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Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves 
A Culpa é das Estrelas: 
Abordagem do câncer 
Nome: Camila Fernandes 
Turma: 201 
Biologia – Professora Ruti Lagemann 
Passo Fundo, Julho de 2014.
INTRODUÇÃO 
Abordagem do câncer no livro “A culpa e das estrelas” 
No dia 8 de Abril comemorou-se mundialmente o Combate ao Câncer. A data tem 
como intuito conscientizar líderes políticos e a sociedade para o crescimento dos 
índices da doença. Em consonância com o IBGE, o acometimento da doença vem 
crescendo das últimas duas décadas. 
É em tal viés que, a fim de homenagear e conhecer mais sobre a heroica luta travada 
por pacientes acometidos pelo câncer, que trabalhos aqui em uma pesquisa baseada 
no tema de um dos maiores fenômenos literários dos últimos meses: A Culpa É Das 
Estrelas, escrito por John Green. 
Iremos mostrar sobre três tipos de câncer que são apresentados nos personagens do 
livro, sendo assim seus sintomas, o que são, seus tratamentos e algumas curiosidades 
sobre tais doenças.
Sobre o livro 
Culpa É Das Estrelas é o quarto romance escrito por John Green. A despeito de a obra 
ser considerada como infanto-juvenil, a abordagem temática segue uma linha bastante 
próxima à realidade – nada idealizada, nada fantasiosa. Por meio duma narrativa 
eletrizante composta por momentos tanto cômicos quanto trágicos, o autor traz a 
lume a batalha diária travada por aqueles que têm câncer – assunto que, até o 
momento, pouco fora abordado em âmbito literário. 
A história do livro é narrada por Hazel Grace: uma adolescente de 16 anos que, desde 
os 13, tem de encarar um câncer na tireoide que evoluiu para uma metástase no 
pulmão. Seu cotidiano difere-se dos demais ao passo que, a fim de conseguir respirar, 
a jovem há de andar a todo o momento com um cilindro de oxigênio e uma cânula no 
nariz. Somando-se a isso, a doença terminal a coloca numa constante expectativa de 
morte. Ao perceber o recorrente comportamento módico e recatado de Hazel, sua 
mãe resolve levá-la ao médico que, finda a análise, alega o estado de depressão da 
jovem. Por tal razão, Hazel começa a frequentar um grupo de apoio uma vez por 
semana. 
Não obstante, sua vida muda por completo quando conhece, na tal reunião semanal, 
Augustus Waters (Gus): um adolescente de 17 anos que perdeu uma perna para o 
osteosarcoma e, por conseguinte, teve de interromper sua carreira enquanto jogador 
de basquete. Neste ponto, John Green trabalha de maneira fluida duas posições 
antagônicas que pessoas com câncer (ou sem) podem tomar: ao passo que Gus teme o 
esquecimento e é vidrado em deixar sua marca no mundo, Hazel pouco liga para tal 
questão afirmando que, por ser uma “bomba-relógio”, quanto menos pessoas ela 
machucar quando morrer, melhor. 
A divergência de ideias quanto à posição existencial não os impede de se apaixonarem 
um pelo outro. E então o leitor se depara com outro dilema que, assim como Hazel, 
outros pacientes acometidos por doenças terminais enfrentam: frente a uma grande 
paixão, é melhor se entregar de corpo e alma ou restringir os impulsos humanos para – 
caso a morte bata à porta – não causar sofrimento em terceiros? 
A proposta escolhida por John Green certamente é algo que foge da normalidade – 
não é sempre que temáticas como o câncer são tratadas numa prosa literária. O 
diferencial do autor é trazido a lume ao observar o modo como ele conseguiu discorrer 
sobre o tal assunto. Isso porque, num primeiro momento, tem-se como clara a
seriedade dos meandros que circundam doenças terminais: as batalhas travadas pelo 
paciente que sofre com a doença terminal e as possíveis infelicidades que podem 
acontecer. 
Em tal ponto, é de bom siso dizer que a protagonista Hazel Grace foi inspirada em 
Esther Earl: uma colega de John que, aos 16 anos, morreu de câncer na tireoide. 
Segundo Green, a jovem demonstrou que uma vida curta podia ser uma vida 
completa. A inspiradora passagem de Esther pela Terra contribuiu para que sua família 
criasse a instituição This Star Won’t Go Out (Esta Estrela Não Vai Se Apagar) – uma 
organização não-governamental cujo intuito é amparar famílias de crianças com 
câncer. Posteriormente, Earl teria os relatos de seu diário compilados na biografia A 
Estrela Que Nunca Vai Se Apagar (Intrínseca; 448 páginas), que conta com uma 
introdução escrita por Green.
Câncer 
O que é? 
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o 
crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, 
podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. 
Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e 
incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) 
ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma 
massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao 
seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida. 
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por 
exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de 
um tipo de célula. 
O que causa? 
As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, 
estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio 
ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. As 
causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão 
ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Esses 
fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de 
transformações malignas nas células normais. 
De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. 
Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a 
exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar 
leucemia. Outros estão em estudo, como alguns componentes dos alimentos que 
ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos. 
O envelhecimento traz mudanças nas células que aumentam a sua suscetibilidade à 
transformação maligna. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem
sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer, explica em 
parte o porquê de o câncer ser mais frequente nesses indivíduos. Os fatores de risco 
ambientais de câncer são denominados cancerígenos ou carcinógenos. Esses fatores 
atuam alterando a estrutura genética (DNA) das células. 
O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células 
aos agentes causadores de câncer. Por exemplo, o risco de uma pessoa desenvolver 
câncer de pulmão é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados por dia 
e ao número de anos que ela vem fumando. 
Câncer de Tireóide 
O câncer da tireoide pode ser considerado o mais comum da região da cabeça e 
pescoço e é três vezes mais frequente no sexo feminino. Nos EUA, a doença 
corresponde a 3% de todos os cânceres que atingem o sexo feminino. No Brasil 
correspondeu a 1,3% de todos os casos de câncer matriculados no INCA de 1994 a 
1998, e a 6,4% de todos os cânceres da cabeça e pescoço. 
Os carcinomas diferenciados são os mais frequentes. Dentre eles existem o carcinoma 
papilífero, o carcinoma folicular e o carcinoma de células de Hürthle. Entre os 
carcinomas pouco diferenciados temos carcinomas medulares e os carcinomas 
indiferenciados. 
Sintomas 
A presença de um nódulo na tireoide, região anterior baixa do pescoço, normalmente 
não é indicação da presença de um câncer. Entretanto, a ocorrência de nódulo 
tireoidiano em pacientes com história de irradiação prévia do pescoço ou história 
familiar de câncer da tireoide, é mais suspeito. Da mesma forma, a presença de nódulo 
tireoidiano, associado à presença de linfonodomegalia cervical (gânglios linfáticos 
aumentados no pescoço) e/ou ao sintoma de rouquidão, pode ser indicação de um 
tumor maligno na tireoide.
Diagnóstico 
O diagnóstico de câncer na tireoide considera os achados no exame clínico de palpação 
da glândula e a presença de gânglios linfáticos aumentados. Entretanto, como apenas 
pequeno número de nódulos é palpável, exames de imagem como a ultrassonografia, 
a cintilografia e a ressonância magnética são recursos úteis para o diagnóstico. O mais 
importante, porém, é a biopsia de aspiração com agulha fina para identificar a 
presença ou não de células tumorais malignas. 
Tipos de Câncer de Tireóide 
- Carcinoma papilifero: É o mais comum. Pode aparecer em pacientes de qualquer 
idade, mas é mais frequente entre 30 e 50 anos. Estima-se que uma a cada mil pessoas 
tem ou já teve este tipo de câncer. A taxa de cura é alta, chegando a quase 100%. 
- Carcinoma folicular: Costuma ocorrer em indivíduos com mais de 40 anos. É mais 
agressivo do que o papilífero. Em dois terços dos casos, não têm tendência à 
disseminação. Um tipo de carcinoma folicular mais agressivo é o hurthle, que atinge 
pessoas com mais de 60 anos. 
- Carcinoma medular: Afeta as células parafoliculares, responsáveis pela produção da 
calcitonia, hormônio que contribui na regulação do nível sanguíneo de cálcio. É de 
difícil tratamento e, usualmente, se apresenta de moderado a muito agressivo. 
- Carcinoma anaplásico ou inmedular: Extremamente raro. Contudo, é do tipo mais 
agressivo e tem o tratamento mais difícil. É responsável por dois terços dos óbitos de 
câncer da tireóide. 
Tratamento 
Em geral, o tratamento do câncer de tireoide é cirúrgico (tireoidectomia total ou 
parcial) e leva em conta o tipo e a gravidade da doença. Caso as células malignas 
tenham comprometido os gânglios cervicais, é necessário retirá-los.
Rouquidão e queda de cálcio são complicações da tireoidectomia associadas a lesões 
de estruturas como os nervos laríngeos e as glândulas paratireoides respectivamente 
durante a cirurgia. 
Depois de quatro a seis semanas da intervenção, o paciente recebe doses terapêuticas 
de iodo radioativo em ambiente hospitalar para extinguir qualquer tecido 
remanescente de células tumorais no corpo e evitar metástases. Quando os 
carcinomas papilíferos e foliculares não respondem a esse tratamento, é possível 
recorrer à terapêutica antiangiogênica que consiste em bloquear a formação de novos 
vasos sanguíneos para impedir que as células tumorais recebam nutrientes e oxigênio 
através da circulação. O passo seguinte é indicar a reposição hormonal com 
levotiroxina por via oral para substituir os hormônios que deixaram de ser produzidos 
pela tireoide. Radioterapia, associada ou não à quimioterapia, é recomendada na 
ocorrência de tumores mais agressivos, como o carcinoma medular e o carcinoma 
anaplásico. 
Câncer nos Olhos 
O câncer ocular é uma doença rara e de prognóstico desfavorável quando 
diagnosticado em fases avançadas. Geralmente, se origina a partir da proliferação das 
células malignas nas diferentes estruturas do olho. 
Em adultos, a maioria dos tumores oculares são secundários ou metastáticos, ou seja, 
se originam em outras partes do corpo, como pulmão, mama, rim, próstata, e se 
disseminam pelo organismo através da corrente sanguínea e sistema linfático até as 
estruturas do olho. 
Dentre os tumores primários (intraoculares), que se originam a partir dos tecidos 
oculares, o retinoblastoma e o melanoma constituem os tipos mais frequentes.
Tipos de Câncer nos olhos 
- Melanoma: 
O melanoma ocular é o tumor primário mais comum dos adultos. Acomete igualmente 
homens e mulheres entre 45 e 60 anos de idade. Na maioria das vezes é assintomático, 
mas pode se manifestar com alterações visuais em caso de descolamento da retina ou 
volume tumoral significativo. Não apresenta fatores de risco muito bem estabelecidos. 
Pode ocorrer tanto na úvea, porção interna do globo ocular, como na conjuntiva, 
membrana que recobre a parte branca do olho e a superfície interna das pálpebras. 
Diagnóstico de Melanoma: 
O diagnóstico é realizado através de exames oftalmológicos que permitem o 
mapeamento da retina e a ultrassonografia. Apesar de não serem visíveis, os 
melanomas da úvea produzem sintomas como flashes luminosos, “moscas” volantes e 
perda parcial ou total da visão. Em 25% dos casos podem se disseminar (metástases) 
para outros órgãos, como fígado, cérebro, pulmão. 
Tratamento de Melanoma: 
O tratamento pode ser realizado com placas radioativas, técnicas de termoterapia 
transpupilar, braquiterapia, enucleação (remoção do globo ocular), quimioterapia ou 
imunoterapia. Em geral, é individualizado e orientado pela extensão da doença. 
- Retinoblastoma: 
O retinoblastoma é o tumor maligno intraocular mais comum na infância. É originado 
das células da retina, que é a membrana do olho sensível a luz. Pode se manifestar 
desde o nascimento até os cinco anos de idade.
Em 90% dos casos não apresenta causas conhecidas e caracteriza-se pelo 
desenvolvimento anormal da retina na infância, acometendo, em geral, apenas um 
olho. Cerca de 10% dos casos é transmitido por hereditariedade podendo 
comprometer ambos os olhos. 
Diagnóstico de Retinoblastoma: 
O sinal mais comum do retinoblastoma é o reflexo pupilar branco. Quando a luz do 
flash da câmera bate sobre os olhos e reflete o branco na pupila, representa o reflexo 
da luz sobre a superfície do tumor. 
O diagnóstico e sucesso do tratamento dependem da capacidade dos pais e do 
pediatra em detectarem sinais da doença na fase inicial. A avaliação do oftalmologista 
é essencial para realização dos exames necessários, como o exame de fundo de olho, 
para diagnóstico definitivo e determinação da extensão da doença. 
Tratamento de Retinoblastoma: 
O tratamento varia desde a terapia local com laser, em tumores menores, até outras 
modalidades de tratamento como braquiterapia, quimioterapia e remoção do globo 
ocular em tumores maiores. Os melhores resultados são obtidos nos estágios iniciais 
da doença. 
Câncer nos Ossos 
O câncer ósseo é relativamente raro. Quando o câncer começa no tecido ósseo, ele é 
chamado de câncer primário do osso; e quando ele se inicia em outro órgão e atinge 
posteriormente os ossos, pela corrente sanguínea, é conhecido como câncer 
metastático para o osso. Os tumores ósseos malignos também podem se desenvolver 
em lesões benignas prévias e, neste caso, são chamados de cânceres secundários.
Causas: 
A causa dos tumores ósseos é desconhecida. Eles frequentemente ocorrem em áreas 
de rápido crescimento ósseo. As possíveis causas incluem: 
- Defeitos genéticos passados em família 
- Radiação 
- Lesão 
Na maioria dos casos, nenhuma causa específica é encontrada. 
Tipos de Câncer nos Ossos: 
Os tumores ósseos cancerígenos (malignos) incluem: 
- Condrosarcoma: O condrossarcoma é um tumor maligno cujo tecido neoplásico 
fundamental é constituído por cartilagem bem desenvolvida. Esse tumor ocorre, 
principalmente, em adultos entre os 30 e 60 anos e se localiza com maior frequência 
no fêmur, tíbia, úmero, escápula, costelas e osso ilíaco. Comumente, são tumores bem 
diferenciados, de crescimento lento e com taxas de metástases menores que o 
osteossarcoma e o sarcoma de Ewing. 
A cirurgia é a principal forma de tratamento dos condrossarcomas. O princípio básico 
da cirurgia é fazer-se uma ressecção com amplas margens de segurança, evitando-se a 
recidiva (um dos fatores de mau prognóstico). 
- Sarcoma de Ewing: O sarcoma de Ewing é o segundo tumor ósseo maligno mais 
comum na infância. Na maioria dos pacientes, o sintoma de apresentação é a dor. Dois 
terços deles apresentam tumor palpável e, aproximadamente, um quinto aparece com 
febre; fator que, inicialmente, induz a diagnóstico errôneo de osteomielite. Os 
sintomas locais mais comuns são: dor e aumento de volume. Os sítios mais comuns de 
envolvimento são os pulmões, ossos e medula óssea. 
Atualmente, o tumor de Ewing é tratado usando-se quimioterapia pré-operatória com 
posterior cirurgia ou radioterapia e quimioterapia pós -operatória.
- Osteosarcomas: O osteossarcoma é o mais comum dos tumores malignos 
primários dos ossos. Tem preferência pelo sexo masculino; incidindo, principalmente, 
em crianças e adultos jovens; podendo ocorrer em qualquer osso ou mesmo em partes 
moles; mas, na maioria das vezes, acomete o úmero e a tíbia proximais e o fêmur 
distal. 
A dor e/ou aumento de volume locais são os primeiros sintomas. O diagnóstico 
precoce é fator importante para o prognóstico e o uso de cirurgias preservadoras do 
membro, o que nos obriga a afastar a possibilidade de osteossarcoma em qualquer 
criança ou adulto jovem que apresente dor, principalmente, nas porções proximais do 
úmero e tíbia do fêmur distal. Cerca de 80% dos pacientes já tem doença distante por 
ocasião do diagnóstico. 
O primeiro sintoma que costuma aparecer em pacientes com osteossarcoma é dor no 
local do tumor. Muitas vezes o diagnóstico definitivo é atrasado, pois essa dor é 
confundida com "dor de crescimento". 
Quando o tumor é descoberto já em fase de evolução, o paciente pode ter dificuldade 
para andar. Em uma fase mais tardia o tumor passa ser visível como um abaulamento 
na região do osso comprometido, mais frequentemente na região do joelho. Nos casos 
de tumores muito extensos, o paciente pode apresentar fratura devido à destruição do 
osso pelo osteossarcoma. 
Diante de sintomas suspeitos, o primeiro exame a ser solicitado é o raio-x, que pode 
confirmar a suspeita de tumor ósseo. Para ter mais detalhes são realizada tomografia 
e/ou ressonância. Para o diagnóstico de certeza indica-se a biopsia do tumor. 
Após o diagnóstico de osteossarcoma, o paciente deverá ser submetido à 
quimioterapia inicial, chamada de quimioterapia pré-operatória para, posteriormente, 
ser submetido à cirurgia para retirada do tumor. 
A quimioterapia pré-operatória permite a redução do tumor, o que facilita a cirurgia 
conservadora, ou seja, preservando o membro afetado. Após a cirurgia é realizada a 
quimioterapia pós-operatória.
Conclusão 
Neste trabalho baseado no tema do famoso livro “A Culpa é das Estrelas”, estudamos 
mais sobre os três tipos de câncer de alguns personagens: Hazel, Gus e Isaac. Eles 
possuem tais doenças, algumas em estado terminal, e não querem ser tratados como 
um estranho excluso, mas sim como um ser humano como outro qualquer. 
Sobre as doenças citadas na pesquisa, Câncer nos ossos, Câncer de tireoide e Câncer 
nos olhos, nós vemos o quanto sabemos pouco sobre tais doenças que estão presentes 
nos dias de hoje, apesar de algumas raras como o câncer nos olhos, mas que tem 
grandes taxas de osteossarcoma em adolescentes e crianças. 
Essa pesquisa nos ensina e abre nossos olhos para os sintomas que devemos ter 
cuidado, e sobre quais medidas tomar em algum dos casos, tal como s abermos mais 
sobre os tratamentos e cuidados que se deve ter.
Bibliografia 
- Dr. Dráuzio Varella (http://drauziovarella.com.br/) 
- Hospital dos Olhos de São Paulo (http://www.hospitaldeolhos.net/) 
- Inca - Instituto nacional de Câncer José de Alencar (http://www2.inca.gov.br/) 
- Litera Tortura Blog (http://literatortura.com/) 
- Minha Vida Blog (www.minhavida.com.b) 
- ONCOMED (http://www.oncomedbh.com.br/) 
- Wikipedia (pt.wikipedia.org)

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Câncer na Tireóide e no Livro A Culpa é das Estrelas

  • 1. Escola Estadual de Ensino Médio Protásio Alves A Culpa é das Estrelas: Abordagem do câncer Nome: Camila Fernandes Turma: 201 Biologia – Professora Ruti Lagemann Passo Fundo, Julho de 2014.
  • 2. INTRODUÇÃO Abordagem do câncer no livro “A culpa e das estrelas” No dia 8 de Abril comemorou-se mundialmente o Combate ao Câncer. A data tem como intuito conscientizar líderes políticos e a sociedade para o crescimento dos índices da doença. Em consonância com o IBGE, o acometimento da doença vem crescendo das últimas duas décadas. É em tal viés que, a fim de homenagear e conhecer mais sobre a heroica luta travada por pacientes acometidos pelo câncer, que trabalhos aqui em uma pesquisa baseada no tema de um dos maiores fenômenos literários dos últimos meses: A Culpa É Das Estrelas, escrito por John Green. Iremos mostrar sobre três tipos de câncer que são apresentados nos personagens do livro, sendo assim seus sintomas, o que são, seus tratamentos e algumas curiosidades sobre tais doenças.
  • 3. Sobre o livro Culpa É Das Estrelas é o quarto romance escrito por John Green. A despeito de a obra ser considerada como infanto-juvenil, a abordagem temática segue uma linha bastante próxima à realidade – nada idealizada, nada fantasiosa. Por meio duma narrativa eletrizante composta por momentos tanto cômicos quanto trágicos, o autor traz a lume a batalha diária travada por aqueles que têm câncer – assunto que, até o momento, pouco fora abordado em âmbito literário. A história do livro é narrada por Hazel Grace: uma adolescente de 16 anos que, desde os 13, tem de encarar um câncer na tireoide que evoluiu para uma metástase no pulmão. Seu cotidiano difere-se dos demais ao passo que, a fim de conseguir respirar, a jovem há de andar a todo o momento com um cilindro de oxigênio e uma cânula no nariz. Somando-se a isso, a doença terminal a coloca numa constante expectativa de morte. Ao perceber o recorrente comportamento módico e recatado de Hazel, sua mãe resolve levá-la ao médico que, finda a análise, alega o estado de depressão da jovem. Por tal razão, Hazel começa a frequentar um grupo de apoio uma vez por semana. Não obstante, sua vida muda por completo quando conhece, na tal reunião semanal, Augustus Waters (Gus): um adolescente de 17 anos que perdeu uma perna para o osteosarcoma e, por conseguinte, teve de interromper sua carreira enquanto jogador de basquete. Neste ponto, John Green trabalha de maneira fluida duas posições antagônicas que pessoas com câncer (ou sem) podem tomar: ao passo que Gus teme o esquecimento e é vidrado em deixar sua marca no mundo, Hazel pouco liga para tal questão afirmando que, por ser uma “bomba-relógio”, quanto menos pessoas ela machucar quando morrer, melhor. A divergência de ideias quanto à posição existencial não os impede de se apaixonarem um pelo outro. E então o leitor se depara com outro dilema que, assim como Hazel, outros pacientes acometidos por doenças terminais enfrentam: frente a uma grande paixão, é melhor se entregar de corpo e alma ou restringir os impulsos humanos para – caso a morte bata à porta – não causar sofrimento em terceiros? A proposta escolhida por John Green certamente é algo que foge da normalidade – não é sempre que temáticas como o câncer são tratadas numa prosa literária. O diferencial do autor é trazido a lume ao observar o modo como ele conseguiu discorrer sobre o tal assunto. Isso porque, num primeiro momento, tem-se como clara a
  • 4. seriedade dos meandros que circundam doenças terminais: as batalhas travadas pelo paciente que sofre com a doença terminal e as possíveis infelicidades que podem acontecer. Em tal ponto, é de bom siso dizer que a protagonista Hazel Grace foi inspirada em Esther Earl: uma colega de John que, aos 16 anos, morreu de câncer na tireoide. Segundo Green, a jovem demonstrou que uma vida curta podia ser uma vida completa. A inspiradora passagem de Esther pela Terra contribuiu para que sua família criasse a instituição This Star Won’t Go Out (Esta Estrela Não Vai Se Apagar) – uma organização não-governamental cujo intuito é amparar famílias de crianças com câncer. Posteriormente, Earl teria os relatos de seu diário compilados na biografia A Estrela Que Nunca Vai Se Apagar (Intrínseca; 448 páginas), que conta com uma introdução escrita por Green.
  • 5. Câncer O que é? Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida. Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. O que causa? As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais. De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar leucemia. Outros estão em estudo, como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos. O envelhecimento traz mudanças nas células que aumentam a sua suscetibilidade à transformação maligna. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem
  • 6. sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer, explica em parte o porquê de o câncer ser mais frequente nesses indivíduos. Os fatores de risco ambientais de câncer são denominados cancerígenos ou carcinógenos. Esses fatores atuam alterando a estrutura genética (DNA) das células. O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células aos agentes causadores de câncer. Por exemplo, o risco de uma pessoa desenvolver câncer de pulmão é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados por dia e ao número de anos que ela vem fumando. Câncer de Tireóide O câncer da tireoide pode ser considerado o mais comum da região da cabeça e pescoço e é três vezes mais frequente no sexo feminino. Nos EUA, a doença corresponde a 3% de todos os cânceres que atingem o sexo feminino. No Brasil correspondeu a 1,3% de todos os casos de câncer matriculados no INCA de 1994 a 1998, e a 6,4% de todos os cânceres da cabeça e pescoço. Os carcinomas diferenciados são os mais frequentes. Dentre eles existem o carcinoma papilífero, o carcinoma folicular e o carcinoma de células de Hürthle. Entre os carcinomas pouco diferenciados temos carcinomas medulares e os carcinomas indiferenciados. Sintomas A presença de um nódulo na tireoide, região anterior baixa do pescoço, normalmente não é indicação da presença de um câncer. Entretanto, a ocorrência de nódulo tireoidiano em pacientes com história de irradiação prévia do pescoço ou história familiar de câncer da tireoide, é mais suspeito. Da mesma forma, a presença de nódulo tireoidiano, associado à presença de linfonodomegalia cervical (gânglios linfáticos aumentados no pescoço) e/ou ao sintoma de rouquidão, pode ser indicação de um tumor maligno na tireoide.
  • 7. Diagnóstico O diagnóstico de câncer na tireoide considera os achados no exame clínico de palpação da glândula e a presença de gânglios linfáticos aumentados. Entretanto, como apenas pequeno número de nódulos é palpável, exames de imagem como a ultrassonografia, a cintilografia e a ressonância magnética são recursos úteis para o diagnóstico. O mais importante, porém, é a biopsia de aspiração com agulha fina para identificar a presença ou não de células tumorais malignas. Tipos de Câncer de Tireóide - Carcinoma papilifero: É o mais comum. Pode aparecer em pacientes de qualquer idade, mas é mais frequente entre 30 e 50 anos. Estima-se que uma a cada mil pessoas tem ou já teve este tipo de câncer. A taxa de cura é alta, chegando a quase 100%. - Carcinoma folicular: Costuma ocorrer em indivíduos com mais de 40 anos. É mais agressivo do que o papilífero. Em dois terços dos casos, não têm tendência à disseminação. Um tipo de carcinoma folicular mais agressivo é o hurthle, que atinge pessoas com mais de 60 anos. - Carcinoma medular: Afeta as células parafoliculares, responsáveis pela produção da calcitonia, hormônio que contribui na regulação do nível sanguíneo de cálcio. É de difícil tratamento e, usualmente, se apresenta de moderado a muito agressivo. - Carcinoma anaplásico ou inmedular: Extremamente raro. Contudo, é do tipo mais agressivo e tem o tratamento mais difícil. É responsável por dois terços dos óbitos de câncer da tireóide. Tratamento Em geral, o tratamento do câncer de tireoide é cirúrgico (tireoidectomia total ou parcial) e leva em conta o tipo e a gravidade da doença. Caso as células malignas tenham comprometido os gânglios cervicais, é necessário retirá-los.
  • 8. Rouquidão e queda de cálcio são complicações da tireoidectomia associadas a lesões de estruturas como os nervos laríngeos e as glândulas paratireoides respectivamente durante a cirurgia. Depois de quatro a seis semanas da intervenção, o paciente recebe doses terapêuticas de iodo radioativo em ambiente hospitalar para extinguir qualquer tecido remanescente de células tumorais no corpo e evitar metástases. Quando os carcinomas papilíferos e foliculares não respondem a esse tratamento, é possível recorrer à terapêutica antiangiogênica que consiste em bloquear a formação de novos vasos sanguíneos para impedir que as células tumorais recebam nutrientes e oxigênio através da circulação. O passo seguinte é indicar a reposição hormonal com levotiroxina por via oral para substituir os hormônios que deixaram de ser produzidos pela tireoide. Radioterapia, associada ou não à quimioterapia, é recomendada na ocorrência de tumores mais agressivos, como o carcinoma medular e o carcinoma anaplásico. Câncer nos Olhos O câncer ocular é uma doença rara e de prognóstico desfavorável quando diagnosticado em fases avançadas. Geralmente, se origina a partir da proliferação das células malignas nas diferentes estruturas do olho. Em adultos, a maioria dos tumores oculares são secundários ou metastáticos, ou seja, se originam em outras partes do corpo, como pulmão, mama, rim, próstata, e se disseminam pelo organismo através da corrente sanguínea e sistema linfático até as estruturas do olho. Dentre os tumores primários (intraoculares), que se originam a partir dos tecidos oculares, o retinoblastoma e o melanoma constituem os tipos mais frequentes.
  • 9. Tipos de Câncer nos olhos - Melanoma: O melanoma ocular é o tumor primário mais comum dos adultos. Acomete igualmente homens e mulheres entre 45 e 60 anos de idade. Na maioria das vezes é assintomático, mas pode se manifestar com alterações visuais em caso de descolamento da retina ou volume tumoral significativo. Não apresenta fatores de risco muito bem estabelecidos. Pode ocorrer tanto na úvea, porção interna do globo ocular, como na conjuntiva, membrana que recobre a parte branca do olho e a superfície interna das pálpebras. Diagnóstico de Melanoma: O diagnóstico é realizado através de exames oftalmológicos que permitem o mapeamento da retina e a ultrassonografia. Apesar de não serem visíveis, os melanomas da úvea produzem sintomas como flashes luminosos, “moscas” volantes e perda parcial ou total da visão. Em 25% dos casos podem se disseminar (metástases) para outros órgãos, como fígado, cérebro, pulmão. Tratamento de Melanoma: O tratamento pode ser realizado com placas radioativas, técnicas de termoterapia transpupilar, braquiterapia, enucleação (remoção do globo ocular), quimioterapia ou imunoterapia. Em geral, é individualizado e orientado pela extensão da doença. - Retinoblastoma: O retinoblastoma é o tumor maligno intraocular mais comum na infância. É originado das células da retina, que é a membrana do olho sensível a luz. Pode se manifestar desde o nascimento até os cinco anos de idade.
  • 10. Em 90% dos casos não apresenta causas conhecidas e caracteriza-se pelo desenvolvimento anormal da retina na infância, acometendo, em geral, apenas um olho. Cerca de 10% dos casos é transmitido por hereditariedade podendo comprometer ambos os olhos. Diagnóstico de Retinoblastoma: O sinal mais comum do retinoblastoma é o reflexo pupilar branco. Quando a luz do flash da câmera bate sobre os olhos e reflete o branco na pupila, representa o reflexo da luz sobre a superfície do tumor. O diagnóstico e sucesso do tratamento dependem da capacidade dos pais e do pediatra em detectarem sinais da doença na fase inicial. A avaliação do oftalmologista é essencial para realização dos exames necessários, como o exame de fundo de olho, para diagnóstico definitivo e determinação da extensão da doença. Tratamento de Retinoblastoma: O tratamento varia desde a terapia local com laser, em tumores menores, até outras modalidades de tratamento como braquiterapia, quimioterapia e remoção do globo ocular em tumores maiores. Os melhores resultados são obtidos nos estágios iniciais da doença. Câncer nos Ossos O câncer ósseo é relativamente raro. Quando o câncer começa no tecido ósseo, ele é chamado de câncer primário do osso; e quando ele se inicia em outro órgão e atinge posteriormente os ossos, pela corrente sanguínea, é conhecido como câncer metastático para o osso. Os tumores ósseos malignos também podem se desenvolver em lesões benignas prévias e, neste caso, são chamados de cânceres secundários.
  • 11. Causas: A causa dos tumores ósseos é desconhecida. Eles frequentemente ocorrem em áreas de rápido crescimento ósseo. As possíveis causas incluem: - Defeitos genéticos passados em família - Radiação - Lesão Na maioria dos casos, nenhuma causa específica é encontrada. Tipos de Câncer nos Ossos: Os tumores ósseos cancerígenos (malignos) incluem: - Condrosarcoma: O condrossarcoma é um tumor maligno cujo tecido neoplásico fundamental é constituído por cartilagem bem desenvolvida. Esse tumor ocorre, principalmente, em adultos entre os 30 e 60 anos e se localiza com maior frequência no fêmur, tíbia, úmero, escápula, costelas e osso ilíaco. Comumente, são tumores bem diferenciados, de crescimento lento e com taxas de metástases menores que o osteossarcoma e o sarcoma de Ewing. A cirurgia é a principal forma de tratamento dos condrossarcomas. O princípio básico da cirurgia é fazer-se uma ressecção com amplas margens de segurança, evitando-se a recidiva (um dos fatores de mau prognóstico). - Sarcoma de Ewing: O sarcoma de Ewing é o segundo tumor ósseo maligno mais comum na infância. Na maioria dos pacientes, o sintoma de apresentação é a dor. Dois terços deles apresentam tumor palpável e, aproximadamente, um quinto aparece com febre; fator que, inicialmente, induz a diagnóstico errôneo de osteomielite. Os sintomas locais mais comuns são: dor e aumento de volume. Os sítios mais comuns de envolvimento são os pulmões, ossos e medula óssea. Atualmente, o tumor de Ewing é tratado usando-se quimioterapia pré-operatória com posterior cirurgia ou radioterapia e quimioterapia pós -operatória.
  • 12. - Osteosarcomas: O osteossarcoma é o mais comum dos tumores malignos primários dos ossos. Tem preferência pelo sexo masculino; incidindo, principalmente, em crianças e adultos jovens; podendo ocorrer em qualquer osso ou mesmo em partes moles; mas, na maioria das vezes, acomete o úmero e a tíbia proximais e o fêmur distal. A dor e/ou aumento de volume locais são os primeiros sintomas. O diagnóstico precoce é fator importante para o prognóstico e o uso de cirurgias preservadoras do membro, o que nos obriga a afastar a possibilidade de osteossarcoma em qualquer criança ou adulto jovem que apresente dor, principalmente, nas porções proximais do úmero e tíbia do fêmur distal. Cerca de 80% dos pacientes já tem doença distante por ocasião do diagnóstico. O primeiro sintoma que costuma aparecer em pacientes com osteossarcoma é dor no local do tumor. Muitas vezes o diagnóstico definitivo é atrasado, pois essa dor é confundida com "dor de crescimento". Quando o tumor é descoberto já em fase de evolução, o paciente pode ter dificuldade para andar. Em uma fase mais tardia o tumor passa ser visível como um abaulamento na região do osso comprometido, mais frequentemente na região do joelho. Nos casos de tumores muito extensos, o paciente pode apresentar fratura devido à destruição do osso pelo osteossarcoma. Diante de sintomas suspeitos, o primeiro exame a ser solicitado é o raio-x, que pode confirmar a suspeita de tumor ósseo. Para ter mais detalhes são realizada tomografia e/ou ressonância. Para o diagnóstico de certeza indica-se a biopsia do tumor. Após o diagnóstico de osteossarcoma, o paciente deverá ser submetido à quimioterapia inicial, chamada de quimioterapia pré-operatória para, posteriormente, ser submetido à cirurgia para retirada do tumor. A quimioterapia pré-operatória permite a redução do tumor, o que facilita a cirurgia conservadora, ou seja, preservando o membro afetado. Após a cirurgia é realizada a quimioterapia pós-operatória.
  • 13. Conclusão Neste trabalho baseado no tema do famoso livro “A Culpa é das Estrelas”, estudamos mais sobre os três tipos de câncer de alguns personagens: Hazel, Gus e Isaac. Eles possuem tais doenças, algumas em estado terminal, e não querem ser tratados como um estranho excluso, mas sim como um ser humano como outro qualquer. Sobre as doenças citadas na pesquisa, Câncer nos ossos, Câncer de tireoide e Câncer nos olhos, nós vemos o quanto sabemos pouco sobre tais doenças que estão presentes nos dias de hoje, apesar de algumas raras como o câncer nos olhos, mas que tem grandes taxas de osteossarcoma em adolescentes e crianças. Essa pesquisa nos ensina e abre nossos olhos para os sintomas que devemos ter cuidado, e sobre quais medidas tomar em algum dos casos, tal como s abermos mais sobre os tratamentos e cuidados que se deve ter.
  • 14. Bibliografia - Dr. Dráuzio Varella (http://drauziovarella.com.br/) - Hospital dos Olhos de São Paulo (http://www.hospitaldeolhos.net/) - Inca - Instituto nacional de Câncer José de Alencar (http://www2.inca.gov.br/) - Litera Tortura Blog (http://literatortura.com/) - Minha Vida Blog (www.minhavida.com.b) - ONCOMED (http://www.oncomedbh.com.br/) - Wikipedia (pt.wikipedia.org)