Eleições 2020: 2ª Pesquisa do Segundo Turno para Prefeito de Manaus
A despedida de Jefferson Péres ao prefeito Serafim Corrêa
1. Neste artigo de natal, pretendo frustração no eleitorado que acreditou Jefferson reconhece que são sua autonomia financeira, provindas
fazer uma releitura do texto intitulado no sentimento “mudancista” e que muitas as dificuldades da cidade. Em das taxas e impostos, e com a
“Vou-me embora p'ra Pasárgada” que derrotou o todo-poderoso Amazonino nenhum momento ele me pareceu manutenção do recebimento dos
o senador Jefferson Péres escreveu Mendes por25.187votos. culpar Serafim pelos problemas múltiplos repasses já existentes, como,
para o jornal “ACrítica”, publicado no estruturais, que requerem soluções a por exemplo, o Fundo de ParticipaçãoAparentemente, deixou Serafim à
dia17dedezembroúltimo. longuíssimo prazo. O que é dos Municípios. E o mais importante:vontade para escolher o seu
inadmissível para o senador é a mantendo a mesma liberdade de ir e virO senador recorreu ao mundo dos secretariado, sem fazer nenhuma
“teimosia” do atual prefeito em não entre os três novos municípios, e,contos e da fantasia para fazer – apesar indicação. O único nome do PDT a
agir, de maneira objetiva, nos principalmente, conservando a alegriade ter direito aos três desejos compor a administração municipal é o
compromissos assumidos por Corrêa dopovodeManaus.tradicionais – um único pedido ao do economista Jefferson Praia, colega
comele.gênio da famosa lâmpada de Aladim. deprofissãoealiadodeSerafim. A primeira cidade, o Centro e
E qual seria? O de uma Manaus menos adjacências, seria o que JeffersonE o que o senador ganhou em
maltratada, principalmente, o centro chama de “cabeça”. Se a minha opçãotroca? Apenas o desapontamento de UMAREALIDADEEUM SONHO
dacidade. de domicílio eleitoral for para estaver o Centro ainda mais abandonado.
nova cidade (que deve permanecerQuem acompanha a trajetória Mais de 700 dias foi o tempo que ele Você poderia até dizer que não há
com o nome de Manaus), meu votopolítica do senador sabe que o seu concedeu ao seu aliado, creio eu, mais solução para o Centro. As
não seria secreto, pois já teria ummaior prazer sempre foi o de, algum tempo limite de sua paciência com a diversas praças históricas,
candidato: o atual secretário estadualdia, ver o nosso Centro revitalizado. total inércia do poder público em desfiguradas e destruídas. As ruas, um
de cultura, Robério Braga,As pessoas que, assim como ele, relação a esta área. Mas agora, verdadeiro restaurante a céu aberto.
independentemente de quaisquerconheceram as belas praças, os clubes Jefferson Péres dá adeus a Serafim! Vende-se todo tipo de comida, sem a
defeitos queomesmopossua.sociais, os cinemas, os belos prédios, Parece que o relacionamento “trincou” menor fiscalização da COVISA. A
enfim, todo o clima agradável que a devez. Asegunda cidade, que na analogiasonegação praticada às barbas da
Manaus do meio do século passado do senador é o “corpo” – a área deAanálise desenvolvida no “miolo” Semef pelos milhares de camelôs e
proporcionava, sentem o quanto é maior potencial econômico –do artigo de Péres pode explicar a sua comerciantes ilícitos que mandam no
doloroso ver a completa degeneração abrangeria os bairros das zonasdecepção com a “miopia coletiva” que Centro.
emqueseencontraoCentroAntigo. Centro-Sul e Centro-Oeste, com toda atomou conta da administração Os guardadores de carros,
sua opulência. Aqui, a disputa pelaEm uma das passagens do seu municipal (e, diga-se de passagem, os verdadeiras máfias do “deixa que eu
vaga de alcaide seria bem acirrada.artigo, Péres desabafa: “E como não secretários acreditam piamente dou uma olhadinha”. Se você não
Quem sabe, até, Serafim pudesse,existe gênio nenhum, o jeito é estaremnorumocerto). pagar, na próxima vez, o seu veículo
nesta nova cidade, se reeleger, poiscontinuar implorando dessas O senador faz uma analogia, estará arranhado. A poluição visual e
suas grandes realizações estãoautoridades. Não das atuais, por inútil. comparando a cidade a um ser vivo, sonora é agressiva. Parece um campo
concentradas neste possível novoVou tentar com algum candidato a dividido em cabeça, tronco e de guerra, onde qualquer cidadão é
município.prefeito, em 2008, ou a governador, membros, onde apenas uma parte está vítima. A estação central de ônibus e o
em2010”. Na mesma lógica de Péres, asaudável e as outras duas trânsito estão se aproximando do caos
terceira cidade seriam os “membros”,Há dois anos, o senador depositou completamentedoentes: das grandes cidades asiáticas.
que compreenderia as zonas Oeste,boa parte de sua esperança na figura de “A parte sadia seria o tronco, Existe uma solução? Quem sabe,
Norte e Leste. Esta nós deixaríamos,“Sarafa”, que representava um “novo” formado pelo segmento moderno (...) não. Mas, não irei me furtar de dar uma
com certeza, nas mãos de deputados doestilo administrativo. Ninguém poderá com belas construções, bem dotadas sugestão, provavelmente, utópica e,
naipe de Sabino, Carlos Souza, entrenegar que Jefferson foi um dos de serviços públicos, agradáveis de ver com certeza, beirando o impossível:
outros bons nomes destalinhagem.maiores avalistas da vitória do 40. e morar. Outra parte seriam os dividir Manaus em, pelo menos, três
Simplesmente assinou um “cheque em Esquecendo a ficção, a perguntamembros, formados pelas periferias cidades, sem nenhum tipo de
branco”dacredibilidadedeSerafim. que fica sobre a interpretação do artigodos bairros favelizados, dos barracos e preconceito. Cada uma, com o seu
de Péres é : qual será o destino doDurante dois anos, o senador, das palafitas, vítimas da miséria (...).A prefeito, eleito e, preferencialmente,
senador? Pelo visto, não há outraatravés de seus artigos semanais e terceira parte seria a cabeça, formada com, no máximo, sete vereadores (já
alternativa. Jefferson vai paradepoimentos, expressava claramente a pelo Centro Antigo, profundamente para começar a reduzir as despesas,
Pasárgada(Brasília)eSerafim...bye!sua vontade de que Serafim Corrêa doente, acometido de uma moléstia quasequeinúteis).
fosse um bom prefeito, para que não degenerativa chamada incúria dos Também cada cidade teria a sua
ocorresse, mais uma vez, uma enorme governantes,queadesfigurou(...)”. área de atuação determinada. Com a
DurangoDurango DuarteDuarte durango_duarte@hotmail.com
?Homenagem histórica (I). O
leitor desta coluna sabe que estou
envolvido em uma pesquisa
sobre a história de Manaus.
Curiosamente, encontrei o
primeiro decreto e a primeira lei
assinados por Gilber to
Mestrinho, em 1956, no início de
sua trajetória política, quando foi
nomeado prefeito de Manaus,
pelo então governador Plínio
Coelho.
? O
decreto foi o de n.º 16, de 10 de
outubro de 1956, que abria
crédito especial para o Instituto
Brasileiro de Administração
Municipal; e a lei foi a de n.º 582,
de 29 do mesmo mês, que
isentava a Sociedade dos
Bombeiros Voluntários de
Manaus do pagamento de
tributosmunicipais.
?TIM (ganei), a revanche.
Depois da minha denúncia
contra esta péssima operadora de
telefonia celular, no último
Domingo, recebi três ligações
inúteis: na segunda-feira, da
fulana “A”, na terça, da beltrana
“B” e na quinta, do sicrano “C”.
Só“ficela”.
?Embratel,ôôô porcaria! Não é
Malaquias (gerente de Belém)? As
denúncias no último artigo e as
diversas tentativas durante esta
semana foram inúteis. São uns
verdadeiros incompetentes. Não
merecemnemnotaZero.
?Eleições 2008. A Perspectiva
irá realizar, no início do ano, o
mais completo trabalho de
pesquisa, já realizado, em
Manaus. O projeto tentará
decodificar todos os cenários
possíveis para a sucessão
municipal, utilizando-se inclusive
de novas técnicas. Espero que
não queiram “furar o olho”,
comodaúltimavez.
?
Homenagem histórica (II).
Façoquestão
de registrar esta informação em
homenagem aos 50 anos da
vitoriosa carreira política do
“Boto Navegador”.
BATEPRONTOJefferson diz bye, bye a Serafim