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Reabilitação hospitalar – da UTI a alta
Caio Veloso da Costa
II CONGRESSO MULTIPROFISSIONAL DE SAÚDE – FISIOTERAPIA
QUALIDADE DE VIDA, TECNOLOGIAS E INOVAÇÕES
Fisioterapeuta pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas
Especialista em Urgência e Emergência pela Residência Multiprofissional - UNIFESP
Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva – Adulto – ASSOBRAFIR
Fisioterapeuta do Pronto Atendimento Sancta Maggiore – Prevent Senior
Editor do Blog/Página Reflexões sobre Fisioterapia Hospitalar/Temas de Fisioterapia
em Urgência e Emergência
Professor da FisioIntensiva
Contexto
• A taxa de sobrevivência à Unidades Críticas aumentou
• A média de dias internados é de 25 dias
• Ao sair da UTI, o paciente perdeu pelo menos 18% do seu peso corporal
• Queda na Funcionalidade – 50% irão precisar de cuidador
• 50 % dos sobreviventes não retornam ao trabalho em até 6 meses
• Apenas 29% dos pacientes realizam atividade fora do leito!!!!!
Alteração na Função Física
• Fraqueza Muscular adquirida na UTI
• Alteração na Estrutura e Função muscular
• Presente em até 80% do pacientes com mais de 7 dias de ventilação mecânica
• 85-95% irão manter os sintomas de fraqueza por até 5 anos
Curr Phys Med Rehabil Reports. 2013; 1(4): 307–314.
Pacientes com Fraqueza muscular adquirida na UTI
• O dobro de tempo de VM
• 10 dias a mais na UTI
• 15 dias a mais no hospital
• Taxa de readmissão na UTI 3 vezes maior
• Mortalidade hospitalar 5 vezes maior
Am J Resp Crit Care Med. 2008;178:262-8
Processo
UTI
Unidade Semi-
intensiva
Ala/Enf.
Cenário 1 – Unidade de terapia
intensiva
• Pacientes graves
• Sedação
• Dispositivos de suporte à vida
Objetivos Terapêuticos
• Prevenção da Fraqueza Muscular Adquirida na UTI
• Saída da Ventilação Mecânica
• Redução do declínio funcional
Metas específicas
• Mobilidade no leito – ativa
• Postura sentada – 5 minutos
• Transferência leito-poltrona de forma ativa-assistida
• Deambulação – 30 m
Processo de Reabilitação
A– Awake/Acordar
B– Breath/Protocolos de Desmame da VM
C– Coordenação das ações de A e B
D– Delirium/ Manejo e Monitoramento do Delirium
E – Exercício ou Mobilização Progressiva
Princípios
• Boa comunicação entre os membros da equipe
• Padronização dos processos de avaliação e atendimento
• Quebra do ciclo de Super-sedação e VM prolongada
• Redução da Imobilidade e Falta de comunicação com os pacientes críticos
Chest. 2010;138(5):1224-33
A – Awake/Acordar
• Avaliação diária do Nível de Sedação
• Escala de RASS – alvo de -1 a +1
• Manejo de Dor e Ansiedade
Curr Opin Crit Care. 2011;17(1):43-9
Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(2):190-5
B – Breath/Protocolos de Desmame de VM
• Menor tempo até o 1º TRE
• Redução de Tempo de VM
• Aumento da Taxa de Sucesso de Extubação
Curr Opin Crit Care. 2011;17(1):43-9
C – Coordenação entre as ações de A e B
• Pacientes mais despertos são mais propensos a suportar Modos
espontâneos e TRE
• Atenção com extubações não programadas
Curr Opin Crit Care. 2011;17(1):43-9
D – Manejo e Monitorização do Delirium
• Disfunção cerebral aguda
• Alta prevalência (83%)
• Relacionado a declínio funcional e maior mortalidade (10% a mais de
chance)
• CAM-ICU
Curr Opin Crit Care. 2011;17(1):43-9
E – Exercício/Mobilização Progressiva
• Redução de Tempo de VM, UTI e Estadia hospitalar
• Melhora na Capacidade Funcional, Qualidade de Vida e
Funcionalidade
• Progressão baseada na Escala de RASS e no Escore MRC
Lancet. 2009;373(9678):1874-82
E – Exercício/Mobilização Progressiva
• Ficar atento aos Critérios de Atenção para o “E”:
1. Doses de vasopressores maior que 0,2 μg/kg/min para PAM > 60
2. FiO2 > 80% e ou PEEP > 12 cmH2O
3. Evento agudo em ocorrência (IAM, HIC)
4. Fraturas instáveis
5. Sangramento ativo
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7. Restrições da Equipe Multiprofissional
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Inclusão do F – Família!!!
• Quebra dos mitos
• Uti’s abertas
• Participação nas Visitas Multiprofissionais
O ABCDE Funciona?
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Crit Care Med. 2016 Jun;44(6):1145-52.
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Phys Ther. 2013;93(12):1-10.
Nível Séries Intensidade Duração - Objetivo Exercício
I 3 Sem Carga 15 min Flexão de Ombro + Extensão de Joelho
II 3 Sem Carga 15 min Flexão de Ombro + Extensão de Joelho
+ Treino de Sentar-Levantar
III 3 70% do tempo
máximo no teste de
Marcha estacionária
15 min Flexão de Ombro + Extensão de Joelho
+ Treino de Sentar-Levantar + Marcha
Estacionária/Deambulação
IV 3 Nível III 30 min Nível III
V 3 Nível III 60 min Nível III
Phys Ther. 2013;93(12):1-10.
Custo-efetividade
• ECONOMIA de USD 3.763.000,00 (Três milhões e setecentos e
sessenta e três mil dólares) a cada 2000 internações
• Aproximadamente R$ 12.000.000,00 (Doze milhões de reais) a cada
24 meses, ou 6.000.00,00 por ano para uma UTI de 30 leitos
Crit Care Med. 2013 Mar;41(3):717–24.
Cenário 2 – Unidade semi-intensiva
• Pacientes estáveis
• Suporte ventilatório
• Necessidade de
monitorização
Objetivos
• Melhorar Função Física
• Otimizar Funcionalidade – Mobilidade, Transferências
• Condicionamento Cardiovascular
• Minimizar o Suporte Ventilatório
Metas específicas
• Aumentar Distância percorrida
• Transferências com assistência mínima
• Ausência de Suporte ventilatório
Deambulação
Necessidade de assistência
Estratégias para aumentar
Velocidade e Distância
percorrida
Intensidade – Borg 3-5
Sentar-Levantar (Transferência)
Cicloergômetro
Treino Resistido
• Carga baseada na RM
• Grandes grupos musculares e
Funcionais
• Cadeia Cinética Fechada x Aberta
Cenário 3 – Ala/Enfermaria
• Pacientes com baixo risco
• Mínima monitorização
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ventilatório
Objetivos
• Aumentar Velocidade de Marcha
• Permanência no leito de forma mínima
• Preparação para Alta
Devo indicar a continuidade da reabilitação
fora do hospital?
• Velocidade de Caminhada abaixo de 0,6 m/s
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• Programas pós-alta são eficazes em aumentar Capacidade Funcional,
Qualidade de Vida e Funcionalidade
Journal of Critical Care 30 (2015) 589–98.
Journal of Geriatric Physical Therapy. 2009; 32(2):1-5.
• Kleber, teve um Acidente Vascular
Encefálico do tipo Hemorrágico.
• Ficou na UTI por 8 dias, 6 de Ventilação
Mecânica.
• 2 meses após a UTI
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@fisioterapiaemurgenciaeemergencia
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Reabilitação hospitalar – da uti a alta

  • 1. Reabilitação hospitalar – da UTI a alta Caio Veloso da Costa II CONGRESSO MULTIPROFISSIONAL DE SAÚDE – FISIOTERAPIA QUALIDADE DE VIDA, TECNOLOGIAS E INOVAÇÕES
  • 2. Fisioterapeuta pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas Especialista em Urgência e Emergência pela Residência Multiprofissional - UNIFESP Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva – Adulto – ASSOBRAFIR Fisioterapeuta do Pronto Atendimento Sancta Maggiore – Prevent Senior Editor do Blog/Página Reflexões sobre Fisioterapia Hospitalar/Temas de Fisioterapia em Urgência e Emergência Professor da FisioIntensiva
  • 3. Contexto • A taxa de sobrevivência à Unidades Críticas aumentou • A média de dias internados é de 25 dias • Ao sair da UTI, o paciente perdeu pelo menos 18% do seu peso corporal • Queda na Funcionalidade – 50% irão precisar de cuidador • 50 % dos sobreviventes não retornam ao trabalho em até 6 meses • Apenas 29% dos pacientes realizam atividade fora do leito!!!!!
  • 4. Alteração na Função Física • Fraqueza Muscular adquirida na UTI • Alteração na Estrutura e Função muscular • Presente em até 80% do pacientes com mais de 7 dias de ventilação mecânica • 85-95% irão manter os sintomas de fraqueza por até 5 anos Curr Phys Med Rehabil Reports. 2013; 1(4): 307–314.
  • 5. Pacientes com Fraqueza muscular adquirida na UTI • O dobro de tempo de VM • 10 dias a mais na UTI • 15 dias a mais no hospital • Taxa de readmissão na UTI 3 vezes maior • Mortalidade hospitalar 5 vezes maior Am J Resp Crit Care Med. 2008;178:262-8
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 11. Cenário 1 – Unidade de terapia intensiva
  • 12. • Pacientes graves • Sedação • Dispositivos de suporte à vida
  • 13. Objetivos Terapêuticos • Prevenção da Fraqueza Muscular Adquirida na UTI • Saída da Ventilação Mecânica • Redução do declínio funcional
  • 14. Metas específicas • Mobilidade no leito – ativa • Postura sentada – 5 minutos • Transferência leito-poltrona de forma ativa-assistida • Deambulação – 30 m
  • 15. Processo de Reabilitação A– Awake/Acordar B– Breath/Protocolos de Desmame da VM C– Coordenação das ações de A e B D– Delirium/ Manejo e Monitoramento do Delirium E – Exercício ou Mobilização Progressiva
  • 16. Princípios • Boa comunicação entre os membros da equipe • Padronização dos processos de avaliação e atendimento • Quebra do ciclo de Super-sedação e VM prolongada • Redução da Imobilidade e Falta de comunicação com os pacientes críticos Chest. 2010;138(5):1224-33
  • 17. A – Awake/Acordar • Avaliação diária do Nível de Sedação • Escala de RASS – alvo de -1 a +1 • Manejo de Dor e Ansiedade Curr Opin Crit Care. 2011;17(1):43-9
  • 18. Rev Bras Ter Intensiva. 2006;18(2):190-5
  • 19. B – Breath/Protocolos de Desmame de VM • Menor tempo até o 1º TRE • Redução de Tempo de VM • Aumento da Taxa de Sucesso de Extubação Curr Opin Crit Care. 2011;17(1):43-9
  • 20. C – Coordenação entre as ações de A e B • Pacientes mais despertos são mais propensos a suportar Modos espontâneos e TRE • Atenção com extubações não programadas Curr Opin Crit Care. 2011;17(1):43-9
  • 21. D – Manejo e Monitorização do Delirium • Disfunção cerebral aguda • Alta prevalência (83%) • Relacionado a declínio funcional e maior mortalidade (10% a mais de chance) • CAM-ICU Curr Opin Crit Care. 2011;17(1):43-9
  • 22. E – Exercício/Mobilização Progressiva • Redução de Tempo de VM, UTI e Estadia hospitalar • Melhora na Capacidade Funcional, Qualidade de Vida e Funcionalidade • Progressão baseada na Escala de RASS e no Escore MRC Lancet. 2009;373(9678):1874-82
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28. E – Exercício/Mobilização Progressiva • Ficar atento aos Critérios de Atenção para o “E”: 1. Doses de vasopressores maior que 0,2 μg/kg/min para PAM > 60 2. FiO2 > 80% e ou PEEP > 12 cmH2O 3. Evento agudo em ocorrência (IAM, HIC) 4. Fraturas instáveis 5. Sangramento ativo 6. Febre – 38,5ºC ou Hb < 7 g/dL 7. Restrições da Equipe Multiprofissional Journal of Critical Care 30 (2015) 13–8
  • 29. Inclusão do F – Família!!! • Quebra dos mitos • Uti’s abertas • Participação nas Visitas Multiprofissionais
  • 30. O ABCDE Funciona? • Reduz pela metade a incidência de Delirium • Aumenta em 2 x a chance do paciente sair do leito na UTI Crit Care Med. 2014 May; 42(5): 1024–36.
  • 31. Como avalio o declínio funcional na UTI? • Avaliação de Força Muscular • Avaliação de Funcionalidade
  • 32. MRC - Medical Research Council • Clássica: 0 a 60.  < 48 diagnóstico de Fraqueza • Simplificada: 0 a 48.  < 36 diagnóstico de Fraqueza • Força ≠ Funcionalidade
  • 33. MRC - Medical Research Council
  • 34. MRC - Medical Research Council Brain. 2012;135(Pt5):1639-49.
  • 35. Dinamometria • Boa correlação com força muscular global • < 11 kgf para homens • < 7 kgf para mulheres Crit Care. 2015;19:52.
  • 36. Funcionalidade • Contexto de Mobilidade, Força e Endurance • Maior Mobilidade = Melhores Desfechos • Atualmente 26 ferramentas para avaliação
  • 37. • ICU Mobility Scale (IMS) • Physical Function ICU Test (PFIT)
  • 38. IMS - ICU Mobility Scale Heart & Lung. 2014(43):19-24
  • 39. Possibilidade de prescrição terapêutica Crit Care Med. 2016 Jun;44(6):1145-52.
  • 40. PFIT - Physical Function ICU Test Phys Ther. 2013;93(12):1-10.
  • 41. Nível Séries Intensidade Duração - Objetivo Exercício I 3 Sem Carga 15 min Flexão de Ombro + Extensão de Joelho II 3 Sem Carga 15 min Flexão de Ombro + Extensão de Joelho + Treino de Sentar-Levantar III 3 70% do tempo máximo no teste de Marcha estacionária 15 min Flexão de Ombro + Extensão de Joelho + Treino de Sentar-Levantar + Marcha Estacionária/Deambulação IV 3 Nível III 30 min Nível III V 3 Nível III 60 min Nível III Phys Ther. 2013;93(12):1-10.
  • 42. Custo-efetividade • ECONOMIA de USD 3.763.000,00 (Três milhões e setecentos e sessenta e três mil dólares) a cada 2000 internações • Aproximadamente R$ 12.000.000,00 (Doze milhões de reais) a cada 24 meses, ou 6.000.00,00 por ano para uma UTI de 30 leitos Crit Care Med. 2013 Mar;41(3):717–24.
  • 43. Cenário 2 – Unidade semi-intensiva
  • 44. • Pacientes estáveis • Suporte ventilatório • Necessidade de monitorização
  • 45. Objetivos • Melhorar Função Física • Otimizar Funcionalidade – Mobilidade, Transferências • Condicionamento Cardiovascular • Minimizar o Suporte Ventilatório
  • 46. Metas específicas • Aumentar Distância percorrida • Transferências com assistência mínima • Ausência de Suporte ventilatório
  • 47. Deambulação Necessidade de assistência Estratégias para aumentar Velocidade e Distância percorrida Intensidade – Borg 3-5
  • 50. Treino Resistido • Carga baseada na RM • Grandes grupos musculares e Funcionais • Cadeia Cinética Fechada x Aberta
  • 51. Cenário 3 – Ala/Enfermaria
  • 52. • Pacientes com baixo risco • Mínima monitorização • Mínimo suporte ventilatório
  • 53. Objetivos • Aumentar Velocidade de Marcha • Permanência no leito de forma mínima • Preparação para Alta
  • 54. Devo indicar a continuidade da reabilitação fora do hospital? • Velocidade de Caminhada abaixo de 0,6 m/s • MRC abaixo de 48 • Programas pós-alta são eficazes em aumentar Capacidade Funcional, Qualidade de Vida e Funcionalidade Journal of Critical Care 30 (2015) 589–98. Journal of Geriatric Physical Therapy. 2009; 32(2):1-5.
  • 55. • Kleber, teve um Acidente Vascular Encefálico do tipo Hemorrágico. • Ficou na UTI por 8 dias, 6 de Ventilação Mecânica. • 2 meses após a UTI
  • 58. Aula disponível no Slide Share • link

Editor's Notes

  1. 26 ferramentas, mas apenas 6 publicadas com avaliação de propriedades clinimétricas