SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 21
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Campus Araraquara
Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Departamento de Fármacos e Medicamentos - Laboratório de Biotecnologia

Proposição de uma Nova Vacina para Brucelose
Bovina Usando uma Abordagem Biotecnológica

Denise Medeiros Selegato
Profa. Dra. Rosemeire Cristina Linhari Rodrigues Pietro
Revisão
Bibliográfica Sobre
a Vacinação Contra
Brucelose Bovina
Introdução

Sumário
Objetivos

Conclusões

Proposição de um
Processo Biotecnológico
para a Produção de
Proteínas Imunogênicas
Introdução
Mercado bovino:
 1° lugar em exportação de carnes (bovinos, suínos e frangos);
 Maior rebanho do mundo comercialmente: desenvolvimento e lucratividade na produção de
carne e leite.

Mercado veterinário:
 Bovinos representam maior porcentagem de participação e a maior lucratividade/espécie na
produção de insumos na indústria de produtos veterinários;
 3° maior no mercado de produtos veterinários mundial;

 Mercado de vacinas:
 Mais de 50% do mercado veterinário é voltado para produtos biológicos e antimicrobianos;
 Produção de imunobiológicos representa 30% do lucro total das indústrias.

GOVERNO BRASILEIRO (2010), IBGE (2011), SINDAN (2012).
Objetivos

Propor um processo
biotecnológico otimizado de
produção de ativos purificados
para serem usados em uma vacina
contra brucelose bovina.

Vacina possua eficácia e segurança
superiores às encontradas atualmente no
mercado.
Revisão bibliográfica sobre a vacinação contra a brucelose bovina

Brucelose Bovina
 Antropozoonose de distribuição universal e fácil contágio.
 Causada pela infecção de Brucella abortus nas células do
sistema mononuclear fagocitário (macrófagos).
 Bactéria dissemina-se pelos órgãos mais irrigados dos
animais (fígado, baço e linfonodos) e no sistema reprodutor
feminino, por tropismo.
Principais Manifestações:
 Aborto (1° gestação), esterilidade, retenção de
placenta, baixa produção de leite e
natimortalidade de bezerros;
 Orquite uni ou bilateral.
Lawinsky et al (2010), University of Georgia (2002).
Revisão bibliográfica sobre a vacinação contra a brucelose bovina

Brucelose Bovina
 Alta incidência e prevalência.

TRANSMISSÃO

 Mundo: no Mediterrâneo, Oriente Médio,
África e América.

 Transmissão: mucosa oro-faríngeana e mãe-feto.
 Mais infectante em animais púberes e vacas prenhas.

 Brasil: casos vem diminuindo com programa
de vacinação compulsória.

Problemas Sanitários e
Prejuízos Econômicos

MAPA - Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (2006).
Revisão bibliográfica sobre a vacinação contra a brucelose bovina

Brucella abortus
 Parasita intracelular facultativo;
 Cocobacilo gram-negativo, não capsulado e imóvel;
 Dois cromossomos circulares e ausência de plasmídeos e
fagos.
 LPS:
o Principal componente da membrana externa;
o Cadeia O é a estrutura mais exposta da célula:
• Mais imunogênica: induz produção de IgG2 e
IgG3, principais isótopos na defesa imunológica
contra a Brucella;
• Principal componente para testes de triagem.
MAPA - Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (2006), Lawinsky et al (2010).
Revisão bibliográfica sobre a vacinação contra a brucelose bovina

Resposta Imunológica
Resposta Imune Inata:
o Estágio inicial da infecção;
o Diminuir a concentração bacteriana do organismo.

Resposta Imune Adaptativa (mediada por células):
o É a mais eficaz no curso da infecção, pois produz
anticorpos bloqueadores (específico para o
antígeno O do LPS).

MAPA - Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (2006), Rivers et al (2006).
Revisão bibliográfica sobre a vacinação contra a brucelose bovina

Vacinas Atuais
Características

B19

RB51

Animal Alvo

Bovinos e Bubalinos

Proteção

Cerca de 60% contra infecção e 70% contra aborto

Inocuidade

- Pode provocar aborto em vacas prenhas.
- Patogênica para bovinos machos e humanos.

Restrição quanto ao Sexo

Fêmeas

Proteção Cruzada

B. abortus

B. abortus, B. melitensis, B. suis e B. ovis

Cepa

B. abortus cepa lisa 19

B. abortus RB51 cepa rugosa

Interferências no
Diagnóstico

Sim

Não

Recomendação

Observações

Desvantagens

- Uso recomendado em fêmeas com 3 a 8 meses de vida. Uso recomendado somente quando B19 é ineficaz ou
- Proteção de até 7 anos após vacinação, segundo
em vacas com mais de 8 meses de vida.
fabricante.
Vacina mais utilizada no Brasil (PNCEBT).
Vacina mais utilizada nos Estados Unidos, México e
países da América Latina.
- Efetividade variável (depende de diversos fatores);
- Interferir no diagnóstico tradicional;
- Causar o aborto e orquite;
- Restrita ao sexo feminino;
- Ser possivelmente patogênica para humanos.

- Difícil homogeneização devido a estirpe ser mucóide.
- Possibilidade de inversão em cepa ativa;
- Ser possivelmente patogênica para humanos;
- Induzir o aborto e orquite;
- Restrita ao sexo feminino.

MAPA - Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (2006), Lundblad et at (2010).
Revisão bibliográfica sobre a vacinação contra a brucelose bovina

Tendências – Vacinas Subcelulares
Elimina as desvantagens presentes em
vacinas de bactérias mortas ou atenuadas:
Não existe o risco de infecção do
manipulador;

Mostram eficácia inferior as vacinas
vivas atenuadas, necessitando de:
 Maior número de aplicações;

Não ocorre interferência no diagnóstico;

 Fusão de duas proteínas
imunodominantes;

Não é restrita ao sexo feminino;

 Uso de mediadores de entrega;

Diminui as chances de orquite ou aborto.

 Uso de adjuvantes imunogênicos.

MAPA - Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (2006), Yang et at (2013).
Revisão bibliográfica sobre a vacinação contra a brucelose bovina

Tendências – Vacinas DNA e RNA

Vacinas DNA

Uso de plasmídeo bacteriano
com promotor viral forte.
Características

Vacinas RNA
Uso de vírus Semliki Forest (SFV).

Não ocorre expressão e
purificação da proteína.
Plasmídeo é fabricado sem Ori.

Possuem partículas virais suicidas
formadas por RNA autoreplicável.

Mesmas vantagens que as vacinas subcelulares.

Rivers et al (2006).
Proposição de um Processo
Biotecnológico

Processo de
Upstream

Processo de
Downstream
Processo de
Upstream

Ribossomal
L7/L12

o Induz importante resposta imune celular;
o Gene rplL (cromossomo I): 375 pb.
Pakzad et al (2009), Mallick et al (2009), Luo et al (2006).

Identificação
do Alvo

Lumazina
Sintetase

o
o

o

Induz importante resposta imune celular e humoral;
Apresenta estabilidade termodinâmica e arranjo
decamérico estável, facilitando sua manipulação no
processo industrial;
Gene ribH (cromossomo I): 474 pb.
Velikovsky et al (2003), Zhao et al (2009).

Escolha do Vetor
de Clonagem

o DNA dupla fita com 2686 pb.
o Marcadores de seleção: ampR e
lac Z inserido no MCS.
Lundblad et al (2010).
E. coli
o Amplo conhecimento de sua genética e fisiologia;

Escolha do Sistema
Vivo de Expressão

o Facilidade do controle do crescimento e expressão
gênica;

o BL21 (DE3);
o DH5;
o M15.

o Elevada multiplicação plasmidial.
Velikovsky et al (2002), Mallick (2007 a), Mallick (2007 b), Velikovsky et al (2003), Zhao et al (2009), Luo et al (2006).

Formação do Gene
de Fusão
Gene
ribH

1. Amplificação dos gene ribH.
2. Amplificação do gene rplL com a remoção do
códon de terminação;
3. Fusão dos genes das proteínas recombinantes;
4. Inserção do gene de fusão no vetor de
clonagem.

Sequência de Primer

Enzima de
Restrição

FO

5’-GGATCCATCGAGTTTCTC-3’

BamHI

RO-1

3’-GGGCCCCTAGTATCAGTT-5’

Xmal

Gene rplL

Sequência de Primer

Enzima de
Restrição

FL
RL-2

5’- AAGCTTATGGCTGATCTCG-3’
3’-CCTAGGCTTGAGTTC-5’

HindIII
BamHI

Luo et al (2006), Zhao et al (2009), NCBI.
Formação de
Células
Competentes

Transformação

Seleção de
Recombinantes

Fermentação

Extração do Gene
de Fusão

Tratamento com CaCl2.

Choque térmico (mudança de temperatura de 37 para
42°C).

Crescimento em meio de
cultura com ampicilina.

Crescimento em meio ágar
contendo IPTG e x-gal.

Crescimento em meio LB de 1-2 dias, à
37°C, com agitação.

o Kits comerciais de extração de plasmídeos:
agentes quelantes, detergentes, etc.
o Liberação do gene de fusão por digestão com
enzimas de restrição.
Maranhão et al (2003), Nascimento (1999).
Escolha do Vetor
de Expressão

Transformação

Seleção de
Recombinantes
o Meio LB com kanamicina;

Eletroporação

o Sequenciamento de
clones;
o Hibridização in situ.

o Marcadores de seleção (gene kan);
o Sistema de repressão de indução (gene lac);
o Promotor T7;
o Sequência de ligação do ribossomo (Shine
Dalgarno);
o Ori FL e Ori ColE1;
MAPA (2003), Davidson College (2003).
Processo de
Downstream

Cultivo das
Células

Clarificação e
Rompimento
Celular

Expressão da
Proteína de
Fusão

Formação do
Corpúsculo de Inclusão:
alto grau de pureza,
pouca contaminação e
proteção física contra
proteases.

Purificação e
Solubilização das
Proteínas
Recombinantes
Fonte: Adaptado de Luo et al (2006).

Caracterização
das Proteínas
Merck (2008).
Testes de Atividade
Imunização
Determinação de Ac
Específicos

Determinação da
Proliferação de IFNgama

Determinação da
Produção de
Citocinas

Determinação da
Proliferação de
Linfócitos
Fonte: Mallick et al (2007).
Conclusões

¡
¡

¡

Novas estratégias são necessárias para prevenir a brucelose bovina, bem como diminuir
as desvantagens nas vacinas de bactéria atenuada atualmente comercializadas.
Apesar das proteínas isoladas não conferirem uma imunização suficientemente forte para
substituição das vacinas de bactérias atenuadas, novos métodos de entrega dos
antígenos ganham destaque, como (a) utilização de vacinas de DNA; (b) vacinas de RNA;
(c) vacinas com mais de uma proteína imunogênica; (d) ou o acoplamento de proteínas
antigênicas a lipossomas e outros carregadores.
A combinação da proteína ribossomal L7/L12 (forte indutora de resposta celular) com a
lumazina sintetase (proteína estável com importante resposta celular e humoral) mostrase promissora no desenvolvimento de vacinas subcelulares, seja na sua forma livre, ou por
sistema de entrega.
Agradecimentos

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Informativo tuberculose zoonose
Informativo tuberculose   zoonoseInformativo tuberculose   zoonose
Informativo tuberculose zoonoseFmodri3
 
Verminoses em Caprinos e Ovinos
Verminoses em Caprinos e OvinosVerminoses em Caprinos e Ovinos
Verminoses em Caprinos e OvinosNatália Borges
 
Reprodução assistida
Reprodução assistida Reprodução assistida
Reprodução assistida Deise Silva
 
CALENDÁRIO SANITÁRIO (PREVENÇÃO) PARA REBANHOS DE GADO DE CORTE
CALENDÁRIO SANITÁRIO (PREVENÇÃO) PARA  REBANHOS DE GADO DE CORTECALENDÁRIO SANITÁRIO (PREVENÇÃO) PARA  REBANHOS DE GADO DE CORTE
CALENDÁRIO SANITÁRIO (PREVENÇÃO) PARA REBANHOS DE GADO DE CORTEbuzzcp
 
Manejo reprodutivo de bovinos
Manejo reprodutivo de bovinosManejo reprodutivo de bovinos
Manejo reprodutivo de bovinosKiller Max
 
Reprodução medicamente assistida
Reprodução medicamente assistidaReprodução medicamente assistida
Reprodução medicamente assistidaTelma Carvalho
 
Aspectos gerais do diagnóstico de infecções congênitas e perinatais
Aspectos gerais do diagnóstico de infecções congênitas e perinataisAspectos gerais do diagnóstico de infecções congênitas e perinatais
Aspectos gerais do diagnóstico de infecções congênitas e perinataisJosé Luiz
 
Protocolo de hepatite
Protocolo de hepatiteProtocolo de hepatite
Protocolo de hepatitetvf
 
Aula 03 dr. eduardo jorge- imunização na mulher
Aula 03   dr. eduardo jorge- imunização na mulherAula 03   dr. eduardo jorge- imunização na mulher
Aula 03 dr. eduardo jorge- imunização na mulheritgfiles
 
Catálogo disvet de produtos
Catálogo disvet de produtosCatálogo disvet de produtos
Catálogo disvet de produtosJeffersonDisvet
 

Mais procurados (19)

Informativo tuberculose zoonose
Informativo tuberculose   zoonoseInformativo tuberculose   zoonose
Informativo tuberculose zoonose
 
Verminoses em Caprinos e Ovinos
Verminoses em Caprinos e OvinosVerminoses em Caprinos e Ovinos
Verminoses em Caprinos e Ovinos
 
Reprodução assistida
Reprodução assistida Reprodução assistida
Reprodução assistida
 
CALENDÁRIO SANITÁRIO (PREVENÇÃO) PARA REBANHOS DE GADO DE CORTE
CALENDÁRIO SANITÁRIO (PREVENÇÃO) PARA  REBANHOS DE GADO DE CORTECALENDÁRIO SANITÁRIO (PREVENÇÃO) PARA  REBANHOS DE GADO DE CORTE
CALENDÁRIO SANITÁRIO (PREVENÇÃO) PARA REBANHOS DE GADO DE CORTE
 
Manejo reprodutivo de bovinos
Manejo reprodutivo de bovinosManejo reprodutivo de bovinos
Manejo reprodutivo de bovinos
 
Criopreservacao
CriopreservacaoCriopreservacao
Criopreservacao
 
Reprodução medicamente assistida
Reprodução medicamente assistidaReprodução medicamente assistida
Reprodução medicamente assistida
 
Vacinas COVID-19 em Gestantes, Puérperas e Lactantes
Vacinas COVID-19 em Gestantes, Puérperas e LactantesVacinas COVID-19 em Gestantes, Puérperas e Lactantes
Vacinas COVID-19 em Gestantes, Puérperas e Lactantes
 
Aspectos gerais do diagnóstico de infecções congênitas e perinatais
Aspectos gerais do diagnóstico de infecções congênitas e perinataisAspectos gerais do diagnóstico de infecções congênitas e perinatais
Aspectos gerais do diagnóstico de infecções congênitas e perinatais
 
Coronavírus: Cuidado Clínico de Gestantes e Puérperas
Coronavírus: Cuidado Clínico de Gestantes e PuérperasCoronavírus: Cuidado Clínico de Gestantes e Puérperas
Coronavírus: Cuidado Clínico de Gestantes e Puérperas
 
Rubéola na Gestação
Rubéola na GestaçãoRubéola na Gestação
Rubéola na Gestação
 
Protocolo de hepatite
Protocolo de hepatiteProtocolo de hepatite
Protocolo de hepatite
 
Aula 03 dr. eduardo jorge- imunização na mulher
Aula 03   dr. eduardo jorge- imunização na mulherAula 03   dr. eduardo jorge- imunização na mulher
Aula 03 dr. eduardo jorge- imunização na mulher
 
Toxoplasmose na Gestação
Toxoplasmose na GestaçãoToxoplasmose na Gestação
Toxoplasmose na Gestação
 
NUTRIÇÃO DO RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO
NUTRIÇÃO DO RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMONUTRIÇÃO DO RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO
NUTRIÇÃO DO RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO
 
Catálogo disvet de produtos
Catálogo disvet de produtosCatálogo disvet de produtos
Catálogo disvet de produtos
 
COVID-19 e Amamentação
COVID-19 e AmamentaçãoCOVID-19 e Amamentação
COVID-19 e Amamentação
 
Apresentação 2
Apresentação 2Apresentação 2
Apresentação 2
 
Inseminação Artificial
Inseminação ArtificialInseminação Artificial
Inseminação Artificial
 

Semelhante a Nova vacina biotecnológica contra brucelose bovina

ResistêNcia Antimicrobiana De Coliformes
ResistêNcia Antimicrobiana De ColiformesResistêNcia Antimicrobiana De Coliformes
ResistêNcia Antimicrobiana De ColiformesBiblioteca Virtual
 
Guia de antimicrobianos_do_hc-ufg
Guia de antimicrobianos_do_hc-ufgGuia de antimicrobianos_do_hc-ufg
Guia de antimicrobianos_do_hc-ufgJardene Diiogenes
 
Neosporose em rebanhos bovinos leiteiros
Neosporose em rebanhos bovinos leiteirosNeosporose em rebanhos bovinos leiteiros
Neosporose em rebanhos bovinos leiteirosRural Pecuária
 
Detecção do genoma de hpv em pacientes com carcinoma espino celular da laring...
Detecção do genoma de hpv em pacientes com carcinoma espino celular da laring...Detecção do genoma de hpv em pacientes com carcinoma espino celular da laring...
Detecção do genoma de hpv em pacientes com carcinoma espino celular da laring...Safia Naser
 
Anticorpo monoclonal no tratamento do câncer de mama
Anticorpo monoclonal no tratamento do câncer de mamaAnticorpo monoclonal no tratamento do câncer de mama
Anticorpo monoclonal no tratamento do câncer de mamaMarco Benetoli
 
HPV
HPVHPV
HPVtvf
 
Transgenia aplicações-práticas
Transgenia aplicações-práticasTransgenia aplicações-práticas
Transgenia aplicações-práticasGuilherme Rocha
 
Hpv disciplina 2010 2.sem
Hpv disciplina 2010 2.semHpv disciplina 2010 2.sem
Hpv disciplina 2010 2.semitsufpr
 
Vírus cache valley é a causa de malformação
Vírus cache valley é a causa de malformaçãoVírus cache valley é a causa de malformação
Vírus cache valley é a causa de malformaçãoPedro Carvalho
 
Hepatites virais aula 04 junio
Hepatites virais aula 04 junioHepatites virais aula 04 junio
Hepatites virais aula 04 junioBeatrisMaria
 
Apresentação monografia
Apresentação monografiaApresentação monografia
Apresentação monografiaguest4f4d85f
 
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruzi
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruziResposta Imunológica a Trypanosoma cruzi
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruziHugo Fialho
 
Trabalho de genética
Trabalho de genéticaTrabalho de genética
Trabalho de genéticavtcebolitos
 
Leticia Bio-Produtos Marinhos.pdf
Leticia Bio-Produtos Marinhos.pdfLeticia Bio-Produtos Marinhos.pdf
Leticia Bio-Produtos Marinhos.pdfRayssaFranco2
 
Atuação do biotecnologo na saúde
Atuação do biotecnologo na saúdeAtuação do biotecnologo na saúde
Atuação do biotecnologo na saúdeAngélica Lima
 
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicosFarmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicosedvandef
 

Semelhante a Nova vacina biotecnológica contra brucelose bovina (20)

ResistêNcia Antimicrobiana De Coliformes
ResistêNcia Antimicrobiana De ColiformesResistêNcia Antimicrobiana De Coliformes
ResistêNcia Antimicrobiana De Coliformes
 
Aula introdução aos atb 1
Aula introdução aos atb   1Aula introdução aos atb   1
Aula introdução aos atb 1
 
Guia de antimicrobianos_do_hc-ufg
Guia de antimicrobianos_do_hc-ufgGuia de antimicrobianos_do_hc-ufg
Guia de antimicrobianos_do_hc-ufg
 
Neosporose em rebanhos bovinos leiteiros
Neosporose em rebanhos bovinos leiteirosNeosporose em rebanhos bovinos leiteiros
Neosporose em rebanhos bovinos leiteiros
 
Brucelose 01
Brucelose 01Brucelose 01
Brucelose 01
 
Detecção do genoma de hpv em pacientes com carcinoma espino celular da laring...
Detecção do genoma de hpv em pacientes com carcinoma espino celular da laring...Detecção do genoma de hpv em pacientes com carcinoma espino celular da laring...
Detecção do genoma de hpv em pacientes com carcinoma espino celular da laring...
 
Anticorpo monoclonal no tratamento do câncer de mama
Anticorpo monoclonal no tratamento do câncer de mamaAnticorpo monoclonal no tratamento do câncer de mama
Anticorpo monoclonal no tratamento do câncer de mama
 
Bio30
Bio30Bio30
Bio30
 
HPV
HPVHPV
HPV
 
Transgenia aplicações-práticas
Transgenia aplicações-práticasTransgenia aplicações-práticas
Transgenia aplicações-práticas
 
Hpv disciplina 2010 2.sem
Hpv disciplina 2010 2.semHpv disciplina 2010 2.sem
Hpv disciplina 2010 2.sem
 
Vírus cache valley é a causa de malformação
Vírus cache valley é a causa de malformaçãoVírus cache valley é a causa de malformação
Vírus cache valley é a causa de malformação
 
Hepatites virais aula 04 junio
Hepatites virais aula 04 junioHepatites virais aula 04 junio
Hepatites virais aula 04 junio
 
Apresentação monografia
Apresentação monografiaApresentação monografia
Apresentação monografia
 
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruzi
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruziResposta Imunológica a Trypanosoma cruzi
Resposta Imunológica a Trypanosoma cruzi
 
Trabalho de genética
Trabalho de genéticaTrabalho de genética
Trabalho de genética
 
Leticia Bio-Produtos Marinhos.pdf
Leticia Bio-Produtos Marinhos.pdfLeticia Bio-Produtos Marinhos.pdf
Leticia Bio-Produtos Marinhos.pdf
 
Atuação do biotecnologo na saúde
Atuação do biotecnologo na saúdeAtuação do biotecnologo na saúde
Atuação do biotecnologo na saúde
 
Malaria aula
Malaria aulaMalaria aula
Malaria aula
 
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicosFarmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
 

Mais de Denise Selegato

Nomenclatura – ácido carboxílico e derivados
Nomenclatura – ácido carboxílico e derivadosNomenclatura – ácido carboxílico e derivados
Nomenclatura – ácido carboxílico e derivadosDenise Selegato
 
Elucidação estrutural por técnicas espectroscópica e espectrométricas
Elucidação estrutural por técnicas espectroscópica e espectrométricasElucidação estrutural por técnicas espectroscópica e espectrométricas
Elucidação estrutural por técnicas espectroscópica e espectrométricasDenise Selegato
 
Elucidação estrutural por métodos espectroscópicos e espectrométricos 01
Elucidação estrutural por métodos espectroscópicos e espectrométricos 01Elucidação estrutural por métodos espectroscópicos e espectrométricos 01
Elucidação estrutural por métodos espectroscópicos e espectrométricos 01Denise Selegato
 
Dapci (desorption atmospheric pressure chemical ionisation)
Dapci (desorption atmospheric pressure chemical ionisation)Dapci (desorption atmospheric pressure chemical ionisation)
Dapci (desorption atmospheric pressure chemical ionisation)Denise Selegato
 
Proposição de uma Nova Vacina para Brucelose Bovina usando uma Abordagem Biot...
Proposição de uma Nova Vacina para Brucelose Bovina usando uma Abordagem Biot...Proposição de uma Nova Vacina para Brucelose Bovina usando uma Abordagem Biot...
Proposição de uma Nova Vacina para Brucelose Bovina usando uma Abordagem Biot...Denise Selegato
 
Clima e cultura organizacional
Clima e cultura organizacionalClima e cultura organizacional
Clima e cultura organizacionalDenise Selegato
 
GAFO e Qualificação de Fornecedores
GAFO e Qualificação de FornecedoresGAFO e Qualificação de Fornecedores
GAFO e Qualificação de FornecedoresDenise Selegato
 
Qualificações de Áreas Limpas
Qualificações de Áreas LimpasQualificações de Áreas Limpas
Qualificações de Áreas LimpasDenise Selegato
 
Acreditação Hospitalar
Acreditação HospitalarAcreditação Hospitalar
Acreditação HospitalarDenise Selegato
 
Hipertensão Arterial Sistêmica
Hipertensão Arterial SistêmicaHipertensão Arterial Sistêmica
Hipertensão Arterial SistêmicaDenise Selegato
 
Strongyloides stercoralis hyperinfection in a patient with aids
Strongyloides stercoralis hyperinfection in a patient with aidsStrongyloides stercoralis hyperinfection in a patient with aids
Strongyloides stercoralis hyperinfection in a patient with aidsDenise Selegato
 

Mais de Denise Selegato (20)

Nomenclatura – ácido carboxílico e derivados
Nomenclatura – ácido carboxílico e derivadosNomenclatura – ácido carboxílico e derivados
Nomenclatura – ácido carboxílico e derivados
 
Elucidação estrutural por técnicas espectroscópica e espectrométricas
Elucidação estrutural por técnicas espectroscópica e espectrométricasElucidação estrutural por técnicas espectroscópica e espectrométricas
Elucidação estrutural por técnicas espectroscópica e espectrométricas
 
Elucidação estrutural por métodos espectroscópicos e espectrométricos 01
Elucidação estrutural por métodos espectroscópicos e espectrométricos 01Elucidação estrutural por métodos espectroscópicos e espectrométricos 01
Elucidação estrutural por métodos espectroscópicos e espectrométricos 01
 
Dapci (desorption atmospheric pressure chemical ionisation)
Dapci (desorption atmospheric pressure chemical ionisation)Dapci (desorption atmospheric pressure chemical ionisation)
Dapci (desorption atmospheric pressure chemical ionisation)
 
Proposição de uma Nova Vacina para Brucelose Bovina usando uma Abordagem Biot...
Proposição de uma Nova Vacina para Brucelose Bovina usando uma Abordagem Biot...Proposição de uma Nova Vacina para Brucelose Bovina usando uma Abordagem Biot...
Proposição de uma Nova Vacina para Brucelose Bovina usando uma Abordagem Biot...
 
Clima e cultura organizacional
Clima e cultura organizacionalClima e cultura organizacional
Clima e cultura organizacional
 
GAFO e Qualificação de Fornecedores
GAFO e Qualificação de FornecedoresGAFO e Qualificação de Fornecedores
GAFO e Qualificação de Fornecedores
 
Cefepima
CefepimaCefepima
Cefepima
 
Qualificações de Áreas Limpas
Qualificações de Áreas LimpasQualificações de Áreas Limpas
Qualificações de Áreas Limpas
 
Acreditação Hospitalar
Acreditação HospitalarAcreditação Hospitalar
Acreditação Hospitalar
 
Doenças da Tireoide
Doenças da TireoideDoenças da Tireoide
Doenças da Tireoide
 
Tireoide
TireoideTireoide
Tireoide
 
Hipertensão Arterial Sistêmica
Hipertensão Arterial SistêmicaHipertensão Arterial Sistêmica
Hipertensão Arterial Sistêmica
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
Corticóides
CorticóidesCorticóides
Corticóides
 
Dislipidemias
DislipidemiasDislipidemias
Dislipidemias
 
Saúde Pública
Saúde PúblicaSaúde Pública
Saúde Pública
 
H1N1
H1N1H1N1
H1N1
 
Fernando Pessoa
Fernando PessoaFernando Pessoa
Fernando Pessoa
 
Strongyloides stercoralis hyperinfection in a patient with aids
Strongyloides stercoralis hyperinfection in a patient with aidsStrongyloides stercoralis hyperinfection in a patient with aids
Strongyloides stercoralis hyperinfection in a patient with aids
 

Nova vacina biotecnológica contra brucelose bovina

  • 1. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Campus Araraquara Faculdade de Ciências Farmacêuticas Departamento de Fármacos e Medicamentos - Laboratório de Biotecnologia Proposição de uma Nova Vacina para Brucelose Bovina Usando uma Abordagem Biotecnológica Denise Medeiros Selegato Profa. Dra. Rosemeire Cristina Linhari Rodrigues Pietro
  • 2. Revisão Bibliográfica Sobre a Vacinação Contra Brucelose Bovina Introdução Sumário Objetivos Conclusões Proposição de um Processo Biotecnológico para a Produção de Proteínas Imunogênicas
  • 3. Introdução Mercado bovino:  1° lugar em exportação de carnes (bovinos, suínos e frangos);  Maior rebanho do mundo comercialmente: desenvolvimento e lucratividade na produção de carne e leite. Mercado veterinário:  Bovinos representam maior porcentagem de participação e a maior lucratividade/espécie na produção de insumos na indústria de produtos veterinários;  3° maior no mercado de produtos veterinários mundial;  Mercado de vacinas:  Mais de 50% do mercado veterinário é voltado para produtos biológicos e antimicrobianos;  Produção de imunobiológicos representa 30% do lucro total das indústrias. GOVERNO BRASILEIRO (2010), IBGE (2011), SINDAN (2012).
  • 4. Objetivos Propor um processo biotecnológico otimizado de produção de ativos purificados para serem usados em uma vacina contra brucelose bovina. Vacina possua eficácia e segurança superiores às encontradas atualmente no mercado.
  • 5. Revisão bibliográfica sobre a vacinação contra a brucelose bovina Brucelose Bovina  Antropozoonose de distribuição universal e fácil contágio.  Causada pela infecção de Brucella abortus nas células do sistema mononuclear fagocitário (macrófagos).  Bactéria dissemina-se pelos órgãos mais irrigados dos animais (fígado, baço e linfonodos) e no sistema reprodutor feminino, por tropismo. Principais Manifestações:  Aborto (1° gestação), esterilidade, retenção de placenta, baixa produção de leite e natimortalidade de bezerros;  Orquite uni ou bilateral. Lawinsky et al (2010), University of Georgia (2002).
  • 6. Revisão bibliográfica sobre a vacinação contra a brucelose bovina Brucelose Bovina  Alta incidência e prevalência. TRANSMISSÃO  Mundo: no Mediterrâneo, Oriente Médio, África e América.  Transmissão: mucosa oro-faríngeana e mãe-feto.  Mais infectante em animais púberes e vacas prenhas.  Brasil: casos vem diminuindo com programa de vacinação compulsória. Problemas Sanitários e Prejuízos Econômicos MAPA - Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (2006).
  • 7. Revisão bibliográfica sobre a vacinação contra a brucelose bovina Brucella abortus  Parasita intracelular facultativo;  Cocobacilo gram-negativo, não capsulado e imóvel;  Dois cromossomos circulares e ausência de plasmídeos e fagos.  LPS: o Principal componente da membrana externa; o Cadeia O é a estrutura mais exposta da célula: • Mais imunogênica: induz produção de IgG2 e IgG3, principais isótopos na defesa imunológica contra a Brucella; • Principal componente para testes de triagem. MAPA - Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (2006), Lawinsky et al (2010).
  • 8. Revisão bibliográfica sobre a vacinação contra a brucelose bovina Resposta Imunológica Resposta Imune Inata: o Estágio inicial da infecção; o Diminuir a concentração bacteriana do organismo. Resposta Imune Adaptativa (mediada por células): o É a mais eficaz no curso da infecção, pois produz anticorpos bloqueadores (específico para o antígeno O do LPS). MAPA - Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (2006), Rivers et al (2006).
  • 9. Revisão bibliográfica sobre a vacinação contra a brucelose bovina Vacinas Atuais
  • 10. Características B19 RB51 Animal Alvo Bovinos e Bubalinos Proteção Cerca de 60% contra infecção e 70% contra aborto Inocuidade - Pode provocar aborto em vacas prenhas. - Patogênica para bovinos machos e humanos. Restrição quanto ao Sexo Fêmeas Proteção Cruzada B. abortus B. abortus, B. melitensis, B. suis e B. ovis Cepa B. abortus cepa lisa 19 B. abortus RB51 cepa rugosa Interferências no Diagnóstico Sim Não Recomendação Observações Desvantagens - Uso recomendado em fêmeas com 3 a 8 meses de vida. Uso recomendado somente quando B19 é ineficaz ou - Proteção de até 7 anos após vacinação, segundo em vacas com mais de 8 meses de vida. fabricante. Vacina mais utilizada no Brasil (PNCEBT). Vacina mais utilizada nos Estados Unidos, México e países da América Latina. - Efetividade variável (depende de diversos fatores); - Interferir no diagnóstico tradicional; - Causar o aborto e orquite; - Restrita ao sexo feminino; - Ser possivelmente patogênica para humanos. - Difícil homogeneização devido a estirpe ser mucóide. - Possibilidade de inversão em cepa ativa; - Ser possivelmente patogênica para humanos; - Induzir o aborto e orquite; - Restrita ao sexo feminino. MAPA - Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (2006), Lundblad et at (2010).
  • 11. Revisão bibliográfica sobre a vacinação contra a brucelose bovina Tendências – Vacinas Subcelulares Elimina as desvantagens presentes em vacinas de bactérias mortas ou atenuadas: Não existe o risco de infecção do manipulador; Mostram eficácia inferior as vacinas vivas atenuadas, necessitando de:  Maior número de aplicações; Não ocorre interferência no diagnóstico;  Fusão de duas proteínas imunodominantes; Não é restrita ao sexo feminino;  Uso de mediadores de entrega; Diminui as chances de orquite ou aborto.  Uso de adjuvantes imunogênicos. MAPA - Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (2006), Yang et at (2013).
  • 12. Revisão bibliográfica sobre a vacinação contra a brucelose bovina Tendências – Vacinas DNA e RNA Vacinas DNA Uso de plasmídeo bacteriano com promotor viral forte. Características Vacinas RNA Uso de vírus Semliki Forest (SFV). Não ocorre expressão e purificação da proteína. Plasmídeo é fabricado sem Ori. Possuem partículas virais suicidas formadas por RNA autoreplicável. Mesmas vantagens que as vacinas subcelulares. Rivers et al (2006).
  • 13. Proposição de um Processo Biotecnológico Processo de Upstream Processo de Downstream
  • 14. Processo de Upstream Ribossomal L7/L12 o Induz importante resposta imune celular; o Gene rplL (cromossomo I): 375 pb. Pakzad et al (2009), Mallick et al (2009), Luo et al (2006). Identificação do Alvo Lumazina Sintetase o o o Induz importante resposta imune celular e humoral; Apresenta estabilidade termodinâmica e arranjo decamérico estável, facilitando sua manipulação no processo industrial; Gene ribH (cromossomo I): 474 pb. Velikovsky et al (2003), Zhao et al (2009). Escolha do Vetor de Clonagem o DNA dupla fita com 2686 pb. o Marcadores de seleção: ampR e lac Z inserido no MCS. Lundblad et al (2010).
  • 15. E. coli o Amplo conhecimento de sua genética e fisiologia; Escolha do Sistema Vivo de Expressão o Facilidade do controle do crescimento e expressão gênica; o BL21 (DE3); o DH5; o M15. o Elevada multiplicação plasmidial. Velikovsky et al (2002), Mallick (2007 a), Mallick (2007 b), Velikovsky et al (2003), Zhao et al (2009), Luo et al (2006). Formação do Gene de Fusão Gene ribH 1. Amplificação dos gene ribH. 2. Amplificação do gene rplL com a remoção do códon de terminação; 3. Fusão dos genes das proteínas recombinantes; 4. Inserção do gene de fusão no vetor de clonagem. Sequência de Primer Enzima de Restrição FO 5’-GGATCCATCGAGTTTCTC-3’ BamHI RO-1 3’-GGGCCCCTAGTATCAGTT-5’ Xmal Gene rplL Sequência de Primer Enzima de Restrição FL RL-2 5’- AAGCTTATGGCTGATCTCG-3’ 3’-CCTAGGCTTGAGTTC-5’ HindIII BamHI Luo et al (2006), Zhao et al (2009), NCBI.
  • 16. Formação de Células Competentes Transformação Seleção de Recombinantes Fermentação Extração do Gene de Fusão Tratamento com CaCl2. Choque térmico (mudança de temperatura de 37 para 42°C). Crescimento em meio de cultura com ampicilina. Crescimento em meio ágar contendo IPTG e x-gal. Crescimento em meio LB de 1-2 dias, à 37°C, com agitação. o Kits comerciais de extração de plasmídeos: agentes quelantes, detergentes, etc. o Liberação do gene de fusão por digestão com enzimas de restrição. Maranhão et al (2003), Nascimento (1999).
  • 17. Escolha do Vetor de Expressão Transformação Seleção de Recombinantes o Meio LB com kanamicina; Eletroporação o Sequenciamento de clones; o Hibridização in situ. o Marcadores de seleção (gene kan); o Sistema de repressão de indução (gene lac); o Promotor T7; o Sequência de ligação do ribossomo (Shine Dalgarno); o Ori FL e Ori ColE1; MAPA (2003), Davidson College (2003).
  • 18. Processo de Downstream Cultivo das Células Clarificação e Rompimento Celular Expressão da Proteína de Fusão Formação do Corpúsculo de Inclusão: alto grau de pureza, pouca contaminação e proteção física contra proteases. Purificação e Solubilização das Proteínas Recombinantes Fonte: Adaptado de Luo et al (2006). Caracterização das Proteínas Merck (2008).
  • 19. Testes de Atividade Imunização Determinação de Ac Específicos Determinação da Proliferação de IFNgama Determinação da Produção de Citocinas Determinação da Proliferação de Linfócitos Fonte: Mallick et al (2007).
  • 20. Conclusões ¡ ¡ ¡ Novas estratégias são necessárias para prevenir a brucelose bovina, bem como diminuir as desvantagens nas vacinas de bactéria atenuada atualmente comercializadas. Apesar das proteínas isoladas não conferirem uma imunização suficientemente forte para substituição das vacinas de bactérias atenuadas, novos métodos de entrega dos antígenos ganham destaque, como (a) utilização de vacinas de DNA; (b) vacinas de RNA; (c) vacinas com mais de uma proteína imunogênica; (d) ou o acoplamento de proteínas antigênicas a lipossomas e outros carregadores. A combinação da proteína ribossomal L7/L12 (forte indutora de resposta celular) com a lumazina sintetase (proteína estável com importante resposta celular e humoral) mostrase promissora no desenvolvimento de vacinas subcelulares, seja na sua forma livre, ou por sistema de entrega.