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Caetana Coevas
             Tâmara Saba




III Nível – Silvicultura – I Semestre 2011
       Disciplina: Fisiologia Vegetal
   Estomas são anexos epidérmicos das folhas
    constituídos    por    duas   células-guardas   ou
    estomáticas repletas de cloroplastos, cuja parede
    interna, que rodeia a abertura do ostíolo, é mais
    espessada, esse fato faz com que as restantes
    paredes    das    células-guarda   tenham     maior
    elasticidade, o que permite abrir ou fechar o
    estoma, de acordo com o grau de turgescência da
    célula.
   Estas estruturas epidérmicas podem ser também
    encontradas em frutos, flores e caules jovens.
   Ao lado aparecem duas ou mais células conhecidas
    por anexas, companheiras ou subsidiárias.
   O ostíolo abre-se, no interior da folha, numa
    grande       cavidade      denominada       câmara
    subestomática.
    Estas células podem ser de dois tipos:
    A) elípticas (em forma de rim)
    B) em forma de halter, estômatos típicos de
    gramíneas.
   Funções:

          a)Transpiração.
          b)Fotossíntese.
          c)Respiração.
          d)Termoregulador

   As células guarda só apresentam plasmodesmos
    entre elas e não apresentam qualquer tipo de
    conexão com as restantes células do complexo
    estomático.

   Assim, todos os compostos importados para o
    seu interior têm de atravessar a membrana
    plasmática. Esta característica do complexo
    estomático é extremamente importante em
    termos fisiológicos.
   A frequência estomática é definida como o
    número de estômatos por unidade de área de
    uma face foliar.

   A densidade varia entre espécies, indivíduos e
    até mesmo entre folhas de uma mesma planta,
    sendo modificada por fatores ambientais, tais
    como    luminosidade,  umidade     do    ar  e
    concentração de CO2 .

   A localização dos estômatos nas faces das folhas (adaxial
    e abaxial)) pode variar dependendo da espécie:

    a)ANFIESTOMÁTICA. ambas - Ex. Folhas de regiões
    áridas.

   b)HIPOESTOMÁTICA. abaxial - Ex. Folhas de regiões
    úmidas.

   c)EPIESTOMÁTICA. adaxial - Ex. Folhas de plantas
    aquáticas.

   d)ANISOESTOMÁTIA.        ambas,   porém    com   número
    diferentes
   As formas, tamanhos, o arranjo espacial e as
    características das outras células do complexo estomático
    são importantes para que ocorram as mudanças de
    abertura dos estomas.

    A comparação dos complexos estomáticos antes e depois
    da abertura do póro mostra que o aumento de volume das
    células guarda é parcialmente compensado pelo decréscimo
    de volume das células vizinhas.

   Estas mudanças no volume são devidas ao movimento
    osmótico da água que segue o aumento do conteúdo em
    solutos das células guarda, o que também modifica as
    relações de turgescência entre as células guarda e as
    vizinhas (Weyers & meidner, 1990).

   As células guardas são normalmente menores do que
    as células adjacentes da epiderme, permitindo
    alterações muito rapidas na pressão de turgescência.

   O decréscimo no potencial osmótico ΨS    resulta no
    decréscimo do Ψw e consequentemente a água move-se
    para dentro da célula guarda.

   O movimento de íons nas células guardas,
    principalmente de K+, provocam grandes mudanças no
    ΨS e consequentemente no Ψ.

   A turgescência das células guarda estão diretamente
    relacionadas com a entrada e saída de íons de
    potássio.
   Quando o potássio entra nas células guarda, por
    transporte ativo, aumenta a pressão osmótica nestas
    células, levando à entrada de água por osmose.
   As células guarda ficam túrgidas, abrindo, então, o
    estômato.

   Quando o potássio sai da célula, por difusão simples,
    diminui a pressão osmótica nestas células, levando à
    saída de água por osmose. As células guarda ficam
    plasmolisadas, fechando o estômato.

   Estudos sobre o conteúdo em solutos das células
    guarda mostraram que o potássio é mais importante
    no início do dia, mas depois a sua concentração
    diminui ao mesmo tempo que a concentração em
    sacarose aumenta, atingindo um pico na fase do dia
    em que a abertura estomática é máxima
   O potencial osmótico das células guarda diminui,
    isto é, fica mais negativo quando os estomas
    abrem.
    Como as células guarda praticamente duplicam o
    seu volume durante a abertura, este aumento da
    concentração de solutos ocorre apesar da diluição
    (Salisbury & Ross, 1992).
   Em resumo, os estomas abrem devido à absorção
    de água pelas células guarda, e esta absorção é
    causada pela concentração de solutos que
    provoca uma diminuição do potencial osmótico.
   O mecanismo de abertura e fechamento estomático é bem
    complexo, sendo regulado por diversos fatores, dentre eles:
    a concentração de íons potássio, influenciando na pressão
    osmótica, a intensidade luminosa, a concentração de gás
    carbônico    e     o    teor    hídrico     do     vegetal.

   Concentração de K+
    Alta concentração - Abertura do ostíolo
     Baixa concentração - Fechamento do ostíolo

   Intensidade luminosa
    Alta intensidade - Abertura do ostíolo
     Baixa intensidade - Fechamento do ostíolo
   Concentração de CO2
    Alta concentração - Fechamento do ostíolo
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   Suprimento de água
    Alto teor - Abertura do ostíolo
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   http://www.angelfire.com/ar3/alexcosta0/Re
    lHid/Rhw8.htm
   http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%B4mato
   http://www.simbiotica.org/transporteplanta.
    htm
   MARENCO Ricardo A e LOPES Nei Fernandes
   Fisiologia Vegetal 3ª edição.
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Estomas e abertura e fechamento dos ostíolos

  • 1. Caetana Coevas Tâmara Saba III Nível – Silvicultura – I Semestre 2011 Disciplina: Fisiologia Vegetal
  • 2. Estomas são anexos epidérmicos das folhas constituídos por duas células-guardas ou estomáticas repletas de cloroplastos, cuja parede interna, que rodeia a abertura do ostíolo, é mais espessada, esse fato faz com que as restantes paredes das células-guarda tenham maior elasticidade, o que permite abrir ou fechar o estoma, de acordo com o grau de turgescência da célula.  Estas estruturas epidérmicas podem ser também encontradas em frutos, flores e caules jovens.  Ao lado aparecem duas ou mais células conhecidas por anexas, companheiras ou subsidiárias.  O ostíolo abre-se, no interior da folha, numa grande cavidade denominada câmara subestomática.
  • 3.
  • 4. Estas células podem ser de dois tipos:  A) elípticas (em forma de rim)  B) em forma de halter, estômatos típicos de gramíneas.
  • 5. Funções:  a)Transpiração.  b)Fotossíntese.  c)Respiração.  d)Termoregulador  As células guarda só apresentam plasmodesmos entre elas e não apresentam qualquer tipo de conexão com as restantes células do complexo estomático.  Assim, todos os compostos importados para o seu interior têm de atravessar a membrana plasmática. Esta característica do complexo estomático é extremamente importante em termos fisiológicos.
  • 6. A frequência estomática é definida como o número de estômatos por unidade de área de uma face foliar.  A densidade varia entre espécies, indivíduos e até mesmo entre folhas de uma mesma planta, sendo modificada por fatores ambientais, tais como luminosidade, umidade do ar e concentração de CO2 . 
  • 7. A localização dos estômatos nas faces das folhas (adaxial e abaxial)) pode variar dependendo da espécie:  a)ANFIESTOMÁTICA. ambas - Ex. Folhas de regiões áridas.  b)HIPOESTOMÁTICA. abaxial - Ex. Folhas de regiões úmidas.  c)EPIESTOMÁTICA. adaxial - Ex. Folhas de plantas aquáticas.  d)ANISOESTOMÁTIA. ambas, porém com número diferentes
  • 8. As formas, tamanhos, o arranjo espacial e as características das outras células do complexo estomático são importantes para que ocorram as mudanças de abertura dos estomas.  A comparação dos complexos estomáticos antes e depois da abertura do póro mostra que o aumento de volume das células guarda é parcialmente compensado pelo decréscimo de volume das células vizinhas.  Estas mudanças no volume são devidas ao movimento osmótico da água que segue o aumento do conteúdo em solutos das células guarda, o que também modifica as relações de turgescência entre as células guarda e as vizinhas (Weyers & meidner, 1990). 
  • 9. As células guardas são normalmente menores do que as células adjacentes da epiderme, permitindo alterações muito rapidas na pressão de turgescência.  O decréscimo no potencial osmótico ΨS resulta no decréscimo do Ψw e consequentemente a água move-se para dentro da célula guarda.  O movimento de íons nas células guardas, principalmente de K+, provocam grandes mudanças no ΨS e consequentemente no Ψ.  A turgescência das células guarda estão diretamente relacionadas com a entrada e saída de íons de potássio.
  • 10. Quando o potássio entra nas células guarda, por transporte ativo, aumenta a pressão osmótica nestas células, levando à entrada de água por osmose.  As células guarda ficam túrgidas, abrindo, então, o estômato.  Quando o potássio sai da célula, por difusão simples, diminui a pressão osmótica nestas células, levando à saída de água por osmose. As células guarda ficam plasmolisadas, fechando o estômato.  Estudos sobre o conteúdo em solutos das células guarda mostraram que o potássio é mais importante no início do dia, mas depois a sua concentração diminui ao mesmo tempo que a concentração em sacarose aumenta, atingindo um pico na fase do dia em que a abertura estomática é máxima
  • 11.
  • 12. O potencial osmótico das células guarda diminui, isto é, fica mais negativo quando os estomas abrem.  Como as células guarda praticamente duplicam o seu volume durante a abertura, este aumento da concentração de solutos ocorre apesar da diluição (Salisbury & Ross, 1992).  Em resumo, os estomas abrem devido à absorção de água pelas células guarda, e esta absorção é causada pela concentração de solutos que provoca uma diminuição do potencial osmótico.
  • 13. O mecanismo de abertura e fechamento estomático é bem complexo, sendo regulado por diversos fatores, dentre eles: a concentração de íons potássio, influenciando na pressão osmótica, a intensidade luminosa, a concentração de gás carbônico e o teor hídrico do vegetal.  Concentração de K+  Alta concentração - Abertura do ostíolo Baixa concentração - Fechamento do ostíolo  Intensidade luminosa  Alta intensidade - Abertura do ostíolo Baixa intensidade - Fechamento do ostíolo
  • 14. Concentração de CO2  Alta concentração - Fechamento do ostíolo Baixa concentração - Abertura do ostíolo  Suprimento de água  Alto teor - Abertura do ostíolo Baixo teor - Fechamento do ostíolo
  • 15. http://www.angelfire.com/ar3/alexcosta0/Re lHid/Rhw8.htm  http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%B4mato  http://www.simbiotica.org/transporteplanta. htm  MARENCO Ricardo A e LOPES Nei Fernandes  Fisiologia Vegetal 3ª edição.