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As propriedades periódicas dos elementos químicos são as características inerentes à
esses elementos que variam de acordo com sua posição na tabela periódica, ou seja, com o
número atômico.
As propriedades periódicas são: eletronegatividade, eletropositividade, raio
atômico, afinidade eletrônica, potencial de ionização, densidade atômica, volume
atômico, temperatura de fusão e temperatura de ebulição. As quatro últimas
propriedades muitas vezes são consideradas aperiódicas por apresentarem um certo
desordenamento: o volume atômico cresce, no período, do centro para as extremidades; as
temperaturas de fusão e ebulição crescem com o raio atômico nas famílias da esquerda (1A
e 2A), e decrescem nas da direita (gases nobres e halogênios).
As propriedades mais estudadas são:

Eletronegatividade
A eletronegatividade é a tendência que um átomo tem em receber elétrons em uma ligação
química, logo, não pode ser calculada a eletronegatividade de um átomo isolado.
A escala de Pauling, a mais utilizada, define que a eletronegatividade cresce na família de
baixo para cima, devido à diminuição do raio atômico e do aumento das interações do núcleo
com a eletrosfera; e no período da esquerda pela direita, acompanhando o aumento do
número atômico.
O flúor é o elemento mais eletronegativo da tabela periódica.

Eletropositividade
A forma da medição da eletropositividade é a mesma da eletronegatividade: através de uma
ligação química. Entretanto, o sentido é o contrário, pois mede a tendência de um átomo em
perder elétrons: os metais são os mais eletropositivos.
A eletropositividade cresce no sentido oposto da eletronegatividade: de cima para baixo nas
famílias e da direita para a esquerda nos períodos.
O frâncio é o elemento mais eletropositivo, logo, tem tendência máxima à oxidação.
Obs.: Como os gases nobres são muito inertes, os valores de eletronegatividade e
eletropositividade não são objetos de estudo pela dificuldade da obtenção desses dados.

Raio Atômico
Raio atômico é, basicamente, a distância do núcleo de um átomo à sua eletrosfera na
camada mais externa. Porém, como o átomo não é rígido, calcula-se o raio atômico médio
definido pela metade da distância entre os centros dos núcleos de dois átomos de mesmo
elemento numa ligação química em estado sólido:

O raio atômico cresce na família de cima para baixo, acompanhando o número de camadas
dos átomos de cada elemento; e, nos períodos, da direita para a esquerda.
Quanto maior o número atômico de um elemento no período, maiores são as forças
exercidas entre o núcleo e a eletrosfera, o que resulta num menor raio atômico.
O elemento de maior raio atômico conhecido é o Césio, entretanto, é muito provável que o
Frâncio tenha um maior raio atômico, porém isto ainda não foi confirmado, em razão da
raridade deste elemento na natureza.

Afinidade Eletrônica
A afinidade eletrônica mede a energia liberada por um átomo em estado fundamental e no
estado gasoso ao receber um elétron. Ou ainda, a energia mínima necessária para a retirada
de um elétron de um ânion de um determinado elemento.
Nos gases nobres, novamente, a afinidade eletrônica não é significativa. Entretanto, não é
igual a zero: já que a adição de um elétron em qualquer elemento causa liberação de
energia.
A afinidade eletrônica não tem uma forma muito definida no seu crescimento na tabela
periódica, mas seu comportamento é parecido com a eletronegatividade: cresce de baixo
para cima e da esquerda para a direita.
O Cloro possui maior afinidade eletrônica: cerca de 350 KJ/mol (em módulo).

Potencial de Ionização
O potencial de ionização mede o contrário da afinidade eletrônica: a energia necessária para
retirar um elétron de um átomo neutro, em estado fundamental e no estado gasoso. Sendo
que, para a primeira retirada de elétron a quantidade de energia requerida é menor que a
segunda retirada, que por sua vez é menor que a terceira retirada, e assim sucessivamente.
Apresenta mesmo comportamento da afinidade eletrônica e da eletronegatividade. Logo,
pode-se afirmar que o Flúor e o Cloro são os átomos com os maiores potenciais de ionização
da tabela periódica, já que são os elementos com os maiores valores de afinidade eletrônica
da tabela periódica.

http://www.infoescola.com/quimica/propriedades-periodicas-dos-elementos/
As propriedades periódicas são tendências ou características que
alguns elementos químicos seguem e que marca sua localização na tabela
periódica.
Os elementos químicos são organizados de acordo com suas
propriedades periódicas e tais propriedades são alteradas de acordo com
o número atômico. As principais propriedades periódicas são: Raio
atômico, Energia de Ionização, Afinidade eletrônica, Eletronegatividade,
Eletropositividade

e

Potencial

de

Ionização.

Raio atômico

O raio atômico se refere ao tamanho do átomo. Quanto maior o número
de níveis, maior será o tamanho do átomo. O átomo que possui o maior
número de prótons exerce maior atração sobre seus elétrons.
Em outras palavras, raio atômico é a distância do núcleo de um átomo à
sua eletrosfera na camada mais externa. Porém, como o átomo não é
rígido, calcula-se o raio atômico médio pela metade da distância entre os
centros dos núcleos de dois átomos de mesmo elemento numa
ligação química em estado sólido.

O raio atômico cresce de cima para baixo na família da tabela periódica,
acompanhando o número de camadas dos átomos de cada elemento e
da direita para a esquerda nos períodos da tabela periódica.
Quanto maior o número atômico de um elemento no período, maiores
são as forças exercidas entre o núcleo e a eletrosfera, o que resulta num
menor raio atômico.
O elemento de maior raio atômico é o Césio.

Energia de Ionização
Energia de Ionização é a energia necessária para remover um ou mais
elétrons de um átomo isolado no estado gasoso. O tamanho do átomo
interfere na sua energia de ionização. Se o átomo for grande, sua
energia de ionização será menor.

- Em uma mesma família a energia aumenta de baixo para cima;
- Em um mesmo período a Energia de Ionização aumenta da esquerda
para a direita.

Afinidade eletrônica
Afinidade eletrônica é a energia liberada quando um átomo no estado
gasoso (isolado) captura um elétron. Quanto menor o raio, maior a sua
afinidade eletrônica, em uma família ou período.
A afinidade eletrônica mede a energia liberada por um átomo em
estado fundamental e no estado gasoso ao receber um elétron. Trata-se
da energia mínima necessária para a retirada de um elétron de um ânion
de um determinado elemento.
Nos gases nobres a afinidade eletrônica não é significativa, porém como
a adição de um elétron em qualquer elemento causa liberação de
energia, então a afinidade eletrônica dos gases nobres não é igual a
zero.

A afinidade eletrônica tem comportamento parecido com o da
eletronegatividade, já que não tem uma forma muito definida no seu
crescimento na tabela periódica: cresce de baixo para cima e da
esquerda para a direita.
O elemento químico que possui a maior afinidade eletrônica é o Cloro.

Eletronegatividade

A Eletronegatividade é a força de atração exercida sobre os elétrons de
uma ligação. Na tabela periódica a eletronegatividade aumenta de baixo
para cima e da esquerda para a direita.
Essa propriedade tem relação com o raio atômico: quanto menor o
tamanho de um átomo, maior é a força de atração sobre os elétrons.

Não é possível calcular a eletronegatividade de um único átomo
(isolado), pois a eletronegatividade é a tendência que um átomo tem em
receber elétrons em uma ligação covalente. Portanto, é preciso das
ligações químicas para medir essa propriedade.
Segundo a escala de Pauling*, a eletronegatividade cresce na família de
baixo para cima, junto com à diminuição do raio atômico e do aumento
das interações do núcleo com a eletrosfera e no período da esquerda
pela direita, acompanhando o aumento do número atômico.
O elemento mais eletronegativo da tabela periódica é o flúor.
*A escala de Pauling é uma escala construída empiricamente e muito
utilizada na Química. Ela mede a atração que o átomo exerce sobre
elétrons

externos

eletronegatividade.

em

ligações

covalentes,

ou

seja,

sua
Eletropositividade

Eletropositividade é a tendência de perder elétrons, apresentada por
um átomo. Quanto maior for seu valor, maior será o caráter metálico. Os
átomos com menos de quatro elétrons de valência, metais em geral,
possuem maior tendência em perder elétrons, por isso, possuem maior
eletropositivade. Um aumento no número de camadas diminui a força de
atração do núcleo sobre os elétrons periféricos, facilitando a perda de
elétrons

pelo

átomo

e,

consequentemente,

aumentando

a

sua

eletropositividade.
A eletropositividade cresce da direita para a esquerda nos períodos e de
cima para baixo nas famílias.
A forma da medir a eletropositividade de um elemento é a mesma da
eletronegatividade: através das ligação química. Entretanto, o sentido é o
contrário, pois mede a tendência de um átomo em perder elétrons. Os
metais são os mais eletropositivos e os gases nobres são excluídos¹,
pois não têm tendência em perder elétrons.
O elemento químico mais eletropositivo é o frâncio. Ele tem tendência
máxima à oxidação.
¹Como

os

gases

nobres

são

muito

inertes,

os

valores

de

eletronegatividade e eletropositividade não são objetos de estudo pela
dificuldade da obtenção desses dados.

Potencial de Ionização

É a energia necessária para remover um elétron de um átomo isolado no
estado gasoso. À medida que aumenta o tamanho do átomo, aumenta a
facilidade para a remoção de um elétron da camada de valência.
Portanto, quanto maior o tamanho do átomo, menor o potencial de
ionização.
O Potencial de Ionização mede o contrário da afinidade eletrônica: a
energia necessária para retirar um elétron de um átomo neutro, em
estado fundamental e no estado gasoso. A retirada de elétron na primeira
vez utilizará uma quantidade de energia maior que na segunda retirada e
assim sucessivamente.
Possui

comportamento

igual

ao

da

afinidade

eletrônica

e

da

eletronegatividade, portanto, o Flúor e o Cloro são os elementos que
possuem os maiores potenciais de ionização da tabela periódica.
http://www.tabelaperiodicacompleta.com/propriedades-periodicas

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Trabalho elizabete propriedades periódicas

  • 1. As propriedades periódicas dos elementos químicos são as características inerentes à esses elementos que variam de acordo com sua posição na tabela periódica, ou seja, com o número atômico. As propriedades periódicas são: eletronegatividade, eletropositividade, raio atômico, afinidade eletrônica, potencial de ionização, densidade atômica, volume atômico, temperatura de fusão e temperatura de ebulição. As quatro últimas propriedades muitas vezes são consideradas aperiódicas por apresentarem um certo desordenamento: o volume atômico cresce, no período, do centro para as extremidades; as temperaturas de fusão e ebulição crescem com o raio atômico nas famílias da esquerda (1A e 2A), e decrescem nas da direita (gases nobres e halogênios). As propriedades mais estudadas são: Eletronegatividade A eletronegatividade é a tendência que um átomo tem em receber elétrons em uma ligação química, logo, não pode ser calculada a eletronegatividade de um átomo isolado. A escala de Pauling, a mais utilizada, define que a eletronegatividade cresce na família de baixo para cima, devido à diminuição do raio atômico e do aumento das interações do núcleo com a eletrosfera; e no período da esquerda pela direita, acompanhando o aumento do número atômico. O flúor é o elemento mais eletronegativo da tabela periódica. Eletropositividade A forma da medição da eletropositividade é a mesma da eletronegatividade: através de uma ligação química. Entretanto, o sentido é o contrário, pois mede a tendência de um átomo em perder elétrons: os metais são os mais eletropositivos. A eletropositividade cresce no sentido oposto da eletronegatividade: de cima para baixo nas famílias e da direita para a esquerda nos períodos. O frâncio é o elemento mais eletropositivo, logo, tem tendência máxima à oxidação.
  • 2. Obs.: Como os gases nobres são muito inertes, os valores de eletronegatividade e eletropositividade não são objetos de estudo pela dificuldade da obtenção desses dados. Raio Atômico Raio atômico é, basicamente, a distância do núcleo de um átomo à sua eletrosfera na camada mais externa. Porém, como o átomo não é rígido, calcula-se o raio atômico médio definido pela metade da distância entre os centros dos núcleos de dois átomos de mesmo elemento numa ligação química em estado sólido: O raio atômico cresce na família de cima para baixo, acompanhando o número de camadas dos átomos de cada elemento; e, nos períodos, da direita para a esquerda. Quanto maior o número atômico de um elemento no período, maiores são as forças exercidas entre o núcleo e a eletrosfera, o que resulta num menor raio atômico.
  • 3. O elemento de maior raio atômico conhecido é o Césio, entretanto, é muito provável que o Frâncio tenha um maior raio atômico, porém isto ainda não foi confirmado, em razão da raridade deste elemento na natureza. Afinidade Eletrônica A afinidade eletrônica mede a energia liberada por um átomo em estado fundamental e no estado gasoso ao receber um elétron. Ou ainda, a energia mínima necessária para a retirada de um elétron de um ânion de um determinado elemento. Nos gases nobres, novamente, a afinidade eletrônica não é significativa. Entretanto, não é igual a zero: já que a adição de um elétron em qualquer elemento causa liberação de energia. A afinidade eletrônica não tem uma forma muito definida no seu crescimento na tabela periódica, mas seu comportamento é parecido com a eletronegatividade: cresce de baixo para cima e da esquerda para a direita. O Cloro possui maior afinidade eletrônica: cerca de 350 KJ/mol (em módulo). Potencial de Ionização O potencial de ionização mede o contrário da afinidade eletrônica: a energia necessária para retirar um elétron de um átomo neutro, em estado fundamental e no estado gasoso. Sendo que, para a primeira retirada de elétron a quantidade de energia requerida é menor que a segunda retirada, que por sua vez é menor que a terceira retirada, e assim sucessivamente. Apresenta mesmo comportamento da afinidade eletrônica e da eletronegatividade. Logo, pode-se afirmar que o Flúor e o Cloro são os átomos com os maiores potenciais de ionização da tabela periódica, já que são os elementos com os maiores valores de afinidade eletrônica da tabela periódica. http://www.infoescola.com/quimica/propriedades-periodicas-dos-elementos/
  • 4. As propriedades periódicas são tendências ou características que alguns elementos químicos seguem e que marca sua localização na tabela periódica. Os elementos químicos são organizados de acordo com suas propriedades periódicas e tais propriedades são alteradas de acordo com o número atômico. As principais propriedades periódicas são: Raio atômico, Energia de Ionização, Afinidade eletrônica, Eletronegatividade, Eletropositividade e Potencial de Ionização. Raio atômico O raio atômico se refere ao tamanho do átomo. Quanto maior o número de níveis, maior será o tamanho do átomo. O átomo que possui o maior número de prótons exerce maior atração sobre seus elétrons. Em outras palavras, raio atômico é a distância do núcleo de um átomo à sua eletrosfera na camada mais externa. Porém, como o átomo não é rígido, calcula-se o raio atômico médio pela metade da distância entre os centros dos núcleos de dois átomos de mesmo elemento numa ligação química em estado sólido. O raio atômico cresce de cima para baixo na família da tabela periódica, acompanhando o número de camadas dos átomos de cada elemento e da direita para a esquerda nos períodos da tabela periódica.
  • 5. Quanto maior o número atômico de um elemento no período, maiores são as forças exercidas entre o núcleo e a eletrosfera, o que resulta num menor raio atômico. O elemento de maior raio atômico é o Césio. Energia de Ionização Energia de Ionização é a energia necessária para remover um ou mais elétrons de um átomo isolado no estado gasoso. O tamanho do átomo interfere na sua energia de ionização. Se o átomo for grande, sua energia de ionização será menor. - Em uma mesma família a energia aumenta de baixo para cima; - Em um mesmo período a Energia de Ionização aumenta da esquerda para a direita. Afinidade eletrônica Afinidade eletrônica é a energia liberada quando um átomo no estado gasoso (isolado) captura um elétron. Quanto menor o raio, maior a sua afinidade eletrônica, em uma família ou período.
  • 6. A afinidade eletrônica mede a energia liberada por um átomo em estado fundamental e no estado gasoso ao receber um elétron. Trata-se da energia mínima necessária para a retirada de um elétron de um ânion de um determinado elemento. Nos gases nobres a afinidade eletrônica não é significativa, porém como a adição de um elétron em qualquer elemento causa liberação de energia, então a afinidade eletrônica dos gases nobres não é igual a zero. A afinidade eletrônica tem comportamento parecido com o da eletronegatividade, já que não tem uma forma muito definida no seu crescimento na tabela periódica: cresce de baixo para cima e da esquerda para a direita. O elemento químico que possui a maior afinidade eletrônica é o Cloro. Eletronegatividade A Eletronegatividade é a força de atração exercida sobre os elétrons de uma ligação. Na tabela periódica a eletronegatividade aumenta de baixo para cima e da esquerda para a direita.
  • 7. Essa propriedade tem relação com o raio atômico: quanto menor o tamanho de um átomo, maior é a força de atração sobre os elétrons. Não é possível calcular a eletronegatividade de um único átomo (isolado), pois a eletronegatividade é a tendência que um átomo tem em receber elétrons em uma ligação covalente. Portanto, é preciso das ligações químicas para medir essa propriedade. Segundo a escala de Pauling*, a eletronegatividade cresce na família de baixo para cima, junto com à diminuição do raio atômico e do aumento das interações do núcleo com a eletrosfera e no período da esquerda pela direita, acompanhando o aumento do número atômico. O elemento mais eletronegativo da tabela periódica é o flúor. *A escala de Pauling é uma escala construída empiricamente e muito utilizada na Química. Ela mede a atração que o átomo exerce sobre elétrons externos eletronegatividade. em ligações covalentes, ou seja, sua
  • 8. Eletropositividade Eletropositividade é a tendência de perder elétrons, apresentada por um átomo. Quanto maior for seu valor, maior será o caráter metálico. Os átomos com menos de quatro elétrons de valência, metais em geral, possuem maior tendência em perder elétrons, por isso, possuem maior eletropositivade. Um aumento no número de camadas diminui a força de atração do núcleo sobre os elétrons periféricos, facilitando a perda de elétrons pelo átomo e, consequentemente, aumentando a sua eletropositividade. A eletropositividade cresce da direita para a esquerda nos períodos e de cima para baixo nas famílias. A forma da medir a eletropositividade de um elemento é a mesma da eletronegatividade: através das ligação química. Entretanto, o sentido é o contrário, pois mede a tendência de um átomo em perder elétrons. Os metais são os mais eletropositivos e os gases nobres são excluídos¹, pois não têm tendência em perder elétrons. O elemento químico mais eletropositivo é o frâncio. Ele tem tendência máxima à oxidação.
  • 9. ¹Como os gases nobres são muito inertes, os valores de eletronegatividade e eletropositividade não são objetos de estudo pela dificuldade da obtenção desses dados. Potencial de Ionização É a energia necessária para remover um elétron de um átomo isolado no estado gasoso. À medida que aumenta o tamanho do átomo, aumenta a facilidade para a remoção de um elétron da camada de valência. Portanto, quanto maior o tamanho do átomo, menor o potencial de ionização. O Potencial de Ionização mede o contrário da afinidade eletrônica: a energia necessária para retirar um elétron de um átomo neutro, em estado fundamental e no estado gasoso. A retirada de elétron na primeira vez utilizará uma quantidade de energia maior que na segunda retirada e assim sucessivamente. Possui comportamento igual ao da afinidade eletrônica e da eletronegatividade, portanto, o Flúor e o Cloro são os elementos que possuem os maiores potenciais de ionização da tabela periódica. http://www.tabelaperiodicacompleta.com/propriedades-periodicas