Entrega de rolhas de classe visual fraca e com defeitos do setor de escolha para o setor de capsulagem, causando defeitos na produção. As contramedidas incluíram criar uma função de controlo de processo, formação, novas máquinas de pré-escolha e definir programadores, reduzindo defeitos e aumentando aprovações de lotes.
10. Causas do Problema
Falta de formação para
acompanhamento das
novas exigências
Ausência de Standard Work
Rolhas de classe
visual não
conforme
Matéria-Prima
Pré-escolha muito aberta dos lotes de
compra (em raça). Aceitação de
grande parte de defeitos
Pré-escolha dos lotes
incorreta
Máquinas
obsoletas
Priorização de
outros sectores para
investimento
Operadores do
Sector de Escolha
Operadores “mecanizados” devido
aos muitos anos na mesma função
Máquinas de
Escolha
Ausência de máquinas indicadas
para o afinamento da classe visual
Rolhas de dimensões
muito variadas
Gama alta de
produtos
Mercados muito
diversificadosFalta de formação na
programação das
máquinas
Prática de sempre da
empresa
Processo de
Escolha
Ausência de Standard Work
Ausência de critério de escolha
Falta de formação
Falta de sensibilização para as
exigências dos mercados atuais
Organização nunca
sentiu necessidade
Lotes de compra com
classe visual definida nem
sempre fazem pré-escolha Confiança de que operação
de transformação da rolha
elimina o defeito
Ausência de comparação dos
lotes com as amostras padrão
Excesso de confiança
Ausência de controlo de
processo durante a pré-escolha
Ausência da necessidade do
controlo
11. Contramedidas
Matéria-Prima
• Uniformizar os critérios de pré-
escolha
• Estudar forma de todos os
lotes de rolhas rececionados,
seja em raça ou qualidades
pré-definidas passarem pela
pré-escolha
• Atualizar as amostras padrão
existentes para a pré-escolha
• Formação em programação
das máquinas de pré-escolha
• Criar a função de Controlo de
Processo
Processo de Escolha
• Elaborar um Standard Work
para o processo de escolha
•Atualizar das amostras padrão
para a classe visual final
• Criar a função de Controlo do
Processo
• Criar "barreira" entre
fornecedor e cliente interno,
para que nada seja enviado
sem aprovação do Controlo do
Processo
• Formação sobre as novas
exigências do mercado
Operadores do Sector da
Escolha
• Formação sobre as
necessidades dos mercados
atuais
• Incutir prática obrigatória do
auto-controlo da classe visual
de todos os lotes
• Eliminar paradigmas
relativamente a formas de
trabalhar antigas
• Sensibilizar para as perdas
obtidas pelo cliente interno
quando este recebe um lote de
classe visual não conforme
Máquinas de Escolha
•Renovar parque de máquinas
eletrónicas da pré-escolha
• Formação aos operadores da
escolha sobre funcionamento
geral das máquinas eletrónicas
de pré-escolha e escolha final
• Definir equipa de
programadores e dar formação
• Estudar alternativa às
máquinas de passagem
manual atuais de forma a que
todos os calibres tenham uma
afinação da classe visual
17. After Action Report
Sumário
Análise de Resultados
Entrega pelo sector da escolha (fornecedor interno) ao sector de capsulagem (cliente
interno), de rolhas de classe visual fraca e com defeitos críticos para a execução da
encomenda solicitada pelo cliente externo.
Objetivos iniciais
Reduzir a % de defeitos de capsulagem provocados pelo sector da escolha
Cumprir o indicador estabelecido para 2013 de taxa de defeitos = 1,43%
Reduzir a taxa de rework com o aumento de aprovações de lotes finais
18. Análise dos Resultados
O que efetivamente estava a acontecer
A pré-escolha da MP era muito "aberta"
A escolha final tinha muito rework
Ausência de standarização das tarefas no sector de pré-escolha e escolha final
Ausência de comparação com amostras padrão da empresa
Resultados
A criação da função "controlo de processo“ foi primordial para a redução da taxa de rework
A formação e aquisição de novas máquinas eletrónicas de pré-escolha permitiu que os lotes
fossem mais "limpos" e se reduzissem os defeitos na escolha final
Definição de programadores permitiu a homogeneidade dos lotes ao longo do dia de
trabalho
19. Análise das Tarefas Críticas
O que correu menos bem
Dificuldade por parte do responsável do sector da escolha em aceitar o responsável pelo
controlo do processo
Dificuldade inicial no arranque da função “controlo do processo”
Não foi incluída na formação da programação das máquinas, o responsável do DQ que
aprova as classes dos produtos A (rolhas) da empresa
Constrangimentos
Resistência por parte dos colaboradores/responsável do sector da escolha
Difícil aceitação da “barreira” escolha/capsulagem
Elevada taxa de rework
20. Análise das Tarefas Críticas
O que correu melhor
Envolvimento e apoio da gestão de topo
Consciência da necessidade de investir no sector da pré-escolha e escolha
Benefícios
Diminuição de não conformidades
Maior satisfação do cliente interno e externo
Redução da taxa e de custos de rework
Aumento da % de aprovações de escolhas de lotes finais
21. Recomendações
O que está a ser feito para evitar o que correu menos bem
Sensibilização juntos do colaboradores das necessidades da mudança
Dar a conhecer as perdas obtidas pela organização quando o cliente interno recebe um
lote de classe visual não conforme
Formação contínua em escolha e máquinas de escolha electrónica alargada ao DQ
Incutir a prática de auto-controlo e incentivar a auto-crítica
O que está a ser feito para manter o que correu melhor
Partilha dos resultados com as equipas dos sectores envolvidos
Manter os elementos das 2 equipas como parte ativa do projeto
Dar feedback constante à gestão de topo
22. Recomendações
Como melhorar o processo
Criar programas de escolha iguais para todas as máquinas, e ajustá-los caso a caso
Sempre que se iniciar a escolha eletrónica de um lote, analisar as primeiras 500 rolhas
escolhidas e comparar com amostras de referência
Alinhar os DP e DQ quanto às classes visuais a serem trabalhadas
Alinhar chefias dos 2 sectores envolvidos
23. • W.E. Deming
“Não se pode gerir o que não se mede.
Não se mede o que não se define.
Não se define o que não se entende.
Não há sucesso no que não se gere.”