O documento discute a constituição do ser humano e o desequilíbrio dos centros de energia. Ele define o perispírito como um envoltório fluídico que serve como órgão sensitivo do espírito e através do qual o espírito percebe coisas espirituais. O documento também cita Léon Denis definindo o perispírito como um organismo fluídico pre-existente e sobrevivente do ser humano, sobre o qual se modela o envoltório carnal.
3. Constituição do ser humano e desequilíbrio
dos centros de energia
O Perispírito:
"Envolvendo o gérmen de um fruto, há o perisperma; do mesmo modo, uma substância
que, por comparação, se pode chamar perispírito, serve de envoltório ao espírito
propriamente dito" (Allan Kardec – “O Livro dos Espíritos”, parte 2, cap. 1, questão 93).
Por ter sido um termo criado por Kardec, entendemos que todos podemos admitir que
ninguém melhor que ele para definir o perispírito: "É o órgão sensitivo do espírito por meio do
qual este percebe coisas espirituais que escapam aos sentidos corpóreos. (...) O espírito
vê, ouve e sente, por todo o seu ser, tudo o que se encontra na esfera de irradiação do seu
fluido perispíritico" (A Gênese, cap. 14, item 22 - Os Fluidos).
E foi esmiuçando (esmiuçar - v. tr. dir. Fazer em partes muito pequenas; reduzir a pó;
examinar, observar atenta e miudamente; deslindar, explicar, narrar com pormenores.) as
palavras de Kardec, no livro “Depois da Morte”, cap. 21, p. 174 e 175, que Léon Denis, falando
sobre o períspirito ou corpo espiritual, disse que: "O perispírito é, pois, um organismo
fluídico, é a forma pre-existente e sobrevivente do ser humano, sobre a qual se modela o
envoltório carnal, como uma veste dupla invisível, constituída de matéria quintessenciada".