1. EXISTEM VÁRIAS CAUSAS QUE PODEM
DESENVOLVER O HIPERTIREOIDISMO
NA GRAVIDEZ
TEMOS O ADENOMA TÓXICO, O BÓCIO
MULTINODULAR TÓXICO OU A
CHAMADA TIREOIDITE SUB-AGUDA.
TAMBÉM PODE OCORRER A
TIREOTOXICOSE GESTACIONAL
TRANSITÓRIA.
A causa mais freqüente
de hipertireoidismo na gravidez é a
doença de Graves sendo que as outras
causas podem ser principalmente, um
adenoma tóxico, bócio multinodular
tóxico ou da tireoidite chamada
subaguda. Essas causas de hipertireoidismo afetam de 0.4 a 1% das mulheres grávidas. Não
devemos esquecer que a tireotoxicose gestacional transitória é mais freqüente e afeta de 2 a
3% das gestações. É uma condição que ocorre especialmente nas mulheres com hiperemese
(vômitos) gravídica, mas também pode ocorrer em uma mulher assintomática. Este é
o desenvolvimento de hipertireoidismo por aumento de gonadotrofina coriônica humana
(hCG).
Esta condição se resolve espontaneamente, antes da vigésima semana de gestação e
geralmente o uso de medicação não é necessário O diagnóstico diferencial de tireotoxicose
gestacional e outras causas de hipertireoidismo são difíceis, portanto a história clínica, o
exame físico e os exames laboratoriais podem ajudar. Os anticorpos anti-receptores
do hormônio estimulante da tireóide (TSH) positiva, anti-TPO positivo, uma triiodotironina
(T3) desproporcionalmente alta em relação à levotiroxina (T4) livre (sugestivo da doença de
Graves), um nódulo no bócio (tireóide aumentada) percebido à palpação, bócio (tireóide
aumentada de tamanho) multinodular ou quadros clínico com exoftalmia (protrusão do globo
ocular) ajudam a orientar o diagnóstico.
2. Quando o hipertireoidismo é leve e o diagnóstico mais provável é a tireotoxicose gestacional
transitória, o monitoramento do hormônio estimulante da tireóide (TSH) e levotiroxina (T4)
livre pode confirmar o diagnóstico. É necessário dosar o hormônio estimulante da tireóide
(TSH), levotiroxina (T4) livre, uma vez que pode levar várias semanas após o fim do
Hipertireoidismo antes dos níveis do hormônio
estimulante da tireóide (TSH) e da levotiroxina
(T4) livre se normalizarem. O tratamento e o
acompanhamento de hipertireoidismo na
gravidez devem ser feito por uma equipe
qualificada, incluindo um endocrinologista e um
ginecologista-obstetra com experiência no
tratamento do hipertireoidismo. Normalmente,
procura-se manter a levotiroxina (T4) livre no
limite superior da normalidade. Controla-se o
hipertireoidismo, se necessário com substâncias
que são bastante seguras na gravidez.
AUTORES PROSPECTIVOS
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologia
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologia – Medicina Interna
CRM 28930
AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:Obesidade (2010) 18 5, de 1021-1025. doi: 10.1038/oby.2009.354. Catriona Syme, Abrahamowicz
Michal, Amel Mahboubi,T. Gabriel Leonard , Michel Perron, Louis Richer,Suzanne Veillette, Daniel Gaudet, Tomas Paus, e Zdenka
Pausova, Brain e Centro do corpo, da Universidade de Nottingham, Nottingham, Reino Unido, Division de Epidemiologia Clínica,
McGill University, Montreal, Quebec, Canadá, Frédéric Bernier, MD, FRCPC e Marie-France Langlois, MD, FRCPC, CSPQ;