1. AV 3 6º Semestre 2014-02 – Mapa de Estudos
Questão 1
IDH
O IDH é calculado desde a década de 90 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), uma das várias agências temáticas da ONU. Seu objetivo é ser uma referência da qualidade de vida que vá além de análises baseadas no critério de renda. Também leva em conta a esperança de vida, a expectativa de anos de estudo e o tempo médio efetivo de estudos. O índice varia de 0 a 1, sendo que os valores mais próximos a 1 indicam melhores condições de vida.
Na divulgação do IDH 2014 com base no ano de 2013, o Brasil obteve a colocação 79º em uma lista de 187 países, com o índice de 0,744, a desigualdade econômica (distribuição de renda) ainda é o grande obstáculo para uma melhor colocação nesse índice. Na América Latina, o Brasil perde no ranking para Chile (41ª posição), Cuba (44ª), Argentina (49ª), Uruguai (50ª), Bahamas (51ª), Antígua e Barbuda (61ª), Trinidad e Tobago (64ª), Panamá (65ª), Venezuela (67ª), Costa Rica (68ª), México (71ª) e Ilha de São Cristóvão (73ª). O país líder do IDH continua sendo a Noruega, seguida por Austrália, Suíça, Holanda e Estados Unidos.
(Fonte: http://www.cartacapital.com.br/internacional/brasil-eleva-idh-em-2013-2379.html)
Questão 2
A crise do Euro.
A chamada “crise do Euro” é, na verdade, uma crise econômica do capitalismo e particularmente europeia. São muitos os motivos e os problemas que afetam os países do Euro.
Questão 3
Conflitos no Oriente Médio.
O Oriente Médio é, historicamente, zona de tensões entre povos, nações e países. Recentemente, vem ocorrendo conflitos em diversos países muçulmanos, envolvendo o exército, civis e vários grupos armados.
Questão 4
Por que o Ebola pode ser considerado uma ocorrência de emergência de saúde pública.
Considerando que o Ebola é apenas mais uma das epidemias que ameaçam a vida dos africanos; a AIDS é a mais letal, foi responsável pela morte de 36 milhões de pessoas desde 1981. A África subsaariana e o Sul Asiático, regiões mais pobres do mundo, são também os locais mais afetados por esses males.
Questão 5
Envolvimento global em conflitos regionais
O mundo tem vivido inúmeros conflitos regionais de repercussão global que, por um lado, envolvem intervenções de tropas de diferentes países e, por outro lado, resultam em discussões na Organização das Nações Unidas.
2. Questão 6
Princípios das políticas de Ação Afirmativa e reflexões sobre o preconceito racial na sociedade brasileira.
Como enfrentamento à desigualdade histórica que atinge a população brasileira e, de modo particular, os afrodescendentes, empreende-se, por parte do poder público, a adoção de Políticas de Ação Afirmativa.
Questão 7
Internet e Sociedade de Rede.
A Internet não é simplesmente uma tecnologia; é o meio de comunicação que constitui a forma organizativa de nossas sociedades; é o equivalente ao que foi a fábrica ou a grande corporação na era industrial. A Internet é o coração de um novo paradigma sociotécnico, que constitui na realidade a base material de nossas vidas e de nossas formas de relação, de trabalho e de comunicação. O que a Internet faz é processar a virtualidade e transformá-la em nossa realidade, constituindo a sociedade em rede, que é a sociedade em que vivemos.
CASTELLS, M. Internet e sociedade em rede. In: MORAES, D. (org.) Por uma outra comunicação: mídia, mundialização cultural e poder. Rio de Janeiro: Record, 2003, p. 287
Questão 8
Teoria Culturológica – Edgar Morin.
No livro “O espírito do Tempo”, Edgar Morin “mostra que as práticas culturais a partir do século 20 se orientam no universo simbólico da cultura de massa. O imaginário é povoado nas telas do cinema e da televisão, na expansão sonora da música pop, na onomatopeia dos quadrinhos. Os ícones da imaginação, a quem a sociedade reverencia em forma mitológica, são codificados nos limites da tela e das páginas das revistas. A viagem ao imaginário do ser humano necessariamente trilha os caminhos da cultura de massa” (MARTINO, 2010, p. 142 e 143).
Questão 9
Estudos Culturais e as Teorias da Comunicação.
No livro “O espírito do Tempo”, Edgar Morin “mostra que as práticas culturais a partir do século 20 se orientam no universo simbólico da cultura de massa. O imaginário é povoado nas telas do cinema e da televisão, na expansão sonora da música pop, na onomatopeia dos quadrinhos. Os ícones da imaginação, a quem a sociedade reverencia em forma mitológica, são codificados nos limites da tela e das páginas das revistas. A viagem ao imaginário do ser humano necessariamente trilha os caminhos da cultura de massa” (MARTINO, 2010, p. 142 e 143).
3. Questão 10
Conceito de Indústria Cultura e a Escola de Frankfurt.
Texto I
Texto II
“(...) as massas não são, então, o fator primeiro, mas um elemento secundário, um elemento de cálculo; acessório de maquinaria. O consumidor não é rei, como a indústria cultural gostaria de fazer crer, ele não é o sujeito dessa indústria, mas seu objeto”. (ADORNO)
A relação entre os textos evoca um dos conceitos mais importantes na história da Teoria da Comunicação: o de Indústria Cultural, definido pelos autores Adorno e Horkheimer na obra Dialética do Esclarecimento, no final da década de 40, e que ainda hoje pode ser utilizado na análise das produções culturais.
Questão 11
Características do pensamento de autores das Teorias da Comunicação.
Entre os teóricos da comunicação que merecem destaque figuram Harold Lasswell, Paul Lazarsfeld e Marshall McLuhan.
Questão 12
Relação entre empresa, a área de marketing e agências de publicidade.
Os anunciantes são não apenas empresas, mas também museus, organizações beneficentes e agências governamentais que direcionam mensagens para públicos-alvo. Os anúncios por sua vez são uma maneira eficaz, em termos de custo, de disseminar suas mensagens tanto para desenvolver uma preferência como para perpetuarem espaço na mente de seus possíveis consumidores. Sendo assim, organizações de diversos portes lidam com a propaganda de inúmeras maneiras...
kOTLER, Philip. Administração de Marketing. Pág. 596 - São Paulo: Pearson, 2000 – (adaptado).
Questão 13
Características e diferenças entre o Briefing do Cliente e o Briefing de Criação.
4. As agências de publicidade e propaganda nem sempre recebem bons briefings de seus clientes, que por seu lado se esforçam para tentar passar o máximo de coisas importantes, mas isso cada um tem seu jeito de fazer. Alguns melhores, alguns piores. De qualquer forma, um briefing que é a base de um bom trabalho - sem ele é adivinhação - deve ser trabalhado pela agência. Por melhor que seja o briefing do cliente, deve haver um briefing interno que seja capaz não somente de explicar e informar, mas principalmente de inspirar. Um bom briefing de comunicação - e isso não é função do cliente - é o resultado de um garimpo intenso e deve dar caminhos, dizendo assim "ó, quebra aqui, lapida ali que tem ouro aí".
Fernand Alphen – Diretor de Branding, Planejamento e Pesquisa da F/Nazca S&S.
Questão 14
Briefing clássico completo: visão acadêmica e visão do mercado.
Um briefing pressupõe um levantamento de informações contendo diversas instruções que o cliente fornece à agência de publicidade para orientar seu trabalho de planejamento de uma campanha publicitária. Há uma grande polêmica no mercado quando à definição dos componentes de um briefing. Os professores e acadêmicos da área de comunicação insistem no briefing clássico completo. Esse tipo de briefing é apenas um instrumento de conhecimento do publicitário. Contém informações que todo publicitário deve conhecer. Seria recomendável que o anunciante também conhecesse. Os empresários, de um modo geral, não têm a obrigação de saber as técnicas necessárias para a criação de estratégias publicitárias. Devem, no entanto, conhecer a importância de certas informações para a realização de uma boa campanha. LUPETTI, M. Planejamento de comunicação. São Paulo: Futura, 2000.
Questão 15
Tipos de Campanha.
Friboi lança Campanha: A JBS Friboi inicia esta semana uma ação de posicionamento de sua marca, criada pela Fischer&Friends. O movimento teve início no fim de 2010 quando o conselho da companhia decidiu estruturar uma diretoria de marketing que trabalhasse focada em construção de marca e lançamento de produtos de valores agregados, em carne.
A decisão formalizou que as 35 marcas da JBS que são trabalhadas no segmento carnes, migrariam para Friboi e Swift. Foi então que a companhia junto com a agência realizou uma pesquisa robusta com consumidores, comercializadores e fornecedores. O estudo para a formação de arquitetura de marca constatou que grande parte da população não sabe a origem da carne que estão comprando, pois confiam nos canais de ponto de venda, sejam açougues ou supermercados. “Percebemos que embora o consumidor conheça a Friboi e mesmo com 30% de participação, quando a pergunta não é estimulada, a categoria carne não tem dono. Ou seja, 83% não conhece a marca”, explica Márcio Gonzalez, diretor de marketing da divisão de carnes da Friboi.
A partir da constatação surgiu a ideia de lançar uma campanha que terá várias etapas visando mudar um hábito dos brasileiros, para que escolham marca da carne que irão consumir. De acordo com Mario D´andrea, diretor de sócio e CCO da Fischer&Friends, o objetivo dessa
5. primeira fase é apresentar a marca e o controle de qualidade que ela tem no processamento da carne e na origem dos animais. Intitulada “Confiança é a nossa história” a primeira parte conta com a participação do ator Toni Ramos.
Disponível em: <http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/noticias/2011/10/24/Friboi- lanca-campanha-institucional.html> (adaptado). Acesso em: 31/10/2014.
Questão 16
Problema de Comunicação e o Planejamento de Campanha.
Na maioria dos procedimentos de coleta de informações, ou seja, na constituição do briefing, o problema de comunicação é considerado como fator principal de uma campanha. O problema de comunicação é um fato, vem de fora para dentro e não é solucionado com ajustes realizados em embalagens, distribuição ou até mesmo alteração de preço, isto porque este é uma visão enganosa, uma percepção errônea que o mercado desenvolveu a respeito do produto ou serviço, sendo que neste caso cabe exclusivamente a comunicação repará-lo.
Fonte: CORRÊA, Roberto. Planejamento de Propaganda. São Paulo: Global Editora e Distribuidora Ltda, 2008.
Questão 17
Utilização do Diferencial competitivo da marca, reason why e proposta secundária na redação publicitária.
Questão 18
Fundamentos de sintaxe visual, ilusão ótica, imagem abstrata e representacional.
6. Questão 19
Técnicas utilizadas em propaganda.
Segundo Menna Barreto, o apelo visual onírico é o "mais usual e 'psicológico' recurso da propaganda: a ambiência onírica, fantasiosa da realidade, envolvendo o produto com uma atmosfera de sonho, paradisíaca, ideal".
Sendo assim, independente do recurso criativo utilizado como principal em uma peça publicitária, esta será marcada, também, pela ambientação onírica.
Questão 20
Tipologia.
Características da fonte da família linear e família das romanas antigas.
7. Questão 21
Funções do Tema da Campanha.
O Tema da Campanha é a forma de abordar um diferencial, um valor e/ou qualidade notável, também conhecido como Promessa Básica, atribuídos a um produto ou serviço, com a escolha de uma linha criativa e de um apelo básico. O tema tem duas funções básicas: construir uma unidade de Campanha, inter-relacionando as peças da Campanha, criando uma unidade presente em todas elas, de maneira que a mensagem esteja completa em cada uma delas; auxiliar no processo de persuasão, aumentando a possibilidade dela ser percebida e lembrada, provocando impacto e estabelecendo empatia com o público-alvo, resultando na venda do produto ou contratação do serviço. Também chamado de Tema Criativo ou Conceito Criativo, o Tema da Campanha é mais que a criação de uma simples peça. É a ideia que pode gerar várias peças que se complementam ao longo da Campanha. Após munir-se de informações (presentes no Briefing de Criação) a respeito do objeto da Comunicação, a Dupla de Criação define o Tema.
(Adaptado de Redação Publicitária, de Tania Hoff e Lourdes Gabrielli)
Questão 22
Quadrifásico Aristotélico.
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Caixa consórcios.
8. Questão 23
Quadrifásico aristotélico e texto de pergunta e resposta.
Questão 24
Características e funções do Zoom in, chicote e travelling.
Um dinossauro parece estar estático e preso em um aquário. Imagem: Zoom in Áudio: BG lento Tempo: 5"
Uma moça o observa com curiosidade. Imagem: zoom in Áudio: silêncio Tempo: 3"
9. De repente o dinossauro se move. Ele estava atrás do aquário, e não, dentro. Imagem: chicote Áudio: BG acelerado e gritos Tempo: 1"
A moça começa a correr e o dinossauro a persegue. Imagem: travelling Áudio: BG acelerado, efeitos sonoros e gritos Tempo: 10"
Questão 25
Funções do switcher, enquadramentos e inserts.
Questão 26
Utilização de luz, contraste e sombra.
Questão 27
Conceitos de desenvolvimento sustentável; relação entre o estímulo à compra de veículos automotores e a promoção da sustentabilidade; e ações de fomento ao transporte urbano sustentável no Brasil.
10. As vendas de automóveis de passeio e de veículos comerciais leves alcançaram 340 706 unidades em junho de 2012, alta de 18,75%, em relação a junho de 2011, e de 24,18%, em relação a maio de 2012, segundo informou, nesta terça-feira, a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Segundo a entidade, este é o melhor mês de junho da história do setor automobilístico.
Disponível em: <http://br.financas.yahoo.com>. Acesso em: 3 jul. 2012 (adaptado).
Na capital paulista, o trânsito lento se estendeu por 295 km às 19 h e superou a marca de 293 km, registrada no dia 10 de junho de 2009. Na cidade de São Paulo, registrou-se, na tarde desta sexta-feira, o maior congestionamento da história, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Às 19 h, eram 295 km de trânsito lento nas vias monitoradas pela empresa. O índice superou o registrado no dia 10 de junho de 2009, quando a CET anotou, às 19 h, 293 km de congestionamento.
Disponível em: <http://noticias.terra.com.br>. Acesso em: 03 jul. 2012 (adaptado).
O governo brasileiro, diante da crise econômica mundial, decidiu estimular a venda de automóveis e, para tal, reduziu o imposto sobre produtos industrializados (IPI). Há, no entanto, paralelamente a essa decisão, a preocupação constante com o desenvolvimento sustentável, por meio do qual se busca a promoção de crescimento econômico capaz de incorporar as dimensões socioambientais.
Questão 28
Democratização da comunicação no Brasil
No Brasil, a sociedade civil se organiza na batalha por um novo marco regulatório das comunicações, que garanta a liberdade de expressão para todos e todas, e não apenas para aqueles que detêm o controle e a propriedade dos meios de comunicação de massa. A luta agora é para ampliar o número de atores políticos nesse processo e envolver o conjunto da população brasileira neste debate.
BARBOSA, B. Direito à comunicação e liberdade de expressão dos povos. Observatório da Imprensa. Ano 16, n.º 701, julho/2012. Disponível em: <http://www.observatoriodaimprensa.com.br>. Acesso em: 03 jul. 2012.
Questão 29
Definição e contextualização da “Galáxia de Gutenberg” e da “Galáxia da Internet”; comparação crítica entre a “Galáxia de Gutenberg” e a “Galáxia da Internet”.
A Internet é um meio de comunicação que permite, pela primeira vez, a comunicação de muitos com muitos, em um momento escolhido, em escala global. Assim como a difusão da máquina impressora no Ocidente criou o que McLuhan chamou de a “Galáxia de Gutenberg”, ingressamos agora em um novo mundo de comunicação: a Galáxia da Internet.
CASTELLS, M. A galáxia da Internet. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. p. 08 (adaptado).
Questão 30
Conceitos de Indústria Cultural, de Adorno e Horkheimer, e dos Estudos Culturais.