SlideShare a Scribd company logo
1 of 10
Download to read offline
1. ERAS GEOLÓGICAS E PRINCIPAIS EVENTOS NO TEMPO
A Geologia é a ciência da Terra. Seu campo de estudo é a porção do planeta constituída de rochas, tendo como objeto
a litosfera com seus processos de formação e transformação (fatores físicos, químicos e biológicos). (POPP, Adaptado, 1999)
Tendo a Geologia como ciência que se interessa pela gênese da Terra, esta organizou as etapas de transformação em
Éons, Eras, Períodos e Épocas. Cada conjunto específico de idades tem como principal característica os processos formadores da
crosta e o surgimento e adaptação da vida em nosso planeta.
Os principais instrumentos utilizados pela Geologia moderna são os isótopos radioativos de elementos encontrados nas rochas
(datação absoluta) e os fósseis encontrados pelos paleontólogos (datação relativa). Que auxiliam a compor a Escala do Tempo
Geológico:
EON ERA PERÍODO CARACTERÍSTICAS DURAÇÃO
FANEROZÓICO
Cenozoica
(Moderna)
Neogeno
(Quaternário)
Surgem os seres humanos primitivos.
As geleiras se restringem às regiões polares.
Ocorrem glaciações e dilúvios.
1 milhão de anos.
Paleogeno
(Terciário)
Surgem os primeiros homínidas.
Grande desenvolvimento dos antropóides.
Aparecimento dos primeiros símios.
Desenvolvimento dos mamíferos primitivos.
11 a 15 milhões
de anos.
Mesozoica
Cretáceo
Jurássico
Triássico
Aparecem os primeiros mamíferos e na flora as
angiospermas mono e dicotiledôneas.
Aparecimento dos animais que representam uma
transição entre répteis e aves.
Presença dos grandes sáurios aquáticos e terrestres.
40 a 65 milhões
de anos.
Paleozoica
Permiano
Carbonífero
Devoniano
Siluriano
Ordoviciano
Cambriano
Desenvolvimento dos gimnospermas.
Aparecimento dos batráquios e dos répteis.
Aparecimento dos broquiópodes, dos vermes e dos
insetos.
Progresso dos crustáceos, aparecimento dos peixes e dos
escorpiões,
Aparecem os equinodermos e trilobites.
50 a 110 milhões
de anos.
PROTEROZÓICO
PROTEROZOICA
(PRIMITIVA)
Pré-
Cambriano
Azoico
Surgem os primeiros sinais de vida rudimentar nos mares
e lagos.
1 bilhão e 400 milhões
de anos.
ARQUEANO
ARQUEOZOICA
(ÍGNEA)
Vai do início do surgimento da Terra até a solidificação
da crosta.
2 bilhões e 600
milhões de anos.
Adaptado de Elísio de Oliveira. Educação Ambiental: uma possível abordagem. Brasília, IBAMA, 2000 In: BOLIGIAN & ALVES, SP:
Atual, 2004
1.1 GLOSSÁRIO
Geologia Ciência que estuda o globo terrestre desde o momento em que as rochas se formaram até o presente. Divide-se em
Geologia Geral e Geologia Histórica, sendo que a primeira dedica-se ao estudo da composição, da estrutura e dos fenômenos
genéticos formadores da crosta terrestre, bem como do conjunto geral de fenômenos que atuam não apenas na superfície, mas
também no interior do planeta. A Geologia Histórica por sua vez estuda e procura datar cronologicamente a evolução geral, as
modificações estruturais, geográficas e biológicas ocorridas ao longo da história da Terra. Do ponto de vista prático a geologia
está voltada tanto a indicar os locais favoráveis a encerrarem depósitos minerais úteis ao homem, como também do ponto de
vista social, a fornecer informações que permitam prevenir catástrofes, sejam aquelas inerentes às causas naturais, sejam
aquelas atribuídas à ação do homem sobre o meio ambiente. É também empregada direta ou indiretamente nas obras de
engenharia, na construção de túneis, barragens, estabilização de encostas etc.
Paleontologia Ciência que estuda os fósseis, isto é, vestígios de animais ou vegetais que viveram em épocas passadas, e que
mostram-se conservados nas rochas.
Sedimentologia Ramo das ciências geológicas dedicado ao estudo das rochas sedimentares ou sedimentitos, que se originam da
consolidação de sedimentos. Estes consistem na deposição de qualquer material sólido através da ação das águas, do gelo, dos
ventos ou da gravidade. O estudo destas rochas permite a dedução da maioria dos detalhes relativos à história do passado
geológico da Terra. Tem por objetivo a descrição, classificação e interpretação de um sedimentito, em função de suas
propriedades fundamentais, relacionadas com o tamanho e forma das partículas constituintes, seu arranjo interno e sua
composição mineralógica.
Geomorfologia Ciência que estuda o relevo da superfície terrestre, sua classificação, descrição, natureza, origem e evolução,
incluindo a análise dos processos formadores da paisagem. Pode ainda ser inserido o estudo das feições submarinas.
2. ESTRUTURA GEOLÓGICA E CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO
Do ponto de vista da Geografia tradicional predominam no país três conjuntos principais: os planaltos, planícies e as
depressões. Em nosso território estão ausentes as grandes montanhas Cenozóicas, em razão da posição do território em relação
à placa sulamericana e dos sucessivos ciclos erosivos ao longo de milhares de anos.
O mapa a seguir trás a classificação mais atual do relevo Brasileiro pelo Prof. Dr. Jurandir Sanches Ross:
3. NATUREZA COMO FONTE DE RECURSOS
O território brasileiro é constituído predominantemente por um embasamento formado por rochas ígneas e
metamórficas, com grandes coberturas sedimentares. Tal território, em sua total extensão, esta inserido na chamada Plataforma
Sulamericana (cuja formação é remontada há 2,6 bilhões de anos).
A compartimentação do território brasileiro pode ser dividida em:
- bacias sedimentares: (do Parnaíba, do Amazonas, do Recôncavo, dos Parecis, do Acre, do Paraná etc.)
- crátons (ou plataformas): (Crátons Amazônico, São Luís, São Francisco, Luís Alves, Maciço Central Goiano, Rio de la
Plata);
- depressões: (da Amazônia Ocidental, Marginal Norte-Amazônica, do Tocantins, Cuiabana).
3.1 Recursos Naturais
O estudo da geologia do território nacional tem grande importância, pois permite, inclusive, a identificação de
ambientes minerais portadores de jazidas de grande potencial mineral, em termos de bens minerais de aproveitamento de
ordem econômica.
A principal estrutura geológica do território nacional são os escudos pré-Cambrianos ou Cristalinos, ricos em jazidas
minerais de ferro, manganês, tungstênio, platina, cobre, tório, alumínio.
Abaixo estão discriminados os principais metais do país e sua distribuição por estados
DPNM – Principais Reservas Minerais do Brasil – Inferidas – 2001
RESERVAS MEDIDAS EM TONELADAS (com variação da mina/jazida em até 20%)
ESTADOS
(selecionados)
FERRO MANGANÊS
ALUMÍNIO
(BAUXITA)
COBRE NÍQUEL PRATA
Goiás 8.313.845 414.227 ******** 263.200.187 226.128.910 51.000
São Paulo 279.480 514.503 2.070.162 324.347 ******** 1.004.183
Minas Gerais 6.903.217.517 15.608.302 87.388.401 1.031.000 7.165.700 506.783
Paraná 34.374 ******** ******** ******** ******** 4.176.390
Amazonas 11.952.171 ******** ******** ******** ******** ********
Ceará 6.960.999 ******** ******** 38.959.268 ******** ********
Bahia 839.082 2.322.307 ******** 51.425.589 ******** ********
Pará 1.170.867.835 42.049.785 1.681.787.820 618.108.992 43.560.000 ********
FONTE: Departamento Nacional de Pesquisa Mineral, Anuário Estatístico. 2001
********sem produção do respectivo mineral
Além dos minerais citados na tabela anterior o país destaca-se como a sexta maior reserva de urânio do planeta, com
cerca de 309 mil ton. de U3O8 (maiores ocorrências nos estados da Bahia, Ceará, Paraná e Minas Gerais)
Rochas e minerais
As rochas são aglomerados (ou agregados) naturais de minerais, sólidos, e ocorrem de forma bastante
heterógenas e de diferentes origens.
O ciclo natural das rochas auxilia não só a compreensão da evolução da Terra, mas na identificação do potencial
mineralógico do solo e subsolo, com a produção geológica de minérios importantes para atividade produtiva.
É comum em países com territórios antigos, do início do fanerozoico, possuírem grandes reservas minerais
metálicos, nesse grupo encontra-se Brasil, Estados Unidos, África do Sul e Austrália. Já nos Estados com terrenos do
mesozoico é comum encontrar-se reservas petrolíferas e gás natural, como ocorre com Arábia Saudita, Iraque e
Kwait.
Quanto ao ciclo pode ser simplificado no esquema a seguir:
CICLO DAS ROCHAS
Dessa maneira há incessante renovação da crosta terrestre e seus materiais, identificando as rochas em três
grandes grupos:
 Rochas Magmáticas: são resultado do resfriamento do magma, material silicoso em estado de fusão,
podendo originar rochas intrusivas como o granito. Além dessas há as rochas efusivas, ou basálticas,
formadas na superfície da crosta, o que não permite o desenvolvimento natural dos cristais.
 Rochas Metamórficas: através de mudanças no comportamento do manto/magma é comum alterações
de pressão e temperatura sobre rochas, alterando seu padrão mineral, como por exemplo, o arenito se
transforma em quartzito, ou o calcário que se modifica para mármore.
 Rochas Sedimentares: resulta das transformações atmosféricas, que levam a erosão e ao intemperismo
que dão origem aos sedimentos, que em condições especiais passam por cimentação (compactação e
coesão dos grãos e seixos) formando novas rochas.
O desenvolvimento das rochas em um determinado lugar constitui a estrutura do relevo, levando-se em conta: a
idade dos materiais, os tipos de rochas e suas gêneses. Que dependendo de suas características podem conter teor
importante de diversos minerais e cristais, importantes na produção industrial, agrícola e ornamentos.
3.2 Minerais
Os minerais são arranjos naturais químicos, com formula bem definida, no estado sólido,
que resultam de uma intensa interação físico-química com as forças que formam a crosta
terrestre.
A classificação dos minerais levam em conta sua fórmula química e estrutura cristalina, ou
seja, formam cristais, resultado do arranjo atômico dos elementos que os compõem. Levam-se
em consideração os seguintes aspectos: cor; brilho, dureza; clivagem; traço; densidade e
fratura.
Assim é muito comum ouvirmos que o “diamante é o mais duro mineral”, na escala de
Mohs que vai de 1 a 10. Onde o talco tem dureza 1, ou seja, é riscado por todos os minerais, e
o diamante risca todos, pois está na decima posição na escala.
Os conceitos de metálicos e não-metálicos estão estreitamente associados às propriedades físicas
(mecânica, térmica e elétrica) e químicas (resistência à corrosão) desses materiais. A condutividade
térmica e elétrica dos metais está ligada à mobilidade dos elétrons nos átomos em sua estrutura
cristalina. Assim, os metálicos conduzem bem o calor e a eletricidade, enquanto os não-metálicos são
em prevalência maus condutores térmico e elétrico. (RODRIGUEZ, p. 1)
A partir da crosta da
constituição da atmosfera as
rochas e minerais passam por
intenso processo de fusão,
quanto o material que os
compõe é submetido a
elevadas temperaturas e
passam a ser magma, erosão
que cria sedimentos e em
condições próprias se
consolidam.
A diagênese é o momento de
consolidação dos materiais em
rochas.
Frederich Mohs
(1773-1839)
Mineralogista alemão
que criou em 1812 a
escala de Mohs com
base na resistência
que os minerais têm
ao traço.
TABELA 1: Classificação utilitária dos minerais
PRINCIPAIS MINERAIS
METÁLICOS
Não-ferrosos
Básicos Zinco, estanho, cobre.
Leves Alumínio, magnésio, titânio.
Preciosos Ouro, prata e platina.
Raros Berílio, césio, lítio.
Ferrosos Ferroligas Cromo, molibdênio, níquel,
cobalto, cromo.
NÃO-METÁLICOS
Areia, cascalho, brita Materiais de construção.
Fosfato, nitrato, potássio Fertilizantes.
Abrasivos Córindon, diamante.
Cerâmica Argila, feldspato, sílica.
3.3 Minérios
Os minerais por conterem diferentes produtos químicos apresentam diversificadas aplicações pela economia.
Que dependendo do teor de um determinado átomo são mais explorados para se obter matéria prima. A esse
elemento específico diz-se minério.
Grande parte dos minérios são óxidos, sulfetos ou silicatos, no estado sólido, exceto o petróleo que recebe o
nome de mineralóide.
Nesse caso os minerais com concentrações elevadas de um metal, por exemplo, o ferro, terá seu mineral
explorado economicamente, como é o caso da hematita, que por ser rica em ferro é um dos mais extraídos para
produção de metal ferro.
TABELA 2: Relação dos minerais e seus minérios
PRINCIPAIS MINÉRIOS APLICAÇÕES PRINCIPAIS
Argentina (Ag2S) Prata Espelhos, baterias, jóias, pape e fotografia.
Barita (BaSO4) Bário Pigmento para tintas, vidros e pirotecnia.
Bauxita (Al2O3) Alumínio Embalagens, automóveis, foguetes, aviões, tubos.
Bornita (Cu5FES4) Cobre Cabos elétricos, eletrônicos, caldeiras, válvulas.
Cassiterita (SnO2) Estanho Moeda, instrumentos musicais, esmaltes, aço.
Cinábrio (HgS) Mercúrio Fungicida e bactericida, e como fármaco.
Galena (PbS) Chumbo Baterias, aditivo de gasolina, munições.
Hematita (Fe2O3) Ferro Aço, fármaco e diversas aplicações como liga metálica.
Molibdenita (MoS2) Molibdênio Peças aeronáuticas, pigmentação de tintas.
Rutilo (TiO2) Titânio Pigmentação de tintas e alimentos, joias.
Scheelita (CaWO4) Tungstênio Filamento para lâmpada, bélico, ferramentas de corte.
3.4 Principais Recursos Energéticos
As sociedades modernas ou industriais dependem de uma enorme quantidade de energia, todavia a principal matriz
energética do mundo, ainda, são os combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo, gás, xisto betuminoso).
3.4.1 Petróleo
Muitos países, inclusive o Brasil, vem desenvolvendo alternativas ao choque futuro do esgotamento do petróleo.
Mesmo porque as principais regiões produtoras e fornecedoras do produto estão em conflito.
Segundo o DNPM as reservas mundiais de petróleo em 2003 eram da ordem de 1,15 trilhões de barris, registrando um
aumento de 0,1% em relação a 2002. As maiores jazidas estão localizadas no Oriente Médio que representaram em 2003, 63,3%
das reservas provadas mundiais.
As reservas provadas brasileiras são da ordem de 10,6 bilhões, mas em de 2005 foram descobertas imensas jazidas na
porção Sudeste da Plataforma Continental Brasileira, área denominada de Pré-sal, o País passou a conter reservas estimadas em
mais de 50 bilhões de barris, concentradas no estado do Rio de Janeiro, responsável por 83,5% das reservas nacionais.
A produção mundial de petróleo atingiu 76,8 milhões de barris/dia em 2003, com um acréscimo de 3,7% em relação ao
ano anterior. E com a retração econômica no mercado estadunidense em função da crise financeira, a produção recuou para
cerca de 70 milhões de barris por dia em meados de 2009, mas poderá alcançar os patamares pré-crise até agosto de 2010,
segundo previsões do Banco Mundial.
3.4.2 Carvão Mineral
O Brasil tem produção significativa apenas de carvão mineral energético (empregado em siderúrgicas), a qual teve um
crescimento constante durante a década de 1990, estabilizando-se entre 1998 e 2002 em um patamar em torno de 6 milhões de
toneladas, para em 2003 regredir ao nível de produção de 1992. Isso se deve à falta de atenção dada a matriz energética
brasileira à geração termelétrica a carvão mineral. Entretanto, com a crise energética de 2000-2001, em função de os
reservatórios das hidrelétricas brasileiras cogitou-se pelo governo federal uma expansão das termelétricas, porém movidas a gás
natural.
Recuperado o nível de segurança operacional das hidrelétricas, a geração
de termeletricidade a carvão mineral foi reduzida em 28% no país, segundo a
informação das empresas produtoras.
O estado do Rio Grande do Sul atualmente é o maior produtor do país,
com 52% da produção, ficando Santa Catarina com 47% e o Paraná com 1%. Em
termos de faturamento, porém, o carvão catarinense, com um poder calorífico
superior, garante a Santa Catarina uma participação de 69%, contra 29% do Rio
Grande do Sul e 2% do Paraná.
Entretanto, mais uma vez a escassez de chuvas nos reservatórios das
hidrelétricas no período 2013-2015 fez crescer o consumo de carvão mineral na
geração de energia, elevando a participação deste mineral na matriz energética,
atingiu 5,4% em julho de 2015, o maior patamar na última década. E há leilões para
geração de energia que amplia a produção e o consumo do carvão fóssil.
3.4.3 Gás Natural
Segundo a ANP a produção mundial diária de GLP em 2004 era de 2,7
bilhões de m
3
. A América Latina representou cerca de 5% desse volume. De um
total de reservas provadas em 2004 de 178 trilhões de m
3
.
As reservas de gás totalizam pouco mais de 490 bilhões de m
3
, sendo que desse total mais de 60% encontrados na
plataforma continental, e cuja produção de gás em 2004 atingiu 45 milhões de m
3
/dia, representando um crescimento de 1,7%
em relação ao ano anterior. Mas essa produção deverá triplicar nas próximas duas décadas, para poder acompanhar a expansão
do consumo doméstico. Principalmente pela modificação do consumo por olarias, empresas cerâmicas, geração energética em
termelétricas a gás e expansão da frota de veículos movidos a gás GLP.
Nos últimos quatro anos a Petrobras em conjunto dos governos estaduais implantaram um amplo sistema de
distribuição de gás natural, com empresas de capital misto para atender a demanda interna. Entretanto as reservas nacionais
não serão suficientes para sustentabilidade em longo prazo, foi necessário buscar uma alternativa estrangeira com gás
importado.
3.4.3.1 Gás natural – importação
A partir de julho de 1999, iniciou-se a importação do gás natural proveniente da Bolívia, através do gasoduto Bolívia-
Brasil – Gasbol de 3.150 km de dutos entre Santa Cruz de la Sierra (na Bolívia) a Porto Alegre (RS), sendo 2.583 km em território
Brasileiro. Em junho de 2000, foi iniciada a importação de gás natural da Argentina, com a inauguração do primeiro trecho do
gasoduto Uruguaiana – Porto Alegre, de 25 km entre a fronteira com a Argentina e o município de Uruguaiana. O total
importado pelo Brasil no ano de 2003 foi de 16,3 milhões de m
3
/dia, dos quais 15,3 milhões provenientes da Bolívia e 1,0 milhão
da Argentina.
GASODUTO BRASIL-BOLÍVIA
4. PRINCIPAIS ÁREAS DE EXTRAÇÃO MINERAL NO BRASIL
Tendo em vista a ocorrência desigual de recursos na crosta existem áreas específicas com maiores concentrações de
minerais, vamos estudar as mais importantes no Brasil:
4.1 Quadrilátero Ferrífero
Também conhecido como Quadrilátero Central, localizado no estado de Minas Gerais, próxima da capital, encontram-se
enormes jazidas de hematita, itabirito, limonita. A produção destina-se tanto a abastecer o mercado siderúrgico interno e
externo.
Há duas áreas distintas de produção:
- Vale do rio Paraopeba: mercado interno de MG, RJ e SP, utiliza a estrada de Ferro Central do Brasil ao porto de
Sepetiba-RJ;
- Vale do Rio Doce: escoado pela estrada de Ferro Vitória-Minas, para os portos de Tubarão e Vitória-ES, com destino ao
mercado externo.
4.2 Serra do Carajás
Durante os governos militares grande parte da região Amazônica passou por investimentos de integração regional e
econômica, para abastecer principalmente o mercado externo.
Foi daí que surgiu o Projeto Grande Carajás, sudoeste do estado do Pará, consistindo de investimentos em extração
mineral, beneficiamento, transporte, geração de energia hidrelétrica e na construção de um porto para exportação, além do
assentamento e colonização da região.
Os principais recursos extraídos são minérios de ferro, alumínio, manganês, níquel e mais recentemente cobre. Para
consolidar o empreendimento Cia. Vale do Rio Doce teve o capital aberto (anterior ao processo de privatização de FHC) e
associações com empresas do Canadá, Estados Unidos e Japão. A infraestrutura instalada consiste da estrada de Ferro Carajás,
do Porto de Itaqui ou Ponta da Madeira (MA), da usina hidrelétrica de Tucuruí (no rio Tocantins).
4.3 Serra do Navio
Região de ocorrência de minérios de manganês, localizada no estado do Amapá, que na década de 1940 foi licitada e a
empresa brasileira Icomi (Indústria e Comércio de Minérios) juntamente com a estadunidense Bethlehem Steel Corp. ganharam
50 anos de concessão. As jazidas de melhor teor já estão entrando em esgotamento, e como não há usinas de aço ou de
fertilizantes nas proximidades da extração a produção é exclusiva para o mercado externo.
4.4 Maciço do Urucum
No Pantanal Matogrossense há grandes reservas de ferro e manganês, constituindo o Maciço do Urucum, próximo a
Corumbá. A produção destina-se à Argentina e Paraguai, através do rio Paraguai.
4.5 Vale do Rio Trombetas
Entre os estados do Amazonas e Pará, inserido no complexo do Projeto Carajás, para extração de minérios de alumínio.
Sendo transportado pela rede fluvial local, abastece o mercado externo.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
01. (FUVEST) Observe a escala do tempo geológico para
identificar os processos naturais que ocorreram,
respectivamente, na eras Paleozóica e Cenozóica.
A) Formação de jazidas carboníferas e dobramentos do tipo
alpino-himalaio.
B) Oscilações do nível do mar nos últimos períodos glaciais
e formação das bacias petrolíferas do Oriente Médio.
C) Configuração atual dos continentes e oceanos e
dobramentos do tipo alpino-himalaio.
D) Formação das bacias petrolíferas do Oriente Médio e
soterramento das florestas que originaram o carvão
mineral.
E) Oscilações do nível do mar nos últimos períodos glaciais
e configuração atual dos continentes e oceanos.
02. (FUVEST/Adaptado) Nas últimas duas décadas do século
passado ampliou-se a extração das reservas de petróleo no
Brasil, possibilitadas pela descoberta de novos campos
localizados principalmente nas bacias sedimentares:
A) do Amazonas.
B) da Plataforma Continental.
C) do Planalto Atlântico.
D) do Meio-Norte.
E) do Recôncavo Baiano.
03. (Mackenzie) Considerando o território brasileiro,
assinale a alternativa que apresenta a correta relação entre
o minério explorado e a área de exploração.
A) Bauxita – Vale do Rio Parnaíba (MA/PI).
B) Manganês – Maciço do Urucum (MS).
C) Ferro – Triângulo Mineiro (MG).
D) Cassiterita – Vale do Rio Ribeira de Iguape (SP).
E) Níquel – Serra do Navio (AP).
04. (Mackenzie) “A maior concentração de jazidas de
minérios de ferro no Brasil, conhecidas e medidas, se
encontram em Minas Gerais (2/3 do total brasileiro),
localizadas no Quadrilátero Ferrífero ou Central.” Melhem
Adas – Panorama Geográfico do Brasil
Assinale a alternativa que identifica o eixo de escoamento
dessa produção que abastece o mercado interno das
siderúrgicas do Sudeste do país e o que abastece o mercado
externo, respectivamente.
A) Vale do Rio Paraíba do Sul – Vale do Rio Doce.
B) Vale do Rio São Francisco – Vale do Rio Paraíba do Sul.
C) Vale do Rio Paraopeba - Vale do Rio Doce.
D) Vale do Rio Doce – Vale do Rio São Francisco.
E) Vale do Rio Paranaíba – Vale do Rio Paraopeba.
05.(FUVEST) No Brasil, as concentrações minerais
localizadas no Quadrilátero Ferrífero e em Carajás
formaram-se na era geológica:
A) Pré-Cambriana. B) Paleozóica.
C) Mesozóica. D) Cenozóica.
E) Quaternária.
06.(UFGO) Devido à sua estrutura rochosa muito antiga, ao
longo trabalho dos agentes erosivos e à ocorrência, no
Brasil, de climas quentes e úmidos, o relevo brasileiro
caracteriza-se pela predominância de:
A) planícies, com medias altimétricas inferiores a 300m e
ausência de falhamentos.
B) planaltos, com médias altimétricas inferiores a 1.000m e
presença de formas arredondadas.
C) montanhas, com médias altimétricas entre 2.000m e
2.500m e formas pontiagudas.
D) serras, com médias altimétricas entre 1.500m e 2.000m
e formas arredondadas.
E) planaltos, com médias altimétricas inferiores a 300m e
ausência de falhamentos.
07.(PUC) As jazidas de carvão do Paraná, Santa Catarina e
Rio Grande do Sul coincidem com as áreas geológicas
relacionadas:
A) ao embasamento cristalino.
B) às falésias marinhas.
C) aos derrames basálticos.
D) a sedimentos antigos.
E) a dobramentos recentes.
08. O carvão mineral é uma rocha de origem orgânica,
resultante de transformações de restos vegetais soterrados
há milhões de anos. O tipo de carvão utilizado no Brasil
para a produção de eletricidade, em algumas de suas
usinas, é o:
A) carvão metalúrgico. B) turfa.
C) carvão energético. D) carvão coque.
E) carvão vegetal.
09. O mapa a seguir auxilia na identificação dos principais
estados que concentram a exploração de manganês são:
A) Amapá, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.
B) Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Pará.
C) Bahia, Paraná e Minas Gerais.
D) Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Bahia.
E) Alagoas, São Paulo e Minas Gerais.
10. A respeito da atividade de exploração mineral é correto
afirmar que:
A) é amplamente realizada por empresas estatais, que no
Brasil, sobretudo no que diz respeito ao ferro.
B) é uma atividade que exige altos investimentos em
pesquisas geológicas e em obras de infraestrutura, daí
porque é um setor bastante monopolizado.
C) a aliança entre o capital e o capital estatal não prosperou
no Brasil, pois os entraves normais do setor público não
combinam com a agilidade das empresas privadas.
D) a privatização da Cia Vale do Rio do Doce, recentemente,
colocou o setor siderúrgico em mãos de estatais francesas,
que já monopolizam o setor na região da Alsácia, em seu
país.
E) apresenta condições de solucionar os problemas do
Brasil, pois somos um grande produtor mundial, e os preços
dos recursos minerais são muito elevados no mercado
internacional.
11. A instalação da Cia Siderúrgica Nacional (CSN) em Volta
Redonda (RJ) foi objeto de estudos de viabilidade e de
custos. Esta cidade foi considerada mais adequada, na ótica
do governo, porque:
A) a região onde está localizada é de grande possuidora de
jazidas de minério de ferro.
B) o governo norte-americano, que cedeu os recursos, fez
exigências nesse sentido, pois a grande parte das
transnacionais norte-americanas no setor já estava
estabelecida na cidade.
C) os técnicos consideraram a proximidade de mercados
consumidores constituídos pelas indústrias instaladas no
eixo Rio-São Paulo; a facilidade de transporte de minério de
ferro produzido na região do quadrilátero, através da e. F.
Central do BRASIL, como fatores importantes.
D) a proximidade com os portos do Rio de Janeiro, Sepetiba
e Angra dos reis favorece o transporte do minério de ferro,
proveniente do porto de tubarão, no espírito santo.
E) isto favorece a Cia Belgo-Mineira, principal fornecedora
do minério de ferro para a CSN.
12. Qual é a área de exploração mineral na Amazônia que
está corretamente relacionada no mapa a seguir?
A) área 1 – Amapá – exploração de carvão.
B) área 2 – Roraima – exploração do cobre.
C) área 3 – Carajás – exploração de petróleo.
D) área 4 – Rondônia – exploração de carvão.
E) área 5 – Oriximiná – exploração da bauxita.
13. Observe o mapa e considere as alternativas a seguir,
sobre o Quadrilátero-Ferrífero:
I responde por 75% da produção brasileira de
minério de ferro.
II Quadrilátero-Ferrífero faz de Minas Gerais o
estado que mais absorve mão-de-obra na produção
mineral, cerca de 40 mil trabalhadores, ou 37% do total
nacional.
III A E. F. Vitória – Minas liga o Quadrilátero-Ferrífero
ao Porto de Tubarão, constituindo o principal corredor de
exportação de minério de ferro do país.
IV Minas Gerais e Espírito Santo estreitaram suas
relações a partir da exploração do minério de ferro, pois tal
atividade tem reflexos importantes em ambas as
economias.
Assinale:
A) se somente as afirmativas I e II forem verdadeiras.
B) se somente as afirmativas II e III forem verdadeiras.
C) se somente as afirmativas III e IV forem verdadeiras.
D) se todas as afirmativas forem verdadeiras.
E) se somente as afirmativas II, III e IV forem verdadeiras.
14.(FEQ-CE) O gasoduto Bolívia-Brasil, com 3150 km (dos
quais 2593 km no Brasil) possibilitou
A) a todas as regiões brasileiras a crescente utilização do
gás natural.
B) ao país tornar-se um grande exportador de gás natural
para os países do Mercosul.
C) a gradativa substituição da matriz energética, antes,
baseada na hidreletricidade.
D) a integração dos sistemas de transporte, agora, em boa
parte movidos a gás natural.
E) o aumento do consumo de gás natural como fonte
energética no Centro-Sul do País.
15.(ACAFE) O mapa abaixo mostra a estrutura geológica do
Brasil. Nas áreas marcadas com o número 1 aparecem
recursos minerais como ferro, manganês, bauxita, ouro,
dentre outros. A alternativa, que contempla o enunciado
acima, é:
A) Escudos ou maciços cristalinos
B) Bacias sedimentares
C) Regiões de planícies
D) Áreas ricas em minerais combustíveis
E) Depressões preenchidas com sedimentos
16.(ACAFE) As grandes unidades ou macro-formas do
relevo brasileiro são geneticamente identificadas por
planaltos, depressões e planícies, decorrentes de atividades
tectônicas e climáticas que se processaram ao longo de
milhões de anos. Quanto às planícies, apenas uma
alternativa está incorreta.
Assinale-a.
A) Constituem terrenos com superfícies topográficas
extremamente irregulares, com altitudes que superam os
300m, esculpidas em estruturas cristalinas.
B) São formadas por sedimentos transportados e
depositados principalmente por processos fluviais,
marinhos e lacustres.
C) Entre as unidades que têm sua gênese também associada
aos processos fluviais destacam-se as do rio Amazonas e do
Pantanal Mato-grossense.
D) A faixa litorânea compreende terrenos de largura
variável, com destaque para a porção norte e o extremo sul
do país, onde se situam as Lagoas dos Patos e Mirim.
E) São caracterizadas por terrenos planos, geralmente
posicionados nas partes mais baixas de uma bacia
hidrográfica, bem como nas faixas costeiras marinhas.
17.(ACAFE) Considerando o quadro natural que caracteriza
o território brasileiro, assinale a alternativa incorreta.
A) Brasil possui uma das maiores reservas hídricas
superficiais do mundo, embora a ação humana venha
provocando alterações quantitativas e qualitativas nas
águas dos rios que cortam as diferentes regiões do país.
B) A formação da floresta Amazônica, com grande
diversidade de espécies animais e vegetais, foi favorecida
pelo clima equatorial dominante na região onde as
temperaturas são elevadas e as chuvas abundantes.
C) O planalto Meridional brasileiro era coberto em sua
quase totalidade pela mata de Araucária, também
conhecida como mata dos Pinhais, hoje intensamente
devastada.
D) A tropicalidade é a característica predominante do nosso
clima , visto que a maior parte de seu território situa-se
entre os trópicos, onde é grande a influência de massas
úmidas como a Tropical Atlântica e a Equatorial
Continental.
E) O relevo do Brasil é dominado por extensos planaltos e
grandes elevações originadas pelo intenso tectonismo
decorrente de alterações de temperatura e pressão no
interior da Terra em períodos geológicos recentes.
18.(ACAFE) A distribuição dos recursos minerais tem
correspondência direta com a estrutura geológica da
região. Considerando o exposto, leia atentamente as
afirmações abaixo, relacionadas ao Brasil.
I. Os principais minerais metálicos do Brasil estão
associados aos escudos ou maciços cristalinos antigos da
era pré-cambriana, com destaque para o ferro, o alumínio,
o manganês, a cassiterita, dentre outros.
II. As bacias sedimentares que em nosso país
correspondem às menores extensões do território e estão
sujeitas a permanentes processos erosivos, apresentam
jazidas minerais como o zinco, o chumbo, o ouro, o
estanho, o ferro e o manganês.
III. Os dobramentos modernos, abundantes no Brasil,
são cadeias montanhosas de formação geológica recente,
encontrados na borda de placas tectônicas e, onde estão
localizados depósitos de minerais combustíveis ou fósseis.
IV. O Quadrilátero Ferrífero ou Central e a Serra dos
Carajás, localizados em áreas cristalinas, são duas
importantes reservas minerais brasileiras, principalmente
de ferro, destinado não só ao mercado interno como
também ao externo.
V. Os mais importantes recursos minerais metálicos,
em nosso país, encontram-se em terrenos do período
Terciário da era Cenozóica, portanto, de formação
geológica jovem.
Estão corretas as afirmações:
A) II e III. B) I e IV. C) III e IV.
D) IV e V. E) III e V.
19.(ACAFE). Sobre a estrutura geológica e a geomorfologia
que caracterizam o relevo brasileiro, é incorreto afirmar:
A) Os escudos cristalinos, que afloram no Brasil, possuem
altitudes modestas e surgiram a partir da era Pré-
Cambriana.
B) As bacias sedimentares ocupam a maior área do
território brasileiro e datam das eras Paleozóica, Mesozóica
e Cenozóica.
C) Inexistem, no território brasileiro, montanhas de grandes
altitudes como os Andes, as Rochosas, os Alpes e o
Himalaia.
D) O Brasil apresenta, na sua estrutura geológica,
predomínio dos dobramentos modernos surgidos a partir
da era Cenozóica.
E) As altitudes do relevo brasileiro foram rebaixadas ao
longo da história geológica porque sofreram intenso
processo erosivo.
20.(FATEC) Observe a figura.
(Suertegaray, D. M. A. – Terra: Feições Ilustradas. Porto
Alegre: Editora da UFRGS, 2003.)
Sobre a forma de relevo representada é correto afirmar que
se trata de
A) um planalto cristalino bastante erodido pela ação das
águas.
B) uma chapada ou planalto sedimentar com topos
aplainados.
C) uma planície formada por camadas sedimentares
horizontais.
D) um planalto tabular sobre rochas magmáticas e
metamórficas.
E) uma planície fortemente erodida pelo intemperismo
físico.
21.(UNIFESP/ADPT.) A figura representa que fenômeno
geofísico?
(V. Leinz, Geologia Geral, 1983.)
A) intrusão magmática.
B) dobra tectônica.
C) sinclinal ascendente.
D) falha geológica.
E) anticlinal descendente
22.(PUC-RS-2002) Observe o mapa do Sul do Brasil e países
limítrofes.
A área em negrito no mapa corresponde
A) ao cinturão carbonífero.
B) à produção de fumo.
C) aos espaços de concentração industrial.
D) à exploração de minério de ferro.
E) à produção do soja.
23.(PUC-RIO) O Vale do rio Paraíba do Sul, segundo a
classificação do Prof. Aziz Ab'Saber, corresponde ao
"domínio dos mares de morros florestados". Nessa área,
predomina um clima quente e úmido com chuvas
concentradas no "semestre" do verão.
No domínio morfoclimático descrito, predomina o seguinte
processo erosivo:
A) Em terrenos cristalinos: intemperismo químico; erosão
da água.
B) Em terrenos sedimentares: intemperismo químico;
erosão do vento.
C) Em terrenos cristalinos: intemperismo físico; erosão
marinha.
D) Em terrenos sedimentares: intemperismo físico; erosão
das geleiras.
E) Em terrenos vulcânicos: ausência de intemperismo;
erosão fluvial.
24. Observe atentamente o mapa.
(Adaptado de ROSS, Jurandyr L. S. In:MIRANDA, Leodete e
AMORIM, Lenice. Atlas Geográfico. Cuiabá: Entrelinhas,
2001, p. 7.)
Sobre a classificação do relevo brasileiro proposta por Ross,
assinale a afirmativa INCORRETA.
A) Considera planaltos, planícies e depressões como formas
de relevo que se destacam regionalmente.
B) Dentre as classificações de relevo que abrangem todo o
território brasileiro, a de Ross foi a terceira a ser
apresentada.
C) Conforme essa classificação, as depressões são
superfícies do relevo que ficam situadas altimetricamente
acima das planícies.
D) De acordo com Ross, o território do estado de Rondônia
apresenta depressões, planícies e planaltos.
E) Está baseada apenas nos critérios morfoclimáticos e
morfo-esculturais.
25.(UNESP) O Brasil é o sexto produtor mundial de alumina,
mas possui a maior área de exploração do mundo do
minério do qual ela é extraída. Observe o mapa.
Assinale a alternativa que indica, corretamente, o nome do
minério, o Estado brasileiro onde essa jazida está localizada
e a bacia hidrográfica envolvida.
A) Alumínio; Amazonas; rio Amazonas.
B) Ferro; Pará; rio Negro.
C) Cassiterita; Amazonas; rio Juruá.
D) Cobre; Amazonas; rio Madeira.
E) Bauxita; Pará; rio Trombetas.
26.(UFPE) Essas unidades geológicas são regiões muito
antigas, estáveis, do ponto de vista tectônico, e compostas
por rochas ígneas e sedimentares metamorfizadas, que
afloram e geralmente exibem marcas de deformações
pretéritas. A maioria dessas rochas tem uma idade pré-
cambriana.
A descrição acima refere-se aos(às):
A) estratos concordantes de rochas sedimentares
metamorfizadas.
B) escudos continentais.
C) arcos insulares antigos.
D) estruturas tectônicas alpinas.
E) plataformas sedimentares.
27.(FUVEST) O vulcanismo é um dos processos da dinâmica
terrestre que sempre encantou e amedrontou a
humanidade, existindo diversos registros históricos
referentes a esse processo. Sabe-se que as atividades
vulcânicas trazem novos materiais para locais próximos à
superfície terrestre.
A esse respeito, pode-se afirmar corretamente que o
vulcanismo
A) é um dos poucos processos de liberação de energia
interna que continuará ocorrendo indefinidamente na
história evolutiva da Terra.
B) é um fenômeno tipicamente terrestre, sem paralelo em
outros planetas, pelo que se conhece atualmente.
C) traz para a atmosfera materiais nos estados líquido e
gasoso, tendo em vista originarem-se de todas as camadas
internas da Terra.
D) ocorre, quando aberturas na crosta aliviam a pressão
interna, permitindo a ascensão de novos materiais e
mudanças em seus estados físicos.
D) é o processo responsável pelo movimento das placas
tectônicas, causando seu rompimento e o lançamento de
materiais fluidos.
28.(UFPE) Rochas de diferentes origens e idades constituem
a crosta terrestre. De acordo com a origem, as rochas são
agrupadas em três categorias: ígneas, sedimentares e
metamórficas. Assinale a alternativa que menciona três
exemplos de rochas metamórficas utilizadas
economicamente.
A) quartzito, mármore e gnaisse.
B) mármore, granodiorito e granito.
C) quartzo, granito e gnaisse.
D) quartzito, arenito e micaxisto.
E) gnaisse, mármore e granito.

More Related Content

What's hot

Relevo estrutura geologica
Relevo estrutura geologicaRelevo estrutura geologica
Relevo estrutura geologicaestelakolinski
 
Estrutura geológica
Estrutura geológicaEstrutura geológica
Estrutura geológicarillaryalvesj
 
Aula de geografia resolução de questões
Aula de geografia  resolução de questõesAula de geografia  resolução de questões
Aula de geografia resolução de questõeslandipaula
 
Banco de questoes de Geografia Completo Prof. Marco Aurelio Gondim [gondim.net]
Banco de questoes de Geografia Completo Prof. Marco Aurelio Gondim [gondim.net]Banco de questoes de Geografia Completo Prof. Marco Aurelio Gondim [gondim.net]
Banco de questoes de Geografia Completo Prof. Marco Aurelio Gondim [gondim.net]Marco Aurélio Gondim
 
Estrutura geologica e relevo do brasil
Estrutura geologica e relevo do brasilEstrutura geologica e relevo do brasil
Estrutura geologica e relevo do brasilAtalibas Aragão
 
Estrutura geológica 2010
Estrutura geológica 2010Estrutura geológica 2010
Estrutura geológica 2010landipaula
 
Estruturas geologicas mundo_e_brasil geisa e jeferson
Estruturas geologicas mundo_e_brasil geisa e jefersonEstruturas geologicas mundo_e_brasil geisa e jeferson
Estruturas geologicas mundo_e_brasil geisa e jefersonCarolina Corrêa
 
G E O L O G I A E A AÇÃ O H U M A N A 2º M A 2010
G E O L O G I A  E  A  AÇÃ O  H U M A N A 2º  M A 2010G E O L O G I A  E  A  AÇÃ O  H U M A N A 2º  M A 2010
G E O L O G I A E A AÇÃ O H U M A N A 2º M A 2010ProfMario De Mori
 
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasil
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasilGeologia geomorfologia e mineraçao no brasil
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasilProf.Paulo/geografia
 
G E O L O G I A E A AÇÃ O H U M A N A 2º M B 2010
G E O L O G I A  E  A  AÇÃ O  H U M A N A 2º  M B 2010G E O L O G I A  E  A  AÇÃ O  H U M A N A 2º  M B 2010
G E O L O G I A E A AÇÃ O H U M A N A 2º M B 2010ProfMario De Mori
 
18 03 estrutura geologica do brasil
18 03 estrutura geologica do brasil18 03 estrutura geologica do brasil
18 03 estrutura geologica do brasilFernanda Lopes
 
Projetomedicina.geologia
Projetomedicina.geologiaProjetomedicina.geologia
Projetomedicina.geologiaCamila Brito
 
Classifcação de relevo geisa_jeferson
Classifcação de relevo geisa_jefersonClassifcação de relevo geisa_jeferson
Classifcação de relevo geisa_jefersonCarolina Corrêa
 
Relevoestruturageologica 100417095104-phpapp02
Relevoestruturageologica 100417095104-phpapp02Relevoestruturageologica 100417095104-phpapp02
Relevoestruturageologica 100417095104-phpapp02Colegio D. Temoteo
 
Aula 03 relevo do brasil
Aula 03   relevo do brasilAula 03   relevo do brasil
Aula 03 relevo do brasilJonatas Carlos
 

What's hot (19)

Relevo estrutura geologica
Relevo estrutura geologicaRelevo estrutura geologica
Relevo estrutura geologica
 
Estrutura geológica
Estrutura geológicaEstrutura geológica
Estrutura geológica
 
Aula de geografia resolução de questões
Aula de geografia  resolução de questõesAula de geografia  resolução de questões
Aula de geografia resolução de questões
 
Banco de questoes de Geografia Completo Prof. Marco Aurelio Gondim [gondim.net]
Banco de questoes de Geografia Completo Prof. Marco Aurelio Gondim [gondim.net]Banco de questoes de Geografia Completo Prof. Marco Aurelio Gondim [gondim.net]
Banco de questoes de Geografia Completo Prof. Marco Aurelio Gondim [gondim.net]
 
Estrutura geologica e relevo do brasil
Estrutura geologica e relevo do brasilEstrutura geologica e relevo do brasil
Estrutura geologica e relevo do brasil
 
Estrutura geológica 2010
Estrutura geológica 2010Estrutura geológica 2010
Estrutura geológica 2010
 
Relevo brasileiro
Relevo brasileiroRelevo brasileiro
Relevo brasileiro
 
Estruturas geologicas mundo_e_brasil geisa e jeferson
Estruturas geologicas mundo_e_brasil geisa e jefersonEstruturas geologicas mundo_e_brasil geisa e jeferson
Estruturas geologicas mundo_e_brasil geisa e jeferson
 
Formas de relevo
Formas de relevoFormas de relevo
Formas de relevo
 
G E O L O G I A E A AÇÃ O H U M A N A 2º M A 2010
G E O L O G I A  E  A  AÇÃ O  H U M A N A 2º  M A 2010G E O L O G I A  E  A  AÇÃ O  H U M A N A 2º  M A 2010
G E O L O G I A E A AÇÃ O H U M A N A 2º M A 2010
 
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasil
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasilGeologia geomorfologia e mineraçao no brasil
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasil
 
G E O L O G I A E A AÇÃ O H U M A N A 2º M B 2010
G E O L O G I A  E  A  AÇÃ O  H U M A N A 2º  M B 2010G E O L O G I A  E  A  AÇÃ O  H U M A N A 2º  M B 2010
G E O L O G I A E A AÇÃ O H U M A N A 2º M B 2010
 
18 03 estrutura geologica do brasil
18 03 estrutura geologica do brasil18 03 estrutura geologica do brasil
18 03 estrutura geologica do brasil
 
Geo – geomorfologia do brasil 01 – 2013
Geo – geomorfologia do brasil 01 – 2013Geo – geomorfologia do brasil 01 – 2013
Geo – geomorfologia do brasil 01 – 2013
 
Projetomedicina.geologia
Projetomedicina.geologiaProjetomedicina.geologia
Projetomedicina.geologia
 
Classifcação de relevo geisa_jeferson
Classifcação de relevo geisa_jefersonClassifcação de relevo geisa_jeferson
Classifcação de relevo geisa_jeferson
 
Relevoestruturageologica 100417095104-phpapp02
Relevoestruturageologica 100417095104-phpapp02Relevoestruturageologica 100417095104-phpapp02
Relevoestruturageologica 100417095104-phpapp02
 
Geologia e Geomorfologia
Geologia e GeomorfologiaGeologia e Geomorfologia
Geologia e Geomorfologia
 
Aula 03 relevo do brasil
Aula 03   relevo do brasilAula 03   relevo do brasil
Aula 03 relevo do brasil
 

Viewers also liked

Castoriadis cornelius A Instituição maginaria da sociedade
Castoriadis cornelius A Instituição maginaria da sociedadeCastoriadis cornelius A Instituição maginaria da sociedade
Castoriadis cornelius A Instituição maginaria da sociedadeDeto - Geografia
 
3º BIMESTRE GEOGRAFIA II - AC3
3º BIMESTRE GEOGRAFIA II - AC33º BIMESTRE GEOGRAFIA II - AC3
3º BIMESTRE GEOGRAFIA II - AC3Deto - Geografia
 
Prof demetrio melo brasil população e imigração
Prof demetrio melo   brasil população e imigraçãoProf demetrio melo   brasil população e imigração
Prof demetrio melo brasil população e imigraçãoDeto - Geografia
 
Saber e fazer 6º ano aluno
Saber e fazer 6º ano   alunoSaber e fazer 6º ano   aluno
Saber e fazer 6º ano alunoCaroline Barbosa
 
Demetrio geografia td brasil cidadania e representatividade
Demetrio geografia td brasil cidadania e representatividadeDemetrio geografia td brasil cidadania e representatividade
Demetrio geografia td brasil cidadania e representatividadeDeto - Geografia
 
Demétrio - Geografia - 2ª Série - EM - TD REGIÕES NORTE E NORDESTE
Demétrio - Geografia - 2ª Série - EM - TD REGIÕES NORTE E NORDESTEDemétrio - Geografia - 2ª Série - EM - TD REGIÕES NORTE E NORDESTE
Demétrio - Geografia - 2ª Série - EM - TD REGIÕES NORTE E NORDESTEDeto - Geografia
 
Horacio capel filosofia y ciencia en la geografia contemporanea
Horacio capel filosofia y ciencia en la geografia contemporaneaHoracio capel filosofia y ciencia en la geografia contemporanea
Horacio capel filosofia y ciencia en la geografia contemporaneaDeto - Geografia
 
Planejamento geografia pre vest jorge jacoh
Planejamento geografia pre vest   jorge jacohPlanejamento geografia pre vest   jorge jacoh
Planejamento geografia pre vest jorge jacohJorge Ferreira
 
Caderno atividades geografia_7_anola
Caderno atividades geografia_7_anolaCaderno atividades geografia_7_anola
Caderno atividades geografia_7_anolaAluisiane Kraisch
 
Prof demetrio melo brasil regionalização
Prof demetrio melo   brasil regionalizaçãoProf demetrio melo   brasil regionalização
Prof demetrio melo brasil regionalizaçãoDeto - Geografia
 
6°ano
6°ano6°ano
6°anotais09
 
Etapas Da História Da Terra
Etapas Da História Da TerraEtapas Da História Da Terra
Etapas Da História Da TerraTânia Reis
 
Formas de representação da terra
Formas de representação da terraFormas de representação da terra
Formas de representação da terra7F
 
Avaliação de ciências 4° bimestre do 1 ano
Avaliação de ciências 4° bimestre do 1 anoAvaliação de ciências 4° bimestre do 1 ano
Avaliação de ciências 4° bimestre do 1 anoKatia Lopes
 
Avaliação 8º Ano - Fonte: Projeto Radix
Avaliação 8º Ano  - Fonte: Projeto RadixAvaliação 8º Ano  - Fonte: Projeto Radix
Avaliação 8º Ano - Fonte: Projeto Radixmaritese
 
Prova 7º ano Geografia - Fonte: Projeto Radix
Prova 7º ano Geografia - Fonte: Projeto RadixProva 7º ano Geografia - Fonte: Projeto Radix
Prova 7º ano Geografia - Fonte: Projeto Radixmaritese
 
Avaliação geografia
Avaliação geografia Avaliação geografia
Avaliação geografia Isa ...
 
Plano de ensino de geografia 2014
Plano de ensino de geografia 2014Plano de ensino de geografia 2014
Plano de ensino de geografia 2014elianegeraldo
 

Viewers also liked (20)

Castoriadis cornelius A Instituição maginaria da sociedade
Castoriadis cornelius A Instituição maginaria da sociedadeCastoriadis cornelius A Instituição maginaria da sociedade
Castoriadis cornelius A Instituição maginaria da sociedade
 
3º BIMESTRE GEOGRAFIA II - AC3
3º BIMESTRE GEOGRAFIA II - AC33º BIMESTRE GEOGRAFIA II - AC3
3º BIMESTRE GEOGRAFIA II - AC3
 
Prof demetrio melo brasil população e imigração
Prof demetrio melo   brasil população e imigraçãoProf demetrio melo   brasil população e imigração
Prof demetrio melo brasil população e imigração
 
6 sab a
6 sab a6 sab a
6 sab a
 
Saber e fazer 6º ano aluno
Saber e fazer 6º ano   alunoSaber e fazer 6º ano   aluno
Saber e fazer 6º ano aluno
 
Demetrio geografia td brasil cidadania e representatividade
Demetrio geografia td brasil cidadania e representatividadeDemetrio geografia td brasil cidadania e representatividade
Demetrio geografia td brasil cidadania e representatividade
 
Demétrio - Geografia - 2ª Série - EM - TD REGIÕES NORTE E NORDESTE
Demétrio - Geografia - 2ª Série - EM - TD REGIÕES NORTE E NORDESTEDemétrio - Geografia - 2ª Série - EM - TD REGIÕES NORTE E NORDESTE
Demétrio - Geografia - 2ª Série - EM - TD REGIÕES NORTE E NORDESTE
 
Horacio capel filosofia y ciencia en la geografia contemporanea
Horacio capel filosofia y ciencia en la geografia contemporaneaHoracio capel filosofia y ciencia en la geografia contemporanea
Horacio capel filosofia y ciencia en la geografia contemporanea
 
Planejamento geografia pre vest jorge jacoh
Planejamento geografia pre vest   jorge jacohPlanejamento geografia pre vest   jorge jacoh
Planejamento geografia pre vest jorge jacoh
 
Caderno atividades geografia_7_anola
Caderno atividades geografia_7_anolaCaderno atividades geografia_7_anola
Caderno atividades geografia_7_anola
 
Prof demetrio melo brasil regionalização
Prof demetrio melo   brasil regionalizaçãoProf demetrio melo   brasil regionalização
Prof demetrio melo brasil regionalização
 
6°ano
6°ano6°ano
6°ano
 
Etapas Da História Da Terra
Etapas Da História Da TerraEtapas Da História Da Terra
Etapas Da História Da Terra
 
Formas de representação da terra
Formas de representação da terraFormas de representação da terra
Formas de representação da terra
 
Avaliação de ciências 4° bimestre do 1 ano
Avaliação de ciências 4° bimestre do 1 anoAvaliação de ciências 4° bimestre do 1 ano
Avaliação de ciências 4° bimestre do 1 ano
 
Avaliação 8º Ano - Fonte: Projeto Radix
Avaliação 8º Ano  - Fonte: Projeto RadixAvaliação 8º Ano  - Fonte: Projeto Radix
Avaliação 8º Ano - Fonte: Projeto Radix
 
Prova 7º ano Geografia - Fonte: Projeto Radix
Prova 7º ano Geografia - Fonte: Projeto RadixProva 7º ano Geografia - Fonte: Projeto Radix
Prova 7º ano Geografia - Fonte: Projeto Radix
 
Estudos orientados 6º ano gabarito
Estudos orientados 6º ano gabaritoEstudos orientados 6º ano gabarito
Estudos orientados 6º ano gabarito
 
Avaliação geografia
Avaliação geografia Avaliação geografia
Avaliação geografia
 
Plano de ensino de geografia 2014
Plano de ensino de geografia 2014Plano de ensino de geografia 2014
Plano de ensino de geografia 2014
 

Similar to Principais eventos geológicos e surgimento da vida

temas12e3geologia.doc
temas12e3geologia.doctemas12e3geologia.doc
temas12e3geologia.doccliapinheiro4
 
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdfDatação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdfCarinaAmorim10
 
Datação Das Rochas
 Datação Das Rochas Datação Das Rochas
Datação Das Rochastmar
 
Resumos global de geologia 10º ano
Resumos global de geologia 10º anoResumos global de geologia 10º ano
Resumos global de geologia 10º anoRita Pereira
 
Trabalho Geologia geral [2]
Trabalho Geologia geral [2]Trabalho Geologia geral [2]
Trabalho Geologia geral [2]Marcelo Lois
 
A medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terraA medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terraClaudia Martins
 
resumo de geologia 10 ano
resumo de geologia 10 anoresumo de geologia 10 ano
resumo de geologia 10 anoDiogo Batista
 
Geologia 2011
Geologia 2011Geologia 2011
Geologia 2011UFES
 
Geologia E Geomorfologia
Geologia E GeomorfologiaGeologia E Geomorfologia
Geologia E Geomorfologiaguestd20fb9
 
N aula estrut evol da terra_relevo
N aula estrut evol da terra_relevoN aula estrut evol da terra_relevo
N aula estrut evol da terra_relevoPéricles Penuel
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Geologia e geomorfologia - Aula e exercícios
Geologia e geomorfologia - Aula e exercíciosGeologia e geomorfologia - Aula e exercícios
Geologia e geomorfologia - Aula e exercíciosSaulo Lucena
 
Estrutura geológica da terra e solo
Estrutura geológica da terra e soloEstrutura geológica da terra e solo
Estrutura geológica da terra e sololandipaula
 

Similar to Principais eventos geológicos e surgimento da vida (20)

1 ano geologia
1 ano geologia1 ano geologia
1 ano geologia
 
Geologia brasileira
Geologia brasileiraGeologia brasileira
Geologia brasileira
 
ciclodasrochas_2.doc
ciclodasrochas_2.docciclodasrochas_2.doc
ciclodasrochas_2.doc
 
01 - Resumo 1.docx
01 - Resumo 1.docx01 - Resumo 1.docx
01 - Resumo 1.docx
 
temas12e3geologia.doc
temas12e3geologia.doctemas12e3geologia.doc
temas12e3geologia.doc
 
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdfDatação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
Datação absoluta_Raciocínio geológico_Tempo e Mobilismo geológico V2.pdf
 
Datação Das Rochas
 Datação Das Rochas Datação Das Rochas
Datação Das Rochas
 
Resumos global de geologia 10º ano
Resumos global de geologia 10º anoResumos global de geologia 10º ano
Resumos global de geologia 10º ano
 
Trabalho Geologia geral [2]
Trabalho Geologia geral [2]Trabalho Geologia geral [2]
Trabalho Geologia geral [2]
 
A medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terraA medida do tempo e a história da terra
A medida do tempo e a história da terra
 
resumo de geologia 10 ano
resumo de geologia 10 anoresumo de geologia 10 ano
resumo de geologia 10 ano
 
Geologia 2011
Geologia 2011Geologia 2011
Geologia 2011
 
Geologia E Geomorfologia
Geologia E GeomorfologiaGeologia E Geomorfologia
Geologia E Geomorfologia
 
Abalos Sismicos No Brasil E No Mundo
Abalos Sismicos No Brasil E No MundoAbalos Sismicos No Brasil E No Mundo
Abalos Sismicos No Brasil E No Mundo
 
N aula estrut evol da terra_relevo
N aula estrut evol da terra_relevoN aula estrut evol da terra_relevo
N aula estrut evol da terra_relevo
 
Geologia
GeologiaGeologia
Geologia
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Construção do modulado terrestre
Construção do modulado terrestreConstrução do modulado terrestre
Construção do modulado terrestre
 
Geologia e geomorfologia - Aula e exercícios
Geologia e geomorfologia - Aula e exercíciosGeologia e geomorfologia - Aula e exercícios
Geologia e geomorfologia - Aula e exercícios
 
Estrutura geológica da terra e solo
Estrutura geológica da terra e soloEstrutura geológica da terra e solo
Estrutura geológica da terra e solo
 

More from Deto - Geografia

PROF DEMETRIO MELO - FATORES CLIMÁTICOS E VEGETAÇÃO.pdf
PROF DEMETRIO MELO - FATORES CLIMÁTICOS E VEGETAÇÃO.pdfPROF DEMETRIO MELO - FATORES CLIMÁTICOS E VEGETAÇÃO.pdf
PROF DEMETRIO MELO - FATORES CLIMÁTICOS E VEGETAÇÃO.pdfDeto - Geografia
 
Prof demétrio melo geografia - estado e cartografia mapas e projeções 3-serie
Prof demétrio melo   geografia - estado e cartografia mapas e projeções 3-serieProf demétrio melo   geografia - estado e cartografia mapas e projeções 3-serie
Prof demétrio melo geografia - estado e cartografia mapas e projeções 3-serieDeto - Geografia
 
Prof demetrio melo europa geografia
Prof demetrio melo   europa geografiaProf demetrio melo   europa geografia
Prof demetrio melo europa geografiaDeto - Geografia
 
La organización da unidad econòmica campesina - Alexander Chayanov
La organización da unidad econòmica campesina - Alexander ChayanovLa organización da unidad econòmica campesina - Alexander Chayanov
La organización da unidad econòmica campesina - Alexander ChayanovDeto - Geografia
 
Lefebvre henri-a-vida-cotidiana-no-mundo-moderno
Lefebvre henri-a-vida-cotidiana-no-mundo-modernoLefebvre henri-a-vida-cotidiana-no-mundo-moderno
Lefebvre henri-a-vida-cotidiana-no-mundo-modernoDeto - Geografia
 
Livro condicao pos-moderna-david-harvey
Livro condicao pos-moderna-david-harveyLivro condicao pos-moderna-david-harvey
Livro condicao pos-moderna-david-harveyDeto - Geografia
 
Demetrio geog ii geo sul 2 ano ac3 2º bimestre
Demetrio geog ii geo sul 2 ano ac3 2º bimestreDemetrio geog ii geo sul 2 ano ac3 2º bimestre
Demetrio geog ii geo sul 2 ano ac3 2º bimestreDeto - Geografia
 
Demétrio brasil território e expansão
Demétrio brasil território e expansãoDemétrio brasil território e expansão
Demétrio brasil território e expansãoDeto - Geografia
 
Prof Demétrio Melo - Brasil: Domínios Morfoclimáticos
Prof Demétrio Melo - Brasil: Domínios MorfoclimáticosProf Demétrio Melo - Brasil: Domínios Morfoclimáticos
Prof Demétrio Melo - Brasil: Domínios MorfoclimáticosDeto - Geografia
 
Prof Demétrio Melo - TD 2ª Série E.M. - Brasil: Climas
Prof Demétrio Melo - TD 2ª Série E.M. - Brasil: ClimasProf Demétrio Melo - TD 2ª Série E.M. - Brasil: Climas
Prof Demétrio Melo - TD 2ª Série E.M. - Brasil: ClimasDeto - Geografia
 
PROF DEMÉTRIO MELO POLÍGONO ATIVIDADE COMPLEMENTAR
PROF DEMÉTRIO MELO POLÍGONO ATIVIDADE COMPLEMENTARPROF DEMÉTRIO MELO POLÍGONO ATIVIDADE COMPLEMENTAR
PROF DEMÉTRIO MELO POLÍGONO ATIVIDADE COMPLEMENTARDeto - Geografia
 
Prof Demétrio Melo - Geografia Regional: China - espaço e produção
Prof Demétrio Melo - Geografia Regional: China - espaço e produçãoProf Demétrio Melo - Geografia Regional: China - espaço e produção
Prof Demétrio Melo - Geografia Regional: China - espaço e produçãoDeto - Geografia
 
Prof demetrio melo temas para ac3 3º bimestre
Prof demetrio melo   temas para ac3 3º bimestreProf demetrio melo   temas para ac3 3º bimestre
Prof demetrio melo temas para ac3 3º bimestreDeto - Geografia
 
Prof demetrio melo propriedade fundiária
Prof demetrio melo   propriedade fundiáriaProf demetrio melo   propriedade fundiária
Prof demetrio melo propriedade fundiáriaDeto - Geografia
 
Prof demetrio melo região nordeste alternativas
Prof demetrio melo   região nordeste alternativasProf demetrio melo   região nordeste alternativas
Prof demetrio melo região nordeste alternativasDeto - Geografia
 
Demetrio geo ii geo sul td regionalização brasileira
Demetrio geo ii geo sul   td regionalização brasileiraDemetrio geo ii geo sul   td regionalização brasileira
Demetrio geo ii geo sul td regionalização brasileiraDeto - Geografia
 
Prof demétrio melo ufrn aula preparatória
Prof demétrio melo   ufrn aula preparatóriaProf demétrio melo   ufrn aula preparatória
Prof demétrio melo ufrn aula preparatóriaDeto - Geografia
 
Prof demetrio melo conflito israel palestinos
Prof demetrio melo   conflito israel palestinosProf demetrio melo   conflito israel palestinos
Prof demetrio melo conflito israel palestinosDeto - Geografia
 
Prof demetrio melo novo codigo florestal
Prof demetrio melo   novo codigo florestalProf demetrio melo   novo codigo florestal
Prof demetrio melo novo codigo florestalDeto - Geografia
 

More from Deto - Geografia (19)

PROF DEMETRIO MELO - FATORES CLIMÁTICOS E VEGETAÇÃO.pdf
PROF DEMETRIO MELO - FATORES CLIMÁTICOS E VEGETAÇÃO.pdfPROF DEMETRIO MELO - FATORES CLIMÁTICOS E VEGETAÇÃO.pdf
PROF DEMETRIO MELO - FATORES CLIMÁTICOS E VEGETAÇÃO.pdf
 
Prof demétrio melo geografia - estado e cartografia mapas e projeções 3-serie
Prof demétrio melo   geografia - estado e cartografia mapas e projeções 3-serieProf demétrio melo   geografia - estado e cartografia mapas e projeções 3-serie
Prof demétrio melo geografia - estado e cartografia mapas e projeções 3-serie
 
Prof demetrio melo europa geografia
Prof demetrio melo   europa geografiaProf demetrio melo   europa geografia
Prof demetrio melo europa geografia
 
La organización da unidad econòmica campesina - Alexander Chayanov
La organización da unidad econòmica campesina - Alexander ChayanovLa organización da unidad econòmica campesina - Alexander Chayanov
La organización da unidad econòmica campesina - Alexander Chayanov
 
Lefebvre henri-a-vida-cotidiana-no-mundo-moderno
Lefebvre henri-a-vida-cotidiana-no-mundo-modernoLefebvre henri-a-vida-cotidiana-no-mundo-moderno
Lefebvre henri-a-vida-cotidiana-no-mundo-moderno
 
Livro condicao pos-moderna-david-harvey
Livro condicao pos-moderna-david-harveyLivro condicao pos-moderna-david-harvey
Livro condicao pos-moderna-david-harvey
 
Demetrio geog ii geo sul 2 ano ac3 2º bimestre
Demetrio geog ii geo sul 2 ano ac3 2º bimestreDemetrio geog ii geo sul 2 ano ac3 2º bimestre
Demetrio geog ii geo sul 2 ano ac3 2º bimestre
 
Demétrio brasil território e expansão
Demétrio brasil território e expansãoDemétrio brasil território e expansão
Demétrio brasil território e expansão
 
Prof Demétrio Melo - Brasil: Domínios Morfoclimáticos
Prof Demétrio Melo - Brasil: Domínios MorfoclimáticosProf Demétrio Melo - Brasil: Domínios Morfoclimáticos
Prof Demétrio Melo - Brasil: Domínios Morfoclimáticos
 
Prof Demétrio Melo - TD 2ª Série E.M. - Brasil: Climas
Prof Demétrio Melo - TD 2ª Série E.M. - Brasil: ClimasProf Demétrio Melo - TD 2ª Série E.M. - Brasil: Climas
Prof Demétrio Melo - TD 2ª Série E.M. - Brasil: Climas
 
PROF DEMÉTRIO MELO POLÍGONO ATIVIDADE COMPLEMENTAR
PROF DEMÉTRIO MELO POLÍGONO ATIVIDADE COMPLEMENTARPROF DEMÉTRIO MELO POLÍGONO ATIVIDADE COMPLEMENTAR
PROF DEMÉTRIO MELO POLÍGONO ATIVIDADE COMPLEMENTAR
 
Prof Demétrio Melo - Geografia Regional: China - espaço e produção
Prof Demétrio Melo - Geografia Regional: China - espaço e produçãoProf Demétrio Melo - Geografia Regional: China - espaço e produção
Prof Demétrio Melo - Geografia Regional: China - espaço e produção
 
Prof demetrio melo temas para ac3 3º bimestre
Prof demetrio melo   temas para ac3 3º bimestreProf demetrio melo   temas para ac3 3º bimestre
Prof demetrio melo temas para ac3 3º bimestre
 
Prof demetrio melo propriedade fundiária
Prof demetrio melo   propriedade fundiáriaProf demetrio melo   propriedade fundiária
Prof demetrio melo propriedade fundiária
 
Prof demetrio melo região nordeste alternativas
Prof demetrio melo   região nordeste alternativasProf demetrio melo   região nordeste alternativas
Prof demetrio melo região nordeste alternativas
 
Demetrio geo ii geo sul td regionalização brasileira
Demetrio geo ii geo sul   td regionalização brasileiraDemetrio geo ii geo sul   td regionalização brasileira
Demetrio geo ii geo sul td regionalização brasileira
 
Prof demétrio melo ufrn aula preparatória
Prof demétrio melo   ufrn aula preparatóriaProf demétrio melo   ufrn aula preparatória
Prof demétrio melo ufrn aula preparatória
 
Prof demetrio melo conflito israel palestinos
Prof demetrio melo   conflito israel palestinosProf demetrio melo   conflito israel palestinos
Prof demetrio melo conflito israel palestinos
 
Prof demetrio melo novo codigo florestal
Prof demetrio melo   novo codigo florestalProf demetrio melo   novo codigo florestal
Prof demetrio melo novo codigo florestal
 

Recently uploaded

DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 

Recently uploaded (20)

DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 

Principais eventos geológicos e surgimento da vida

  • 1. 1. ERAS GEOLÓGICAS E PRINCIPAIS EVENTOS NO TEMPO A Geologia é a ciência da Terra. Seu campo de estudo é a porção do planeta constituída de rochas, tendo como objeto a litosfera com seus processos de formação e transformação (fatores físicos, químicos e biológicos). (POPP, Adaptado, 1999) Tendo a Geologia como ciência que se interessa pela gênese da Terra, esta organizou as etapas de transformação em Éons, Eras, Períodos e Épocas. Cada conjunto específico de idades tem como principal característica os processos formadores da crosta e o surgimento e adaptação da vida em nosso planeta. Os principais instrumentos utilizados pela Geologia moderna são os isótopos radioativos de elementos encontrados nas rochas (datação absoluta) e os fósseis encontrados pelos paleontólogos (datação relativa). Que auxiliam a compor a Escala do Tempo Geológico: EON ERA PERÍODO CARACTERÍSTICAS DURAÇÃO FANEROZÓICO Cenozoica (Moderna) Neogeno (Quaternário) Surgem os seres humanos primitivos. As geleiras se restringem às regiões polares. Ocorrem glaciações e dilúvios. 1 milhão de anos. Paleogeno (Terciário) Surgem os primeiros homínidas. Grande desenvolvimento dos antropóides. Aparecimento dos primeiros símios. Desenvolvimento dos mamíferos primitivos. 11 a 15 milhões de anos. Mesozoica Cretáceo Jurássico Triássico Aparecem os primeiros mamíferos e na flora as angiospermas mono e dicotiledôneas. Aparecimento dos animais que representam uma transição entre répteis e aves. Presença dos grandes sáurios aquáticos e terrestres. 40 a 65 milhões de anos. Paleozoica Permiano Carbonífero Devoniano Siluriano Ordoviciano Cambriano Desenvolvimento dos gimnospermas. Aparecimento dos batráquios e dos répteis. Aparecimento dos broquiópodes, dos vermes e dos insetos. Progresso dos crustáceos, aparecimento dos peixes e dos escorpiões, Aparecem os equinodermos e trilobites. 50 a 110 milhões de anos. PROTEROZÓICO PROTEROZOICA (PRIMITIVA) Pré- Cambriano Azoico Surgem os primeiros sinais de vida rudimentar nos mares e lagos. 1 bilhão e 400 milhões de anos. ARQUEANO ARQUEOZOICA (ÍGNEA) Vai do início do surgimento da Terra até a solidificação da crosta. 2 bilhões e 600 milhões de anos. Adaptado de Elísio de Oliveira. Educação Ambiental: uma possível abordagem. Brasília, IBAMA, 2000 In: BOLIGIAN & ALVES, SP: Atual, 2004 1.1 GLOSSÁRIO Geologia Ciência que estuda o globo terrestre desde o momento em que as rochas se formaram até o presente. Divide-se em Geologia Geral e Geologia Histórica, sendo que a primeira dedica-se ao estudo da composição, da estrutura e dos fenômenos genéticos formadores da crosta terrestre, bem como do conjunto geral de fenômenos que atuam não apenas na superfície, mas também no interior do planeta. A Geologia Histórica por sua vez estuda e procura datar cronologicamente a evolução geral, as modificações estruturais, geográficas e biológicas ocorridas ao longo da história da Terra. Do ponto de vista prático a geologia está voltada tanto a indicar os locais favoráveis a encerrarem depósitos minerais úteis ao homem, como também do ponto de vista social, a fornecer informações que permitam prevenir catástrofes, sejam aquelas inerentes às causas naturais, sejam aquelas atribuídas à ação do homem sobre o meio ambiente. É também empregada direta ou indiretamente nas obras de engenharia, na construção de túneis, barragens, estabilização de encostas etc. Paleontologia Ciência que estuda os fósseis, isto é, vestígios de animais ou vegetais que viveram em épocas passadas, e que mostram-se conservados nas rochas. Sedimentologia Ramo das ciências geológicas dedicado ao estudo das rochas sedimentares ou sedimentitos, que se originam da consolidação de sedimentos. Estes consistem na deposição de qualquer material sólido através da ação das águas, do gelo, dos ventos ou da gravidade. O estudo destas rochas permite a dedução da maioria dos detalhes relativos à história do passado geológico da Terra. Tem por objetivo a descrição, classificação e interpretação de um sedimentito, em função de suas propriedades fundamentais, relacionadas com o tamanho e forma das partículas constituintes, seu arranjo interno e sua composição mineralógica.
  • 2. Geomorfologia Ciência que estuda o relevo da superfície terrestre, sua classificação, descrição, natureza, origem e evolução, incluindo a análise dos processos formadores da paisagem. Pode ainda ser inserido o estudo das feições submarinas. 2. ESTRUTURA GEOLÓGICA E CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO Do ponto de vista da Geografia tradicional predominam no país três conjuntos principais: os planaltos, planícies e as depressões. Em nosso território estão ausentes as grandes montanhas Cenozóicas, em razão da posição do território em relação à placa sulamericana e dos sucessivos ciclos erosivos ao longo de milhares de anos. O mapa a seguir trás a classificação mais atual do relevo Brasileiro pelo Prof. Dr. Jurandir Sanches Ross: 3. NATUREZA COMO FONTE DE RECURSOS O território brasileiro é constituído predominantemente por um embasamento formado por rochas ígneas e metamórficas, com grandes coberturas sedimentares. Tal território, em sua total extensão, esta inserido na chamada Plataforma Sulamericana (cuja formação é remontada há 2,6 bilhões de anos). A compartimentação do território brasileiro pode ser dividida em: - bacias sedimentares: (do Parnaíba, do Amazonas, do Recôncavo, dos Parecis, do Acre, do Paraná etc.) - crátons (ou plataformas): (Crátons Amazônico, São Luís, São Francisco, Luís Alves, Maciço Central Goiano, Rio de la Plata); - depressões: (da Amazônia Ocidental, Marginal Norte-Amazônica, do Tocantins, Cuiabana). 3.1 Recursos Naturais O estudo da geologia do território nacional tem grande importância, pois permite, inclusive, a identificação de ambientes minerais portadores de jazidas de grande potencial mineral, em termos de bens minerais de aproveitamento de ordem econômica. A principal estrutura geológica do território nacional são os escudos pré-Cambrianos ou Cristalinos, ricos em jazidas minerais de ferro, manganês, tungstênio, platina, cobre, tório, alumínio. Abaixo estão discriminados os principais metais do país e sua distribuição por estados DPNM – Principais Reservas Minerais do Brasil – Inferidas – 2001 RESERVAS MEDIDAS EM TONELADAS (com variação da mina/jazida em até 20%) ESTADOS (selecionados) FERRO MANGANÊS ALUMÍNIO (BAUXITA) COBRE NÍQUEL PRATA Goiás 8.313.845 414.227 ******** 263.200.187 226.128.910 51.000 São Paulo 279.480 514.503 2.070.162 324.347 ******** 1.004.183 Minas Gerais 6.903.217.517 15.608.302 87.388.401 1.031.000 7.165.700 506.783 Paraná 34.374 ******** ******** ******** ******** 4.176.390 Amazonas 11.952.171 ******** ******** ******** ******** ******** Ceará 6.960.999 ******** ******** 38.959.268 ******** ******** Bahia 839.082 2.322.307 ******** 51.425.589 ******** ******** Pará 1.170.867.835 42.049.785 1.681.787.820 618.108.992 43.560.000 ******** FONTE: Departamento Nacional de Pesquisa Mineral, Anuário Estatístico. 2001 ********sem produção do respectivo mineral
  • 3. Além dos minerais citados na tabela anterior o país destaca-se como a sexta maior reserva de urânio do planeta, com cerca de 309 mil ton. de U3O8 (maiores ocorrências nos estados da Bahia, Ceará, Paraná e Minas Gerais) Rochas e minerais As rochas são aglomerados (ou agregados) naturais de minerais, sólidos, e ocorrem de forma bastante heterógenas e de diferentes origens. O ciclo natural das rochas auxilia não só a compreensão da evolução da Terra, mas na identificação do potencial mineralógico do solo e subsolo, com a produção geológica de minérios importantes para atividade produtiva. É comum em países com territórios antigos, do início do fanerozoico, possuírem grandes reservas minerais metálicos, nesse grupo encontra-se Brasil, Estados Unidos, África do Sul e Austrália. Já nos Estados com terrenos do mesozoico é comum encontrar-se reservas petrolíferas e gás natural, como ocorre com Arábia Saudita, Iraque e Kwait. Quanto ao ciclo pode ser simplificado no esquema a seguir: CICLO DAS ROCHAS Dessa maneira há incessante renovação da crosta terrestre e seus materiais, identificando as rochas em três grandes grupos:  Rochas Magmáticas: são resultado do resfriamento do magma, material silicoso em estado de fusão, podendo originar rochas intrusivas como o granito. Além dessas há as rochas efusivas, ou basálticas, formadas na superfície da crosta, o que não permite o desenvolvimento natural dos cristais.  Rochas Metamórficas: através de mudanças no comportamento do manto/magma é comum alterações de pressão e temperatura sobre rochas, alterando seu padrão mineral, como por exemplo, o arenito se transforma em quartzito, ou o calcário que se modifica para mármore.  Rochas Sedimentares: resulta das transformações atmosféricas, que levam a erosão e ao intemperismo que dão origem aos sedimentos, que em condições especiais passam por cimentação (compactação e coesão dos grãos e seixos) formando novas rochas. O desenvolvimento das rochas em um determinado lugar constitui a estrutura do relevo, levando-se em conta: a idade dos materiais, os tipos de rochas e suas gêneses. Que dependendo de suas características podem conter teor importante de diversos minerais e cristais, importantes na produção industrial, agrícola e ornamentos. 3.2 Minerais Os minerais são arranjos naturais químicos, com formula bem definida, no estado sólido, que resultam de uma intensa interação físico-química com as forças que formam a crosta terrestre. A classificação dos minerais levam em conta sua fórmula química e estrutura cristalina, ou seja, formam cristais, resultado do arranjo atômico dos elementos que os compõem. Levam-se em consideração os seguintes aspectos: cor; brilho, dureza; clivagem; traço; densidade e fratura. Assim é muito comum ouvirmos que o “diamante é o mais duro mineral”, na escala de Mohs que vai de 1 a 10. Onde o talco tem dureza 1, ou seja, é riscado por todos os minerais, e o diamante risca todos, pois está na decima posição na escala. Os conceitos de metálicos e não-metálicos estão estreitamente associados às propriedades físicas (mecânica, térmica e elétrica) e químicas (resistência à corrosão) desses materiais. A condutividade térmica e elétrica dos metais está ligada à mobilidade dos elétrons nos átomos em sua estrutura cristalina. Assim, os metálicos conduzem bem o calor e a eletricidade, enquanto os não-metálicos são em prevalência maus condutores térmico e elétrico. (RODRIGUEZ, p. 1) A partir da crosta da constituição da atmosfera as rochas e minerais passam por intenso processo de fusão, quanto o material que os compõe é submetido a elevadas temperaturas e passam a ser magma, erosão que cria sedimentos e em condições próprias se consolidam. A diagênese é o momento de consolidação dos materiais em rochas. Frederich Mohs (1773-1839) Mineralogista alemão que criou em 1812 a escala de Mohs com base na resistência que os minerais têm ao traço.
  • 4. TABELA 1: Classificação utilitária dos minerais PRINCIPAIS MINERAIS METÁLICOS Não-ferrosos Básicos Zinco, estanho, cobre. Leves Alumínio, magnésio, titânio. Preciosos Ouro, prata e platina. Raros Berílio, césio, lítio. Ferrosos Ferroligas Cromo, molibdênio, níquel, cobalto, cromo. NÃO-METÁLICOS Areia, cascalho, brita Materiais de construção. Fosfato, nitrato, potássio Fertilizantes. Abrasivos Córindon, diamante. Cerâmica Argila, feldspato, sílica. 3.3 Minérios Os minerais por conterem diferentes produtos químicos apresentam diversificadas aplicações pela economia. Que dependendo do teor de um determinado átomo são mais explorados para se obter matéria prima. A esse elemento específico diz-se minério. Grande parte dos minérios são óxidos, sulfetos ou silicatos, no estado sólido, exceto o petróleo que recebe o nome de mineralóide. Nesse caso os minerais com concentrações elevadas de um metal, por exemplo, o ferro, terá seu mineral explorado economicamente, como é o caso da hematita, que por ser rica em ferro é um dos mais extraídos para produção de metal ferro. TABELA 2: Relação dos minerais e seus minérios PRINCIPAIS MINÉRIOS APLICAÇÕES PRINCIPAIS Argentina (Ag2S) Prata Espelhos, baterias, jóias, pape e fotografia. Barita (BaSO4) Bário Pigmento para tintas, vidros e pirotecnia. Bauxita (Al2O3) Alumínio Embalagens, automóveis, foguetes, aviões, tubos. Bornita (Cu5FES4) Cobre Cabos elétricos, eletrônicos, caldeiras, válvulas. Cassiterita (SnO2) Estanho Moeda, instrumentos musicais, esmaltes, aço. Cinábrio (HgS) Mercúrio Fungicida e bactericida, e como fármaco. Galena (PbS) Chumbo Baterias, aditivo de gasolina, munições. Hematita (Fe2O3) Ferro Aço, fármaco e diversas aplicações como liga metálica. Molibdenita (MoS2) Molibdênio Peças aeronáuticas, pigmentação de tintas. Rutilo (TiO2) Titânio Pigmentação de tintas e alimentos, joias. Scheelita (CaWO4) Tungstênio Filamento para lâmpada, bélico, ferramentas de corte. 3.4 Principais Recursos Energéticos As sociedades modernas ou industriais dependem de uma enorme quantidade de energia, todavia a principal matriz energética do mundo, ainda, são os combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo, gás, xisto betuminoso). 3.4.1 Petróleo Muitos países, inclusive o Brasil, vem desenvolvendo alternativas ao choque futuro do esgotamento do petróleo. Mesmo porque as principais regiões produtoras e fornecedoras do produto estão em conflito. Segundo o DNPM as reservas mundiais de petróleo em 2003 eram da ordem de 1,15 trilhões de barris, registrando um aumento de 0,1% em relação a 2002. As maiores jazidas estão localizadas no Oriente Médio que representaram em 2003, 63,3% das reservas provadas mundiais. As reservas provadas brasileiras são da ordem de 10,6 bilhões, mas em de 2005 foram descobertas imensas jazidas na porção Sudeste da Plataforma Continental Brasileira, área denominada de Pré-sal, o País passou a conter reservas estimadas em mais de 50 bilhões de barris, concentradas no estado do Rio de Janeiro, responsável por 83,5% das reservas nacionais. A produção mundial de petróleo atingiu 76,8 milhões de barris/dia em 2003, com um acréscimo de 3,7% em relação ao ano anterior. E com a retração econômica no mercado estadunidense em função da crise financeira, a produção recuou para cerca de 70 milhões de barris por dia em meados de 2009, mas poderá alcançar os patamares pré-crise até agosto de 2010, segundo previsões do Banco Mundial. 3.4.2 Carvão Mineral O Brasil tem produção significativa apenas de carvão mineral energético (empregado em siderúrgicas), a qual teve um crescimento constante durante a década de 1990, estabilizando-se entre 1998 e 2002 em um patamar em torno de 6 milhões de toneladas, para em 2003 regredir ao nível de produção de 1992. Isso se deve à falta de atenção dada a matriz energética brasileira à geração termelétrica a carvão mineral. Entretanto, com a crise energética de 2000-2001, em função de os reservatórios das hidrelétricas brasileiras cogitou-se pelo governo federal uma expansão das termelétricas, porém movidas a gás natural.
  • 5. Recuperado o nível de segurança operacional das hidrelétricas, a geração de termeletricidade a carvão mineral foi reduzida em 28% no país, segundo a informação das empresas produtoras. O estado do Rio Grande do Sul atualmente é o maior produtor do país, com 52% da produção, ficando Santa Catarina com 47% e o Paraná com 1%. Em termos de faturamento, porém, o carvão catarinense, com um poder calorífico superior, garante a Santa Catarina uma participação de 69%, contra 29% do Rio Grande do Sul e 2% do Paraná. Entretanto, mais uma vez a escassez de chuvas nos reservatórios das hidrelétricas no período 2013-2015 fez crescer o consumo de carvão mineral na geração de energia, elevando a participação deste mineral na matriz energética, atingiu 5,4% em julho de 2015, o maior patamar na última década. E há leilões para geração de energia que amplia a produção e o consumo do carvão fóssil. 3.4.3 Gás Natural Segundo a ANP a produção mundial diária de GLP em 2004 era de 2,7 bilhões de m 3 . A América Latina representou cerca de 5% desse volume. De um total de reservas provadas em 2004 de 178 trilhões de m 3 . As reservas de gás totalizam pouco mais de 490 bilhões de m 3 , sendo que desse total mais de 60% encontrados na plataforma continental, e cuja produção de gás em 2004 atingiu 45 milhões de m 3 /dia, representando um crescimento de 1,7% em relação ao ano anterior. Mas essa produção deverá triplicar nas próximas duas décadas, para poder acompanhar a expansão do consumo doméstico. Principalmente pela modificação do consumo por olarias, empresas cerâmicas, geração energética em termelétricas a gás e expansão da frota de veículos movidos a gás GLP. Nos últimos quatro anos a Petrobras em conjunto dos governos estaduais implantaram um amplo sistema de distribuição de gás natural, com empresas de capital misto para atender a demanda interna. Entretanto as reservas nacionais não serão suficientes para sustentabilidade em longo prazo, foi necessário buscar uma alternativa estrangeira com gás importado. 3.4.3.1 Gás natural – importação A partir de julho de 1999, iniciou-se a importação do gás natural proveniente da Bolívia, através do gasoduto Bolívia- Brasil – Gasbol de 3.150 km de dutos entre Santa Cruz de la Sierra (na Bolívia) a Porto Alegre (RS), sendo 2.583 km em território Brasileiro. Em junho de 2000, foi iniciada a importação de gás natural da Argentina, com a inauguração do primeiro trecho do gasoduto Uruguaiana – Porto Alegre, de 25 km entre a fronteira com a Argentina e o município de Uruguaiana. O total importado pelo Brasil no ano de 2003 foi de 16,3 milhões de m 3 /dia, dos quais 15,3 milhões provenientes da Bolívia e 1,0 milhão da Argentina. GASODUTO BRASIL-BOLÍVIA 4. PRINCIPAIS ÁREAS DE EXTRAÇÃO MINERAL NO BRASIL Tendo em vista a ocorrência desigual de recursos na crosta existem áreas específicas com maiores concentrações de minerais, vamos estudar as mais importantes no Brasil: 4.1 Quadrilátero Ferrífero Também conhecido como Quadrilátero Central, localizado no estado de Minas Gerais, próxima da capital, encontram-se enormes jazidas de hematita, itabirito, limonita. A produção destina-se tanto a abastecer o mercado siderúrgico interno e externo. Há duas áreas distintas de produção: - Vale do rio Paraopeba: mercado interno de MG, RJ e SP, utiliza a estrada de Ferro Central do Brasil ao porto de Sepetiba-RJ;
  • 6. - Vale do Rio Doce: escoado pela estrada de Ferro Vitória-Minas, para os portos de Tubarão e Vitória-ES, com destino ao mercado externo. 4.2 Serra do Carajás Durante os governos militares grande parte da região Amazônica passou por investimentos de integração regional e econômica, para abastecer principalmente o mercado externo. Foi daí que surgiu o Projeto Grande Carajás, sudoeste do estado do Pará, consistindo de investimentos em extração mineral, beneficiamento, transporte, geração de energia hidrelétrica e na construção de um porto para exportação, além do assentamento e colonização da região. Os principais recursos extraídos são minérios de ferro, alumínio, manganês, níquel e mais recentemente cobre. Para consolidar o empreendimento Cia. Vale do Rio Doce teve o capital aberto (anterior ao processo de privatização de FHC) e associações com empresas do Canadá, Estados Unidos e Japão. A infraestrutura instalada consiste da estrada de Ferro Carajás, do Porto de Itaqui ou Ponta da Madeira (MA), da usina hidrelétrica de Tucuruí (no rio Tocantins). 4.3 Serra do Navio Região de ocorrência de minérios de manganês, localizada no estado do Amapá, que na década de 1940 foi licitada e a empresa brasileira Icomi (Indústria e Comércio de Minérios) juntamente com a estadunidense Bethlehem Steel Corp. ganharam 50 anos de concessão. As jazidas de melhor teor já estão entrando em esgotamento, e como não há usinas de aço ou de fertilizantes nas proximidades da extração a produção é exclusiva para o mercado externo. 4.4 Maciço do Urucum No Pantanal Matogrossense há grandes reservas de ferro e manganês, constituindo o Maciço do Urucum, próximo a Corumbá. A produção destina-se à Argentina e Paraguai, através do rio Paraguai. 4.5 Vale do Rio Trombetas Entre os estados do Amazonas e Pará, inserido no complexo do Projeto Carajás, para extração de minérios de alumínio. Sendo transportado pela rede fluvial local, abastece o mercado externo. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 01. (FUVEST) Observe a escala do tempo geológico para identificar os processos naturais que ocorreram, respectivamente, na eras Paleozóica e Cenozóica. A) Formação de jazidas carboníferas e dobramentos do tipo alpino-himalaio. B) Oscilações do nível do mar nos últimos períodos glaciais e formação das bacias petrolíferas do Oriente Médio. C) Configuração atual dos continentes e oceanos e dobramentos do tipo alpino-himalaio. D) Formação das bacias petrolíferas do Oriente Médio e soterramento das florestas que originaram o carvão mineral. E) Oscilações do nível do mar nos últimos períodos glaciais e configuração atual dos continentes e oceanos. 02. (FUVEST/Adaptado) Nas últimas duas décadas do século passado ampliou-se a extração das reservas de petróleo no Brasil, possibilitadas pela descoberta de novos campos localizados principalmente nas bacias sedimentares: A) do Amazonas. B) da Plataforma Continental. C) do Planalto Atlântico. D) do Meio-Norte. E) do Recôncavo Baiano. 03. (Mackenzie) Considerando o território brasileiro, assinale a alternativa que apresenta a correta relação entre o minério explorado e a área de exploração. A) Bauxita – Vale do Rio Parnaíba (MA/PI). B) Manganês – Maciço do Urucum (MS). C) Ferro – Triângulo Mineiro (MG). D) Cassiterita – Vale do Rio Ribeira de Iguape (SP). E) Níquel – Serra do Navio (AP). 04. (Mackenzie) “A maior concentração de jazidas de minérios de ferro no Brasil, conhecidas e medidas, se encontram em Minas Gerais (2/3 do total brasileiro), localizadas no Quadrilátero Ferrífero ou Central.” Melhem Adas – Panorama Geográfico do Brasil Assinale a alternativa que identifica o eixo de escoamento dessa produção que abastece o mercado interno das siderúrgicas do Sudeste do país e o que abastece o mercado externo, respectivamente. A) Vale do Rio Paraíba do Sul – Vale do Rio Doce. B) Vale do Rio São Francisco – Vale do Rio Paraíba do Sul. C) Vale do Rio Paraopeba - Vale do Rio Doce. D) Vale do Rio Doce – Vale do Rio São Francisco. E) Vale do Rio Paranaíba – Vale do Rio Paraopeba. 05.(FUVEST) No Brasil, as concentrações minerais localizadas no Quadrilátero Ferrífero e em Carajás formaram-se na era geológica: A) Pré-Cambriana. B) Paleozóica. C) Mesozóica. D) Cenozóica. E) Quaternária. 06.(UFGO) Devido à sua estrutura rochosa muito antiga, ao longo trabalho dos agentes erosivos e à ocorrência, no Brasil, de climas quentes e úmidos, o relevo brasileiro caracteriza-se pela predominância de: A) planícies, com medias altimétricas inferiores a 300m e ausência de falhamentos. B) planaltos, com médias altimétricas inferiores a 1.000m e presença de formas arredondadas. C) montanhas, com médias altimétricas entre 2.000m e 2.500m e formas pontiagudas. D) serras, com médias altimétricas entre 1.500m e 2.000m e formas arredondadas.
  • 7. E) planaltos, com médias altimétricas inferiores a 300m e ausência de falhamentos. 07.(PUC) As jazidas de carvão do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul coincidem com as áreas geológicas relacionadas: A) ao embasamento cristalino. B) às falésias marinhas. C) aos derrames basálticos. D) a sedimentos antigos. E) a dobramentos recentes. 08. O carvão mineral é uma rocha de origem orgânica, resultante de transformações de restos vegetais soterrados há milhões de anos. O tipo de carvão utilizado no Brasil para a produção de eletricidade, em algumas de suas usinas, é o: A) carvão metalúrgico. B) turfa. C) carvão energético. D) carvão coque. E) carvão vegetal. 09. O mapa a seguir auxilia na identificação dos principais estados que concentram a exploração de manganês são: A) Amapá, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. B) Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Pará. C) Bahia, Paraná e Minas Gerais. D) Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Bahia. E) Alagoas, São Paulo e Minas Gerais. 10. A respeito da atividade de exploração mineral é correto afirmar que: A) é amplamente realizada por empresas estatais, que no Brasil, sobretudo no que diz respeito ao ferro. B) é uma atividade que exige altos investimentos em pesquisas geológicas e em obras de infraestrutura, daí porque é um setor bastante monopolizado. C) a aliança entre o capital e o capital estatal não prosperou no Brasil, pois os entraves normais do setor público não combinam com a agilidade das empresas privadas. D) a privatização da Cia Vale do Rio do Doce, recentemente, colocou o setor siderúrgico em mãos de estatais francesas, que já monopolizam o setor na região da Alsácia, em seu país. E) apresenta condições de solucionar os problemas do Brasil, pois somos um grande produtor mundial, e os preços dos recursos minerais são muito elevados no mercado internacional. 11. A instalação da Cia Siderúrgica Nacional (CSN) em Volta Redonda (RJ) foi objeto de estudos de viabilidade e de custos. Esta cidade foi considerada mais adequada, na ótica do governo, porque: A) a região onde está localizada é de grande possuidora de jazidas de minério de ferro. B) o governo norte-americano, que cedeu os recursos, fez exigências nesse sentido, pois a grande parte das transnacionais norte-americanas no setor já estava estabelecida na cidade. C) os técnicos consideraram a proximidade de mercados consumidores constituídos pelas indústrias instaladas no eixo Rio-São Paulo; a facilidade de transporte de minério de ferro produzido na região do quadrilátero, através da e. F. Central do BRASIL, como fatores importantes. D) a proximidade com os portos do Rio de Janeiro, Sepetiba e Angra dos reis favorece o transporte do minério de ferro, proveniente do porto de tubarão, no espírito santo. E) isto favorece a Cia Belgo-Mineira, principal fornecedora do minério de ferro para a CSN. 12. Qual é a área de exploração mineral na Amazônia que está corretamente relacionada no mapa a seguir? A) área 1 – Amapá – exploração de carvão. B) área 2 – Roraima – exploração do cobre. C) área 3 – Carajás – exploração de petróleo. D) área 4 – Rondônia – exploração de carvão. E) área 5 – Oriximiná – exploração da bauxita. 13. Observe o mapa e considere as alternativas a seguir, sobre o Quadrilátero-Ferrífero: I responde por 75% da produção brasileira de minério de ferro. II Quadrilátero-Ferrífero faz de Minas Gerais o estado que mais absorve mão-de-obra na produção mineral, cerca de 40 mil trabalhadores, ou 37% do total nacional. III A E. F. Vitória – Minas liga o Quadrilátero-Ferrífero ao Porto de Tubarão, constituindo o principal corredor de exportação de minério de ferro do país. IV Minas Gerais e Espírito Santo estreitaram suas relações a partir da exploração do minério de ferro, pois tal atividade tem reflexos importantes em ambas as economias. Assinale: A) se somente as afirmativas I e II forem verdadeiras. B) se somente as afirmativas II e III forem verdadeiras. C) se somente as afirmativas III e IV forem verdadeiras. D) se todas as afirmativas forem verdadeiras. E) se somente as afirmativas II, III e IV forem verdadeiras. 14.(FEQ-CE) O gasoduto Bolívia-Brasil, com 3150 km (dos quais 2593 km no Brasil) possibilitou A) a todas as regiões brasileiras a crescente utilização do gás natural. B) ao país tornar-se um grande exportador de gás natural para os países do Mercosul. C) a gradativa substituição da matriz energética, antes, baseada na hidreletricidade. D) a integração dos sistemas de transporte, agora, em boa parte movidos a gás natural.
  • 8. E) o aumento do consumo de gás natural como fonte energética no Centro-Sul do País. 15.(ACAFE) O mapa abaixo mostra a estrutura geológica do Brasil. Nas áreas marcadas com o número 1 aparecem recursos minerais como ferro, manganês, bauxita, ouro, dentre outros. A alternativa, que contempla o enunciado acima, é: A) Escudos ou maciços cristalinos B) Bacias sedimentares C) Regiões de planícies D) Áreas ricas em minerais combustíveis E) Depressões preenchidas com sedimentos 16.(ACAFE) As grandes unidades ou macro-formas do relevo brasileiro são geneticamente identificadas por planaltos, depressões e planícies, decorrentes de atividades tectônicas e climáticas que se processaram ao longo de milhões de anos. Quanto às planícies, apenas uma alternativa está incorreta. Assinale-a. A) Constituem terrenos com superfícies topográficas extremamente irregulares, com altitudes que superam os 300m, esculpidas em estruturas cristalinas. B) São formadas por sedimentos transportados e depositados principalmente por processos fluviais, marinhos e lacustres. C) Entre as unidades que têm sua gênese também associada aos processos fluviais destacam-se as do rio Amazonas e do Pantanal Mato-grossense. D) A faixa litorânea compreende terrenos de largura variável, com destaque para a porção norte e o extremo sul do país, onde se situam as Lagoas dos Patos e Mirim. E) São caracterizadas por terrenos planos, geralmente posicionados nas partes mais baixas de uma bacia hidrográfica, bem como nas faixas costeiras marinhas. 17.(ACAFE) Considerando o quadro natural que caracteriza o território brasileiro, assinale a alternativa incorreta. A) Brasil possui uma das maiores reservas hídricas superficiais do mundo, embora a ação humana venha provocando alterações quantitativas e qualitativas nas águas dos rios que cortam as diferentes regiões do país. B) A formação da floresta Amazônica, com grande diversidade de espécies animais e vegetais, foi favorecida pelo clima equatorial dominante na região onde as temperaturas são elevadas e as chuvas abundantes. C) O planalto Meridional brasileiro era coberto em sua quase totalidade pela mata de Araucária, também conhecida como mata dos Pinhais, hoje intensamente devastada. D) A tropicalidade é a característica predominante do nosso clima , visto que a maior parte de seu território situa-se entre os trópicos, onde é grande a influência de massas úmidas como a Tropical Atlântica e a Equatorial Continental. E) O relevo do Brasil é dominado por extensos planaltos e grandes elevações originadas pelo intenso tectonismo decorrente de alterações de temperatura e pressão no interior da Terra em períodos geológicos recentes. 18.(ACAFE) A distribuição dos recursos minerais tem correspondência direta com a estrutura geológica da região. Considerando o exposto, leia atentamente as afirmações abaixo, relacionadas ao Brasil. I. Os principais minerais metálicos do Brasil estão associados aos escudos ou maciços cristalinos antigos da era pré-cambriana, com destaque para o ferro, o alumínio, o manganês, a cassiterita, dentre outros. II. As bacias sedimentares que em nosso país correspondem às menores extensões do território e estão sujeitas a permanentes processos erosivos, apresentam jazidas minerais como o zinco, o chumbo, o ouro, o estanho, o ferro e o manganês. III. Os dobramentos modernos, abundantes no Brasil, são cadeias montanhosas de formação geológica recente, encontrados na borda de placas tectônicas e, onde estão localizados depósitos de minerais combustíveis ou fósseis. IV. O Quadrilátero Ferrífero ou Central e a Serra dos Carajás, localizados em áreas cristalinas, são duas importantes reservas minerais brasileiras, principalmente de ferro, destinado não só ao mercado interno como também ao externo. V. Os mais importantes recursos minerais metálicos, em nosso país, encontram-se em terrenos do período Terciário da era Cenozóica, portanto, de formação geológica jovem. Estão corretas as afirmações: A) II e III. B) I e IV. C) III e IV. D) IV e V. E) III e V. 19.(ACAFE). Sobre a estrutura geológica e a geomorfologia que caracterizam o relevo brasileiro, é incorreto afirmar: A) Os escudos cristalinos, que afloram no Brasil, possuem altitudes modestas e surgiram a partir da era Pré- Cambriana. B) As bacias sedimentares ocupam a maior área do território brasileiro e datam das eras Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica. C) Inexistem, no território brasileiro, montanhas de grandes altitudes como os Andes, as Rochosas, os Alpes e o Himalaia. D) O Brasil apresenta, na sua estrutura geológica, predomínio dos dobramentos modernos surgidos a partir da era Cenozóica. E) As altitudes do relevo brasileiro foram rebaixadas ao longo da história geológica porque sofreram intenso processo erosivo. 20.(FATEC) Observe a figura.
  • 9. (Suertegaray, D. M. A. – Terra: Feições Ilustradas. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003.) Sobre a forma de relevo representada é correto afirmar que se trata de A) um planalto cristalino bastante erodido pela ação das águas. B) uma chapada ou planalto sedimentar com topos aplainados. C) uma planície formada por camadas sedimentares horizontais. D) um planalto tabular sobre rochas magmáticas e metamórficas. E) uma planície fortemente erodida pelo intemperismo físico. 21.(UNIFESP/ADPT.) A figura representa que fenômeno geofísico? (V. Leinz, Geologia Geral, 1983.) A) intrusão magmática. B) dobra tectônica. C) sinclinal ascendente. D) falha geológica. E) anticlinal descendente 22.(PUC-RS-2002) Observe o mapa do Sul do Brasil e países limítrofes. A área em negrito no mapa corresponde A) ao cinturão carbonífero. B) à produção de fumo. C) aos espaços de concentração industrial. D) à exploração de minério de ferro. E) à produção do soja. 23.(PUC-RIO) O Vale do rio Paraíba do Sul, segundo a classificação do Prof. Aziz Ab'Saber, corresponde ao "domínio dos mares de morros florestados". Nessa área, predomina um clima quente e úmido com chuvas concentradas no "semestre" do verão. No domínio morfoclimático descrito, predomina o seguinte processo erosivo: A) Em terrenos cristalinos: intemperismo químico; erosão da água. B) Em terrenos sedimentares: intemperismo químico; erosão do vento. C) Em terrenos cristalinos: intemperismo físico; erosão marinha. D) Em terrenos sedimentares: intemperismo físico; erosão das geleiras. E) Em terrenos vulcânicos: ausência de intemperismo; erosão fluvial. 24. Observe atentamente o mapa. (Adaptado de ROSS, Jurandyr L. S. In:MIRANDA, Leodete e AMORIM, Lenice. Atlas Geográfico. Cuiabá: Entrelinhas, 2001, p. 7.) Sobre a classificação do relevo brasileiro proposta por Ross, assinale a afirmativa INCORRETA. A) Considera planaltos, planícies e depressões como formas de relevo que se destacam regionalmente. B) Dentre as classificações de relevo que abrangem todo o território brasileiro, a de Ross foi a terceira a ser apresentada. C) Conforme essa classificação, as depressões são superfícies do relevo que ficam situadas altimetricamente acima das planícies. D) De acordo com Ross, o território do estado de Rondônia apresenta depressões, planícies e planaltos. E) Está baseada apenas nos critérios morfoclimáticos e morfo-esculturais. 25.(UNESP) O Brasil é o sexto produtor mundial de alumina, mas possui a maior área de exploração do mundo do minério do qual ela é extraída. Observe o mapa. Assinale a alternativa que indica, corretamente, o nome do minério, o Estado brasileiro onde essa jazida está localizada e a bacia hidrográfica envolvida. A) Alumínio; Amazonas; rio Amazonas. B) Ferro; Pará; rio Negro.
  • 10. C) Cassiterita; Amazonas; rio Juruá. D) Cobre; Amazonas; rio Madeira. E) Bauxita; Pará; rio Trombetas. 26.(UFPE) Essas unidades geológicas são regiões muito antigas, estáveis, do ponto de vista tectônico, e compostas por rochas ígneas e sedimentares metamorfizadas, que afloram e geralmente exibem marcas de deformações pretéritas. A maioria dessas rochas tem uma idade pré- cambriana. A descrição acima refere-se aos(às): A) estratos concordantes de rochas sedimentares metamorfizadas. B) escudos continentais. C) arcos insulares antigos. D) estruturas tectônicas alpinas. E) plataformas sedimentares. 27.(FUVEST) O vulcanismo é um dos processos da dinâmica terrestre que sempre encantou e amedrontou a humanidade, existindo diversos registros históricos referentes a esse processo. Sabe-se que as atividades vulcânicas trazem novos materiais para locais próximos à superfície terrestre. A esse respeito, pode-se afirmar corretamente que o vulcanismo A) é um dos poucos processos de liberação de energia interna que continuará ocorrendo indefinidamente na história evolutiva da Terra. B) é um fenômeno tipicamente terrestre, sem paralelo em outros planetas, pelo que se conhece atualmente. C) traz para a atmosfera materiais nos estados líquido e gasoso, tendo em vista originarem-se de todas as camadas internas da Terra. D) ocorre, quando aberturas na crosta aliviam a pressão interna, permitindo a ascensão de novos materiais e mudanças em seus estados físicos. D) é o processo responsável pelo movimento das placas tectônicas, causando seu rompimento e o lançamento de materiais fluidos. 28.(UFPE) Rochas de diferentes origens e idades constituem a crosta terrestre. De acordo com a origem, as rochas são agrupadas em três categorias: ígneas, sedimentares e metamórficas. Assinale a alternativa que menciona três exemplos de rochas metamórficas utilizadas economicamente. A) quartzito, mármore e gnaisse. B) mármore, granodiorito e granito. C) quartzo, granito e gnaisse. D) quartzito, arenito e micaxisto. E) gnaisse, mármore e granito.