1. O documento apresenta o programa de adestramento básico das unidades de infantaria de selva do Exército Brasileiro, com o objetivo de capacitá-las para operações de combate na selva.
2. É descrito o conceito de adestramento e preparação, assim como os diferentes níveis de preparação de uma unidade militar.
3. São apresentados os programas de adestramento para diferentes frações e subunidades de uma unidade de infantaria de selva, com exercícios específicos para cada escalão.
2. O adestramento - significando um fecundo esforço para a
imitação do combate - é a única maneira de profissionalizar os
Quadros e de manter viva a Organização Militar
3. 3.00
A concepção de preparação da Força Ter-
restre Brasileira, consubstanciada nos Pro-
gramas-Padrão, pode ser resumida em,
apenas, uma sentença:
A PARTIR DE UMA VISÃO IDEAL E ADEQUADA DE PREPARAÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA, O SISTEMA BRASILEIRO DE INSTRUÇÃO MILITAR DO EXÉRCITO BRASI-
LEIRO (SIMEB) PROCURA PROMOVER AEXECUÇÃO DESSAATIVIDADE COM ABSO-
LUTA FLEXIBILIDADE, PARA QUE POSSAM SER ABSORVIDAS AS CONDIÇÕES, PE-
CULIARIDADES E RESTRIÇÕES CONJUNTURAIS NOS RESULTADOS E GARANTIAS
DE CONSECUÇÃO DOS OBJETIVOS AOS QUAIS SE PROPÕE.
4. 4.00
ÍNDICE
Página
I. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................................................................................................................................................... 6.00
01. Finalidade ..................................................................................................................................................................................................................................................................................... 7.00
02. Conceitos Básicos ...................................................................................................................................................................................................................................................................... 7.00
03. Período de Adestramento............................................................................................................................................................................................................................................................ 9.00
04. Adestramento Básico .................................................................................................................................................................................................................................................................. 10.00
05. Estrutura da Instrução do Programa-Padrão ............................................................................................................................................................................................................................. 11.00
06. Planejamento e Execução do Adestramento Básico ................................................................................................................................................................................................................. 17.00
07. Avaliação do Adestramento Básico ........................................................................................................................................................................................................................................... 21.00
08. Sistema de Validação .................................................................................................................................................................................................................................................................. 22.00
II. A - ADESTRAMENTO DO BIS ........................................................................................................................................................................................................................................................ 24.00
Quadro do Adestramento Básico do Batalhão de Infantaria de Selva ........................................................................................................................................................................................... 25.00
Programa de Adestramento do Batalhão de Infantaria de Selva ..................................................................................................................................................................................................... 27.00
Exercícios de Campanha Específicos e Integrados ......................................................................................................................................................................................................................... 28.00
INF/400.01 - BATALHÃO DE INFANTARIADE SELVA ........................................................................................................................................................................................................................ 29.00
INF/400.02 - BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA ....................................................................................................................................................................................................................... 37.00
INF/400.03 - BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA ....................................................................................................................................................................................................................... 45.00
INF/400.04 - BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA ....................................................................................................................................................................................................................... 54.00
INF/400.05 - BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA ....................................................................................................................................................................................................................... 63.00
II. B - PROGRAMA DE ADESTRAMENTO DA CIA CMDO E APOIO ......................................................................................................................................................................................... 75.00
INF/410.01 - CIA C Ap ......................................................................................................................................................................................................................................................................... 78.00
INF/410.02 - CIA C Ap ......................................................................................................................................................................................................................................................................... 83.00
INF/411.01 - PEL CMDO ...................................................................................................................................................................................................................................................................... 87.00
INF/411.02 - PEL CMDO ...................................................................................................................................................................................................................................................................... 90.00
INF/411.03 -TURMADE RECONHECIMENTO ..................................................................................................................................................................................................................................... 92.00
INF/411.04 -TURMADE RECONHECIMENTO .................................................................................................................................................................................................................................... 96.00
INF/411.05 - TURMADE CAÇADORES ............................................................................................................................................................................................................................................... 99.00
INF/411.06 - TURMADE CAÇADORES ............................................................................................................................................................................................................................................. 103.00
INF/411.07 - GRUPO DEAUTODEFESAANTIAÉREA ...................................................................................................................................................................................................................... 105.00
INF/411.08 - GRUPO DEAUTODEFESAANTIAÉREA ...................................................................................................................................................................................................................... 106.00
INF/412.01 - PEL COM ...................................................................................................................................................................................................................................................................... 108.00
INF/412.02 - PEL COM ...................................................................................................................................................................................................................................................................... 113.00
INF/412.03 - PEL COM ...................................................................................................................................................................................................................................................................... 118.00
INF/413.01 - PEL SUP ....................................................................................................................................................................................................................................................................... 123.00
INF/413.02 - PEL SUP ....................................................................................................................................................................................................................................................................... 125.00
INF/413.03 - PEL SUP ....................................................................................................................................................................................................................................................................... 127.00
INF/414.01 - PEL MNT TRANSP........................................................................................................................................................................................................................................................ 130.00
INF/414.02 - PEL MNT TRANSP........................................................................................................................................................................................................................................................ 132.00
INF/414.03 - PEL MNT TRANSP........................................................................................................................................................................................................................................................ 134.00
INF/415.01 - PEL SAU....................................................................................................................................................................................................................................................................... 136.00
INF/415.02 - PEL SAU....................................................................................................................................................................................................................................................................... 139.00
INF/415.03 - PEL SAU....................................................................................................................................................................................................................................................................... 142.00
INF/418.01 - FORÇA MARUPIARA ................................................................................................................................................................................................................................................... 145.00
INF/418.02 - FORÇA MARUPIARA ................................................................................................................................................................................................................................................... 149.00
INF/418.03 - FORÇA MARUPIARA ................................................................................................................................................................................................................................................... 153.00
INF/416.01 - PEL MRT ME ................................................................................................................................................................................................................................................................. 159.00
INF/416.02 - PEL MRT ME ................................................................................................................................................................................................................................................................. 163.00
ÍNDICE
5. 5.00
INF/416.03 - PEL MRT ME ............................................................................................................................................................................................................................................................... 166.00
INF/416.04 - PEL MRT ME ............................................................................................................................................................................................................................................................... 170.00
INF/416.05 - PEL MRT ME ............................................................................................................................................................................................................................................................... 173.00
INF/416.06 - PEL MRT ME ............................................................................................................................................................................................................................................................... 175.00
INF/417.01 - PEL ANTI-CARRO ..................................................................................................................................................................................................................................................... 179.00
INF/417.02 - PEL ANTI-CARRO ..................................................................................................................................................................................................................................................... 181.00
INF/420.01 - CIA FUZ SELVA ......................................................................................................................................................................................................................................................... 186.00
INF/420.02 - CIA FUZ SELVA ......................................................................................................................................................................................................................................................... 192.00
INF/420.03 - CIA FUZ SELVA ......................................................................................................................................................................................................................................................... 197.00
INF/420.04 - CIA FUZ SELVA ......................................................................................................................................................................................................................................................... 204.00
INF/420.05 - CIA FUZ SELVA ......................................................................................................................................................................................................................................................... 211.00
INF/420.06 - CIA FUZ SELVA ......................................................................................................................................................................................................................................................... 216.00
INF/420.07 - CIA FUZ SELVA ......................................................................................................................................................................................................................................................... 220.00
INF/420.08 - CIA FUZ SELVA ......................................................................................................................................................................................................................................................... 225.00
INF/420.09 - CIA FUZ SELVA ......................................................................................................................................................................................................................................................... 228.00
INF/420.10 - CIA FUZ SELVA ......................................................................................................................................................................................................................................................... 231.00
INF/420.11 - CIA FUZ SELVA .......................................................................................................................................................................................................................................................... 236.00
INF/420.12 - CIA FUZ SELVA ......................................................................................................................................................................................................................................................... 242.00
INF/420.13 - CIA FUZ SELVA ......................................................................................................................................................................................................................................................... 246.00
INF/420.14 - CIA FUZ SELVA ......................................................................................................................................................................................................................................................... 255.00
INF/420.15 - CIA FUZ SELVA ......................................................................................................................................................................................................................................................... 263.00
III. C - PROGRAMA DE ADESTRAMENTO DO PEL FUZ SELVA ............................................................................................................................................................................................. 271.00
Exercícios de Campanha Específicos ........................................................................................................................................................................................................................................... 273.00
INF/421.01 - PEL FUZ SELVA......................................................................................................................................................................................................................................................... 274.00
INF/421.02 - PEL FUZ SELVA......................................................................................................................................................................................................................................................... 277.00
INF/421.03 - PEL FUZ SELVA......................................................................................................................................................................................................................................................... 281.00
INF/421.04 - PEL FUZ SELVA......................................................................................................................................................................................................................................................... 284.00
INF/421.05 - PEL FUZ SELVA......................................................................................................................................................................................................................................................... 287.00
INF/421.06 - PEL FUZ SELVA......................................................................................................................................................................................................................................................... 291.00
INF/421.07 - PEL FUZ SELVA......................................................................................................................................................................................................................................................... 295.00
INF/421.08 - PEL FUZ SELVA......................................................................................................................................................................................................................................................... 301.00
INF/421.09 - PEL FUZ SELVA......................................................................................................................................................................................................................................................... 305.00
INF/421.10 - PEL FUZ SELVA......................................................................................................................................................................................................................................................... 309.00
INF/421.11 - PEL FUZ SELVA ......................................................................................................................................................................................................................................................... 314.00
INF/421.12 - PEL FUZ SELVA......................................................................................................................................................................................................................................................... 318.00
INF/421.13 - PEL FUZ SELVA......................................................................................................................................................................................................................................................... 323.00
INF/421.14 - PEL FUZ SELVA......................................................................................................................................................................................................................................................... 326.00
VI. D - ADESTRAMENTO DO PEL APOIO .................................................................................................................................................................................................................................... 331.00
INF/422.01 - PELAP ........................................................................................................................................................................................................................................................................ 333.00
INF/422.02 - PELAP ........................................................................................................................................................................................................................................................................ 336.00
INF/422.03 - PELAP ........................................................................................................................................................................................................................................................................ 340.00
INF/422.04 - PELAP ........................................................................................................................................................................................................................................................................ 343.00
INF/422.05 - PELAP ........................................................................................................................................................................................................................................................................ 346.00
INF/422.06 - PELAP ........................................................................................................................................................................................................................................................................ 349.00
INF/422.07 - PELAP ........................................................................................................................................................................................................................................................................ 351.00
INF/422.08 - PELAP ........................................................................................................................................................................................................................................................................ 354.00
INF/422.09 - PELAP ........................................................................................................................................................................................................................................................................ 357.00
INF/422.10 - PELAP ........................................................................................................................................................................................................................................................................ 360.00
ÍNDICE
6. IMPORTANTE
O PLANEJAMENTO EAEXECUÇÃO DOADESTRAMENTO
BÁSICO E A EXECUÇÃO DO ADESTRAMENTO BÁSICO
DAS UNIDADES DE INFANTARIA DE SELVA, EXIGE A
CONSULTAA DOIS DOCUMENTOS:
- ESTE PROGRAMA-PADRÃO (PPA-INF/4 - BIS) COMO
BASE;
- O PPA-INF/1 (BI E BI MTZ), COMO COMPLEMENTO.
AS PÁGINAS QUE SE SEGUEM CONTÉM UMA SÉRIE DE
INFORMAÇÕES, CUJA LEITURA É CONSIDERADA
INDISPENSÁVEL AOS USUÁRIOS DO PRESENTE
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO.
I.I.I.I.I. INTRINTRINTRINTRINTRODUÇÃOODUÇÃOODUÇÃOODUÇÃOODUÇÃO
7. 7.00
I. INTRODUÇÃO
1. FINALIDADE
Este programa-padrão tem por finalidade orientar o adestramento básico das
frações, subunidades e unidades de Infantaria de Selva para capacitá-las ao empre-
go em operações de combate.
2. CONCEITOS BÁSICOS
a. OPERACIONALIDADE é a capacidade mínima de uma organização militar
operacional atuar coletivamente, assegurando-lhe a possibilidade de evoluir para
níveis superiores e ser transformada em eficaz instrumento de combate.
b. EFICIÊNCIA OPERACIONAL é a capacidade de uma organização militar
operacional cumprir, de maneira adequada, todas as missões de combate previstas
na sua base doutrinária.
c. PODER DE COMBATE é o resultado da eficiência operacional da organiza-
ção militar, interagindo com a liderança do comandante, com o valor moral da tropa,
com o ambiente operacional e com o inimigo.
d. PREPARAÇÃO ORGÂNICAé o nível de adestramento que confere à organi-
zação militar operacional condições satisfatórias para funcionar coletiva e
integradamente.
e. PREPARAÇÃO COMPLETAé o nível adequado de adestramento que confe-
re á organização militar operacional condições de eficiência para cumprir todas as
missões de combate fundamentais à sua natureza e escalão, configurando o de-
sempenho coletivo indispensável para caracterizar a sua eficiência operacional
f. PREPARAÇÃO ESPECÍFICA é o nível complementar de adestramento que
confere à organização militar operacional condições de eficácia para cumprir mis-
sões de combate em uma determinada campanha ou operação, definidos, especi-
ficamente, o inimigo e o ambiente operacional.
g. LIDERANÇAé a arte de influenciar, direta ou indiretamente, e a habilidade de
criar condições para que a organização militar atinja o resultado desejado.
h. AÇÃO DE COMANDO é o desempenho profissional de um comandante,
integrando e sincronizando todos os sistemas operacionais de combate, objetivando
o eficaz cumprimento da missão.
i. CARÁTER COLETIVO é o conjunto de valores aceitos pela maioria dos inte-
grantes de um agrupamento, capaz de conferir a este agrupamento, como um todo,
reações coletivas semelhantes em termos de procedimentos e sentimentos.
j. APRONTO OPERACIONAL é a condição de preparo em que uma organiza-
ção militar está pronta para ser empregada em missão de combate, com todo o seu
equipamento, armamento, viaturas, munições, suprimentos e demais fardos de
material.
l. SITUAÇÃO DE APRONTO OPERACIONAL é a que permite à organização
militar, sem modificar suas atividades normais, permanecer em condições de pas-
sar, no mais curto prazo, à situação de ordem de marcha, a fim de, rapidamente,
cumprir missão de combate.
m. CONTRATO DE OBJETIVOS é o compromisso entre a autoridade responsá-
vel pelo planejamento do adestramento em determinado nível e seus comandantes
executantes, resultante da conciliação das necessidades de adestramento e da
disponibilidade de recursos de toda ordem, das facilidades existentes e das dificul-
dades estruturas e conjunturais, para obtenção da certeza de consecução dos
objetivos fixados para a atividade.
n. JORNADADE SERVIÇO DE CAMPANHAé o período contínuo de 24 horas
vivido por uma organização operacional executando todas as atividades da Força
Terrestre em campanha.
9. 9.00
3. PERÍODO DE ADESTRAMENTO
a. Conceito do Período deAdestramento
O período de adestramento corresponde ao espaço de tempo do ano de
instrução destinado à condução do adestramento anual, visando ao cumprimento
de missões de defesa externa e de garantia da lei e da ordem.
Tanto o adestramento de mobilização como o de prorrogação do tempo de
serviço inicial são conduzidos para atender a uma necessidade operacional especí-
fica da F Ter.
Para concretização de seus objetivos e atender às peculiaridades do esca-
lão dos agrupamentos considerados, o período de adestramento é desenvolvido em
duas fases:
2) adestramento por sistemas operacionais (S Op), no qual o foco do ades-
tramento está voltado para a capacitação eficiente e eficaz dos S Op, e na integração
e interação ótima destes. Para tal, procura-se adestrar, concomitantemente, os
integrantes dos S Op articulados nos diferentes escalões. A figura a seguir mostra
a concepção lógica dessa modalidade de adestramento; e
b. Concepção doAdestramento
O adestramento com vista a atingir os objetivos-síntese de cada fase deve
ser executado dentro das seguintes modalidades:
1) adestramento por escalão, no qual procura-se capacitar, paulatinamente,
as frações, subunidades, unidades, grandes unidades e grandes comandos
operacionais;
adnegeL -5pOS;aeréaitnAasefeD-4pOS;acitsígoL-3pOS;arbonaM-2pOS;elortnoCeodnamoC-1pOS:
oãçetorpeedadilibomartnoc,edadiliboM-7pOSe;aicnêgiletnI-6pOS;ogoFedoiopA
OTNEMARTSEDAEDODOÍREP
OCISÁBOTNEMARTSEDAEDESAF ODAÇNAVAOTNEMARTSEDAEDESAF
ESETNÍSSOVITEJBO
sedadinuesedadinubus,seõçarfraticapaC
etabmocedseõçarepomeogerpmeoa
sodnamocesedadinusednargraticapaC
edseõçarepomeogerpmeoaseroirepus
etabmoc
10. 10.00
3) O impacto do adestramento na obtenção da eficiência operacional. superiores, aos pares e aos subordinados;
5) Desenvolver os suportes psicológicos coletivos e o moral individual bus-
cando o fortalecimento da coesão da Força Terrestre;
6) Consolidar o Caráter Coletivo; e
7) Preservar e ampliar a experiência operacional da Força Terrestre, validan-
do a doutrina de preparo e emprego.
c. Fundamentos doAdestramento Básico
O Adestramento Básico será orientado pelos seguintes fundamentos
metodológicos:
1) imitação do combate e participação da tropa, como condições imprescin-
díveis para capacitar os agrupamentos de níveis unidade, subunidade e fração a
atuarem como instrumentos de combate;
2) missões de combate compatíveis com o escalão e a natureza do agrupa-
mento considerado, selecionadas criteriosamente, tendo como base o ambiente
operacional do possível emprego;
3) integração do adestramento, como forma de economia de tempo e de
meios, bem como de ampliação da eficiência do treinamento dos diversos escalões
e dos agrupamentos de naturezas diferentes;
4) reunião da experiência operacional, como meio de preservar a capacidade
da Força Terrestre para desenvolver o combate; e
5) exercícios de desenvolvimento da ação de comando e da liderança, com a
finalidade possibilitar a observação e a avaliação do comportamento dos militares
participantes, em especial dos comandantes, e estimular valor moral da Tropa.
d. Atividades de instrução do Adestramento Básico
1) Módulos Didáticos deAdestramento (MDA)
O adestramento de cada agrupamento será desenvolvido em módulos di-
dáticos de adestramento que correspondem a cada exercício de campanha progra-
mado e que englobam as seguintes etapas:
a) Instrução Preliminar (Instr Prel)
(1)AInstr Prel, parte integrante do adestramento, visa a preparação dos
comandantes, dos quadros e agrupamentos para a realização de determinado exer-
cício de campanha, previsto no programa de execução de adestramento;
(2) O desempenho coletivo e as tarefas críticas estabelecidas nos obje-
tivos de adestramento constituem os padrões para os quais a instrução preliminar
deve ser orientada;
4. ADESTRAMENTO BÁSICO
a. Objetivos gerais (SIMEB)
1)AdestramentoAnual
- Capacitar as frações, as subunidades e as unidades para a execução
de missões de combate fundamentais à sua natureza e escalão.
2)Adestramento de mobilização e (ou) de prorrogação do tempo de serviço
militar inicial
- Conferir às frações, subunidades e unidades a preparação completa e
específica que define os padrões coletivos necessários para atingirem os níveis
adequados de eficiência operacional e de poder de combate, de acordo com as
necessidades operacionais definidas, atuais ou futuras, da F Ter.
b. Objetivos particulares
1) Promover a transformação dos diversos agrupamentos, que configuram a
Força Terrestre, em organismos em condições de evoluir para se constituírem em
efetivos instrumentos de combate;
2) Desenvolver a capacidade de liderança militar dos quadros;
3) Exercitar a ação de comando do efetivo profissional, em todos os níveis
da estrutura militar;
4) Promover a integração social do grupo e o ajustamento dos indivíduos aos
11. 11.00
(3) Nesta etapa deverão ser desenvolvidas as seguintes atividades:
- revisão doutrinária;
- estudo de caso esquemático;
- ambientação;
- exercícios de prática coletiva fora de situação e demonstrações;
e
- tiro de combate avançado e escola de fogo de instrução.
(4) Observa-se que a Instr Prel, em muitos casos, se confunde com a
instrução de capacitação técnica e tática, porém, normalmente se diferencia dessa
porque busca, de modo semelhante a uma preparação específica, o preparo da
tropa para um determinado exercício com o inimigo e o ambiente operacional defi-
nidos; e
(5)Ainstrução preliminar deve ser executada imediatamente antes do
exercício de campanha, de acordo com a orientação contida em cada objetivo de
adestramento (OA).
b) Exercícios de Campanha
Destinam-se ao treinamento coletivo por intermédio da imitação do
combate e com a participação da tropa, visando à consecução de um ou mais
objetivos de adestramento, podendo ser, em alguns módulos, particularmente nos
níveis unidade e superiores, substituídos por exercícios de simulação de combate e
exercícios de quadros na carta ou no terreno.
c) Análise Pós – Ação (APA)
AAPAé parte integrante do adestramento e tem por objetivos:
(1) introduzir nova sistemática de avaliação, permitindo que os próprios
elementos avaliados participem ativamente do processo;
(2) apontar, às forças avaliadas, procedimentos e técnicas operacionais
que deverão ser retificados para o aperfeiçoamento de seus adestramentos; e
(3) identificar as “lições aprendidas”, evitando a repetição dos erros.
Deve sempre ser levado em consideração que a APA constitui-se
em elo entre o adestramento e a avaliação. Ela deve ser conduzida por intermédio
de um diálogo franco e produtivo entre os participantes da ação e não tem o objetivo
de julgar sucessos ou fracassos. É um instrumento do qual se beneficiam todos os
integrantes da fração, cujo objetivo principal é evitar a repetição dos erros e não o
levantamento de responsabilidades pela sua ocorrência.
A seqüência abaixo deve ser obedecida rigorosamente, pois se
constitui em elemento fundamental para o sucesso do adestramento.
2)Apronto Operacional
Os exercícios de apronto operacional deverão anteceder os exercícios de
campanha, pois são excelentes instrumentos de treinamento e de verificação da
ordenação, qualificação e preparação dos efetivos e materiais da Organização Mili-
tar.
5. ESTRUTURA DA INSTRUÇÃO E DO PROGRAMA-PADRÃO
a. Estrutura da instrução
O programa de treinamento constante deste PP foi elaborado a partir da
identificação das missões de combate fundamentais para o Batalhão de Infantaria
de Selva, bem como para cada escalão e natureza de seus elementos orgânicos,
O."rigirrocomoc"one"uecetnocaêuqrop"ones-artnecnoc,"uecetnocaeuqo"racifirevéAPAadedadilanifA
evedeuqé,serodavresbosodoãçapicitrapamoc,etnatucexe)aport(otnemeleoeovitaretnietnematelpmocéossecorp
evedsetnatucexesoerodacilpaodnamocoertneoãçaretniad,missA.saicnêicifedsairpórpsausrigirroceracifitnedi
atsopmioãssimadotnemirpmucoarapadauqedasiamoãçulosarigrus
12. 12.00
definindo os respectivos Objetivos deAdestramento (OA).
b. Objetivo de adestramento (OA)
1) Conceito
É o objetivo que define o desempenho coletivo desejado e que está rela-
cionado a uma missão de combate para o agrupamento operacional considerado.
É constituído por três elementos:
- missão de combate;
- condições de execução; e
- padrão mínimo.
2) Missão de combate
As missões de combate consideradas fundamentais para o escalão e a
natureza do agrupamento a ser adestrado, constituem a base a partir da qual foram
definidos os OA.
A missão de combate caracteriza a tarefa a ser realizada pelo agrupa-
mento.
3) Condições de execução
Orientam a execução das missões de combate para atingir o padrão
mínimo desejado e descrevem os principais aspectos a serem considerados na
preparação do exercício correspondente.
Abordam os seguintes aspectos:
- quadro tático;
- desenvolvimento do exercício;
- características da zona de ação;
- incidentes e situações;
- periodicidade;
- integração do adestramento; e
- diversos.
a) Quadro tático
Este item descreve o quadro em que o OA deverá ser desenvolvido,
bem como as condições gerais de execução da missão considerada.
Descreve, ainda, a situação do inimigo e como ele deverá ser caracte-
rizado dentro da zona de ação da tropa a ser adestrada.
Aborda, finalmente, a situação das forças amigas no quadro geral do
exercício.
b) Desenvolvimento do exercício
Neste item, descreve-se como a operação deverá ter início e como
terminará. São citadas, a seguir, em ordem cronológica, as ações mais importan-
tes a serem executadas pelo escalão considerado, tendo em vista a consecução
do OA.
c) Características da zona de ação
As condições ideais de terreno para a realização do OA são definidas
neste item.
No adestramento do BI Sl deve-se buscar o máximo de realidade; por-
tanto, o terreno selecionado deverá possuir características que proporcionem ade-
quada imitação do combate.
d) Incidentes e situações
Neste tópico são abordados incidentes e situações a serem acionados
pela força oponente (FOROP) e (ou) direção do exercício.
Ao final de cada Incidente é indicada a forma de imitação do combate
mais conveniente.
As situações criadas pela FOROP e (ou) direção do exercício darão
origem ao desencadeamento oportuno de diversas ações pela tropa que está sendo
adestrada. Por exemplo:
- atribuir uma missão ao BIS; e
- execução dos preparativos para o cumprimento da missão recebida.
e) Periodicidade
Este item indica a freqüência dos OA no Ciclo Plurianual de Adestra-
mento.
O importante é que, até o final do ciclo, todos os OA sejam cumpridos.
f) Integração doAdestramento
(1) Concepção
A integração do adestramento é um arranjo conveniente de planeja-
mento que tem por objetivo proporcionar o treinamento tático e técnico, o mais
amplo possível, no mais curto prazo e com um número reduzido de exercícios de
campanha.
O exercício de campanha integrado é um exercício em que:
- os agrupamentos são adestrados executando mais de uma mis-
são de combate;
13. 13.00
- os agrupamentos são adestrados no quadro do adestramento do
escalão superior; e
- mais de um agrupamento é adestrado, valendo-se do mesmo qua-
dro tático e complementando, reciprocamente, as ações que configuram as respec-
tivas missões de combate.
(2) Exercícios de campanha integrados
A integração do adestramento poderá ser concretizada através de:
- exercícios tipo ações opostas;
- exercícios tipo ações sucessivas;
- exercícios tipo ações simultâneas; e
- exercícios por participação.
(a) Exercício Tipo Ações Opostas
Exercício de campanha em que agrupamentos de mesmo es-
calão ou de escalões diferentes cumprem missões de combate taticamente anta-
gônicas.
Os agrupamentos participantes constituem forças oponentes
recíprocas.
(b) Exercício Tipo Ações Sucessivas
Exercício de campanha onde o agrupamento em adestramento
cumpre missões de combate encadeadas, por evolução normal da situação tática.
(c) Exercício Tipo Ações Simultâneas
Exercícios de Campanha onde o agrupamento de adestramen-
to, elementos subordinados e de apoio cumprem missões de combate específicas,
dentro do mesmo quadro tático.
(d) Exercício por Participação
A participação de elementos subordinados nos exercícios de
campanha conduzidos pelo seu comando superior é, normalmente, uma forma de
aplicação do respectivo adestramento.
Entretanto, se o agrupamento não tiver sido previamente ades-
trado para o tipo de operação a ser conduzida pelo comando superior, sua participa-
ção constituirá uma forma de integração do adestramento. Neste caso, a Instrução
Preliminar correspondente terá importância redobrada e deverá suprir a falta de um
adestramento prévio.
(3)Aplicação
O desenvolvimento deste PP vale-se amplamente da concepção da
integração do adestramento, indicado na introdução dos capítulos referentes aos
diferentes agrupamentos.
Esta indicação atende, adequadamente, à visualização do adestra-
mento anual e ao seu desenvolvimento no ciclo plurianual. Entretanto, no planeja-
mento do adestramento, seja Anual, seja de Mobilização ou de prorrogação de
tempo de serviço inicial, poderão ser considerados, de acordo com a conveniência
da instrução:
- a ampliação da integração do adestramento, incluindo outros OA
nos exercícios de campanha, além daqueles indicados neste PP; e
- a simplificação da integração do adestramento, reduzindo o nú-
mero de OA nos exercícios de campanha do escalão superior que estão indicados
neste PP.
4) Padrão mínimo
O padrão mínimo é definido por dois indicadores:
- a SÍNTESE DO DESEMPENHO COLETIVO do agrupamento, demons-
trado pela execução das ações que caracterizam o cumprimento da missão de
combate; e
- as TAREFAS ESPECÍFICAS, relacionadas com a missão de combate,
que devem ser executadas, satisfatoriamente, pelos principais elementos do esca-
lão considerado e seus agrupamentos subordinados. No adestramento do BI Sl,
algumas destas tarefas são consideradas TAREFAS CRÍTICAS, pois encerram de-
cisões do comandante ou dos integrantes do batalhão, caracterizam momentos
críticos do combate, ou procedimentos que influem de modo marcante no cumpri-
otnemartsedaodoãçailavaaarapesabaáriutitsnocAOadacarapodinifedominímoãrdapO
14. 14.00
mento da missão e (ou) de seu prosseguimento. Por este motivo, elas são destaca-
das das demais.
5) Numeração dos OA
17. 17.00
6) Relação dos OA a serem cumpridos pelo BIS e seus elementos orgânicos
7) Esboços
O estudo do OA é grandemente facilitado se a leitura de suas folhas for
acompanhada por meio de um esboço correspondente.
c. Instrução preliminar
A Instrução Preliminar, para facilidade de consulta, está localizada no PP,
ao lado da OA correspondente.
d. Composição do Programa-Padrão
Este PP é composto de três capítulos:
I – INTRODUÇÃO
- Orienta a execução do adestramento e do seu planejamento.
II – ADESTRAMENTO DO BIS
- Orienta a programação dos exercícios de campanha a serem executa-
dos e os respectivos Objetivos de Adestramento.
- Estabelece os objetivos de adestramento (OA) correspondentes às mis-
sões de combate fundamentais à unidade como um todo, subunidade e frações.
- Estabelece a instrução preliminar necessária a cada objetivo de ades-
tramento.
III – INSTRUÇÃO COMPLEMENTAR
- Orienta o desenvolvimento dos atributos da área afetiva.
- Programa a instrução complementar a ser desenvolvida na Fase do
Adestramento Básico.
6. PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DO ADESTRAMENTO
BÁSICO
a. Planejamento de Nível Grande Unidade
O planejamento do adestramento básico das OM operacionais é responsa-
bilidade do G Cmdo ou GU enquadrante, que o definirá para as unidades diretamen-
te subordinadas sob a forma de um PROGRAMADEADESTRAMENTO BÁSICO-
PAB – e um PLANO DE AVALIAÇÃO – P Av.
O PAB é uma decisão; entretanto, deverá resultar de um trabalho coordena-
do entre a GU (ou G Cmdo) enquadrante e a direção de instrução da unidade
operacional, no qual são levados em conta:
- as necessidades de adestramento da GU e da unidade;
- os recursos disponíveis;
- as restrições; e
- as limitações;
A conciliação destes fatores caracteriza um controle de objetivos, em que,
de um lado, o comando superior determina tarefas adequadas às necessidades de
adestramento, tanto da GU como da unidade, que devem ser exeqüíveis em termos
de recursos disponíveis e de possibilidades físicas da Unidade considerada; de
outro lado, o comandante da unidade operacional compromete-se no planejamento
do seu Comando Superior e assume a responsabilidade de executar integralmente
o adestramento de sua organização, ciente dos fins visados e dos fatores que o
condicionam.
1) Necessidades de adestramento da OM
As necessidades de adestramento da OM são expressas por objetivos de
adestramento a cumprir e que serão selecionados no contrato de objetivos, em
função dos seguintes fatores:
a) orientação geral para o PAB, estabelecida pelo G Cmdo ou GU e pres-
crições contidas neste PP;
b) necessidades de adestramento da GU enquadrante;
c) consecução do adestramento básico completo, que decorrerá do cum-
primento do ciclo plurianual de adestramento e da articulação do planejamento do
adestramento anual com os PAB anteriores:
- identificação dos OA que completarão o ciclo plurianual em que se
inserir; e
- periodicidade dos OA.
d) necessidade de adestramento das subunidades; e
e) necessidade de adestramento das demais OM da GU.
2) Recursos disponíveis e restrições
No estabelecimento do contrato de objetivos, deverão ser considerados:
a) os recursos e o tempo disponíveis para o adestramento; e
b) o disponibilidade de áreas de instrução e suas distâncias dos aquarte-
lamentos.
3) Elaboração do PAB
A partir do contrato de objetivos estabelecido com o comandante da uni-
dade operacional, o Cmt GU consubstancia sua decisão no Programa deAdestra-
mento Básico (PAB). O PAB deve ser um documento sintético, contendo apenas os
18. 18.00
principais aspectos que orientarão o adestramento anual:
- um quadro de adestramento, programado para todos os níveis da OM
considerada com os respectivos OA e calendário de execução; e
- condições de execução, indicando eventual integração com o adestra-
mento de outras OM da GU, regiões de exercício, apoio a ser proporcionado pela
GU, recursos e meios alocados etc.
a) Exercícios de campanha
O PAB programará os exercícios relativos ao Btl Sl, às Cia Fuz Sl aos
Pel Fuz Sl. O adestramento dos elementos de comando e de apoio será conduzido
por integração nos exercícios previstos para os respectivos comandos superiores.
Para permitir a preparação orgânica desejada, o adestramento anual
deverá constituir-se de um número mínimo de exercícios de campanha em cada
escalão da unidade.
b) Seleção dos objetivos de adestramento
Conforme orientação deste PP, um ou mais OA serão cumpridos em
cada exercício programado que, com a respectiva instrução preliminar, integram o
Módulo de DidáticoAdestramento (MDA).
Os OA serão selecionados levando em conta, prioritariamente, as ne-
cessidades de adestramento da OM e de seus elementos orgânicos de emprego,
em razão da condição de ser promovido um adestramento que se completa em
cada ano e, conseqüentemente, que proporcione a consolidação de sua experiên-
cia no quadro completo das missões de combate, dentro do ciclo plurianual de
adestramento.
Não é impositivo de que os mesmos OA sejam selecionados para to-
das as OM da GU.
c) Calendário
O calendário será estabelecido de modo a conciliar todas as conveni-
ências de execução dos exercícios de campanha previstos para as unidades da
GU, as possibilidades de acompanhamento dos mesmos e a duração adequada de
cada MDA.
d) Integração com tropas de outras OM
Em muitos casos, é conveniente e indispensável que a GU planeje a
integração do adestramento de mais de uma OM, prevendo exercícios dos tipos
ações simultâneas ou ações opostas. A natureza de determinadas operações im-
põe a necessidade de integração do adestramento.
É importante levar em conta que o exercício de campanha integrado
não constitui propriamente um exercício de combinação de armas, mas a execu-
ção do adestramento específico de cada agrupamento, dentro do mesmo quadro
tático. Cada OM complementa, reciprocamente, as ações que configuram as res-
pectivas missões de combate.
Além da integração do adestramento, o PAB deverá prever a participa-
ção de elementos de uma OM nos exercícios de outra, para permitir a realização
das condições de execução indispensáveis como por exemplo, a presença dos O
Lig e OA de Artilharia no planejamento de fogos e do Oficial de Engenharia no
planejamento de OT e outros correlatos.
e) Região de exercício
A escolha da região de exercício fica muito condicionada à disponibili-
dade de áreas adequadas. Normalmente ficará a cargo do comandante da OM
operacional. Porém, a GU deverá assumir essa responsabilidade quando conveni-
ente, quer para superar dificuldades locais, quer para programar a distribuição de
áreas específicas que estiverem disponíveis.
f) Apoio da GU à execução do PAB
A GU deverá apoiar a execução do PAB, particularmente em três áre-
as:
- montagem dos exercícios de campanha – este encargo, em princípio,
compete ao Cmt OM Op, porque contribui para o desenvolvimento da iniciativa dos
quadros, já que se insere na sua preparação e no processo de reunião da experiên-
cia profissional. Entretanto, em alguns casos, seja para aliviar a OM de um encar-
go, seja para melhor desenvolver um quadro tático mais adequado nos exercícios
de campanha integrados, a GU poderá trazer a si a responsabilidade de montagem
dos exercícios de campanha a serem realizados;
- constituição da Força Oponente – no nível OM, haverá sempre dificul-
dades para constituir a Força Oponente, já que isto representa ter que empregar
meios próprios, com prejuízo de sua organização. AGU deverá considerar a possi-
bilidade de determinar que elementos de outra OM sejam postos à disposição para
tal fim; e
- constituição da Direção do Exercício – deverá ser constituída de modo
simples e poderá ser considerada sobre a estrutura de comando da própria OM a
ser adestrada. É preferível, porém, que a GU estabeleça a Direção do Exercício,
empregando elementos seus e de outras OM, aliviando a unidade deste encargo.A
Direção do Exercício, além do seu papel na condução do exercício, terá o encargo
de participar da avaliação do adestramento.
g) Recursos e meios alocados
19. 19.00
O PAB deverá referir-se aos recursos e meios destinados à execução
do adestramento em todos os níveis da OM considerada, indicando os que lhe são
alocados (recursos financeiros, combustíveis operacionais, munições, transporte,
etc). Deverão ser considerados os recursos já disponíveis na própria unidade.
A indicação antecipada dos recursos com quais a OM pode contar é
um dado indispensável para o planejamento dos exercícios.
b. Planejamento de nível unidade
O planejamento do adestramento de nível unidade é orientado no sentido de
identificar os principais aspectos a serem apresentados à consideração do coman-
dante da GU quando da formulação do contrato de objetivos, do qual resultará o
PAB da OM:
- necessidades de adestramento da unidade de elementos subordinados; e
- recursos disponíveis próprios, facilidades, dificuldades, restrições e limita-
ções estruturais e conjunturais.
1) Objetivos de adestramento
Os OA serão selecionados levando em conta, prioritariamente, as neces-
sidades de adestramento das Cia Fuz Sl e Pel Fuz Sl em razão das condições de
ser promovido um adestramento que se completa em cada ano e, conseqüentemen-
te, que proporcione a consolidação de sua experiência no quadro completo das
missões de combate dentro do ciclo plurianual de adestramento.
a) As necessidades de adestramento de cada elemento e a utilização
racional dos recursos disponíveis indicam a conveniência de uma diversificação na
natureza das missões de combate a serem cumpridas.
b) Selecionados os OA a serem cumpridos pelas Cia Fuz Sl e Pel Fuz Sl,
deverá ser programada a respectiva instrução preliminar, conforme orientado neste
PP.
c) Também como orientado por este PP, o adestramento da CCAp será
integrado ao adestramento programado para a unidade, ainda que elementos da-
quela subunidade possam participar dos exercícios de campanha das Cia Fuz.
2) Calendário
Considerando a época adequada para a execução dos módulos didáticos
correspondentes ao adestramento da unidade, essa estabelecerá o calendário para
a execução dos módulos didáticos correspondentes ao adestramento dos Pel Fuz
(subfase de fração) e das Cia Fuz (subfase de subunidade).
As subfases de adestramento correspondem a uma divisão conveniente
da Fase deAdestramento Básico. Cada subfase terá sua duração estabelecida em
função do tempo necessário à execução dos módulos didáticos programados.
3) Integração do adestramento
Os exercícios de campanha dos Pel Fuz Sl deverão ser específicos, abran-
gendo o cumprimento de um único OA. Porém, poderá ser prevista a participação de
elementos de apoio da Cia Fuz Sl sob a forma de reforço ou apoio direto. Poderão
ser programados, também, exercícios tipos ações opostas.
Nos exercícios de campanha das Cia Fuz Sl, normalmente, mais de um
OA deverá ser cumprido (exercícios tipo ações sucessivas) e integrarão o adestra-
mento das respectivas Seç Cmdo e Pel Ap.
Alguns OA dos Pel Fuz Sl serão cumpridos no quadro de exercício da
subunidade (exercícios tipo ações simultâneas), como indicado neste PP.
Deverá, ainda, ser prevista a participação de elementos da CCAp sob
forma de reforço ou de apoio direto.
4) Regiões de exercícios
Os exercícios de campanha até o nível subunidade e que não impliquem o
uso de embarcações, deverão ser realizados o mais próximo possível da sede da
OM, a fim de não elevar o consumo de combustíveis.
5) Apoio da OM
Em princípio, a montagem dos exercícios de campanha programados com-
pete à Direção de Instrução da OM. Entretanto, tal encargo poderá ser atribuído ao
comandante da subunidade, como forma de desenvolvimento da iniciativa dos qua-
dros, de preparação e de reunião de experiência profissional.
A Força Oponente deverá ser constituída por elementos não pertencentes
ao agrupamento de adestramento, a fim de não lhe afetar a organização. Para tal, a
Direção de Instrução da OM designará o comandante subordinado encarregado de
compô-la e dirigí-la no quadro do exercício de campanha.
A direção do exercício deverá ter constituição simples e será organizada
pela Direção de Instrução da OM, empregando elementos envolvidos no exercício de
campanha.
6) Recursos e meios
Na programação do adestramento deverá ser indicado o emprego dos re-
cursos e dos meios próprios da OM e aqueles alocados pela GU para a execução
dos exercícios de campanha. Especial atenção deverá ser dada à previsão de com-
bustíveis, munições e transportes.
c. Execução do PAB
20. 20.00
O PAB resulta de um contrato de objetivos do qual foram conciliados recur-
sos e meios disponíveis com as necessidades de adestramento. Constitui-se, as-
sim, em um programa concebido em termos objetivos e exeqüíveis.
Cabe aos comandantes de GU proporcionar o apoio previsto, a orientação
necessária e o acompanhamento da execução. Cabe aos comandantes das unida-
des operacionais planejar a sua execução e cumprí-lo integralmente.
1) Execução dos Módulos Didáticos
a)AInstrução Preliminar deverá estabelecer:
- a duração, em termos de horas de instrução diurna e noturna, ou em
termos de jornadas; e
- as atividades de instrução a serem desenvolvidas pelos quadros e
agrupamentos com base na orientação contida em PP.
b) Os exercícios de campanha serão conduzidos segundo o tema tático
concebido para atingir os OA estabelecidos. Sua duração deverá permitir o cumpri-
mento das missões de combate nas condições estabelecida nos OA.
Por conceito, o exercício de campanha é a expressão da imitação do
combate e da participação da tropa, e deverá revestir-se:
- do maior realismo possível:
- da adequada caracterização do inimigo;
- do acionamento das ações através de ordens e informações, evitando
documentos escolares;
- da exploração intensa dos sistemas de comunicações;
- da execução de todas as atividades de apoio logístico dentro de situ-
ação;
- da planejamento e exploração do apoio de fogo, empregando todo o
esforço para que os exercícios sejam realizados com a execução do tiro real;
- da execução de todos os trabalhos de comando em todos os esca-
lões; e
- da participação de outra força singular, não só nos exercícios de
maior envergadura, mas, particularmente, nas pequenas operações especializadas.
2) Jornadas de serviço de campanha
A seqüência de exercícios previstos a partir do escalão fração até a exe-
cução dos exercícios de nível unidade, passando pelos de nível subunidade (no
mínimo, 1 a 2 exercícios por Pel Fuz, 1 exercício por Cia e 1 por batalhão), deve
corresponder à realização média de 15 a 20 jornadas de serviço em campanha.
Por analogia, para fins de adestramento, deve ser considerado serviço em
campanha a realização de exercícios táticos no terreno e com tropa. O Serviço em
campanha, portanto, somente ocorrerá quando, no Período deAdestramento, ele-
mentos de qualquer escalão estiverem no terreno, dentro de uma situação tática,
executando uma das missões para as quais foi organizado.
3) Ações comuns às operações básicas
As ações comuns às operações básicas, como descritas no Manual de
Campanha C 100-5, não estabelecidas como OA neste PP, devem ser praticadas
no quadro dos exercícios de campanha programados, conforme indicação contida
nas “Condições de Execução” dos respectivos objetivos de adestramento (OA).
4) Exercícios da ação de comando e da liderança militar
Estes aspectos fundamentais do adestramento deverão ser levados seri-
amente em consideração pelos comandantes de todos os níveis.
Os exercícios de campanha deverão ser montados e executados de modo
a proporcionar:
- a criação, o desenvolvimento e a manutenção do espírito ofensivo no
combatente como um traço de caráter coletivo, mesmo nos exercícios defensivos.
Os movimentos retrógrados, particularmente, deverão estar sempre no quadro da
busca de uma situação vantajosa visando a destruição do inimigo;
- a familiarização da tropa com esforços prolongados, desenvolvendo-lhe
energia para agir com rapidez e eficiência, independentemente de condições climá-
ticas e meteorológicas adversas;
- o permanente contato dos comandantes com a tropa, principalmente no
escalão fração, fazendo-os viver os mesmos esforços físicos e desconfortos que
ocorrem em campanha, buscando desenvolver neles (comandante e tropa) a rusti-
cidade e espírito de coesão; e
- o conhecimento da situação em todas as fases da operação, identifi-
cando o papel de cada participante e de cada agrupamento no cumprimento da
missão comum.
É importante relembrar que, no adestramento, os quadros não são instru-
tores e monitores, mas participantes do treinamento coletivo, como integrantes que
são da organização.
5) Instrução Complementar
A Instrução Complementar será programada para ser executada durante
a Fase de Adestramento Básico, sem interferir na realização dos módulos didáti-
cos de adestramento.
As marchas previstas para a fase poderão ser realizadas como ação
preliminar dos exercícios de campanha, observadas as suas condições de execu-
21. 21.00
ção.
Especial atenção deve ser dada ao treinamento físico em campanha con-
b) Instrução Complementar
A carga horária prevista para as diferentes matérias é uma estimativa
para orientar a sua programação. O comandante poderá apropriá-la às característi-
cas da OM e às suas necessidades de instrução.
A disponibilidade de tempo para treinamento físico inclui o Trabalho
Físico em Campanha como prescrito no C 20-20.
d. Outras atividades
1) O tempo disponível para atuação na área afetiva destina-se à consolida-
ção do trabalho desenvolvido durante a instrução individual, voltando-se para a con-
secução dos objetivos estabelecidos para o adestramento.
2) O tempo à disposição do comando destina-se a atender às atividades
administrativas peculiares à OM, inclusive os serviços de escala.
7. AVALIAÇÃO DO ADESTRAMENTO BÁSICO
a. Responsabilidade e Objetivos
O comandante, em qualquer escalão, tem dupla responsabilidade de avalia-
ção de todos os exercícios de campanha, instrumentos do adestramento:
- apreciar, por si mesmo, o desempenho coletivo de sua organização como
um todo. É um ato de comando intransferível e que não se torna indispensável pelo
fato de seu comandante superior avaliá-lo também; e
- avaliar o desempenho coletivo dos elementos diretamente subordinados.
A avaliação do adestramento tem por objetivos:
- apreciar o nível de preparação orgânica atingido no adestramento anual,
visando à concretização da operacionalidade da OM;
- apreciar a amplitude da preparação alcançada no adestramento de
mobilização ou de prorrogação do tempo de serviço inicial, visando ao desenvolvi-
mento da eficiência operacional e à produção do poder de combate.
- identificar as deficiências existentes, visando à orientação de medidas e
providências para sua correção e de aprimoramento do próprio adestramento; e
- orientar aAPA, a ser conduzida após cada exercício de campanha realiza-
do.
b. Planejamento
Aavaliação deverá ser desenvolvida por intermédio de um Plano de Avalia-
ção (P Av), elaborado como complemento do PAB. Este plano, cuja concepção
deve ser muito simples, pelo fato de os OA oferecerem todas as indicações para a
SEDADIVITA
AROH
SADANROJ
AID TON
OTNEMARTSEDA
ahnapmaCmeoçivreS - - sadanroJ02a51
ranimilerPoãçurtsnI 521 *** -
OÃÇURTSNI
RATNEMELPMOC
sahcraM 22 81 -
lareGoãçurtsnI 02 - -
adinUmedrO 02 - -
ratiliMocisíFotnemanierT 54 - -
SARTUO
SEDADIVITA
avitefAaerÁadsotubirtA 8 - -
odnamoCodoãçisopsidÀ 08 - -
forme prescrito no C 20-20.
6) Tempo disponível
* * * do item a) (2)
a)Adestramento
(1) As jornadas de Serviço em Campanha destinam-se à realização
dos exercícios de campanha.
A duração de cada exercício de campanha, computada em jorna-
das, será fixada no PAB, considerando:
- a natureza e o número dos OA serem cumpridos;
- a natureza e o escalão do(s) agrupamento(s) a ser(em)
adestrado(s); e
- número mínimo de jornadas de Serviço em Campanha -15 a 20-,
a ser completado na fase de Adestramento Básico.
O tempo não utilizado nos exercícios de campanha deverá reverter
para a Instrução Preliminar.
(2) O tempo disponível para a Instrução Preliminar deverá ser acresci-
do do número de horas para conduzir a instrução noturna necessária à preparação
dos agrupamentos para o exercício de campanha a que se referir.
22. 22.00
avaliação propriamente dita, deverá abordar:
- o processo a ser empregado na avaliação;
- os recursos necessários (pessoal, tempo, meios);
- os agrupamentos a serem avaliados nos diferentes escalões; e
- os critérios de avaliação.
1) Processos deAvaliação
A avaliação do adestramento de determinados escalões envolve, normal-
mente, a apreciação das ações conduzidas pela organização como um todo e de
seus elementos diretamente subordinados, para permitir uma visão global da atua-
ção integrada de seus órgãos e sistemas.
a) Avaliação Sucessiva, quando, inicialmente, são avaliadas as frações
de uma unidade na execução de tarefas como um todo. É uma avaliação de acom-
panhamento durante toda a Fase de Adestramento Básico. Este processo exige
menor número de avaliadores e poderá empregar, para avaliar as subunidades, ofi-
ciais da própria unidade.Aavaliação da unidade compete ao escalão superior.
b) Avaliação Simultânea, quando, em uma só oportunidade, durante a
realização de um exercício de campanha, forem avaliados os agrupamentos de
todos os níveis. Este processo exigirá um maior número de avaliadores e não pode-
rá empregar pessoal da unidade avaliada.
2) Recursos humanos necessários
O aspecto mais importante a ser considerado é a determinação do pes-
soal necessário à avaliação.
Poderão ser empregados:
- oficiais do comando avaliador; e
- observadores, controladores e avaliadores (OCA) já previstos para exer-
cícios da OM avaliada, apreciando o desempenho de seus elementos subordina-
dos.
3)Agrupamentos a serem avaliados
Deverão ser avaliados o agrupamento como um todo e seus elementos
diretamente subordinados.
4) Critérios de avaliação
Os critérios de avaliação devem ser estabelecidos com base nos padrões
mínimos de desempenho dos OA constantes deste PP.
As Tarefas Específicas relacionadas em cada OApodem constituir o pró-
prio critério de avaliação. Entretanto, convém que seja dado um tratamento mais
detalhado ao mesmo, o que, junto à experiência profissional dos avaliadores, torna-
rá a avaliação mais objetiva. Uma Lista de Verificação, desdobrando cada Tarefa
Específica, orientará melhor a avaliação.
É preciso, porém, que este desdobramento conduza a uma avaliação pró-
pria de cada tarefa e que a apreciação do conjunto das tarefas permita uma avalia-
ção final, considerando todo o desempenho coletivo do agrupamento. Cada OA des-
creve este desempenho coletivo, indicando as ações que, executadas adequada-
mente, caracterizam o cumprimento da missão de combate.
A avaliação final deverá ser conclusiva a expressar em termos “SUFICIEN-
TE” ou “INSUFICIENTE”.
ALista de Verificação, aprimorada a cada aplicação, poderá servir de nor-
ma de comando para a operação a que se referir, representando uma forma de
consolidação da experiência operacional da OM.
As “Tarefas Críticas”, por traduzirem decisões ou momentos críticos do
combate, devem ser mais valorizadas que as demais tarefas específicas, no contex-
to de cada OA.
8. SISTEMA DE VALIDAÇÃO
a. Finalidade e Objetivos
O SIVALI-PPAtem por finalidade coletar e interpretar informações reunidas
na aplicação desse PP, que permitam o contínuo aperfeiçoamento desse documen-
to de instrução.
Os objetivos do SIVALI-PPAsão:
- a avaliação do PP, isto é, a determinação de seu nível de eficiência (funcio-
nalidade);
- a validação do PP, isto é, a determinação de seu nível de eficácia (aciona-
dor de resultados adequados); e
- a atualização e o aprimoramento do PP.
b. Descrição sumária do sistema
A validação deste PP será processada continuamente, obedecendo à se-
guinte seqüência de ações:
1) coleta de dados:
- consiste na reunião de informações fornecidas diretamente pelos usuári-
os do programa-padrão.
2) identificação de problemas:
23. 23.00
- realizada pela análise das informações reunidas e processadas;
3) reformulação do programa-padrão:
- decorrerá do estudo pelo Comandante de Operações Terrestres.
c. Responsabilidade da OM
Cada OM apreciará os objetivos de adestramento (OA) que tenha cumprido
no seu adestramento anual, de acordo com as prescrições estabelecidas pelo SIVALI-
PPA.
24. A matéria deste capítulo está agrupada em cinco seções, reunindo os
Objetivos de Adestramento (OA) específicos dos agrupamentos
orgânicos do BIS.
II.A – ADESTRAMENTO DO BATALHÃO
II.B – ADESTRAMENTO DA CCAP
II.C – ADESTRAMENTO DA CIA FUZ
II.D – ADESTRAMENTO DO PEL FUZ
II.E – ADESTRAMENTO DO PEL AP
Este capítulo reúne toda a orientação necessária à execução do
adestramento do BIS:
- Define os Objetivos de Adestramento correspondentes às Missões
de Combate fundamentais à unidade, como um todo, às Subunidades
e as Frações integrantes;
- Estabelece a instrução Preliminar necessária a cada Objetivo de
Adestramento;
Orienta a programação dos Exercícios de Campanha a serem
realizados e os respectivos Objetivos de Adestramento.
II. ADESTRAMENTO DO BTL DE INFANTARIA DE SELVA
25. 25.00
• O quadro da página que se segue indica, por sua referência numérica, os OA correspondentes às
Missões de Combate consideradas fundamentais para cada um dos escalões de emprego da unidade (Pel
Fuz,CiaFuzeBatalhão),relacionando-seàsOperaçõesTáticascomoclassificadasnoManualdeCampanha
C 100-5.
• Os OA destacados em campo colorido correspondem aos que devem ser cumpridos em Exercícios de
Campanha especialmente programados para cada escalão.
• Os OA não destacados, em princípio, serão cumpridos por integração do adestramento nos Exercícios
de Campanha programados para o escalão considerado (Exercícios Tipo Ações Sucessivas) ou nos
Exercícios de Campanha programados para o escalão superior (Exercícios TipoAções Simultâneas).
• Um ou mais OA serão cumpridos em cada Exercício de Campanha.
•AsMissõesdeCombatenãoconsideradasfundamentaisserãocumpridasporparticipaçãonoadestramento
do escalão superior.
• OAdestramento dos elementos de Comando,Apoio ao Combate e deApoio Logístico será integrado
sempre aoAdestramento do respectivo escalão.
QUADRO DO ADESTRAMENTO BÁSICO DO BIS
O QUADRO DEADESTRAMENTO BÁSICO da Unidade proporciona uma visualização global e integrada
da preparação do agrupamento em todos os seus escalões de emprego, que através doAdestramento
Anual, se completará no Ciclo Plurianual. Os OA a serem atingidos poderão ser definidos de acordo com
as hipóteses de emprego da Bda Inf Sl.
Os OA indicados por sua referência numérica correspondem às Missões de Combate Fundamentais,
selecionadas dentre aquelas que correspondem à destinação operacional do agrupamento, de modo a
constituírem um elenco reduzido, mas suficiente para proporcionar ao elemento adestrado:
- Desempenho Coletivo satisfatório para executar operações típicas de sua natureza e escalão;
- Aptidões para executar ou participar de outras operações próprias de seu escalão ou do comando
superior.
29. 29.00
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MISSÃO DE COMBATE
CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO PADRÃO MÍNIMO INSTRUÇÃO PRELIMINAR
SÍNTESE DO DESEMPENHO COLETIVO
TAREFAS CRÍTICAS
O BIS, como um todo, deverá executar adequadamente as
ações que caracterizam o cumprimento da missão de combate.
- infiltrar-se, através selva, mantendo a continuidade do
movimento;
- manter o sigilo da operação;
- conquistar e manter a localidade; e
- empregar eficientemente os sistemas operacionais, em todos
os escalões e frações.
BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA OA INF/400.01
REALIZAR UMA INFILTRAÇÃO ATRAVÉS DA FLORESTA DESLOCANDO
SUAS COMPANHIAS POR FAIXAS DE INFILTRAÇÃO PARA ISOLAR E
ATACAR UMA LOCALIDADE DE PEQUENO PORTE.
1. QUADRO TÁTICO
a. A missão do BIS deverá estar, de preferên-
cia, num quadro de operações convencionais
em que as Cia Fuz Sl, após se reunirem em uma
B Cmb ou mesmo Z Reu determinada pelo Cmt
Btl, realizam uma infiltração, através selva, des-
locando-se por faixas de infiltração diferentes
até a área de reagrupamento do Btl. Desta, as
SU seguirão para o(os) P Lib de uma linha de
cerco.
b. Os deslocamentos para a reunião das Cia,
que vinham operando a partir das respectivas B
Cmb, deverão ser feitos em sigilo e segurança,
sem prejuízo para o prazo da reunião.
c. O Ini será caracterizado por uma Cia Fuz
organizada para a defesa da localidade. O dis-
positivo inimigo inclui postos avançados, siste-
mas de alarme no interior da selva e campos de
minas em vias de acesso à localidade.
d. O BIS poderá ser reforçado por Elm Intlg,
Eng, As Civ, Com Elt e Com Soc.
e. Informações incompletas sobre o Ini deter-
minarão a intensificação de patrulhas de reco-
nhecimento.
2.DESENVOLVIMENTODOEXERCÍCIO
a. A Op terá início com a concentração do BIS
na sua B Cmb ou em uma Z Reu marcada com a
finalidade de se organizar para a infiltração até a
área de reagrupamento do Btl e dessa até a linha
de cerco e ações subseqüentes.
b. Terminará após a conquista da localidade.
c. Será executada a seguinte seqüência de
ações antes do Atq:
1. CMT BIS
a. Antes da Operação
1) Plj da infiltração:
- Rec na carta e/ou fotografias Ae da R Op;
- obtenção de Info sobre o Ini;
- Rec o Terreno;
- pontos de passagem nas linhas amigas;
- faixas de infiltração existentes;
- a Ragp;
- estabelecer Mdd relativas aos Sist Op;
- Ordem de Mvt; e
- Aprestamento do pessoal e material.
2) Plj o investimento
- Rec na carta e/ou fotografias Ae da R Op;
- determinar o local da P Atq;
- Idt o Obj;
- ações a Rlz;
- escolher o Itn a ser seguido pelas frações da Z Reu até
o P Lib; e
1. PREPARAÇÃO DO CMTBIS E EM GERAL
a. Revisão doutrinária
1) Recapitular
- IP 72-1;
- IP 72-20; e
- IP 72-30.
2) Consultar
DAMEPLAN/CMA.
b. Estudo de caso esquemático
Explorar os seguintes aspectos, relativos ao BIS no Atq:
- interpretação da missão;
- Elb de Dtz Plj nível Btl;
- Est Ter, Acdt Cpt e VA;
- Est Ini, Det Psb, vulnerabilidades e LA prováveis;
- Mtg e análise de LA;
- comparação de LA/Dcs;
- elaboração do Cct Op; e
- Est Sit e Dcs de conduta.
2. PREPARAÇÃO DO S1
a. Revisão doutrinária
Recapitular a IP 101-5, 2ª Parte.
b. Preparar a seguinte documentação:
- folha de trabalho do S1;
- diário de Unidade;
- Rel Di de perdas em Aç;
- Sum Di de pessoal;
- Rel periódico de pessoal;
- Rel de Ident de mortos;
- etiqueta de PG; e
- memento Est Sit Pes e As Cv.
c. Ficar ECD elaborar
- § 4 da O Op - O Log/BIS; e
- plano de recreação OM.
30. INSTRUÇÃO PRELIMINAR
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MISSÃO DE COMBATE
CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO PADRÃO MÍNIMO
30.00
- concentração das SU na B Cmb ou na Z
Reu determinada pelo Cmt BIS;
- infiltração através Sl;
- reorganização do Btl na A Ragpt;
- realização de patrulhas de reconhecimen-
to para levantar;
- informes sobre o inimigo e o terreno;
- deslocamento das frações até seus res-
pectivos P Lib; e
- realizar o isolamento da localidade.
d. Será executada a seguinte seqüência de
ações durante o Atq:
- transpor a LP na hora prevista e/ou Mdt
sinal convencionado; e
- investir sobre a localidade.
e. Será executada a seguinte seqüência de
ações após o ataque:
- ficar ECD manter a Loc, prosseguir ou
apoiar uma ultrapassagem; e
- repelir CAtq e/ou perseguir Rmsc Ini, SFC.
3. CARACTERÍSTICAS DAZONADEAÇÃO
Deverá apresentar terreno coberto por selva,
admitindo-se áreas parcialmente desmatadas.
O percurso de infiltração através Sl deverá
ser de, no máximo,três jornadas, permitindo res-
suprimento na área de reagrupamento.
4.INCIDENTESESITUAÇÕES
a. A equipe de Observadores, Controladores
e avaliadores (OCA) deverá:
1) verificar a transmissão de ordens;
2) indicar a evolução dos acontecimentos;
3) caracterizar mortos e feridos;
4) acompanhar o recompletamento de pes-
- organizar para o combate o BIS.
3) Plj a Mnt do Obj:
- verificar as principais VA para C Atq Ini; e
- Plj o Dspo Def para a Mnt do Obj.
b. Durante a Operação
- liberar as SU para o início da Infiltração;
- Rec o P Lib, a LP e o Obj;
- ratificar ou retificar sua decisão;
- coordenar o Mvt das SU até o P Lib, se for possível;
- coordenar as SU durante o investimento; e
- manter o Obj.
2. ESTADO-MAIOR GERAL
a. SCmt
1) Coordenar o Estado-Maior da Unidade.
2) Ficar ECD substituir o Cmt Btl.
b. S1
1) Plj e Coor a Atv de pessoal (Sist Op Log).
2) Elaborar a Doc da 1ª Sec.
3) Organizar o PC e supervisionar suas Atv.
4) Planejar, propor e coordenar as Atv assuntos civis na
Loc no caso de o Btl não ter sido reforçado com Elm Atv As Civ do
Esc Supe.
c. S2
1) Plj e Coor as Atv Intlg (Sist Op C2
e Intlg).
2) Elaborar o Est Sit e Sumário de Intlg (Sist Op C2
e Intlg).
3) Elaborar o Plano de Busca.
4) Preparar o Plano Diário de Pa.
5) Coordenar, com O Com, as medidas de Seg das Com
ligadas à Intlg e C Intlg.
6) Planejar e supervisionar as Atv da Tu Rec.
7) Preparar o plano de Rec Ter, Aéreo e Naval.
8) Difundir as Info, com oportunidade.
3. PREPARAÇÃO DO S2
a. Revisão doutrinária
Recapitular a IP 101-5, 2ª Parte.
b. Preparar a documentação:
- Folha de trabalho do S2;
- Plano e pedidos de busca;
- Plano Di de Pa e Rec Ae;
- Infe e Info;
- Sumário de Info;
- Memento de Est Sit Info;
- Cdtr informantes nativos; e
- Msg diária de Info e RPI.
c. Ficar ECD elaborar:
- §1º Sit, “For Ini e Pop” da O Op e calco (Clc Info); e
- Anexo de Info de O Op.
4. PREPARAÇÃO DO S3
a. Revisão doutrinária
Recapitular a IP-101-5 2ª Parte.
b. Preparar a segunite documentação:
- Folha de trabalho do S3;
- Plano de Rec;
- Relatório periódico Op; e
- Memento do estudo Sit.
c. Ficar ECD elaborar:
- Ordem de Operações;
- P Op (Emp da reserva);
- Plano de apoio de fogo;
- Plano de barreiras;
- Calco de operações; e
- Quadro de movimento.
BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA OA INF/400.01
REALIZAR UMA INFILTRAÇÃO ATRAVÉS DA FLORESTA DESLOCANDO
SUAS COMPANHIAS POR FAIXAS DE INFILTRAÇÃO PARA ISOLAR E
ATACAR UMA LOCALIDADE DE PEQUENO PORTE.
31. 31.00
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MISSÃO DE COMBATE
CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO PADRÃO MÍNIMO INSTRUÇÃO PRELIMINAR
soal e remuniciamento.
5) Criar situações visando o desencadear
das seguintes ações:
- Mnt do sigilo, desde a ocupação da Z
Reu;
- adoção de medidas de segurança
contra incursões de Pa Ini;
- adoção das TAI;
- adoção de medidas de segurança
durante a travessia de pontos críticos e nos al-
tos;
- utilização máxima de azimutes para a
progressão através selva, evitando-se os pon-
tos críticos;
- Engj e Eli ou Cpt dos Elm Ini que atua-
rem contra a infiltração, visando a preservação
do sigilo;
- revista, condução e interrogatório de
prisioneiros;
- mortos e feridos Amg e Ini;
- Rec nos pontos críticos e próximo ao
P Lib;
- controle do Mvt; e
- disciplina de luzes e ruídos;
b. A Força Oponente (ForOp) deverá:
- atuar uniformizada e caracterizada (bra-
çais, bandeiras etc);
- seguir um quadro de incidentes previs-
tos; e
- ter liberdade de ação (de forma comple-
mentar ao quadro de incidentes).
5.PERIDIOCIDADE
Este OA deverá ser cumprido de acordo com
d. S3
1) Executar o Est Sit de Op e propor linhas de ação (Sist Op
Man).
2) Elaborar e manter atualizada a carta de Sit (Sist Op Intlg);
3) Planejar as medidas de Seg da Op (Sist Op Mbld, C Mbld
e Ptç).
4) Coordenar o planejamento de fogos (Sist Op Ap F e Def
AAe).
5) Orientar o planejamento e supervisionar as Atv de C2
(Sist Op C2).
6) Elaborar as ordens de Op e os planos de Op referentes
Emp da reserva.
7) Propor a Loc geral do PC/BIS.
e. S4
1) Planejar e Coor as Atv Log (Sist Op Log).
2) Planejar e Rec os locais das Inst Log do BIS.
3) Plj e Coor as Atv de Seg da AT do BIS.
4) Elaborar os Doc de 4ª Sec.
5. PREPARAÇÃO DO S4
a. Revisão doutrinária
Recapitular IP 101-5, 2ª Parte.
b. Preparar a documentação:
- Folha de trabalho do S4;
- Pedidos de Sup;
- Ordem Trnp (Sup Cl V);
- Ficha de Mat capturado;
- Rel periódico de Log; e
- Memento Est Sit Log.
c. Ficar ECD elaborar § 4º da O Op e anexo Log
BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA OA INF/400.01
REALIZAR UMA INFILTRAÇÃO ATRAVÉS DA FLORESTA DESLOCANDO
SUAS COMPANHIAS POR FAIXAS DE INFILTRAÇÃO PARA ISOLAR E
ATACAR UMA LOCALIDADE DE PEQUENO PORTE.
32. INSTRUÇÃO PRELIMINAR
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MISSÃO DE COMBATE
CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO PADRÃO MÍNIMO
32.00
o ciclo previsto no PIM/COTER.
6. DIVERSOS
Deverá ser reconhecida, pelos quadros, a
importância das Mdd Seg e das TAI durante todo
o deslocamento.
BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA OA INF/400.01
REALIZAR UMA INFILTRAÇÃO ATRAVÉS DA FLORESTA DESLOCANDO
SUAS COMPANHIAS POR FAIXAS DE INFILTRAÇÃO PARA ISOLAR E
ATACAR UMA LOCALIDADE DE PEQUENO PORTE.
33. 33.00
O estudo deste OA será facilitado se a leitura de sua ficha for
feita simultaneamente com a do esboço na página seguinte.
OA INF/400.01
MISSÃO DE COMBATE:
- REALIZAR UMA INFILTRAÇÃO ATRAVÉS DA FLORESTA DES-
LOCANDO SUAS COMPANHIAS POR FAIXAS DE INFILTRAÇÃO
PARAISOLAR EATACAR UMALOCALIDADE DE PEQUENO POR-
TE.