O documento apresenta os resultados do Programa Premiar de gestão da arborização urbana da CEMIG. O programa reduziu interrupções de energia causadas por árvores em 23,2% e melhorou o convívio entre árvores e redes elétricas. Além disso, o uso de arboristas especializados facilitou parcerias e o desenvolvimento de análises técnicas para melhorar o desempenho do sistema elétrico de forma sustentável.
Implementação de serviços de arboristas para melhoria do sistema elétrico
1. Estudo de caso sobre os ganhos na
implementação dos serviços de Arboristas para
melhoria do desempenho do sistema elétrico
Carlos Alberto de Sousa – CEMIG Isabela M Saliba M Camilo – PRB
Carlos Antônio D Amorim – PRB Paulo Rogério Guimarães – PRB
Felipe Rodrigues Reigado – PRB Roberto Tadeu Biscaro de Carvalho - PRB
2. PROGRAMA PREMIAR
Objetivos
Reforçar imagem e
Melhorar: Envolver:
reputação:
• Qualidade do • Sociedade; • Ambiental;
fornecimento;
• Órgãos e instituições; • Sustentabilidade;
• Convívio entre árvores
e redes; • Público interno; • Qualidade dos
serviços prestados.
• Procedimentos de • Prestadores de
manejo de serviços.
arborização;
• Programa de manejo.
3. Alinhamento Estratégico -
Objetivos
Convívio entre árvores
Procedimentos de
Melhorar qualidade do e redes por meio de
fornecimento. manejo de arborização.
Programa de manejo.
Eficiência Operacional e Estratégica
5. As Dimensões da
Sustentabilidade
Justo
Economia Social
Ambiental
6. PREMIAR
Resultados
Arborização e Rede Elétrica
• 452 alimentadores avaliados;
• 12.467,62 Km percorridos;
• 182.846 árvores em contato com a rede;
• Mais de 500.000 vistorias;
• 23.000 laudos de situações de conflitos registrados.
Manejo de Arborização
• Plantio de 5.671 mudas de padrão superior;
• Supressão de 5.542 árvores classificadas como risco.
7. PREMIAR
Resultados
•Reconhecimento nacional e internacional do Programa;
•Desenvolvimento de Pesquisas para melhoria das ações de manejo;
•Reconhecimento da importância em considerar o “fator árvore” para
o planejamento da distribuição de energia elétrica;
•Uma nova visão do conceito árvore e do papel da Distribuidora como
parceira do Poder Público;
• Cemig 1ª empresa a formar arboristas especialistas em sistemas
elétricos por meio de sua Universidade Corporativa – Univercemig;
•Redução de quedas de árvores junto às redes.
8. CONTROLE DE OCORRÊNCIAS
ANTES E DEPOIS DO PREMIAR
• Comparativo do 1º trimestre de 2012 com os anos de 2009, 2010 e 2011
(fonte: SGM - Cemig):
Variação
em rel. a
Ano Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Ʃ Semestre 2009
2009 310 229 205 121 138 113 1116 0,0%
2010 171 159 235 132 125 122 944 -15,4%
2011 208 170 188 113 55 144 878 -21,3%
2012 155 96 124 134 76 63 648 -41,6%
• 2012 - 1º semestre é o melhor nos 3 anos de programa
• Se a tendência se mantiver, no final do ano teremos 1082 interrupções,
valor 47% inferior ao de 2009
9. CONTROLE DE OCORRÊNCIAS
ANTES E DEPOIS DO PREMIAR
2500
21%
2053
2000
1816 1788
1633 1625
1500
1333
1149
1000 889
772
693
500
0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012*
Ocorrências por causa árvore
As ações do Premiar iniciaram em março de 2009. A tendência de ocorrências por árvore na rede
antes do programa se encontrava crescente. Após o início dos trabalhos do Premiar, a tendência de
ocorrências se encontra decrescente. (Dado atualizado em 31/07/2012)
10. Como medir?
• Para que seja possível realizar uma análise válida, são
necessárias algumas definições:
• Fonte de dados: SGM
• Conjuntosalimentadores avaliados: BN, BS, BO BHHR06
• Qual período deve ser avaliado?
Estação chuvosa 1 Estação seca 2 Estação chuvosa 2
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Trabalhos preventivos
01 de abril a 31 de março do ano seguinte
11. Comparação entre os ciclos e de
acordo com os conjuntos da malha CE
Variação Área FEC DEC FSS
Malha CE sem BH -0,50%
2º para 1º BH (BN, BS, BO) -12,20%
Malha CE Total -5,40%
Malha CE sem BH 0,00%
3º para 2º BH (BN, BS, BO) -12,50%
Malha CE Total -5,00%
Malha CE sem BH -0,50% 51,20% 23,90%
3º para 1º BH (BN, BS, BO) -23,20% 6,60% -15,30%
Malha CE Total -10,20% 34,70% 13,10%
12. BO FEC Causa Árvore
• Redução de 29,5% do FEC_árvore (período de abril de 2009 a março de 2012);
•Último ciclo: sistema sob controle;
•Melhoria gradativa (sustentável);
•Conjunto com o maior Limite de Controle.
13. BS FEC Causa Árvore
• Redução de 21,8% do FEC_árvore (período de abril de 2009 a março de 2012);
•Melhoria não é sustentável (queda em 2010 seguida de alta em 2011);
14. BN FEC Causa Árvore
• Redução de 24,0% do FEC_árvore (período de abril de 2009 a março de 2012);
•Último ciclo sistema sob controle;
•Melhoria gradativa (sustentável);
•Boa referência (não era o pior conjunto – limite de controle).
15. BHHR06 FEC Causa Árvore
• Redução de 17,2% do FEC_árvore (período de abril de 2010 a março de 2012);
• Redução de 83,9% do FEC_árvore (período de abril de 2009 a março de 2012);
•Melhoria gradativa (sustentável);
•Dezembro 2011 – pico chama a atenção (coincide com o gráfico do BN).
16. Análise Conjuntos
Variação Área FEC DEC FSS
Malha CE sem BH -0,50%
2º para 1º BH (BN, BS, BO) -12,20%
Malha CE Total -5,40%
Malha CE sem BH 0,00%
3º para 2º BH (BN, BS, BO) -12,50%
Malha CE Total -5,00%
Malha CE sem BH -0,50% 51,20% 23,90%
3º para 1º BH (BN, BS, BO) -23,20% 6,60% -15,30%
Malha CE Total -10,20% 34,70% 13,10%
1º ciclo: 01/04/2009 a 31/03/2010;
2º ciclo: 01/04/2010 a 31/03/2011;
3º ciclo: 01/04/2011 a 31/03/2012.
17. Principais Motivos de Impedimento –
Plantio
Fonte:
http://egpprojetos/2012%20Manejo%20Integrado%20de%20Redes%20e%20Árvores%20em%20Conflito/Geral/3_CONTROLE_ESTAGI
OS/Planilhas%20de%20execução%20SL-%20MP/_Execução%20Consolidada/2012_08_01_Plantio_e_Destoca_Pendentes.xlsx
MOTIVOS DE IMPEDIMENTO QTDE %
MORADOR NÃO DEIXOU PLANTAR 769 69,09%
NUMERAÇÃO NÃO ENCONTRADA 137 12,31%
LOCAL INADEQUADO PARA PLANTIO 102 9,16%
ARVORE JÁ PLANTADA NESTE LOCAL 89 8,00%
TOCO/TRONCO NO LOCAL 16 1,44%
TOTAL DE IMPEDIMENTOS 1113
18. Principais Motivos de Impedimento –
Supressão
Fonte:
http://egpprojetos/2012%20Manejo%20Integrado%20de%20Redes%20e%20Árvores%20em%20Conflito/Geral/3_CONTROLE_ESTAGIOS/Planilhas%20de%
20execução%20SL-%20MP/_Execução%20Consolidada/2012_01_08_Supressoes_Pendentes_Premiar.xlsx
MOTIVOS DE IMPEDIMENTO QTDE % MOTIVOS DE IMPEDIMENTO QTDE %
DESLIGAR PARA EXECUÇÃO 542 61,80% ÁRVORE DE GRANDE PORTE 5 0,57%
ÁRVORE JÁ SUPRIMIDA 170 19,38% LINHA VIVA 5 0,57%
ÁRVORE NÃO ENCONTRADA 75 8,55% ABELHAS 4 0,46%
MORADOR NÃO AUTORIZOU 55 6,27% CAMINHAO NÃO VAI ATÉ O LOCAL 1 0,11%
ÁRVORE INTERNA 20 2,28%
TOTAL DE IMPEDIMENTOS 877
19. AÇÕES DE FACE A FACE
Belo Horizonte
Resultado ações de face a face na regional Pampulha– Mar a Jun/2012
20. Plano de Manejo Integrado:
• Desenvolvido em 4 alimentadores;
Projeto • Histórico de interrupções ocasionadas por árvores;
Piloto:
• Supressão das árvores em risco de queda;
• Indicação e priorização de trechos para adequação de rede;
Resultados: • Redução de 29% das podas;
• Redução das ocorrências;
• Redução da quantidade de podas no próximo ciclo;
Benefícios • Menor custo operacional.
esperados:
22. Característica do Trecho
Matriz de Priorização - Blindagem
Característica da Arborização
184 trechos indicados = 2,3% do total de redes vistoriadas
23. Atribuições do Arborista Especialista em
Sistemas Elétricos
• Realizar a avaliação e monitoramento da arborização Urbana;
• Propor soluções técnicas de Manejo Integrado;
• Viabilizar o convívio harmônico entre a arborização urbana e
as redes de distribuição;
Formação: engenheiros agrônomos e florestais
24. Soluções técnicas
• Estado fitossanitário das árvores;
Avaliação da
• Conflito atual e potencial;
arborização
• Determinação da criticidade;
Indicação de • Poda;
ações de • Supressão/Substituição;
manejo • Plantio;
integrado • Blindagem de redes;
• Análise prévia de alimentadores para
definição de ações de vistoria;
Elaboração de:
• Planos de manejo conjuntamente com as
equipes técnicas da Manutenção.
25. Lições Aprendidas – Utilização Arborista
Facilita o relacionamento entre a concessionária e a municipalidade;
Desenvolve, em conjunto com técnicos, análises e estudos com foco no sistema;
Ajuda na seleção de alvos com foco no desenvolvimento de projetos de redução
de custos com melhoria do no desempenho do sistema;
Desenvolve atividades operacionais (avaliação, monitoramento) e estratégicas
(estudos e análises);
É um importante ator no acompanhamento e fiscalização da qualidade dos
serviços de manejo e na garantia de resultado das ações no que tange ao
desempenho do sistema elétrico.