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29/3/2012




EREM
PADRE
OSMAR
         ARTE MESOPOTÂMICA
NOVAES


         João Marcos Nascimento da Silva, 2 “A”
ARTE SUMÉRIA
Arte da antiga Suméria (sul da antiga Babilônia, hoje sul do Iraque), teve lugar no
local onde se desenvolveu uma civilização de cidades-estados durante o terceiro
milênio a.C. Os sumérios apresentaram uma das mais ricas e variadas tradições
artísticas do mundo antigo, a base sobre a qual se desenvolveu a arte dos assírios e
babilônios. Grande parte do que conhecemos da arte suméria procede das
escavações das cidades de Ur e Erech. O aspecto dominante da arquitetura das
grandes cidades era o templo-torre (zigurate). As fachadas com colunas tinham
decoração de lápis-lazúli, conchas e madrepérola. Também eram produzidas joias
do mais delicado trabalho em ouro e prata, esculturas de cobre, cerâmica, gravura
e selos. Os sumérios trabalhavam bem a pedra e a madeira, e foram pioneiros na
utilização de veículos com rodas.




ARTE ASSÍRIA
A arte da Assíria desenvolveu-se no reino (situado onde hoje está o Iraque) que
estabeleceu um dos maiores impérios do antigo Oriente Próximo.
No início de sua história, os assírios parecem ter sido dominados pelas civilizações
mais poderosas da Babilônia e da Suméria. O império alcançou seu apogeu no
governo de Senaqueribe (705-681 a.C.), que reconstruiu a antiga Nínive, trazendo
água das montanhas para dentro da cidade através de um elaborado sistema de
canais, e criando uma rede de ruas e praças. As escavações arqueológicas
comprovam que as construções eram grandiosas e fartamente adornadas
com pinturas e esculturas.
Apenas fragmentos das pinturas foram preservados, mas uma considerável
quantidade de esculturas sobrevive. Os assírios foram um povo guerreiro e
na arte se dedicaram a glorificar seus reis e exércitos; o tipo de trabalho mais
característico era uma sequência de painéis de pedra esculpidos com baixos-
relevos representando cenas militares ou de caça. Este tipo de relevo narrativo,
disposto em torno de salões governamentais ou pátios, é uma invenção assíria e
constitui sua maior contribuição para o mundo da arte.
A outra forma específica de escultura assíria era o Lamassu, um colossal animal
alado, com cabeça humana, utilizado aos pares para flanquear a entrada
de palácios. A civilização assíria sucumbiu quando sua capital, Nínive, foi capturada
pelos babilônios e medas em 612 a.C.




ARTE BABILÔNICA
A arte da Babilônia desenvolveu-se no reino antigo do Oriente Próximo; sua
capital era Babilônia, cujas ruínas estão próximas da cidade de Al Hillah, no Iraque.
Provavelmente, a cidade foi fundada no quarto milênio a.C., tornando-se o centro
de um vasto império no século XVIII a.C., sob o reinado de Hamurabi. O povo
babilônio mais antigo era herdeiro direto da civilização suméria, que inspirou a
arte da sua primeira dinastia. A partir do século XVII a.C., a Babilônia foi dominada
por outros povos e de 722 a 626 a.C. esteve sob o controle da Assíria. A Babilônia
atingiu seu período de apogeu e prestígio depois de ter colaborado para a derrota
dos assírios.
Nabucodonosor II, cujo reinado se estendeu de 605 a 562 a.C., reconstruiu a capital
como uma das maiores cidades da Antiguidade e foi, provavelmente, o responsável
pelos famosos jardins suspensos da Babilônia, dispostos de forma engenhosa em
terraços elevados, irrigados por canais provenientes do rio Eufrates. A melhor
visão do esplendor da arquitetura babilônica pode ser obtida através da Porta de
Ishtar (575 a.C.) uma luxuosa estrutura de tijolos esmaltados reconstruída
no Museu Staatliche, na antiga Berlim Oriental. Era a mais grandiosa das oito
portas que serviam de entrada para a Babilônia.
ARTE PERSA
A arte persa é um conjunto de obras e estilos artísticos que se originaram ou se
desenvolveram na Pérsia. Entre 550 e 500 a.C., uma tribo habitante da planície
iraniana adorava a luz e o sol, acreditava na luta entre o bem e o mal e há muito
tempo encontrava-se sob o jugo dos medos. Estes rudes guerreiros eram os persas.
Em 558 a.C., sob o comando de Ciro, o Grande, eles se revoltaram e derrotaram
seus opressores. Conquistaram depois o reino da Lídia, em 546 a.C. e o da
Babilônia, em 539 a.C.,          construindo o Império       Persa e   dominando
os jônios na Grécia. Foram, porém, derrotados na batalha de Maratona, em 490 a.C.,
durante o governo de Dario I. Outra batalha famosa, a de Salamina, em 480 a.C. deu
início a uma série de derrotas, que culminaram com a revolta dos gregos,
auxiliados pelos egípcios, representando o início da derrocada deste Império.
Esta civilização era essencialmente guerreira, característica naturalmente expressa
em sua produção artística, com a criação de criaturas míticas, fantásticas, quase
sempre grandiosas, figuras com cabeças humanas e corpos de leão, touro e águia.
Suas esculturas eram modeladas com argila e mármore, seus palácios e
imponentes construções testemunham o valor da arquitetura persa,
as sedas e tapeçarias foram idealizadas como verdadeiras obras de arte.

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Arte Mesopotâmica: Suméria, Assíria, Babilônia e Pérsia

  • 1. 29/3/2012 EREM PADRE OSMAR ARTE MESOPOTÂMICA NOVAES João Marcos Nascimento da Silva, 2 “A”
  • 2. ARTE SUMÉRIA Arte da antiga Suméria (sul da antiga Babilônia, hoje sul do Iraque), teve lugar no local onde se desenvolveu uma civilização de cidades-estados durante o terceiro milênio a.C. Os sumérios apresentaram uma das mais ricas e variadas tradições artísticas do mundo antigo, a base sobre a qual se desenvolveu a arte dos assírios e babilônios. Grande parte do que conhecemos da arte suméria procede das escavações das cidades de Ur e Erech. O aspecto dominante da arquitetura das grandes cidades era o templo-torre (zigurate). As fachadas com colunas tinham decoração de lápis-lazúli, conchas e madrepérola. Também eram produzidas joias do mais delicado trabalho em ouro e prata, esculturas de cobre, cerâmica, gravura e selos. Os sumérios trabalhavam bem a pedra e a madeira, e foram pioneiros na utilização de veículos com rodas. ARTE ASSÍRIA A arte da Assíria desenvolveu-se no reino (situado onde hoje está o Iraque) que estabeleceu um dos maiores impérios do antigo Oriente Próximo. No início de sua história, os assírios parecem ter sido dominados pelas civilizações mais poderosas da Babilônia e da Suméria. O império alcançou seu apogeu no governo de Senaqueribe (705-681 a.C.), que reconstruiu a antiga Nínive, trazendo água das montanhas para dentro da cidade através de um elaborado sistema de canais, e criando uma rede de ruas e praças. As escavações arqueológicas comprovam que as construções eram grandiosas e fartamente adornadas com pinturas e esculturas. Apenas fragmentos das pinturas foram preservados, mas uma considerável quantidade de esculturas sobrevive. Os assírios foram um povo guerreiro e na arte se dedicaram a glorificar seus reis e exércitos; o tipo de trabalho mais característico era uma sequência de painéis de pedra esculpidos com baixos- relevos representando cenas militares ou de caça. Este tipo de relevo narrativo, disposto em torno de salões governamentais ou pátios, é uma invenção assíria e constitui sua maior contribuição para o mundo da arte.
  • 3. A outra forma específica de escultura assíria era o Lamassu, um colossal animal alado, com cabeça humana, utilizado aos pares para flanquear a entrada de palácios. A civilização assíria sucumbiu quando sua capital, Nínive, foi capturada pelos babilônios e medas em 612 a.C. ARTE BABILÔNICA A arte da Babilônia desenvolveu-se no reino antigo do Oriente Próximo; sua capital era Babilônia, cujas ruínas estão próximas da cidade de Al Hillah, no Iraque. Provavelmente, a cidade foi fundada no quarto milênio a.C., tornando-se o centro de um vasto império no século XVIII a.C., sob o reinado de Hamurabi. O povo babilônio mais antigo era herdeiro direto da civilização suméria, que inspirou a arte da sua primeira dinastia. A partir do século XVII a.C., a Babilônia foi dominada por outros povos e de 722 a 626 a.C. esteve sob o controle da Assíria. A Babilônia atingiu seu período de apogeu e prestígio depois de ter colaborado para a derrota dos assírios. Nabucodonosor II, cujo reinado se estendeu de 605 a 562 a.C., reconstruiu a capital como uma das maiores cidades da Antiguidade e foi, provavelmente, o responsável pelos famosos jardins suspensos da Babilônia, dispostos de forma engenhosa em terraços elevados, irrigados por canais provenientes do rio Eufrates. A melhor visão do esplendor da arquitetura babilônica pode ser obtida através da Porta de Ishtar (575 a.C.) uma luxuosa estrutura de tijolos esmaltados reconstruída no Museu Staatliche, na antiga Berlim Oriental. Era a mais grandiosa das oito portas que serviam de entrada para a Babilônia.
  • 4. ARTE PERSA A arte persa é um conjunto de obras e estilos artísticos que se originaram ou se desenvolveram na Pérsia. Entre 550 e 500 a.C., uma tribo habitante da planície iraniana adorava a luz e o sol, acreditava na luta entre o bem e o mal e há muito tempo encontrava-se sob o jugo dos medos. Estes rudes guerreiros eram os persas. Em 558 a.C., sob o comando de Ciro, o Grande, eles se revoltaram e derrotaram seus opressores. Conquistaram depois o reino da Lídia, em 546 a.C. e o da Babilônia, em 539 a.C., construindo o Império Persa e dominando os jônios na Grécia. Foram, porém, derrotados na batalha de Maratona, em 490 a.C., durante o governo de Dario I. Outra batalha famosa, a de Salamina, em 480 a.C. deu início a uma série de derrotas, que culminaram com a revolta dos gregos, auxiliados pelos egípcios, representando o início da derrocada deste Império. Esta civilização era essencialmente guerreira, característica naturalmente expressa em sua produção artística, com a criação de criaturas míticas, fantásticas, quase sempre grandiosas, figuras com cabeças humanas e corpos de leão, touro e águia. Suas esculturas eram modeladas com argila e mármore, seus palácios e imponentes construções testemunham o valor da arquitetura persa, as sedas e tapeçarias foram idealizadas como verdadeiras obras de arte.