O documento descreve as propriedades e usos de vários óleos vegetais, incluindo óleo de abacate, açaí, algodão, alho, amêndoas doces e amendoim. O óleo de abacate contém vitaminas A, E e fitoesteróis que hidratam a pele e estimulam a produção de colágeno. Já o óleo de açaí tem antioxidantes que protegem a pele dos danos oxidativos e é usado em cosméticos.
3. ÓLEO DE ABACATE
(Persea gratissima)
Óleo de Abacate contém em sua composição várias substâncias medicinais. Entre as
mais ativas temos lecitinas, fitoesteróis (beta-sitosterol especialmente), gorduras
monoinsaturadas, vitamina A e um alto teor de vitamina E, quase o dobro do óleo de
semente de uvas.
Pesquisas indicaram que os abacates possuem o teor mais alto de vitamina E quando
comparados a outras frutas.
A vitamina E, poderoso antioxidante, age inibindo a formação de radicais livres,
ajudando assim a diminuir os sinais do envelhecimento.
Em cosméticos, o óleo de abacate é usado puro ou diluído (2-6%) com o objetivo de
ajudar no tratamento de rugas e estrias. Ele faz isso estimulando o metabolismo do
colágeno, aumentando assim a quantidade de colágeno solúvel na derme, o que
retarda a formação de marcas na pele (rugas e estrias), contribuindo desta forma para
o tônus e vitalidade da pele.
O beta-sitosterol presente no óleo confere-lhe propriedades bactericidas, antivirais,
fungicidas e anti-inflamatórias. É um dos óleos de maior efeito de absorção dos raios
ultravioleta (UV) do sol, portanto é um potente filtro solar para cosméticos.
O óleo de abacate é indicado no tratamento de vários problemas de pele como
inflamações, dermatites, queimaduras, acne e no pós-cirúrgico para acelerar a
cicatrização, prevenindo a formação de marcas e queloides.
Indicação:
Diurético, emenagogo, colagogo, carminativo, balsâmico e expectorante. O óleo é
antirraquítico, emoliente, calmante e suavizante da pele.
Emoliente rico em ácido oleico, ácido linoleico e provitamina A. Atua na epiderme e
nos cabelos melhorando a maciez e a flexibilidade.
É muito utilizado na indústria Cosmética como matéria-prima para a fabricação de
produtos capilares, cremes e óleos, hidratantes, etc.
ÓLEO DE AÇAÍ
Nome popular: açaizeiro; açaí-do-pará
Nome científico: Euterpe oleracea Mart.
Família botânica: Palmae
Origem: Brasil - Várzeas e margens dos rios da região
amazônica.
Características da planta: Palmeira de estipe delgado e elegante, podendo atingir até
25 m de altura. Folhas grandes, finamente recortadas em tiras, de coloração verde-escura
atingindo frequentemente 2 m de comprimento. Flores pequenas, agrupadas
em grandes cachos pendentes, de coloração amarelada, surgem predominantemente
de setembro a janeiro, podendo aparecer quase o ano todo. Espécie muito semelhante
ao palmito-doce (Euterpe ed ulis Mart.) da Mata Atlântica, diferenciando-se desta por
crescer em touceiras de 3 a 25 palmeiras.
Fruto: Os frutos que aparecem em cachos são de coloração violácea, quase negra
4. quando maduros. De forma arredondada ou ovoide, apresentam rica polpa comestível
e um caniço duro. Produzidos durante boa parte do ano, porém com maior intensidade
nos meses de julho a dezembro.
O açaizeiro é também fonte generosa na medicina popular: os frutos novos são
utilizados no combate aos distúrbios intestinais; as raízes, empregadas como
vermífugos; o palmito, em forma de pasta, atua como anti-hemorrágico, quando
aplicado após extrações dentárias.
Mas, especialmente, o açaizeiro dá o açaí, uma frutinha arroxeada, quase negra
quando madura. Trata-se de um pequeno coco de onde é extraído, por maceração, o
tradicional e bastante apreciado "suco de açaí".
De fato, sabe-se que o açaí é alimento essencialmente energético, com elevado valor
calórico, apresentando 2,37% de teor de proteína e 5,96% de gordura.
Pesquisas demonstram que a cor violeta-púrpura dos frutos deve-se às antocianinas
cianidina-3-glicosídeo e cianidina-3-rutinosídeo, substâncias químicas com
propriedades antioxidante. Além das propriedades medicinais, o extrato de açaí é um
excelente corante natural e aditivo para alimentos, fitoterápicos e cosméticos.
O óleo do açaí é extraído com um rendimento muito limitado, de apenas 1%, o que
corresponde a 200 litros por hectare.
Na cosmética:
- Cremes Anti-Idade
- Produtos após Sol
- Cremes e Loções para o corpo
- Cremes faciais
- Shampoos
- Condicionadores
- Máscaras faciais
ÓLEO DE ALGODÃO
Gossypium spp.
A obtenção do óleo é a partir da semente ou um subproduto na elaboração das fibras.
Documentos datam do ano de 3000 AC do uso de fibras. A qualidade do óleo e o
conteúdo dos ácidos graxos livres (AGL) dependem das condições climáticas, onde
em uma mesma região, dependendo do período, podem-se obter variações na
composição do óleo. O principal uso do óleo é em saladas e margarinas.
Na Cosmética:
O óleo de semente de algodão apresenta excelentes propriedades emolientes,
nutritivas e restauradoras do manto hidrolipídico.
O alto teor de ácidos graxos e ácido linoleico torna o óleo de semente de algodão
muito interessante para aplicações dermocosméticas. Os ácidos graxos essenciais
apresentam uma função imunoreguladora vital no complexo processo bioquímico de
manutenção das boas condições da pele. O ácido linoleico conhecido como Vitamina
F, é convertido em ácido araquidônico e outros membros dos ácidos graxos da “família
ômega 6” pela biossíntese “in vivo”. Estas cadeias longas de ácidos graxos
altamente insaturados são importantes na estrutura da membrana para manter a
5. integridade do manto hidro-lipídico, prevenindo a perda de água, e como material
precursor para síntese de substâncias “hormone like”, tais como as prostaglandinas e
tromboxanas.
A aplicação tópica de triglicerídeos ricos em ácido linoleico tem sido utilizada para
restaurar as barreiras lipídicas de indivíduos que sofrem de deficiências de ácidos
graxos e apresentam funções do estrato córneo debilitadas. Susceptibilidade
diminuída em pele com xerosis no inverno também foi demonstrada por estes óleos.
O ácido linoleico é também considerado como um precursor vital de ceramidas, as
quais são essenciais no equilíbrio do manto hidrolipídico cutâneo e na prevenção do
ressecamento cutâneo. Consequentemente a função de barreira da pele pode ser
melhorada pela aplicação tópica de triglicerídeos ricos em ácido graxo linoleico, tal
como o óleo de semente de algodão.
A principal fonte deste óleo é a semente, que contém cerca de 30% de óleo. A
composição do ácido graxo depende da espécie do algodão e das condições de
cultivo e crescimento.
O nível de tocoferóis naturais no óleo de semente de algodão é de 700 - 800 ppm,
principalmente de alfa e beta tocoferóis. Os tocoferóis são os antioxidantes
lipídicos solúveis mais importantes que atuam na membrana da célula pelo
mecanismo de «scavenging» dos radicais livres.
Outro componente menor do óleo de semente de algodão bruto tal como gossypol,
uma substância terpenóide, ácidos graxos de ciclopropenóide, ácidos esterculico e
malválico são eficientemente removidos na terceira etapa de processamento de refino:
lavagem, descoloração, e destilação.
Pode ser incorporado em diversas formulações cosméticas, tais como, cremes,
emulsões e óleos. A dosagem sugerida varia de 0.5 - 8.0%, dependendo da aplicação
cosmética.
-Nutritivo e Suave
-Alto conteúdo de ácidos graxos essenciais
-Alta qualidade e alta estabilidade a oxidação
-Indicados para produtos destinados a tratamento facial e capilar, além de produtos
para maquilagem e produtos dermatológicos (peles reativas e sensíveis, eczema,
dermatites).
-Bases Líquidas - Promove maciez e suavidade a pele
-Emulsões Hidratantes - Restaura a função de barreira da pele
-Batons ou Sticks Labiais - Previne o ressecamento dos lábios
-Mascaras e Condicionadores - Confere hidratação e lubricidade aos fios ásperos
-Emulsões e Óleos - Recupera a maciez e elasticidade da pele
ÓLEO DE ALHO
Allium sativum
Desde o Egito Antigo, o alho foi utilizado como ingrediente de medicamentos devido às
suas ricas propriedades. O óleo de alho é uma das formas de usufruir destas
propriedades. Ele pode ser extraído por meio da destilação a vapor ou através do alho
6. picado, amassado e marinado em óleo vegetal.
O alho possui em sua composição diversos nutrientes importantes para o bom
funcionamento do nosso organismo: flavonoides, pectinas, aminoácidos, compostos
fenólicos, adenosina, ferro, iodo, silício, compostos sulfurados, e selênio. Além disso, é
rico em vitaminas B1, B2, B6 e C.
Estudos têm mostrado diversos benefícios proporcionados ao nosso organismo pelo
do consumo do alho. Entre eles destaca-se a influência positiva sobre o sistema
cardiovascular que através alicina, substância presente nos compostos sulfurados do
alho. Estes compostos também estimulam enzimas que auxiliam na detoxificação de
carcinógenos e diminuem o dano oxidativo ao DNA.
O óleo de alho serve para a prevenção de várias doenças relacionadas ao coração,
circulação sanguínea e ainda possui poderosa ação anti-inflamatória e antibiótica.
Alicina, juntamente com outros compostos, como ajoene, alliin, que se encontram no
Alho tem um ótimo efeito sobre nosso sistema circulatório, digestivo e imunológico
ajuda na redução da pressão sanguínea, a desintoxicação.
Principais propriedades do óleo de alho:
Antibiótico natural
Ação anti-inflamatória
Combate à ação dos radicais livres
Protege o sistema cardiovascular
Controla o colesterol ruim (LDL)
Combate os sintomas da asma.
Reforço natura do sistema imunológico.
Na cosmética:
Os benefícios do alho para Beleza e Saúde das pessoas são tantos que as empresas
farmacêuticas e de cosméticos já o utilizam como ingredientes em suas fórmulas.
Alho tem uma variedade de compostos, um dos principais é seu poderoso enxofre que
é a razão para o seu odor característico intenso. Já a Alicina é conhecida por ter
excelentes propriedades antibacterianas, antivirais, antifúngicos e antioxidante.
O alho também é uma fonte confiável de selênio, excelente para combater as rugas.
Cabelos mais bonitos e fortes:
Alho ajuda a evitar queda de cabelo isso graças a seus elevados níveis de alicina, um
composto de enxofre semelhante ao encontrado nas cebolas, pesquisas já
comprovaram sua eficácia no tratamento da perda de cabelo.
ÓLEO DE AMÊNDOAS DOCES
Nome Botânico: Prunus amygdalus, Amygdalus
communis, Prunus dulcis.
Denominações: Almond, Amandier, Mandel, Almandel,
Almendra, Mandorle Dolci.
Amêndoa: A Amêndoa é cultivada desde a antiguidade na região do Mediterrâneo.
Atualmente é cultivada na Espanha, Itália, Portugal, Irã e Estados Unidos (Califórnia).
No Brasil é mais encontrado em pomares da região sul.
Óleo de Amêndoa Doce: O Óleo pode ser extraído por solvente ou por prensagem a
frio. Este último é muito raro pois sua extração é difícil e onerosa.
O Óleo de Amêndoa Doce é um óleo de cor amarelada, odor e sabor suave
7. característico.
Utilização do Óleo de Amêndoa Doce
O Óleo de Amêndoa Doce é utilizado a bastante tempo. Era utilizado na composição
da maior parte dos antigos produtos de beleza. O Óleo de Amêndoa Doce é rico em
vitaminas A e B e tem alto poder penetrante, o que hidrata e suaviza a pele com
facilidade. Possui propriedades rejuvenescedoras, regeneradoras, hidratantes,
amaciantes e nutritivas. É também bastante emoliente.
Atividade e Propriedade:
Rico em ácidos oleico, linoleico e palmítico, tocoferóis, esqualeno e vitaminas. Atua
como hidratante, suavizante e nutritivo, previne as rugas, restaura a elasticidade da
pele.
Aplicações
Óleo de Amêndoa Doce tem aplicação na indústria cosmética, farmacêutica. É o óleo
mais utilizado para massagem de aromaterapia. Pode ser usado como excelente
emoliente para loções, cremes para o corpo e rosto, óleos de banho para o corpo.
Tem utilização também em cremes hidratantes para o cabelo, condicionadores e
produtos para sol (bronzeadores, protetores solares e pós Sol).
Concentração Usual:
Indicado aplicar de 1 a 5% para produtos em geral.
Em óleos de banho pode-se usar até 10%.
Ácidos Graxos Principais:
Oleico 64 a 82 %
Linoleico 8 a 28 %
Palmítico 6 a 8 %
ÓLEO DE AMENDOIM
Arachis hypogaea L
O óleo de amendoim é um óleo de origem vegetal, com coloração amarelo pálido e
odor suave, obtido a partir da prensagem de sementes de amendoim.
Devido à presença de grandes quantidades de gorduras insaturadas, este óleo é
considerado mais saudável que o óleo de soja. Estudos indicam que o uso frequente
de óleo de amendoim nas dietas pode auxiliar no aumento do bom colesterol. Este
óleo apresenta elevados teores de vitaminas D e E, e é um óleo de fácil digestão,
sendo então muito indicado por nutricionistas.
Refinado ou cru, o amendoim conta com grandes quantidades de fósforo, enxofre,
potássio, ferro, cobre, cálcio, vitaminas do complexo B (B1 e B2), enfim, o óleo de
amendoim é de fácil digestão, e por este motivo é recomendado para as pessoas que
contam com doenças no aparelho digestivo.
Na cosmética:
Fabricação de cosméticos em geral, de sabão ou sabonetes e em óleos de massagem
e até em bronzeadores. O óleo das suas sementes é também usado como ingrediente
8. na preparação de pomadas e cremes. É também usado, na forma de máscara, para
tratar peles secas e ou com fissuras. Mais rico em Ácido Nicotínico que outros óleos
de nozes.
-Amaciante
-Emulsificante
-Emoliente
O Óleo de Amendoim tem aplicação na indústria farmacêutica, cosmética, alimentícia,
entre várias outras. O óleo não refinado é utilizado como combustível, lubrificante, na
indústria de sabões finos e outras.
ÓLEO DE AMLA
Emblica Officinalis
Outros Nomes: Sarandi, ambali, emblica, emblico
Amla, a Groselha Indiana
Amla (Emblica Officinalis), a groselha dos indianos, é uma fruta do tamanho de um
limão, esférica, amarga e amarelo-verde. O fruto contém mais de 80% de água,
proteínas, carboidratos, fibras, minerais e vitaminas.
Riquíssima em Vitamina C. Tanto, que 100g de amla contém 700mg desta vitamina. É
muito utilizada como tratamento na medicina indiana para tratar prisão de ventre,
colesterol alto, diabetes, acidez estomacal, entre outras.
A amla também é utilizada no tratamento de acne.
Segundo indicações, a partir do pó da amla pode se fazer um esfoliante natural, que
tem ação antibactericida e adstringente.
Nos cabelos, a amla promove crescimento dos fios e é considerada o melhor
antioxidante da natureza.
O uso regular de amla nutre, combate a caspa e dá corpo aos fios. Além de ser um
excelente condicionador natural, dá brilho, maciez, combate a queda e fortalece as
raiz capilar. Também impede o aparecimento prematuro de fios brancos.
A amla estimula a formação ondas e cachos e deixa o couro cabeludo limpo e
saudável.
ÓLEO DE ANAJÁ/INAJÁ
Nome científico: Maximiliana maripa (Correa)
Drude.
Família: Palmae.
Outros nomes populares: Inajá, Anajaí. Najá,
coco-inajá, coco-naiá, coco-anaiá, coco-anajá
Ocorrência: Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Rondônia, no
interior da floresta de terra firme e em áreas abertas.
Anajá ou Inajá (Maximiliana maripa) é uma palmeira de até 20 metros, nativa do
9. estado do Pará. Possui estipe anelado, com ótimo palmito, folhas dispostas em cinco
direções, inflorescências interfoliares, frutos com polpa suculenta, comestível, e
amêndoa de que se extrai óleo amarelo, também comestível. Também é conhecida
pelos nomes de anaiá, anajá, aritá, inajazeiro, maripá e najá. 2. Nome de uma índia
brasileira (origem Tupi). Segundo folclore brasileiro, Inaiá era uma linda índia que
reinava nos boques e matas do Brasil como uma representação de Eva, a mulher
original, símbolo de graça e inocência, beleza e poesia.
Utilidade: A polpa do fruto é comestível e dela pode ser extraído um óleo de cor
amarelada de odor e sabor agradáveis, pode ser empregado na culinária sem prévia
refinação, quando preparado com o fruto fresco As amêndoas contêm um óleo
semelhante ao do Babaçu. A palmeira tem potencial ornamental (LORENZI,1992).
Óleo: O óleo das amêndoas tem características idênticas ao do Babaçu e pode ser
utilizado do mesmo modo. Embora os óleos do Inajá possam ter valor comercial, a
extração é problemática. Os óleos do mesocarpo e da amêndoa têm características
diferentes. O mesocarpo é difícil de separar do resto do fruto, bem como as amêndoas
também são difíceis de extrair. Os óleos que se poderiam produzir com estes frutos
seriam de grande valor comercial, mas a dificuldade está nos meios de prepará-los
(PINHEIRO et al., 2008).
ÓLEO DE ANDIROBA
Nome científico: Carapa guianensis Aubl.
Família: Meliaceae.
Sinônimo botânico: Amapa guinaensis (Aubl.) Steud. Carapa latifolia Willd. ex C. DC.,
Carapa macrocarpa Ducke, Carapa nicaraguensis C. DC., Carapa slateri Standl.,
Granatum guianense (Aubl.) Kuntze, Granatum nicaraguense (C. DC.) Kuntze, Guarea
mucronulata C. DC. Persoonia guareoides Willd., Xylocarpus carapa Spreng. Outros
nomes populares: andiroba-saruba, andiroba-branca, andiroba-do-igapó, andirava,
aruba, saruba, canapé, caoba bastarda, caoba brasileira, carapá, castanha-mineira,
carape, carape, caropá, carapinha, comaçari, fava-de-santo-inácio-falsa, genriroba,
iandiraba, iandirova, jandiroba penaíba, nhandiroba, requia; andiroba, crabwood
(inglês), andiroba (espanhol).
Constituintes químicos: carapina; ácidos: esteárico, mirístico, oleico, palmítico e
linoleico; taninos; epoxiazadiradiona; andirobina.
Propriedades medicinais: antidiarreico, anti-inflamatório, antirreumático, antisséptico,
vermífugo, purgativo, vesicante, cicatrizante, emoliente, hidratante, febrífugo,
helmíntico, hepático, inseticida, resolutivo nas doenças da pele, purgativo, repelente e
tônico.
Parte utilizada: frutos, óleo das sementes e casca.
O óleo extraído dessa semente possui propriedades regeneradoras, amaciando e
estimulando a pele e aliviando as dores causadas por inflamações. O óleo também é
utilizado no relaxamento muscular, na fadiga, como antisséptico, emoliente e
hidratante. Por causa dessas propriedades, o óleo de andiroba deixa a pele macia e
acetinada. Os caboclos fazem sabonete medicinal usando o óleo de sua semente
10. somado a cinzas de madeiras e resíduos da pele do coco e ainda garantem que a
andiroba previne contra a temerosa celulite.
Sua casca é constituída por carapina; o óleo extraído das sementes contém, em
média: ácido mirístico - 18%; ácido palmítico - 9 a 12%; ácido oleico - 56 a 59%; ácido
linoleico - 7,5 a 9,5; as sementes contém de 36 a 60% de óleo.
Como fitoterápico: é indicado para a febre, vermes intestinais, afecções de pele
(vermelhidão, feridas, inchaços), picadas de insetos, afecção da garganta, bicho do
pé, contusão, doenças da pele, erisipela, febre, ferimentos, herpes, inflamação,
parotidite (“papeira”), pragas entomológicas, reumatismo e torções.
Para uso interno deve ser usado como decoto de cascas a 10% (febres e vermes
intestinais; e as sementes como purgativos.
Como fito cosmético: em cremes e hidratantes; o óleo, em xampus, condicionadores,
cremes, loções e géis, na dosagem de 2 a 5%. A casca, muito amarga, atua na
eliminação de vermes intestinais e baixando a temperatura corporal.
Uso medicinal - Atua, na pele, regenerando e estimulando o tecido epitelial. Alivia e
acalma a dor de tecidos inflamados. As folhas frescas contribuem para a cicatrização
das feridas e contusões e atua, também, como vermífugo e febrífugo. As sementes
desenvolvem atividade purgativa. O óleo amacia a pele, regenera o tecido e apresenta
ótimo efeito, também, sobre os tecidos inflamados.
ÓLEO DE ARGAN
Bothanical Name: Arganina spinosa – Sapotaceae
Esse óleo é extraído da arganier, originaria do interior do Marrocos. Muito usado pelas
mulheres de lá devido suas propriedades, vai desde rejuvenescimento da pele do
rosto e corpo, fortalecimento das unhas quebradiças, na cozinha e em massagens
sensuais ou relaxantes.
Faz bem pouco tempo que ele chegou no Hemisfério Norte mas rapidamente virou
moda. Tem sido muito usado em cremes para cabelos, rosto e corpo. Considerado
antirrugas e anti-idade excepcional por ser rico em ômega 3 e 6 e vitamina E, é
excelente também no tratamento da pele acneica. Nos cabelos ele controla o volume e
dá brilho, e os fios ficam protegidos dos efeitos nocivos do sol, do mar e do cloro.
Óleo de Argan é um óleo produzido a partir da semente do Argan, endêmico em
Marrocos, que é valorizado pela sua ação nutritiva é um produto natural resultado da
pressão das amêndoas extraídas e dos frutos secos de Argan, uma árvore disponível
apenas no território da reserva de biosfera no sul de Marrocos. A UNESCO declarou
25.900 quilômetros quadrados de terra entre o Atlântico e as Montanhas Atlas uma
reserva e forneceu dinheiro para gerenciar a preservação das árvores.
Utilização: Óleo de Argan é excepcionalmente rico em recursos naturais tocoferóis
(vitamina E), rico em fenóis e ácido fenólico, carotenos, esqualeno e ácidos graxos
essenciais e dependendo do método de extração é mais resistente à oxidação do que
o óleo de oliva.
Óleo de Argan e colesterol
O óleo de Argan é particularmente interessante para a regulação do colesterol pelo
11. teor de ácido oleico. Estudos mostram que 2 colheres de sopa de óleo de Argan
diariamente por um mês pode reduzir significativamente os níveis de colesterol no
sangue. O óleo de Argan é rico em tocoferóis (620 mg / kg no óleo de Argan contra
320 mg / kg de azeite de Oliva) obtendo uma atividade de vitamina E. Esta vitamina é
um poderoso antioxidante que captura os radicais livres e neutraliza a oxidação
destrutiva.
Óleo de Argan uso cosmético
No sul de Marrocos, as mulheres sempre usaram óleo de Argan para o cuidado do
corpo e do cabelo. Graças ao seu alto teor de vitamina E, reenergiza naturalmente a
pele, hidrata e atua contra o ressecamento e envelhecimento. O óleo de Argan
regenera a pele e combate o envelhecimento durante o repouso noturno. Na
farmacopeia de Marrocos, o óleo de Argan é recomendado para acne, estrias e
queimaduras. Ideal para massagem e banhos de óleos.
Nutre e revitaliza o couro cabeludo, fortalece e dá brilho natural e suavidade as
cabelos. Além disso, o óleo de Argan é recomendado para as unhas quebradiças,
nutrindo e protegendo contra as agressões externas. O óleo de Argan rapidamente
penetra na pele deixando-a hidratada e sem gordura. Pode ser aplicado diariamente
nas unhas, rosto, corpo e cabelo.
Aplicações Nutracêuticas:
Antioxidante; Auxilia na redução da hipertensão; Auxilia na redução da taxa de
colesterol ruim; Reduz as dores articulares e reumatismos; Auxilia no processo
digestivo, (devido ao aumento da concentração de pepsina).
Aplicações Cosméticas:
Favorece o fortalecimento do cabelo proporcionando brilho, hidratação e flexibilidade;
Estimula a regeneração, elasticidade e oxigenação da pele; Ação antirrugas; Promove
a renovação celular;
Revitaliza a pele e proporciona bem-estar; Cicatrizante e anti-irritante cutâneo;
Tratamento de acne, eczemas, estrias de gravidez, queimaduras, e dermatites;
Neutraliza os radicais livres e protege contra as agressões externas; Auxiliar no
tratamento de unhas enfraquecidas.
Concentrações de uso:
Cosméticos – de 2 a 10%
Nutracêutico- Pode ser utilizado puro em saladas ou de acordo com prescrição
nutricional.
ÓLEO DE ARROZ
Oryza sativa
Como o arroz é um dos produtos agrícolas mais produzidos no mundo e seu óleo é
tido como subproduto, tem-se aí um grande potencial para o aproveitamento deste
material. Podendo ser utilizado como óleo de fritura, óleo de cozinha, óleo de salada,
na manufatura de produtos hidrogenados, maioneses, margarinas, em saboaria,
cosméticos e xampus. Este é um óleo estável devido à grande presença de tocoferóis
(Vitamina E) e orizanol.
Produzido a partir do germe e farelos do grão, o óleo de arroz pode ser aliado para a
luta contra o colesterol alto. Com níveis de gordura saturada bem menores do que os
12. óleos de soja e coco, por exemplo, o óleo feito com arroz é rico em gorduras do tipo
monoinsaturadas e poli-insaturadas, que são benéficas para o coração.
O ỿ-orizanol é um antioxidante presente no óleo de farelo de arroz, mas ausente em
outros óleos vegetais, ao qual têm sido atribuídos efeitos antioxidante e
hipocolesterolêmico.
Na cosmética:
Com propriedades hidratantes, emolientes e reestruturantes que ajudam a melhorar o
aspecto da pele, o arroz oferece antioxidantes naturais que abrandam o
envelhecimento prematuro.
Na pele:
-Melhora a elasticidade da pele
-Retém umidade o que mantém a pele hidratada e macia
-Aumenta a regeneração natural da pele
-Suaviza linhas de expressão e rugas
-Anti-inflamatório
-Alto poder de absorção (não obstrui poros)
Nos Cabelos:
*Controla a oleosidade do couro cabeludo
*Combate a caspa (com aplicações aliada à massagens no couro cabeludo)
*Nutritivo
*Reconstrutor
*Auxilia no controle e prevenção de pontas duplas
*Umectação, (nutrição, fortalecimento da raiz as pontas, prevenção de pontas duplas
(uso regular), restauração, auxilia na umidade natural, e crescimento, *tratamento para
pontas secas.
*Encorpa os fios
*Proporciona brilho e sedosidade
*Nutre a raiz do cabelo
O Óleo de Arroz tem aplicação na indústria alimentícia, na; fabricação de produtos
hidrogenados, nas indústrias de saboaria; cosméticas e farmacêuticas, entre outras.
ÓLEO DE AVELÃ
Corylus avellana
INCI: Corylus avellana (Hazel) seed oil
Propriedades: Dentre os diferentes tipos de nozes, a avelã tem uma composição
especial de ácidos graxos, incluindo o oleico (ω-9) e linoleico (ω-6)1. Há indícios que
esses componentes ajudam no metabolismo de glicose e lipídeos e reduz o colesterol.
Os altos níveis de tocoferóis na avelã são também importantes, tanto pelo efeito
nutritivo da vitamina E quanto por seu efeito antioxidante. Associados a polifenóis, os
tocoferóis ajudam na estabilidade do óleo de avelã1. Outro componente encontrado no
óleo de avelã é o β-sisterol, o qual está relacionado à redução do colesterol e
prevenção de doenças e câncer. Esses componentes fazem da avelã um ótimo agente
hidratante e emoliente, aumentando a flexibilidade e elasticidade da pele. Influencia na
permeabilidade, melhorando o desempenho da barreira córnea e com atividade anti-idade
devido à sua alta concentração de vitamina E. Possui aroma marcante, podendo
13. ser usado em diversas receitas para realçar sabores.
Na cosmética: altamente recomendado para formulações de cremes, loções e
xampus com funções anti-idade e reparadora da pele. A concentração sugerida é de
0,5 a 5,0%.
ÓLEO DE BACABÁ
INCI Name: Oenocarpus Bacaba Fruit Oil
PROPRIEDADES: A Bacabá uma palmeira que ocorre nas terras da Amazônia. Seu
fruto de sabor agradável é utilizado em vinhos, sucos e sorvetes, além de ser útil na
produção de xaropes contra tosse. Da polpa e da amêndoa extrai-se um óleo similar
ao azeite de oliva, esverdeado e de odor agradável, cujas características
organolépticas e propriedades físico-químicas são muito parecidas com as do óleo de
oliva.
CONSTITUINTES: Alto teor de Ácidos graxos insaturados oleico e linoleico. O Ácido
linoleico faz parte dos chamados Ácidos graxos essenciais (AGE), que são aqueles
necessários ao homem. Este Ácido graxo essencial é um dos componentes lipídicos
da pele, podendo ser incorporado aos fosfolipídios epiteliais, o que acarreta na
diminuição da perda de água trans epidérmica e evita o ressecamento da pele.
INDICAÇÕES: Óleo de Bacabá possui propriedades emolientes, possibilitando seu
emprego em produtos para o cuidado da pele e dos cabelos. Indicado na revitalização
do couro cabeludo. O Ácido oleico é empregado no tratamento de caspa e de peles
ressecadas, pela formação de um filme lipídico sobre a epiderme. Por ser uma das
substancias em maior quantidade tanto no sebo quanto nas glândulas da pele, o Ácido
oleico proporciona grande afinidade entre a pele e os óleos que o contém. Ele também
pode ser utilizado como carreador de substancias ativas pelo estrato córneo.
DOSAGEM/ CONCENTRAÇÃO USUAL:
Shampoos e condicionadores para caspa: 0,5 a 3%. Cremes, loções e géis: 1 a 5%.
Sabonetes em Barra: 0,5 a 8%.
ÓLEO DE BAOBÁ
Adansonia digitata Linn.
Nome científico: Adansonia digitata L.
Família: Bombacaceae
Sinônimos botânicos: Adansonia bahobab L., Adansonia integrifolia Raf, Adansonia
scutula Steud, Adansonia situla (Lour.) Spreng, Adansonia sphaerocarpa A. Chev,
Adansonia sulcata A. Chev, Baobabus digitata (L.) Kuntze, Ophelus sitularius Lour.
Outros nomes populares: árvore-dos-mil-anos, adansônia, bondo, ibondeiro,
imbondeiro, Baobat, adansonia (espanhol), baobad, monkey-brad-tree (inglês), baobab
(italiano, casteliano, francês), rookha (hindu).
Constituintes químicos:
14. Propriedades medicinais: adstringente, antidiarreica, antidisentérica, aperitiva,
febrífuga, sudorífera.
Indicações: febres intermitentes, diarreia, disenteria.
Parte utilizada: cascas, polpa dos frutos.
O óleo do Baobab é altamente penetrante, nutrindo e amaciando a pele seca.
- Restaura e reidrata a epiderme
- Hidratante para a pele seca e o cabelo
- Absorve facilmente e rapidamente
- Melhora a elasticidade, regenera e tonifica a pele
- Alivia Psoríase e eczemas
- Alivia a dor das queimaduras e regenera o tecido epitelial rapidamente.
Pode ser usado como um óleo carreador ou ingrediente ativo para outras preparações.
O óleo do Baobab é extremamente estável e de cor amarela dourada. Tem vida útil de
4-5 anos. Desobstruindo os poros, fornece a pele uma nutrição rica e duradoura.
O óleo do Baobab contém as vitaminas A, C, D, E e F. As vitaminas A, C e F
participam ativamente da regeneração e a reconstrução da membrana de pilha; A
vitamina E é um antioxidante excelente que ajuda evitar o envelhecimento, estimula,
regenerara e restaurara a elasticidade da pele. Adicionalmente, Omega-3, Ômega-6 e
Ômega-9 no óleo do Baobab pode melhorar a pele e cabelos secos e danificados.
O óleo de semente do Baobab, que é comestível, é extraído das sementes da árvore
do Baobab. Cresce naturalmente em países tropicais.
Este óleo requintado é prensado a frio das sementes de árvores frutíferas Baobab que
crescem na África. A vida normal de uma árvore Baobab é de 500 anos, mas há
árvores mais antigas que atingem a idade de 5.000 anos e uma altura de 20
metros. Conhecido pelos moradores em seu habitat natural como "a árvore da vida", a
casca de Baobab, folhas e polpa também são utilizados. Suas lindas flores brancas
emitem um cheiro de carne podre, o que atrai mariposas polinizadoras, moscas e
formigas, porém, o óleo de semente em si possui luz, um aroma de noz, quase
floral. Rico em vitaminas A, E e F e esteróis, o óleo de baobá é absorvido rapidamente
e é um maravilhoso óleo para usar em tratamentos de pele seca e produtos
concebidos para hidratar o cabelo seco.
É tradicionalmente utilizado no tratamento da febre, diarreia, disenteria, hemoptise,
varíola e sarampo. Misturado com mel é usado como uma mistura de tosse. Devido ao
seu alto teor de vitamina C, os frutos foram utilizados por marinheiros árabes para
prevenir o escorbuto a nível anti-inflamatório Tem efeitos comparáveis com aquelas
produzidas por 15 mg / kg de fenilbutazona, comum anti-inflamatórios fármaco
utilizado como padrão interno. Ela também mostra a temperatura analgésicos (para as
dores) e antipiréticos (reduzir as atividades). Esta atividade pode ser devido à
presença de esteroides, saponinas e triterpenos
Extrato do fruto, das sementes e das folhas é antimicrobiano contra: Bacillus subtilis,
Escherichia coli, Mycobacterium leprae, e antifúngico contra soma Penicillium crusto,
Candida albicans, e Saccharomyces cerevisiae (Le Grand, 1989).
15. ÓLEO DE BARU
Nomes populares: Castanha de baru, cumbaru,
cumaru, castanha de burro, viagra do cerrado, coco
barata, coco feijão.
Nome científico: Dipteryx alata Vog
Originário do cerrado Brasileiro, é um fruto exóticos e único no mundo.
O baru é uma árvore do cerrado brasileiro, e seus os frutos contém uma amêndoa com
sabor que lembra o amendoim. Dessa semente extrai-se um óleo fino com
aproximadamente 80% de insaturados, por volta de 50% Ácido Oleico (ω9) e 30%
Ácido Linoleico (ω6). Na medicina popular esse óleo é empregado como
antirreumático e apresenta propriedades sudoríferas, tônicas e reguladoras da
menstruação. Também utilizado como aromatizante na indústria de tabacos. Na pele,
espalha bem, não pegajoso e com ação rejuvenescedora.
Óleo de Baru é indicado para Alimentação, Medicina, Cosmética e Industrial.
CONTÉM:
49,13% de ácido oleico;
30,55% de ácido linoleico;
5,00 – 6,73% de ácido palmítico;
4,08 – 5,58% de ácido esteárico;
3,85 – 5,18% de ácido lignocérico;
3,29 – 4,93% de ácido behênico;
2,12 – 3,10% de ácido gadoléico;
1,14 – 1,81% de ácido araquídico;
0,20 – 0,54% de ácido erúcico;
0,00 – 0,24% de ácido margárico ;
0,00 – 0,09% de ácido tricosanóico
Este óleo é produtos natural resultado da pressão das amêndoas extraídos a frio,
mantendo intacto suas propriedades, O óleo de Baru no cerrado Brasileiro Já vem
sendo usado Há séculos pelos índios e posteriormente pelos sertanejos para combater
diversos tipos de enfermidades.
A obtenção dos frutos normalmente são realizadas pelas mulheres, aqui no cerrado
pelas sertanejas que normalmente vivem em pequenas comunidades no Interior, num
trabalho árduo. Para se conseguir 1 litro de óleo são necessários 60kg de frutos!
- Benefícios para os cabelos:
Antioxidante (efeito anti-idade)
Hidratante
Anti-frizz
Selamento da cutículas e brilho
Efeitos anti-pontas duplas
Estimula a circulação do couro cabeludo (estimula o crescimento dos fios)
Efeito anti-inflamatório do couro cabeludo (contra eczemas e dermatite seborreica)
Proteção aos danos das radiações UV
Proteção térmica aos fios.
Devido ao alto teor de vitamina E eles reenergizam o corpo, regenerando a pele e
evitando o envelhecimento precoce. Eles também são recomendado para uso em
16. acnes, estrias e queimaduras.
Efeitos e recomendações de uso
* Antienvelhecimento, efeito regenerador da pele
* Antisséptico
* Fungicida
* Queimadura de sol
* Doenças de pele como psoríase e neurodermite
* Suaviza, hidrata e acrescenta brilho à pele
* Os Óleos de Argan e Baru estimula a oxigenação da pele e elasticidade
* Protege a pele das agressões externas
* Restaura a camada hidro lipídica e aumenta o conteúdo da célula da pele
* Reestrutura e endurece as unhas
* Os Óleos de Argan e Baru também fortalece o cabelo
Propriedades dietéticas dos Óleo de Baru
* Antioxidante
* Anticancerígena
* Reduz a hipertensão
* Reduzir a taxa de colesterol ruim
* Reduz as dores articulares e reumatismos.
* Estimula a capacidade cerebral.
* Ajuda a digestão, aumentando a concentração de pepsina no tubo digestivo.
Na cosmética:
O óleos de Baru regeneram a pele e combatem o envelhecimento durante o repouso
noturno.
Na farmacopeia o óleo de Argan e Baru são recomendados para acne, estrias e
queimaduras. Ideal para massagens e banhos de óleos.
Fortalece o cabelo. Nutre e revitaliza o couro cabeludo e dá brilho natural no cabelo e
suavidade. Além disso, o óleo de Argan e Baru são recomendados para as unhas
quebradiças, nutrindo e protegendo contra as agressões externas.
Propriedades cosméticas do Óleo de Baru
* Fortalece o cabelo proporcionando brilho e flexibilidade.
* Hidrata o cabelo depois de banho de mar
* Estimula a regeneração e a oxigenação da pele
* Fornece elasticidade da pele
* Hidratação da Pele
* Antirrugas
* Nutre a fibra capilar
* Promove a renovação celular
* Revitaliza a pele e proporciona bem-estar
* Cicatrizante
* Tratamento de irritação da pele, acne, eczema, estrias de gravidez, queimaduras,
psoríase, varicela.
* Neutraliza os radicais livres e protege contra as agressões externas.
* Tratamento de unhas enfraquecidas
17. ÓLEO DE BATANA (OJON)
Nome científico – Elaeis oleifera (Kunth) Cortés
Este óleo dourado é extraído da castanha de uma palmeira chamada Ojon, típica de
Honduras, região do Caribe, na América Central. É rico em lipídeos e cisteína e suas
propriedades são muito semelhantes às já existentes no cabelo, por isso proporciona
recuperação, brilho intenso, força e proteção total aos fios contra danos térmicos de
pranchas (as famosas chapinhas), secadores, raios solares e processos químicos.
O Óleo de Ojon também promete ajudar na restauração da fibra capilar, devolvendo a
flexibilidade dos fios e tornando-os mais resistente à quebra.
Ele pode ser utilizado em todo cabelo e principalmente nas pontas, deixando agir por
20 minutos.
O óleo de ojon é indicado principalmente para mulheres que tenham cabelos
ressecados e danificados, em questão de uso de químicas, como alisamento e tinturas
e para aquelas que fazem escovas e pranchas diariamente. Não é recomendada a
utilização de óleo ojon antes da coloração ou tratamento químico.
Conhecido como “elixir dourado da natureza”, este óleo lendário, é rico em lipídios
essenciais semelhantes aos que existem no cabelo. As nozes da árvore de Ojon
perfumado têm sido um segredo incrível usado durante séculos para restaurar a saúde
perfeita e a vitalidade dos cabelos quebrados pelo sol escaldante.
Também chamado de Batana Oil ou American Oil, o Óleo de Ojon possui cisteína e
lipídeos, propriedades muito semelhantes às do cabelo, proporcionando recuperação,
brilho intenso, força e proteção total aos fios contra danos térmicos de pranchas
alisadoras, secadores, raios UV e processos químicos.
Com filtro solar e proteção térmica é perfeito para todos os tipos de cabelo, possui alta
capacidade lubrificante que devolve a naturalidade e a flexibilidade que os fios perdem
com as agressões diárias.
Além de seu uso diário, quando adicionadas algumas gotas de American Oil em
colorações, descolorações, escovas progressivas e todo tipo de química, os cabelos
ganham uma blindagem contra os danos que essas transformações normalmente
causam aos fios. Em tratamentos gerais, as gotas potencializam sua ação,
promovendo, por exemplo, hidratação e/ou condicionamento extra à máscaras e
condicionadores.
ÓLEO DE BORRAGEM
Borago officinalis L.
Outros nomes: borrage, borracha, borracha-chimarrona
e foligem
Óleo de Borragem (semente) - Por causa de seus níveis extremamente elevados de
ácido gama-linolênico, o óleo de semente de borragem tem muitos usos potenciais.
18. Tem sido amplamente estudado por a sua capacidade para acalmar e reduzir a
inflamação, e tem sido usado com sucesso para aliviar a dor, inchaço e rigidez das
articulações associado com a artrite reumatóide. Óleo de semente de borragem
também tem sido utilizado com resultados positivos para muitas desordens de pele
diferentes, tais como psoríase, eczema, acne, rosácea, e da pele prematuramente
amadurecida. Além disso, estudos começaram a mostrar que pode ser capaz de ser
benéfico para o tratamento e prevenção de doenças.
O óleo de Borragem é um dos óleos mais saudáveis da natureza, é obtido das
sementes da planta conhecida como borragem, pertence a uma grande família das
Boraginácea. Originária do sul da Europa, mas agora cresce em toda a Europa, Norte
América e Norte da África.
O óleo de Borragem foi usado desde os tempos antigos para melhorar a beleza interna
e externa, demostrou que a semente de borragem possui ácidos graxo essenciais
omega 3 e omega 6, os ácidos essenciais são importantes para manter a estrutura
celular da pele.
Possui Enzima de anti-envelhecimento e pode ajudar a acelerar o processo de
reparação da pele. Estudos recentes têm demonstrado que estimula a adrenalina.
Muitas são as virtudes deste óleo: comumente utilizados em dietas de emagrecimento
pelas suas propriedades de limpeza e diuréticas e como fonte de muitos ácidos graxos
essenciais tão necessários como fonte de prostaglandinas, precursores de hormônios
que regulam diferentes funções do nosso corpo. Mas não só os ácidos graxos
essenciais têm essa função, são também responsáveis para o bom funcionamento das
células do corpo e do cérebro. Daí a importância do consumo.
USOS TERAPÊUTICOS
Efetivamente atua sobre o metabolismo de prostaglandina (PGE 1).
Também é reconhecido poderes de cura e sua capacidade de melhorar o eczema e a
psoríase.
Alivia os síndromes de pré e pós-menstrual.
Pode ser usado na purificação de sangue, para aliviar a inflamação dos pulmões, o
peritônio e os sintomas causados pela artrite.
Como um antidepressivos e tonificador do coração.
PROPRIEDADES DO ÓLEO DE BORRAGEM
Epiderme: Regula a secreção sebácea, possui propriedades adstringentes quando
aplicado na pele, são úteis para a pele saudável e combater as rugas.
Sistema Reprodutor / PMS: Regula os estrogênios, progesterona e prolactina na fase
lútea do ciclo menstrual.
Sistema cardiovascular: Inibe a Trombose, favorece a dilatação dos vasos sanguíneos
e aumenta o ciclo AMP impedindo a síntese do colesterol.
Ação anti-inflamatória: inibe a síntese de substâncias inflamatórias e enzimas
lipossomais.
Sistema nervoso: Atua sobre o comportamento da boa transmissão neuronal.
Sistema imunitário: Estimula o hormônio tímico e ativa as células T.
Sistema hepático: Evita danos no fígado de alcoólatras.
Glândulas salivares e lacrimais, regula as secreções salivares e lacrimais.
Metabolismo: Reforça a ação da insulina e previne a proliferação de células anormais.
Sistema respiratório: Em caso de bronquite, possui propriedades expectorantes.
EFEITOS NA PELE
Estudos mostram que os principais efeitos sobre a pele são:
- Reduzir a perda de água através da pele.
- Acalma a pele irritada.
- Reduz as rugas.
19. - Regula a formação de gordura nas glândulas sebáceas. Para peles sem GLA tende a
produzir gorduras, onde se pode dar o paradoxo que a pele seca em origem pareça
gordura.
- Melhora a circulação capilar na pele, a pele responde melhor ao traçado vermelho.
- Reduze a perda de colágeno.
- Melhora o crescimento e a formação de pele e unhas.
- Reduze a caspa.
COMPOSIÇÃO
Óleo do Borragem é utilizado pelo seu relevante conteúdo de Ácido γ-linolênico (GLA;
ω-6), um ácido graxo poliinsaturado da série ω-6-, ácido α-linolênico (ALA), ácido
graxos poliinsaturados da série ω -3 e inúmeros outros ácidos graxos
poliinsaturados.O GLA é encontrado apenas no leite materno, no óleo de Enotera e
óleo de borragem, que representa a mais abundante fonte vegetal deste ácido graxo
essencial (contendo cerca de 20%).
CONTEÚDO DE ÁCIDOS GRAXOS %
Ácido Palmítico 9-12%
Ácido Esteárico 3-4%
Ácido Oléico 5-19%
Ácido Linoleico 36-40%
Ácido Gama-linolênico (ACL) 20-25%
ÓLEO DE BORAGEM EM NOSSA PELE:
Os benefícios dos ácidos graxos que oferece para a nossa pele são devidas à GLA
(ácido gama-linolênico) atua na formação de moléculas do nosso corpo conhecidas
como eicosanóides. Estes eicosanóides se encontram nas prostaglandinas,
substâncias de curta duração que regulam os processos metabólicos em nível celular
muito importante para nosso corpo.
Assim, a prostaglandina E1 (PGE1) está associada com a regulação da perda de água
através da pele, alivia pele irritada e restaura ao normal. Também devido à sua
propriedade anti-inflamatória as prostaglandinas são reguladas pela ABL melhoram o
fluxo de fluxo circulátorio capilar, reduze o inchaço e a dor causada por acidentes.
ÓLEO DE BURITI
Nome Cientifico - Mauritia vinifera, Mauritia flexuosa
Nome Vulgar - Buriti, Miriti, Cocô Buriti etc.
Principais Características. - Palmeira de grande porte, que tem o nome derivado do
tupi-guarani que tem como significado "o que contem água". Encontra-se as margens
dos rios em forma de florestas densas onde chegam a atingir 50 metros de altura,
onde a média de palmeiras por hectare é de 200 a 500. Seus cachos chegam a dar de
500 a 800 frutos, e em cada arvore encontramos até 5 cachos. A arvore é considerada
pelos nativos como árvore da vida, pois dela tudo se aproveita. Em algumas regiões
da Amazônia, esta palmeira não é muito valorizada e o seu fruto é levado pelas águas
dos rios anualmente, desperdiçando um dos óleos mais ricos em material graxo e
vitamínico do mundo.
Espécimes Semelhantes - Doum (Hiphoene tebaica) - África
Ingredientes Bioativos - Caroteno
20. Indicações:
Os princípios ativos do óleo de Buriti que são os carotenoides que propiciam vitalidade
e proteção natural à pele.
São anti-radicais livres lipossolúveis, com efeito, anti-irritante comprovado, além de
atuarem positivamente no sistema imunológico.
O óleo de Buriti promove aumento e melhora na elasticidade cutânea e principalmente
minimiza e previne o ressecamento da pele que diariamente é exposta à radiação
solar e a outros fatores prejudiciais.
O óleo de Buriti pode ser utilizado em produtos solares e pós-solares, de onde se
espera um alívio à pele avermelhada pelo sol e um efeito protetor natural aos danos
causados por UV.
Aplicações:
Com alto teor de substâncias carotenoides, riquíssimo em vitamina A e em ácido
oleico, seus princípios ativos, com propriedades curativas e cicatrizantes, aliviam
queimaduras, proporcionando proteção natural à pele. Cremes, loções, sabonetes,
óleos para banho, produtos para proteção solar.
Concentração Usual: de 1,5 a 10%
ÓLEO DE CAFÉ VERDE
Coffea arabica L.
A fração lipídica do café é composta principalmente de triacilgliceróis, esteróis e
tocoferóis, componentes típicos encontrados em todo óleo vegetal comestível comum.
Adicionalmente, o chamado óleo de café contém diterpenos da família dos kaurenos,
em proporção de até 20 % dos lipídeos totais. Diterpenos são de interesse por causa
de seus efeitos fisiológicos.
A maioria dos lipídios do óleo de café está localizado no endosperma dos grãos de
café verde.
Propriedades
É rico em matéria insaponificável e xantinas, sendo os esteróis e os alcaloides
(cafeína, ácido clorogênico e ácido cafêico), as substâncias ativas de propriedades
cosméticas desejáveis.
Por possuir cafeína tem ação antilipêmica e adelgaçante atuando como coadjuvante
no combate à celulite e gordura localizadas.
INDICAÇÃO
O óleo de café verde (café não-torrado) é um material bastante rico em matéria
insaponificável, e os componentes presentes na fração insaponificável, principalmente
os esteróis, quando presentes na formulação de cremes cosméticos, podem constituir
o princípio ativo de muitas propriedades cosméticas desejáveis, como: retenção de
umidade, penetração na pele, aderência, etc. Para que as propriedades contidas no
óleo sejam preservadas é necessário fazer uma extração a frio, sem a presença de
solventes.
Aplicação na cosmética:
Bloqueador solar natural. Fator 12 a 15.
Cremes, géis e loções para celulite/gordura localizada de 1 a 10%.
Shampoos e condicionadores anti-caspa entre 0,1 e 0,5%.
21. Atenção: Deve ser adicionado no final da preparação cosmética, ou na fase oleosa de
emulsões, sempre se utilizando de antioxidantes para evitar a instabilidade do extrato.
Indicado somente para uso externo.
ÓLEO DE CALÊNDULA
Calendula flowers (Calendula officinalis)
Marygold Oil
Nome científico: Calendula officinalis L.
Família: Asteraceae.
Outros nomes populares da Calendula officinalis: bem-me-quer, mal-me-quer,
bem-me-quer-de-todos-os-meses, calêndula-das-boticas, maravilha, maravilha-dos-pudins,
malmequer, malmequer-amarelo, malmequer-do-campo, mal-me-quer-dos-jardins,
malmequeres, margarida-dourada, verrucária, garten-ringelblume (alemão),
caléndula (espanhol), calendule (francês), marigold (inglês), fiorrancio coltivato
(italiano).
Constituintes químicos: ácidos fenol-carboxílicos; ácidos láurico, palmítico,
esteárico; ácido mirístico; ácido oleanóico; ácidos orgânicos; ácido salicílico (traços);
arnidiol; calendina; calenduladiol; cariofileno, carvona, ésteres colesterínicos;
cumarinas; ésteres glicosídicos, faradiol; flavonóides: quircentina, quircentino
glicosideo e narcisina; hidrocarboneto; isomentona; matérias corantes; mentona;
minerais: ca, Si; mucilagem; óleo essencial contendo: carotenoides (caroteno,
calendulina, licopina) flavocromo, mutocromo, aurocromo, flaroxantina,
crisantimaxantina e xantofila; óleo volátil; poliacetilenos; polissacarídeos; princípios
amargos (calendina); resina; saponinas; sesquiterpenos; taninos; taraxasterol; mono,
di e triterpenos (arnidiol, faradiol); vitaminas: pró-vitamina B; xantofilas.
Propriedades medicinais: adstringente, analgésica, antiabortiva, antialérgica,
antiemética, antiespasmódica, antifúngica, anti-inflamatória, anti-seborréica,
antisséptica, antiviral, bactericida, calmante, cicatrizante, colagogo, emenagoga,
emoliente, excitante, fungicida, protetor dos raios UVa e U.V.b., refrescante,
reguladora da menstruação, resolutiva, suavizante, sudorífica, tonificante da pele,
vasodilatadora, vulnerária.
Indicações: abscesso do estomago, acne, eczema seborreico do couro cabeludo,
afecções nervosas, aftas, alergia, artritismo, assaduras, avermelhamento de pele,
brotoeja, calos, câncer da matriz, câncer do estômago, clareia manchas, cólica
menstrual, congestão do baixo ventre, dermatite (por monília e estreptocócitos),
dismenorreia, doença glandular, dor, erupções cutâneas, escara, escorbuto, estimular
granulocitose e fagocitose, feridas, fissuras de mama, foliculite, frieiras, fungo, gastrite,
gengivite, higiene do bebe, icterícia, impetigo, inflamação (pele, mucosa, boca,
garganta), mancha, olho, palidez, peles sensíveis, avermelhadas e delicadas, pólipos,
problemas na produção da bile, psoríase, queimadura (suave, sol), rachaduras,
resfriado, regenerar tecidos danificados, úlcera, úlcera duodenal e gastrintestinal,
varizes, veias dilatadas, verrugas, vômito, vulvovaginite (tricomoniase e candidíase).
Na cosmética:
O óleo de calêndula é composto por óleos essenciais ricos em saponinas e
flavonoides conferindo grande capacidade de formar mucilagens que atenuam as
dores das contusões e amaciam a pele. Tem um efeito calmante e anti-irritante. É
indicado para a pele muito sensível de adultos e crianças. O óleo de calêndula tem
ação hidratante e é rapidamente absorvido pela pele.
22. Aplicação em shampoos, loções, sabonetes e cremes.
-Antisséptico
-Emoliente,
-Vaso dilatador
-Tonificante
-Re-epitelização, formando novos tecidos.
-Amaciante
-Hidratante
-Previne o ressecamento cutâneo e reforça as funções protetoras naturais da pele
- Contra varizes
Epitelizante e anti-inflamatória:
• O uso da calêndula mostrou ser eficaz no tratamento de lesões rebeldes, como
alguns tipos de úlceras varicosas;
• A aplicação de creme contendo Calêndula, em feridas cutâneas de ratos infectadas,
promoveu uma reparação mais eficiente do tecido. Os resultados obtidos com este
fitoterápico foram superiores à associação de confrei, mel e própolis, para mesma
finalidade;
• A regeneração e epitelização de feridas de ratos foram estimuladas pela aplicação de
pomada contendo Calêndula associada à alantoína;
• A aplicação em mamilos com rachaduras, no período de amamentação, ajuda na
cicatrização destes, sem riscos para o bebê;
• Estimula a granulocitose e fagocitose.
Efeito antioxidante:
• Os resultados de testes mostraram que os flavanóides e terpenos são eficazes em
reduzir radicais superóxidos, hidróxidos e peróxidação lipídica. Estes resultados levam
a crer que, pelo menos em parte, os efeitos terapêuticos da Calêndula estejam
relacionados à sua atividade antioxidante;
• Diminui a irritação provocada por processos químicos e físicos. Portanto, encontra
aplicação em produtos pós-peeling, pós-depilação, pós-barba, troca de fraldas e pós-sol.
Ação antisséptica:
• Alguns autores conferem aos óleos essenciais da Calêndula propriedades
antibacterianas, justificando seu uso em produtos para acne não grave. Diluições
baixas mostraram alguma ação inibitória no crescimento de Streptococcus mitis.
Emoliente:
• Remoção da crosta láctea em bebês, podendo ser associado a outros ativos como:
vitamina E, Aloe vera (babosa), óleo de prímula, óleo borragem, entre outros que
ajudam a amolecer e recuperar as lesões.
Pode ser usado em solução, para reduzir a irritação causada pelas aftas e em
formulações de loções pós sol, cremes, géis e loções em geral, que podem ser
plicados em todo o corpo.
O óleo de Calêndula é um óleo vegetal obtido a partir das flores de calêndula.
Propriedades de óleo de Calêndula:
• Propriedades dermoprotetoras e fungicidas, portanto, é indicado utilizado em
crianças e idosos.
• Usado para melhorar a textura da pele seca e rachada.
23. • Reduz a inflamação e regeneração de tecidos.
• Alivia dores e regenera a pele de pacientes acamados, em pessoas com pele
muito sensível ou irritação. É ótimo para evitar assaduras em bebês.
• Indicado para o tratamento de eczema, cortes, escoriações, mordidas de
insetos e medusas.
• Óleo calêndula também é muito bom para queimaduras domésticas e Sol.
ÓLEO DE CAMELINA
Camelina Sativa
Nome vulgar: Linho bastardo; Sésamo da Alemanha
Camelina sativa é uma óleo-proteaginosa da família das crucíferas.
Planta herbácea anual com caules simples ou ramificados; Inflorescências sem
brácteas, flores com sépalas erguidas e pétalas amarelas; Floração de Maio a Julho,
polinização pelas abelhas e autopolinização; Frutos em silícula bojuda.
Comum em França, sendo mais rara nas regiões Mediterrâneas.
A cultura da camelina teve provavelmente o seu início no fim do Neolítico, espalhando-se
do sudoeste da Europa até a Europa central.
Foi cultivada pelo seu óleo desde a idade do Ferro até a Idade Média tendo começado
a perder a sua importância. O seu valor voltou a subir a partir do sec. XIX, no Norte de
França, Pas de Calais e na Somme, por causa do seu óleo e da sua palha utilizada
nas coberturas das casas e no fabrico de vassouras.
Hoje, é considerada quase como lucro puro a todos os níveis, por causa do seu teor
em Alfa-Linolênico (Ômega 3) mais de 45% e Linoleico 15 a 20%. É também muito rica
em antioxidantes (tocoferol - vitamina E).
O óleo tem a aparência de um líquido oleoso límpido e transparente, cor-de-ferrugem,
com pouco sedimento. Consoante a variedade utilizada (de Primavera, Camelina
sativa, ou de Outono, Camelina silvestris) a cor do óleo varia entre o dourado e o
castanho-avermelhado. A cor é igualmente influenciada pela temperatura a que as
sementes são aquecidas. Possui um sabor característico a cebola e mostarda e um
aroma forte e agradável.
Sabor e cheiro:
O óleo difere de outros produtos deste tipo pelo sabor específico que possui, com
notas de cebola e mostarda, bem como um aroma de média intensidade, agradável e
puro.
Cor: O óleo de camelina é cor-de-ferrugem.
Composição físico-química:
A especificidade do óleo de camelina deve-se sobretudo ao seu valor nutricional e à
riqueza da sua composição química. Contém diversos componentes muito procurados
em dietética, especialmente ácidos gordos poli insaturados.
O teor destes ácidos no óleo de camelina varia entre 50 % e 60 %; o de ácidos Ómega
3 entre 35 % e 40 % e o de ácidos Ómega 6 entre 15 % e 20 %. Estas características
do óleo de camelina fazem dele uma das fontes vegetais conhecidas mais ricas em
Ómega 3.
24. ÓLEO DE CANOLA
Denominações: Óleo de Colza, Óleo Canadense.
Família: Crucifera.
Nome Botânico: Brassica campestris, Brassica napus.
O cultivo da colza remonta à Era Cristã. Estudos na área de biotecnologia canadense
levaram, a partir de 1960, no melhoramento genético e até quando em 1974 chegaram
na Canola, onde existe menos de 2% de ácido erúcico e menos de 30 micromoles de
glucosilonatos, tornando-se passível para o consumo humano. O nome canola é aceito
atualmente e vem de Canadian Oil Low Acid – óleo canadense com baixa ácidez. Vem
crescendo seu consumo no mundo inteiro e o fato principal é o baixo índice de óleo
saturado e o alto índice de óleo insaturado. Sendo muito bom para o controle do
colesterol.
O terceiro óleo mais consumido no mundo, os grãos de canola produzidos no Brasil
possuem em torno de 34 a 40% de óleo (o dobro produzido pelos grãos de soja),
sendo considerado um dos mais saudáveis, pois possui elevada quantidade de
ômega-3, proteínas e vitaminas.
O Óleo de Canola apresenta-se como um óleo de cor amarelada com odor e sabor
suave característico.
Aplicações
Nas indústrias cosméticas, farmacêuticas, veterinarias, entre outras. Pode substituir
com vantagens os outros óleos vegetais como: soja, milho, girassol e algodão.
ÓLEO DE CAPIM CIDREIRA
Cymbopogom citratus
Conhecida em inglês por lemongrass.
Erva-príncipe (Portugal) ou capim-limão (Brasil), também conhecido por capim santo
ou capim cidreira, é uma planta herbácea da família Poaceae, nativa das regiões
tropicais da Ásia, especialmente da Índia. Cresce numa moita de rebentos (planta
cespitosa), propagando-se por estolhos (por isso chamada de estolonífera), os quais
apresentam folhas amplexicaules linear-lanceoladas. As suas inflorescências são
constituídas por panículas amareladas.
A planta é também chamada de Cymbopogon (nardus) citratus ou pelos sinônimos
botânicos Andropogon ceriferus, Andropogon citratus, Andropogon citriodorum,
Andropogon nardus ceriferus, Andropogon roxburghii e Andropogon schoenanthus.
Outros nomes populares são belgate, belgata, chá-de-estrada, chá-príncipe (ou
apenas príncipe), chá-do-gabão, capim-cidrão, capim-cidrilho, capim-cidró, capim-santo,
capim-de-cheiro, capim da lapa, citronela (erroneamente), capim-cheiroso,
capim-catinga, patchuli, pachuli, capim-marinho, capim-membeca, palha de camelo,
esquenanto e chá de caxinde (em Angola), caninha-de-cheiro ou cana-de-cheiro.
É uma planta usada em medicina popular, sendo, para esse efeito, utilizadas as folhas
que, em infusão, têm propriedades febrífugas, sudoríficas, analgésicas, calmantes,
antidepressivas, diuréticas e expectorantes, além de ser bactericida, hepatoprotectora,
25. antiespasmódica, estimulante da circulação periférica e estimulante estomacal e da
lactação. Os compostos químicos a que se devem estas propriedades são citral,
geraniol, metileugenol, mirceno, citronelal, ácido acético e ácido capróico. Tais
componentes e, mais especificamente, o citral dão-lhe um aroma semelhante à lúcia-lima,
bela-luisa ou limonete (Aloysia triphylla). Da sua inflorescência extrai-se um óleo
essencial utilizado em repelentes de insetos.
* Velas utilizadas como repelentes de insetos
* Loções e óleos repelentes, utilizados principalmente no verão, em regiões litorâneas,
onde há grande incidência de mosquitos e borrachudos.
* Sabonetes, Sabões e Desinfetantes.
Na medicina popular, utiliza-se o chá das folhas como calmante. O citral é empregado
em perfumaria e indústria de alimentos, e como matéria-prima para síntese de
iononas, uma das quais, beta-ionona, é ponto de partida para a síntese da vitamina A
sintética.
Analgésica, antidepressiva e antibacteriana, combate a transpiração, o pé-de–atleta e
infecções da pele.
ÓLEO DE CÁRTAMO
Carthamus tinctorius
É uma planta oleaginosa, anual, altamente adaptada ás condições de semi-aridez,que
já era cultivada na Ásia antes da Era Cristã. Os povos antigos cultivavam-na para
extraírem de suas flores tintas vermelha e amarelas, que eram usadas para tingir
tecidos de algodão e seda, e como corantes para uso culinário. A cartamina,
substância alaranjada e insolúvel em água, é o corante mais importante extraído das
flores desta planta.
Atualmente, o Cártamo é cultivado como planta oleaginosa sendo os principais
produtores mundiais a China, Egito, Estados Unidos, Índia, México e Rússia. As
sementes desta espécie possuem elevados teores de óleos (35 a 40%) de ótima
qualidade, tanto para consumo humano, como para uso industrial. O óleo de Cártamo
encera altos teores de ácidos linoleico (70%) e oléico (20%) e baixa porcentagem de
ácido linolênico (3%). Uma das características químicas mais importantes deste óleo é
a sua poli-insaturação, a qual condiciona a presença de baixo conteúdo de colesterol,
que é uma substância nociva ao organismo humano. Como óleo industrial, ele oferece
potencialidades para muitos usos, sendo empregado na fabricação de tintas, esmaltes,
sabões etc. o índice de iodo é de 135, o que o classifica no grupo dos ácidos graxos
semi-secativos. A torta das sementes, que é um subproduto da indústria de óleo,
possui cerca de 35% de proteína e é muito usada na alimentação de ruminantes
Antioxidante: protege o organismo da ação dos radicais livres, alguns antioxidantes
são produzidos por nosso próprio corpo e outros (como as vitaminas C, E e
betacaroteno) são ingeridos. O ácido linoleico é fonte natural de agentes antioxidantes,
que contribui para a melhora do aspecto dos tecidos.
Gorduras Corporal: tem a capacidade de inibir a atividade da enzima LPL (lipase
lipoprotéica). Esta enzima tem como função transferir a gordura presente na corrente
sanguínea para o interior das células adiposas, responsáveis por armazenar a gordura
corporal e que compõem o tecido adiposo do corpo humano. Quanto maior e mais
intensa a atividade da LPL, maior quantidade de gordura é armazenada dentro das
células adiposas e, como consequência, o volume do tecido adiposo aumenta, ou seja,
26. engordamos.
Com o bloqueio da ação do LPL, a transferência de gordura para as células também
fica inibida, o que obriga o organismo a utilizar o estoque de gordura já existente como
fonte de energia para a atividade muscular, a chamada lipólise = queima de gordura.
Ácido oleico: conhecido como ômega 9. Encontrado principalmente no azeite de oliva,
está no grupo dos "óleos do bem". Ele age no corpo ajudando a manter os níveis de
colesterol dentro dos limites normais, esse ácido desempenha um papel fundamental
na síntese de hormônios, regulando os processos metabólicos do organismo. Ele
ajuda a controlar a fome e o peso corporal. Estudo da Universidade da Califórnia
(EUA) descobriu que o oleico estimula a produção do lipídio oleiletanolamida,
substância que reduz o apetite, aumenta a perda de peso e diminui a produção de
LDL, o "colesterol mal".
ÓLEO DE CASTANHA DO PARÁ
Nome botânico: Bertholletia excelsa
Família: Legythydaceae
Nome popular: Óleo de Castanha do Brasil, Óleo de
Castanha da Amazônia, Óleo de Castanha.
Árvore amazônica de grande porte, que pode atingir entre 30 e 50 metros de altura.
Suas sementes são usadas na elaboração de produtos pós-barba, repositores faciais
e produtos anti-idade. Previne o aparecimento de estrias.
Uso cosmético: de propriedades emolientes, hidratantes e lubrificantes, o extrato da
castanha é um excelente condicionador de cabelo, proporcionando brilho, sedosidade,
maleabilidade e maciez. O óleo da castanha é um excelente hidratante capaz de
formar uma película protetora, impedindo a evaporação da água da pele, deixando-a
suave e macia. Graças à sua composição graxa, o óleo também é utilizado na
fabricação de sabonetes finos.
Rico em substâncias albuminóides, proteína e caseína (25,5%) e com características
superiores aos dos óleos de oliva e amêndoas doces, características similares as dos
óleos de semente de uva e abacate. Indicado para o setor alimentício e cosmético.
Previne o ressecamento e o envelhecimento precoce, pois é rico em selênio e
vitaminas como A e E, deixando a pele macia e suave. Evita rugas e flacidez. Nos
cabelos proporciona brilho e sedosidade. Excelente para rachaduras de pés e mãos.
ÓLEO DE CITRONELA
Nome científico: Cymbopogon nardus (L.) Rendle.
Família: Poaceae.
Sinônimos botânicos: Andropogon ampliflorus Steud, Andropogon nardus L.,
Sorghum nardus (L.) Kuntze.
Outros nomes populares: capim-citronela, citronela-do-ceilão, cidró-do-Paraguai.
Constituintes químicos: a-cadinol, acetato de geranil, b-elemeno, citral, citronelal,
citronelol, d-cadineno, elemol, elemicina, eugenol, geranial, germacreno-D, geraniol,
isopulejol, limoneno, linalol, mirceno, sabineno.
Propriedades medicinais: calmante, bactericida, febrífuga, sudorífica, carminativa,
repelente de insetos (mosquitos, borrachudos, traças e formigas).
27. Indicações: repelir insetos.
Parte utilizada: folhas.
A citronela é uma planta aromática da família das gramíneas que ficou bem conhecida
por fornecer matéria-prima para fabricação de repelentes contra insetos. O óleo
essencial da citronela é extraído das folhas da planta pelo tradicional método de
destilação por arraste a vapor, visto que é um método barato e a eficiência é
comparável a outros processos extrativos.
É um excelente repelente de insetos. Estudos demonstraram eficiência de até 96% do
óleo de citronela com repelente de pernilongos da família Anopheles comumente
encontrada nas casas.
ÓLEO DE CEDRO
Cedar Oil
A árvore atinge os 30 metros de altura, vive mais de mil anos e resiste a danos
causados por insetos. Os antigos egípcios usavam o cedro como conservante e para
embalsamar, bem como na produção de cosméticos e de incensos.
O verdadeiro cedro tem um toque de cânfora com um fundo balsâmico, amadeirado. O
cedro vermelho é mais aguçado.
O óleo de cedro vem de duas espécies de árvores, juniperus virginiana e cedrus
atlantica. Tem uma fragrância suave e amadeirada. Como óleo essencial, é utilizado
desde os tempos antigos e é útil hoje por suas muitas propriedades medicinais. Pode
ser inalado, ingerido ou usado topicamente, contudo, não deve ser utilizado durante a
gravidez.
O óleo de cedro foi usado como base para tintas pelos antigos sumérios, é usado
como antibacteriana e fungicida.
Hoje, o óleo de cedro é muitas vezes utilizado por suas propriedades aromáticas,
especialmente na aromaterapia. Ele também é usado como um repelente de insetos.
Normaliza a seborreia que é causada por mau funcionamento das glândulas
sebáceas, que resulta em uma infecção, especialmente no couro cabeludo, mas
também nas sobrancelhas. O óleo de cedro vai curar a inflamação, eliminar a infecção
e reduzir a descamação da pele.
Usado topicamente, as propriedades adstringentes do óleo de cedro beneficiam a
pele, pode ser usado para tratar a acne e pele oleosa. Adicionado à água como um
enxágue de cabelo elimina a caspa. Além disso, ajuda a curar a dor de dente e
fortalecer gengiva.
É antisséptico e pode ser aplicado a feridas, usado para tratar espasmos e tomado
como um tônico para estimular o metabolismo, também funciona como um
emenagogue para provocar a menstruação e torná-lo regular.
28. ÓLEO DE CENOURA
Daucos carota
A cenoura é rica em vitamina A. Exerce ação diurética e depurativa. O seu consumo é
recomendado para a visão. Mineralizadora por excelência, o seu sumo é bem tolerado
na infância usando-se para reforçar a alimentação, especialmente em casos de
debilidade ou falta de cálcio. Cozida tem efeitos antidiarreicos.
Rico em betacaroteno (no organismo transforma-se em vitamina A), vitamina C,
vitamina E e fibras. Também possui flúor, magnésio, ferro, cálcio, fósforo, iodo,
potássio, arsênico, cobalto, manganês e silício.
Propriedades
A ação do Óleo de Cenoura deve-se principalmente à pró-vitamina A, rapidamente
absorvida pela pele, causando modificações da calcemia e eusinofilia como
fenômenos gerais; localmente determina aumento dos processos oxirredutores
cutâneo e leve acidificação do pH superficial.
Na cosmética:
O óleo de cenoura é emoliente e calmante tópico.
O alto teor de ácidos graxos insaturados promove absorção cutânea rápida e
completa. Os ácidos graxos poli-insaturados permitem a livre oxigenação e secreção
natural da pele, evitando assim dilatação dos poros, a formação de cravos e
acumulação de gorduras.
Indicações
É empregado localmente como anti-inflamatório, re-epitelizante, proporcionando uma
manutenção na renovação celular da epiderme, além de efeito antioxidante na
captação de radicais livres produzidos na pele.
É indicado nas diversas formas cosméticas, onde se deseja aproveitar as
características do óleo de cenoura.
É facilmente incorporado em cremes, loções cremosas, bronzeador, protetores
solares, protetores labiais, produtos para massagem, para tratamento de cabelo, das
mãos, máscaras faciais e outros.
Concentração Recomendada
De 0,5 a 5% para os produtos cosméticos em geral. Nas linhas de bronzeadores e
protetores solares pode-se usar até 10%.
Contraindicação: O consumo excessivo pode dar à pele uma coloração amarelada.
Existem duas qualidades de óleo de cenoura, um feito com as flores infusas e outro
com a raiz seca macerada. Ambos são ricos em betacaroteno e vitamina. O primeiro é
produzido pela infusão de flores de cenoura em óleo de soja a 90ºC. O produto é
estabilizado com o uso de vitamina C e E contra a oxidação. Deve ser mantido em
baixas temperaturas, protegido da luz e guardado por no máximo seis meses. O
segundo é feito pelo mesmo método, só que ao invés da flores, se usa a raiz seca em
maceração. Este acaba tendo maior durabilidade. Não confundir com o óleo essencial
de semente de cenoura produzido da mesma planta.
29. ÓLEO DE CÔCO
Cocos nucifera
Devido à sua ação bactericida, fungicida e imuno estimulante, o óleo de Côco tem sido
usado com sucesso no tratamento de artrite, cândida, herpes, parasitas, aids, colite,
colesterol, câncer, diabete, gastrite, gripe, problemas de pele, cabelo, do coração e
muitos outros males.
Conheça algumas das vantagens organismo:
Antioxidante: A vitamina E presente na gordura diminui a produção de radicais livres
por parte do organismo.
Colesterol: Ajuda na redução do mau colesterol (LDL), evitando que ele se oxide, e
promove o aumento do HDL, o "bom" colesterol, contribuindo para a prevenção de
doenças cardio-vasculares.
Ação antiinflamatória: Assim como a gordura do peixe, a do Côco diminui as
concentrações de substâncias pró-infla-matérias do organismo. Pesquisas indicam
que a gordura do Côco pode ser muito útil no tratamento de doenças inflamatórias
agudas e/ou crónicas. Bom para enxaqueca: Aumenta a produção no organismo de
uma substância antiinflamatória chamada Inter-leucina-10, o que torna essa gordura
duplamente antiinflamatória!
Controla a compulsão: Assim como os alimentos ricos em fibras ajudam a manter
níveis estáveis de insulina no sangue, a gordura de Côco tem o poder de proporcionar
a sensação de saciedade ainda maior e, acima de tudo, não estimula a liberação de in-sulina,
contribuindo desta forma para diminuir a compulsão por carboidratos,
principalmente a doces.
NA COSMÉTICA
Este é um óleo excelente para hidratação geral e serve como uma camada protetora,
ajudando a reter a umidade em sua pele. Ele também atua como um óleo leve
apropriado para aqueles com pele inflamada e irritada, e aqueles com sensibilidade da
pele. O óleo de coco é um agente produtor de espuma usada em sabonetes.
E cabelos bem lavados e cuidados merecem uma nutrição adequada. Indicado no
tratamento para reforçar a estrutura de cabelos desvitalizados.
O óleo deve ser passado somente nos fios, não sendo utilizado no couro cabeludo.
Para deixar os cabelos menos secos, mais fáceis de pentear e mais fortes, deve ser
aplicado uma vez por semana, sem condicionador.
Como apresenta a mesma constituição da derme, o óleo de coco natural ajuda a
limpar o cabelo sem agredi-lo, mantendo a sua hidratação natural. O óleo vegetal de
coco hidrata e amacia o fio do cabelo, oferecendo grande variedade de elementos
nutritivos, como magnésio, potássio, cálcio e ferro.
ÓLEO DE COCO BABAÇU
Orbignya martiana
30. Palmeira de grande porte, muito comum em pastagens e áreas degradas da
Amazônia. O óleo e a gordura extraídos de suas sementes são utilizados na
fabricação de sabonetes e produtos para cabelos.
ÓLEO DE COPAÍBA
Nome Vulgar - Copaíba
Nome Científico - Copaiphera multijuga
Principal componente - e amirina 43%
APROVEITAMENTO TECNOLÓGICO
Na fabricação de vernizes, artesanalmente na fabricação de remédios, sendo que a
copaíba possui uma vasta aplicação como cicatrizante e antiinflamatório, com eficácia
comprovada por várias Faculdades de Farmácia do Brasil e de outros países.
APLICAÇÕES
Etnofarmacológicamente indicado para tratamento de infecções uterinas, catarro
pulmonar e bronquite, inflamações dos aparelhos geniturinários, leucorréia e
gonorreia. Também indicado como hipotensor e para o tratamento de úlceras,
ferimentos e psoríase, produtos para controle de oleosidade e anti-seborrêicos. Seu
principal ativo é o beta cariofileno que é um óleo germicida, que atua de forma a evitar
afecções na pele e couro cabeludo, controlando a seborreia.
É recomendado seu uso puro ou associado com outros princípios ativos na formulação
de cosméticos, tais como os cremes, loções, óleos, sabonetes, xampus, desodorantes
e espumas de banho. Pomadas e cremes anti-inflamatórios e cicatrizantes.
Na indústria de perfumaria, duas frações extraídas da copaíba não refinada, moléculas
C15 e C20, óleo essencial e bálsamo resinoso respectivamente, são indicadas como
fixador.
ÓLEO DE DAMASCO
Armeniaca vulgaris, Prunis armeniaca
O óleo de damasco é um óleo leve, rico em ácidos graxos essenciais, oléico e
linoléico, que fazem parte dos elementos construtivos vitais metabolicamente ativos do
organismo humano. É especialmente indicado para a pele sensível ou seca. Possui
propriedades regenerativas do tecido cutâneo, e confere maciez e suavidade a pele.
Pode ser usado isoladamente, em aparelhos de massagem e em produtos labiais e
cremes. Ele tem um alto teor de vitamina A.
O óleo de melhor qualidade é prensado a frio e filtrado sem o uso de solventes das
sementes. Um óleo altamente nutritivo que possui a mesma consistência do óleo de
amêndoas e a coloração amarelo pálido. É rico em vitaminas A e C, além de sais
minerais. Frequentemente empregado como regenerador da pele, principalmente do
rosto e comumente adicionado à mistura de óleo de massagem. Normalmente não é
empregado puro na massagem devido ao seu aroma forte.
31. ÓLEO DE ERVA DOCE (ANIS)
Pimpinella. Anisum L
O anis ou erva-doce (Pimpinella anisum) é uma planta da família das Apiaceae,
anteriormente chamadas Umbelliferae. É popularmente chamada de erva-doce,
anison, anisum e anysum.1
A sua fruta em forma de semente é usada em confeitaria e em licor (como anisete,
zammù, uzo). A fruta consiste em dois pistilos unidos e tem um sabor aromático forte e
um odor poderoso. A semente de anis também é usada em alguns caris e pratos com
frutos do mar, contra mau hálito e como ajudante digestivo.
Todas as partes que ficam acima do solo de uma planta jovem de anis também são
comidas como vegetal. Os caules se parecem com os do aipo na textura e são mais
suave no sabor do que os frutos.
Por destilação, da fruta extrai-se um óleo volátil de anis, o qual é útil no tratamento de
flatulência e cólicas infantis.
O constituinte primário do óleo (até 90%) é a anetol, Também contém methil cavicol,
aldehido anísico, ácido anísico e terpene.
O anis estrela Chinês também contém anetol, mas botanicamente não está
relacionado ao anis. Por causa de seu gosto e aroma similar, veio recentemente a ser
usado no ocidente como um substituto (barato) do anis em confeitaria e também na
produção de licor.
É recomendado para cólicas, colites, flatulência, prisão de ventre e facilita a digestão
(combate a dispepsia).
MEDICINAL
Digestiva, diurética, carminativa e expectorante, digestiva, alivia flatulência e cólicas
intestinais, acalma excitação nervosa e insônia. Age contra a cólica de recém
nascidos.
COSMÉTICA
A erva doce é utilizada na cosmética pelas suas propriedades de remover impurezas,
sob forma de sabonetes, suavizando a pele. Tem também efeito antirrugas.
AROMATERAPIA
O óleo essencial tem largo emprego nas indústrias alimentícias e de cosmética. No
ambiente, a essência atua como aromatizante tranquilizador.
Ervas e especiarias de sabor similar:
Estrela de Anis (Anis Estrelado)
Funcho
Alcaçuz
32. ÓLEO DE EUCALIPTO CITRIODORA
Eucalyptus citriodora
Espécie: Eucalyptus citriodora Hook
Família: Myrtaceae
É uma árvore média a grande, ocasionalmente podendo atingir 50 m de altura e 1,2 m
de DAP, com excelente forma do tronco e folhagem é rala.
O Eucalipto Citriodora possui menos de 3% de eucaliptol. Ele irá possuir mais
citronelol e citronelal, ambos componentes que lhe conferem ação bacteriostática e
antiinfecciosa. Por isso é indicado em infecções pulmonares, principalmente a
tuberculose, contra a qual tem muito êxito no tratamento. Estudos na Alemanha tem
descrito este óleo como de grande potencial no tratamento de LER.
Os melhores eucaliptos para sauna são aqueles com alto teor de eucaliptol (viminalis,
dunnii, globulus, etc), pois abrem os bronquíolos melhorando a expectoração e
limpeza dos pulmões Já o eucalipto citriodora, o comumente mais usado, não seria o
melhor por ter a tendência de fechar os bronquíolos. Ele é melhor em infecções, só
que usado excessivamente pode provocar anemia ou baixa de leucócitos segundo
observações com animais.
• Óleos essenciais: E. camaldulensis, E. citriodora, E. exserta, E. globulus, E. smithii e
E. tereticornis.
ÓLEO DE EUCALIPTO GLOBULUS
Óleo de Eucalipto é um produto natural constituído por resinas, tanino, e eucaliptol.
Anticéptico, Expectorante e Estimulante do fluxo sanguíneo.
Nome científico: Eucalyptus globulus
As folhas de Eucalipto (Eucalipto globulus Labill. – Myrtacea) contém óleo essencial,
taninos, ácidos fenólicos, flavonóides e ceras.
O óleo é constituído, predominantemente, de eucaliptol (1,8 cineol) além de
hidrocarbonetos monoterpênicos, sesquiterpenos, aldeídos e cetonas. O eucalipto tem
propriedades antisséptica e expectorante comprovadas, sendo útil portanto para tratar
infecções das vias aéreas respiratórias, tais como bronquites, traqueobronquites e
tosses. Seu óleo essencial é antisséptico e, após absorvido pelo trato gastrointestinal,
sofre eliminação através da via pulmonar, auxiliando na redução da carga bacteriana
das vias respiratórias por contato direto com os microrganismos e essa
microatmosfera da essência de eucalipto.
Propriedades medicinais: antisséptico, antisséptico pulmonar, desinfetante,
expectorante, sudorífera, tônico geral.
Indicações: adenite, amigdalas, asma, bronquite, coqueluche, coriza, febre, gripe,
hemorragia, nevralgia, pneumonia, resfriado, rinite, rouquidão, sinusite, tuberculose.
33. ÓLEO DE GENGIBRE
Zingiber officinale
Nome Popular: gengibre, gingibre, mangarataia,
mangaratiá
Princípio Ativo: Óleos esseciais (gingerona, felandrno, canfeno, cineol, borneol e
citral), resina (gingerol), saponinas.
Indicação:
Dispepsia atônica, cólica, profilaxia de enjôo de viagem, rouquidão, inflamação na
garganta, asma, bronquite, menorragia, anorexia, problemas reumáticos.
ÓLEO DE GERGELIM
As sementes do gergelim possuem entre 50 e 70% de óleo de sabor suave e
praticamente inodoro. É um óleo importante devido ao seu baixo teor em colesterol e
alto teor em ácidos graxos poli-insaturados: cerca de 47% de ácido oleico e 39% de
ácido linoleico. O óleo de sésamo tem uma elevada estabilidade que lhe é conferida
pela presença de três antioxidantes naturais: ‘sesamolina’ ‘sesamina’ e ‘sesamol’
ÓLEO DE GIRASSOL
Helianthus Annus (Sunflower) Seed Oil
COMPOSIÇÃO: Sua composição basicamente é feita pelos ácidos graxos essenciais.
Insaturados oléicos: ácido linolênico e linoleico (cerca de 66,7%), Vitamina A, Vitamina
E e Lecitina de soja.
ATUAÇÃO: O ácido linoléico penetra nas camadas superficiais. Faz parte das
membranas celulares com elementos estruturais.
Beneficia a coesão entre as células da epiderme. Aumenta a eficácia da barreira
exercida pelo extrato córneo. Diminui a perda da água da pele.
UTILIZAÇÃO: O óleo de girassol tem propriedades naturais que atuam na saúde e
beleza. Fabricação de bronzeadores, perfumes, remédios, cremes e óleos
CONCENTRAÇÃO USUAL: Sugere-se a utilização de 1 a 5% para os produtos
farmacêuticos e cosméticos.
34. ÓLEO DE GROSELHA NEGRA
Nome científico: Ribes nigrum L.
Família: Grossulariaceae
Nome popular: Groselha preta, groselha negra, Black currant (Inglês),
Cassis (Françês) e Grosella negra (espanhol)
INCI: Ribes Nigrum (Blackcurrant) Seed Oil
Indicado para cremes, pomadas, infusões, etc.
A groselha negra, associada a outros aromas frutais cítricos e amadeirados, entra na
composição de fragrâncias frutais utilizadas na produção de muitos perfumes.
Indicada na prevenção do envelhecimento prematuro e para atenuar linhas de
expressão na área dos olhos, a groselha negra é uma planta originária da Europa
oriental e central, cujos frutos são fonte de vitamina C (200mg por 100g) até 4 vezes
mais que a laranja, e de outros antioxidantes naturais: as antocianinas, que são
pigmentos do grupo dos bioflavonóides que protege as plantas contra os raios UV,
evitando a produção de radicais livres.
A groselha negra apresenta outras substâncias fenólicas que conferem propriedades
antissépticas e anti-inflamatórias, como suas folhas que apresentam propriedades
adstringentes e antissépticas, uma vez que possuem óleos essenciais, taninos e
vitamina C.
O óleo da semente de groselha negra, também conhecido como Blackcurrant oil, é
uma rica fonte de ácido gama linolênico (GLA), juntamente com outros ácidos graxos
poliinsaturados.
A groselha negra é importante no tratamento das peles doentes, secas e nas
patologias dermatológicas, principalmente nas que apresentam distúrbios na
quantidade e na qualidade dos ácidos graxos de estrutura lipídica, que comprometem
da capacidade regenerativa, além de trazer benefícios em casos de dermatite atópica
e na psoríase.
ÓLEO DE GUARIROBA
(Syagrus oleracea)
Outros nomes populares: gueroba, gueiroba, gariroba, palmito-amargoso, catolé,
coco-babão, pati-amargoso, coco-amargoso.
Palmeira nativa do Brasil que fornece o coco guariroba, é planta bastante frequente
por toda a vasta extensão do Cerrado brasileiro. Pode ser encontrada em uma área
não contínua que abrange desde a Bahia até São Paulo, passando por Minas Gerais,
Goiás e Mato Grosso do Sul.
Utilidade – seus coquinhos, quando amadurecem e caem, são importante
complemento na alimentação do gado. Deles, também, a população nativa retira as
35. amêndoas, aproveitadas na produção de doces caseiros. Além disso, dessa amêndoa,
que contém mais de 60% de matérias graxas, extrai-se um abundante e excelente
óleo comestível e de notada utilidade na indústria de cosméticos e sabões.
Usa-se em infusão das folhas pôr via oral, ou então em banhos e em clisteres, para
combater as diarreias, disenterias e leucorréia.
O óleo das amêndoas de gueroba é considerado um óleo saturado, com alto índice de
ácido láurico.
Este óleo é pouco alterado por processos oxidativos, fazendo com que o mesmo
possa ter uma vida longa de prateleira e por isso, revela potencial de aplicabilidade em
processos que utilizam alta temperatura ou nas indústrias cosméticas e farmacêuticas.
Na cosmética:
- Hidratantes
- Loções e Óleos
- Shampoos e Condicionadores
ÓLEO DE JERIVÁ
Syagrus romanzoffiana
O jerivá (Syagrus romanzoffiana), também chamado baba-de-boi, coco-catarro,
coqueiro, coqueiro-jerivá, coquinho-de-cachorro e jeribá, é uma palmeira nativa da
mata atlântica, no Brasil, podendo ser encontrada também em seus ecossistemas
associados, como restingas, florestas ombrófilas densas, florestas estacionais sem
deciduais, florestas estacionais deciduais, ou outras formações florestais como matas
ciliares, matas paludosas, e cerrado.
ÓLEO DE JOJOBA
Simmondsia chinensis
Este óleo possui uma longa história de uso pelos índios norte-americanos. Ele é
derivado da castanha da Jojoba e é prensado a frio sem o uso de solventes. A planta é
forte e cresce a uma altitude de pouco mais de 3 metros. Suas raízes são adaptadas a
crescer em regiões desérticas, alcançando um comprimento de aproximadamente 4
metros.
O óleo é um líquido gorduroso com ponto de fusão de 7°C a 9°C. Sob baixas
temperaturas ele pode se solidificar homogeneamente se não foi refinado ou
misturado com outro óleo vegetal como óleo de girassol ou soja para ficar mais barato.
Possui uma coloração clara e é rico em vitamina E, proteínas e sais minerais quando
não-refinado. Ele é indicado para todos os tipos de peles, incluindo a oleosa, mista,
acneica e peles inflamadas, devido à bem da palavra, não ser exatamente um óleo,
mas uma cera. Não fica rançoso com o tempo, por isso é um bom veículo para óleos
essenciais e usado na fabricação de perfumes, além de não deixar que os óleos
carreadores em geral fiquem rançosos com grande rapidez se adicionado a eles.
36. Também não se deteriora com facilidade possuindo um longo tempo de vida.
Entre os inúmeros óleos vegetais empregados nos produtos cosméticos, o Óleo de
Jojoba (Simmondsia chinensis) vem ganhando notoriedade científica, principalmente
por ser o mais eficaz no processo de estimulação da regeneração cutânea.
O óleo proveniente da semente da Simmondsia chinensis é o único que é um éster de
cera líquida pura e não um típico triglicéride da maioria dos lipídios presentes nas
sementes. Esta cera líquida é composta por ésteres derivados do C18, C20, C22 e
C24 de ácidos e álcoois monoinsaturados. A estrutura química do óleo de Jojoba
atribui ao mesmo uma alta estabilidade e resistência à oxidação e degradação,
possibilitando sua estocagem por anos em recipientes devidamente fechados, em
contraste aos óleos que se tornam rançosos com o tempo.
Vários produtos cosméticos almejam melhorar a regeneração cutânea como, por
exemplo, produtos pós-barba, batons para lábios desidratados e loções para pele
acneica.
O Óleo de Jojoba é um carreador ideal, pois, na realidade, a Jojoba não é um óleo,
mas uma cera líquida que não fica rançosa. Sua composição química é de grande
compatibilidade com a pele humana, devolvendo a oleosidade natural dos fios. É
eficiente no tratamento de caspa, eliminando os acúmulos de agentes no couro
cabeludo, deixando limpo e livre para o crescimento de novos fios.
O óleo obtido a partir das sementes, além de ser um substituto para o óleo de baleia e
ser amplamente utilizado pela indústria de higiene e cosméticos, também apresenta
grandes utilidades medicinais, sendo eficiente no tratamento de problemas
estomacais, dos rins e mesmo no tratamento de feridas. Muitas dessas aplicações
foram descobertas pelos índios das regiões nativas desta planta. Na indústria
farmacêutica, utiliza-se o óleo na fabricação de diversos remédios. Na área dos
cosméticos, como já mencionado, o óleo de Jojoba é empregado na fabricação de
xampus, cremes, cosméticos, sabonetes, etc.
ÓLEO DE LICURI
Syagrus coronata
Syagrus coronata é uma palmeira nativa do bioma Caatinga que pode chegar a ter 12
metros de altura.
É conhecida também popularmente com os nomes de dicuri, adicuri, ouricuri, licuri,
alicuri, aricuí, aricuri, butiá, butiazeiro, coco-cabeçudo, coqueiro-cabeçudo, iricuri,
licurizeiro, nicuri, uricuri, urucuriiba e nicuri-de-caboclo. Seus frutos são comestíveis e
de suas sementes pode-se extrair óleo vegetal. As fibras das folhas são matéria-prima
para a confecção de chapéus e outros objetos artesanais. Os frutos são amêndoas, e
são utilizados na indústria alimentícia para diversos produtos, como também
consumido in natura. As amêndoas têm grande quantidade de óleo, variando em torno
de 40%, e são utilizadas na fabricação de azeite, e o subproduto, originado da prensa
dessas amêndoas, na torta do licuri, usada na alimentação animal.
37. ÓLEO DE LINHAÇA
A semente de linhaça é fonte de ácidos graxos ômega 3 e ômega 6, minerais,
vitaminas e fibras, além de um composto chamado lignana. Justamente por ter estas
propriedades, é considerado um alimento funcional.
A linhaça é a fonte mais rica de lignana, que é um composto fitoquímico que, segundo
estudos, pode atuar na prevenção do câncer de mama e, por apresentar uma estrutura
química similar ao estrógeno, pode ajudar a prevenir os sintomas da menopausa.
Fibras
As fibras regulam o intestino, pois desempenham papel importante no trânsito
intestinal, aumentando o bolo fecal. Ajudam a normalizar os índices de colesterol e
glicose sanguínea e previnem o câncer de cólon. Uma colher de sopa de semente de
linhaça tem 4,3g de fibras.
Ácidos graxos ômega 3 e ômega 6
Este tipo de gordura é antioxidante e proporciona benefícios ao organismo, como
impedir a formação de placas de ateroma e consequentemente prevenir doenças
cardiovasculares; ajudar na construção de moléculas de hemoglobina, que carregam o
oxigênio pelo sangue; renovação celular; estimular a produção de prostaglandinas,
compostos que melhoram a circulação sanguínea e removem o excesso de sódio dos
rins; diminuir ainda a retenção de líquidos e atuar no sistema imunológico.
Vitaminas e minerais
A semente de linhaça tem as seguintes vitaminas e minerais: vitaminas A, E, B1, B6,
B12, potássio, sódio, magnésio, fósforo, ferro, cobre, zinco, manganês e selênio. Cada
uma dessas vitaminas e minerais tem funções importantes no organismo humano.
ÓLEO DE MACADÂMIA (NOZ)
NOME CIENTÍFICO: Macadamia integrifolia
Este óleo fino vem das nozes das árvores de Macadamia. É um deleite inestimável
para a pele e provou-se ser um dos melhores óleos regenerativos disponíveis. Ele é
rico em ácidos graxos monoinsaturados, e se assemelha ao sebo (o óleo produzido
naturalmente pela própria pele para ajudar a protegê-la). Óleo de Macadamia é um
fabuloso protetor, com uma alta taxa de absorção e tem sido utilizado com sucesso
para cicatrizes, queimaduras, feridas menores e outras irritações.
O óleo da noz de Macadamia é um regenerativo fantástico. É rico em óleos gordos
não saturados, ácido Palmitoleico (favorece uma pele jovem e suave), bem como
óleos gordos: Ómega 3 e Ómega 6. É utilizado com excelentes resultados na
cicatrização e queimaduras solares, assim como pode ser utilizado com toda a
segurança em produtos faciais e para bebê. Reestrutura a fibra capilar, nutrindo
profundamente e deixando-a mais fácil de alisar. Seus cabelos ficam lisos, nutridos e
com um brilho intenso.
38. Para fazer um creme é só usar a base de creme hidratante diluído na proporção de 4 x
1 e depois de diluído colocar 5% a 10% do óleo de Macadamia para fins cosméticos.
Base Creme Hidratante e água deionizada - usar a água deionizada para diluir o
base do creme hidratante na proporção de 4 x 1, depois de diluído, colocar 5% do
óleo, misturar bem e pronto. Pode colocar 5% de um extrato, como de Germe de trigo
e um pouco de essência de calêndula.
Propriedades/Aplicações:
O óleo de Macadamia, altamente purificado, consiste de triglicerídeos vegetais
extraídos das nozes de Macadamia. É a maior fonte natural existente de ácido
palmitoleico (contendo cerca de 25% de ácido palmitoleico e 40% de ácido oleico), ou
seja, não existe nenhuma outra fonte de óleo vegetal ou animal que contém tal
concentração de ácido palmitoleico.
Em mulheres atinge um máximo aos 20 anos. Ao passar do tempo, não somente a
quantidade, mas também a composição do sebo é alterada. Enquanto a concentração
de ácidos graxos saturados permanece relativamente constante, a de ácido
palmitoleico apresenta um pico por volta dos 20 anos, decrescendo após essa idade.
O ácido palmitoleico representa aproximadamente 20% da concentração total de
ácidos graxos do sebo humano (componentes naturais da secreção sebácea). Este
ácido, juntamente com outros componentes lipídicos da pele é responsável pela
hidratação, proteção e prevenção da perda de umidade da pele, o que garante sua
função normal e aparência saudável.
O óleo de Macadamia é portanto, indicado como componente de óleos e emulsões de
tratamento da pele (facial e corporal), produtos antienvelhecimento, hidratantes,
nutritivos e de massagem, sobretudo em produtos para mulheres acima 30 anos,
devido à sua propriedade ativadora celular. Suaviza e amacia a pele, além de não ser
comedogênico. É interessante verificar também que a pele de indivíduos com psoríase
possuem somente a metade de ácido palmitoleico que os indivíduos normais; sendo
assim, o uso do óleo de Macadamia para estes casos também é benéfica.
Função: Emoliente, ação repositora na pele envelhecida.
Aspecto: Líquido viscoso, amarelado, com odor característico.
Concentração Usual: O óleo de Macadamia é indicado em concentrações que variam
de 5 a 10% em cremes e emulsões.
ÓLEO DE MACAÚBA
Nome popular: macajuba; coco-de-espinho, coco-baboso,
macaíba,
Nome científico: Acrocomia aculeata
Família botânica: Arecaceae (Palmae)
Características da planta: Palmeira de até 15 m de altura. Estipe ereto reco-berto
pelos restos das folhas velhas apresentando muitos espinhos escuros em sua
superfície Folhas de até 1m de comprimento, de aspecto crispado com espinhos.
Flores agrupadas em cachos de até 80 em de comprimento, pequenas, amareladas.
Surgem de outubro a janeiro.
Fruto: Globoso, liso, de coloração marrom- amarelada quando maduro. Polpa
amarelada com uma amêndoa oleaginosa Frutifica de setembro a janeiro. É a parte
mais importante da planta, cuja polpa é consumida in natura, ou usada para a extração
de gordura comestível, a amêndoa fornece óleo claro com a qualidade semelhante ao
39. de oliveira
O óleo obtido da polpa que é destinado, principalmente à indústria de sabões, é
também empregado na culinária, cosmética e na medicina caseira.
O óleo obtido da amêndoa dos cocos, transparente e incolor, fino e comestível, pode
substituir perfeitamente o azeite de oliva. É largamente usado na indústria alimentícia
como óleo de mesa e também na produção de margarina, glicerol, cosméticos,
detergentes sintéticos, sabão, velas e fluidos para freio de avião. O óleo de macaúba
também pode ser usado como lubrificantes para máquinas, combustível, em
substituição ao óleo diesel, como carvão, piche, entre outros.
PROPRIEDADES: A macaúba, também chamada de Bocaiúva, é uma palmeira típica
do Cerrado brasileiro que dá frutos com amêndoas ricas em óleo. O óleo da Macaúba
é procurado para uso cosmético devido ao alto teor de ácido palmítico, mas apresenta
também altos teores de ácido oleico (ômega 9) e ácido láurico. Tem baixa acidez e
alta estabilidade oxidativa. Como o óleo de outros cocos, é regionalmente usado para
fabricação de sabões.
USO NUTRICIONAL/COSMÉTICO: É usado principalmente para fazer sabão. Seu
uso em outros produtos cosmético ainda é raramente explorado.
O óleo da macaúba cada vez mais está sendo valorizado pelo mercado nacional e
internacional, pois é refinadíssimo, tem valores nutricionais próximos ao azeite de oliva
e seu potencial começou a ser descoberto pelas indústrias de cosméticos de
alimentos.
Do processo de extração são obtidos dois tipos de óleo. O da polpa é esverdeado e
aproveitado como biodiesel ou na indústria de cosméticos. Já o óleo da amêndoa,
amarelado, é mais nobre, podendo ser consumido e também utilizado em produtos de
beleza.
COMPOSIÇÃO EM ÁCIDOS GRAXOS (%)
(C08:0) Caprílico
5,96
(C10:0) Cáprico
1,79
(C12:0) Láurico
12,95
(C14:0) Mirístico
9,49
(C16:0) Palmítico
12,62
(C16:1) Palmitoleico
2,29
(C18:0) Esteárico
6,58
(C18:1) Oleico – ômega 9
40,17
ÓLEO DE MAMONA (RÍCINO)
ÓLEO DE MANGA
Mangifera Indica L
Óleo vegetal extraído da Manga (Mangifera indica). Constituído de triglicerídeos. O
40. óleo de manga tem alto grau de emoliência, possui potássio, betacaroteno, rica em
vitamina A e C, fortalece o cabelo, a pele e as unhas.
ÓLEO DE MARACUJÁ (SEMENTES)
Passiflora Edulis
O maracujá é originário da América Tropical, com mais de 150 espécies nativas do
Brasil. Devido as suas propriedades terapêuticas, tem valor medicinal: as folhas e o
suco contêm passiflorina, um sedativo natural e o chá preparado com as folhas tem
efeito diurético. Possui valor ornamental, devido as suas belas flores. Seu uso
principal, no entanto, está na alimentação humana, na forma de sucos, doces, geléias,
sorvetes e licores.
O maracujá é uma boa fonte de carbohidratos. Contém vitaminas A e C, além de
vitaminas do complexo B. É rico em minerais como cálcio, fósforo e ferro.
Ele tem propriedades depurativas, sedativas e antiinflamatórias. Suas sementes atuam
como vermífugos. Por essas características, está incluído na monografia da
Farmacopéia Brasileira.
Folhas, por infusão: Calmante e sedativo, combate à insônia. Alcoolismo crônico.
Asma, bronquite, coqueluche, cólicas, convulsões infantis, vermes. As raízes são
venenosas.
Na cosmética:
Possuindo elevado teor em ácido Linoleico é indicado para cremes e loções de
limpeza de peles, promovendo nutrição e hidratação do tecido cutâneo e aumentando
a sedosidade da pele, xampus, neste caso regulando as atividades das glândulas
sebáceas, proporcionando volume e leveza, sabonetes e óleos para banhos.
Aplicação na cosmética:
· Cremes e loções para o cuidado da pele
· Produtos capilares
· Produtos solares
· Produtos infantis
· Óleos de banho
ÓLEO DE MARULA
(Sclerocarya birrea)
Nome Científico: Sclerocarya birrea
Nome Popular: Marula, Amarula
Origem: África
O núcleo da semente é rico em proteinas e gordura, com um sabor de nozes, constitui
uma boa fonte de alimentação se consumida diretamente. As frutas são comumente
comidas frescas ou preparadas em sucos, geléias e licores - sendo entre estes o mais
conhecido o da marca Amarula® (alcoólico). O óleo de marula, feito a partir do núcleo
da semente, é rico em antioxidantes, vitaminas E e C, é usado na África como protetor