Os Prêmios Nobel de Medicina de 2013 reconheceram as descobertas de Rothman, Schekman e Südhof sobre os mecanismos de transporte de vesículas dentro e fora das células, esclarecendo um longo enigma biológico. Seus trabalhos explicam como moléculas como hormônios são distribuídas com precisão para diferentes locais celulares e como falhas nesse processo podem contribuir para doenças.
1. CRESCER SIM: HORMÔNIO DE CRESCIMENTO-GH, INSULINA E
OUTROS HORMÔNIOS; OS PRÊMIOS NOBEL DE MEDICINA-
FISIOLOGIA-2013; JUNTOS, ROTHMAN, SCHEKMAN E SÜDHOF
MUDARAM A NOSSA FORMA DE VER O TRANSPORTE DE CARGA
MOLECULAR PARA DESTINOS ESPECÍFICOS DENTRO E FORA DA
CÉLULA - ENDOCRINOLOGISTAS - NEUROENDOCRINOLOGISTAS
- DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA V. CAIO.
AS SUAS
DESCOBERTAS
EXPLICAM UM
LONGO ENIGMA
EM BIOLOGIA
CELULAR E
TAMBÉM
LANÇAM UMA
NOVA LUZ EM
DISTÚRBIOS
COMO ESTES
MECANISMOS
PODEM TER
EFEITOS DELETÉRIOS E CONTRIBUEM PARA CONDIÇÕES TAIS COMO
DOENÇAS NEUROLÓGICAS, DIABETES, E DISTÚRBIOS IMUNOLÓGICOS.
ENDOCRINOLOGIA-NEUROENOCRINOLOGIA-FISIOLOGIA: GH-
HORMÔNIO DE CRESCIMENTO, INSULINA, SISTEMA IMUNOLÓGICO,
OUTROS HORMÔNIOS: DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA
V. CAIO.
A importância para nosso entendimento em Fisiologia, Biologia Celular,
Endocrinologia, Neuroendocrinologia, Imunologia, e outros mecanismos
de distribuição de substâncias dentro e fora de nossas células, recebeu
em 2013 uma nova luz no mecanismo perfeito de distribuição de
2. substâncias complexas, através do envio adequado ou os efeitos
comprometedores patológicos advindos de um possível caos da
incorreção de tal distribuição para o organismo de humanos. Esta luz
perfeita tem atores no mundo científico da pesquisa de ilibada
percepção: mecanismos de regulação do tráfego de substâncias através
de vesículas, um sistema de transporte importante em nossas células, O
Prêmio Nobel de 2013 em Fisiologia ou Medicina é atribuído ao Dr.
James E. Rothman, Dr. Randy W. Schekman e Dr. Thomas C. Südhof por
suas descobertas de mecanismos vesiculares de regulação do tráfego,
um grande sistema de transporte em nossas células, uma logística
esclarecedora. As suas descobertas explicam um longo enigma em
biologia celular e também lança uma nova luz em distúrbios como estes
mecanismos podem ter efeitos deletérios e contribuem para condições
tal como doença neurológica, diabetes mellitus doença endocrinológica,
disfunções de diversos hormônios, como GH-hormônio de crescimento,
insulina e eventual comprometimento de seu mecanismo, como a
resistência periférica e distúrbios imunológicos, que vem dar um norte
para nossa melhor entronização nas complexidades biológicas e
fisiológicas. Certas moléculas precisam ser exportadas para o exterior
celular. A maioria das moléculas são muito grandes para passarem
diretamente através das membranas, assim, um mecanismo que garante
a entrega específica desta carga molecular é necessário. Cada célula do
corpo tem uma organização complexa onde as funções celulares
específicas são separadas em diferentes compartimentos chamados
3. organelas. As
moléculas
produzidas nas
células são
empacotadas em
vesículas e
transportadas de
forma especial e
precisão temporal
exata, para os
locais corretos
dentro e fora da
célula. Os mistérios da compartimentalização celular têm intrigado
muito os cientistas. Esta luz, técnicas melhoradas de microscopia
auxiliam na compreensão da organização intracelular das células
eucarióticas, mas o advento de microscopia por elétrons (microscopia
eletrônica) e as novas técnicas de coloração, combinado com ensaios de
fracionamento subcelular utilizando procedimentos de
ultracentrifugação diferencial, conduziu a uma compreensão mais
profunda do interior da vida celular. Albert Claude, George Palade e
Christian de Duve, que recebeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou
Medicina 1974 *, foram pioneiros nesta área e lançaram luz sobre como
a célula é organizada e compartimentada. Proteínas secretoras foram
mostradas ao serem produzidas nos ribossomos do Retículo
Endoplasmático (ER) e trafegavam para o Complexo de Golgi (em
homenagem ao ganhador do Prêmio Nobel 1906 Camillo Golgi). Também
houve avanços na decifração como as proteínas encontram o seu destino
apropriado. Günter Blobel foi agraciado com o Prêmio Nobel de
Fisiologia ou Medicina * 1999 por suas descobertas de que as proteínas
têm sinais intrínsecos que regem o seu transporte passagens aéras e
localização na célula. No entanto, uma pergunta persistente
permaneceu. Como são moléculas, incluindo hormônios, proteínas de
transporte, neurotransmissores, eram corretamente encaminhadas para
4. o seu destino apropriado? A partir do trabalho de Palade, o tráfego de
proteínas secretoras do retículo endotelial (ER) foi entendido como
responsável por levar a cabo usando pequenas vesículas com membrana
que germinavam rodeadas de uma membrana e se fundem com a outra,
mas como a precisão poderia ser adquirida neste processo permaneceu
enigmático. A identificação de genes de fusão das vesículas utilizando
genética de leveduras Randy W. Schekman, que treinou em bioquímica
com Arthur Kornberg (Prêmio Nobel de *1959) decidiu usar a genética de
leveduras, ao invés de bioquímica para dissecar o mecanismo envolvido
na membrana e no tráfego de vesícula. Schekman percebeu que o
fermento de padeiro (Saccharomyces cerevisiae) segrega glicoproteínas
que podiam ser geneticamente susceptíveis a este mecanismo, portanto,
ser utilizado para estudar o transporte de vesículas e fusão. Schekman
inventou uma tela genética para identificar genes que regulam o
transporte intracelular. Ele concluiu que algumas das mutações podem
ser letais, e para contornar o problema de letalidade, usou mutantes
sensíveis à temperatura e rastreados para os genes que afetam o
acúmulo intracelular de enzimas secretoras. Por isso devemos considerar
a complexidade desses estudos e percebermos que um trabalho de
pesquisa necessita de conhecimento, criatividade, inteligência e
perspicácia por parte dos pesquisadores, que são responsáveis pelo
avanço da ciência e ao mesmo tempo, promovem o conhecimento que
levará o médico clínico a conhecer melhor nosso complexo e perfeito
organismo, facilitando a descoberta de novas terapêuticas e, por
conseguinte dando uma melhor qualidade de vida ao homo sapiens com
sua aplicação. http://ghmecanismoregulacaotrafego.blogspot.com.br/
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
5. CRM 28930
Como Saber Mais:
1. Vias neurotransmissoras múltiplas, bem como uma variedade de
sinais de retorno periféricos, regulam a secreção de GH-hormônio de
crescimento quer atuando diretamente sobre a glândula pituitária
anterior, e / ou através da modulação hormonal liberadora de GH-
hormônio de crescimento (GHRH), ou a liberação de somatostatina, ou
de ambos, a partir do hipotálamo...
http://crescermais2.blogspot.com
2. Apresentando desenvolvimentos recentes em nossa compreensão dos
mecanismos neurorregulatórios e sua relevância para alterações clínicas
no controle do GH-hormônio de crescimento...
http://crescimentodna.wordpress.com
3. Numerosos neurotransmissores desempenham um papel modulador
mensurável na neurorregulação da secreção de GH tanto em animais
experimentais como em humanos...
http://crescersim.wordpress.com
AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO DOS
AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas: Prof. Dr. João Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra.
Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil;
Novick P, Schekman R: Secretion and cell-surface growth are blocked in a temperature-sensitive mutant of
Saccharomyces cerevisiae. Proc Natl Acad Sci USA 76:1858-1862, 1979; Novick P, Field C, Schekman R:
Identification of 23 complementation groups required for post-translational events in the yeast secretory
pathway. Cell 21:205-215, 1980; Novick P, Ferro S, Schekman R: Order of events in the yeast secretory pathway.
Cell 25:461-469, 1981; Kaiser CA, Schekman R: Distinct sets of SEC genes govern transport vesicle formation and
fusion early in the secretory pathway. Cell 61:723-733, 1990; Balch WE, Dunphy WG, Braell WA, Rothman JE:
Reconstitution of the transport of protein between successive compartments of the Golgi measured by the
coupled incorporation of N-acetylglucosamine. Cell 39:405-416, 1984; Balch WE, Glick BS, Rothman JE: Sequential
intermediates in the pathway of intercompartmental transport in a cell-free system. Cell 39:525-536, 1984 6.
Contato: Fones: 55 11 5087-4404 ou 96197-0305
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Joao Santos Caio Jr
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