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Cristina Ribeiro (U.Porto)
Eloy Rodrigues (UMinho)
Eugénia Matos Fernandes (U.Porto)
Ricardo Saraiva (UMinho)
OS REPOSITÓRIOS
DE DADOS CIENTÍFICOS:
ESTADO DA ARTE
Projecto RCAAP - 1.ª Conferência Luso-Brasileira
sobre Acesso Aberto
Universidade do Minho, 25-26 de Novembro de 2010
PROJECTO RCAAP – ACTIVIDADES 2010
● Novo domínio de intervenção
● Resultados em 2010
Relatório sobre o estado da arte dos repositórios de
dados científicos
● Projecto-piloto
RELATÓRIO - SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DADOS CIENTÍFICOS E REPOSITÓRIOS DE DADOS
3. REPOSITÓRIOS, PARTILHA E CURADORIA DE DADOS
4. CONCLUSÕES
5. GLOSSÁRIO
6. BIBLIOGRAFIA
INTRODUÇÃO
● Reconhecimento da importância
crescente dos dados criados por
actividades de investigação
● 2004 - Declaração da OCDE sobre o
acesso a dados científicos com
financiamento público
● 2007 – Aprovação pela OCDE de
Princípios e Directrizes para o acesso aos
dados científicos resultantes de
financiamento público
DADOS CIENTÍFICOS E REPOSITÓRIOS DE DADOS
● Investigação e dados científicos: contextualização e
evolução recente
● Dados científicos (OCDE): Registos factuais usados como fontes
primárias na investigação científica e que são geralmente aceites
na comunidade científica como necessários para validar os
resultados de investigação
● Classificação de dados científicos (NSF):
● Dados de observação
● Dados computacionais
● Dados experimentais
DADOS CIENTÍFICOS E REPOSITÓRIOS DE DADOS
● Investigação e dados científicos: contextualização e
evolução recente
● Curadoria de dados:
● Acções que garantem que um conjunto de dados é genuíno, permitindo
o seu uso por outros que não os seus produtores
● Acções de descrição dos dados, de ligação destes a outros que os
tornem inteligíveis, de registo dos usos e dos resultados a que tenham
dado origem
● Acções de preservação, em que a representação dos dados e os seus
metadados tenham de ser modificados
7RCAAP - Repositório Cientifico de Acesso Aberto de Portugal
CRONOLOGIA OPEN DATA
26-11-2009
DADOS CIENTÍFICOS E REPOSITÓRIOS DE DADOS
● Curadoria de dados: dimensões disciplinar e institucional
● Artes e Humanidades: Partilha de dados limitada, com alguma
expressão em disciplinas como a Arqueologia, Epigrafia e História
da Arte
● Ciências Sociais: Algumas limitações associadas a regras e acordos
de confidencialidade ou a considerações éticas ou legais
● Ciências da Vida: Grande volume de dados, requerendo capacidade
de armazenamento e de computação; a partilha é limitada
● Ciências Físicas: Diversidade de práticas: partilha de dados mais
estabelecida na Astronomia e menos na meteorologia e modelação
climática
DADOS CIENTÍFICOS E REPOSITÓRIOS DE DADOS
● Repositórios de Dados Científicos: situação actual
● Cenário 1: Curadoria pelos cientistas ou técnicos que usam os dados
• Ausência de uma política institucional para a curadoria e esta decorre da
preocupação dos agentes envolvidos
• Grupos em centros de investigação com actividade importante em
processamento de dados
• Exemplos: CAVA ("Human Communication: an Audiovisual Archive”) e OASIS
("Open Access Series of Imaging Studies“)
DADOS CIENTÍFICOS E REPOSITÓRIOS DE DADOS
● Repositórios de Dados Científicos: situação actual
● Cenário 2: Curadoria por organizações científicas sectoriais
• Organização de conjuntos de dados dentro de uma comunidade ou domínio
de investigação
• Esforço de instituições e apoio de organismos financiadores
• Associações científicas que instalam ou contratam infra-estruturas
• Exemplos: DANS ("Data Archiving and Networked Services“) e NCBI
(“National Center for Biotechnology Information”)
DADOS CIENTÍFICOS E REPOSITÓRIOS DE DADOS
● Repositórios de Dados Científicos: situação actual
● Cenário 3: Curadoria por universidades ou centros de investigação
• Semelhante ao cenário 2 mas iniciativa de centro de investigação
• Áreas disciplinares diversas
• Integração da curadoria via centro de computação ou biblioteca
• Exemplos: Datashare
DADOS CIENTÍFICOS E REPOSITÓRIOS DE DADOS
● Repositórios de Dados Científicos: situação actual
● Cenário 4: Curadoria por organismos oficiais
• Iniciativas de organismos nacionais de gestão da ciência
• Infra-estrutura durável
• Distância entre o serviço e os investigadores
• Exemplos: ANDS ("Australian National Data Service”) e NBII (“National
Biological Information Infrastructure”)
DADOS CIENTÍFICOS E REPOSITÓRIOS DE DADOS
● Repositórios de Dados Científicos: situação actual
● Cenário 5: Curadoria por comunidades informais em linha
• Produção de dados por especialistas e amadores
• “Robustez informal” com múltiplas réplicas dos dados
• Exemplos: Wikispecies
DADOS CIENTÍFICOS E REPOSITÓRIOS DE DADOS
● Tecnologias e plataformas dos repositórios de dados
● Acções de curadoria a 3 níveis
● Armazenamento
● Representação do conjunto
● Representação do item
● Infra-estruturas de suporte a repositórios
● Bases de dados
● Plataformas de repositórios institucionais
RCAAP - Repositório Cientifico de Acesso Aberto de Portugal
DADOS CIENTÍFICOS E REPOSITÓRIOS DE DADOS
● Tecnologias e plataformas dos repositórios de dados
● Plataformas
● DSPACE
● EPrints
● FEDORA
● eSciDoc
● Metadados
● "DCMI Science and Metadata Community”
RCAAP - Repositório Cientifico de Acesso Aberto de Portugal
REPOSITÓRIOS, PARTILHA E CURADORIA DE DADOS
● Curadoria e partilha de dados: problemas e desafios
● Necessidades e expectativas dos investigadores
● Solução segura e amigável para armazenamento e partilha
● Infra-estrutura sustentável para publicação e preservação a longo
termo
● Instruções para questões práticas de gestão dos dados
● Orientações para preservação e publicação
● Apoio (competências, ferramentas e normas): armazenamento,
preservação e garantia de que os dados recolhidos poderão vir a ser
acedidos e reutilizados
REPOSITÓRIOS, PARTILHA E CURADORIA DE DADOS
● Curadoria e partilha de dados: problemas e desafios
● Benefícios da partilha de dados
● Mais oportunidades de uso e de reutilização
● Novos projectos e novas áreas de trabalho
● Experimentação e verificação de hipóteses
● Validação de métodos de estudo e de análises técnicas
● Educação dos investigadores e formação de gerações vindouras
● Transparência das actividades de investigação (detecção de fraudes,
dissuasão de plágios)
● Visibilidade para os investigadores, para as instituições que os enquadram
e para os repositórios que alojam os dados
REPOSITÓRIOS, PARTILHA E CURADORIA DE DADOS
● Curadoria e partilha de dados: problemas e desafios
● Inibidores da partilha de dados
● Exploração e reutilização dos dados de forma incorrecta por outros
investigadores
● Investigadores nem sempre desejam reutilizar dados recolhidos por outros
● Confidencialidade de certo tipo de dados, períodos de embargo da
informação, constrangimentos de natureza ética
● Barreiras técnicas
● Poucas preocupações com o futuro dos dados
● Ausência de conhecimentos técnicos
● Receio de despesas com o investimento em gestão de dados
REPOSITÓRIOS, PARTILHA E CURADORIA DE DADOS
● Enquadramento ético e legal da partilha e curadoria de dados
● Preocupação com o sigilo intrínseco a determinados dados, pelo menos
durante certos períodos de tempo
● Dados protegidos por lei e outros que requerem permissões especiais
para acesso ou utilização
● Permissões de copyright e de propriedade intelectual dos materiais
recolhidos
REPOSITÓRIOS, PARTILHA E CURADORIA DE DADOS
● Enquadramento ético e legal da partilha e curadoria de dados
● Iniciativas que promovem soluções jurídicas:
 Public Domain Dedication and License (PDDL) – Licença apresentada pela
Open Data Commons que possibilita partilhar livremente, modificar e utilizar
dados para qualquer finalidade e sem restrições
 Projecto Science Commons(SC) - Pretende disponibilizar aos investigadores
ferramentas que simplifiquem a especificação dos termos sob os quais desejam
partilhar os dados que produzem
CONCLUSÕES
● Interesse crescente despertado por esta área na comunidade
científica e nas instituições onde se pratica investigação
● A curadoria e partilha de áreas científicas é uma área ainda
“jovem”, em formação e consolidação
● A curadoria dos dados científicos exige o envolvimento de todos os
intervenientes no processo de investigação:
● Investigadores
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CONCLUSÕES
● Sugestões para
● Os investigadores
● As instituições de investigação
● Os organismos financiadores de investigação
● Os responsáveis por repositórios
CONCLUSÕES
● Para os investigadores
● Incluir a curadoria no processo de planeamento da investigação
● Colaborar e cooperar com os projectos e serviços de curadoria de
dados a fim de conhecer, utilizar e promover as boas práticas neste
domínio
● Divulgar e partilhar os dados científicos produzidos, tão cedo e tão
amplamente quanto possível, sem prejuízo dos seus próprios
interesses ou de constrangimentos legais e éticos
CONCLUSÕES
● Para instituições de investigação
● Realizar um recenseamento e diagnóstico da situação existente
● Disponibilizar infra-estruturas e serviços para a curadoria dos dados
● Atribuir a competência pela área da curadoria de dados científicos a
uma unidade organizacional da instituição
● Incentivar os investigadores a preocupar-se com a curadoria dos dados
que produzem, a depositá-los e a partilhá-los
● Definir políticas institucionais que induzam o depósito dos dados,
estimulem a partilha dos dados depositados e premeiem os
investigadores que cumpram os requisitos de curadoria dos dados
● Avaliar e identificar as necessidades de formação de técnicos de
curadoria de dados
CONCLUSÕES
● Para organismos financiadores de investigação
● Definir políticas que valorizem projectos que contemplem um plano
de curadoria de dados
● Definir políticas e procedimentos que exijam o depósito dos dados
científicos
● Considerar elegíveis para financiamento as despesas com actividades
de curadoria e partilha de dados
● Disponibilizar financiamento para a realização de projectos no
domínio da curadoria de dados
CONCLUSÕES
● Para responsáveis por repositórios
● Assegurar que os repositórios sejam infra-estruturas robustas e fiáveis
● Disponibilizar aos investigadores serviços e ferramentas de apoio à
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  • 2. PROJECTO RCAAP – ACTIVIDADES 2010 ● Novo domínio de intervenção ● Resultados em 2010 Relatório sobre o estado da arte dos repositórios de dados científicos ● Projecto-piloto
  • 3. RELATÓRIO - SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. DADOS CIENTÍFICOS E REPOSITÓRIOS DE DADOS 3. REPOSITÓRIOS, PARTILHA E CURADORIA DE DADOS 4. CONCLUSÕES 5. GLOSSÁRIO 6. BIBLIOGRAFIA
  • 4. INTRODUÇÃO ● Reconhecimento da importância crescente dos dados criados por actividades de investigação ● 2004 - Declaração da OCDE sobre o acesso a dados científicos com financiamento público ● 2007 – Aprovação pela OCDE de Princípios e Directrizes para o acesso aos dados científicos resultantes de financiamento público
  • 5. DADOS CIENTÍFICOS E REPOSITÓRIOS DE DADOS ● Investigação e dados científicos: contextualização e evolução recente ● Dados científicos (OCDE): Registos factuais usados como fontes primárias na investigação científica e que são geralmente aceites na comunidade científica como necessários para validar os resultados de investigação ● Classificação de dados científicos (NSF): ● Dados de observação ● Dados computacionais ● Dados experimentais
  • 6. DADOS CIENTÍFICOS E REPOSITÓRIOS DE DADOS ● Investigação e dados científicos: contextualização e evolução recente ● Curadoria de dados: ● Acções que garantem que um conjunto de dados é genuíno, permitindo o seu uso por outros que não os seus produtores ● Acções de descrição dos dados, de ligação destes a outros que os tornem inteligíveis, de registo dos usos e dos resultados a que tenham dado origem ● Acções de preservação, em que a representação dos dados e os seus metadados tenham de ser modificados
  • 7. 7RCAAP - Repositório Cientifico de Acesso Aberto de Portugal CRONOLOGIA OPEN DATA 26-11-2009
  • 8. DADOS CIENTÍFICOS E REPOSITÓRIOS DE DADOS ● Curadoria de dados: dimensões disciplinar e institucional ● Artes e Humanidades: Partilha de dados limitada, com alguma expressão em disciplinas como a Arqueologia, Epigrafia e História da Arte ● Ciências Sociais: Algumas limitações associadas a regras e acordos de confidencialidade ou a considerações éticas ou legais ● Ciências da Vida: Grande volume de dados, requerendo capacidade de armazenamento e de computação; a partilha é limitada ● Ciências Físicas: Diversidade de práticas: partilha de dados mais estabelecida na Astronomia e menos na meteorologia e modelação climática
  • 9. DADOS CIENTÍFICOS E REPOSITÓRIOS DE DADOS ● Repositórios de Dados Científicos: situação actual ● Cenário 1: Curadoria pelos cientistas ou técnicos que usam os dados • Ausência de uma política institucional para a curadoria e esta decorre da preocupação dos agentes envolvidos • Grupos em centros de investigação com actividade importante em processamento de dados • Exemplos: CAVA ("Human Communication: an Audiovisual Archive”) e OASIS ("Open Access Series of Imaging Studies“)
  • 10. DADOS CIENTÍFICOS E REPOSITÓRIOS DE DADOS ● Repositórios de Dados Científicos: situação actual ● Cenário 2: Curadoria por organizações científicas sectoriais • Organização de conjuntos de dados dentro de uma comunidade ou domínio de investigação • Esforço de instituições e apoio de organismos financiadores • Associações científicas que instalam ou contratam infra-estruturas • Exemplos: DANS ("Data Archiving and Networked Services“) e NCBI (“National Center for Biotechnology Information”)
  • 11. DADOS CIENTÍFICOS E REPOSITÓRIOS DE DADOS ● Repositórios de Dados Científicos: situação actual ● Cenário 3: Curadoria por universidades ou centros de investigação • Semelhante ao cenário 2 mas iniciativa de centro de investigação • Áreas disciplinares diversas • Integração da curadoria via centro de computação ou biblioteca • Exemplos: Datashare
  • 12. DADOS CIENTÍFICOS E REPOSITÓRIOS DE DADOS ● Repositórios de Dados Científicos: situação actual ● Cenário 4: Curadoria por organismos oficiais • Iniciativas de organismos nacionais de gestão da ciência • Infra-estrutura durável • Distância entre o serviço e os investigadores • Exemplos: ANDS ("Australian National Data Service”) e NBII (“National Biological Information Infrastructure”)
  • 13. DADOS CIENTÍFICOS E REPOSITÓRIOS DE DADOS ● Repositórios de Dados Científicos: situação actual ● Cenário 5: Curadoria por comunidades informais em linha • Produção de dados por especialistas e amadores • “Robustez informal” com múltiplas réplicas dos dados • Exemplos: Wikispecies
  • 14. DADOS CIENTÍFICOS E REPOSITÓRIOS DE DADOS ● Tecnologias e plataformas dos repositórios de dados ● Acções de curadoria a 3 níveis ● Armazenamento ● Representação do conjunto ● Representação do item ● Infra-estruturas de suporte a repositórios ● Bases de dados ● Plataformas de repositórios institucionais RCAAP - Repositório Cientifico de Acesso Aberto de Portugal
  • 15. DADOS CIENTÍFICOS E REPOSITÓRIOS DE DADOS ● Tecnologias e plataformas dos repositórios de dados ● Plataformas ● DSPACE ● EPrints ● FEDORA ● eSciDoc ● Metadados ● "DCMI Science and Metadata Community” RCAAP - Repositório Cientifico de Acesso Aberto de Portugal
  • 16. REPOSITÓRIOS, PARTILHA E CURADORIA DE DADOS ● Curadoria e partilha de dados: problemas e desafios ● Necessidades e expectativas dos investigadores ● Solução segura e amigável para armazenamento e partilha ● Infra-estrutura sustentável para publicação e preservação a longo termo ● Instruções para questões práticas de gestão dos dados ● Orientações para preservação e publicação ● Apoio (competências, ferramentas e normas): armazenamento, preservação e garantia de que os dados recolhidos poderão vir a ser acedidos e reutilizados
  • 17. REPOSITÓRIOS, PARTILHA E CURADORIA DE DADOS ● Curadoria e partilha de dados: problemas e desafios ● Benefícios da partilha de dados ● Mais oportunidades de uso e de reutilização ● Novos projectos e novas áreas de trabalho ● Experimentação e verificação de hipóteses ● Validação de métodos de estudo e de análises técnicas ● Educação dos investigadores e formação de gerações vindouras ● Transparência das actividades de investigação (detecção de fraudes, dissuasão de plágios) ● Visibilidade para os investigadores, para as instituições que os enquadram e para os repositórios que alojam os dados
  • 18. REPOSITÓRIOS, PARTILHA E CURADORIA DE DADOS ● Curadoria e partilha de dados: problemas e desafios ● Inibidores da partilha de dados ● Exploração e reutilização dos dados de forma incorrecta por outros investigadores ● Investigadores nem sempre desejam reutilizar dados recolhidos por outros ● Confidencialidade de certo tipo de dados, períodos de embargo da informação, constrangimentos de natureza ética ● Barreiras técnicas ● Poucas preocupações com o futuro dos dados ● Ausência de conhecimentos técnicos ● Receio de despesas com o investimento em gestão de dados
  • 19. REPOSITÓRIOS, PARTILHA E CURADORIA DE DADOS ● Enquadramento ético e legal da partilha e curadoria de dados ● Preocupação com o sigilo intrínseco a determinados dados, pelo menos durante certos períodos de tempo ● Dados protegidos por lei e outros que requerem permissões especiais para acesso ou utilização ● Permissões de copyright e de propriedade intelectual dos materiais recolhidos
  • 20. REPOSITÓRIOS, PARTILHA E CURADORIA DE DADOS ● Enquadramento ético e legal da partilha e curadoria de dados ● Iniciativas que promovem soluções jurídicas:  Public Domain Dedication and License (PDDL) – Licença apresentada pela Open Data Commons que possibilita partilhar livremente, modificar e utilizar dados para qualquer finalidade e sem restrições  Projecto Science Commons(SC) - Pretende disponibilizar aos investigadores ferramentas que simplifiquem a especificação dos termos sob os quais desejam partilhar os dados que produzem
  • 21. CONCLUSÕES ● Interesse crescente despertado por esta área na comunidade científica e nas instituições onde se pratica investigação ● A curadoria e partilha de áreas científicas é uma área ainda “jovem”, em formação e consolidação ● A curadoria dos dados científicos exige o envolvimento de todos os intervenientes no processo de investigação: ● Investigadores ● Instituições onde desenvolvem a sua actividade ● Organismos de financiamento
  • 22. CONCLUSÕES ● Sugestões para ● Os investigadores ● As instituições de investigação ● Os organismos financiadores de investigação ● Os responsáveis por repositórios
  • 23. CONCLUSÕES ● Para os investigadores ● Incluir a curadoria no processo de planeamento da investigação ● Colaborar e cooperar com os projectos e serviços de curadoria de dados a fim de conhecer, utilizar e promover as boas práticas neste domínio ● Divulgar e partilhar os dados científicos produzidos, tão cedo e tão amplamente quanto possível, sem prejuízo dos seus próprios interesses ou de constrangimentos legais e éticos
  • 24. CONCLUSÕES ● Para instituições de investigação ● Realizar um recenseamento e diagnóstico da situação existente ● Disponibilizar infra-estruturas e serviços para a curadoria dos dados ● Atribuir a competência pela área da curadoria de dados científicos a uma unidade organizacional da instituição ● Incentivar os investigadores a preocupar-se com a curadoria dos dados que produzem, a depositá-los e a partilhá-los ● Definir políticas institucionais que induzam o depósito dos dados, estimulem a partilha dos dados depositados e premeiem os investigadores que cumpram os requisitos de curadoria dos dados ● Avaliar e identificar as necessidades de formação de técnicos de curadoria de dados
  • 25. CONCLUSÕES ● Para organismos financiadores de investigação ● Definir políticas que valorizem projectos que contemplem um plano de curadoria de dados ● Definir políticas e procedimentos que exijam o depósito dos dados científicos ● Considerar elegíveis para financiamento as despesas com actividades de curadoria e partilha de dados ● Disponibilizar financiamento para a realização de projectos no domínio da curadoria de dados
  • 26. CONCLUSÕES ● Para responsáveis por repositórios ● Assegurar que os repositórios sejam infra-estruturas robustas e fiáveis ● Disponibilizar aos investigadores serviços e ferramentas de apoio à curadoria e partilha de dados ● Recolher e disponibilizar informação sobre acesso e utilização dos conjuntos de dados que gerem ● Acompanhar as iniciativas internacionais relacionadas com a criação, gestão e manutenção de repositórios de dados