante e suavizante da pele. 
Emoliente rico em ácido oleico, ácido linoleico e provitamina A. Atua na epiderme e 
nos cabelos melhorando a maciez e a flexibilidade. 
É muito utilizado na indústria Cosmética como matéria-prima para a fabricação de 
produtos capilares, cremes e óleos, hidratantes, etc. 
ÓLEO DE AÇAÍ 
Nome popular: açaizeiro; açaí-do-pará 
Nome científico: Euterpe oleracea Mart. 
Família botânica: Palmae 
Origem: Brasil - Várzeas e margens dos rios da região 
amazônica. 
Características da planta: Palmeira de estipe delgado e elegante, podendo atingir até 
25 m de altura. Folhas grandes, finamente recortadas em tiras, de coloração verde-escura 
atingindo frequentemente 2 m de comprimento. Flores pequenas, agrupadas 
em grandes cachos pendentes, de coloração amarelada, surgem predominantemente 
de setembro a janeiro, podendo aparecer quase o ano todo. Espécie muito semelhante 
ao palmito-doce (Euterpe ed ulis Mart.) da Mata Atlântica, diferenciando-se desta por 
crescer em touceiras de 3 a 25 palmeiras. 
Fruto: Os frutos que aparecem em cachos são de coloração violácea, quase negra
quando maduros. De forma arredondada ou ovoide, apresentam rica polpa comestível 
e um caniço duro. Produzidos durante boa parte do ano, porém com maior intensidade 
nos meses de julho a dezembro. 
O açaizeiro é também fonte generosa na medicina popular: os frutos novos são 
utilizados no combate aos distúrbios intestinais; as raízes, empregadas como 
vermífugos; o palmito, em forma de pasta, atua como anti-hemorrágico, quando 
aplicado após extrações dentárias. 
Mas, especialmente, o açaizeiro dá o açaí, uma frutinha arroxeada, quase negra 
quando madura. Trata-se de um pequeno coco de onde é extraído, por maceração, o 
tradicional e bastante apreciado "suco de açaí". 
De fato, sabe-se que o açaí é alimento essencialmente energético, com elevado valor 
calórico, apresentando 2,37% de teor de proteína e 5,96% de gordura. 
Pesquisas demonstram que a cor violeta-púrpura dos frutos deve-se às antocianinas 
cianidina-3-glicosídeo e cianidina-3-rutinosídeo, substâncias químicas com 
propriedades antioxidante. Além das propriedades medicinais, o extrato de açaí é um 
excelente corante natural e aditivo para alimentos, fitoterápicos e cosméticos. 
O óleo do açaí é extraído com um rendimento muito limitado, de apenas 1%, o que 
corresponde a 200 litros por hectare. 
Na cosmética: 
- Cremes Anti-Idade 
- Produtos após Sol 
- Cremes e Loções para o corpo 
- Cremes faciais 
- Shampoos 
- Condicionadores 
- Máscaras faciais 
ÓLEO DE ALGODÃO 
Gossypium spp. 
A obtenção do óleo é a partir da semente ou um subproduto na elaboração das fibras. 
Documentos datam do ano de 3000 AC do uso de fibras. A qualidade do óleo e o 
conteúdo dos ácidos graxos livres (AGL) dependem das condições climáticas, onde 
em uma mesma região, dependendo do período, podem-se obter variações na 
composição do óleo. O principal uso do óleo é em saladas e margarinas. 
Na Cosmética: 
O óleo de semente de algodão apresenta excelentes propriedades emolientes, 
nutritivas e restauradoras do manto hidrolipídico. 
O alto teor de ácidos graxos e ácido linoleico torna o óleo de semente de algodão 
muito interessante para aplicações dermocosméticas. Os ácidos graxos essenciais 
apresentam uma função imunoreguladora vital no complexo processo bioquímico de 
manutenção das boas condições da pele. O ácido linoleico conhecido como Vitamina 
F, é convertido em ácido araquidônico e outros membros dos ácidos graxos da “família 
ômega 6” pela biossíntese “in vivo”. Estas cadeias longas de ácidos graxos 
altamente insaturados são importantes na estrutura da membrana para manter a
integridade do manto hidro-lipídico, prevenindo a perda de água, e como material 
precursor para síntese de substâncias “hormone like”, tais como as prostaglandinas e 
tromboxanas. 
A aplicação tópica de triglicerídeos ricos em ácido linoleico tem sido utilizada para 
restaurar as barreiras lipídicas de indivíduos que sofrem de deficiências de ácidos 
graxos e apresentam funções do estrato córneo debilitadas. Susceptibilidade 
diminuída em pele com xerosis no inverno também foi demonstrada por estes óleos. 
O ácido linoleico é também considerado como um precursor vital de ceramidas, as 
quais são essenciais no equilíbrio do manto hidrolipídico cutâneo e na prevenção do 
ressecamento cutâneo. Consequentemente a função de barreira da pele pode ser 
melhorada pela aplicação tópica de triglicerídeos ricos em ácido graxo linoleico, tal 
como o óleo de semente de algodão. 
A principal fonte deste óleo é a semente, que contém cerca de 30% de óleo. A 
composição do ácido graxo depende da espécie do algodão e das condições de 
cultivo e crescimento. 
O nível de tocoferóis naturais no óleo de semente de algodão é de 700 - 800 ppm, 
principalmente de alfa e beta tocoferóis. Os tocoferóis são os antioxidantes 
lipídicos solúveis mais importantes que atuam na membrana da célula pelo 
mecanismo de «scavenging» dos radicais livres. 
Outro componente menor do óleo de semente de algodão bruto tal como gossypol, 
uma substância terpenóide, ácidos graxos de ciclopropenóide, ácidos esterculico e 
malválico são eficientemente removidos na terceira etapa de processamento de refino: 
lavagem, descoloração, e destilação. 
Pode ser incorporado em diversas formulações cosméticas, tais como, cremes, 
emulsões e óleos. A dosagem sugerida varia de 0.5 - 8.0%, dependendo da aplicação 
cosmética. 
-Nutritivo e Suave 
-Alto conteúdo de ácidos graxos essenciais 
-Alta qualidade e alta estabilidade a oxidação 
-Indicados para produtos destinados a tratamento facial e capilar, além de produtos 
para maquilagem e produtos dermatológicos (peles reativas e sensíveis, eczema, 
dermatites). 
-Bases Líquidas - Promove maciez e suavidade a pele 
-Emulsões Hidratantes - Restaura a função de barreira da pele 
-Batons ou Sticks Labiais - Previne o ressecamento dos lábios 
-Mascaras e Condicionadores - Confere hidratação e lubricidade aos fios ásperos 
-Emulsões e Óleos - Recupera a maciez e elasticidade da pele 
ÓLEO DE ALHO 
Allium sativum 
Desde o Egito Antigo, o alho foi utilizado como ingrediente de medicamentos devido às 
suas ricas propriedades. O óleo de alho é uma das formas de usufruir destas 
propriedades. Ele pode ser extraído por meio da destilação a vapor ou através do alho
picado, amassado e marinado em óleo vegetal. 
O alho possui em sua composição diversos nutrientes importantes para o bom 
funcionamento do nosso organismo: flavonoides, pectinas, aminoácidos, compostos 
fenólicos, adenosina, ferro, iodo, silício, compostos sulfurados, e selênio. Além disso, é 
rico em vitaminas B1, B2, B6 e C. 
Estudos têm mostrado diversos benefícios proporcionados ao nosso organismo pelo 
do consumo do alho. Entre eles destaca-se a influência positiva sobre o sistema 
cardiovascular que através alicina, substância presente nos compostos sulfurados do 
alho. Estes compostos também estimulam enzimas que auxiliam na detoxificação de 
carcinógenos e diminuem o dano oxidativo ao DNA. 
O óleo de alho serve para a prevenção de várias doenças relacionadas ao coração, 
circulação sanguínea e ainda possui poderosa ação anti-inflamatória e antibiótica. 
Alicina, juntamente com outros compostos, como ajoene, alliin, que se encontram no 
Alho tem um ótimo efeito sobre nosso sistema circulatório, digestivo e imunológico 
ajuda na redução da pressão sanguínea, a desintoxicação. 
Principais propriedades do óleo de alho: 
Antibiótico natural 
Ação anti-inflamatória 
Combate à ação dos radicais livres 
Protege o sistema cardiovascular 
Controla o colesterol ruim (LDL) 
Combate os sintomas da asma. 
Reforço natura do sistema imunológico. 
Na cosmética: 
Os benefícios do alho para Beleza e Saúde das pessoas são tantos que as empresas 
farmacêuticas e de cosméticos já o utilizam como ingredientes em suas fórmulas. 
Alho tem uma variedade de compostos, um dos principais é seu poderoso enxofre que 
é a razão para o seu odor característico intenso. Já a Alicina é conhecida por ter 
excelentes propriedades antibacterianas, antivirais, antifúngicos e antioxidante. 
O alho também é uma fonte confiável de selênio, excelente para combater as rugas. 
Cabelos mais bonitos e fortes: 
Alho ajuda a evitar queda de cabelo isso graças a seus elevados níveis de alicina, um 
composto de enxofre semelhante ao encontrado nas cebolas, pesquisas já 
comprovaram sua eficácia no tratamento da perda de cabelo. 
ÓLEO DE AMÊNDOAS DOCES 
Nome Botânico: Prunus amygdalus, Amygdalus 
communis, Prunus dulcis. 
Denominações: Almond, Amandier, Mandel, Almandel, 
Almendra, Mandorle Dolci. 
Amêndoa: A Amêndoa é cultivada desde a antiguidade na região do Mediterrâneo. 
Atualmente é cultivada na Espanha, Itália, Portugal, Irã e Estados Unidos (Califórnia). 
No Brasil é mais encontrado em pomares da região sul. 
Óleo de Amêndoa Doce: O Óleo pode ser extraído por solvente ou por prensagem a 
frio. Este último é muito raro pois sua extração é difícil e onerosa. 
O Óleo de Amêndoa Doce é um óleo de cor amarelada, odor e sabor suave
característico. 
Utilização do Óleo de Amêndoa Doce 
O Óleo de Amêndoa Doce é utilizado a bastante tempo. Era utilizado na composição 
da maior parte dos antigos produtos de beleza. O Óleo de Amêndoa Doce é rico em 
vitaminas A e B e tem alto poder penetrante, o que hidrata e suaviza a pele com 
facilidade. Possui propriedades rejuvenescedoras, regeneradoras, hidratantes, 
amaciantes e nutritivas. É também bastante emoliente. 
Atividade e Propriedade: 
Rico em ácidos oleico, linoleico e palmítico, tocoferóis, esqualeno e vitaminas. Atua 
como hidratante, suavizante e nutritivo, previne as rugas, restaura a elasticidade da 
pele. 
Aplicações 
Óleo de Amêndoa Doce tem aplicação na indústria cosmética, farmacêutica. É o óleo 
mais utilizado para massagem de aromaterapia. Pode ser usado como excelente 
emoliente para loções, cremes para o corpo e rosto, óleos de banho para o corpo. 
Tem utilização também em cremes hidratantes para o cabelo, condicionadores e 
produtos para sol (bronzeadores, protetores solares e pós Sol). 
Concentração Usual: 
Indicado aplicar de 1 a 5% para produtos em geral. 
Em óleos de banho pode-se usar até 10%. 
Ácidos Graxos Principais: 
Oleico 64 a 82 % 
Linoleico 8 a 28 % 
Palmítico 6 a 8 % 
ÓLEO DE AMENDOIM 
Arachis hypogaea L 
O óleo de amendoim é um óleo de origem vegetal, com coloração amarelo pálido e 
odor suave, obtido a partir da prensagem de sementes de amendoim. 
Devido à presença de grandes quantidades de gorduras insaturadas, este óleo é 
considerado mais saudável que o óleo de soja. Estudos indicam que o uso frequente 
de óleo de amendoim nas dietas pode auxiliar no aumento do bom colesterol. Este 
óleo apresenta elevados teores de vitaminas D e E, e é um óleo de fácil digestão, 
sendo então muito indicado por nutricionistas. 
Refinado ou cru, o amendoim conta com grandes quantidades de fósforo, enxofre, 
potássio, ferro, cobre, cálcio, vitaminas do complexo B (B1 e B2), enfim, o óleo de 
amendoim é de fácil digestão, e por este motivo é recomendado para as pessoas que 
contam com doenças no aparelho digestivo. 
Na cosmética: 
Fabricação de cosméticos em geral, de sabão ou sabonetes e em óleos de massagem 
e até em bronzeadores. O óleo das suas sementes é também usado como ingrediente
na preparação de pomadas e cremes. É também usado, na forma de máscara, para 
tratar peles secas e ou com fissuras. Mais rico em Ácido Nicotínico que outros óleos 
de nozes. 
-Amaciante 
-Emulsificante 
-Emoliente 
O Óleo de Amendoim tem aplicação na indústria farmacêutica, cosmética, alimentícia, 
entre várias outras. O óleo não refinado é utilizado como combustível, lubrificante, na 
indústria de sabões finos e outras. 
ÓLEO DE AMLA 
Emblica Officinalis 
Outros Nomes: Sarandi, ambali, emblica, emblico 
Amla, a Groselha Indiana 
Amla (Emblica Officinalis), a groselha dos indianos, é uma fruta do tamanho de um 
limão, esférica, amarga e amarelo-verde. O fruto contém mais de 80% de água, 
proteínas, carboidratos, fibras, minerais e vitaminas. 
Riquíssima em Vitamina C. Tanto, que 100g de amla contém 700mg desta vitamina. É 
muito utilizada como tratamento na medicina indiana para tratar prisão de ventre, 
colesterol alto, diabetes, acidez estomacal, entre outras. 
A amla também é utilizada no tratamento de acne. 
Segundo indicações, a partir do pó da amla pode se fazer um esfoliante natural, que 
tem ação antibactericida e adstringente. 
Nos cabelos, a amla promove crescimento dos fios e é considerada o melhor 
antioxidante da natureza. 
O uso regular de amla nutre, combate a caspa e dá corpo aos fios. Além de ser um 
excelente condicionador natural, dá brilho, maciez, combate a queda e fortalece as 
raiz capilar. Também impede o aparecimento prematuro de fios brancos. 
A amla estimula a formação ondas e cachos e deixa o couro cabeludo limpo e 
saudável. 
ÓLEO DE ANAJÁ/INAJÁ 
Nome científico: Maximiliana maripa (Correa) 
Drude. 
Família: Palmae. 
Outros nomes populares: Inajá, Anajaí. Najá, 
coco-inajá, coco-naiá, coco-anaiá, coco-anajá 
Ocorrência: Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Rondônia, no 
interior da floresta de terra firme e em áreas abertas. 
Anajá ou Inajá (Maximiliana maripa) é uma palmeira de até 20 metros, nativa do
estado do Pará. Possui estipe anelado, com ótimo palmito, folhas dispostas em cinco 
direções, inflorescências interfoliares, frutos com polpa suculenta, comestível, e 
amêndoa de que se extrai óleo amarelo, também comestível. Também é conhecida 
pelos nomes de anaiá, anajá, aritá, inajazeiro, maripá e najá. 2. Nome de uma índia 
brasileira (origem Tupi). Segundo folclore brasileiro, Inaiá era uma linda índia que 
reinava nos boques e matas do Brasil como uma representação de Eva, a mulher 
original, símbolo de graça e inocência, beleza e poesia. 
Utilidade: A polpa do fruto é comestível e dela pode ser extraído um óleo de cor 
amarelada de odor e sabor agradáveis, pode ser empregado na culinária sem prévia 
refinação, quando preparado com o fruto fresco As amêndoas contêm um óleo 
semelhante ao do Babaçu. A palmeira tem potencial ornamental (LORENZI,1992). 
Óleo: O óleo das amêndoas tem características idênticas ao do Babaçu e pode ser 
utilizado do mesmo modo. Embora os óleos do Inajá possam ter valor comercial, a 
extração é problemática. Os óleos do mesocarpo e da amêndoa têm características 
diferentes. O mesocarpo é difícil de separar do resto do fruto, bem como as amêndoas 
também são difíceis de extrair. Os óleos que se poderiam produzir com estes frutos 
seriam de grande valor comercial, mas a dificuldade está nos meios de prepará-los 
(PINHEIRO et al., 2008). 
ÓLEO DE ANDIROBA 
Nome científico: Carapa guianensis Aubl. 
Família: Meliaceae. 
Sinônimo botânico: Amapa guinaensis (Aubl.) Steud. Carapa latifolia Willd. ex C. DC., 
Carapa macrocarpa Ducke, Carapa nicaraguensis C. DC., Carapa slateri Standl., 
Granatum guianense (Aubl.) Kuntze, Granatum nicaraguense (C. DC.) Kuntze, Guarea 
mucronulata C. DC. Persoonia guareoides Willd., Xylocarpus carapa Spreng. Outros 
nomes populares: andiroba-saruba, andiroba-branca, andiroba-do-igapó, andirava, 
aruba, saruba, canapé, caoba bastarda, caoba brasileira, carapá, castanha-mineira, 
carape, carape, caropá, carapinha, comaçari, fava-de-santo-inácio-falsa, genriroba, 
iandiraba, iandirova, jandiroba penaíba, nhandiroba, requia; andiroba, crabwood 
(inglês), andiroba (espanhol). 
Constituintes químicos: carapina; ácidos: esteárico, mirístico, oleico, palmítico e 
linoleico; taninos; epoxiazadiradiona; andirobina. 
Propriedades medicinais: antidiarreico, anti-inflamatório, antirreumático, antisséptico, 
vermífugo, purgativo, vesicante, cicatrizante, emoliente, hidratante, febrífugo, 
helmíntico, hepático, inseticida, resolutivo nas doenças da pele, purgativo, repelente e 
tônico. 
Parte utilizada: frutos, óleo das sementes e casca. 
O óleo extraído dessa semente possui propriedades regeneradoras, amaciando e 
estimulando a pele e aliviando as dores causadas por inflamações. O óleo também é 
utilizado no relaxamento muscular, na fadiga, como antisséptico, emoliente e 
hidratante. Por causa dessas propriedades, o óleo de andiroba deixa a pele macia e 
acetinada. Os caboclos fazem sabonete medicinal usando o óleo de sua semente
somado a cinzas de madeiras e resíduos da pele do coco e ainda garantem que a 
andiroba previne contra a temerosa celulite. 
Sua casca é constituída por carapina; o óleo extraído das sementes contém, em 
média: ácido mirístico - 18%; ácido palmítico - 9 a 12%; ácido oleico - 56 a 59%; ácido 
linoleico - 7,5 a 9,5; as sementes contém de 36 a 60% de óleo. 
Como fitoterápico: é indicado para a febre, vermes intestinais, afecções de pele 
(vermelhidão, feridas, inchaços), picadas de insetos, afecção da garganta, bicho do 
pé, contusão, doenças da pele, erisipela, febre, ferimentos, herpes, inflamação, 
parotidite (“papeira”), pragas entomológicas, reumatismo e torções. 
Para uso interno deve ser usado como decoto de cascas a 10% (febres e vermes 
intestinais; e as sementes como purgativos. 
Como fito cosmético: em cremes e hidratantes; o óleo, em xampus, condicionadores, 
cremes, loções e géis, na dosagem de 2 a 5%. A casca, muito amarga, atua na 
eliminação de vermes intestinais e baixando a temperatura corporal. 
Uso medicinal - Atua, na pele, regenerando e estimulando o tecido epitelial. Alivia e 
acalma a dor de tecidos inflamados. As folhas frescas contribuem para a cicatrização 
das feridas e contusões e atua, também, como vermífugo e febrífugo. As sementes 
desenvolvem atividade purgativa. O óleo amacia a pele, regenera o tecido e apresenta 
ótimo efeito, também, sobre os tecidos inflamados. 
ÓLEO DE ARGAN 
Bothanical Name: Arganina spinosa – Sapotaceae 
Esse óleo é extraído da arganier, originaria do interior do Marrocos. Muito usado pelas 
mulheres de lá devido suas propriedades, vai desde rejuvenescimento da pele do 
rosto e corpo, fortalecimento das unhas quebradiças, na cozinha e em massagens 
sensuais ou relaxantes. 
Faz bem pouco tempo que ele chegou no Hemisfério Norte mas rapidamente virou 
moda. Tem sido muito usado em cremes para cabelos, rosto e corpo. Considerado 
antirrugas e anti-idade excepcional por ser rico em ômega 3 e 6 e vitamina E, é 
excelente também no tratamento da pele acneica. Nos cabelos ele controla o volume e 
dá brilho, e os fios ficam protegidos dos efeitos nocivos do sol, do mar e do cloro. 
Óleo de Argan é um óleo produzido a partir da semente do Argan, endêmico em 
Marrocos, que é valorizado pela sua ação nutritiva é um produto natural resultado da 
pressão das amêndoas extraídas e dos frutos secos de Argan, uma árvore disponível 
apenas no território da reserva de biosfera no sul de Marrocos. A UNESCO declarou 
25.900 quilômetros quadrados de terra entre o Atlântico e as Montanhas Atlas uma 
reserva e forneceu dinheiro para gerenciar a preservação das árvores. 
Utilização: Óleo de Argan é excepcionalmente rico em recursos naturais tocoferóis 
(vitamina E), rico em fenóis e ácido fenólico, carotenos, esqualeno e ácidos graxos 
essenciais e dependendo do método de extração é mais resistente à oxidação do que 
o óleo de oliva. 
Óleo de Argan e colesterol 
O óleo de Argan é particularmente interessante para a regulação do colesterol pelo
teor de ácido oleico. Estudos mostram que 2 colheres de sopa de óleo de Argan 
diariamente por um mês pode reduzir significativamente os níveis de colesterol no 
sangue. O óleo de Argan é rico em tocoferóis (620 mg / kg no óleo de Argan contra 
320 mg / kg de azeite de Oliva) obtendo uma atividade de vitamina E. Esta vitamina é 
um poderoso antioxidante que captura os radicais livres e neutraliza a oxidação 
destrutiva. 
Óleo de Argan uso cosmético 
No sul de Marrocos, as mulheres sempre usaram óleo de Argan para o cuidado do 
corpo e do cabelo. Graças ao seu alto teor de vitamina E, reenergiza naturalmente a 
pele, hidrata e atua contra o ressecamento e envelhecimento. O óleo de Argan 
regenera a pele e combate o envelhecimento durante o repouso noturno. Na 
farmacopeia de Marrocos, o óleo de Argan é recomendado para acne, estrias e 
queimaduras. Ideal para massagem e banhos de óleos. 
Nutre e revitaliza o couro cabeludo, fortalece e dá brilho natural e suavidade as 
cabelos. Além disso, o óleo de Argan é recomendado para as unhas quebradiças, 
nutrindo e protegendo contra as agressões externas. O óleo de Argan rapidamente 
penetra na pele deixando-a hidratada e sem gordura. Pode ser aplicado diariamente 
nas unhas, rosto, corpo e cabelo. 
Aplicações Nutracêuticas: 
Antioxidante; Auxilia na redução da hipertensão; Auxilia na redução da taxa de 
colesterol ruim; Reduz as dores articulares e reumatismos; Auxilia no processo 
digestivo, (devido ao aumento da concentração de pepsina). 
Aplicações Cosméticas: 
Favorece o fortalecimento do cabelo proporcionando brilho, hidratação e flexibilidade; 
Estimula a regeneração, elasticidade e oxigenação da pele; Ação antirrugas; Promove 
a renovação celular; 
Revitaliza a pele e proporciona bem-estar; Cicatrizante e anti-irritante cutâneo; 
Tratamento de acne, eczemas, estrias de gravidez, queimaduras, e dermatites; 
Neutraliza os radicais livres e protege contra as agressões externas; Auxiliar no 
tratamento de unhas enfraquecidas. 
Concentrações de uso: 
Cosméticos – de 2 a 10% 
Nutracêutico- Pode ser utilizado puro em saladas ou de acordo com prescrição 
nutricional. 
ÓLEO DE ARROZ 
Oryza sativa 
Como o arroz é um dos produtos agrícolas mais produzidos no mundo e seu óleo é 
tido como subproduto, tem-se aí um grande potencial para o aproveitamento deste 
material. Podendo ser utilizado como óleo de fritura, óleo de cozinha, óleo de salada, 
na manufatura de produtos hidrogenados, maioneses, margarinas, em saboaria, 
cosméticos e xampus. Este é um óleo estável devido à grande presença de tocoferóis 
(Vitamina E) e orizanol. 
Produzido a partir do germe e farelos do grão, o óleo de arroz pode ser aliado para a 
luta contra o colesterol alto. Com níveis de gordura saturada bem menores do que os
óleos de soja e coco, por exemplo, o óleo feito com arroz é rico em gorduras do tipo 
monoinsaturadas e poli-insaturadas, que são benéficas para o coração. 
O ỿ-orizanol é um antioxidante presente no óleo de farelo de arroz, mas ausente em 
outros óleos vegetais, ao qual têm sido atribuídos efeitos antioxidante e 
hipocolesterolêmico. 
Na cosmética: 
Com propriedades hidratantes, emolientes e reestruturantes que ajudam a melhorar o 
aspecto da pele, o arroz oferece antioxidantes naturais que abrandam o 
envelhecimento prematuro. 
Na pele: 
-Melhora a elasticidade da pele 
-Retém umidade o que mantém a pele hidratada e macia 
-Aumenta a regeneração natural da pele 
-Suaviza linhas de expressão e rugas 
-Anti-inflamatório 
-Alto poder de absorção (não obstrui poros) 
Nos Cabelos: 
*Controla a oleosidade do couro cabeludo 
*Combate a caspa (com aplicações aliada à massagens no couro cabeludo) 
*Nutritivo 
*Reconstrutor 
*Auxilia no controle e prevenção de pontas duplas 
*Umectação, (nutrição, fortalecimento da raiz as pontas, prevenção de pontas duplas 
(uso regular), restauração, auxilia na umidade natural, e crescimento, *tratamento para 
pontas secas. 
*Encorpa os fios 
*Proporciona brilho e sedosidade 
*Nutre a raiz do cabelo 
O Óleo de Arroz tem aplicação na indústria alimentícia, na; fabricação de produtos 
hidrogenados, nas indústrias de saboaria; cosméticas e farmacêuticas, entre outras. 
ÓLEO DE AVELÃ 
Corylus avellana 
INCI: Corylus avellana (Hazel) seed oil 
Propriedades: Dentre os diferentes tipos de nozes, a avelã tem uma composição 
especial de ácidos graxos, incluindo o oleico (ω-9) e linoleico (ω-6)1. Há indícios que 
esses componentes ajudam no metabolismo de glicose e lipídeos e reduz o colesterol. 
Os altos níveis de tocoferóis na avelã são também importantes, tanto pelo efeito 
nutritivo da vitamina E quanto por seu efeito antioxidante. Associados a polifenóis, os 
tocoferóis ajudam na estabilidade do óleo de avelã1. Outro componente encontrado no 
óleo de avelã é o β-sisterol, o qual está relacionado à redução do colesterol e 
prevenção de doenças e câncer. Esses componentes fazem da avelã um ótimo agente 
hidratante e emoliente, aumentando a flexibilidade e elasticidade da pele. Influencia na 
permeabilidade, melhorando o desempenho da barreira córnea e com atividade anti-idade 
devido à sua alta concentração de vitamina E. Possui aroma marcante, podendo
ser usado em diversas receitas para realçar sabores. 
Na cosmética: altamente recomendado para formulações de cremes, loções e 
xampus com funções anti-idade e reparadora da pele. A concentração sugerida é de 
0,5 a 5,0%. 
ÓLEO DE BACABÁ 
INCI Name: Oenocarpus Bacaba Fruit Oil 
PROPRIEDADES: A Bacabá uma palmeira que ocorre nas terras da Amazônia. Seu 
fruto de sabor agradável é utilizado em vinhos, sucos e sorvetes, além de ser útil na 
produção de xaropes contra tosse. Da polpa e da amêndoa extrai-se um óleo similar 
ao azeite de oliva, esverdeado e de odor agradável, cujas características 
organolépticas e propriedades físico-químicas são muito parecidas com as do óleo de 
oliva. 
CONSTITUINTES: Alto teor de Ácidos graxos insaturados oleico e linoleico. O Ácido 
linoleico faz parte dos chamados Ácidos graxos essenciais (AGE), que são aqueles 
necessários ao homem. Este Ácido graxo essencial é um dos componentes lipídicos 
da pele, podendo ser incorporado aos fosfolipídios epiteliais, o que acarreta na 
diminuição da perda de água trans epidérmica e evita o ressecamento da pele. 
INDICAÇÕES: Óleo de Bacabá possui propriedades emolientes, possibilitando seu 
emprego em produtos para o cuidado da pele e dos cabelos. Indicado na revitalização 
do couro cabeludo. O Ácido oleico é empregado no tratamento de caspa e de peles 
ressecadas, pela formação de um filme lipídico sobre a epiderme. Por ser uma das 
substancias em maior quantidade tanto no sebo quanto nas glândulas da pele, o Ácido 
oleico proporciona grande afinidade entre a pele e os óleos que o contém. Ele também 
pode ser utilizado como carreador de substancias ativas pelo estrato córneo. 
DOSAGEM/ CONCENTRAÇÃO USUAL: 
Shampoos e condicionadores para caspa: 0,5 a 3%. Cremes, loções e géis: 1 a 5%. 
Sabonetes em Barra: 0,5 a 8%. 
ÓLEO DE BAOBÁ 
Adansonia digitata Linn. 
Nome científico: Adansonia digitata L. 
Família: Bombacaceae 
Sinônimos botânicos: Adansonia bahobab L., Adansonia integrifolia Raf, Adansonia 
scutula Steud, Adansonia situla (Lour.) Spreng, Adansonia sphaerocarpa A. Chev, 
Adansonia sulcata A. Chev, Baobabus digitata (L.) Kuntze, Ophelus sitularius Lour. 
Outros nomes populares: árvore-dos-mil-anos, adansônia, bondo, ibondeiro, 
imbondeiro, Baobat, adansonia (espanhol), baobad, monkey-brad-tree (inglês), baobab 
(italiano, casteliano, francês), rookha (hindu). 
Constituintes químicos:
Propriedades medicinais: adstringente, antidiarreica, antidisentérica, aperitiva, 
febrífuga, sudorífera. 
Indicações: febres intermitentes, diarreia, disenteria. 
Parte utilizada: cascas, polpa dos frutos. 
O óleo do Baobab é altamente penetrante, nutrindo e amaciando a pele seca. 
- Restaura e reidrata a epiderme 
- Hidratante para a pele seca e o cabelo 
- Absorve facilmente e rapidamente 
- Melhora a elasticidade, regenera e tonifica a pele 
- Alivia Psoríase e eczemas 
- Alivia a dor das queimaduras e regenera o tecido epitelial rapidamente. 
Pode ser usado como um óleo carreador ou ingrediente ativo para outras preparações. 
O óleo do Baobab é extremamente estável e de cor amarela dourada. Tem vida útil de 
4-5 anos. Desobstruindo os poros, fornece a pele uma nutrição rica e duradoura. 
O óleo do Baobab contém as vitaminas A, C, D, E e F. As vitaminas A, C e F 
participam ativamente da regeneração e a reconstrução da membrana de pilha; A 
vitamina E é um antioxidante excelente que ajuda evitar o envelhecimento, estimula, 
regenerara e restaurara a elasticidade da pele. Adicionalmente, Omega-3, Ômega-6 e 
Ômega-9 no óleo do Baobab pode melhorar a pele e cabelos secos e danificados. 
O óleo de semente do Baobab, que é comestível, é extraído das sementes da árvore 
do Baobab. Cresce naturalmente em países tropicais. 
Este óleo requintado é prensado a frio das sementes de árvores frutíferas Baobab que 
crescem na África. A vida normal de uma árvore Baobab é de 500 anos, mas há 
árvores mais antigas que atingem a idade de 5.000 anos e uma altura de 20 
metros. Conhecido pelos moradores em seu habitat natural como "a árvore da vida", a 
casca de Baobab, folhas e polpa também são utilizados. Suas lindas flores brancas 
emitem um cheiro de carne podre, o que atrai mariposas polinizadoras, moscas e 
formigas, porém, o óleo de semente em si possui luz, um aroma de noz, quase 
floral. Rico em vitaminas A, E e F e esteróis, o óleo de baobá é absorvido rapidamente 
e é um maravilhoso óleo para usar em tratamentos de pele seca e produtos 
concebidos para hidratar o cabelo seco. 
É tradicionalmente utilizado no tratamento da febre, diarreia, disenteria, hemoptise, 
varíola e sarampo. Misturado com mel é usado como uma mistura de tosse. Devido ao 
seu alto teor de vitamina C, os frutos foram utilizados por marinheiros árabes para 
prevenir o escorbuto a nível anti-inflamatório Tem efeitos comparáveis com aquelas 
produzidas por 15 mg / kg de fenilbutazona, comum anti-inflamatórios fármaco 
utilizado como padrão interno. Ela também mostra a temperatura analgésicos (para as 
dores) e antipiréticos (reduzir as atividades). Esta atividade pode ser devido à 
presença de esteroides, saponinas e triterpenos 
Extrato do fruto, das sementes e das folhas é antimicrobiano contra: Bacillus subtilis, 
Escherichia coli, Mycobacterium leprae, e antifúngico contra soma Penicillium crusto, 
Candida albicans, e Saccharomyces cerevisiae (Le Grand, 1989).
ÓLEO DE BARU 
Nomes populares: Castanha de baru, cumbaru, 
cumaru, castanha de burro, viagra do cerrado, coco 
barata, coco feijão. 
Nome científico: Dipteryx alata Vog 
Originário do cerrado Brasileiro, é um fruto exóticos e único no mundo. 
O baru é uma árvore do cerrado brasileiro, e seus os frutos contém uma amêndoa com 
sabor que lembra o amendoim. Dessa semente extrai-se um óleo fino com 
aproximadamente 80% de insaturados, por volta de 50% Ácido Oleico (ω9) e 30% 
Ácido Linoleico (ω6). Na medicina popular esse óleo é empregado como 
antirreumático e apresenta propriedades sudoríferas, tônicas e reguladoras da 
menstruação. Também utilizado como aromatizante na indústria de tabacos. Na pele, 
espalha bem, não pegajoso e com ação rejuvenescedora. 
Óleo de Baru é indicado para Alimentação, Medicina, Cosmética e Industrial. 
CONTÉM: 
49,13% de ácido oleico; 
30,55% de ácido linoleico; 
5,00 – 6,73% de ácido palmítico; 
4,08 – 5,58% de ácido esteárico; 
3,85 – 5,18% de ácido lignocérico; 
3,29 – 4,93% de ácido behênico; 
2,12 – 3,10% de ácido gadoléico; 
1,14 – 1,81% de ácido araquídico; 
0,20 – 0,54% de ácido erúcico; 
0,00 – 0,24% de ácido margárico ; 
0,00 – 0,09% de ácido tricosanóico 
Este óleo é produtos natural resultado da pressão das amêndoas extraídos a frio, 
mantendo intacto suas propriedades, O óleo de Baru no cerrado Brasileiro Já vem 
sendo usado Há séculos pelos índios e posteriormente pelos sertanejos para combater 
diversos tipos de enfermidades. 
A obtenção dos frutos normalmente são realizadas pelas mulheres, aqui no cerrado 
pelas sertanejas que normalmente vivem em pequenas comunidades no Interior, num 
trabalho árduo. Para se conseguir 1 litro de óleo são necessários 60kg de frutos! 
- Benefícios para os cabelos: 
Antioxidante (efeito anti-idade) 
Hidratante 
Anti-frizz 
Selamento da cutículas e brilho 
Efeitos anti-pontas duplas 
Estimula a circulação do couro cabeludo (estimula o crescimento dos fios) 
Efeito anti-inflamatório do couro cabeludo (contra eczemas e dermatite seborreica) 
Proteção aos danos das radiações UV 
Proteção térmica aos fios. 
Devido ao alto teor de vitamina E eles reenergizam o corpo, regenerando a pele e 
evitando o envelhecimento precoce. Eles também são recomendado para uso em
acnes, estrias e queimaduras. 
Efeitos e recomendações de uso 
* Antienvelhecimento, efeito regenerador da pele 
* Antisséptico 
* Fungicida 
* Queimadura de sol 
* Doenças de pele como psoríase e neurodermite 
* Suaviza, hidrata e acrescenta brilho à pele 
* Os Óleos de Argan e Baru estimula a oxigenação da pele e elasticidade 
* Protege a pele das agressões externas 
* Restaura a camada hidro lipídica e aumenta o conteúdo da célula da pele 
* Reestrutura e endurece as unhas 
* Os Óleos de Argan e Baru também fortalece o cabelo 
Propriedades dietéticas dos Óleo de Baru 
* Antioxidante 
* Anticancerígena 
* Reduz a hipertensão 
* Reduzir a taxa de colesterol ruim 
* Reduz as dores articulares e reumatismos. 
* Estimula a capacidade cerebral. 
* Ajuda a digestão, aumentando a concentração de pepsina no tubo digestivo. 
Na cosmética: 
O óleos de Baru regeneram a pele e combatem o envelhecimento durante o repouso 
noturno. 
Na farmacopeia o óleo de Argan e Baru são recomendados para acne, estrias e 
queimaduras. Ideal para massagens e banhos de óleos. 
Fortalece o cabelo. Nutre e revitaliza o couro cabeludo e dá brilho natural no cabelo e 
suavidade. Além disso, o óleo de Argan e Baru são recomendados para as unhas 
quebradiças, nutrindo e protegendo contra as agressões externas. 
Propriedades cosméticas do Óleo de Baru 
* Fortalece o cabelo proporcionando brilho e flexibilidade. 
* Hidrata o cabelo depois de banho de mar 
* Estimula a regeneração e a oxigenação da pele 
* Fornece elasticidade da pele 
* Hidratação da Pele 
* Antirrugas 
* Nutre a fibra capilar 
* Promove a renovação celular 
* Revitaliza a pele e proporciona bem-estar 
* Cicatrizante 
* Tratamento de irritação da pele, acne, eczema, estrias de gravidez, queimaduras, 
psoríase, varicela. 
* Neutraliza os radicais livres e protege contra as agressões externas. 
* Tratamento de unhas enfraquecidas
ÓLEO DE BATANA (OJON) 
Nome científico – Elaeis oleifera (Kunth) Cortés 
Este óleo dourado é extraído da castanha de uma palmeira chamada Ojon, típica de 
Honduras, região do Caribe, na América Central. É rico em lipídeos e cisteína e suas 
propriedades são muito semelhantes às já existentes no cabelo, por isso proporciona 
recuperação, brilho intenso, força e proteção total aos fios contra danos térmicos de 
pranchas (as famosas chapinhas), secadores, raios solares e processos químicos. 
O Óleo de Ojon também promete ajudar na restauração da fibra capilar, devolvendo a 
flexibilidade dos fios e tornando-os mais resistente à quebra. 
Ele pode ser utilizado em todo cabelo e principalmente nas pontas, deixando agir por 
20 minutos. 
O óleo de ojon é indicado principalmente para mulheres que tenham cabelos 
ressecados e danificados, em questão de uso de químicas, como alisamento e tinturas 
e para aquelas que fazem escovas e pranchas diariamente. Não é recomendada a 
utilização de óleo ojon antes da coloração ou tratamento químico. 
Conhecido como “elixir dourado da natureza”, este óleo lendário, é rico em lipídios 
essenciais semelhantes aos que existem no cabelo. As nozes da árvore de Ojon 
perfumado têm sido um segredo incrível usado durante séculos para restaurar a saúde 
perfeita e a vitalidade dos cabelos quebrados pelo sol escaldante. 
Também chamado de Batana Oil ou American Oil, o Óleo de Ojon possui cisteína e 
lipídeos, propriedades muito semelhantes às do cabelo, proporcionando recuperação, 
brilho intenso, força e proteção total aos fios contra danos térmicos de pranchas 
alisadoras, secadores, raios UV e processos químicos. 
Com filtro solar e proteção térmica é perfeito para todos os tipos de cabelo, possui alta 
capacidade lubrificante que devolve a naturalidade e a flexibilidade que os fios perdem 
com as agressões diárias. 
Além de seu uso diário, quando adicionadas algumas gotas de American Oil em 
colorações, descolorações, escovas progressivas e todo tipo de química, os cabelos 
ganham uma blindagem contra os danos que essas transformações normalmente 
causam aos fios. Em tratamentos gerais, as gotas potencializam sua ação, 
promovendo, por exemplo, hidratação e/ou condicionamento extra à máscaras e 
condicionadores. 
ÓLEO DE BORRAGEM 
Borago officinalis L. 
Outros nomes: borrage, borracha, borracha-chimarrona 
e foligem 
Óleo de Borragem (semente) - Por causa de seus níveis extremamente elevados de 
ácido gama-linolênico, o óleo de semente de borragem tem muitos usos potenciais.
Tem sido amplamente estudado por a sua capacidade para acalmar e reduzir a 
inflamação, e tem sido usado com sucesso para aliviar a dor, inchaço e rigidez das 
articulações associado com a artrite reumatóide. Óleo de semente de borragem 
também tem sido utilizado com resultados positivos para muitas desordens de pele 
diferentes, tais como psoríase, eczema, acne, rosácea, e da pele prematuramente 
amadurecida. Além disso, estudos começaram a mostrar que pode ser capaz de ser 
benéfico para o tratamento e prevenção de doenças. 
O óleo de Borragem é um dos óleos mais saudáveis da natureza, é obtido das 
sementes da planta conhecida como borragem, pertence a uma grande família das 
Boraginácea. Originária do sul da Europa, mas agora cresce em toda a Europa, Norte 
América e Norte da África. 
O óleo de Borragem foi usado desde os tempos antigos para melhorar a beleza interna 
e externa, demostrou que a semente de borragem possui ácidos graxo essenciais 
omega 3 e omega 6, os ácidos essenciais são importantes para manter a estrutura 
celular da pele. 
Possui Enzima de anti-envelhecimento e pode ajudar a acelerar o processo de 
reparação da pele. Estudos recentes têm demonstrado que estimula a adrenalina. 
Muitas são as virtudes deste óleo: comumente utilizados em dietas de emagrecimento 
pelas suas propriedades de limpeza e diuréticas e como fonte de muitos ácidos graxos 
essenciais tão necessários como fonte de prostaglandinas, precursores de hormônios 
que regulam diferentes funções do nosso corpo. Mas não só os ácidos graxos 
essenciais têm essa função, são também responsáveis para o bom funcionamento das 
células do corpo e do cérebro. Daí a importância do consumo. 
USOS TERAPÊUTICOS 
Efetivamente atua sobre o metabolismo de prostaglandina (PGE 1). 
Também é reconhecido poderes de cura e sua capacidade de melhorar o eczema e a 
psoríase. 
Alivia os síndromes de pré e pós-menstrual. 
Pode ser usado na purificação de sangue, para aliviar a inflamação dos pulmões, o 
peritônio e os sintomas causados pela artrite. 
Como um antidepressivos e tonificador do coração. 
PROPRIEDADES DO ÓLEO DE BORRAGEM 
Epiderme: Regula a secreção sebácea, possui propriedades adstringentes quando 
aplicado na pele, são úteis para a pele saudável e combater as rugas. 
Sistema Reprodutor / PMS: Regula os estrogênios, progesterona e prolactina na fase 
lútea do ciclo menstrual. 
Sistema cardiovascular: Inibe a Trombose, favorece a dilatação dos vasos sanguíneos 
e aumenta o ciclo AMP impedindo a síntese do colesterol. 
Ação anti-inflamatória: inibe a síntese de substâncias inflamatórias e enzimas 
lipossomais. 
Sistema nervoso: Atua sobre o comportamento da boa transmissão neuronal. 
Sistema imunitário: Estimula o hormônio tímico e ativa as células T. 
Sistema hepático: Evita danos no fígado de alcoólatras. 
Glândulas salivares e lacrimais, regula as secreções salivares e lacrimais. 
Metabolismo: Reforça a ação da insulina e previne a proliferação de células anormais. 
Sistema respiratório: Em caso de bronquite, possui propriedades expectorantes. 
EFEITOS NA PELE 
Estudos mostram que os principais efeitos sobre a pele são: 
- Reduzir a perda de água através da pele. 
- Acalma a pele irritada. 
- Reduz as rugas.
- Regula a formação de gordura nas glândulas sebáceas. Para peles sem GLA tende a 
produzir gorduras, onde se pode dar o paradoxo que a pele seca em origem pareça 
gordura. 
- Melhora a circulação capilar na pele, a pele responde melhor ao traçado vermelho. 
- Reduze a perda de colágeno. 
- Melhora o crescimento e a formação de pele e unhas. 
- Reduze a caspa. 
COMPOSIÇÃO 
Óleo do Borragem é utilizado pelo seu relevante conteúdo de Ácido γ-linolênico (GLA; 
ω-6), um ácido graxo poliinsaturado da série ω-6-, ácido α-linolênico (ALA), ácido 
graxos poliinsaturados da série ω -3 e inúmeros outros ácidos graxos 
poliinsaturados.O GLA é encontrado apenas no leite materno, no óleo de Enotera e 
óleo de borragem, que representa a mais abundante fonte vegetal deste ácido graxo 
essencial (contendo cerca de 20%). 
CONTEÚDO DE ÁCIDOS GRAXOS % 
Ácido Palmítico 9-12% 
Ácido Esteárico 3-4% 
Ácido Oléico 5-19% 
Ácido Linoleico 36-40% 
Ácido Gama-linolênico (ACL) 20-25% 
ÓLEO DE BORAGEM EM NOSSA PELE: 
Os benefícios dos ácidos graxos que oferece para a nossa pele são devidas à GLA 
(ácido gama-linolênico) atua na formação de moléculas do nosso corpo conhecidas 
como eicosanóides. Estes eicosanóides se encontram nas prostaglandinas, 
substâncias de curta duração que regulam os processos metabólicos em nível celular 
muito importante para nosso corpo. 
Assim, a prostaglandina E1 (PGE1) está associada com a regulação da perda de água 
através da pele, alivia pele irritada e restaura ao normal. Também devido à sua 
propriedade anti-inflamatória as prostaglandinas são reguladas pela ABL melhoram o 
fluxo de fluxo circulátorio capilar, reduze o inchaço e a dor causada por acidentes. 
ÓLEO DE BURITI 
Nome Cientifico - Mauritia vinifera, Mauritia flexuosa 
Nome Vulgar - Buriti, Miriti, Cocô Buriti etc. 
Principais Características. - Palmeira de grande porte, que tem o nome derivado do 
tupi-guarani que tem como significado "o que contem água". Encontra-se as margens 
dos rios em forma de florestas densas onde chegam a atingir 50 metros de altura, 
onde a média de palmeiras por hectare é de 200 a 500. Seus cachos chegam a dar de 
500 a 800 frutos, e em cada arvore encontramos até 5 cachos. A arvore é considerada 
pelos nativos como árvore da vida, pois dela tudo se aproveita. Em algumas regiões 
da Amazônia, esta palmeira não é muito valorizada e o seu fruto é levado pelas águas 
dos rios anualmente, desperdiçando um dos óleos mais ricos em material graxo e 
vitamínico do mundo. 
Espécimes Semelhantes - Doum (Hiphoene tebaica) - África 
Ingredientes Bioativos -  Caroteno
Indicações: 
Os princípios ativos do óleo de Buriti que são os carotenoides que propiciam vitalidade 
e proteção natural à pele. 
São anti-radicais livres lipossolúveis, com efeito, anti-irritante comprovado, além de 
atuarem positivamente no sistema imunológico. 
O óleo de Buriti promove aumento e melhora na elasticidade cutânea e principalmente 
minimiza e previne o ressecamento da pele que diariamente é exposta à radiação 
solar e a outros fatores prejudiciais. 
O óleo de Buriti pode ser utilizado em produtos solares e pós-solares, de onde se 
espera um alívio à pele avermelhada pelo sol e um efeito protetor natural aos danos 
causados por UV. 
Aplicações: 
Com alto teor de substâncias carotenoides, riquíssimo em vitamina A e em ácido 
oleico, seus princípios ativos, com propriedades curativas e cicatrizantes, aliviam 
queimaduras, proporcionando proteção natural à pele. Cremes, loções, sabonetes, 
óleos para banho, produtos para proteção solar. 
Concentração Usual: de 1,5 a 10% 
ÓLEO DE CAFÉ VERDE 
Coffea arabica L. 
A fração lipídica do café é composta principalmente de triacilgliceróis, esteróis e 
tocoferóis, componentes típicos encontrados em todo óleo vegetal comestível comum. 
Adicionalmente, o chamado óleo de café contém diterpenos da família dos kaurenos, 
em proporção de até 20 % dos lipídeos totais. Diterpenos são de interesse por causa 
de seus efeitos fisiológicos. 
A maioria dos lipídios do óleo de café está localizado no endosperma dos grãos de 
café verde. 
Propriedades 
É rico em matéria insaponificável e xantinas, sendo os esteróis e os alcaloides 
(cafeína, ácido clorogênico e ácido cafêico), as substâncias ativas de propriedades 
cosméticas desejáveis. 
Por possuir cafeína tem ação antilipêmica e adelgaçante atuando como coadjuvante 
no combate à celulite e gordura localizadas. 
INDICAÇÃO 
O óleo de café verde (café não-torrado) é um material bastante rico em matéria 
insaponificável, e os componentes presentes na fração insaponificável, principalmente 
os esteróis, quando presentes na formulação de cremes cosméticos, podem constituir 
o princípio ativo de muitas propriedades cosméticas desejáveis, como: retenção de 
umidade, penetração na pele, aderência, etc. Para que as propriedades contidas no 
óleo sejam preservadas é necessário fazer uma extração a frio, sem a presença de 
solventes. 
Aplicação na cosmética: 
Bloqueador solar natural. Fator 12 a 15. 
Cremes, géis e loções para celulite/gordura localizada de 1 a 10%. 
Shampoos e condicionadores anti-caspa entre 0,1 e 0,5%.
Atenção: Deve ser adicionado no final da preparação cosmética, ou na fase oleosa de 
emulsões, sempre se utilizando de antioxidantes para evitar a instabilidade do extrato. 
Indicado somente para uso externo. 
ÓLEO DE CALÊNDULA 
Calendula flowers (Calendula officinalis) 
Marygold Oil 
Nome científico: Calendula officinalis L. 
Família: Asteraceae. 
Outros nomes populares da Calendula officinalis: bem-me-quer, mal-me-quer, 
bem-me-quer-de-todos-os-meses, calêndula-das-boticas, maravilha, maravilha-dos-pudins, 
malmequer, malmequer-amarelo, malmequer-do-campo, mal-me-quer-dos-jardins, 
malmequeres, margarida-dourada, verrucária, garten-ringelblume (alemão), 
caléndula (espanhol), calendule (francês), marigold (inglês), fiorrancio coltivato 
(italiano). 
Constituintes químicos: ácidos fenol-carboxílicos; ácidos láurico, palmítico, 
esteárico; ácido mirístico; ácido oleanóico; ácidos orgânicos; ácido salicílico (traços); 
arnidiol; calendina; calenduladiol; cariofileno, carvona, ésteres colesterínicos; 
cumarinas; ésteres glicosídicos, faradiol; flavonóides: quircentina, quircentino 
glicosideo e narcisina; hidrocarboneto; isomentona; matérias corantes; mentona; 
minerais: ca, Si; mucilagem; óleo essencial contendo: carotenoides (caroteno, 
calendulina, licopina) flavocromo, mutocromo, aurocromo, flaroxantina, 
crisantimaxantina e xantofila; óleo volátil; poliacetilenos; polissacarídeos; princípios 
amargos (calendina); resina; saponinas; sesquiterpenos; taninos; taraxasterol; mono, 
di e triterpenos (arnidiol, faradiol); vitaminas: pró-vitamina B; xantofilas. 
Propriedades medicinais: adstringente, analgésica, antiabortiva, antialérgica, 
antiemética, antiespasmódica, antifúngica, anti-inflamatória, anti-seborréica, 
antisséptica, antiviral, bactericida, calmante, cicatrizante, colagogo, emenagoga, 
emoliente, excitante, fungicida, protetor dos raios UVa e U.V.b., refrescante, 
reguladora da menstruação, resolutiva, suavizante, sudorífica, tonificante da pele, 
vasodilatadora, vulnerária. 
Indicações: abscesso do estomago, acne, eczema seborreico do couro cabeludo, 
afecções nervosas, aftas, alergia, artritismo, assaduras, avermelhamento de pele, 
brotoeja, calos, câncer da matriz, câncer do estômago, clareia manchas, cólica 
menstrual, congestão do baixo ventre, dermatite (por monília e estreptocócitos), 
dismenorreia, doença glandular, dor, erupções cutâneas, escara, escorbuto, estimular 
granulocitose e fagocitose, feridas, fissuras de mama, foliculite, frieiras, fungo, gastrite, 
gengivite, higiene do bebe, icterícia, impetigo, inflamação (pele, mucosa, boca, 
garganta), mancha, olho, palidez, peles sensíveis, avermelhadas e delicadas, pólipos, 
problemas na produção da bile, psoríase, queimadura (suave, sol), rachaduras, 
resfriado, regenerar tecidos danificados, úlcera, úlcera duodenal e gastrintestinal, 
varizes, veias dilatadas, verrugas, vômito, vulvovaginite (tricomoniase e candidíase). 
Na cosmética: 
O óleo de calêndula é composto por óleos essenciais ricos em saponinas e 
flavonoides conferindo grande capacidade de formar mucilagens que atenuam as 
dores das contusões e amaciam a pele. Tem um efeito calmante e anti-irritante. É 
indicado para a pele muito sensível de adultos e crianças. O óleo de calêndula tem 
ação hidratante e é rapidamente absorvido pela pele.
Aplicação em shampoos, loções, sabonetes e cremes. 
-Antisséptico 
-Emoliente, 
-Vaso dilatador 
-Tonificante 
-Re-epitelização, formando novos tecidos. 
-Amaciante 
-Hidratante 
-Previne o ressecamento cutâneo e reforça as funções protetoras naturais da pele 
- Contra varizes 
Epitelizante e anti-inflamatória: 
• O uso da calêndula mostrou ser eficaz no tratamento de lesões rebeldes, como 
alguns tipos de úlceras varicosas; 
• A aplicação de creme contendo Calêndula, em feridas cutâneas de ratos infectadas, 
promoveu uma reparação mais eficiente do tecido. Os resultados obtidos com este 
fitoterápico foram superiores à associação de confrei, mel e própolis, para mesma 
finalidade; 
• A regeneração e epitelização de feridas de ratos foram estimuladas pela aplicação de 
pomada contendo Calêndula associada à alantoína; 
• A aplicação em mamilos com rachaduras, no período de amamentação, ajuda na 
cicatrização destes, sem riscos para o bebê; 
• Estimula a granulocitose e fagocitose. 
Efeito antioxidante: 
• Os resultados de testes mostraram que os flavanóides e terpenos são eficazes em 
reduzir radicais superóxidos, hidróxidos e peróxidação lipídica. Estes resultados levam 
a crer que, pelo menos em parte, os efeitos terapêuticos da Calêndula estejam 
relacionados à sua atividade antioxidante; 
• Diminui a irritação provocada por processos químicos e físicos. Portanto, encontra 
aplicação em produtos pós-peeling, pós-depilação, pós-barba, troca de fraldas e pós-sol. 
Ação antisséptica: 
• Alguns autores conferem aos óleos essenciais da Calêndula propriedades 
antibacterianas, justificando seu uso em produtos para acne não grave. Diluições 
baixas mostraram alguma ação inibitória no crescimento de Streptococcus mitis. 
Emoliente: 
• Remoção da crosta láctea em bebês, podendo ser associado a outros ativos como: 
vitamina E, Aloe vera (babosa), óleo de prímula, óleo borragem, entre outros que 
ajudam a amolecer e recuperar as lesões. 
Pode ser usado em solução, para reduzir a irritação causada pelas aftas e em 
formulações de loções pós sol, cremes, géis e loções em geral, que podem ser 
plicados em todo o corpo. 
O óleo de Calêndula é um óleo vegetal obtido a partir das flores de calêndula. 
Propriedades de óleo de Calêndula: 
• Propriedades dermoprotetoras e fungicidas, portanto, é indicado utilizado em 
crianças e idosos. 
• Usado para melhorar a textura da pele seca e rachada.
• Reduz a inflamação e regeneração de tecidos. 
• Alivia dores e regenera a pele de pacientes acamados, em pessoas com pele 
muito sensível ou irritação. É ótimo para evitar assaduras em bebês. 
• Indicado para o tratamento de eczema, cortes, escoriações, mordidas de 
insetos e medusas. 
• Óleo calêndula também é muito bom para queimaduras domésticas e Sol. 
ÓLEO DE CAMELINA 
Camelina Sativa 
Nome vulgar: Linho bastardo; Sésamo da Alemanha 
Camelina sativa é uma óleo-proteaginosa da família das crucíferas. 
Planta herbácea anual com caules simples ou ramificados; Inflorescências sem 
brácteas, flores com sépalas erguidas e pétalas amarelas; Floração de Maio a Julho, 
polinização pelas abelhas e autopolinização; Frutos em silícula bojuda. 
Comum em França, sendo mais rara nas regiões Mediterrâneas. 
A cultura da camelina teve provavelmente o seu início no fim do Neolítico, espalhando-se 
do sudoeste da Europa até a Europa central. 
Foi cultivada pelo seu óleo desde a idade do Ferro até a Idade Média tendo começado 
a perder a sua importância. O seu valor voltou a subir a partir do sec. XIX, no Norte de 
França, Pas de Calais e na Somme, por causa do seu óleo e da sua palha utilizada 
nas coberturas das casas e no fabrico de vassouras. 
Hoje, é considerada quase como lucro puro a todos os níveis, por causa do seu teor 
em Alfa-Linolênico (Ômega 3) mais de 45% e Linoleico 15 a 20%. É também muito rica 
em antioxidantes (tocoferol - vitamina E). 
O óleo tem a aparência de um líquido oleoso límpido e transparente, cor-de-ferrugem, 
com pouco sedimento. Consoante a variedade utilizada (de Primavera, Camelina 
sativa, ou de Outono, Camelina silvestris) a cor do óleo varia entre o dourado e o 
castanho-avermelhado. A cor é igualmente influenciada pela temperatura a que as 
sementes são aquecidas. Possui um sabor característico a cebola e mostarda e um 
aroma forte e agradável. 
Sabor e cheiro: 
O óleo difere de outros produtos deste tipo pelo sabor específico que possui, com 
notas de cebola e mostarda, bem como um aroma de média intensidade, agradável e 
puro. 
Cor: O óleo de camelina é cor-de-ferrugem. 
Composição físico-química: 
A especificidade do óleo de camelina deve-se sobretudo ao seu valor nutricional e à 
riqueza da sua composição química. Contém diversos componentes muito procurados 
em dietética, especialmente ácidos gordos poli insaturados. 
O teor destes ácidos no óleo de camelina varia entre 50 % e 60 %; o de ácidos Ómega 
3 entre 35 % e 40 % e o de ácidos Ómega 6 entre 15 % e 20 %. Estas características 
do óleo de camelina fazem dele uma das fontes vegetais conhecidas mais ricas em 
Ómega 3.
ÓLEO DE CANOLA 
Denominações: Óleo de Colza, Óleo Canadense. 
Família: Crucifera. 
Nome Botânico: Brassica campestris, Brassica napus. 
O cultivo da colza remonta à Era Cristã. Estudos na área de biotecnologia canadense 
levaram, a partir de 1960, no melhoramento genético e até quando em 1974 chegaram 
na Canola, onde existe menos de 2% de ácido erúcico e menos de 30 micromoles de 
glucosilonatos, tornando-se passível para o consumo humano. O nome canola é aceito 
atualmente e vem de Canadian Oil Low Acid – óleo canadense com baixa ácidez. Vem 
crescendo seu consumo no mundo inteiro e o fato principal é o baixo índice de óleo 
saturado e o alto índice de óleo insaturado. Sendo muito bom para o controle do 
colesterol. 
O terceiro óleo mais consumido no mundo, os grãos de canola produzidos no Brasil 
possuem em torno de 34 a 40% de óleo (o dobro produzido pelos grãos de soja), 
sendo considerado um dos mais saudáveis, pois possui elevada quantidade de 
ômega-3, proteínas e vitaminas. 
O Óleo de Canola apresenta-se como um óleo de cor amarelada com odor e sabor 
suave característico. 
Aplicações 
Nas indústrias cosméticas, farmacêuticas, veterinarias, entre outras. Pode substituir 
com vantagens os outros óleos vegetais como: soja, milho, girassol e algodão. 
ÓLEO DE CAPIM CIDREIRA 
Cymbopogom citratus 
Conhecida em inglês por lemongrass. 
Erva-príncipe (Portugal) ou capim-limão (Brasil), também conhecido por capim santo 
ou capim cidreira, é uma planta herbácea da família Poaceae, nativa das regiões 
tropicais da Ásia, especialmente da Índia. Cresce numa moita de rebentos (planta 
cespitosa), propagando-se por estolhos (por isso chamada de estolonífera), os quais 
apresentam folhas amplexicaules linear-lanceoladas. As suas inflorescências são 
constituídas por panículas amareladas. 
A planta é também chamada de Cymbopogon (nardus) citratus ou pelos sinônimos 
botânicos Andropogon ceriferus, Andropogon citratus, Andropogon citriodorum, 
Andropogon nardus ceriferus, Andropogon roxburghii e Andropogon schoenanthus. 
Outros nomes populares são belgate, belgata, chá-de-estrada, chá-príncipe (ou 
apenas príncipe), chá-do-gabão, capim-cidrão, capim-cidrilho, capim-cidró, capim-santo, 
capim-de-cheiro, capim da lapa, citronela (erroneamente), capim-cheiroso, 
capim-catinga, patchuli, pachuli, capim-marinho, capim-membeca, palha de camelo, 
esquenanto e chá de caxinde (em Angola), caninha-de-cheiro ou cana-de-cheiro. 
É uma planta usada em medicina popular, sendo, para esse efeito, utilizadas as folhas 
que, em infusão, têm propriedades febrífugas, sudoríficas, analgésicas, calmantes, 
antidepressivas, diuréticas e expectorantes, além de ser bactericida, hepatoprotectora,
antiespasmódica, estimulante da circulação periférica e estimulante estomacal e da 
lactação. Os compostos químicos a que se devem estas propriedades são citral, 
geraniol, metileugenol, mirceno, citronelal, ácido acético e ácido capróico. Tais 
componentes e, mais especificamente, o citral dão-lhe um aroma semelhante à lúcia-lima, 
bela-luisa ou limonete (Aloysia triphylla). Da sua inflorescência extrai-se um óleo 
essencial utilizado em repelentes de insetos. 
* Velas utilizadas como repelentes de insetos 
* Loções e óleos repelentes, utilizados principalmente no verão, em regiões litorâneas, 
onde há grande incidência de mosquitos e borrachudos. 
* Sabonetes, Sabões e Desinfetantes. 
Na medicina popular, utiliza-se o chá das folhas como calmante. O citral é empregado 
em perfumaria e indústria de alimentos, e como matéria-prima para síntese de 
iononas, uma das quais, beta-ionona, é ponto de partida para a síntese da vitamina A 
sintética. 
Analgésica, antidepressiva e antibacteriana, combate a transpiração, o pé-de–atleta e 
infecções da pele. 
ÓLEO DE CÁRTAMO 
Carthamus tinctorius 
É uma planta oleaginosa, anual, altamente adaptada ás condições de semi-aridez,que 
já era cultivada na Ásia antes da Era Cristã. Os povos antigos cultivavam-na para 
extraírem de suas flores tintas vermelha e amarelas, que eram usadas para tingir 
tecidos de algodão e seda, e como corantes para uso culinário. A cartamina, 
substância alaranjada e insolúvel em água, é o corante mais importante extraído das 
flores desta planta. 
Atualmente, o Cártamo é cultivado como planta oleaginosa sendo os principais 
produtores mundiais a China, Egito, Estados Unidos, Índia, México e Rússia. As 
sementes desta espécie possuem elevados teores de óleos (35 a 40%) de ótima 
qualidade, tanto para consumo humano, como para uso industrial. O óleo de Cártamo 
encera altos teores de ácidos linoleico (70%) e oléico (20%) e baixa porcentagem de 
ácido linolênico (3%). Uma das características químicas mais importantes deste óleo é 
a sua poli-insaturação, a qual condiciona a presença de baixo conteúdo de colesterol, 
que é uma substância nociva ao organismo humano. Como óleo industrial, ele oferece 
potencialidades para muitos usos, sendo empregado na fabricação de tintas, esmaltes, 
sabões etc. o índice de iodo é de 135, o que o classifica no grupo dos ácidos graxos 
semi-secativos. A torta das sementes, que é um subproduto da indústria de óleo, 
possui cerca de 35% de proteína e é muito usada na alimentação de ruminantes 
Antioxidante: protege o organismo da ação dos radicais livres, alguns antioxidantes 
são produzidos por nosso próprio corpo e outros (como as vitaminas C, E e 
betacaroteno) são ingeridos. O ácido linoleico é fonte natural de agentes antioxidantes, 
que contribui para a melhora do aspecto dos tecidos. 
Gorduras Corporal: tem a capacidade de inibir a atividade da enzima LPL (lipase 
lipoprotéica). Esta enzima tem como função transferir a gordura presente na corrente 
sanguínea para o interior das células adiposas, responsáveis por armazenar a gordura 
corporal e que compõem o tecido adiposo do corpo humano. Quanto maior e mais 
intensa a atividade da LPL, maior quantidade de gordura é armazenada dentro das 
células adiposas e, como consequência, o volume do tecido adiposo aumenta, ou seja,
engordamos. 
Com o bloqueio da ação do LPL, a transferência de gordura para as células também 
fica inibida, o que obriga o organismo a utilizar o estoque de gordura já existente como 
fonte de energia para a atividade muscular, a chamada lipólise = queima de gordura. 
Ácido oleico: conhecido como ômega 9. Encontrado principalmente no azeite de oliva, 
está no grupo dos "óleos do bem". Ele age no corpo ajudando a manter os níveis de 
colesterol dentro dos limites normais, esse ácido desempenha um papel fundamental 
na síntese de hormônios, regulando os processos metabólicos do organismo. Ele 
ajuda a controlar a fome e o peso corporal. Estudo da Universidade da Califórnia 
(EUA) descobriu que o oleico estimula a produção do lipídio oleiletanolamida, 
substância que reduz o apetite, aumenta a perda de peso e diminui a produção de 
LDL, o "colesterol mal". 
ÓLEO DE CASTANHA DO PARÁ 
Nome botânico: Bertholletia excelsa 
Família: Legythydaceae 
Nome popular: Óleo de Castanha do Brasil, Óleo de 
Castanha da Amazônia, Óleo de Castanha. 
Árvore amazônica de grande porte, que pode atingir entre 30 e 50 metros de altura. 
Suas sementes são usadas na elaboração de produtos pós-barba, repositores faciais 
e produtos anti-idade. Previne o aparecimento de estrias. 
Uso cosmético: de propriedades emolientes, hidratantes e lubrificantes, o extrato da 
castanha é um excelente condicionador de cabelo, proporcionando brilho, sedosidade, 
maleabilidade e maciez. O óleo da castanha é um excelente hidratante capaz de 
formar uma película protetora, impedindo a evaporação da água da pele, deixando-a 
suave e macia. Graças à sua composição graxa, o óleo também é utilizado na 
fabricação de sabonetes finos. 
Rico em substâncias albuminóides, proteína e caseína (25,5%) e com características 
superiores aos dos óleos de oliva e amêndoas doces, características similares as dos 
óleos de semente de uva e abacate. Indicado para o setor alimentício e cosmético. 
Previne o ressecamento e o envelhecimento precoce, pois é rico em selênio e 
vitaminas como A e E, deixando a pele macia e suave. Evita rugas e flacidez. Nos 
cabelos proporciona brilho e sedosidade. Excelente para rachaduras de pés e mãos. 
ÓLEO DE CITRONELA 
Nome científico: Cymbopogon nardus (L.) Rendle. 
Família: Poaceae. 
Sinônimos botânicos: Andropogon ampliflorus Steud, Andropogon nardus L., 
Sorghum nardus (L.) Kuntze. 
Outros nomes populares: capim-citronela, citronela-do-ceilão, cidró-do-Paraguai. 
Constituintes químicos: a-cadinol, acetato de geranil, b-elemeno, citral, citronelal, 
citronelol, d-cadineno, elemol, elemicina, eugenol, geranial, germacreno-D, geraniol, 
isopulejol, limoneno, linalol, mirceno, sabineno. 
Propriedades medicinais: calmante, bactericida, febrífuga, sudorífica, carminativa, 
repelente de insetos (mosquitos, borrachudos, traças e formigas).
Indicações: repelir insetos. 
Parte utilizada: folhas. 
A citronela é uma planta aromática da família das gramíneas que ficou bem conhecida 
por fornecer matéria-prima para fabricação de repelentes contra insetos. O óleo 
essencial da citronela é extraído das folhas da planta pelo tradicional método de 
destilação por arraste a vapor, visto que é um método barato e a eficiência é 
comparável a outros processos extrativos. 
É um excelente repelente de insetos. Estudos demonstraram eficiência de até 96% do 
óleo de citronela com repelente de pernilongos da família Anopheles comumente 
encontrada nas casas. 
ÓLEO DE CEDRO 
Cedar Oil 
A árvore atinge os 30 metros de altura, vive mais de mil anos e resiste a danos 
causados por insetos. Os antigos egípcios usavam o cedro como conservante e para 
embalsamar, bem como na produção de cosméticos e de incensos. 
O verdadeiro cedro tem um toque de cânfora com um fundo balsâmico, amadeirado. O 
cedro vermelho é mais aguçado. 
O óleo de cedro vem de duas espécies de árvores, juniperus virginiana e cedrus 
atlantica. Tem uma fragrância suave e amadeirada. Como óleo essencial, é utilizado 
desde os tempos antigos e é útil hoje por suas muitas propriedades medicinais. Pode 
ser inalado, ingerido ou usado topicamente, contudo, não deve ser utilizado durante a 
gravidez. 
O óleo de cedro foi usado como base para tintas pelos antigos sumérios, é usado 
como antibacteriana e fungicida. 
Hoje, o óleo de cedro é muitas vezes utilizado por suas propriedades aromáticas, 
especialmente na aromaterapia. Ele também é usado como um repelente de insetos. 
Normaliza a seborreia que é causada por mau funcionamento das glândulas 
sebáceas, que resulta em uma infecção, especialmente no couro cabeludo, mas 
também nas sobrancelhas. O óleo de cedro vai curar a inflamação, eliminar a infecção 
e reduzir a descamação da pele. 
Usado topicamente, as propriedades adstringentes do óleo de cedro beneficiam a 
pele, pode ser usado para tratar a acne e pele oleosa. Adicionado à água como um 
enxágue de cabelo elimina a caspa. Além disso, ajuda a curar a dor de dente e 
fortalecer gengiva. 
É antisséptico e pode ser aplicado a feridas, usado para tratar espasmos e tomado 
como um tônico para estimular o metabolismo, também funciona como um 
emenagogue para provocar a menstruação e torná-lo regular.
ÓLEO DE CENOURA 
Daucos carota 
A cenoura é rica em vitamina A. Exerce ação diurética e depurativa. O seu consumo é 
recomendado para a visão. Mineralizadora por excelência, o seu sumo é bem tolerado 
na infância usando-se para reforçar a alimentação, especialmente em casos de 
debilidade ou falta de cálcio. Cozida tem efeitos antidiarreicos. 
Rico em betacaroteno (no organismo transforma-se em vitamina A), vitamina C, 
vitamina E e fibras. Também possui flúor, magnésio, ferro, cálcio, fósforo, iodo, 
potássio, arsênico, cobalto, manganês e silício. 
Propriedades 
A ação do Óleo de Cenoura deve-se principalmente à pró-vitamina A, rapidamente 
absorvida pela pele, causando modificações da calcemia e eusinofilia como 
fenômenos gerais; localmente determina aumento dos processos oxirredutores 
cutâneo e leve acidificação do pH superficial. 
Na cosmética: 
O óleo de cenoura é emoliente e calmante tópico. 
O alto teor de ácidos graxos insaturados promove absorção cutânea rápida e 
completa. Os ácidos graxos poli-insaturados permitem a livre oxigenação e secreção 
natural da pele, evitando assim dilatação dos poros, a formação de cravos e 
acumulação de gorduras. 
Indicações 
É empregado localmente como anti-inflamatório, re-epitelizante, proporcionando uma 
manutenção na renovação celular da epiderme, além de efeito antioxidante na 
captação de radicais livres produzidos na pele. 
É indicado nas diversas formas cosméticas, onde se deseja aproveitar as 
características do óleo de cenoura. 
É facilmente incorporado em cremes, loções cremosas, bronzeador, protetores 
solares, protetores labiais, produtos para massagem, para tratamento de cabelo, das 
mãos, máscaras faciais e outros. 
Concentração Recomendada 
De 0,5 a 5% para os produtos cosméticos em geral. Nas linhas de bronzeadores e 
protetores solares pode-se usar até 10%. 
Contraindicação: O consumo excessivo pode dar à pele uma coloração amarelada. 
Existem duas qualidades de óleo de cenoura, um feito com as flores infusas e outro 
com a raiz seca macerada. Ambos são ricos em betacaroteno e vitamina. O primeiro é 
produzido pela infusão de flores de cenoura em óleo de soja a 90ºC. O produto é 
estabilizado com o uso de vitamina C e E contra a oxidação. Deve ser mantido em 
baixas temperaturas, protegido da luz e guardado por no máximo seis meses. O 
segundo é feito pelo mesmo método, só que ao invés da flores, se usa a raiz seca em 
maceração. Este acaba tendo maior durabilidade. Não confundir com o óleo essencial 
de semente de cenoura produzido da mesma planta.
ÓLEO DE CÔCO 
Cocos nucifera 
Devido à sua ação bactericida, fungicida e imuno estimulante, o óleo de Côco tem sido 
usado com sucesso no tratamento de artrite, cândida, herpes, parasitas, aids, colite, 
colesterol, câncer, diabete, gastrite, gripe, problemas de pele, cabelo, do coração e 
muitos outros males. 
Conheça algumas das vantagens organismo: 
Antioxidante: A vitamina E presente na gordura diminui a produção de radicais livres 
por parte do organismo. 
Colesterol: Ajuda na redução do mau colesterol (LDL), evitando que ele se oxide, e 
promove o aumento do HDL, o "bom" colesterol, contribuindo para a prevenção de 
doenças cardio-vasculares. 
Ação antiinflamatória: Assim como a gordura do peixe, a do Côco diminui as 
concentrações de substâncias pró-infla-matérias do organismo. Pesquisas indicam 
que a gordura do Côco pode ser muito útil no tratamento de doenças inflamatórias 
agudas e/ou crónicas. Bom para enxaqueca: Aumenta a produção no organismo de 
uma substância antiinflamatória chamada Inter-leucina-10, o que torna essa gordura 
duplamente antiinflamatória! 
Controla a compulsão: Assim como os alimentos ricos em fibras ajudam a manter 
níveis estáveis de insulina no sangue, a gordura de Côco tem o poder de proporcionar 
a sensação de saciedade ainda maior e, acima de tudo, não estimula a liberação de in-sulina, 
contribuindo desta forma para diminuir a compulsão por carboidratos, 
principalmente a doces. 
NA COSMÉTICA 
Este é um óleo excelente para hidratação geral e serve como uma camada protetora, 
ajudando a reter a umidade em sua pele. Ele também atua como um óleo leve 
apropriado para aqueles com pele inflamada e irritada, e aqueles com sensibilidade da 
pele. O óleo de coco é um agente produtor de espuma usada em sabonetes. 
E cabelos bem lavados e cuidados merecem uma nutrição adequada. Indicado no 
tratamento para reforçar a estrutura de cabelos desvitalizados. 
O óleo deve ser passado somente nos fios, não sendo utilizado no couro cabeludo. 
Para deixar os cabelos menos secos, mais fáceis de pentear e mais fortes, deve ser 
aplicado uma vez por semana, sem condicionador. 
Como apresenta a mesma constituição da derme, o óleo de coco natural ajuda a 
limpar o cabelo sem agredi-lo, mantendo a sua hidratação natural. O óleo vegetal de 
coco hidrata e amacia o fio do cabelo, oferecendo grande variedade de elementos 
nutritivos, como magnésio, potássio, cálcio e ferro. 
ÓLEO DE COCO BABAÇU 
Orbignya martiana
Palmeira de grande porte, muito comum em pastagens e áreas degradas da 
Amazônia. O óleo e a gordura extraídos de suas sementes são utilizados na 
fabricação de sabonetes e produtos para cabelos. 
ÓLEO DE COPAÍBA 
Nome Vulgar - Copaíba 
Nome Científico - Copaiphera multijuga 
Principal componente -  e  amirina 43% 
APROVEITAMENTO TECNOLÓGICO 
Na fabricação de vernizes, artesanalmente na fabricação de remédios, sendo que a 
copaíba possui uma vasta aplicação como cicatrizante e antiinflamatório, com eficácia 
comprovada por várias Faculdades de Farmácia do Brasil e de outros países. 
APLICAÇÕES 
Etnofarmacológicamente indicado para tratamento de infecções uterinas, catarro 
pulmonar e bronquite, inflamações dos aparelhos geniturinários, leucorréia e 
gonorreia. Também indicado como hipotensor e para o tratamento de úlceras, 
ferimentos e psoríase, produtos para controle de oleosidade e anti-seborrêicos. Seu 
principal ativo é o beta cariofileno que é um óleo germicida, que atua de forma a evitar 
afecções na pele e couro cabeludo, controlando a seborreia. 
É recomendado seu uso puro ou associado com outros princípios ativos na formulação 
de cosméticos, tais como os cremes, loções, óleos, sabonetes, xampus, desodorantes 
e espumas de banho. Pomadas e cremes anti-inflamatórios e cicatrizantes. 
Na indústria de perfumaria, duas frações extraídas da copaíba não refinada, moléculas 
C15 e C20, óleo essencial e bálsamo resinoso respectivamente, são indicadas como 
fixador. 
ÓLEO DE DAMASCO 
Armeniaca vulgaris, Prunis armeniaca 
O óleo de damasco é um óleo leve, rico em ácidos graxos essenciais, oléico e 
linoléico, que fazem parte dos elementos construtivos vitais metabolicamente ativos do 
organismo humano. É especialmente indicado para a pele sensível ou seca. Possui 
propriedades regenerativas do tecido cutâneo, e confere maciez e suavidade a pele. 
Pode ser usado isoladamente, em aparelhos de massagem e em produtos labiais e 
cremes. Ele tem um alto teor de vitamina A. 
O óleo de melhor qualidade é prensado a frio e filtrado sem o uso de solventes das 
sementes. Um óleo altamente nutritivo que possui a mesma consistência do óleo de 
amêndoas e a coloração amarelo pálido. É rico em vitaminas A e C, além de sais 
minerais. Frequentemente empregado como regenerador da pele, principalmente do 
rosto e comumente adicionado à mistura de óleo de massagem. Normalmente não é 
empregado puro na massagem devido ao seu aroma forte.
ÓLEO DE ERVA DOCE (ANIS) 
Pimpinella. Anisum L 
O anis ou erva-doce (Pimpinella anisum) é uma planta da família das Apiaceae, 
anteriormente chamadas Umbelliferae. É popularmente chamada de erva-doce, 
anison, anisum e anysum.1 
A sua fruta em forma de semente é usada em confeitaria e em licor (como anisete, 
zammù, uzo). A fruta consiste em dois pistilos unidos e tem um sabor aromático forte e 
um odor poderoso. A semente de anis também é usada em alguns caris e pratos com 
frutos do mar, contra mau hálito e como ajudante digestivo. 
Todas as partes que ficam acima do solo de uma planta jovem de anis também são 
comidas como vegetal. Os caules se parecem com os do aipo na textura e são mais 
suave no sabor do que os frutos. 
Por destilação, da fruta extrai-se um óleo volátil de anis, o qual é útil no tratamento de 
flatulência e cólicas infantis. 
O constituinte primário do óleo (até 90%) é a anetol, Também contém methil cavicol, 
aldehido anísico, ácido anísico e terpene. 
O anis estrela Chinês também contém anetol, mas botanicamente não está 
relacionado ao anis. Por causa de seu gosto e aroma similar, veio recentemente a ser 
usado no ocidente como um substituto (barato) do anis em confeitaria e também na 
produção de licor. 
É recomendado para cólicas, colites, flatulência, prisão de ventre e facilita a digestão 
(combate a dispepsia). 
MEDICINAL 
Digestiva, diurética, carminativa e expectorante, digestiva, alivia flatulência e cólicas 
intestinais, acalma excitação nervosa e insônia. Age contra a cólica de recém 
nascidos. 
COSMÉTICA 
A erva doce é utilizada na cosmética pelas suas propriedades de remover impurezas, 
sob forma de sabonetes, suavizando a pele. Tem também efeito antirrugas. 
AROMATERAPIA 
O óleo essencial tem largo emprego nas indústrias alimentícias e de cosmética. No 
ambiente, a essência atua como aromatizante tranquilizador. 
Ervas e especiarias de sabor similar: 
Estrela de Anis (Anis Estrelado) 
Funcho 
Alcaçuz
ÓLEO DE EUCALIPTO CITRIODORA 
Eucalyptus citriodora 
Espécie: Eucalyptus citriodora Hook 
Família: Myrtaceae 
É uma árvore média a grande, ocasionalmente podendo atingir 50 m de altura e 1,2 m 
de DAP, com excelente forma do tronco e folhagem é rala. 
O Eucalipto Citriodora possui menos de 3% de eucaliptol. Ele irá possuir mais 
citronelol e citronelal, ambos componentes que lhe conferem ação bacteriostática e 
antiinfecciosa. Por isso é indicado em infecções pulmonares, principalmente a 
tuberculose, contra a qual tem muito êxito no tratamento. Estudos na Alemanha tem 
descrito este óleo como de grande potencial no tratamento de LER. 
Os melhores eucaliptos para sauna são aqueles com alto teor de eucaliptol (viminalis, 
dunnii, globulus, etc), pois abrem os bronquíolos melhorando a expectoração e 
limpeza dos pulmões Já o eucalipto citriodora, o comumente mais usado, não seria o 
melhor por ter a tendência de fechar os bronquíolos. Ele é melhor em infecções, só 
que usado excessivamente pode provocar anemia ou baixa de leucócitos segundo 
observações com animais. 
• Óleos essenciais: E. camaldulensis, E. citriodora, E. exserta, E. globulus, E. smithii e 
E. tereticornis. 
ÓLEO DE EUCALIPTO GLOBULUS 
Óleo de Eucalipto é um produto natural constituído por resinas, tanino, e eucaliptol. 
Anticéptico, Expectorante e Estimulante do fluxo sanguíneo. 
Nome científico: Eucalyptus globulus 
As folhas de Eucalipto (Eucalipto globulus Labill. – Myrtacea) contém óleo essencial, 
taninos, ácidos fenólicos, flavonóides e ceras. 
O óleo é constituído, predominantemente, de eucaliptol (1,8 cineol) além de 
hidrocarbonetos monoterpênicos, sesquiterpenos, aldeídos e cetonas. O eucalipto tem 
propriedades antisséptica e expectorante comprovadas, sendo útil portanto para tratar 
infecções das vias aéreas respiratórias, tais como bronquites, traqueobronquites e 
tosses. Seu óleo essencial é antisséptico e, após absorvido pelo trato gastrointestinal, 
sofre eliminação através da via pulmonar, auxiliando na redução da carga bacteriana 
das vias respiratórias por contato direto com os microrganismos e essa 
microatmosfera da essência de eucalipto. 
Propriedades medicinais: antisséptico, antisséptico pulmonar, desinfetante, 
expectorante, sudorífera, tônico geral. 
Indicações: adenite, amigdalas, asma, bronquite, coqueluche, coriza, febre, gripe, 
hemorragia, nevralgia, pneumonia, resfriado, rinite, rouquidão, sinusite, tuberculose.
ÓLEO DE GENGIBRE 
Zingiber officinale 
Nome Popular: gengibre, gingibre, mangarataia, 
mangaratiá 
Princípio Ativo: Óleos esseciais (gingerona, felandrno, canfeno, cineol, borneol e 
citral), resina (gingerol), saponinas. 
Indicação: 
Dispepsia atônica, cólica, profilaxia de enjôo de viagem, rouquidão, inflamação na 
garganta, asma, bronquite, menorragia, anorexia, problemas reumáticos. 
ÓLEO DE GERGELIM 
As sementes do gergelim possuem entre 50 e 70% de óleo de sabor suave e 
praticamente inodoro. É um óleo importante devido ao seu baixo teor em colesterol e 
alto teor em ácidos graxos poli-insaturados: cerca de 47% de ácido oleico e 39% de 
ácido linoleico. O óleo de sésamo tem uma elevada estabilidade que lhe é conferida 
pela presença de três antioxidantes naturais: ‘sesamolina’ ‘sesamina’ e ‘sesamol’ 
ÓLEO DE GIRASSOL 
Helianthus Annus (Sunflower) Seed Oil 
COMPOSIÇÃO: Sua composição basicamente é feita pelos ácidos graxos essenciais. 
Insaturados oléicos: ácido linolênico e linoleico (cerca de 66,7%), Vitamina A, Vitamina 
E e Lecitina de soja. 
ATUAÇÃO: O ácido linoléico penetra nas camadas superficiais. Faz parte das 
membranas celulares com elementos estruturais. 
Beneficia a coesão entre as células da epiderme. Aumenta a eficácia da barreira 
exercida pelo extrato córneo. Diminui a perda da água da pele. 
UTILIZAÇÃO: O óleo de girassol tem propriedades naturais que atuam na saúde e 
beleza. Fabricação de bronzeadores, perfumes, remédios, cremes e óleos 
CONCENTRAÇÃO USUAL: Sugere-se a utilização de 1 a 5% para os produtos 
farmacêuticos e cosméticos.
ÓLEO DE GROSELHA NEGRA 
Nome científico: Ribes nigrum L. 
Família: Grossulariaceae 
Nome popular: Groselha preta, groselha negra, Black currant (Inglês), 
Cassis (Françês) e Grosella negra (espanhol) 
INCI: Ribes Nigrum (Blackcurrant) Seed Oil 
Indicado para cremes, pomadas, infusões, etc. 
A groselha negra, associada a outros aromas frutais cítricos e amadeirados, entra na 
composição de fragrâncias frutais utilizadas na produção de muitos perfumes. 
Indicada na prevenção do envelhecimento prematuro e para atenuar linhas de 
expressão na área dos olhos, a groselha negra é uma planta originária da Europa 
oriental e central, cujos frutos são fonte de vitamina C (200mg por 100g) até 4 vezes 
mais que a laranja, e de outros antioxidantes naturais: as antocianinas, que são 
pigmentos do grupo dos bioflavonóides que protege as plantas contra os raios UV, 
evitando a produção de radicais livres. 
A groselha negra apresenta outras substâncias fenólicas que conferem propriedades 
antissépticas e anti-inflamatórias, como suas folhas que apresentam propriedades 
adstringentes e antissépticas, uma vez que possuem óleos essenciais, taninos e 
vitamina C. 
O óleo da semente de groselha negra, também conhecido como Blackcurrant oil, é 
uma rica fonte de ácido gama linolênico (GLA), juntamente com outros ácidos graxos 
poliinsaturados. 
A groselha negra é importante no tratamento das peles doentes, secas e nas 
patologias dermatológicas, principalmente nas que apresentam distúrbios na 
quantidade e na qualidade dos ácidos graxos de estrutura lipídica, que comprometem 
da capacidade regenerativa, além de trazer benefícios em casos de dermatite atópica 
e na psoríase. 
ÓLEO DE GUARIROBA 
(Syagrus oleracea) 
Outros nomes populares: gueroba, gueiroba, gariroba, palmito-amargoso, catolé, 
coco-babão, pati-amargoso, coco-amargoso. 
Palmeira nativa do Brasil que fornece o coco guariroba, é planta bastante frequente 
por toda a vasta extensão do Cerrado brasileiro. Pode ser encontrada em uma área 
não contínua que abrange desde a Bahia até São Paulo, passando por Minas Gerais, 
Goiás e Mato Grosso do Sul. 
Utilidade – seus coquinhos, quando amadurecem e caem, são importante 
complemento na alimentação do gado. Deles, também, a população nativa retira as
amêndoas, aproveitadas na produção de doces caseiros. Além disso, dessa amêndoa, 
que contém mais de 60% de matérias graxas, extrai-se um abundante e excelente 
óleo comestível e de notada utilidade na indústria de cosméticos e sabões. 
Usa-se em infusão das folhas pôr via oral, ou então em banhos e em clisteres, para 
combater as diarreias, disenterias e leucorréia. 
O óleo das amêndoas de gueroba é considerado um óleo saturado, com alto índice de 
ácido láurico. 
Este óleo é pouco alterado por processos oxidativos, fazendo com que o mesmo 
possa ter uma vida longa de prateleira e por isso, revela potencial de aplicabilidade em 
processos que utilizam alta temperatura ou nas indústrias cosméticas e farmacêuticas. 
Na cosmética: 
- Hidratantes 
- Loções e Óleos 
- Shampoos e Condicionadores 
ÓLEO DE JERIVÁ 
Syagrus romanzoffiana 
O jerivá (Syagrus romanzoffiana), também chamado baba-de-boi, coco-catarro, 
coqueiro, coqueiro-jerivá, coquinho-de-cachorro e jeribá, é uma palmeira nativa da 
mata atlântica, no Brasil, podendo ser encontrada também em seus ecossistemas 
associados, como restingas, florestas ombrófilas densas, florestas estacionais sem 
deciduais, florestas estacionais deciduais, ou outras formações florestais como matas 
ciliares, matas paludosas, e cerrado. 
ÓLEO DE JOJOBA 
Simmondsia chinensis 
Este óleo possui uma longa história de uso pelos índios norte-americanos. Ele é 
derivado da castanha da Jojoba e é prensado a frio sem o uso de solventes. A planta é 
forte e cresce a uma altitude de pouco mais de 3 metros. Suas raízes são adaptadas a 
crescer em regiões desérticas, alcançando um comprimento de aproximadamente 4 
metros. 
O óleo é um líquido gorduroso com ponto de fusão de 7°C a 9°C. Sob baixas 
temperaturas ele pode se solidificar homogeneamente se não foi refinado ou 
misturado com outro óleo vegetal como óleo de girassol ou soja para ficar mais barato. 
Possui uma coloração clara e é rico em vitamina E, proteínas e sais minerais quando 
não-refinado. Ele é indicado para todos os tipos de peles, incluindo a oleosa, mista, 
acneica e peles inflamadas, devido à bem da palavra, não ser exatamente um óleo, 
mas uma cera. Não fica rançoso com o tempo, por isso é um bom veículo para óleos 
essenciais e usado na fabricação de perfumes, além de não deixar que os óleos 
carreadores em geral fiquem rançosos com grande rapidez se adicionado a eles.
Também não se deteriora com facilidade possuindo um longo tempo de vida. 
Entre os inúmeros óleos vegetais empregados nos produtos cosméticos, o Óleo de 
Jojoba (Simmondsia chinensis) vem ganhando notoriedade científica, principalmente 
por ser o mais eficaz no processo de estimulação da regeneração cutânea. 
O óleo proveniente da semente da Simmondsia chinensis é o único que é um éster de 
cera líquida pura e não um típico triglicéride da maioria dos lipídios presentes nas 
sementes. Esta cera líquida é composta por ésteres derivados do C18, C20, C22 e 
C24 de ácidos e álcoois monoinsaturados. A estrutura química do óleo de Jojoba 
atribui ao mesmo uma alta estabilidade e resistência à oxidação e degradação, 
possibilitando sua estocagem por anos em recipientes devidamente fechados, em 
contraste aos óleos que se tornam rançosos com o tempo. 
Vários produtos cosméticos almejam melhorar a regeneração cutânea como, por 
exemplo, produtos pós-barba, batons para lábios desidratados e loções para pele 
acneica. 
O Óleo de Jojoba é um carreador ideal, pois, na realidade, a Jojoba não é um óleo, 
mas uma cera líquida que não fica rançosa. Sua composição química é de grande 
compatibilidade com a pele humana, devolvendo a oleosidade natural dos fios. É 
eficiente no tratamento de caspa, eliminando os acúmulos de agentes no couro 
cabeludo, deixando limpo e livre para o crescimento de novos fios. 
O óleo obtido a partir das sementes, além de ser um substituto para o óleo de baleia e 
ser amplamente utilizado pela indústria de higiene e cosméticos, também apresenta 
grandes utilidades medicinais, sendo eficiente no tratamento de problemas 
estomacais, dos rins e mesmo no tratamento de feridas. Muitas dessas aplicações 
foram descobertas pelos índios das regiões nativas desta planta. Na indústria 
farmacêutica, utiliza-se o óleo na fabricação de diversos remédios. Na área dos 
cosméticos, como já mencionado, o óleo de Jojoba é empregado na fabricação de 
xampus, cremes, cosméticos, sabonetes, etc. 
ÓLEO DE LICURI 
Syagrus coronata 
Syagrus coronata é uma palmeira nativa do bioma Caatinga que pode chegar a ter 12 
metros de altura. 
É conhecida também popularmente com os nomes de dicuri, adicuri, ouricuri, licuri, 
alicuri, aricuí, aricuri, butiá, butiazeiro, coco-cabeçudo, coqueiro-cabeçudo, iricuri, 
licurizeiro, nicuri, uricuri, urucuriiba e nicuri-de-caboclo. Seus frutos são comestíveis e 
de suas sementes pode-se extrair óleo vegetal. As fibras das folhas são matéria-prima 
para a confecção de chapéus e outros objetos artesanais. Os frutos são amêndoas, e 
são utilizados na indústria alimentícia para diversos produtos, como também 
consumido in natura. As amêndoas têm grande quantidade de óleo, variando em torno 
de 40%, e são utilizadas na fabricação de azeite, e o subproduto, originado da prensa 
dessas amêndoas, na torta do licuri, usada na alimentação animal.
ÓLEO DE LINHAÇA 
A semente de linhaça é fonte de ácidos graxos ômega 3 e ômega 6, minerais, 
vitaminas e fibras, além de um composto chamado lignana. Justamente por ter estas 
propriedades, é considerado um alimento funcional. 
A linhaça é a fonte mais rica de lignana, que é um composto fitoquímico que, segundo 
estudos, pode atuar na prevenção do câncer de mama e, por apresentar uma estrutura 
química similar ao estrógeno, pode ajudar a prevenir os sintomas da menopausa. 
Fibras 
As fibras regulam o intestino, pois desempenham papel importante no trânsito 
intestinal, aumentando o bolo fecal. Ajudam a normalizar os índices de colesterol e 
glicose sanguínea e previnem o câncer de cólon. Uma colher de sopa de semente de 
linhaça tem 4,3g de fibras. 
Ácidos graxos ômega 3 e ômega 6 
Este tipo de gordura é antioxidante e proporciona benefícios ao organismo, como 
impedir a formação de placas de ateroma e consequentemente prevenir doenças 
cardiovasculares; ajudar na construção de moléculas de hemoglobina, que carregam o 
oxigênio pelo sangue; renovação celular; estimular a produção de prostaglandinas, 
compostos que melhoram a circulação sanguínea e removem o excesso de sódio dos 
rins; diminuir ainda a retenção de líquidos e atuar no sistema imunológico. 
Vitaminas e minerais 
A semente de linhaça tem as seguintes vitaminas e minerais: vitaminas A, E, B1, B6, 
B12, potássio, sódio, magnésio, fósforo, ferro, cobre, zinco, manganês e selênio. Cada 
uma dessas vitaminas e minerais tem funções importantes no organismo humano. 
ÓLEO DE MACADÂMIA (NOZ) 
NOME CIENTÍFICO: Macadamia integrifolia 
Este óleo fino vem das nozes das árvores de Macadamia. É um deleite inestimável 
para a pele e provou-se ser um dos melhores óleos regenerativos disponíveis. Ele é 
rico em ácidos graxos monoinsaturados, e se assemelha ao sebo (o óleo produzido 
naturalmente pela própria pele para ajudar a protegê-la). Óleo de Macadamia é um 
fabuloso protetor, com uma alta taxa de absorção e tem sido utilizado com sucesso 
para cicatrizes, queimaduras, feridas menores e outras irritações. 
O óleo da noz de Macadamia é um regenerativo fantástico. É rico em óleos gordos 
não saturados, ácido Palmitoleico (favorece uma pele jovem e suave), bem como 
óleos gordos: Ómega 3 e Ómega 6. É utilizado com excelentes resultados na 
cicatrização e queimaduras solares, assim como pode ser utilizado com toda a 
segurança em produtos faciais e para bebê. Reestrutura a fibra capilar, nutrindo 
profundamente e deixando-a mais fácil de alisar. Seus cabelos ficam lisos, nutridos e 
com um brilho intenso.
Para fazer um creme é só usar a base de creme hidratante diluído na proporção de 4 x 
1 e depois de diluído colocar 5% a 10% do óleo de Macadamia para fins cosméticos. 
Base Creme Hidratante e água deionizada - usar a água deionizada para diluir o 
base do creme hidratante na proporção de 4 x 1, depois de diluído, colocar 5% do 
óleo, misturar bem e pronto. Pode colocar 5% de um extrato, como de Germe de trigo 
e um pouco de essência de calêndula. 
Propriedades/Aplicações: 
O óleo de Macadamia, altamente purificado, consiste de triglicerídeos vegetais 
extraídos das nozes de Macadamia. É a maior fonte natural existente de ácido 
palmitoleico (contendo cerca de 25% de ácido palmitoleico e 40% de ácido oleico), ou 
seja, não existe nenhuma outra fonte de óleo vegetal ou animal que contém tal 
concentração de ácido palmitoleico. 
Em mulheres atinge um máximo aos 20 anos. Ao passar do tempo, não somente a 
quantidade, mas também a composição do sebo é alterada. Enquanto a concentração 
de ácidos graxos saturados permanece relativamente constante, a de ácido 
palmitoleico apresenta um pico por volta dos 20 anos, decrescendo após essa idade. 
O ácido palmitoleico representa aproximadamente 20% da concentração total de 
ácidos graxos do sebo humano (componentes naturais da secreção sebácea). Este 
ácido, juntamente com outros componentes lipídicos da pele é responsável pela 
hidratação, proteção e prevenção da perda de umidade da pele, o que garante sua 
função normal e aparência saudável. 
O óleo de Macadamia é portanto, indicado como componente de óleos e emulsões de 
tratamento da pele (facial e corporal), produtos antienvelhecimento, hidratantes, 
nutritivos e de massagem, sobretudo em produtos para mulheres acima 30 anos, 
devido à sua propriedade ativadora celular. Suaviza e amacia a pele, além de não ser 
comedogênico. É interessante verificar também que a pele de indivíduos com psoríase 
possuem somente a metade de ácido palmitoleico que os indivíduos normais; sendo 
assim, o uso do óleo de Macadamia para estes casos também é benéfica. 
Função: Emoliente, ação repositora na pele envelhecida. 
Aspecto: Líquido viscoso, amarelado, com odor característico. 
Concentração Usual: O óleo de Macadamia é indicado em concentrações que variam 
de 5 a 10% em cremes e emulsões. 
ÓLEO DE MACAÚBA 
Nome popular: macajuba; coco-de-espinho, coco-baboso, 
macaíba, 
Nome científico: Acrocomia aculeata 
Família botânica: Arecaceae (Palmae) 
Características da planta: Palmeira de até 15 m de altura. Estipe ereto reco-berto 
pelos restos das folhas velhas apresentando muitos espinhos escuros em sua 
superfície Folhas de até 1m de comprimento, de aspecto crispado com espinhos. 
Flores agrupadas em cachos de até 80 em de comprimento, pequenas, amareladas. 
Surgem de outubro a janeiro. 
Fruto: Globoso, liso, de coloração marrom- amarelada quando maduro. Polpa 
amarelada com uma amêndoa oleaginosa Frutifica de setembro a janeiro. É a parte 
mais importante da planta, cuja polpa é consumida in natura, ou usada para a extração 
de gordura comestível, a amêndoa fornece óleo claro com a qualidade semelhante ao
de oliveira 
O óleo obtido da polpa que é destinado, principalmente à indústria de sabões, é 
também empregado na culinária, cosmética e na medicina caseira. 
O óleo obtido da amêndoa dos cocos, transparente e incolor, fino e comestível, pode 
substituir perfeitamente o azeite de oliva. É largamente usado na indústria alimentícia 
como óleo de mesa e também na produção de margarina, glicerol, cosméticos, 
detergentes sintéticos, sabão, velas e fluidos para freio de avião. O óleo de macaúba 
também pode ser usado como lubrificantes para máquinas, combustível, em 
substituição ao óleo diesel, como carvão, piche, entre outros. 
PROPRIEDADES: A macaúba, também chamada de Bocaiúva, é uma palmeira típica 
do Cerrado brasileiro que dá frutos com amêndoas ricas em óleo. O óleo da Macaúba 
é procurado para uso cosmético devido ao alto teor de ácido palmítico, mas apresenta 
também altos teores de ácido oleico (ômega 9) e ácido láurico. Tem baixa acidez e 
alta estabilidade oxidativa. Como o óleo de outros cocos, é regionalmente usado para 
fabricação de sabões. 
USO NUTRICIONAL/COSMÉTICO: É usado principalmente para fazer sabão. Seu 
uso em outros produtos cosmético ainda é raramente explorado. 
O óleo da macaúba cada vez mais está sendo valorizado pelo mercado nacional e 
internacional, pois é refinadíssimo, tem valores nutricionais próximos ao azeite de oliva 
e seu potencial começou a ser descoberto pelas indústrias de cosméticos de 
alimentos. 
Do processo de extração são obtidos dois tipos de óleo. O da polpa é esverdeado e 
aproveitado como biodiesel ou na indústria de cosméticos. Já o óleo da amêndoa, 
amarelado, é mais nobre, podendo ser consumido e também utilizado em produtos de 
beleza. 
COMPOSIÇÃO EM ÁCIDOS GRAXOS (%) 
(C08:0) Caprílico 
5,96 
(C10:0) Cáprico 
1,79 
(C12:0) Láurico 
12,95 
(C14:0) Mirístico 
9,49 
(C16:0) Palmítico 
12,62 
(C16:1) Palmitoleico 
2,29 
(C18:0) Esteárico 
6,58 
(C18:1) Oleico – ômega 9 
40,17 
ÓLEO DE MAMONA (RÍCINO) 
ÓLEO DE MANGA 
Mangifera Indica L 
Óleo vegetal extraído da Manga (Mangifera indica). Constituído de triglicerídeos. O
óleo de manga tem alto grau de emoliência, possui potássio, betacaroteno, rica em 
vitamina A e C, fortalece o cabelo, a pele e as unhas. 
ÓLEO DE MARACUJÁ (SEMENTES) 
Passiflora Edulis 
O maracujá é originário da América Tropical, com mais de 150 espécies nativas do 
Brasil. Devido as suas propriedades terapêuticas, tem valor medicinal: as folhas e o 
suco contêm passiflorina, um sedativo natural e o chá preparado com as folhas tem 
efeito diurético. Possui valor ornamental, devido as suas belas flores. Seu uso 
principal, no entanto, está na alimentação humana, na forma de sucos, doces, geléias, 
sorvetes e licores. 
O maracujá é uma boa fonte de carbohidratos. Contém vitaminas A e C, além de 
vitaminas do complexo B. É rico em minerais como cálcio, fósforo e ferro. 
Ele tem propriedades depurativas, sedativas e antiinflamatórias. Suas sementes atuam 
como vermífugos. Por essas características, está incluído na monografia da 
Farmacopéia Brasileira. 
Folhas, por infusão: Calmante e sedativo, combate à insônia. Alcoolismo crônico. 
Asma, bronquite, coqueluche, cólicas, convulsões infantis, vermes. As raízes são 
venenosas. 
Na cosmética: 
Possuindo elevado teor em ácido Linoleico é indicado para cremes e loções de 
limpeza de peles, promovendo nutrição e hidratação do tecido cutâneo e aumentando 
a sedosidade da pele, xampus, neste caso regulando as atividades das glândulas 
sebáceas, proporcionando volume e leveza, sabonetes e óleos para banhos. 
Aplicação na cosmética: 
· Cremes e loções para o cuidado da pele 
· Produtos capilares 
· Produtos solares 
· Produtos infantis 
· Óleos de banho 
ÓLEO DE MARULA 
(Sclerocarya birrea) 
Nome Científico: Sclerocarya birrea 
Nome Popular: Marula, Amarula 
Origem: África 
O núcleo da semente é rico em proteinas e gordura, com um sabor de nozes, constitui 
uma boa fonte de alimentação se consumida diretamente. As frutas são comumente 
comidas frescas ou preparadas em sucos, geléias e licores - sendo entre estes o mais 
conhecido o da marca Amarula® (alcoólico). O óleo de marula, feito a partir do núcleo 
da semente, é rico em antioxidantes, vitaminas E e C, é usado na África como protetor
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EBPM Book Óleos

  • 3. ÓLEO DE ABACATE (Persea gratissima) Óleo de Abacate contém em sua composição várias substâncias medicinais. Entre as mais ativas temos lecitinas, fitoesteróis (beta-sitosterol especialmente), gorduras monoinsaturadas, vitamina A e um alto teor de vitamina E, quase o dobro do óleo de semente de uvas. Pesquisas indicaram que os abacates possuem o teor mais alto de vitamina E quando comparados a outras frutas. A vitamina E, poderoso antioxidante, age inibindo a formação de radicais livres, ajudando assim a diminuir os sinais do envelhecimento. Em cosméticos, o óleo de abacate é usado puro ou diluído (2-6%) com o objetivo de ajudar no tratamento de rugas e estrias. Ele faz isso estimulando o metabolismo do colágeno, aumentando assim a quantidade de colágeno solúvel na derme, o que retarda a formação de marcas na pele (rugas e estrias), contribuindo desta forma para o tônus e vitalidade da pele. O beta-sitosterol presente no óleo confere-lhe propriedades bactericidas, antivirais, fungicidas e anti-inflamatórias. É um dos óleos de maior efeito de absorção dos raios ultravioleta (UV) do sol, portanto é um potente filtro solar para cosméticos. O óleo de abacate é indicado no tratamento de vários problemas de pele como inflamações, dermatites, queimaduras, acne e no pós-cirúrgico para acelerar a cicatrização, prevenindo a formação de marcas e queloides. Indicação: Diurético, emenagogo, colagogo, carminativo, balsâmico e expectorante. O óleo é antirraquítico, emoliente, calmante e suavizante da pele. Emoliente rico em ácido oleico, ácido linoleico e provitamina A. Atua na epiderme e nos cabelos melhorando a maciez e a flexibilidade. É muito utilizado na indústria Cosmética como matéria-prima para a fabricação de produtos capilares, cremes e óleos, hidratantes, etc. ÓLEO DE AÇAÍ Nome popular: açaizeiro; açaí-do-pará Nome científico: Euterpe oleracea Mart. Família botânica: Palmae Origem: Brasil - Várzeas e margens dos rios da região amazônica. Características da planta: Palmeira de estipe delgado e elegante, podendo atingir até 25 m de altura. Folhas grandes, finamente recortadas em tiras, de coloração verde-escura atingindo frequentemente 2 m de comprimento. Flores pequenas, agrupadas em grandes cachos pendentes, de coloração amarelada, surgem predominantemente de setembro a janeiro, podendo aparecer quase o ano todo. Espécie muito semelhante ao palmito-doce (Euterpe ed ulis Mart.) da Mata Atlântica, diferenciando-se desta por crescer em touceiras de 3 a 25 palmeiras. Fruto: Os frutos que aparecem em cachos são de coloração violácea, quase negra
  • 4. quando maduros. De forma arredondada ou ovoide, apresentam rica polpa comestível e um caniço duro. Produzidos durante boa parte do ano, porém com maior intensidade nos meses de julho a dezembro. O açaizeiro é também fonte generosa na medicina popular: os frutos novos são utilizados no combate aos distúrbios intestinais; as raízes, empregadas como vermífugos; o palmito, em forma de pasta, atua como anti-hemorrágico, quando aplicado após extrações dentárias. Mas, especialmente, o açaizeiro dá o açaí, uma frutinha arroxeada, quase negra quando madura. Trata-se de um pequeno coco de onde é extraído, por maceração, o tradicional e bastante apreciado "suco de açaí". De fato, sabe-se que o açaí é alimento essencialmente energético, com elevado valor calórico, apresentando 2,37% de teor de proteína e 5,96% de gordura. Pesquisas demonstram que a cor violeta-púrpura dos frutos deve-se às antocianinas cianidina-3-glicosídeo e cianidina-3-rutinosídeo, substâncias químicas com propriedades antioxidante. Além das propriedades medicinais, o extrato de açaí é um excelente corante natural e aditivo para alimentos, fitoterápicos e cosméticos. O óleo do açaí é extraído com um rendimento muito limitado, de apenas 1%, o que corresponde a 200 litros por hectare. Na cosmética: - Cremes Anti-Idade - Produtos após Sol - Cremes e Loções para o corpo - Cremes faciais - Shampoos - Condicionadores - Máscaras faciais ÓLEO DE ALGODÃO Gossypium spp. A obtenção do óleo é a partir da semente ou um subproduto na elaboração das fibras. Documentos datam do ano de 3000 AC do uso de fibras. A qualidade do óleo e o conteúdo dos ácidos graxos livres (AGL) dependem das condições climáticas, onde em uma mesma região, dependendo do período, podem-se obter variações na composição do óleo. O principal uso do óleo é em saladas e margarinas. Na Cosmética: O óleo de semente de algodão apresenta excelentes propriedades emolientes, nutritivas e restauradoras do manto hidrolipídico. O alto teor de ácidos graxos e ácido linoleico torna o óleo de semente de algodão muito interessante para aplicações dermocosméticas. Os ácidos graxos essenciais apresentam uma função imunoreguladora vital no complexo processo bioquímico de manutenção das boas condições da pele. O ácido linoleico conhecido como Vitamina F, é convertido em ácido araquidônico e outros membros dos ácidos graxos da “família ômega 6” pela biossíntese “in vivo”. Estas cadeias longas de ácidos graxos altamente insaturados são importantes na estrutura da membrana para manter a
  • 5. integridade do manto hidro-lipídico, prevenindo a perda de água, e como material precursor para síntese de substâncias “hormone like”, tais como as prostaglandinas e tromboxanas. A aplicação tópica de triglicerídeos ricos em ácido linoleico tem sido utilizada para restaurar as barreiras lipídicas de indivíduos que sofrem de deficiências de ácidos graxos e apresentam funções do estrato córneo debilitadas. Susceptibilidade diminuída em pele com xerosis no inverno também foi demonstrada por estes óleos. O ácido linoleico é também considerado como um precursor vital de ceramidas, as quais são essenciais no equilíbrio do manto hidrolipídico cutâneo e na prevenção do ressecamento cutâneo. Consequentemente a função de barreira da pele pode ser melhorada pela aplicação tópica de triglicerídeos ricos em ácido graxo linoleico, tal como o óleo de semente de algodão. A principal fonte deste óleo é a semente, que contém cerca de 30% de óleo. A composição do ácido graxo depende da espécie do algodão e das condições de cultivo e crescimento. O nível de tocoferóis naturais no óleo de semente de algodão é de 700 - 800 ppm, principalmente de alfa e beta tocoferóis. Os tocoferóis são os antioxidantes lipídicos solúveis mais importantes que atuam na membrana da célula pelo mecanismo de «scavenging» dos radicais livres. Outro componente menor do óleo de semente de algodão bruto tal como gossypol, uma substância terpenóide, ácidos graxos de ciclopropenóide, ácidos esterculico e malválico são eficientemente removidos na terceira etapa de processamento de refino: lavagem, descoloração, e destilação. Pode ser incorporado em diversas formulações cosméticas, tais como, cremes, emulsões e óleos. A dosagem sugerida varia de 0.5 - 8.0%, dependendo da aplicação cosmética. -Nutritivo e Suave -Alto conteúdo de ácidos graxos essenciais -Alta qualidade e alta estabilidade a oxidação -Indicados para produtos destinados a tratamento facial e capilar, além de produtos para maquilagem e produtos dermatológicos (peles reativas e sensíveis, eczema, dermatites). -Bases Líquidas - Promove maciez e suavidade a pele -Emulsões Hidratantes - Restaura a função de barreira da pele -Batons ou Sticks Labiais - Previne o ressecamento dos lábios -Mascaras e Condicionadores - Confere hidratação e lubricidade aos fios ásperos -Emulsões e Óleos - Recupera a maciez e elasticidade da pele ÓLEO DE ALHO Allium sativum Desde o Egito Antigo, o alho foi utilizado como ingrediente de medicamentos devido às suas ricas propriedades. O óleo de alho é uma das formas de usufruir destas propriedades. Ele pode ser extraído por meio da destilação a vapor ou através do alho
  • 6. picado, amassado e marinado em óleo vegetal. O alho possui em sua composição diversos nutrientes importantes para o bom funcionamento do nosso organismo: flavonoides, pectinas, aminoácidos, compostos fenólicos, adenosina, ferro, iodo, silício, compostos sulfurados, e selênio. Além disso, é rico em vitaminas B1, B2, B6 e C. Estudos têm mostrado diversos benefícios proporcionados ao nosso organismo pelo do consumo do alho. Entre eles destaca-se a influência positiva sobre o sistema cardiovascular que através alicina, substância presente nos compostos sulfurados do alho. Estes compostos também estimulam enzimas que auxiliam na detoxificação de carcinógenos e diminuem o dano oxidativo ao DNA. O óleo de alho serve para a prevenção de várias doenças relacionadas ao coração, circulação sanguínea e ainda possui poderosa ação anti-inflamatória e antibiótica. Alicina, juntamente com outros compostos, como ajoene, alliin, que se encontram no Alho tem um ótimo efeito sobre nosso sistema circulatório, digestivo e imunológico ajuda na redução da pressão sanguínea, a desintoxicação. Principais propriedades do óleo de alho: Antibiótico natural Ação anti-inflamatória Combate à ação dos radicais livres Protege o sistema cardiovascular Controla o colesterol ruim (LDL) Combate os sintomas da asma. Reforço natura do sistema imunológico. Na cosmética: Os benefícios do alho para Beleza e Saúde das pessoas são tantos que as empresas farmacêuticas e de cosméticos já o utilizam como ingredientes em suas fórmulas. Alho tem uma variedade de compostos, um dos principais é seu poderoso enxofre que é a razão para o seu odor característico intenso. Já a Alicina é conhecida por ter excelentes propriedades antibacterianas, antivirais, antifúngicos e antioxidante. O alho também é uma fonte confiável de selênio, excelente para combater as rugas. Cabelos mais bonitos e fortes: Alho ajuda a evitar queda de cabelo isso graças a seus elevados níveis de alicina, um composto de enxofre semelhante ao encontrado nas cebolas, pesquisas já comprovaram sua eficácia no tratamento da perda de cabelo. ÓLEO DE AMÊNDOAS DOCES Nome Botânico: Prunus amygdalus, Amygdalus communis, Prunus dulcis. Denominações: Almond, Amandier, Mandel, Almandel, Almendra, Mandorle Dolci. Amêndoa: A Amêndoa é cultivada desde a antiguidade na região do Mediterrâneo. Atualmente é cultivada na Espanha, Itália, Portugal, Irã e Estados Unidos (Califórnia). No Brasil é mais encontrado em pomares da região sul. Óleo de Amêndoa Doce: O Óleo pode ser extraído por solvente ou por prensagem a frio. Este último é muito raro pois sua extração é difícil e onerosa. O Óleo de Amêndoa Doce é um óleo de cor amarelada, odor e sabor suave
  • 7. característico. Utilização do Óleo de Amêndoa Doce O Óleo de Amêndoa Doce é utilizado a bastante tempo. Era utilizado na composição da maior parte dos antigos produtos de beleza. O Óleo de Amêndoa Doce é rico em vitaminas A e B e tem alto poder penetrante, o que hidrata e suaviza a pele com facilidade. Possui propriedades rejuvenescedoras, regeneradoras, hidratantes, amaciantes e nutritivas. É também bastante emoliente. Atividade e Propriedade: Rico em ácidos oleico, linoleico e palmítico, tocoferóis, esqualeno e vitaminas. Atua como hidratante, suavizante e nutritivo, previne as rugas, restaura a elasticidade da pele. Aplicações Óleo de Amêndoa Doce tem aplicação na indústria cosmética, farmacêutica. É o óleo mais utilizado para massagem de aromaterapia. Pode ser usado como excelente emoliente para loções, cremes para o corpo e rosto, óleos de banho para o corpo. Tem utilização também em cremes hidratantes para o cabelo, condicionadores e produtos para sol (bronzeadores, protetores solares e pós Sol). Concentração Usual: Indicado aplicar de 1 a 5% para produtos em geral. Em óleos de banho pode-se usar até 10%. Ácidos Graxos Principais: Oleico 64 a 82 % Linoleico 8 a 28 % Palmítico 6 a 8 % ÓLEO DE AMENDOIM Arachis hypogaea L O óleo de amendoim é um óleo de origem vegetal, com coloração amarelo pálido e odor suave, obtido a partir da prensagem de sementes de amendoim. Devido à presença de grandes quantidades de gorduras insaturadas, este óleo é considerado mais saudável que o óleo de soja. Estudos indicam que o uso frequente de óleo de amendoim nas dietas pode auxiliar no aumento do bom colesterol. Este óleo apresenta elevados teores de vitaminas D e E, e é um óleo de fácil digestão, sendo então muito indicado por nutricionistas. Refinado ou cru, o amendoim conta com grandes quantidades de fósforo, enxofre, potássio, ferro, cobre, cálcio, vitaminas do complexo B (B1 e B2), enfim, o óleo de amendoim é de fácil digestão, e por este motivo é recomendado para as pessoas que contam com doenças no aparelho digestivo. Na cosmética: Fabricação de cosméticos em geral, de sabão ou sabonetes e em óleos de massagem e até em bronzeadores. O óleo das suas sementes é também usado como ingrediente
  • 8. na preparação de pomadas e cremes. É também usado, na forma de máscara, para tratar peles secas e ou com fissuras. Mais rico em Ácido Nicotínico que outros óleos de nozes. -Amaciante -Emulsificante -Emoliente O Óleo de Amendoim tem aplicação na indústria farmacêutica, cosmética, alimentícia, entre várias outras. O óleo não refinado é utilizado como combustível, lubrificante, na indústria de sabões finos e outras. ÓLEO DE AMLA Emblica Officinalis Outros Nomes: Sarandi, ambali, emblica, emblico Amla, a Groselha Indiana Amla (Emblica Officinalis), a groselha dos indianos, é uma fruta do tamanho de um limão, esférica, amarga e amarelo-verde. O fruto contém mais de 80% de água, proteínas, carboidratos, fibras, minerais e vitaminas. Riquíssima em Vitamina C. Tanto, que 100g de amla contém 700mg desta vitamina. É muito utilizada como tratamento na medicina indiana para tratar prisão de ventre, colesterol alto, diabetes, acidez estomacal, entre outras. A amla também é utilizada no tratamento de acne. Segundo indicações, a partir do pó da amla pode se fazer um esfoliante natural, que tem ação antibactericida e adstringente. Nos cabelos, a amla promove crescimento dos fios e é considerada o melhor antioxidante da natureza. O uso regular de amla nutre, combate a caspa e dá corpo aos fios. Além de ser um excelente condicionador natural, dá brilho, maciez, combate a queda e fortalece as raiz capilar. Também impede o aparecimento prematuro de fios brancos. A amla estimula a formação ondas e cachos e deixa o couro cabeludo limpo e saudável. ÓLEO DE ANAJÁ/INAJÁ Nome científico: Maximiliana maripa (Correa) Drude. Família: Palmae. Outros nomes populares: Inajá, Anajaí. Najá, coco-inajá, coco-naiá, coco-anaiá, coco-anajá Ocorrência: Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Rondônia, no interior da floresta de terra firme e em áreas abertas. Anajá ou Inajá (Maximiliana maripa) é uma palmeira de até 20 metros, nativa do
  • 9. estado do Pará. Possui estipe anelado, com ótimo palmito, folhas dispostas em cinco direções, inflorescências interfoliares, frutos com polpa suculenta, comestível, e amêndoa de que se extrai óleo amarelo, também comestível. Também é conhecida pelos nomes de anaiá, anajá, aritá, inajazeiro, maripá e najá. 2. Nome de uma índia brasileira (origem Tupi). Segundo folclore brasileiro, Inaiá era uma linda índia que reinava nos boques e matas do Brasil como uma representação de Eva, a mulher original, símbolo de graça e inocência, beleza e poesia. Utilidade: A polpa do fruto é comestível e dela pode ser extraído um óleo de cor amarelada de odor e sabor agradáveis, pode ser empregado na culinária sem prévia refinação, quando preparado com o fruto fresco As amêndoas contêm um óleo semelhante ao do Babaçu. A palmeira tem potencial ornamental (LORENZI,1992). Óleo: O óleo das amêndoas tem características idênticas ao do Babaçu e pode ser utilizado do mesmo modo. Embora os óleos do Inajá possam ter valor comercial, a extração é problemática. Os óleos do mesocarpo e da amêndoa têm características diferentes. O mesocarpo é difícil de separar do resto do fruto, bem como as amêndoas também são difíceis de extrair. Os óleos que se poderiam produzir com estes frutos seriam de grande valor comercial, mas a dificuldade está nos meios de prepará-los (PINHEIRO et al., 2008). ÓLEO DE ANDIROBA Nome científico: Carapa guianensis Aubl. Família: Meliaceae. Sinônimo botânico: Amapa guinaensis (Aubl.) Steud. Carapa latifolia Willd. ex C. DC., Carapa macrocarpa Ducke, Carapa nicaraguensis C. DC., Carapa slateri Standl., Granatum guianense (Aubl.) Kuntze, Granatum nicaraguense (C. DC.) Kuntze, Guarea mucronulata C. DC. Persoonia guareoides Willd., Xylocarpus carapa Spreng. Outros nomes populares: andiroba-saruba, andiroba-branca, andiroba-do-igapó, andirava, aruba, saruba, canapé, caoba bastarda, caoba brasileira, carapá, castanha-mineira, carape, carape, caropá, carapinha, comaçari, fava-de-santo-inácio-falsa, genriroba, iandiraba, iandirova, jandiroba penaíba, nhandiroba, requia; andiroba, crabwood (inglês), andiroba (espanhol). Constituintes químicos: carapina; ácidos: esteárico, mirístico, oleico, palmítico e linoleico; taninos; epoxiazadiradiona; andirobina. Propriedades medicinais: antidiarreico, anti-inflamatório, antirreumático, antisséptico, vermífugo, purgativo, vesicante, cicatrizante, emoliente, hidratante, febrífugo, helmíntico, hepático, inseticida, resolutivo nas doenças da pele, purgativo, repelente e tônico. Parte utilizada: frutos, óleo das sementes e casca. O óleo extraído dessa semente possui propriedades regeneradoras, amaciando e estimulando a pele e aliviando as dores causadas por inflamações. O óleo também é utilizado no relaxamento muscular, na fadiga, como antisséptico, emoliente e hidratante. Por causa dessas propriedades, o óleo de andiroba deixa a pele macia e acetinada. Os caboclos fazem sabonete medicinal usando o óleo de sua semente
  • 10. somado a cinzas de madeiras e resíduos da pele do coco e ainda garantem que a andiroba previne contra a temerosa celulite. Sua casca é constituída por carapina; o óleo extraído das sementes contém, em média: ácido mirístico - 18%; ácido palmítico - 9 a 12%; ácido oleico - 56 a 59%; ácido linoleico - 7,5 a 9,5; as sementes contém de 36 a 60% de óleo. Como fitoterápico: é indicado para a febre, vermes intestinais, afecções de pele (vermelhidão, feridas, inchaços), picadas de insetos, afecção da garganta, bicho do pé, contusão, doenças da pele, erisipela, febre, ferimentos, herpes, inflamação, parotidite (“papeira”), pragas entomológicas, reumatismo e torções. Para uso interno deve ser usado como decoto de cascas a 10% (febres e vermes intestinais; e as sementes como purgativos. Como fito cosmético: em cremes e hidratantes; o óleo, em xampus, condicionadores, cremes, loções e géis, na dosagem de 2 a 5%. A casca, muito amarga, atua na eliminação de vermes intestinais e baixando a temperatura corporal. Uso medicinal - Atua, na pele, regenerando e estimulando o tecido epitelial. Alivia e acalma a dor de tecidos inflamados. As folhas frescas contribuem para a cicatrização das feridas e contusões e atua, também, como vermífugo e febrífugo. As sementes desenvolvem atividade purgativa. O óleo amacia a pele, regenera o tecido e apresenta ótimo efeito, também, sobre os tecidos inflamados. ÓLEO DE ARGAN Bothanical Name: Arganina spinosa – Sapotaceae Esse óleo é extraído da arganier, originaria do interior do Marrocos. Muito usado pelas mulheres de lá devido suas propriedades, vai desde rejuvenescimento da pele do rosto e corpo, fortalecimento das unhas quebradiças, na cozinha e em massagens sensuais ou relaxantes. Faz bem pouco tempo que ele chegou no Hemisfério Norte mas rapidamente virou moda. Tem sido muito usado em cremes para cabelos, rosto e corpo. Considerado antirrugas e anti-idade excepcional por ser rico em ômega 3 e 6 e vitamina E, é excelente também no tratamento da pele acneica. Nos cabelos ele controla o volume e dá brilho, e os fios ficam protegidos dos efeitos nocivos do sol, do mar e do cloro. Óleo de Argan é um óleo produzido a partir da semente do Argan, endêmico em Marrocos, que é valorizado pela sua ação nutritiva é um produto natural resultado da pressão das amêndoas extraídas e dos frutos secos de Argan, uma árvore disponível apenas no território da reserva de biosfera no sul de Marrocos. A UNESCO declarou 25.900 quilômetros quadrados de terra entre o Atlântico e as Montanhas Atlas uma reserva e forneceu dinheiro para gerenciar a preservação das árvores. Utilização: Óleo de Argan é excepcionalmente rico em recursos naturais tocoferóis (vitamina E), rico em fenóis e ácido fenólico, carotenos, esqualeno e ácidos graxos essenciais e dependendo do método de extração é mais resistente à oxidação do que o óleo de oliva. Óleo de Argan e colesterol O óleo de Argan é particularmente interessante para a regulação do colesterol pelo
  • 11. teor de ácido oleico. Estudos mostram que 2 colheres de sopa de óleo de Argan diariamente por um mês pode reduzir significativamente os níveis de colesterol no sangue. O óleo de Argan é rico em tocoferóis (620 mg / kg no óleo de Argan contra 320 mg / kg de azeite de Oliva) obtendo uma atividade de vitamina E. Esta vitamina é um poderoso antioxidante que captura os radicais livres e neutraliza a oxidação destrutiva. Óleo de Argan uso cosmético No sul de Marrocos, as mulheres sempre usaram óleo de Argan para o cuidado do corpo e do cabelo. Graças ao seu alto teor de vitamina E, reenergiza naturalmente a pele, hidrata e atua contra o ressecamento e envelhecimento. O óleo de Argan regenera a pele e combate o envelhecimento durante o repouso noturno. Na farmacopeia de Marrocos, o óleo de Argan é recomendado para acne, estrias e queimaduras. Ideal para massagem e banhos de óleos. Nutre e revitaliza o couro cabeludo, fortalece e dá brilho natural e suavidade as cabelos. Além disso, o óleo de Argan é recomendado para as unhas quebradiças, nutrindo e protegendo contra as agressões externas. O óleo de Argan rapidamente penetra na pele deixando-a hidratada e sem gordura. Pode ser aplicado diariamente nas unhas, rosto, corpo e cabelo. Aplicações Nutracêuticas: Antioxidante; Auxilia na redução da hipertensão; Auxilia na redução da taxa de colesterol ruim; Reduz as dores articulares e reumatismos; Auxilia no processo digestivo, (devido ao aumento da concentração de pepsina). Aplicações Cosméticas: Favorece o fortalecimento do cabelo proporcionando brilho, hidratação e flexibilidade; Estimula a regeneração, elasticidade e oxigenação da pele; Ação antirrugas; Promove a renovação celular; Revitaliza a pele e proporciona bem-estar; Cicatrizante e anti-irritante cutâneo; Tratamento de acne, eczemas, estrias de gravidez, queimaduras, e dermatites; Neutraliza os radicais livres e protege contra as agressões externas; Auxiliar no tratamento de unhas enfraquecidas. Concentrações de uso: Cosméticos – de 2 a 10% Nutracêutico- Pode ser utilizado puro em saladas ou de acordo com prescrição nutricional. ÓLEO DE ARROZ Oryza sativa Como o arroz é um dos produtos agrícolas mais produzidos no mundo e seu óleo é tido como subproduto, tem-se aí um grande potencial para o aproveitamento deste material. Podendo ser utilizado como óleo de fritura, óleo de cozinha, óleo de salada, na manufatura de produtos hidrogenados, maioneses, margarinas, em saboaria, cosméticos e xampus. Este é um óleo estável devido à grande presença de tocoferóis (Vitamina E) e orizanol. Produzido a partir do germe e farelos do grão, o óleo de arroz pode ser aliado para a luta contra o colesterol alto. Com níveis de gordura saturada bem menores do que os
  • 12. óleos de soja e coco, por exemplo, o óleo feito com arroz é rico em gorduras do tipo monoinsaturadas e poli-insaturadas, que são benéficas para o coração. O ỿ-orizanol é um antioxidante presente no óleo de farelo de arroz, mas ausente em outros óleos vegetais, ao qual têm sido atribuídos efeitos antioxidante e hipocolesterolêmico. Na cosmética: Com propriedades hidratantes, emolientes e reestruturantes que ajudam a melhorar o aspecto da pele, o arroz oferece antioxidantes naturais que abrandam o envelhecimento prematuro. Na pele: -Melhora a elasticidade da pele -Retém umidade o que mantém a pele hidratada e macia -Aumenta a regeneração natural da pele -Suaviza linhas de expressão e rugas -Anti-inflamatório -Alto poder de absorção (não obstrui poros) Nos Cabelos: *Controla a oleosidade do couro cabeludo *Combate a caspa (com aplicações aliada à massagens no couro cabeludo) *Nutritivo *Reconstrutor *Auxilia no controle e prevenção de pontas duplas *Umectação, (nutrição, fortalecimento da raiz as pontas, prevenção de pontas duplas (uso regular), restauração, auxilia na umidade natural, e crescimento, *tratamento para pontas secas. *Encorpa os fios *Proporciona brilho e sedosidade *Nutre a raiz do cabelo O Óleo de Arroz tem aplicação na indústria alimentícia, na; fabricação de produtos hidrogenados, nas indústrias de saboaria; cosméticas e farmacêuticas, entre outras. ÓLEO DE AVELÃ Corylus avellana INCI: Corylus avellana (Hazel) seed oil Propriedades: Dentre os diferentes tipos de nozes, a avelã tem uma composição especial de ácidos graxos, incluindo o oleico (ω-9) e linoleico (ω-6)1. Há indícios que esses componentes ajudam no metabolismo de glicose e lipídeos e reduz o colesterol. Os altos níveis de tocoferóis na avelã são também importantes, tanto pelo efeito nutritivo da vitamina E quanto por seu efeito antioxidante. Associados a polifenóis, os tocoferóis ajudam na estabilidade do óleo de avelã1. Outro componente encontrado no óleo de avelã é o β-sisterol, o qual está relacionado à redução do colesterol e prevenção de doenças e câncer. Esses componentes fazem da avelã um ótimo agente hidratante e emoliente, aumentando a flexibilidade e elasticidade da pele. Influencia na permeabilidade, melhorando o desempenho da barreira córnea e com atividade anti-idade devido à sua alta concentração de vitamina E. Possui aroma marcante, podendo
  • 13. ser usado em diversas receitas para realçar sabores. Na cosmética: altamente recomendado para formulações de cremes, loções e xampus com funções anti-idade e reparadora da pele. A concentração sugerida é de 0,5 a 5,0%. ÓLEO DE BACABÁ INCI Name: Oenocarpus Bacaba Fruit Oil PROPRIEDADES: A Bacabá uma palmeira que ocorre nas terras da Amazônia. Seu fruto de sabor agradável é utilizado em vinhos, sucos e sorvetes, além de ser útil na produção de xaropes contra tosse. Da polpa e da amêndoa extrai-se um óleo similar ao azeite de oliva, esverdeado e de odor agradável, cujas características organolépticas e propriedades físico-químicas são muito parecidas com as do óleo de oliva. CONSTITUINTES: Alto teor de Ácidos graxos insaturados oleico e linoleico. O Ácido linoleico faz parte dos chamados Ácidos graxos essenciais (AGE), que são aqueles necessários ao homem. Este Ácido graxo essencial é um dos componentes lipídicos da pele, podendo ser incorporado aos fosfolipídios epiteliais, o que acarreta na diminuição da perda de água trans epidérmica e evita o ressecamento da pele. INDICAÇÕES: Óleo de Bacabá possui propriedades emolientes, possibilitando seu emprego em produtos para o cuidado da pele e dos cabelos. Indicado na revitalização do couro cabeludo. O Ácido oleico é empregado no tratamento de caspa e de peles ressecadas, pela formação de um filme lipídico sobre a epiderme. Por ser uma das substancias em maior quantidade tanto no sebo quanto nas glândulas da pele, o Ácido oleico proporciona grande afinidade entre a pele e os óleos que o contém. Ele também pode ser utilizado como carreador de substancias ativas pelo estrato córneo. DOSAGEM/ CONCENTRAÇÃO USUAL: Shampoos e condicionadores para caspa: 0,5 a 3%. Cremes, loções e géis: 1 a 5%. Sabonetes em Barra: 0,5 a 8%. ÓLEO DE BAOBÁ Adansonia digitata Linn. Nome científico: Adansonia digitata L. Família: Bombacaceae Sinônimos botânicos: Adansonia bahobab L., Adansonia integrifolia Raf, Adansonia scutula Steud, Adansonia situla (Lour.) Spreng, Adansonia sphaerocarpa A. Chev, Adansonia sulcata A. Chev, Baobabus digitata (L.) Kuntze, Ophelus sitularius Lour. Outros nomes populares: árvore-dos-mil-anos, adansônia, bondo, ibondeiro, imbondeiro, Baobat, adansonia (espanhol), baobad, monkey-brad-tree (inglês), baobab (italiano, casteliano, francês), rookha (hindu). Constituintes químicos:
  • 14. Propriedades medicinais: adstringente, antidiarreica, antidisentérica, aperitiva, febrífuga, sudorífera. Indicações: febres intermitentes, diarreia, disenteria. Parte utilizada: cascas, polpa dos frutos. O óleo do Baobab é altamente penetrante, nutrindo e amaciando a pele seca. - Restaura e reidrata a epiderme - Hidratante para a pele seca e o cabelo - Absorve facilmente e rapidamente - Melhora a elasticidade, regenera e tonifica a pele - Alivia Psoríase e eczemas - Alivia a dor das queimaduras e regenera o tecido epitelial rapidamente. Pode ser usado como um óleo carreador ou ingrediente ativo para outras preparações. O óleo do Baobab é extremamente estável e de cor amarela dourada. Tem vida útil de 4-5 anos. Desobstruindo os poros, fornece a pele uma nutrição rica e duradoura. O óleo do Baobab contém as vitaminas A, C, D, E e F. As vitaminas A, C e F participam ativamente da regeneração e a reconstrução da membrana de pilha; A vitamina E é um antioxidante excelente que ajuda evitar o envelhecimento, estimula, regenerara e restaurara a elasticidade da pele. Adicionalmente, Omega-3, Ômega-6 e Ômega-9 no óleo do Baobab pode melhorar a pele e cabelos secos e danificados. O óleo de semente do Baobab, que é comestível, é extraído das sementes da árvore do Baobab. Cresce naturalmente em países tropicais. Este óleo requintado é prensado a frio das sementes de árvores frutíferas Baobab que crescem na África. A vida normal de uma árvore Baobab é de 500 anos, mas há árvores mais antigas que atingem a idade de 5.000 anos e uma altura de 20 metros. Conhecido pelos moradores em seu habitat natural como "a árvore da vida", a casca de Baobab, folhas e polpa também são utilizados. Suas lindas flores brancas emitem um cheiro de carne podre, o que atrai mariposas polinizadoras, moscas e formigas, porém, o óleo de semente em si possui luz, um aroma de noz, quase floral. Rico em vitaminas A, E e F e esteróis, o óleo de baobá é absorvido rapidamente e é um maravilhoso óleo para usar em tratamentos de pele seca e produtos concebidos para hidratar o cabelo seco. É tradicionalmente utilizado no tratamento da febre, diarreia, disenteria, hemoptise, varíola e sarampo. Misturado com mel é usado como uma mistura de tosse. Devido ao seu alto teor de vitamina C, os frutos foram utilizados por marinheiros árabes para prevenir o escorbuto a nível anti-inflamatório Tem efeitos comparáveis com aquelas produzidas por 15 mg / kg de fenilbutazona, comum anti-inflamatórios fármaco utilizado como padrão interno. Ela também mostra a temperatura analgésicos (para as dores) e antipiréticos (reduzir as atividades). Esta atividade pode ser devido à presença de esteroides, saponinas e triterpenos Extrato do fruto, das sementes e das folhas é antimicrobiano contra: Bacillus subtilis, Escherichia coli, Mycobacterium leprae, e antifúngico contra soma Penicillium crusto, Candida albicans, e Saccharomyces cerevisiae (Le Grand, 1989).
  • 15. ÓLEO DE BARU Nomes populares: Castanha de baru, cumbaru, cumaru, castanha de burro, viagra do cerrado, coco barata, coco feijão. Nome científico: Dipteryx alata Vog Originário do cerrado Brasileiro, é um fruto exóticos e único no mundo. O baru é uma árvore do cerrado brasileiro, e seus os frutos contém uma amêndoa com sabor que lembra o amendoim. Dessa semente extrai-se um óleo fino com aproximadamente 80% de insaturados, por volta de 50% Ácido Oleico (ω9) e 30% Ácido Linoleico (ω6). Na medicina popular esse óleo é empregado como antirreumático e apresenta propriedades sudoríferas, tônicas e reguladoras da menstruação. Também utilizado como aromatizante na indústria de tabacos. Na pele, espalha bem, não pegajoso e com ação rejuvenescedora. Óleo de Baru é indicado para Alimentação, Medicina, Cosmética e Industrial. CONTÉM: 49,13% de ácido oleico; 30,55% de ácido linoleico; 5,00 – 6,73% de ácido palmítico; 4,08 – 5,58% de ácido esteárico; 3,85 – 5,18% de ácido lignocérico; 3,29 – 4,93% de ácido behênico; 2,12 – 3,10% de ácido gadoléico; 1,14 – 1,81% de ácido araquídico; 0,20 – 0,54% de ácido erúcico; 0,00 – 0,24% de ácido margárico ; 0,00 – 0,09% de ácido tricosanóico Este óleo é produtos natural resultado da pressão das amêndoas extraídos a frio, mantendo intacto suas propriedades, O óleo de Baru no cerrado Brasileiro Já vem sendo usado Há séculos pelos índios e posteriormente pelos sertanejos para combater diversos tipos de enfermidades. A obtenção dos frutos normalmente são realizadas pelas mulheres, aqui no cerrado pelas sertanejas que normalmente vivem em pequenas comunidades no Interior, num trabalho árduo. Para se conseguir 1 litro de óleo são necessários 60kg de frutos! - Benefícios para os cabelos: Antioxidante (efeito anti-idade) Hidratante Anti-frizz Selamento da cutículas e brilho Efeitos anti-pontas duplas Estimula a circulação do couro cabeludo (estimula o crescimento dos fios) Efeito anti-inflamatório do couro cabeludo (contra eczemas e dermatite seborreica) Proteção aos danos das radiações UV Proteção térmica aos fios. Devido ao alto teor de vitamina E eles reenergizam o corpo, regenerando a pele e evitando o envelhecimento precoce. Eles também são recomendado para uso em
  • 16. acnes, estrias e queimaduras. Efeitos e recomendações de uso * Antienvelhecimento, efeito regenerador da pele * Antisséptico * Fungicida * Queimadura de sol * Doenças de pele como psoríase e neurodermite * Suaviza, hidrata e acrescenta brilho à pele * Os Óleos de Argan e Baru estimula a oxigenação da pele e elasticidade * Protege a pele das agressões externas * Restaura a camada hidro lipídica e aumenta o conteúdo da célula da pele * Reestrutura e endurece as unhas * Os Óleos de Argan e Baru também fortalece o cabelo Propriedades dietéticas dos Óleo de Baru * Antioxidante * Anticancerígena * Reduz a hipertensão * Reduzir a taxa de colesterol ruim * Reduz as dores articulares e reumatismos. * Estimula a capacidade cerebral. * Ajuda a digestão, aumentando a concentração de pepsina no tubo digestivo. Na cosmética: O óleos de Baru regeneram a pele e combatem o envelhecimento durante o repouso noturno. Na farmacopeia o óleo de Argan e Baru são recomendados para acne, estrias e queimaduras. Ideal para massagens e banhos de óleos. Fortalece o cabelo. Nutre e revitaliza o couro cabeludo e dá brilho natural no cabelo e suavidade. Além disso, o óleo de Argan e Baru são recomendados para as unhas quebradiças, nutrindo e protegendo contra as agressões externas. Propriedades cosméticas do Óleo de Baru * Fortalece o cabelo proporcionando brilho e flexibilidade. * Hidrata o cabelo depois de banho de mar * Estimula a regeneração e a oxigenação da pele * Fornece elasticidade da pele * Hidratação da Pele * Antirrugas * Nutre a fibra capilar * Promove a renovação celular * Revitaliza a pele e proporciona bem-estar * Cicatrizante * Tratamento de irritação da pele, acne, eczema, estrias de gravidez, queimaduras, psoríase, varicela. * Neutraliza os radicais livres e protege contra as agressões externas. * Tratamento de unhas enfraquecidas
  • 17. ÓLEO DE BATANA (OJON) Nome científico – Elaeis oleifera (Kunth) Cortés Este óleo dourado é extraído da castanha de uma palmeira chamada Ojon, típica de Honduras, região do Caribe, na América Central. É rico em lipídeos e cisteína e suas propriedades são muito semelhantes às já existentes no cabelo, por isso proporciona recuperação, brilho intenso, força e proteção total aos fios contra danos térmicos de pranchas (as famosas chapinhas), secadores, raios solares e processos químicos. O Óleo de Ojon também promete ajudar na restauração da fibra capilar, devolvendo a flexibilidade dos fios e tornando-os mais resistente à quebra. Ele pode ser utilizado em todo cabelo e principalmente nas pontas, deixando agir por 20 minutos. O óleo de ojon é indicado principalmente para mulheres que tenham cabelos ressecados e danificados, em questão de uso de químicas, como alisamento e tinturas e para aquelas que fazem escovas e pranchas diariamente. Não é recomendada a utilização de óleo ojon antes da coloração ou tratamento químico. Conhecido como “elixir dourado da natureza”, este óleo lendário, é rico em lipídios essenciais semelhantes aos que existem no cabelo. As nozes da árvore de Ojon perfumado têm sido um segredo incrível usado durante séculos para restaurar a saúde perfeita e a vitalidade dos cabelos quebrados pelo sol escaldante. Também chamado de Batana Oil ou American Oil, o Óleo de Ojon possui cisteína e lipídeos, propriedades muito semelhantes às do cabelo, proporcionando recuperação, brilho intenso, força e proteção total aos fios contra danos térmicos de pranchas alisadoras, secadores, raios UV e processos químicos. Com filtro solar e proteção térmica é perfeito para todos os tipos de cabelo, possui alta capacidade lubrificante que devolve a naturalidade e a flexibilidade que os fios perdem com as agressões diárias. Além de seu uso diário, quando adicionadas algumas gotas de American Oil em colorações, descolorações, escovas progressivas e todo tipo de química, os cabelos ganham uma blindagem contra os danos que essas transformações normalmente causam aos fios. Em tratamentos gerais, as gotas potencializam sua ação, promovendo, por exemplo, hidratação e/ou condicionamento extra à máscaras e condicionadores. ÓLEO DE BORRAGEM Borago officinalis L. Outros nomes: borrage, borracha, borracha-chimarrona e foligem Óleo de Borragem (semente) - Por causa de seus níveis extremamente elevados de ácido gama-linolênico, o óleo de semente de borragem tem muitos usos potenciais.
  • 18. Tem sido amplamente estudado por a sua capacidade para acalmar e reduzir a inflamação, e tem sido usado com sucesso para aliviar a dor, inchaço e rigidez das articulações associado com a artrite reumatóide. Óleo de semente de borragem também tem sido utilizado com resultados positivos para muitas desordens de pele diferentes, tais como psoríase, eczema, acne, rosácea, e da pele prematuramente amadurecida. Além disso, estudos começaram a mostrar que pode ser capaz de ser benéfico para o tratamento e prevenção de doenças. O óleo de Borragem é um dos óleos mais saudáveis da natureza, é obtido das sementes da planta conhecida como borragem, pertence a uma grande família das Boraginácea. Originária do sul da Europa, mas agora cresce em toda a Europa, Norte América e Norte da África. O óleo de Borragem foi usado desde os tempos antigos para melhorar a beleza interna e externa, demostrou que a semente de borragem possui ácidos graxo essenciais omega 3 e omega 6, os ácidos essenciais são importantes para manter a estrutura celular da pele. Possui Enzima de anti-envelhecimento e pode ajudar a acelerar o processo de reparação da pele. Estudos recentes têm demonstrado que estimula a adrenalina. Muitas são as virtudes deste óleo: comumente utilizados em dietas de emagrecimento pelas suas propriedades de limpeza e diuréticas e como fonte de muitos ácidos graxos essenciais tão necessários como fonte de prostaglandinas, precursores de hormônios que regulam diferentes funções do nosso corpo. Mas não só os ácidos graxos essenciais têm essa função, são também responsáveis para o bom funcionamento das células do corpo e do cérebro. Daí a importância do consumo. USOS TERAPÊUTICOS Efetivamente atua sobre o metabolismo de prostaglandina (PGE 1). Também é reconhecido poderes de cura e sua capacidade de melhorar o eczema e a psoríase. Alivia os síndromes de pré e pós-menstrual. Pode ser usado na purificação de sangue, para aliviar a inflamação dos pulmões, o peritônio e os sintomas causados pela artrite. Como um antidepressivos e tonificador do coração. PROPRIEDADES DO ÓLEO DE BORRAGEM Epiderme: Regula a secreção sebácea, possui propriedades adstringentes quando aplicado na pele, são úteis para a pele saudável e combater as rugas. Sistema Reprodutor / PMS: Regula os estrogênios, progesterona e prolactina na fase lútea do ciclo menstrual. Sistema cardiovascular: Inibe a Trombose, favorece a dilatação dos vasos sanguíneos e aumenta o ciclo AMP impedindo a síntese do colesterol. Ação anti-inflamatória: inibe a síntese de substâncias inflamatórias e enzimas lipossomais. Sistema nervoso: Atua sobre o comportamento da boa transmissão neuronal. Sistema imunitário: Estimula o hormônio tímico e ativa as células T. Sistema hepático: Evita danos no fígado de alcoólatras. Glândulas salivares e lacrimais, regula as secreções salivares e lacrimais. Metabolismo: Reforça a ação da insulina e previne a proliferação de células anormais. Sistema respiratório: Em caso de bronquite, possui propriedades expectorantes. EFEITOS NA PELE Estudos mostram que os principais efeitos sobre a pele são: - Reduzir a perda de água através da pele. - Acalma a pele irritada. - Reduz as rugas.
  • 19. - Regula a formação de gordura nas glândulas sebáceas. Para peles sem GLA tende a produzir gorduras, onde se pode dar o paradoxo que a pele seca em origem pareça gordura. - Melhora a circulação capilar na pele, a pele responde melhor ao traçado vermelho. - Reduze a perda de colágeno. - Melhora o crescimento e a formação de pele e unhas. - Reduze a caspa. COMPOSIÇÃO Óleo do Borragem é utilizado pelo seu relevante conteúdo de Ácido γ-linolênico (GLA; ω-6), um ácido graxo poliinsaturado da série ω-6-, ácido α-linolênico (ALA), ácido graxos poliinsaturados da série ω -3 e inúmeros outros ácidos graxos poliinsaturados.O GLA é encontrado apenas no leite materno, no óleo de Enotera e óleo de borragem, que representa a mais abundante fonte vegetal deste ácido graxo essencial (contendo cerca de 20%). CONTEÚDO DE ÁCIDOS GRAXOS % Ácido Palmítico 9-12% Ácido Esteárico 3-4% Ácido Oléico 5-19% Ácido Linoleico 36-40% Ácido Gama-linolênico (ACL) 20-25% ÓLEO DE BORAGEM EM NOSSA PELE: Os benefícios dos ácidos graxos que oferece para a nossa pele são devidas à GLA (ácido gama-linolênico) atua na formação de moléculas do nosso corpo conhecidas como eicosanóides. Estes eicosanóides se encontram nas prostaglandinas, substâncias de curta duração que regulam os processos metabólicos em nível celular muito importante para nosso corpo. Assim, a prostaglandina E1 (PGE1) está associada com a regulação da perda de água através da pele, alivia pele irritada e restaura ao normal. Também devido à sua propriedade anti-inflamatória as prostaglandinas são reguladas pela ABL melhoram o fluxo de fluxo circulátorio capilar, reduze o inchaço e a dor causada por acidentes. ÓLEO DE BURITI Nome Cientifico - Mauritia vinifera, Mauritia flexuosa Nome Vulgar - Buriti, Miriti, Cocô Buriti etc. Principais Características. - Palmeira de grande porte, que tem o nome derivado do tupi-guarani que tem como significado "o que contem água". Encontra-se as margens dos rios em forma de florestas densas onde chegam a atingir 50 metros de altura, onde a média de palmeiras por hectare é de 200 a 500. Seus cachos chegam a dar de 500 a 800 frutos, e em cada arvore encontramos até 5 cachos. A arvore é considerada pelos nativos como árvore da vida, pois dela tudo se aproveita. Em algumas regiões da Amazônia, esta palmeira não é muito valorizada e o seu fruto é levado pelas águas dos rios anualmente, desperdiçando um dos óleos mais ricos em material graxo e vitamínico do mundo. Espécimes Semelhantes - Doum (Hiphoene tebaica) - África Ingredientes Bioativos -  Caroteno
  • 20. Indicações: Os princípios ativos do óleo de Buriti que são os carotenoides que propiciam vitalidade e proteção natural à pele. São anti-radicais livres lipossolúveis, com efeito, anti-irritante comprovado, além de atuarem positivamente no sistema imunológico. O óleo de Buriti promove aumento e melhora na elasticidade cutânea e principalmente minimiza e previne o ressecamento da pele que diariamente é exposta à radiação solar e a outros fatores prejudiciais. O óleo de Buriti pode ser utilizado em produtos solares e pós-solares, de onde se espera um alívio à pele avermelhada pelo sol e um efeito protetor natural aos danos causados por UV. Aplicações: Com alto teor de substâncias carotenoides, riquíssimo em vitamina A e em ácido oleico, seus princípios ativos, com propriedades curativas e cicatrizantes, aliviam queimaduras, proporcionando proteção natural à pele. Cremes, loções, sabonetes, óleos para banho, produtos para proteção solar. Concentração Usual: de 1,5 a 10% ÓLEO DE CAFÉ VERDE Coffea arabica L. A fração lipídica do café é composta principalmente de triacilgliceróis, esteróis e tocoferóis, componentes típicos encontrados em todo óleo vegetal comestível comum. Adicionalmente, o chamado óleo de café contém diterpenos da família dos kaurenos, em proporção de até 20 % dos lipídeos totais. Diterpenos são de interesse por causa de seus efeitos fisiológicos. A maioria dos lipídios do óleo de café está localizado no endosperma dos grãos de café verde. Propriedades É rico em matéria insaponificável e xantinas, sendo os esteróis e os alcaloides (cafeína, ácido clorogênico e ácido cafêico), as substâncias ativas de propriedades cosméticas desejáveis. Por possuir cafeína tem ação antilipêmica e adelgaçante atuando como coadjuvante no combate à celulite e gordura localizadas. INDICAÇÃO O óleo de café verde (café não-torrado) é um material bastante rico em matéria insaponificável, e os componentes presentes na fração insaponificável, principalmente os esteróis, quando presentes na formulação de cremes cosméticos, podem constituir o princípio ativo de muitas propriedades cosméticas desejáveis, como: retenção de umidade, penetração na pele, aderência, etc. Para que as propriedades contidas no óleo sejam preservadas é necessário fazer uma extração a frio, sem a presença de solventes. Aplicação na cosmética: Bloqueador solar natural. Fator 12 a 15. Cremes, géis e loções para celulite/gordura localizada de 1 a 10%. Shampoos e condicionadores anti-caspa entre 0,1 e 0,5%.
  • 21. Atenção: Deve ser adicionado no final da preparação cosmética, ou na fase oleosa de emulsões, sempre se utilizando de antioxidantes para evitar a instabilidade do extrato. Indicado somente para uso externo. ÓLEO DE CALÊNDULA Calendula flowers (Calendula officinalis) Marygold Oil Nome científico: Calendula officinalis L. Família: Asteraceae. Outros nomes populares da Calendula officinalis: bem-me-quer, mal-me-quer, bem-me-quer-de-todos-os-meses, calêndula-das-boticas, maravilha, maravilha-dos-pudins, malmequer, malmequer-amarelo, malmequer-do-campo, mal-me-quer-dos-jardins, malmequeres, margarida-dourada, verrucária, garten-ringelblume (alemão), caléndula (espanhol), calendule (francês), marigold (inglês), fiorrancio coltivato (italiano). Constituintes químicos: ácidos fenol-carboxílicos; ácidos láurico, palmítico, esteárico; ácido mirístico; ácido oleanóico; ácidos orgânicos; ácido salicílico (traços); arnidiol; calendina; calenduladiol; cariofileno, carvona, ésteres colesterínicos; cumarinas; ésteres glicosídicos, faradiol; flavonóides: quircentina, quircentino glicosideo e narcisina; hidrocarboneto; isomentona; matérias corantes; mentona; minerais: ca, Si; mucilagem; óleo essencial contendo: carotenoides (caroteno, calendulina, licopina) flavocromo, mutocromo, aurocromo, flaroxantina, crisantimaxantina e xantofila; óleo volátil; poliacetilenos; polissacarídeos; princípios amargos (calendina); resina; saponinas; sesquiterpenos; taninos; taraxasterol; mono, di e triterpenos (arnidiol, faradiol); vitaminas: pró-vitamina B; xantofilas. Propriedades medicinais: adstringente, analgésica, antiabortiva, antialérgica, antiemética, antiespasmódica, antifúngica, anti-inflamatória, anti-seborréica, antisséptica, antiviral, bactericida, calmante, cicatrizante, colagogo, emenagoga, emoliente, excitante, fungicida, protetor dos raios UVa e U.V.b., refrescante, reguladora da menstruação, resolutiva, suavizante, sudorífica, tonificante da pele, vasodilatadora, vulnerária. Indicações: abscesso do estomago, acne, eczema seborreico do couro cabeludo, afecções nervosas, aftas, alergia, artritismo, assaduras, avermelhamento de pele, brotoeja, calos, câncer da matriz, câncer do estômago, clareia manchas, cólica menstrual, congestão do baixo ventre, dermatite (por monília e estreptocócitos), dismenorreia, doença glandular, dor, erupções cutâneas, escara, escorbuto, estimular granulocitose e fagocitose, feridas, fissuras de mama, foliculite, frieiras, fungo, gastrite, gengivite, higiene do bebe, icterícia, impetigo, inflamação (pele, mucosa, boca, garganta), mancha, olho, palidez, peles sensíveis, avermelhadas e delicadas, pólipos, problemas na produção da bile, psoríase, queimadura (suave, sol), rachaduras, resfriado, regenerar tecidos danificados, úlcera, úlcera duodenal e gastrintestinal, varizes, veias dilatadas, verrugas, vômito, vulvovaginite (tricomoniase e candidíase). Na cosmética: O óleo de calêndula é composto por óleos essenciais ricos em saponinas e flavonoides conferindo grande capacidade de formar mucilagens que atenuam as dores das contusões e amaciam a pele. Tem um efeito calmante e anti-irritante. É indicado para a pele muito sensível de adultos e crianças. O óleo de calêndula tem ação hidratante e é rapidamente absorvido pela pele.
  • 22. Aplicação em shampoos, loções, sabonetes e cremes. -Antisséptico -Emoliente, -Vaso dilatador -Tonificante -Re-epitelização, formando novos tecidos. -Amaciante -Hidratante -Previne o ressecamento cutâneo e reforça as funções protetoras naturais da pele - Contra varizes Epitelizante e anti-inflamatória: • O uso da calêndula mostrou ser eficaz no tratamento de lesões rebeldes, como alguns tipos de úlceras varicosas; • A aplicação de creme contendo Calêndula, em feridas cutâneas de ratos infectadas, promoveu uma reparação mais eficiente do tecido. Os resultados obtidos com este fitoterápico foram superiores à associação de confrei, mel e própolis, para mesma finalidade; • A regeneração e epitelização de feridas de ratos foram estimuladas pela aplicação de pomada contendo Calêndula associada à alantoína; • A aplicação em mamilos com rachaduras, no período de amamentação, ajuda na cicatrização destes, sem riscos para o bebê; • Estimula a granulocitose e fagocitose. Efeito antioxidante: • Os resultados de testes mostraram que os flavanóides e terpenos são eficazes em reduzir radicais superóxidos, hidróxidos e peróxidação lipídica. Estes resultados levam a crer que, pelo menos em parte, os efeitos terapêuticos da Calêndula estejam relacionados à sua atividade antioxidante; • Diminui a irritação provocada por processos químicos e físicos. Portanto, encontra aplicação em produtos pós-peeling, pós-depilação, pós-barba, troca de fraldas e pós-sol. Ação antisséptica: • Alguns autores conferem aos óleos essenciais da Calêndula propriedades antibacterianas, justificando seu uso em produtos para acne não grave. Diluições baixas mostraram alguma ação inibitória no crescimento de Streptococcus mitis. Emoliente: • Remoção da crosta láctea em bebês, podendo ser associado a outros ativos como: vitamina E, Aloe vera (babosa), óleo de prímula, óleo borragem, entre outros que ajudam a amolecer e recuperar as lesões. Pode ser usado em solução, para reduzir a irritação causada pelas aftas e em formulações de loções pós sol, cremes, géis e loções em geral, que podem ser plicados em todo o corpo. O óleo de Calêndula é um óleo vegetal obtido a partir das flores de calêndula. Propriedades de óleo de Calêndula: • Propriedades dermoprotetoras e fungicidas, portanto, é indicado utilizado em crianças e idosos. • Usado para melhorar a textura da pele seca e rachada.
  • 23. • Reduz a inflamação e regeneração de tecidos. • Alivia dores e regenera a pele de pacientes acamados, em pessoas com pele muito sensível ou irritação. É ótimo para evitar assaduras em bebês. • Indicado para o tratamento de eczema, cortes, escoriações, mordidas de insetos e medusas. • Óleo calêndula também é muito bom para queimaduras domésticas e Sol. ÓLEO DE CAMELINA Camelina Sativa Nome vulgar: Linho bastardo; Sésamo da Alemanha Camelina sativa é uma óleo-proteaginosa da família das crucíferas. Planta herbácea anual com caules simples ou ramificados; Inflorescências sem brácteas, flores com sépalas erguidas e pétalas amarelas; Floração de Maio a Julho, polinização pelas abelhas e autopolinização; Frutos em silícula bojuda. Comum em França, sendo mais rara nas regiões Mediterrâneas. A cultura da camelina teve provavelmente o seu início no fim do Neolítico, espalhando-se do sudoeste da Europa até a Europa central. Foi cultivada pelo seu óleo desde a idade do Ferro até a Idade Média tendo começado a perder a sua importância. O seu valor voltou a subir a partir do sec. XIX, no Norte de França, Pas de Calais e na Somme, por causa do seu óleo e da sua palha utilizada nas coberturas das casas e no fabrico de vassouras. Hoje, é considerada quase como lucro puro a todos os níveis, por causa do seu teor em Alfa-Linolênico (Ômega 3) mais de 45% e Linoleico 15 a 20%. É também muito rica em antioxidantes (tocoferol - vitamina E). O óleo tem a aparência de um líquido oleoso límpido e transparente, cor-de-ferrugem, com pouco sedimento. Consoante a variedade utilizada (de Primavera, Camelina sativa, ou de Outono, Camelina silvestris) a cor do óleo varia entre o dourado e o castanho-avermelhado. A cor é igualmente influenciada pela temperatura a que as sementes são aquecidas. Possui um sabor característico a cebola e mostarda e um aroma forte e agradável. Sabor e cheiro: O óleo difere de outros produtos deste tipo pelo sabor específico que possui, com notas de cebola e mostarda, bem como um aroma de média intensidade, agradável e puro. Cor: O óleo de camelina é cor-de-ferrugem. Composição físico-química: A especificidade do óleo de camelina deve-se sobretudo ao seu valor nutricional e à riqueza da sua composição química. Contém diversos componentes muito procurados em dietética, especialmente ácidos gordos poli insaturados. O teor destes ácidos no óleo de camelina varia entre 50 % e 60 %; o de ácidos Ómega 3 entre 35 % e 40 % e o de ácidos Ómega 6 entre 15 % e 20 %. Estas características do óleo de camelina fazem dele uma das fontes vegetais conhecidas mais ricas em Ómega 3.
  • 24. ÓLEO DE CANOLA Denominações: Óleo de Colza, Óleo Canadense. Família: Crucifera. Nome Botânico: Brassica campestris, Brassica napus. O cultivo da colza remonta à Era Cristã. Estudos na área de biotecnologia canadense levaram, a partir de 1960, no melhoramento genético e até quando em 1974 chegaram na Canola, onde existe menos de 2% de ácido erúcico e menos de 30 micromoles de glucosilonatos, tornando-se passível para o consumo humano. O nome canola é aceito atualmente e vem de Canadian Oil Low Acid – óleo canadense com baixa ácidez. Vem crescendo seu consumo no mundo inteiro e o fato principal é o baixo índice de óleo saturado e o alto índice de óleo insaturado. Sendo muito bom para o controle do colesterol. O terceiro óleo mais consumido no mundo, os grãos de canola produzidos no Brasil possuem em torno de 34 a 40% de óleo (o dobro produzido pelos grãos de soja), sendo considerado um dos mais saudáveis, pois possui elevada quantidade de ômega-3, proteínas e vitaminas. O Óleo de Canola apresenta-se como um óleo de cor amarelada com odor e sabor suave característico. Aplicações Nas indústrias cosméticas, farmacêuticas, veterinarias, entre outras. Pode substituir com vantagens os outros óleos vegetais como: soja, milho, girassol e algodão. ÓLEO DE CAPIM CIDREIRA Cymbopogom citratus Conhecida em inglês por lemongrass. Erva-príncipe (Portugal) ou capim-limão (Brasil), também conhecido por capim santo ou capim cidreira, é uma planta herbácea da família Poaceae, nativa das regiões tropicais da Ásia, especialmente da Índia. Cresce numa moita de rebentos (planta cespitosa), propagando-se por estolhos (por isso chamada de estolonífera), os quais apresentam folhas amplexicaules linear-lanceoladas. As suas inflorescências são constituídas por panículas amareladas. A planta é também chamada de Cymbopogon (nardus) citratus ou pelos sinônimos botânicos Andropogon ceriferus, Andropogon citratus, Andropogon citriodorum, Andropogon nardus ceriferus, Andropogon roxburghii e Andropogon schoenanthus. Outros nomes populares são belgate, belgata, chá-de-estrada, chá-príncipe (ou apenas príncipe), chá-do-gabão, capim-cidrão, capim-cidrilho, capim-cidró, capim-santo, capim-de-cheiro, capim da lapa, citronela (erroneamente), capim-cheiroso, capim-catinga, patchuli, pachuli, capim-marinho, capim-membeca, palha de camelo, esquenanto e chá de caxinde (em Angola), caninha-de-cheiro ou cana-de-cheiro. É uma planta usada em medicina popular, sendo, para esse efeito, utilizadas as folhas que, em infusão, têm propriedades febrífugas, sudoríficas, analgésicas, calmantes, antidepressivas, diuréticas e expectorantes, além de ser bactericida, hepatoprotectora,
  • 25. antiespasmódica, estimulante da circulação periférica e estimulante estomacal e da lactação. Os compostos químicos a que se devem estas propriedades são citral, geraniol, metileugenol, mirceno, citronelal, ácido acético e ácido capróico. Tais componentes e, mais especificamente, o citral dão-lhe um aroma semelhante à lúcia-lima, bela-luisa ou limonete (Aloysia triphylla). Da sua inflorescência extrai-se um óleo essencial utilizado em repelentes de insetos. * Velas utilizadas como repelentes de insetos * Loções e óleos repelentes, utilizados principalmente no verão, em regiões litorâneas, onde há grande incidência de mosquitos e borrachudos. * Sabonetes, Sabões e Desinfetantes. Na medicina popular, utiliza-se o chá das folhas como calmante. O citral é empregado em perfumaria e indústria de alimentos, e como matéria-prima para síntese de iononas, uma das quais, beta-ionona, é ponto de partida para a síntese da vitamina A sintética. Analgésica, antidepressiva e antibacteriana, combate a transpiração, o pé-de–atleta e infecções da pele. ÓLEO DE CÁRTAMO Carthamus tinctorius É uma planta oleaginosa, anual, altamente adaptada ás condições de semi-aridez,que já era cultivada na Ásia antes da Era Cristã. Os povos antigos cultivavam-na para extraírem de suas flores tintas vermelha e amarelas, que eram usadas para tingir tecidos de algodão e seda, e como corantes para uso culinário. A cartamina, substância alaranjada e insolúvel em água, é o corante mais importante extraído das flores desta planta. Atualmente, o Cártamo é cultivado como planta oleaginosa sendo os principais produtores mundiais a China, Egito, Estados Unidos, Índia, México e Rússia. As sementes desta espécie possuem elevados teores de óleos (35 a 40%) de ótima qualidade, tanto para consumo humano, como para uso industrial. O óleo de Cártamo encera altos teores de ácidos linoleico (70%) e oléico (20%) e baixa porcentagem de ácido linolênico (3%). Uma das características químicas mais importantes deste óleo é a sua poli-insaturação, a qual condiciona a presença de baixo conteúdo de colesterol, que é uma substância nociva ao organismo humano. Como óleo industrial, ele oferece potencialidades para muitos usos, sendo empregado na fabricação de tintas, esmaltes, sabões etc. o índice de iodo é de 135, o que o classifica no grupo dos ácidos graxos semi-secativos. A torta das sementes, que é um subproduto da indústria de óleo, possui cerca de 35% de proteína e é muito usada na alimentação de ruminantes Antioxidante: protege o organismo da ação dos radicais livres, alguns antioxidantes são produzidos por nosso próprio corpo e outros (como as vitaminas C, E e betacaroteno) são ingeridos. O ácido linoleico é fonte natural de agentes antioxidantes, que contribui para a melhora do aspecto dos tecidos. Gorduras Corporal: tem a capacidade de inibir a atividade da enzima LPL (lipase lipoprotéica). Esta enzima tem como função transferir a gordura presente na corrente sanguínea para o interior das células adiposas, responsáveis por armazenar a gordura corporal e que compõem o tecido adiposo do corpo humano. Quanto maior e mais intensa a atividade da LPL, maior quantidade de gordura é armazenada dentro das células adiposas e, como consequência, o volume do tecido adiposo aumenta, ou seja,
  • 26. engordamos. Com o bloqueio da ação do LPL, a transferência de gordura para as células também fica inibida, o que obriga o organismo a utilizar o estoque de gordura já existente como fonte de energia para a atividade muscular, a chamada lipólise = queima de gordura. Ácido oleico: conhecido como ômega 9. Encontrado principalmente no azeite de oliva, está no grupo dos "óleos do bem". Ele age no corpo ajudando a manter os níveis de colesterol dentro dos limites normais, esse ácido desempenha um papel fundamental na síntese de hormônios, regulando os processos metabólicos do organismo. Ele ajuda a controlar a fome e o peso corporal. Estudo da Universidade da Califórnia (EUA) descobriu que o oleico estimula a produção do lipídio oleiletanolamida, substância que reduz o apetite, aumenta a perda de peso e diminui a produção de LDL, o "colesterol mal". ÓLEO DE CASTANHA DO PARÁ Nome botânico: Bertholletia excelsa Família: Legythydaceae Nome popular: Óleo de Castanha do Brasil, Óleo de Castanha da Amazônia, Óleo de Castanha. Árvore amazônica de grande porte, que pode atingir entre 30 e 50 metros de altura. Suas sementes são usadas na elaboração de produtos pós-barba, repositores faciais e produtos anti-idade. Previne o aparecimento de estrias. Uso cosmético: de propriedades emolientes, hidratantes e lubrificantes, o extrato da castanha é um excelente condicionador de cabelo, proporcionando brilho, sedosidade, maleabilidade e maciez. O óleo da castanha é um excelente hidratante capaz de formar uma película protetora, impedindo a evaporação da água da pele, deixando-a suave e macia. Graças à sua composição graxa, o óleo também é utilizado na fabricação de sabonetes finos. Rico em substâncias albuminóides, proteína e caseína (25,5%) e com características superiores aos dos óleos de oliva e amêndoas doces, características similares as dos óleos de semente de uva e abacate. Indicado para o setor alimentício e cosmético. Previne o ressecamento e o envelhecimento precoce, pois é rico em selênio e vitaminas como A e E, deixando a pele macia e suave. Evita rugas e flacidez. Nos cabelos proporciona brilho e sedosidade. Excelente para rachaduras de pés e mãos. ÓLEO DE CITRONELA Nome científico: Cymbopogon nardus (L.) Rendle. Família: Poaceae. Sinônimos botânicos: Andropogon ampliflorus Steud, Andropogon nardus L., Sorghum nardus (L.) Kuntze. Outros nomes populares: capim-citronela, citronela-do-ceilão, cidró-do-Paraguai. Constituintes químicos: a-cadinol, acetato de geranil, b-elemeno, citral, citronelal, citronelol, d-cadineno, elemol, elemicina, eugenol, geranial, germacreno-D, geraniol, isopulejol, limoneno, linalol, mirceno, sabineno. Propriedades medicinais: calmante, bactericida, febrífuga, sudorífica, carminativa, repelente de insetos (mosquitos, borrachudos, traças e formigas).
  • 27. Indicações: repelir insetos. Parte utilizada: folhas. A citronela é uma planta aromática da família das gramíneas que ficou bem conhecida por fornecer matéria-prima para fabricação de repelentes contra insetos. O óleo essencial da citronela é extraído das folhas da planta pelo tradicional método de destilação por arraste a vapor, visto que é um método barato e a eficiência é comparável a outros processos extrativos. É um excelente repelente de insetos. Estudos demonstraram eficiência de até 96% do óleo de citronela com repelente de pernilongos da família Anopheles comumente encontrada nas casas. ÓLEO DE CEDRO Cedar Oil A árvore atinge os 30 metros de altura, vive mais de mil anos e resiste a danos causados por insetos. Os antigos egípcios usavam o cedro como conservante e para embalsamar, bem como na produção de cosméticos e de incensos. O verdadeiro cedro tem um toque de cânfora com um fundo balsâmico, amadeirado. O cedro vermelho é mais aguçado. O óleo de cedro vem de duas espécies de árvores, juniperus virginiana e cedrus atlantica. Tem uma fragrância suave e amadeirada. Como óleo essencial, é utilizado desde os tempos antigos e é útil hoje por suas muitas propriedades medicinais. Pode ser inalado, ingerido ou usado topicamente, contudo, não deve ser utilizado durante a gravidez. O óleo de cedro foi usado como base para tintas pelos antigos sumérios, é usado como antibacteriana e fungicida. Hoje, o óleo de cedro é muitas vezes utilizado por suas propriedades aromáticas, especialmente na aromaterapia. Ele também é usado como um repelente de insetos. Normaliza a seborreia que é causada por mau funcionamento das glândulas sebáceas, que resulta em uma infecção, especialmente no couro cabeludo, mas também nas sobrancelhas. O óleo de cedro vai curar a inflamação, eliminar a infecção e reduzir a descamação da pele. Usado topicamente, as propriedades adstringentes do óleo de cedro beneficiam a pele, pode ser usado para tratar a acne e pele oleosa. Adicionado à água como um enxágue de cabelo elimina a caspa. Além disso, ajuda a curar a dor de dente e fortalecer gengiva. É antisséptico e pode ser aplicado a feridas, usado para tratar espasmos e tomado como um tônico para estimular o metabolismo, também funciona como um emenagogue para provocar a menstruação e torná-lo regular.
  • 28. ÓLEO DE CENOURA Daucos carota A cenoura é rica em vitamina A. Exerce ação diurética e depurativa. O seu consumo é recomendado para a visão. Mineralizadora por excelência, o seu sumo é bem tolerado na infância usando-se para reforçar a alimentação, especialmente em casos de debilidade ou falta de cálcio. Cozida tem efeitos antidiarreicos. Rico em betacaroteno (no organismo transforma-se em vitamina A), vitamina C, vitamina E e fibras. Também possui flúor, magnésio, ferro, cálcio, fósforo, iodo, potássio, arsênico, cobalto, manganês e silício. Propriedades A ação do Óleo de Cenoura deve-se principalmente à pró-vitamina A, rapidamente absorvida pela pele, causando modificações da calcemia e eusinofilia como fenômenos gerais; localmente determina aumento dos processos oxirredutores cutâneo e leve acidificação do pH superficial. Na cosmética: O óleo de cenoura é emoliente e calmante tópico. O alto teor de ácidos graxos insaturados promove absorção cutânea rápida e completa. Os ácidos graxos poli-insaturados permitem a livre oxigenação e secreção natural da pele, evitando assim dilatação dos poros, a formação de cravos e acumulação de gorduras. Indicações É empregado localmente como anti-inflamatório, re-epitelizante, proporcionando uma manutenção na renovação celular da epiderme, além de efeito antioxidante na captação de radicais livres produzidos na pele. É indicado nas diversas formas cosméticas, onde se deseja aproveitar as características do óleo de cenoura. É facilmente incorporado em cremes, loções cremosas, bronzeador, protetores solares, protetores labiais, produtos para massagem, para tratamento de cabelo, das mãos, máscaras faciais e outros. Concentração Recomendada De 0,5 a 5% para os produtos cosméticos em geral. Nas linhas de bronzeadores e protetores solares pode-se usar até 10%. Contraindicação: O consumo excessivo pode dar à pele uma coloração amarelada. Existem duas qualidades de óleo de cenoura, um feito com as flores infusas e outro com a raiz seca macerada. Ambos são ricos em betacaroteno e vitamina. O primeiro é produzido pela infusão de flores de cenoura em óleo de soja a 90ºC. O produto é estabilizado com o uso de vitamina C e E contra a oxidação. Deve ser mantido em baixas temperaturas, protegido da luz e guardado por no máximo seis meses. O segundo é feito pelo mesmo método, só que ao invés da flores, se usa a raiz seca em maceração. Este acaba tendo maior durabilidade. Não confundir com o óleo essencial de semente de cenoura produzido da mesma planta.
  • 29. ÓLEO DE CÔCO Cocos nucifera Devido à sua ação bactericida, fungicida e imuno estimulante, o óleo de Côco tem sido usado com sucesso no tratamento de artrite, cândida, herpes, parasitas, aids, colite, colesterol, câncer, diabete, gastrite, gripe, problemas de pele, cabelo, do coração e muitos outros males. Conheça algumas das vantagens organismo: Antioxidante: A vitamina E presente na gordura diminui a produção de radicais livres por parte do organismo. Colesterol: Ajuda na redução do mau colesterol (LDL), evitando que ele se oxide, e promove o aumento do HDL, o "bom" colesterol, contribuindo para a prevenção de doenças cardio-vasculares. Ação antiinflamatória: Assim como a gordura do peixe, a do Côco diminui as concentrações de substâncias pró-infla-matérias do organismo. Pesquisas indicam que a gordura do Côco pode ser muito útil no tratamento de doenças inflamatórias agudas e/ou crónicas. Bom para enxaqueca: Aumenta a produção no organismo de uma substância antiinflamatória chamada Inter-leucina-10, o que torna essa gordura duplamente antiinflamatória! Controla a compulsão: Assim como os alimentos ricos em fibras ajudam a manter níveis estáveis de insulina no sangue, a gordura de Côco tem o poder de proporcionar a sensação de saciedade ainda maior e, acima de tudo, não estimula a liberação de in-sulina, contribuindo desta forma para diminuir a compulsão por carboidratos, principalmente a doces. NA COSMÉTICA Este é um óleo excelente para hidratação geral e serve como uma camada protetora, ajudando a reter a umidade em sua pele. Ele também atua como um óleo leve apropriado para aqueles com pele inflamada e irritada, e aqueles com sensibilidade da pele. O óleo de coco é um agente produtor de espuma usada em sabonetes. E cabelos bem lavados e cuidados merecem uma nutrição adequada. Indicado no tratamento para reforçar a estrutura de cabelos desvitalizados. O óleo deve ser passado somente nos fios, não sendo utilizado no couro cabeludo. Para deixar os cabelos menos secos, mais fáceis de pentear e mais fortes, deve ser aplicado uma vez por semana, sem condicionador. Como apresenta a mesma constituição da derme, o óleo de coco natural ajuda a limpar o cabelo sem agredi-lo, mantendo a sua hidratação natural. O óleo vegetal de coco hidrata e amacia o fio do cabelo, oferecendo grande variedade de elementos nutritivos, como magnésio, potássio, cálcio e ferro. ÓLEO DE COCO BABAÇU Orbignya martiana
  • 30. Palmeira de grande porte, muito comum em pastagens e áreas degradas da Amazônia. O óleo e a gordura extraídos de suas sementes são utilizados na fabricação de sabonetes e produtos para cabelos. ÓLEO DE COPAÍBA Nome Vulgar - Copaíba Nome Científico - Copaiphera multijuga Principal componente -  e  amirina 43% APROVEITAMENTO TECNOLÓGICO Na fabricação de vernizes, artesanalmente na fabricação de remédios, sendo que a copaíba possui uma vasta aplicação como cicatrizante e antiinflamatório, com eficácia comprovada por várias Faculdades de Farmácia do Brasil e de outros países. APLICAÇÕES Etnofarmacológicamente indicado para tratamento de infecções uterinas, catarro pulmonar e bronquite, inflamações dos aparelhos geniturinários, leucorréia e gonorreia. Também indicado como hipotensor e para o tratamento de úlceras, ferimentos e psoríase, produtos para controle de oleosidade e anti-seborrêicos. Seu principal ativo é o beta cariofileno que é um óleo germicida, que atua de forma a evitar afecções na pele e couro cabeludo, controlando a seborreia. É recomendado seu uso puro ou associado com outros princípios ativos na formulação de cosméticos, tais como os cremes, loções, óleos, sabonetes, xampus, desodorantes e espumas de banho. Pomadas e cremes anti-inflamatórios e cicatrizantes. Na indústria de perfumaria, duas frações extraídas da copaíba não refinada, moléculas C15 e C20, óleo essencial e bálsamo resinoso respectivamente, são indicadas como fixador. ÓLEO DE DAMASCO Armeniaca vulgaris, Prunis armeniaca O óleo de damasco é um óleo leve, rico em ácidos graxos essenciais, oléico e linoléico, que fazem parte dos elementos construtivos vitais metabolicamente ativos do organismo humano. É especialmente indicado para a pele sensível ou seca. Possui propriedades regenerativas do tecido cutâneo, e confere maciez e suavidade a pele. Pode ser usado isoladamente, em aparelhos de massagem e em produtos labiais e cremes. Ele tem um alto teor de vitamina A. O óleo de melhor qualidade é prensado a frio e filtrado sem o uso de solventes das sementes. Um óleo altamente nutritivo que possui a mesma consistência do óleo de amêndoas e a coloração amarelo pálido. É rico em vitaminas A e C, além de sais minerais. Frequentemente empregado como regenerador da pele, principalmente do rosto e comumente adicionado à mistura de óleo de massagem. Normalmente não é empregado puro na massagem devido ao seu aroma forte.
  • 31. ÓLEO DE ERVA DOCE (ANIS) Pimpinella. Anisum L O anis ou erva-doce (Pimpinella anisum) é uma planta da família das Apiaceae, anteriormente chamadas Umbelliferae. É popularmente chamada de erva-doce, anison, anisum e anysum.1 A sua fruta em forma de semente é usada em confeitaria e em licor (como anisete, zammù, uzo). A fruta consiste em dois pistilos unidos e tem um sabor aromático forte e um odor poderoso. A semente de anis também é usada em alguns caris e pratos com frutos do mar, contra mau hálito e como ajudante digestivo. Todas as partes que ficam acima do solo de uma planta jovem de anis também são comidas como vegetal. Os caules se parecem com os do aipo na textura e são mais suave no sabor do que os frutos. Por destilação, da fruta extrai-se um óleo volátil de anis, o qual é útil no tratamento de flatulência e cólicas infantis. O constituinte primário do óleo (até 90%) é a anetol, Também contém methil cavicol, aldehido anísico, ácido anísico e terpene. O anis estrela Chinês também contém anetol, mas botanicamente não está relacionado ao anis. Por causa de seu gosto e aroma similar, veio recentemente a ser usado no ocidente como um substituto (barato) do anis em confeitaria e também na produção de licor. É recomendado para cólicas, colites, flatulência, prisão de ventre e facilita a digestão (combate a dispepsia). MEDICINAL Digestiva, diurética, carminativa e expectorante, digestiva, alivia flatulência e cólicas intestinais, acalma excitação nervosa e insônia. Age contra a cólica de recém nascidos. COSMÉTICA A erva doce é utilizada na cosmética pelas suas propriedades de remover impurezas, sob forma de sabonetes, suavizando a pele. Tem também efeito antirrugas. AROMATERAPIA O óleo essencial tem largo emprego nas indústrias alimentícias e de cosmética. No ambiente, a essência atua como aromatizante tranquilizador. Ervas e especiarias de sabor similar: Estrela de Anis (Anis Estrelado) Funcho Alcaçuz
  • 32. ÓLEO DE EUCALIPTO CITRIODORA Eucalyptus citriodora Espécie: Eucalyptus citriodora Hook Família: Myrtaceae É uma árvore média a grande, ocasionalmente podendo atingir 50 m de altura e 1,2 m de DAP, com excelente forma do tronco e folhagem é rala. O Eucalipto Citriodora possui menos de 3% de eucaliptol. Ele irá possuir mais citronelol e citronelal, ambos componentes que lhe conferem ação bacteriostática e antiinfecciosa. Por isso é indicado em infecções pulmonares, principalmente a tuberculose, contra a qual tem muito êxito no tratamento. Estudos na Alemanha tem descrito este óleo como de grande potencial no tratamento de LER. Os melhores eucaliptos para sauna são aqueles com alto teor de eucaliptol (viminalis, dunnii, globulus, etc), pois abrem os bronquíolos melhorando a expectoração e limpeza dos pulmões Já o eucalipto citriodora, o comumente mais usado, não seria o melhor por ter a tendência de fechar os bronquíolos. Ele é melhor em infecções, só que usado excessivamente pode provocar anemia ou baixa de leucócitos segundo observações com animais. • Óleos essenciais: E. camaldulensis, E. citriodora, E. exserta, E. globulus, E. smithii e E. tereticornis. ÓLEO DE EUCALIPTO GLOBULUS Óleo de Eucalipto é um produto natural constituído por resinas, tanino, e eucaliptol. Anticéptico, Expectorante e Estimulante do fluxo sanguíneo. Nome científico: Eucalyptus globulus As folhas de Eucalipto (Eucalipto globulus Labill. – Myrtacea) contém óleo essencial, taninos, ácidos fenólicos, flavonóides e ceras. O óleo é constituído, predominantemente, de eucaliptol (1,8 cineol) além de hidrocarbonetos monoterpênicos, sesquiterpenos, aldeídos e cetonas. O eucalipto tem propriedades antisséptica e expectorante comprovadas, sendo útil portanto para tratar infecções das vias aéreas respiratórias, tais como bronquites, traqueobronquites e tosses. Seu óleo essencial é antisséptico e, após absorvido pelo trato gastrointestinal, sofre eliminação através da via pulmonar, auxiliando na redução da carga bacteriana das vias respiratórias por contato direto com os microrganismos e essa microatmosfera da essência de eucalipto. Propriedades medicinais: antisséptico, antisséptico pulmonar, desinfetante, expectorante, sudorífera, tônico geral. Indicações: adenite, amigdalas, asma, bronquite, coqueluche, coriza, febre, gripe, hemorragia, nevralgia, pneumonia, resfriado, rinite, rouquidão, sinusite, tuberculose.
  • 33. ÓLEO DE GENGIBRE Zingiber officinale Nome Popular: gengibre, gingibre, mangarataia, mangaratiá Princípio Ativo: Óleos esseciais (gingerona, felandrno, canfeno, cineol, borneol e citral), resina (gingerol), saponinas. Indicação: Dispepsia atônica, cólica, profilaxia de enjôo de viagem, rouquidão, inflamação na garganta, asma, bronquite, menorragia, anorexia, problemas reumáticos. ÓLEO DE GERGELIM As sementes do gergelim possuem entre 50 e 70% de óleo de sabor suave e praticamente inodoro. É um óleo importante devido ao seu baixo teor em colesterol e alto teor em ácidos graxos poli-insaturados: cerca de 47% de ácido oleico e 39% de ácido linoleico. O óleo de sésamo tem uma elevada estabilidade que lhe é conferida pela presença de três antioxidantes naturais: ‘sesamolina’ ‘sesamina’ e ‘sesamol’ ÓLEO DE GIRASSOL Helianthus Annus (Sunflower) Seed Oil COMPOSIÇÃO: Sua composição basicamente é feita pelos ácidos graxos essenciais. Insaturados oléicos: ácido linolênico e linoleico (cerca de 66,7%), Vitamina A, Vitamina E e Lecitina de soja. ATUAÇÃO: O ácido linoléico penetra nas camadas superficiais. Faz parte das membranas celulares com elementos estruturais. Beneficia a coesão entre as células da epiderme. Aumenta a eficácia da barreira exercida pelo extrato córneo. Diminui a perda da água da pele. UTILIZAÇÃO: O óleo de girassol tem propriedades naturais que atuam na saúde e beleza. Fabricação de bronzeadores, perfumes, remédios, cremes e óleos CONCENTRAÇÃO USUAL: Sugere-se a utilização de 1 a 5% para os produtos farmacêuticos e cosméticos.
  • 34. ÓLEO DE GROSELHA NEGRA Nome científico: Ribes nigrum L. Família: Grossulariaceae Nome popular: Groselha preta, groselha negra, Black currant (Inglês), Cassis (Françês) e Grosella negra (espanhol) INCI: Ribes Nigrum (Blackcurrant) Seed Oil Indicado para cremes, pomadas, infusões, etc. A groselha negra, associada a outros aromas frutais cítricos e amadeirados, entra na composição de fragrâncias frutais utilizadas na produção de muitos perfumes. Indicada na prevenção do envelhecimento prematuro e para atenuar linhas de expressão na área dos olhos, a groselha negra é uma planta originária da Europa oriental e central, cujos frutos são fonte de vitamina C (200mg por 100g) até 4 vezes mais que a laranja, e de outros antioxidantes naturais: as antocianinas, que são pigmentos do grupo dos bioflavonóides que protege as plantas contra os raios UV, evitando a produção de radicais livres. A groselha negra apresenta outras substâncias fenólicas que conferem propriedades antissépticas e anti-inflamatórias, como suas folhas que apresentam propriedades adstringentes e antissépticas, uma vez que possuem óleos essenciais, taninos e vitamina C. O óleo da semente de groselha negra, também conhecido como Blackcurrant oil, é uma rica fonte de ácido gama linolênico (GLA), juntamente com outros ácidos graxos poliinsaturados. A groselha negra é importante no tratamento das peles doentes, secas e nas patologias dermatológicas, principalmente nas que apresentam distúrbios na quantidade e na qualidade dos ácidos graxos de estrutura lipídica, que comprometem da capacidade regenerativa, além de trazer benefícios em casos de dermatite atópica e na psoríase. ÓLEO DE GUARIROBA (Syagrus oleracea) Outros nomes populares: gueroba, gueiroba, gariroba, palmito-amargoso, catolé, coco-babão, pati-amargoso, coco-amargoso. Palmeira nativa do Brasil que fornece o coco guariroba, é planta bastante frequente por toda a vasta extensão do Cerrado brasileiro. Pode ser encontrada em uma área não contínua que abrange desde a Bahia até São Paulo, passando por Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul. Utilidade – seus coquinhos, quando amadurecem e caem, são importante complemento na alimentação do gado. Deles, também, a população nativa retira as
  • 35. amêndoas, aproveitadas na produção de doces caseiros. Além disso, dessa amêndoa, que contém mais de 60% de matérias graxas, extrai-se um abundante e excelente óleo comestível e de notada utilidade na indústria de cosméticos e sabões. Usa-se em infusão das folhas pôr via oral, ou então em banhos e em clisteres, para combater as diarreias, disenterias e leucorréia. O óleo das amêndoas de gueroba é considerado um óleo saturado, com alto índice de ácido láurico. Este óleo é pouco alterado por processos oxidativos, fazendo com que o mesmo possa ter uma vida longa de prateleira e por isso, revela potencial de aplicabilidade em processos que utilizam alta temperatura ou nas indústrias cosméticas e farmacêuticas. Na cosmética: - Hidratantes - Loções e Óleos - Shampoos e Condicionadores ÓLEO DE JERIVÁ Syagrus romanzoffiana O jerivá (Syagrus romanzoffiana), também chamado baba-de-boi, coco-catarro, coqueiro, coqueiro-jerivá, coquinho-de-cachorro e jeribá, é uma palmeira nativa da mata atlântica, no Brasil, podendo ser encontrada também em seus ecossistemas associados, como restingas, florestas ombrófilas densas, florestas estacionais sem deciduais, florestas estacionais deciduais, ou outras formações florestais como matas ciliares, matas paludosas, e cerrado. ÓLEO DE JOJOBA Simmondsia chinensis Este óleo possui uma longa história de uso pelos índios norte-americanos. Ele é derivado da castanha da Jojoba e é prensado a frio sem o uso de solventes. A planta é forte e cresce a uma altitude de pouco mais de 3 metros. Suas raízes são adaptadas a crescer em regiões desérticas, alcançando um comprimento de aproximadamente 4 metros. O óleo é um líquido gorduroso com ponto de fusão de 7°C a 9°C. Sob baixas temperaturas ele pode se solidificar homogeneamente se não foi refinado ou misturado com outro óleo vegetal como óleo de girassol ou soja para ficar mais barato. Possui uma coloração clara e é rico em vitamina E, proteínas e sais minerais quando não-refinado. Ele é indicado para todos os tipos de peles, incluindo a oleosa, mista, acneica e peles inflamadas, devido à bem da palavra, não ser exatamente um óleo, mas uma cera. Não fica rançoso com o tempo, por isso é um bom veículo para óleos essenciais e usado na fabricação de perfumes, além de não deixar que os óleos carreadores em geral fiquem rançosos com grande rapidez se adicionado a eles.
  • 36. Também não se deteriora com facilidade possuindo um longo tempo de vida. Entre os inúmeros óleos vegetais empregados nos produtos cosméticos, o Óleo de Jojoba (Simmondsia chinensis) vem ganhando notoriedade científica, principalmente por ser o mais eficaz no processo de estimulação da regeneração cutânea. O óleo proveniente da semente da Simmondsia chinensis é o único que é um éster de cera líquida pura e não um típico triglicéride da maioria dos lipídios presentes nas sementes. Esta cera líquida é composta por ésteres derivados do C18, C20, C22 e C24 de ácidos e álcoois monoinsaturados. A estrutura química do óleo de Jojoba atribui ao mesmo uma alta estabilidade e resistência à oxidação e degradação, possibilitando sua estocagem por anos em recipientes devidamente fechados, em contraste aos óleos que se tornam rançosos com o tempo. Vários produtos cosméticos almejam melhorar a regeneração cutânea como, por exemplo, produtos pós-barba, batons para lábios desidratados e loções para pele acneica. O Óleo de Jojoba é um carreador ideal, pois, na realidade, a Jojoba não é um óleo, mas uma cera líquida que não fica rançosa. Sua composição química é de grande compatibilidade com a pele humana, devolvendo a oleosidade natural dos fios. É eficiente no tratamento de caspa, eliminando os acúmulos de agentes no couro cabeludo, deixando limpo e livre para o crescimento de novos fios. O óleo obtido a partir das sementes, além de ser um substituto para o óleo de baleia e ser amplamente utilizado pela indústria de higiene e cosméticos, também apresenta grandes utilidades medicinais, sendo eficiente no tratamento de problemas estomacais, dos rins e mesmo no tratamento de feridas. Muitas dessas aplicações foram descobertas pelos índios das regiões nativas desta planta. Na indústria farmacêutica, utiliza-se o óleo na fabricação de diversos remédios. Na área dos cosméticos, como já mencionado, o óleo de Jojoba é empregado na fabricação de xampus, cremes, cosméticos, sabonetes, etc. ÓLEO DE LICURI Syagrus coronata Syagrus coronata é uma palmeira nativa do bioma Caatinga que pode chegar a ter 12 metros de altura. É conhecida também popularmente com os nomes de dicuri, adicuri, ouricuri, licuri, alicuri, aricuí, aricuri, butiá, butiazeiro, coco-cabeçudo, coqueiro-cabeçudo, iricuri, licurizeiro, nicuri, uricuri, urucuriiba e nicuri-de-caboclo. Seus frutos são comestíveis e de suas sementes pode-se extrair óleo vegetal. As fibras das folhas são matéria-prima para a confecção de chapéus e outros objetos artesanais. Os frutos são amêndoas, e são utilizados na indústria alimentícia para diversos produtos, como também consumido in natura. As amêndoas têm grande quantidade de óleo, variando em torno de 40%, e são utilizadas na fabricação de azeite, e o subproduto, originado da prensa dessas amêndoas, na torta do licuri, usada na alimentação animal.
  • 37. ÓLEO DE LINHAÇA A semente de linhaça é fonte de ácidos graxos ômega 3 e ômega 6, minerais, vitaminas e fibras, além de um composto chamado lignana. Justamente por ter estas propriedades, é considerado um alimento funcional. A linhaça é a fonte mais rica de lignana, que é um composto fitoquímico que, segundo estudos, pode atuar na prevenção do câncer de mama e, por apresentar uma estrutura química similar ao estrógeno, pode ajudar a prevenir os sintomas da menopausa. Fibras As fibras regulam o intestino, pois desempenham papel importante no trânsito intestinal, aumentando o bolo fecal. Ajudam a normalizar os índices de colesterol e glicose sanguínea e previnem o câncer de cólon. Uma colher de sopa de semente de linhaça tem 4,3g de fibras. Ácidos graxos ômega 3 e ômega 6 Este tipo de gordura é antioxidante e proporciona benefícios ao organismo, como impedir a formação de placas de ateroma e consequentemente prevenir doenças cardiovasculares; ajudar na construção de moléculas de hemoglobina, que carregam o oxigênio pelo sangue; renovação celular; estimular a produção de prostaglandinas, compostos que melhoram a circulação sanguínea e removem o excesso de sódio dos rins; diminuir ainda a retenção de líquidos e atuar no sistema imunológico. Vitaminas e minerais A semente de linhaça tem as seguintes vitaminas e minerais: vitaminas A, E, B1, B6, B12, potássio, sódio, magnésio, fósforo, ferro, cobre, zinco, manganês e selênio. Cada uma dessas vitaminas e minerais tem funções importantes no organismo humano. ÓLEO DE MACADÂMIA (NOZ) NOME CIENTÍFICO: Macadamia integrifolia Este óleo fino vem das nozes das árvores de Macadamia. É um deleite inestimável para a pele e provou-se ser um dos melhores óleos regenerativos disponíveis. Ele é rico em ácidos graxos monoinsaturados, e se assemelha ao sebo (o óleo produzido naturalmente pela própria pele para ajudar a protegê-la). Óleo de Macadamia é um fabuloso protetor, com uma alta taxa de absorção e tem sido utilizado com sucesso para cicatrizes, queimaduras, feridas menores e outras irritações. O óleo da noz de Macadamia é um regenerativo fantástico. É rico em óleos gordos não saturados, ácido Palmitoleico (favorece uma pele jovem e suave), bem como óleos gordos: Ómega 3 e Ómega 6. É utilizado com excelentes resultados na cicatrização e queimaduras solares, assim como pode ser utilizado com toda a segurança em produtos faciais e para bebê. Reestrutura a fibra capilar, nutrindo profundamente e deixando-a mais fácil de alisar. Seus cabelos ficam lisos, nutridos e com um brilho intenso.
  • 38. Para fazer um creme é só usar a base de creme hidratante diluído na proporção de 4 x 1 e depois de diluído colocar 5% a 10% do óleo de Macadamia para fins cosméticos. Base Creme Hidratante e água deionizada - usar a água deionizada para diluir o base do creme hidratante na proporção de 4 x 1, depois de diluído, colocar 5% do óleo, misturar bem e pronto. Pode colocar 5% de um extrato, como de Germe de trigo e um pouco de essência de calêndula. Propriedades/Aplicações: O óleo de Macadamia, altamente purificado, consiste de triglicerídeos vegetais extraídos das nozes de Macadamia. É a maior fonte natural existente de ácido palmitoleico (contendo cerca de 25% de ácido palmitoleico e 40% de ácido oleico), ou seja, não existe nenhuma outra fonte de óleo vegetal ou animal que contém tal concentração de ácido palmitoleico. Em mulheres atinge um máximo aos 20 anos. Ao passar do tempo, não somente a quantidade, mas também a composição do sebo é alterada. Enquanto a concentração de ácidos graxos saturados permanece relativamente constante, a de ácido palmitoleico apresenta um pico por volta dos 20 anos, decrescendo após essa idade. O ácido palmitoleico representa aproximadamente 20% da concentração total de ácidos graxos do sebo humano (componentes naturais da secreção sebácea). Este ácido, juntamente com outros componentes lipídicos da pele é responsável pela hidratação, proteção e prevenção da perda de umidade da pele, o que garante sua função normal e aparência saudável. O óleo de Macadamia é portanto, indicado como componente de óleos e emulsões de tratamento da pele (facial e corporal), produtos antienvelhecimento, hidratantes, nutritivos e de massagem, sobretudo em produtos para mulheres acima 30 anos, devido à sua propriedade ativadora celular. Suaviza e amacia a pele, além de não ser comedogênico. É interessante verificar também que a pele de indivíduos com psoríase possuem somente a metade de ácido palmitoleico que os indivíduos normais; sendo assim, o uso do óleo de Macadamia para estes casos também é benéfica. Função: Emoliente, ação repositora na pele envelhecida. Aspecto: Líquido viscoso, amarelado, com odor característico. Concentração Usual: O óleo de Macadamia é indicado em concentrações que variam de 5 a 10% em cremes e emulsões. ÓLEO DE MACAÚBA Nome popular: macajuba; coco-de-espinho, coco-baboso, macaíba, Nome científico: Acrocomia aculeata Família botânica: Arecaceae (Palmae) Características da planta: Palmeira de até 15 m de altura. Estipe ereto reco-berto pelos restos das folhas velhas apresentando muitos espinhos escuros em sua superfície Folhas de até 1m de comprimento, de aspecto crispado com espinhos. Flores agrupadas em cachos de até 80 em de comprimento, pequenas, amareladas. Surgem de outubro a janeiro. Fruto: Globoso, liso, de coloração marrom- amarelada quando maduro. Polpa amarelada com uma amêndoa oleaginosa Frutifica de setembro a janeiro. É a parte mais importante da planta, cuja polpa é consumida in natura, ou usada para a extração de gordura comestível, a amêndoa fornece óleo claro com a qualidade semelhante ao
  • 39. de oliveira O óleo obtido da polpa que é destinado, principalmente à indústria de sabões, é também empregado na culinária, cosmética e na medicina caseira. O óleo obtido da amêndoa dos cocos, transparente e incolor, fino e comestível, pode substituir perfeitamente o azeite de oliva. É largamente usado na indústria alimentícia como óleo de mesa e também na produção de margarina, glicerol, cosméticos, detergentes sintéticos, sabão, velas e fluidos para freio de avião. O óleo de macaúba também pode ser usado como lubrificantes para máquinas, combustível, em substituição ao óleo diesel, como carvão, piche, entre outros. PROPRIEDADES: A macaúba, também chamada de Bocaiúva, é uma palmeira típica do Cerrado brasileiro que dá frutos com amêndoas ricas em óleo. O óleo da Macaúba é procurado para uso cosmético devido ao alto teor de ácido palmítico, mas apresenta também altos teores de ácido oleico (ômega 9) e ácido láurico. Tem baixa acidez e alta estabilidade oxidativa. Como o óleo de outros cocos, é regionalmente usado para fabricação de sabões. USO NUTRICIONAL/COSMÉTICO: É usado principalmente para fazer sabão. Seu uso em outros produtos cosmético ainda é raramente explorado. O óleo da macaúba cada vez mais está sendo valorizado pelo mercado nacional e internacional, pois é refinadíssimo, tem valores nutricionais próximos ao azeite de oliva e seu potencial começou a ser descoberto pelas indústrias de cosméticos de alimentos. Do processo de extração são obtidos dois tipos de óleo. O da polpa é esverdeado e aproveitado como biodiesel ou na indústria de cosméticos. Já o óleo da amêndoa, amarelado, é mais nobre, podendo ser consumido e também utilizado em produtos de beleza. COMPOSIÇÃO EM ÁCIDOS GRAXOS (%) (C08:0) Caprílico 5,96 (C10:0) Cáprico 1,79 (C12:0) Láurico 12,95 (C14:0) Mirístico 9,49 (C16:0) Palmítico 12,62 (C16:1) Palmitoleico 2,29 (C18:0) Esteárico 6,58 (C18:1) Oleico – ômega 9 40,17 ÓLEO DE MAMONA (RÍCINO) ÓLEO DE MANGA Mangifera Indica L Óleo vegetal extraído da Manga (Mangifera indica). Constituído de triglicerídeos. O
  • 40. óleo de manga tem alto grau de emoliência, possui potássio, betacaroteno, rica em vitamina A e C, fortalece o cabelo, a pele e as unhas. ÓLEO DE MARACUJÁ (SEMENTES) Passiflora Edulis O maracujá é originário da América Tropical, com mais de 150 espécies nativas do Brasil. Devido as suas propriedades terapêuticas, tem valor medicinal: as folhas e o suco contêm passiflorina, um sedativo natural e o chá preparado com as folhas tem efeito diurético. Possui valor ornamental, devido as suas belas flores. Seu uso principal, no entanto, está na alimentação humana, na forma de sucos, doces, geléias, sorvetes e licores. O maracujá é uma boa fonte de carbohidratos. Contém vitaminas A e C, além de vitaminas do complexo B. É rico em minerais como cálcio, fósforo e ferro. Ele tem propriedades depurativas, sedativas e antiinflamatórias. Suas sementes atuam como vermífugos. Por essas características, está incluído na monografia da Farmacopéia Brasileira. Folhas, por infusão: Calmante e sedativo, combate à insônia. Alcoolismo crônico. Asma, bronquite, coqueluche, cólicas, convulsões infantis, vermes. As raízes são venenosas. Na cosmética: Possuindo elevado teor em ácido Linoleico é indicado para cremes e loções de limpeza de peles, promovendo nutrição e hidratação do tecido cutâneo e aumentando a sedosidade da pele, xampus, neste caso regulando as atividades das glândulas sebáceas, proporcionando volume e leveza, sabonetes e óleos para banhos. Aplicação na cosmética: · Cremes e loções para o cuidado da pele · Produtos capilares · Produtos solares · Produtos infantis · Óleos de banho ÓLEO DE MARULA (Sclerocarya birrea) Nome Científico: Sclerocarya birrea Nome Popular: Marula, Amarula Origem: África O núcleo da semente é rico em proteinas e gordura, com um sabor de nozes, constitui uma boa fonte de alimentação se consumida diretamente. As frutas são comumente comidas frescas ou preparadas em sucos, geléias e licores - sendo entre estes o mais conhecido o da marca Amarula® (alcoólico). O óleo de marula, feito a partir do núcleo da semente, é rico em antioxidantes, vitaminas E e C, é usado na África como protetor