O documento discute estratégias para fidelização de clientes em serviços de streaming de música online, incluindo: 1) personalizar o conteúdo com sugestões de músicas e permissão para playlists; 2) oferecer um grande acervo de músicas; 3) curadoria do conteúdo; e 4) ter uma interface intuitiva e visualmente atraente.
2. Um pouco de mim...
Diana Fournier - pós graduada em Gestão da
Comunicação em Mídias Digitais pelo SENAC São Paulo e
graduada em Design pela Universidade Federal do
Amazonas. Trabalhou como pesquisadora UX no Instituto
Nokia de Tecnologia (INdT), foi analista de usabilidade na Try
Consultoria e Pesquisas e trabalhou como arquiteta da
informação na Tritone Interativa. Hoje é UX Designer e
Product Owner no UOL – Universo Online.
Diretora da UXPA – SP, Catlover e rocker! <3
4. O consumo da música
- Rádio físico, estações de rádio. Sem liberdade de escolher o que ouvir e
quando ouvir.
- Discos, CDs, DVDs. Acervo físico para ouvir quando quiser.
- Rádio Online. As estações da rádio física são reproduzidas no ambiente online.
Ainda sem liberdade de escolha de que música ouvir e quando ouvir.
- Arquivos físicos digitais. O poder de escolha do que ter e poder levar com
você.
- Serviços de Streaming. Ouvir online o que quiser e quando quiser.
5. Como isso aconteceu? Com a internet <3
- O que mais leva as pessoas a se afeiçoarem à Internet é a capacidade de obter mais
informação em pouco tempo.
- A facilidade de troca de informação, fez surgir sistemas de compartilhamento de arquivos de
textos, músicas e vídeos e muitas vezes sem nenhuma preocupação com leis e normas – era o
caso de plataformas como a 4shared.
- Com essa nova forma de gerar conteúdo, as empresas do ramo midiático começaram a pensar
numa maneira em que, o público continuasse a ter acesso aos seus arquivos mas, que eles
também continuassem a gerar suas rendas em cima desse processo, sendo por venda ou por
audiência.
6. Reinventando o modelo de negócio de
grandes estúdios e gravadoras
- Vendo que o mercado tende para o digital – mesmo ainda existindo os nichos que consomem
produtos físicos com exclusividade – as grandes produtoras e gravadoras tiveram de repensar
o seu modelo de negócios.
- Como esse mercado é um que lida diretamente com legislações e direitos autorais, era necessário
desenvolver um modelo de monetização que gerasse renda para e passar àqueles quem criam, produzem
e interpretam as músicas.
- O modelo repensado seria na etapa de distribuição da música, que diferente da anterior (por catálogo)
passava a ser pela internet.
- Tipos de distribuição que surgiram: 1) Monetização via publicidade, 2) Venda
de música digital de forma individual (a la carte), 3) assinatura para acesso a
bancos de músicas para cópia (download) e por último que tem se tornado
bem popular, 4) serviço de assinatura de execução de músicas via streaming
ou para execução off-line.
13. - Modelo de negócios por audiência,
quem pagava as contas era a
publicidade;
- Não necessitava de login para ouvir
as músicas;
- 2 milhões de músicas;
14. - Modelo de negócios por assinatura;
- Para ouvir músicas é necessário
fazer login;
- +35 milhões de músicas;
15.
16. As estratégias do mercado de
Música online
- PERSONALIZAR O CONTEÚDO: SUGESTÃO DE ESTILOS E MÚSICAS DO GOSTO DO USUÁRIO E
PERMISSÃO PARA A CRIAÇÃO DE PLAYLISTS PESSOAIS;
- ACERVO. QUANDO MAIOR, MELHOR;
- CURADORIA DE CONTEÚDO;
- INTERFACE CLARA, INTUITIVA E VISUALMENTE ATRAENTE;
- USABILIDADE!
28. Por fim...
- A verdadeira conversão e a retenção se dá usando o sistema.
- O usuário cadastrado gratuitamente se tornará usuário assinante se a experiência de uso
adquirida durante o período “trial” for realmente válida – por isso a importância de uma
interface de boa estética e com boa usabilidade;
- Você paga pelo o que realmente gosta e passa a ter necessidade de adquirir. (Necessidade
gerada).