SlideShare a Scribd company logo
1 of 13
A Mitologia do Herói: Os Simpsons como um mito da cultura moderna Nome: Carina Vianna Derschum
O mito é uma fala “ Tudo pode constituir um mito, desde que seja suscetível de ser julgado por um discurso” Pg 199
Os Simpsons ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],http://www.youtube.com/watch?v=DX1iplQQJTo
Mito como sistema semiológico: “ Uso social do objeto que se acrescenta a pura matéria” “ A correlação de termos que os une:  assim há o significante, significado e o signo”
“ O mito não esconde nada. Tem como função deformar, não fazer desaparecer.” Pag 213
“ O mito é um valor, não tem a verdade como sanção: nada o impede de ser um perpétuo álibi; basta que seu significado tenha duas faces para sempre dispor um outro lado.” Pag 215 “ O leitor vive o mito como uma história simultaneamente verdadeira e irreal.” Pg 220
“ O mito é uma fala definida pela sua intenção, muito mais do que pela sua literalidade.” Pag 215
“ O mito é uma fala excessivamente justificada.”  Pag 221
Na realidade aquilo que permite ao leitor consumir o mito inocentemente é o fato de ele não ver no mito um sistema semiológico, mas sim um sistema indutivo: onde existe apenas uma equivalência, ele vê uma espécie de  processo causal: o significante e o significado mantém, para ele, relações naturais.  Pg 223
O  mito não nega as coisas; sua função é, pelo contrário, falar delas; simplesmente purifica-as inocenta-as, fundamenta-as em natureza e em eternidade, dá-lhes uma clareza, não de explicação, mas de constatação.  Pag 235
Passando da história a natureza, o mito faz uma economia: abole a complexidade dos atos humanos, confere-lhes a simplicidade das essências, suprime toda e qualquer dialética, qualquer elevação para lá do princípio imediato, organiza um mundo sem contradições, porque sem profundeza, um mundo plano que se ostenta em sua evidencia, e cria uma afortunada clareza: as coisas, sozinhas, parecem significar por elas próprias.  Pag 235
 
Bibliografia http://www.contemporanea.uerj.br/pdf/ed_08/07MARCOS.pdf BARTHES, Roland. Mitologia. São Paulo: Editora Cultrix;  Rio de Janeiro. Difel 2009 Todos os textos desse arquivo são retirados do livro “Mitologia”, especificado acima.

More Related Content

More from Carina Derschum (8)

BLOGS SOBRE LITERATURA: A GERAÇÃO DIGITAL NO MERCADO EDITORIAL
BLOGS SOBRE LITERATURA: A GERAÇÃO DIGITAL NO MERCADO EDITORIALBLOGS SOBRE LITERATURA: A GERAÇÃO DIGITAL NO MERCADO EDITORIAL
BLOGS SOBRE LITERATURA: A GERAÇÃO DIGITAL NO MERCADO EDITORIAL
 
Wikileaks e as correntes do Direito
Wikileaks e as correntes do DireitoWikileaks e as correntes do Direito
Wikileaks e as correntes do Direito
 
Joseph goebbels
Joseph goebbelsJoseph goebbels
Joseph goebbels
 
Das Olympiastadion Berlin
Das Olympiastadion BerlinDas Olympiastadion Berlin
Das Olympiastadion Berlin
 
Café pilão special
Café pilão specialCafé pilão special
Café pilão special
 
Mba empreendedorismo
Mba   empreendedorismoMba   empreendedorismo
Mba empreendedorismo
 
Empresa junior empreendedorismo
Empresa junior   empreendedorismoEmpresa junior   empreendedorismo
Empresa junior empreendedorismo
 
VAI - vida academica integrada
VAI - vida academica integradaVAI - vida academica integrada
VAI - vida academica integrada
 

Mitologia

  • 1. A Mitologia do Herói: Os Simpsons como um mito da cultura moderna Nome: Carina Vianna Derschum
  • 2. O mito é uma fala “ Tudo pode constituir um mito, desde que seja suscetível de ser julgado por um discurso” Pg 199
  • 3.
  • 4. Mito como sistema semiológico: “ Uso social do objeto que se acrescenta a pura matéria” “ A correlação de termos que os une: assim há o significante, significado e o signo”
  • 5. “ O mito não esconde nada. Tem como função deformar, não fazer desaparecer.” Pag 213
  • 6. “ O mito é um valor, não tem a verdade como sanção: nada o impede de ser um perpétuo álibi; basta que seu significado tenha duas faces para sempre dispor um outro lado.” Pag 215 “ O leitor vive o mito como uma história simultaneamente verdadeira e irreal.” Pg 220
  • 7. “ O mito é uma fala definida pela sua intenção, muito mais do que pela sua literalidade.” Pag 215
  • 8. “ O mito é uma fala excessivamente justificada.” Pag 221
  • 9. Na realidade aquilo que permite ao leitor consumir o mito inocentemente é o fato de ele não ver no mito um sistema semiológico, mas sim um sistema indutivo: onde existe apenas uma equivalência, ele vê uma espécie de processo causal: o significante e o significado mantém, para ele, relações naturais. Pg 223
  • 10. O mito não nega as coisas; sua função é, pelo contrário, falar delas; simplesmente purifica-as inocenta-as, fundamenta-as em natureza e em eternidade, dá-lhes uma clareza, não de explicação, mas de constatação. Pag 235
  • 11. Passando da história a natureza, o mito faz uma economia: abole a complexidade dos atos humanos, confere-lhes a simplicidade das essências, suprime toda e qualquer dialética, qualquer elevação para lá do princípio imediato, organiza um mundo sem contradições, porque sem profundeza, um mundo plano que se ostenta em sua evidencia, e cria uma afortunada clareza: as coisas, sozinhas, parecem significar por elas próprias. Pag 235
  • 12.  
  • 13. Bibliografia http://www.contemporanea.uerj.br/pdf/ed_08/07MARCOS.pdf BARTHES, Roland. Mitologia. São Paulo: Editora Cultrix; Rio de Janeiro. Difel 2009 Todos os textos desse arquivo são retirados do livro “Mitologia”, especificado acima.