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AGEU O Compromisso
Do Povo da Aliança
Ageu (Ag)
Autor: Ageu
Data: Cerca de 520 a.C.
Ageu, cujo nome significa “Festivo” ou “feliz aniversário”, foi um dos profetas pós-exílicos, um
contemporâneo de Zacarias. Ageu tinha as qualidades de um bom pastor. Um encorajador cuja palavra
estava em sintonia com o coração do povo e a mente de Deus, ele foi o mensageiro do Senhor, levando ao
seu grupo desanimado a segurança da presença de Deus.
O ministério de Ageu cobriu um período de um pouco menos de quatro meses, durante o segundo reinado
do rei Dario, que governou a Pérsia de 522 a 486 a.C., Isso localiza Ageu na história em 520 a.C. Ageu em
520 a.C. ajuntou aos exilados que haviam retornado à sua terra natal em 536 a.C., para reconstruir o
templo do Senhor. Eles haviam começado bem, construindo um altar e oferecendo sacrifícios,
estabelecendo, então, o fundamento para a Casa do Senhor no ano seguinte. A construção havia cessado,
quando os inimigos zombaram dos esforços dos construtores . Mas, o ministério de Ageu e o de Zacarias
fizeram com que o povo se reanimasse e completasse a tarefa em cinco anos. O templo reconstruído foi
dedicado em 515 a.C.
Os reis persas do período abrangido por Esdras, Neemias e Ester foram cronologicamente:
1) Ciro o grande (550-530 a.C.), o conquistador da Babilônia e fundador do Império Persa, que permitiu aos
judeus o retorno a Jerusalém sob liderança de zorobabel em 538 a.C. (Ed 1.1-11). Ciro
nomeou Gobryas (Gubaru) o governador militar da Babilônia. Muitos mestres creem que esteGobryas é
Dário, o medo de Dn 5.31
2) Cambises (530-522 a.C.)
3) Dário, o grande (Histaspes) (522-486ª.C.), o rei mencionado em Zc. 1.1 e Ag 1.1, que não deve ser
confundido com Dario, o medo.
4) Xerxes (486-465 a.C.), o rei mencionado no v.6 e em Et 1.1
5) ArtarxerxesLongânimo (465-424 a.C.) o Assuero do v.7 (comp. 7.1 com Ne 2.1ss), em cujo reinado Esdras
e Neemias receberam autorização para regressar a Jerusalém.
O livro de Ageu trata de três problemas comuns a todos os povos em todos os tempos oferecendo
soluções inspiradoras. O primeiro problema: o desinteresse (1.1-15) Para despertá-los da sua atitude de
indiferença, Deus fala duas vezes ao povo. Primeiro, eles precisam perceber que são infrutíferos (1.5-6),
porque eles tinham abandonado a Casa de Deus e ido para sua própria casa (1.7-9). Todo esforço deles
para construir seu próprio reino nunca produzirá resultados permanentes. Após ver seu problema, o povo,
então, precisa entender que Deus irá aceitar o que eles fazem a fim de que Deus seja glorificado, se eles
entregarem a Ele o que eles têm (1.8)
O Segundo problema:
Desencorajamento (2.1-9) Ageu leva uma mensagem destinada a tratar decisivamente do
desencorajamento. A solução tem duas partes: uma trata do problema urgente; a outra trata de uma
solução a longo alcance. Por hora, basta ao povo esforçar-se e trabalhar (2.4). A outra chave para combater
o mal é para os construtores saberem que eles estão construindo para o dia em que Deus encher essa Casa
com a glória que será maior do que a Glória do templo de Salomão (2.9)
O terceiro problemas: Insatisfação (2.10-23) Agora que o povo está trabalhando, eles esperam uma
inversão imediata de todos os seus anos de inatividade. Então o profeta vai com uma pergunta aos
sacerdotes (2.12-13) acerca das coisas limpas e imundas e da influência deles sobre a outra. A resposta dos
sacerdotes é que a imundície é infecciosa, enquanto a santidade não é. A aplicação é obvia: Não espere
que o trabalho de três meses desfaça a negligência de dezesseis anos. A próxima palavra do Senhor ao
povo é uma surpresa: “Mas desde este dia vos abençoarei” (2.19).
O povo precisava entender que as bênçãos de Deus não podem ser ganhas como pagamento, mas vão
como dádivas graciosas de um Deus doador. Deus escolheu Zorababel para ser um anel de sela (2.23), isto
é, para representar a natureza do servo a ser cumprido, finalmente, no mais importante Filho de
Zorababel, Jesus. Notar o nome de Zorobabel em ambas as listas genealógicas dos Evangelhos (MT 01; Lc
03), indicando que a benção final, a maior delas, é uma Pessoa, seu Filho Jesus Cristo.
Cristo Revelado
Duas referências a Cristo no Livro de Ageu são destacadas. A primeira é 2.6-9, que começa explicando que
o Deus irá fazer no novo templo um dia ganhará uma atenção internacional. Após um transtorno entre os
povos da terra, as nações serão levadas ao templo para descobrir o que elas estavam procurando: Aquele
que todas as nações desejaram será mostrado em esplendor no templo. A presença dele irá fazer com que
a memória do glorioso templo de Salomão decaia, para que somente a glória de Cristo permaneça. Junto
com a glória da presença de Cristo virá grande paz, uma vez que o próprio resplendente Príncipe da Paz
estará lá.
A segunda referência à vinda do Messias é 2.23. O livro finaliza com uma menção de Zorobabel, que liga
esse livro, perto do final do AT, ao primeiro do NT: Zorobabel é uma pessoa listada nas genealogias de
Jesus
O v. 5 inclui estes importantes pontos:
O Espírito Santo é uma parte vital no concerto de Deus com o seu povo, “segundo a palavra que concertei
convosco.”
O Espírito Santo é um dom constante para o povo de Deus: “E o meu Espírito habitava no meio de vós.”
A presença do Espírito Santo remove o medo do coração do povo de Deus. Portanto: “não temais.”
No centro do concerto de Deus com seu povo, está a constante operação do Espírito Santo, operando para
os libertar do medo, a fim de que eles possam se mover corajosamente no cumprimento da comissão
divina.
I. A primeira mensagem do Senhor: Aplicai o vosso coração aos vossos caminhos 1.1-15
Considerai o que tendes feito: negligenciastes a Casa de Deus 1.1-6
Considerai o que devíeis fazer: edificar a Casa de Deus 1.7-11
Os resultados de considerar vossos caminhos 1.12-15
II. A segunda mensagem do Senhor: Esforçai-vos e trabalhai 2.1-9
A comparação do novo Templo com o templo de Salomão 2.1-3
Chamado para esforçar 2.4-5
A glória vindoura do novo templo 2.6-9
III. A terceira mensagem do Senhor: Eu vos abençoarei 2.10-23
Um pergunta aos sacerdotes 2.10-19
Uma promessa para Zorobabel 2.20-23
Fonte http://ministerionovasdepaz.comunidades.net/index.php?pagina=1773141816

AUTOR. O "profeta do templo" possivelmente tenha nascido durante os setenta anos de cativeiro em Babilônia, e
tenha regressado a Jerusalém com Zorobabel. Era colega de Zacarias, Ed 5:1;6:14.
TEMA PRINCIPAL. Fortes repreensões por causa do descuido para com a construção do templo, unidas a
alentadoras exortações e promessas aos que estavam comprometidos com a obra.
TEXTO CHAVE, 2:4.
MARCO HISTÓRICO. O remanescente que havia regressado do cativeiro estava mais preocupado com seus
assuntos e com o embelezamento de suas casas do que com a reconstrução da casa de Deus. A obra estava parada
havia anos, 1:4.
Mensagem
(1) É uma repreensão cortante, mostrando que Deus havia retido suas bênçãos materiais porque seu templo havia
sido deixa do em ruínas, 1:3-11.
(2) Palavras de ânimo quando da retomada da obra de reconstrução do templo, 1:12-15.
(3) Promessas inspiradoras às pessoas idosas que se entristeciam por causa da inferioridade de estrutura que
edificavam comparada à do templo de Salomão, que elas haviam visto, 2:3. A estas pessoas o profeta apontou a
manifestação vindoura do poder divino e a aparição do Messias, quando a glória do Senhor encheria a casa, 2:7-9.
(4) Uma recordação de sua indignidade para exigir uma casa ao Senhor dos exércitos, 2:10-14.
(5) Predições da condenação das nações pagãs e palavras de louvor a Zorobabel, como instrumento escolhido de
Deus, 2:20-23.
PORÇÕES SELETAS, 2:4-9.
A presença divina, fortalecedora, v. 4.
O poder divino, estremecedor, v. 6.
A glória divina, consoladora, v. 7.
A paz divina, vindoura, v. 9.

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EstudoAgeu

  • 1. AGEU O Compromisso Do Povo da Aliança Ageu (Ag) Autor: Ageu Data: Cerca de 520 a.C. Ageu, cujo nome significa “Festivo” ou “feliz aniversário”, foi um dos profetas pós-exílicos, um contemporâneo de Zacarias. Ageu tinha as qualidades de um bom pastor. Um encorajador cuja palavra estava em sintonia com o coração do povo e a mente de Deus, ele foi o mensageiro do Senhor, levando ao seu grupo desanimado a segurança da presença de Deus. O ministério de Ageu cobriu um período de um pouco menos de quatro meses, durante o segundo reinado do rei Dario, que governou a Pérsia de 522 a 486 a.C., Isso localiza Ageu na história em 520 a.C. Ageu em 520 a.C. ajuntou aos exilados que haviam retornado à sua terra natal em 536 a.C., para reconstruir o templo do Senhor. Eles haviam começado bem, construindo um altar e oferecendo sacrifícios, estabelecendo, então, o fundamento para a Casa do Senhor no ano seguinte. A construção havia cessado, quando os inimigos zombaram dos esforços dos construtores . Mas, o ministério de Ageu e o de Zacarias fizeram com que o povo se reanimasse e completasse a tarefa em cinco anos. O templo reconstruído foi dedicado em 515 a.C. Os reis persas do período abrangido por Esdras, Neemias e Ester foram cronologicamente: 1) Ciro o grande (550-530 a.C.), o conquistador da Babilônia e fundador do Império Persa, que permitiu aos judeus o retorno a Jerusalém sob liderança de zorobabel em 538 a.C. (Ed 1.1-11). Ciro nomeou Gobryas (Gubaru) o governador militar da Babilônia. Muitos mestres creem que esteGobryas é Dário, o medo de Dn 5.31 2) Cambises (530-522 a.C.) 3) Dário, o grande (Histaspes) (522-486ª.C.), o rei mencionado em Zc. 1.1 e Ag 1.1, que não deve ser confundido com Dario, o medo. 4) Xerxes (486-465 a.C.), o rei mencionado no v.6 e em Et 1.1 5) ArtarxerxesLongânimo (465-424 a.C.) o Assuero do v.7 (comp. 7.1 com Ne 2.1ss), em cujo reinado Esdras e Neemias receberam autorização para regressar a Jerusalém. O livro de Ageu trata de três problemas comuns a todos os povos em todos os tempos oferecendo soluções inspiradoras. O primeiro problema: o desinteresse (1.1-15) Para despertá-los da sua atitude de indiferença, Deus fala duas vezes ao povo. Primeiro, eles precisam perceber que são infrutíferos (1.5-6), porque eles tinham abandonado a Casa de Deus e ido para sua própria casa (1.7-9). Todo esforço deles para construir seu próprio reino nunca produzirá resultados permanentes. Após ver seu problema, o povo, então, precisa entender que Deus irá aceitar o que eles fazem a fim de que Deus seja glorificado, se eles entregarem a Ele o que eles têm (1.8) O Segundo problema: Desencorajamento (2.1-9) Ageu leva uma mensagem destinada a tratar decisivamente do desencorajamento. A solução tem duas partes: uma trata do problema urgente; a outra trata de uma solução a longo alcance. Por hora, basta ao povo esforçar-se e trabalhar (2.4). A outra chave para combater o mal é para os construtores saberem que eles estão construindo para o dia em que Deus encher essa Casa com a glória que será maior do que a Glória do templo de Salomão (2.9) O terceiro problemas: Insatisfação (2.10-23) Agora que o povo está trabalhando, eles esperam uma inversão imediata de todos os seus anos de inatividade. Então o profeta vai com uma pergunta aos sacerdotes (2.12-13) acerca das coisas limpas e imundas e da influência deles sobre a outra. A resposta dos sacerdotes é que a imundície é infecciosa, enquanto a santidade não é. A aplicação é obvia: Não espere que o trabalho de três meses desfaça a negligência de dezesseis anos. A próxima palavra do Senhor ao povo é uma surpresa: “Mas desde este dia vos abençoarei” (2.19). O povo precisava entender que as bênçãos de Deus não podem ser ganhas como pagamento, mas vão como dádivas graciosas de um Deus doador. Deus escolheu Zorababel para ser um anel de sela (2.23), isto é, para representar a natureza do servo a ser cumprido, finalmente, no mais importante Filho de
  • 2. Zorababel, Jesus. Notar o nome de Zorobabel em ambas as listas genealógicas dos Evangelhos (MT 01; Lc 03), indicando que a benção final, a maior delas, é uma Pessoa, seu Filho Jesus Cristo. Cristo Revelado Duas referências a Cristo no Livro de Ageu são destacadas. A primeira é 2.6-9, que começa explicando que o Deus irá fazer no novo templo um dia ganhará uma atenção internacional. Após um transtorno entre os povos da terra, as nações serão levadas ao templo para descobrir o que elas estavam procurando: Aquele que todas as nações desejaram será mostrado em esplendor no templo. A presença dele irá fazer com que a memória do glorioso templo de Salomão decaia, para que somente a glória de Cristo permaneça. Junto com a glória da presença de Cristo virá grande paz, uma vez que o próprio resplendente Príncipe da Paz estará lá. A segunda referência à vinda do Messias é 2.23. O livro finaliza com uma menção de Zorobabel, que liga esse livro, perto do final do AT, ao primeiro do NT: Zorobabel é uma pessoa listada nas genealogias de Jesus O v. 5 inclui estes importantes pontos: O Espírito Santo é uma parte vital no concerto de Deus com o seu povo, “segundo a palavra que concertei convosco.” O Espírito Santo é um dom constante para o povo de Deus: “E o meu Espírito habitava no meio de vós.” A presença do Espírito Santo remove o medo do coração do povo de Deus. Portanto: “não temais.” No centro do concerto de Deus com seu povo, está a constante operação do Espírito Santo, operando para os libertar do medo, a fim de que eles possam se mover corajosamente no cumprimento da comissão divina. I. A primeira mensagem do Senhor: Aplicai o vosso coração aos vossos caminhos 1.1-15 Considerai o que tendes feito: negligenciastes a Casa de Deus 1.1-6 Considerai o que devíeis fazer: edificar a Casa de Deus 1.7-11 Os resultados de considerar vossos caminhos 1.12-15 II. A segunda mensagem do Senhor: Esforçai-vos e trabalhai 2.1-9 A comparação do novo Templo com o templo de Salomão 2.1-3 Chamado para esforçar 2.4-5 A glória vindoura do novo templo 2.6-9 III. A terceira mensagem do Senhor: Eu vos abençoarei 2.10-23 Um pergunta aos sacerdotes 2.10-19 Uma promessa para Zorobabel 2.20-23 Fonte http://ministerionovasdepaz.comunidades.net/index.php?pagina=1773141816 AUTOR. O "profeta do templo" possivelmente tenha nascido durante os setenta anos de cativeiro em Babilônia, e tenha regressado a Jerusalém com Zorobabel. Era colega de Zacarias, Ed 5:1;6:14. TEMA PRINCIPAL. Fortes repreensões por causa do descuido para com a construção do templo, unidas a alentadoras exortações e promessas aos que estavam comprometidos com a obra. TEXTO CHAVE, 2:4. MARCO HISTÓRICO. O remanescente que havia regressado do cativeiro estava mais preocupado com seus assuntos e com o embelezamento de suas casas do que com a reconstrução da casa de Deus. A obra estava parada havia anos, 1:4. Mensagem (1) É uma repreensão cortante, mostrando que Deus havia retido suas bênçãos materiais porque seu templo havia sido deixa do em ruínas, 1:3-11. (2) Palavras de ânimo quando da retomada da obra de reconstrução do templo, 1:12-15.
  • 3. (3) Promessas inspiradoras às pessoas idosas que se entristeciam por causa da inferioridade de estrutura que edificavam comparada à do templo de Salomão, que elas haviam visto, 2:3. A estas pessoas o profeta apontou a manifestação vindoura do poder divino e a aparição do Messias, quando a glória do Senhor encheria a casa, 2:7-9. (4) Uma recordação de sua indignidade para exigir uma casa ao Senhor dos exércitos, 2:10-14. (5) Predições da condenação das nações pagãs e palavras de louvor a Zorobabel, como instrumento escolhido de Deus, 2:20-23. PORÇÕES SELETAS, 2:4-9. A presença divina, fortalecedora, v. 4. O poder divino, estremecedor, v. 6. A glória divina, consoladora, v. 7. A paz divina, vindoura, v. 9.