ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
1º trabalho
1. Práticas e modelos A.A. das BE –
DREN T4 2010
Formadoras: Maritza Dias e Rosário Caldeira
A Biblioteca Escolar -
Desafios e Oportunidades
no contexto da mudança
De 28 de Outubro de 2010 a 3 de Novembro de 2010
3 de Novembro de 2010
Pedro Cardona
Fórum 2
http:// fórumdebibliotecas.rbe.min-edu.pt
2. INTRODUÇÃO
A biblioteca escolar é essencial para o desenvolvimento da
personalidade humana bem como do progresso espiritual, moral,
social, cultural e económico da comunidade. A biblioteca escolar é
fundamental para a realização das metas de educação e dos
objectivos da escola e promove-a através de um programa planeado
de aquisição e organização de tecnologia de informação e
disseminação de materiais, a fim de expandir o ambiente de
educação de todos os estudantes. Um programa planeado de
utilização da informação em colaboração com os professores das
aulas e outros educadores é uma parte essencial do programa da
biblioteca escolar. A biblioteca escolar fornece um largo leque de
recursos, tanto impressos e não-impressos, incluindo media
electrónica e acesso a dados que promovem um conhecimento da
própria herança cultural da criança e fornecem a base para uma
compreensão da diversidade de outras culturas e outras sociedades.
A biblioteca escolar deve ser concebida como um verdadeiro "centro
de recursos educativos" multimédia (livros, programas informáticos,
periódicos, registos video e áudio, diapositivos, filmes, CD-ROM,
etc.), ao dispor de alunos, de professores e em condições
específicas.
A biblioteca constitui um instrumento essencial do desenvolvimento
do currículo escolar e as suas actividades devem estar integradas
nas restantes actividades da escola e fazer parte do seu projecto
educativo. Ela não deve ser vista como um simples serviço de apoio
3. à actividade lectiva ou um espaço autónomo de aprendizagem e
ocupação de tempos livres. De acordo com estes princípios, a
biblioteca escolar deve constituir-se como um núcleo da organização
pedagógica da escola, vocacionado para as actividades culturais e
para a informação.
A biblioteca escolar proporciona informação e ideias fundamentais
para sermos bem sucedidos na sociedade actual, baseada na
informação e no conhecimento. A biblioteca escolar desenvolve nos
alunos competências para a aprendizagem ao longo da vida e
estimula a imaginação, permitindo-lhes tornarem-se cidadãos
responsáveis.
4. A SITUAÇÃO ACTUAL DA BE
A Biblioteca Escolar, da qual sou coordenador, reforçou, até ao
momento, a sua vocação educativa e cultural apresentando projectos
que envolveram: encontros, visitas guiadas e actividades diversas,
apelando ao envolvimento do público escolar: professores,
educadores, pais, crianças e adolescentes…
No local físico Biblioteca ou fora dela pretende-se valorizar o ensino
formal e o não formal transformando a escola num espaço de
complementaridades, animando-a, valorizando-a e acrescentando
algo de relevante ao currículo.
A Biblioteca faz falta à escola e o contrário também se verifica. A
Biblioteca não existe, como entidade, sem público e cada vez mais
as escolas não podem existir sem Bibliotecas.
Por isso, procuramos tornar flexíveis os seus pressupostos, produzir
novas dinâmicas no sentido de chegar a todos. Na Biblioteca as
actividades soltam ideias sem preconceitos, estimulam a criatividade
e propõem uma aproximação adequada à cultura culta.
Mas os projectos exigem qualidade, rigor, mas também liberdade nas
abordagens e nos produtos finais. Os projectos são sobretudo
processos em que os alunos neles se vão envolver com autoria.
As actividades planificadas e dinamizadas pela Biblioteca ao longo
da sua existência, de acordo com as evidências (dados quantitativos
referentes ao funcionamento, registos dos trabalhos dos alunos,
5. actas de reuniões, registos fotográficos e questionários aplicados,
entre outros) permitem-nos referir que:
- A Biblioteca desenvolve um trabalho com impacto no crescimento
do gosto pela leitura e no desenvolvimento de competências
associadas à leitura.
- A Biblioteca desenvolve estratégias e um leque muito variado de
actividades em articulação, com 70% dos docentes do Agrupamento.
- A biblioteca apoia e incentiva o desenvolvimento do PNL e outros
projectos e actividades do Agrupamento, com 90% das turmas do
Agrupamento.
A Biblioteca escolar constitui uma estrutura transversal à escola e ao
currículo, estando a existência de boas Bibliotecas directamente
relacionadas com a melhoria da aprendizagem e a qualidade da
educação, Assim a biblioteca fez o seu Plano de Acção/Actividades
tendo em vista este objectivo estratégico: Contribuir para a melhoria
das aprendizagens através da promoção da leitura e da literacia.
O Boletim da Biblioteca é uma publicação semestral que foi lançado,
no ano lectivo transacto, com o objectivo de dar a conhecer, à
comunidade escolar o trabalho realizado.
Cooperar com todos os Departamentos do Agrupamento e
Coordenadores dos Directores de Turma foi importante e necessário
pois a afirmação da sua transversalidade constituiu-se como um
6. espaço privilegiado na construção de áreas comuns de trabalho, em
torno de projectos de dimensão pluridisciplinar.
A Introdução à pesquisa foi dinamizada através de um conjunto de
sessões dirigidas às turmas do 2º e 3º ciclo. Dois tipos de sessões
foram preparados: Jogo de pesquisa Bibliográfica e Pesquisa online.
Apoio ao Desenvolvimento Curricular é o domínio de entre os quatro
de intervenção (Leitura e Literacia; Projectos, parcerias e actividades
livres e de abertura à comunidade; Gestão da BE) que foi escolhido
para um tratamento mais aprofundado, neste ano lectivo, em virtuda
da necessidade de haver uma maior articulação com os vários
departamentos e com a necessidade e o objectivo de se entender a
Biblioteca Escolar no contexto de mudança.
7. AS PROBLEMÁTICAS IDENTIFICADAS
Para podermos vislumbrar um melhor desempenho das bibliotecas,
cada dia mais necessárias, porém nem sempre mais eficientes,
precisamos de saber lidar com os constrangimentos que atrapalham
o seu funcionamento.
Reside justamente neste ponto um dos entraves para a área: o facto
de haver ainda uma ideia algo enraizada que a escola não precisa de
biblioteca. Apesar desta constatação ser lamentável, reconhecê-la
como objectiva pode-nos ajudar a tirar a imagem que se tem das
bibliotecas escolares.
A utilização da biblioteca escolar é um processo educativo e
pedagógico, que deveria ser de grande necessidade na escola, pois
é através dela que o aluno irá ampliar o seu universo de leitura,
conhecer materiais diferentes do livro didático, complementar seus
estudos, buscar informações, pesquisar e aprender a necessidade
do uso de uma biblioteca. E é nesse espaço que o aluno
experimentará e exercitará a sua autonomia na leitura, e é aqui que a
contradição fica latente, pois a escola trabalha com leitura e escrita e
funciona sem biblioteca.
A biblioteca é um espaço democrático onde todos podem ter acesso
à informação gratuitamente, e onde podem ampliar e exercer sua
cidadania. O acesso aos materiais impressos em papel ou através
das novas tecnologias é de extrema importância, visto que o preço
de livros, revistas, jornais e demais materiais existentes na biblioteca.
8. Por outro lado, deparamo-nos com o problema gritante de falta de
formação nos professores e nos alunos o que dificulta o acesso e
cria algumas resistências no que respeita às TIC. Cada vez mais é
intensa a utilização das novas tecnologias nas Bibliotecas escolares
e a sua importância é maior, na medida em que há um maior acesso
à informação, incentivo à partilha, proporciona a aproximação das
pessoas e em termos económicos é muito vantajoso. Na Biblioteca
Escolar, na qual sou professor/bibliotecário, infelizmente observa-se
uma grande resistência ao recurso às novas tecnologias e, nas
recentes reuniões do PTE, ficou evidente a necessidade de traçar
um plano de formação e criar estratégias para levar, essencialmente,
professores a utilizar as novas tecnologias.
Não podemos esquecer que a valorização e o avanço da biblioteca
tem ampla relação com sua função social, cultural e educacional,
com os serviços que ela presta e com o tipo de profissional que está
a sua frente. Torna-se necessário repensar uma nova estrutura de
biblioteca, tendo em vista a quantidade de informação que temos
disponíveis hoje em função das novas tecnologias. O mundo requer
uma nova concepção de biblioteca e de professor/bibliotecário e não
há possibilidade de ela sobreviver dentro da visão de arquivo, numa
concepção “armazenadora” e “emprestadora” de livros. A biblioteca
virtual é uma realidade e precisamos atentar a isso com bastante
urgência.
O que acima falei constitui a principal problemática com que me
deparo no meu dia-a-dia na Biblioteca Escolar onde trabalho e, por
isso, procuro trabalhar e continuar a procurar estratégias para
desfazer a ideia errada que existe em professores e alunos da
9. concepção de Biblioteca Escolar e tentar diminuir ou mesmo eliminar
as resistências evidentes e notórias.
O PLANEAMENTO DAS ACÇÕES QUE É
NECESSÁRIO IMPLEMENTAR
1. APOIO AO DESENVOLVIMENTO CURRICULAR
. Articulação da BE com as estruturas pedagógicas - A BE reúne
por diversas vezes, ao longo do ano com a Direcção, com todos os
departamentos curriculares e com alguns directores de turma para
planificação e organização de actividades conjuntas.
. Formação de utilizadores - A introdução à pesquisa será
dinamizada através de um conjunto de sessões dirigidas às turmas
do 1º, 2º e 3º ciclos. Dois tipos de sessões estão agendados: Jogo
de Pesquisa Bibliográfica e Pesquisa Online.
. Articulação com os cursos de C.E.F. e com o Núcleo de N.E.E. -
A BE solicitou ao coordenador do C.E.F. e ao coordenador de Núcleo
de N.E.E. a dinamização e a frequência dos alunos na BE.
. Articulação com a Área de Projecto - Decorrente deste trabalho
de articulação serão desenvolvidas actividades das quais
destacamos:
10. A Semana da Língua Portuguesa (grupo de Português)/ Santos
Populares (professores de EVT), Exposições 3D/Postais de Boas
Festas (Departamentos do Pré-escolar e 1º ciclo).
. Articulação com o PNL - A BE vai planificar e dinamizar os
projectos Itinerâncias e Ler+ em 3D, articulando-se com o Plano
Nacional de Leitura.
. Integração na equipa PTE - Articulação e cooperação no Plano de
Actividades do PTE e projectos a desenvolver. Reuniões semanais
com a equipa de PTE.
Actividades Previstas:
. Organizar acções informais de formação sobre a BE junto dos
docentes.
. Melhorar a comunicação entre a BE, o director e as estruturas de
coordenação educativa e de supervisão pedagógica no sentido de
facilitar a actualização e adequação dos recursos às necessidades;
. Promover a integração dos novos docentes no trabalho da BE.
. Reforçar a cooperação e o diálogo com todos os docentes;
. Aumentar o nível de formação dos elementos da equipa da BE;
. Incluir na equipa da BE elementos provenientes de áreas
disciplinares variadas ou com formações diferenciadas;
. Produzir e partilhar materiais utilizados noutras escolas e BE.
. Conseguir o bom estado das redes, equipamentos e software
existente na BE;
. Incentivar a formação dos docentes e da equipa da BE na área das
TIC e da literacia da informação;
11. . Adoptar um modelo de pesquisa uniforme para toda a escola;
. Promover a boa articulação entre a BE Sede e a BE 1º Ciclo.
2. LEITURA E LITERACIA
1. Promoção da leitura/leitura em ambientes digitais
2. Trabalho articulado com os Departamentos
3. PNL
4. Criação de instrumentos de apoio a actividades de leitura e de
escrita
Acções previstas:
. Programar, com regularidade, visitas dos elementos da equipa à
BM;
. Consolidar o trabalho articulado com departamentos, docentes e a
abertura a projectos externos;
. Consolidar parcerias com a BM, Governo Civil, Câmara Municipal e
com outras instituições;
. Utilizar a WEB e outras fontes de informação na prospecção e
identificação de materiais do interesse das crianças, dos jovens e
dos adultos;
. Realizar avaliações periódicas da colecção, no sentido de identificar
eventuais limitações;
. Inventariar as necessidades em termos de livros e outros recursos;
12. . Proporcionar aos Pais e Encarregados de Educação uma sessão
sobre a importância da leitura, com o título Biblioterapia. Da
experiência adquirida, pensamos que este tipo de sessões terá que
ser equacionado, de outra forma, para se conseguir alguma eficácia.
Assim, começar o ano lectivo com uma pequena sessão com os Pais
e Encarregados de Educação, aquando da oferta de um livro aos
alunos do 1º ano e do 5º ano de escolaridade.
. Vinda de escritores à BE e levar escritores às escolas dos meios
rurais;
. Inauguração da BE do 1º Ciclo com Sessão com o escritor.
3. PROJECTOS E PARCERIAS
1. Apoio às actividades de pesquisa, estudo e execução de
trabalhos – Estabelecer com professores e escolas estratégias para
apoiar actividades.
2. Programa de Animação Cultural: exposições, espectáculos,
palestras, debates, sessões de poesia, concursos, ciclos de música e
cinema...
3. Parcerias com o Governo Civil, Câmara Municipal, Biblioteca
Municipal e Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro -
programas/projectos e parcerias estabelecendo protocolos de
cooperação.
13. 4. Trabalho colaborativo com outras escolas – Partilha e troca de
experiências, tornando o trabalho mais profícuo e vantajoso para
todos.
5. Envolvimento da família (acções formativas) – Promoção de
Acções de sensibilização para a leitura em família e reforçar os laços
familiares através de actividades pensadas e planeadas para o
efeito. Importante promover estas actividades no período lectivo para
criar maior impacto.
Acções previstas:
. Promover a maior participação da BE em projectos e parcerias;
. Melhorar a comunicação entre a BE e a comunidade educativa
sobre projectos em curso ou em que possam vir a participar;
. Aumentar o grau de intervenção da BE na comunidade educativa
através da concepção de projectos relevantes de sua iniciativa;
. Solicitar a colaboração das Juntas de Freguesia para o transporte
das crianças até à BE;
. Implementação do Projecto mensal “Ler com Bolos”;
. Organizar visitas à BM;
. Comemoração do mês internacional das Bibliotecas Escolares
. Comemorações do Halloween e S. Martinho;
. Organizar cursos/workshops para os pais/EE sobre promoção da
leitura;
. Aproveitar ocasiões como o Natal e feiras do livro para trazer os
pais/EE à escola e promover uma “campanha” de oferta de um livro
para a BE;
14. . Incentivar o empréstimo domiciliário, nomeadamente nos períodos
de férias.
4. GESTÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR
1. Inserção da BE nos documentos da escola
2. Actividades de auto-avaliação
3. Definição de uma política documental - Política de
Desenvolvimento da Colecção
4. Actualização da colecção
5. Catálogo
6. Difusão da informação - Boletim informativo, guiões de leitura,
blogue, página Web…
Acções previstas:
. Introduzir o PORBASE, programa informático que foi adquirido para
tratamento do fundo documental. Há uma necessidade urgente de
ultrapassar as dificuldades técnicas, não imputáveis à Biblioteca, de
forma a torná-la mais eficaz, funcional e simples.
. Criar estratégias de divulgação e marketing, necessárias e
equacionadas para este ano lectivo, se tivermos recursos humanos
suficientes: blogues, newsletter digital, lista de difusão… A aposta no
15. marketing é muito importante e de grande valor, de modo a criar um
impacto muito significativo no seio da comunidade escolar.
. Aumentar o número de elementos da equipa da BE e fazer da
melhor forma a gestão e o desdobramento pela BE Sede e BE 1º
Ciclo;
. Discutir a necessidade de institucionalização da BE com órgãos de
administração e gestão (conselho geral, director e conselho
pedagógico) e a urgência da sua integração nos documentos
orientadores e reguladores da vida na escola e nos projectos e
planos operacionais do seu funcionamento;
. Criar e rever os documentos já referidos;
. Criação de um arquivo morto da BE;
. Alterar e actualizar o Regulamento Interno do Agrupamento de
Escolas, relativo à parte da BE;
. Implementar o processo de auto-avaliação da BE, integrando-o nas
práticas de gestão;
. Integrar os resultados da auto-avaliação da BE na auto-avaliação
da escola:
. Realizar uma gestão integrada da documentação e de trabalho no
âmbito dos serviços de biblioteca;
16. REFLEXÃO FINAL
Depois de ter feito um trabalho intensivo, de leitura, pesquisa e
recolha de evidências, posso tirar algumas ilações importantes.
No trabalho efectuado na BE e nas escolas do agrupamento, posso
observar e sentir que são cumpridos um conjunto de orientações que
estão enraizados há muito tempo e que se pretende manter sem
qualquer intenção de mudar ou experimentar novas estratégias,
procurando novas orientações.
Na última reunião do PTE foi salientado que todas escolas do 1º ciclo
e todos os jardins de infância estão equipadas com internet de fibra
óptica e que havia bastantes estabelecimentos que não estavam a
utilizar a internet. O que se verificou é que há escolas que não têm
computadores e em outras escolas não estava a ser utilizada a
internet.
Tem de haver a interiorização de que a utilização das ferramentas da
Web 2.0 é uma realidade. Esse salto tecnológico para a biblioteca
2.0 é urgente, essencial e inevitável e é preciso que haja uma
tomada de consciência nesse sentido, ou seja no sentido do uso do
computador, do quadro interactivo e outros instrumentos.
Acredito mesmo que com esta interiorização e com uma nova forma
de encarar a mudança, toda a comunidade escolar comece a ver a
Biblioteca Escolar inserida numa nova concepção e que será vista
não apenas como um centro de recursos mas também como um
local de aprendizagens essencial para um bom desenvolvimento de
17. cidadãos competentes e responsáveis, formando leitores capazes de
ler, descodificar, perceber e justificar opções e decisões no dia-a-dia.
Para este trabalho recorri em boa parte às orientações da RBE, nas
quais conseguir integrar e aproveitar bons conceitos e acções para
elaborar o plano de acção da BE, de forma a poder definir da melhor
forma o conceito de Biblioteca Escolar no contexto de mudança.
Da experiência vivida e dos conceitos e concepções lidas e
pesquisadas, procurei perspectivar práticas adequadas a estes
novos contextos, tendo em conta a realidade da BE onde trabalho e
do seu meio envolvente.
Para terminar, quero salientar que procurei ser objectivo, tentando
traçar as linhas gerais de um plano de acção, de acordo com os
textos lidos que me foram facultados.