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Pauta Mínima | 2014
edição de bolso
2 0 1 4Brasília, 2014
Edição de Bolso
Pauta Mínima
Apresentação .................................................................................... 5
Lista dos 14 Projetos da Pauta Mínima ........................................ 7
Posicionamento e situação atual dos Projetos ....................... 9
Avanços Legislativos Constantes
DA Pauta Mínima de anos anteriores .......................................... 23
Sumário
5PAUTA MÍNIMA • Edição de Bolso
APauta Mínima da Agenda Legislativa da Indústria reúne os projetos priori-
tários para o setor produtivo sob análise do Congresso Nacional. Algumas
das propostas listadas merecem apoio da indústria por oferecerem ganhos
para o ambiente de negócios e a competitividade da economia. Outras, ao
preverem maior burocracia e custos e criarem obstáculos ao crescimento eco-
nômico, devem ser aprimoradas ou rejeitadas.
A Confederação Nacional da Indústria - CNI reconhece o papel estratégico do
Senado Federal e da Câmara dos Deputados na construção de uma economia
dinâmica e moderna para o Brasil. Grandes avanços foram feitos nesse sentido,
mas a Agenda Legislativa da Indústria indica que ainda há muito a fazer.
Esta tem sido, há 19 anos, a contribuição da CNI no grande esforço por reformas
estruturais e leis modernas que contribuam para a redução do “Custo Brasil”.
Nesse período, a indústria tem travado um diálogo aberto e transparente com
o Congresso Nacional e dividido conquistas. Entre elas, o projeto que unificou
alíquotas interestaduais sobre bens importados (2012) e a Nova Lei dos Portos
(2013), para citar dois exemplos.
Apresentação
6 AGENDA LEGISLATIVA DA INDÚSTRIA | 2014
Em 2014, a Pauta Mínima elenca 14 propostas prioritárias, entre os 134 pro-
jetos listados nesta 19ª edição da Agenda Legislativa da Indústria. Entre os
temas urgentes, 12 projetos oferecem avanços para o ambiente de negócios e
merecem apoio da indústria. Os dois restantes trazem retrocessos.
O Brasil precisa de leis modernas para atrair investimentos e eliminar a inse-
gurança jurídica que existe para as empresas. Com investimento, criam-se em-
pregos, gera-se renda e o país se desenvolve. Essa não é uma agenda só da
indústria. É uma agenda para o país.
7PAUTA MÍNIMA • Edição de Bolso
Foco e Número Posicionamento da CNI
Nova Lei de Licitações
(PLS 559/2013)
Convergente com Ressalvas
Limitação à Substituição Tributária
de MPEs e Inclusão de Novas
Categorias no SIMPLES
(PLP 237/2012)
Convergente com Ressalvas
Desconsideração da
Personalidade Jurídica
(PL 3401/2008)
Convergente
Uniformização de normas sobre
processo administrativo fiscal
(PLS-C 222/2013)
Convergente
Normas para o
licenciamento ambiental
(PL 3729/2004)
Convergente com Ressalvas
Lista dos 14 Projetos
da Pauta Mínima
8 AGENDA LEGISLATIVA DA INDÚSTRIA | 2014
Foco e Número Posicionamento da CNI
Redução da jornada de trabalho
(PEC 231/1995)
Divergente
Extinção do adicional
de 10% do FGTS
(PLP 51/2007)
Convergente
Terceirização
(PL 4330/2004)
Convergente
Vedação à dispensa imotivada
(MSC 59/2008)
Divergente
Novo Código de Mineração
(PL 37/2011)
Convergente com Ressalvas
Marco Civil da Internet
(PL 2126/2011)
Convergente com Ressalvas
Normas de tributação de lucros
e dividendos de controladas e
coligadas brasileiras no exterior
(MPV 627/2013)
Convergente com Ressalvas
Crédito financeiro do IPI
(PL 6530/2009)
Convergente
Prorrogação do Reintegra até 2016
(PL 6647/2013)
Convergente
9PAUTA MÍNIMA • Edição de Bolso
REGULAMENTAÇÃO DA ECONOMIA
Nova Lei de Licitações
(PLS 559/2013 da CT – Comissão de Modernização
da Lei de Licitações e Contratos – Lei nº 8.666/1993)
CONVERGENTE COM RESSALVAS
Revoga a atual Lei de Licitação, do Pregão e do Regime Diferenciado de Contratação
– RDC e cria regra única para licitação e contratos da Administração Pública.
POSIÇÃO:	 A demora nos processos licitatórios eleva custos e atrasa a rea-
lização de grandes investimentos no Brasil. Em média, são mais
de três anos de espera desde a decisão inicial por um projeto e o
início da obra. A unificação das modalidades de contratação (lici-
tação, pregão, RDC) confere maior segurança jurídica às empresas
participantes de certames. A proposta traz avanços ao estabelecer
um sistema de procedimentos que pode assegurar processos mais
céleres e dinâmicos e reduzir custos para o Poder Público.
ONDE ESTÁ? COM QUEM?
Senado Federal – Comissão de Serviços de Infraestrutura (aguarda parecer do
relator, senador Francisco Dornelles - PP/RJ).
Posicionamento e
situação atual dos Projetos
10 AGENDA LEGISLATIVA DA INDÚSTRIA | 2014
Limitação à Substituição Tributária de MPEs
e Inclusão de Novas Categorias no SIMPLES
(PLP 237/2012, do deputado Pedro Eugênio - PT/PE)
CONVERGENTE COM RESSALVAS
Altera a Lei Geral das MPEs para limitar as hipóteses de substituição tributária de
ICMS das micro e pequenas empresas e incluir novas categorias profissionais
no Simples Nacional.
POSIÇÃO:	 A possibilidade atual de estados aplicarem, indistintamente, a
substituição tributária às MPEs reduz sensivelmente benefícios
trazidos pelo Simples Nacional. Também são medidas positivas:
a inclusão de novas categorias no Simples Nacional; a redução da
burocracia para abertura, registro, alteração e baixa das MPEs; e a
permissão de acesso das MPEs a outros benefícios fiscais. Entre-
tanto, o texto pode ser aprimorado para, por exemplo, incluir tran-
sição do Simples Nacional ao regime convencional de tributação e
eliminar sublimites estaduais de enquadramento das MPEs.
ONDE ESTÁ? COM QUEM?
Câmara dos Deputados (apensado ao PLP 221/2012) – Plenário (aguarda
inclusão na Ordem do Dia).
11PAUTA MÍNIMA • Edição de Bolso
Desconsideração da Personalidade Jurídica
(PL 3401/2008, do deputado Bruno Araújo - PSDB/PE)
CONVERGENTE
Proíbe que seja decretada a desconsideração da personalidade por iniciativa
exclusiva do juiz, permitindo que a empresa apresente sua defesa previamente
a qualquer decisão. Limita os efeitos da desconsideração ao patrimônio
daquele que praticar o ato de abuso da personalidade jurídica. Impossibilita
a aplicação da desconsideração ante a mera inexistência ou insuficiência de
patrimônio da pessoa jurídica.
POSIÇÃO:	 A proposta corrige aplicações equivocadas da teoria da descon-
sideração da personalidade, que acarretam prejuízos irreparáveis
para as empresas. A falta de uma definição clara de quando e
como os bens particulares dos sócios podem ser acionados em
uma disputa comercial ou que envolva a administração pública,
aliada à falta de garantia de defesa prévia, são grandes fontes de
insegurança para os empresários.
ONDE ESTÁ? COM QUEM?
Câmara dos Deputados – Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (aguarda
apreciação do parecer do relator, deputado Danilo Forte - PMDB/CE, favorável ao
projeto adotando o substitutivo da Comissão de Desenvolvimento Econômico).
12 AGENDA LEGISLATIVA DA INDÚSTRIA | 2014
QUESTÕES INSTITUCIONAIS
Uniformização de normas sobre
processo administrativo fiscal
(PLS-C 222/2013, do senador Vital do Rêgo - PMDB/PB)
CONVERGENTE
Estabelece regras gerais para uniformizar, definir prazos e procedimentos para
o trâmite de processo administrativo fiscal nas administrações tributárias da
União, dos Estados e dos Municípios.
POSIÇÃO:	 Há atualmente grande distorção entre as diversas normas da União,
Estados e Municípios, o que causa confusão a respeito de diferen-
tes recursos à disposição, da duração de prazos e critérios para
análise dos processos administrativos fiscais. Com uma lei federal
para regular e unificar o processo administrativo fiscal, as empresas
devem se beneficiar da redução de elevados custos com equipes
jurídicas especializadas em cada ordenamento específico a cada
unidade da Federação.
ONDE ESTÁ? COM QUEM?
Senado Federal – Comissão de Constituição e Justiça (aguarda parecer do
relator, senador Francisco Dornelles - PP/RJ, às emendas de Plenário).
13PAUTA MÍNIMA • Edição de Bolso
MEIO AMBIENTE
Normas para o licenciamento ambiental
(PL 3729/2004, do deputado Luciano Zica - PT/SP)
CONVERGENTE COM RESSALVAS
Disciplina o processo de licenciamento ambiental e estabelece as atribuições
de União, Estados e Municípios. Regulamenta o Estudo Prévio de Impacto
Ambiental (EPIA) e define regras para concessão de Licença Prévia (LP), de
Instalação (LI) e de Operação (LO).
POSIÇÃO:	 Não há atualmente norma única de licenciamento a ser aplicada por
União, Estados e Municípios, fato que gera grande confusão sobre
procedimentos e insegurança jurídica sobre a validade e abran-
gência das regulamentações do CONAMA. A proposta disciplina
atribuições e responsabilidades de cada ente da Federação, o que
deve conferir maior celeridade e eficiência aos processos de licen-
ciamento. O projeto pode avançar, contudo, por exemplo, ao definir
prazos máximos para cada etapa do licenciamento ambiental.
ONDE ESTÁ? COM QUEM?
Câmara dos Deputados – Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e
Desenvolvimento Rural (aguarda designação de relator).
14 AGENDA LEGISLATIVA DA INDÚSTRIA | 2014
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
Redução da jornada de trabalho
(PEC 231/1995, do deputado Inácio Arruda - PCdoB/CE)
DIVERGENTE
Reduz de 44 para 40 horas a jornada máxima semanal de trabalho e aumenta a
remuneração da hora extra de 50% para 75% do valor da hora normal.
POSIÇÃO:	 A medida eleva os custos da folha de pagamento, podendo impactar
de forma drástica as micro e pequenas empresas, especialmente.
Atualmente, já existe a possibilidade de se reduzir a jornada de
trabalho por meio de convenção coletiva, o que atende melhor aos
interesses e particularidades de cada categoria profissional.
ONDE ESTÁ? COM QUEM?
Câmara dos Deputados – Plenário (aguarda inclusão na Ordem do Dia).
15PAUTA MÍNIMA • Edição de Bolso
Extinção do adicional de 10% do FGTS
(PLP 51/2007, do deputado José Carlos Machado - DEM/SE)
CONVERGENTE
Revoga a Lei Complementar nº 110/2001, que instituiu contribuição social de
10% em casos de demissão sem justa causa para restabelecer o equilíbrio
financeiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS.
POSIÇÃO:	 Criado em 2001 para evitar a falência do FGTS, o adicional de
10% do FGTS já cumpriu o objetivo original e sua extinção é
questão de justiça fiscal. O FGTS pode prescindir dos recursos da
contribuição, de acordo com a Caixa, gestora do fundo, desde fe-
vereiro de 2012, quando os recursos deixaram de ser repassados
ao fundo para compor o superávit primário. A manutenção desse
tributo onera de forma indevida as empresas, que cumpriram sua
parte no acordo firmado em 2001 para salvar o FGTS.
ONDE ESTÁ? COM QUEM?
Câmara dos Deputados – Comissão de Finanças e Tributação (aguarda apreciação
do parecer do relator, deputado Guilherme Campos - PSD/SP, favorável ao projeto
nos termos do substitutivo da Comissão de Trabalho).
16 AGENDA LEGISLATIVA DA INDÚSTRIA | 2014
Terceirização
(PL 4330/2004, do deputado Sandro Mabel - PMDB/GO)
CONVERGENTE
Regulamenta o contrato de terceirização e estabelece dispositivos de proteção
para garantir o equilíbrio nas relações entre empresa contratante, prestadora de
serviço e trabalhador terceirizado.
POSIÇÃO:	 A ausência de regulamentação da terceirização causa insegurança
jurídica para empresas e empregados. Esse contrato de trabalho é
uma realidade mundial e a especialização de atividades gera opor-
tunidades de emprego e renda. O substitutivo apresentado na CCJ
da Câmara dos Deputados garante os direitos trabalhistas previstos
na CLT aos terceirizados e prevê a responsabilidade subsidiária à
empresa contratante em caso de a prestadora de serviço não cum-
prir com as obrigações trabalhistas. Também permite a terceiriza-
ção de qualquer parcela da atividade da empresa.
ONDE ESTÁ? COM QUEM?
Câmara dos Deputados – Plenário (aguarda inclusão na Ordem do Dia).
17PAUTA MÍNIMA • Edição de Bolso
Vedação à dispensa imotivada
(MSC 59/2008, do Poder Executivo)
DIVERGENTE
Propõe a adoção no Brasil da Convenção nº 158 da Organização Mundial do
Trabalho (OIT), que estabelece, para casos de demissão sem justa causa, que a
empresa comunique os motivos do desligamento.
POSIÇÃO:	 A Convenção nº 158 da OIT limita em três os motivos aceitáveis
para demissões sem justa causa: dificuldades econômicas da
empresa; mudanças tecnológicas; e inadequação do funcionário
à função. Caso seja adotada, a norma criará enorme rigidez no
mercado de trabalho, estimulando a informalidade e criando difi-
culdades às negociações coletivas. Se ratificar a norma, o Brasil
ingressará num restrito universo de países (apenas 35), deixando
a grande maioria que não a adotou (183 países).
ONDE ESTÁ? COM QUEM?
Câmara dos Deputados – Comissão de Constituição e Justiça (aguarda apre-
ciação do parecer do relator, deputado Ricardo Berzoini - PT/SP, pela consti-
tucionalidade do projeto).
18 AGENDA LEGISLATIVA DA INDÚSTRIA | 2014
INFRAESTRUTURA
Novo Código de Mineração
(PL 37/2011, do deputado Weliton Prado - PT/MG)
CONVERGENTE COM RESSALVAS
Estabelece novo marco regulatório da atividade de mineração, definindo as ativi-
dades de lavra, pesquisa, desenvolvimento da mina, beneficiamento, comercia-
lização dos minérios e fechamento da mina.
POSIÇÃO:	 A criação de um novo código para a atividade de mineração é
necessária para desburocratizar as concessões de alvarás e auto-
rizações de pesquisa e exploração mineral. Define ambiente re-
gulatório com vistas a fomentar o desenvolvimento da mineração,
com regras condizentes com os riscos econômicos da atividade.
O texto pode ser aprimorado no tratamento a empresas partici-
pantes dos processos de concessão e na definição de base de
cálculo da CFEM que não represente aumento da carga tributária.
ONDE ESTÁ? COM QUEM?
Câmara dos Deputados – Comissão Especial (aguarda parecer do relator,
deputado Leonardo Quintão - PMDB/MG).
19PAUTA MÍNIMA • Edição de Bolso
Marco Civil da Internet
(PL 2126/2011, do Poder Executivo)
CONVERGENTE COM RESSALVAS
Regulamenta o uso da internet no Brasil e define os direitos, deveres, princípios
e garantias do usuário e de provedores de serviço.
POSIÇÃO:	 A proposta define o conjunto de direitos e deveres no ambiente de
rede, considerando alguns dos fundamentos que regem o uso da
internet e que permitam seu amplo desenvolvimento econômico
e social. O texto também avança ao reconhecer a livre iniciativa
e a livre concorrência como fundamentos essenciais, embora
avanços sejam necessários. O dispositivo que prevê o tratamen-
to isonômico para todos os pacotes de dados (neutralidade da
rede) pode prejudicar o desenvolvimento de novas tecnologias
e o consumidor, que não poderá optar por produtos compatíveis
com seu padrão de consumo. Também não deve ser obrigatória a
instalação de datacenters no Brasil pelos provedores de serviço:
esta deve ser uma decisão estratégica de cada empresa.
ONDE ESTÁ? COM QUEM?
Câmara dos Deputados – Plenário (pronto para a Ordem do Dia).
20 AGENDA LEGISLATIVA DA INDÚSTRIA | 2014
SISTEMA TRIBUTÁRIO
Normas de tributação de lucros e dividendos de
controladas e coligadas brasileiras no exterior
(MPV 627/2013, do Poder Executivo)
CONVERGENTE COM RESSALVAS
Revoga o Regime Tributário de Transição - RTT e propõe novo conjunto de regras
para companhias fazerem as demonstrações contábeis, reconhecendo padrões
internacionais de contabilidade e eliminando eventuais duplicidades de tributação.
A Medida Provisória também trata da tributação de empresas brasileiras no exterior.
POSIÇÃO:	 Em relação à extinção do RTT, a Medida Provisória moderniza o
arcabouço jurídico que disciplina a contabilidade das empresas,
além de transformar em eletrônica a base sobre a qual incide o
pagamento de tributos. A tributação de lucros e dividendos de
controladas e coligadas brasileiras no exterior deve estimular a
internacionalização das empresas nacionais, mantendo-se neutra,
ou seja, que o lucro no exterior seja tributado em definitivo ape-
nas pelo país de destino do investimento.
ONDE ESTÁ? COM QUEM?
Congresso Nacional – Comissão Mista (aguarda apreciação do parecer do
relator, deputado Eduardo Cunha - PMDB/RJ, favorável à Medida Provisória, na
forma do Projeto de Lei de Conversão que apresenta).
21PAUTA MÍNIMA • Edição de Bolso
Crédito financeiro do IPI
(PL 6530/2009, do senador Francisco Dornelles - PP/RJ)
CONVERGENTE
Determina que todo bem adquirido pela empresa, inclusive de uso e consumo,
para emprego em sua atividade produtiva, e que tenha sido tributado por IPI,
PIS e COFINS ensejará o crédito correspondente.
POSIÇÃO:	 A introdução do crédito financeiro no PIS, na COFINS e no IPI cor-
rige uma das principais distorções do sistema tributário brasilei-
ro. Substitui um complexo sistema que inclui a análise física por
controle puramente contábil e evita a cumulatividade ao inserir o
conceito de crédito financeiro. A proposta assegura o creditamen-
to não apenas dos produtos efetivamente empregados para fins de
saída tributada, mas também do ativo permanente e dos itens de
uso e consumo, bem como a manutenção dos créditos relativos a
etapas anteriores.
ONDE ESTÁ? COM QUEM?
Câmara dos Deputados – Comissão de Constituição e Justiça (aguarda aprecia-
ção do parecer do relator, deputado Eduardo Cunha - PMDB/RJ, pela constitu-
cionalidade do projeto).
22 AGENDA LEGISLATIVA DA INDÚSTRIA | 2014
Prorrogação do Reintegra até 2016
(PL 6647/2013, do deputado Jorge Côrte Real - PTB/PE)
CONVERGENTE
Prorroga, até 31 de dezembro de 2016, o Regime Especial de Reintegração de
Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra).
POSIÇÃO:	 O Reintegra oferece correção do sistema tributário quanto à tribu-
tação de exportações, ao sanar o acúmulo de saldos credores de
tributos, que não são compensados, incidentes sobre produtos ven-
didos ao exterior. A demora no ressarcimento em espécie dos saldos
faz com que as empresas incorram em elevados custos financei-
ros e é fonte de grande oneração do produto nacional no exterior.
O Reintegra é necessário por se tratar de medida de justiça fiscal.
ONDE ESTÁ? COM QUEM?
Câmara dos Deputados – Comissão de Desenvolvimento Econômico (aguarda
parecer do relator, deputado Renato Molling - PP/RS).
23PAUTA MÍNIMA • Edição de Bolso
•	 Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas
(Lei Complementar nº 128/2008)
Atualização do teto de enquadramento no Simples e inclusão de atividades
econômicas no regime simplificado de tributação.
•	 Lei do Gás (Lei nº 11.909/2009)
Novo marco regulatório abriu setor para novos investimentos privados ao
quebrar o monopólio da Petrobras no transporte e ao permitir a autoprodução
do combustível.
•	 Cadastro Positivo (Lei nº 12.414/2011)
O registro dos consumidores que pagam suas contas em dia é um instrumento
moderno que permite às empresas “premiar” os bons pagadores com juros
menores e melhores condições de pagamento.
•	 Nova Lei da Concorrência (Lei nº 12.529/2011)
Considerado um dos principais avanços do “Super Cade”, o instrumento da
análise prévia de fusões e aquisições trouxe agilidade para o sistema antitruste
brasileiro. Em 2012, o tempo médio de análise de casos de concentração foi
de 19 dias, ante 75 dias em 2011 (Cade).
Avanços Legislativos
Constantes da Pauta Mínima
de anos anteriores
24 AGENDA LEGISLATIVA DA INDÚSTRIA | 2014
•	 Novo Código Florestal (Lei nº 12.651/2012)
A adequação do Código Florestal às atuais práticas de gestão ambiental
conferiu maior segurança jurídica a empreendimentos que envolvam explora­
ção de recursos naturais renováveis e não-renováveis.
•	 Uniformização de Alíquotas Interestaduais do ICMS
sobre Produtos Importados (Resolução SF nº 13/2012)
A fixação da alíquota uniforme de 4% para o ICMS nas operações interes­
taduais com bens e mercadorias importados pôs termo à “guerra dos portos”,
minimizando grave situação de desigualdade entre empresas nacionais e
suas competidoras internacionais decorrentes da concessão de benefícios
fiscais a produtos importados.
•	 Ampliação do Limite para Tributação pelo Lucro Presumido
(Lei nº 12.814/2013)
A correção de valores efetuada por esta Lei deu a um grande número de
empresas a possibilidade de simplificar a apuração dos tributos e reverter
o aumento de tributação provocado pelo simples crescimento nominal das
suas receitas.
•	 Nova Lei dos Portos (Lei nº 12.815/2013)
O novo marco regulatório conferiu maior eficiência ao sistema portuário
brasileiro criando ambiente mais favorável à participação do setor privado
nos portos brasileiros, tanto em termos de investimentos quanto na gestão da
prestação dos serviços portuários.
Pauta Mínima 2014: 14 projetos prioritários para a indústria
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Pauta Mínima 2014: 14 projetos prioritários para a indústria

  • 1. Pauta Mínima | 2014 edição de bolso 2 0 1 4Brasília, 2014 Edição de Bolso Pauta Mínima
  • 2.
  • 3. Apresentação .................................................................................... 5 Lista dos 14 Projetos da Pauta Mínima ........................................ 7 Posicionamento e situação atual dos Projetos ....................... 9 Avanços Legislativos Constantes DA Pauta Mínima de anos anteriores .......................................... 23 Sumário
  • 4.
  • 5. 5PAUTA MÍNIMA • Edição de Bolso APauta Mínima da Agenda Legislativa da Indústria reúne os projetos priori- tários para o setor produtivo sob análise do Congresso Nacional. Algumas das propostas listadas merecem apoio da indústria por oferecerem ganhos para o ambiente de negócios e a competitividade da economia. Outras, ao preverem maior burocracia e custos e criarem obstáculos ao crescimento eco- nômico, devem ser aprimoradas ou rejeitadas. A Confederação Nacional da Indústria - CNI reconhece o papel estratégico do Senado Federal e da Câmara dos Deputados na construção de uma economia dinâmica e moderna para o Brasil. Grandes avanços foram feitos nesse sentido, mas a Agenda Legislativa da Indústria indica que ainda há muito a fazer. Esta tem sido, há 19 anos, a contribuição da CNI no grande esforço por reformas estruturais e leis modernas que contribuam para a redução do “Custo Brasil”. Nesse período, a indústria tem travado um diálogo aberto e transparente com o Congresso Nacional e dividido conquistas. Entre elas, o projeto que unificou alíquotas interestaduais sobre bens importados (2012) e a Nova Lei dos Portos (2013), para citar dois exemplos. Apresentação
  • 6. 6 AGENDA LEGISLATIVA DA INDÚSTRIA | 2014 Em 2014, a Pauta Mínima elenca 14 propostas prioritárias, entre os 134 pro- jetos listados nesta 19ª edição da Agenda Legislativa da Indústria. Entre os temas urgentes, 12 projetos oferecem avanços para o ambiente de negócios e merecem apoio da indústria. Os dois restantes trazem retrocessos. O Brasil precisa de leis modernas para atrair investimentos e eliminar a inse- gurança jurídica que existe para as empresas. Com investimento, criam-se em- pregos, gera-se renda e o país se desenvolve. Essa não é uma agenda só da indústria. É uma agenda para o país.
  • 7. 7PAUTA MÍNIMA • Edição de Bolso Foco e Número Posicionamento da CNI Nova Lei de Licitações (PLS 559/2013) Convergente com Ressalvas Limitação à Substituição Tributária de MPEs e Inclusão de Novas Categorias no SIMPLES (PLP 237/2012) Convergente com Ressalvas Desconsideração da Personalidade Jurídica (PL 3401/2008) Convergente Uniformização de normas sobre processo administrativo fiscal (PLS-C 222/2013) Convergente Normas para o licenciamento ambiental (PL 3729/2004) Convergente com Ressalvas Lista dos 14 Projetos da Pauta Mínima
  • 8. 8 AGENDA LEGISLATIVA DA INDÚSTRIA | 2014 Foco e Número Posicionamento da CNI Redução da jornada de trabalho (PEC 231/1995) Divergente Extinção do adicional de 10% do FGTS (PLP 51/2007) Convergente Terceirização (PL 4330/2004) Convergente Vedação à dispensa imotivada (MSC 59/2008) Divergente Novo Código de Mineração (PL 37/2011) Convergente com Ressalvas Marco Civil da Internet (PL 2126/2011) Convergente com Ressalvas Normas de tributação de lucros e dividendos de controladas e coligadas brasileiras no exterior (MPV 627/2013) Convergente com Ressalvas Crédito financeiro do IPI (PL 6530/2009) Convergente Prorrogação do Reintegra até 2016 (PL 6647/2013) Convergente
  • 9. 9PAUTA MÍNIMA • Edição de Bolso REGULAMENTAÇÃO DA ECONOMIA Nova Lei de Licitações (PLS 559/2013 da CT – Comissão de Modernização da Lei de Licitações e Contratos – Lei nº 8.666/1993) CONVERGENTE COM RESSALVAS Revoga a atual Lei de Licitação, do Pregão e do Regime Diferenciado de Contratação – RDC e cria regra única para licitação e contratos da Administração Pública. POSIÇÃO: A demora nos processos licitatórios eleva custos e atrasa a rea- lização de grandes investimentos no Brasil. Em média, são mais de três anos de espera desde a decisão inicial por um projeto e o início da obra. A unificação das modalidades de contratação (lici- tação, pregão, RDC) confere maior segurança jurídica às empresas participantes de certames. A proposta traz avanços ao estabelecer um sistema de procedimentos que pode assegurar processos mais céleres e dinâmicos e reduzir custos para o Poder Público. ONDE ESTÁ? COM QUEM? Senado Federal – Comissão de Serviços de Infraestrutura (aguarda parecer do relator, senador Francisco Dornelles - PP/RJ). Posicionamento e situação atual dos Projetos
  • 10. 10 AGENDA LEGISLATIVA DA INDÚSTRIA | 2014 Limitação à Substituição Tributária de MPEs e Inclusão de Novas Categorias no SIMPLES (PLP 237/2012, do deputado Pedro Eugênio - PT/PE) CONVERGENTE COM RESSALVAS Altera a Lei Geral das MPEs para limitar as hipóteses de substituição tributária de ICMS das micro e pequenas empresas e incluir novas categorias profissionais no Simples Nacional. POSIÇÃO: A possibilidade atual de estados aplicarem, indistintamente, a substituição tributária às MPEs reduz sensivelmente benefícios trazidos pelo Simples Nacional. Também são medidas positivas: a inclusão de novas categorias no Simples Nacional; a redução da burocracia para abertura, registro, alteração e baixa das MPEs; e a permissão de acesso das MPEs a outros benefícios fiscais. Entre- tanto, o texto pode ser aprimorado para, por exemplo, incluir tran- sição do Simples Nacional ao regime convencional de tributação e eliminar sublimites estaduais de enquadramento das MPEs. ONDE ESTÁ? COM QUEM? Câmara dos Deputados (apensado ao PLP 221/2012) – Plenário (aguarda inclusão na Ordem do Dia).
  • 11. 11PAUTA MÍNIMA • Edição de Bolso Desconsideração da Personalidade Jurídica (PL 3401/2008, do deputado Bruno Araújo - PSDB/PE) CONVERGENTE Proíbe que seja decretada a desconsideração da personalidade por iniciativa exclusiva do juiz, permitindo que a empresa apresente sua defesa previamente a qualquer decisão. Limita os efeitos da desconsideração ao patrimônio daquele que praticar o ato de abuso da personalidade jurídica. Impossibilita a aplicação da desconsideração ante a mera inexistência ou insuficiência de patrimônio da pessoa jurídica. POSIÇÃO: A proposta corrige aplicações equivocadas da teoria da descon- sideração da personalidade, que acarretam prejuízos irreparáveis para as empresas. A falta de uma definição clara de quando e como os bens particulares dos sócios podem ser acionados em uma disputa comercial ou que envolva a administração pública, aliada à falta de garantia de defesa prévia, são grandes fontes de insegurança para os empresários. ONDE ESTÁ? COM QUEM? Câmara dos Deputados – Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (aguarda apreciação do parecer do relator, deputado Danilo Forte - PMDB/CE, favorável ao projeto adotando o substitutivo da Comissão de Desenvolvimento Econômico).
  • 12. 12 AGENDA LEGISLATIVA DA INDÚSTRIA | 2014 QUESTÕES INSTITUCIONAIS Uniformização de normas sobre processo administrativo fiscal (PLS-C 222/2013, do senador Vital do Rêgo - PMDB/PB) CONVERGENTE Estabelece regras gerais para uniformizar, definir prazos e procedimentos para o trâmite de processo administrativo fiscal nas administrações tributárias da União, dos Estados e dos Municípios. POSIÇÃO: Há atualmente grande distorção entre as diversas normas da União, Estados e Municípios, o que causa confusão a respeito de diferen- tes recursos à disposição, da duração de prazos e critérios para análise dos processos administrativos fiscais. Com uma lei federal para regular e unificar o processo administrativo fiscal, as empresas devem se beneficiar da redução de elevados custos com equipes jurídicas especializadas em cada ordenamento específico a cada unidade da Federação. ONDE ESTÁ? COM QUEM? Senado Federal – Comissão de Constituição e Justiça (aguarda parecer do relator, senador Francisco Dornelles - PP/RJ, às emendas de Plenário).
  • 13. 13PAUTA MÍNIMA • Edição de Bolso MEIO AMBIENTE Normas para o licenciamento ambiental (PL 3729/2004, do deputado Luciano Zica - PT/SP) CONVERGENTE COM RESSALVAS Disciplina o processo de licenciamento ambiental e estabelece as atribuições de União, Estados e Municípios. Regulamenta o Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EPIA) e define regras para concessão de Licença Prévia (LP), de Instalação (LI) e de Operação (LO). POSIÇÃO: Não há atualmente norma única de licenciamento a ser aplicada por União, Estados e Municípios, fato que gera grande confusão sobre procedimentos e insegurança jurídica sobre a validade e abran- gência das regulamentações do CONAMA. A proposta disciplina atribuições e responsabilidades de cada ente da Federação, o que deve conferir maior celeridade e eficiência aos processos de licen- ciamento. O projeto pode avançar, contudo, por exemplo, ao definir prazos máximos para cada etapa do licenciamento ambiental. ONDE ESTÁ? COM QUEM? Câmara dos Deputados – Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (aguarda designação de relator).
  • 14. 14 AGENDA LEGISLATIVA DA INDÚSTRIA | 2014 LEGISLAÇÃO TRABALHISTA Redução da jornada de trabalho (PEC 231/1995, do deputado Inácio Arruda - PCdoB/CE) DIVERGENTE Reduz de 44 para 40 horas a jornada máxima semanal de trabalho e aumenta a remuneração da hora extra de 50% para 75% do valor da hora normal. POSIÇÃO: A medida eleva os custos da folha de pagamento, podendo impactar de forma drástica as micro e pequenas empresas, especialmente. Atualmente, já existe a possibilidade de se reduzir a jornada de trabalho por meio de convenção coletiva, o que atende melhor aos interesses e particularidades de cada categoria profissional. ONDE ESTÁ? COM QUEM? Câmara dos Deputados – Plenário (aguarda inclusão na Ordem do Dia).
  • 15. 15PAUTA MÍNIMA • Edição de Bolso Extinção do adicional de 10% do FGTS (PLP 51/2007, do deputado José Carlos Machado - DEM/SE) CONVERGENTE Revoga a Lei Complementar nº 110/2001, que instituiu contribuição social de 10% em casos de demissão sem justa causa para restabelecer o equilíbrio financeiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. POSIÇÃO: Criado em 2001 para evitar a falência do FGTS, o adicional de 10% do FGTS já cumpriu o objetivo original e sua extinção é questão de justiça fiscal. O FGTS pode prescindir dos recursos da contribuição, de acordo com a Caixa, gestora do fundo, desde fe- vereiro de 2012, quando os recursos deixaram de ser repassados ao fundo para compor o superávit primário. A manutenção desse tributo onera de forma indevida as empresas, que cumpriram sua parte no acordo firmado em 2001 para salvar o FGTS. ONDE ESTÁ? COM QUEM? Câmara dos Deputados – Comissão de Finanças e Tributação (aguarda apreciação do parecer do relator, deputado Guilherme Campos - PSD/SP, favorável ao projeto nos termos do substitutivo da Comissão de Trabalho).
  • 16. 16 AGENDA LEGISLATIVA DA INDÚSTRIA | 2014 Terceirização (PL 4330/2004, do deputado Sandro Mabel - PMDB/GO) CONVERGENTE Regulamenta o contrato de terceirização e estabelece dispositivos de proteção para garantir o equilíbrio nas relações entre empresa contratante, prestadora de serviço e trabalhador terceirizado. POSIÇÃO: A ausência de regulamentação da terceirização causa insegurança jurídica para empresas e empregados. Esse contrato de trabalho é uma realidade mundial e a especialização de atividades gera opor- tunidades de emprego e renda. O substitutivo apresentado na CCJ da Câmara dos Deputados garante os direitos trabalhistas previstos na CLT aos terceirizados e prevê a responsabilidade subsidiária à empresa contratante em caso de a prestadora de serviço não cum- prir com as obrigações trabalhistas. Também permite a terceiriza- ção de qualquer parcela da atividade da empresa. ONDE ESTÁ? COM QUEM? Câmara dos Deputados – Plenário (aguarda inclusão na Ordem do Dia).
  • 17. 17PAUTA MÍNIMA • Edição de Bolso Vedação à dispensa imotivada (MSC 59/2008, do Poder Executivo) DIVERGENTE Propõe a adoção no Brasil da Convenção nº 158 da Organização Mundial do Trabalho (OIT), que estabelece, para casos de demissão sem justa causa, que a empresa comunique os motivos do desligamento. POSIÇÃO: A Convenção nº 158 da OIT limita em três os motivos aceitáveis para demissões sem justa causa: dificuldades econômicas da empresa; mudanças tecnológicas; e inadequação do funcionário à função. Caso seja adotada, a norma criará enorme rigidez no mercado de trabalho, estimulando a informalidade e criando difi- culdades às negociações coletivas. Se ratificar a norma, o Brasil ingressará num restrito universo de países (apenas 35), deixando a grande maioria que não a adotou (183 países). ONDE ESTÁ? COM QUEM? Câmara dos Deputados – Comissão de Constituição e Justiça (aguarda apre- ciação do parecer do relator, deputado Ricardo Berzoini - PT/SP, pela consti- tucionalidade do projeto).
  • 18. 18 AGENDA LEGISLATIVA DA INDÚSTRIA | 2014 INFRAESTRUTURA Novo Código de Mineração (PL 37/2011, do deputado Weliton Prado - PT/MG) CONVERGENTE COM RESSALVAS Estabelece novo marco regulatório da atividade de mineração, definindo as ativi- dades de lavra, pesquisa, desenvolvimento da mina, beneficiamento, comercia- lização dos minérios e fechamento da mina. POSIÇÃO: A criação de um novo código para a atividade de mineração é necessária para desburocratizar as concessões de alvarás e auto- rizações de pesquisa e exploração mineral. Define ambiente re- gulatório com vistas a fomentar o desenvolvimento da mineração, com regras condizentes com os riscos econômicos da atividade. O texto pode ser aprimorado no tratamento a empresas partici- pantes dos processos de concessão e na definição de base de cálculo da CFEM que não represente aumento da carga tributária. ONDE ESTÁ? COM QUEM? Câmara dos Deputados – Comissão Especial (aguarda parecer do relator, deputado Leonardo Quintão - PMDB/MG).
  • 19. 19PAUTA MÍNIMA • Edição de Bolso Marco Civil da Internet (PL 2126/2011, do Poder Executivo) CONVERGENTE COM RESSALVAS Regulamenta o uso da internet no Brasil e define os direitos, deveres, princípios e garantias do usuário e de provedores de serviço. POSIÇÃO: A proposta define o conjunto de direitos e deveres no ambiente de rede, considerando alguns dos fundamentos que regem o uso da internet e que permitam seu amplo desenvolvimento econômico e social. O texto também avança ao reconhecer a livre iniciativa e a livre concorrência como fundamentos essenciais, embora avanços sejam necessários. O dispositivo que prevê o tratamen- to isonômico para todos os pacotes de dados (neutralidade da rede) pode prejudicar o desenvolvimento de novas tecnologias e o consumidor, que não poderá optar por produtos compatíveis com seu padrão de consumo. Também não deve ser obrigatória a instalação de datacenters no Brasil pelos provedores de serviço: esta deve ser uma decisão estratégica de cada empresa. ONDE ESTÁ? COM QUEM? Câmara dos Deputados – Plenário (pronto para a Ordem do Dia).
  • 20. 20 AGENDA LEGISLATIVA DA INDÚSTRIA | 2014 SISTEMA TRIBUTÁRIO Normas de tributação de lucros e dividendos de controladas e coligadas brasileiras no exterior (MPV 627/2013, do Poder Executivo) CONVERGENTE COM RESSALVAS Revoga o Regime Tributário de Transição - RTT e propõe novo conjunto de regras para companhias fazerem as demonstrações contábeis, reconhecendo padrões internacionais de contabilidade e eliminando eventuais duplicidades de tributação. A Medida Provisória também trata da tributação de empresas brasileiras no exterior. POSIÇÃO: Em relação à extinção do RTT, a Medida Provisória moderniza o arcabouço jurídico que disciplina a contabilidade das empresas, além de transformar em eletrônica a base sobre a qual incide o pagamento de tributos. A tributação de lucros e dividendos de controladas e coligadas brasileiras no exterior deve estimular a internacionalização das empresas nacionais, mantendo-se neutra, ou seja, que o lucro no exterior seja tributado em definitivo ape- nas pelo país de destino do investimento. ONDE ESTÁ? COM QUEM? Congresso Nacional – Comissão Mista (aguarda apreciação do parecer do relator, deputado Eduardo Cunha - PMDB/RJ, favorável à Medida Provisória, na forma do Projeto de Lei de Conversão que apresenta).
  • 21. 21PAUTA MÍNIMA • Edição de Bolso Crédito financeiro do IPI (PL 6530/2009, do senador Francisco Dornelles - PP/RJ) CONVERGENTE Determina que todo bem adquirido pela empresa, inclusive de uso e consumo, para emprego em sua atividade produtiva, e que tenha sido tributado por IPI, PIS e COFINS ensejará o crédito correspondente. POSIÇÃO: A introdução do crédito financeiro no PIS, na COFINS e no IPI cor- rige uma das principais distorções do sistema tributário brasilei- ro. Substitui um complexo sistema que inclui a análise física por controle puramente contábil e evita a cumulatividade ao inserir o conceito de crédito financeiro. A proposta assegura o creditamen- to não apenas dos produtos efetivamente empregados para fins de saída tributada, mas também do ativo permanente e dos itens de uso e consumo, bem como a manutenção dos créditos relativos a etapas anteriores. ONDE ESTÁ? COM QUEM? Câmara dos Deputados – Comissão de Constituição e Justiça (aguarda aprecia- ção do parecer do relator, deputado Eduardo Cunha - PMDB/RJ, pela constitu- cionalidade do projeto).
  • 22. 22 AGENDA LEGISLATIVA DA INDÚSTRIA | 2014 Prorrogação do Reintegra até 2016 (PL 6647/2013, do deputado Jorge Côrte Real - PTB/PE) CONVERGENTE Prorroga, até 31 de dezembro de 2016, o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra). POSIÇÃO: O Reintegra oferece correção do sistema tributário quanto à tribu- tação de exportações, ao sanar o acúmulo de saldos credores de tributos, que não são compensados, incidentes sobre produtos ven- didos ao exterior. A demora no ressarcimento em espécie dos saldos faz com que as empresas incorram em elevados custos financei- ros e é fonte de grande oneração do produto nacional no exterior. O Reintegra é necessário por se tratar de medida de justiça fiscal. ONDE ESTÁ? COM QUEM? Câmara dos Deputados – Comissão de Desenvolvimento Econômico (aguarda parecer do relator, deputado Renato Molling - PP/RS).
  • 23. 23PAUTA MÍNIMA • Edição de Bolso • Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (Lei Complementar nº 128/2008) Atualização do teto de enquadramento no Simples e inclusão de atividades econômicas no regime simplificado de tributação. • Lei do Gás (Lei nº 11.909/2009) Novo marco regulatório abriu setor para novos investimentos privados ao quebrar o monopólio da Petrobras no transporte e ao permitir a autoprodução do combustível. • Cadastro Positivo (Lei nº 12.414/2011) O registro dos consumidores que pagam suas contas em dia é um instrumento moderno que permite às empresas “premiar” os bons pagadores com juros menores e melhores condições de pagamento. • Nova Lei da Concorrência (Lei nº 12.529/2011) Considerado um dos principais avanços do “Super Cade”, o instrumento da análise prévia de fusões e aquisições trouxe agilidade para o sistema antitruste brasileiro. Em 2012, o tempo médio de análise de casos de concentração foi de 19 dias, ante 75 dias em 2011 (Cade). Avanços Legislativos Constantes da Pauta Mínima de anos anteriores
  • 24. 24 AGENDA LEGISLATIVA DA INDÚSTRIA | 2014 • Novo Código Florestal (Lei nº 12.651/2012) A adequação do Código Florestal às atuais práticas de gestão ambiental conferiu maior segurança jurídica a empreendimentos que envolvam explora­ ção de recursos naturais renováveis e não-renováveis. • Uniformização de Alíquotas Interestaduais do ICMS sobre Produtos Importados (Resolução SF nº 13/2012) A fixação da alíquota uniforme de 4% para o ICMS nas operações interes­ taduais com bens e mercadorias importados pôs termo à “guerra dos portos”, minimizando grave situação de desigualdade entre empresas nacionais e suas competidoras internacionais decorrentes da concessão de benefícios fiscais a produtos importados. • Ampliação do Limite para Tributação pelo Lucro Presumido (Lei nº 12.814/2013) A correção de valores efetuada por esta Lei deu a um grande número de empresas a possibilidade de simplificar a apuração dos tributos e reverter o aumento de tributação provocado pelo simples crescimento nominal das suas receitas. • Nova Lei dos Portos (Lei nº 12.815/2013) O novo marco regulatório conferiu maior eficiência ao sistema portuário brasileiro criando ambiente mais favorável à participação do setor privado nos portos brasileiros, tanto em termos de investimentos quanto na gestão da prestação dos serviços portuários.