1. DIABETES MELLITUS TIPO 1, CRESCIMENTO E HGH –
HORMÔNIO DE CRESCIMENTO, SOMATOTROFINA,
TIREOIDE, DISFUNÇÃO METABÓLICA GRAVE;
O diabetes mellitus tipo 1, é muito sensível em se desregular
nesta fase do inicio seqüencial da puberdade, existe a
necessidade de entender o mecanismo desses fatores que lhe
preocupam, e além desses existem outros fatores que estão
implicados tanto no diabetes, crescimento, e
hipotireoidismo subclínico A insulina tem a função de
alimentar as células com substâncias energéticas, que é a
glicose ao nível do fígado transformando em glicogênio e
gordura de reserva; Moléculas de gordura são uma grande
fonte de energia para o corpo. Como se sabe a gordura não se
mistura com a água, portanto o primeiro passo para a
digestão de gorduras é transformação da mesma em produtos
que possam ser misturados com a água (hidrossolúveis). Os
ácidos biliares produzidos pelo fígado atuam diretamente
sobre as gorduras como detergentes permitindo a ação das
enzimas sobre as gorduras transformando-as em moléculas
menores de ácidos graxos e colesterol. Os ácidos biliares
combinados com os ácidos graxos e colesterol permitem a
passagem das moléculas pequenas através das células do
intestino. As moléculas pequenas depois transformam-se
novamente em moléculas maiores e são transportadas através
2. de vasos linfáticos do abdômen até o tórax onde então são
despejadas na circulação sanguínea para serem armazenadas
nas diferentes partes do corpo. O fígado é o maior produtor de
IGF 1 e a função do IGF-1 que é uma proteína de crescimento
que atua regulando o crescimento das células musculares em
conjunto com a miostatina. O crescimento muscular é
estimulado pelo fator IGF-1 e limitado pela miostatina, pode
parecer um efeito paradoxal, mas é um efeito modulador. A
partir desses conhecimentos é possível modular o crescimento
muscular por meio de vários procedimentos. A insulina é o
responsável pelo transporte energético da bio transformação
da gordura em glicose para ser usado dentro do ciclo de
KREBS, intracelular formando o ATP (trifosfato de adenosina),
que ao se quebrar será reciclado em AMP - cíclico
(monofosfato de adenosina) e ADP (difosfato de adenosina),
liberando energia vital, em outras palavras é o substrato da
vida. A primeira conclusão é que se não existir transporte
energético para dentro das organelas intra-celulares, poderá
ter um sofrimento metabólico e orgânico devido à falta de
glicose para o ciclo de KREBS; isto promoverá um aumento de
carboidratos, (glicose) maior de 100 mg/100 ml ocorrendo o
diabetes mellitus tipo 1, que é dominante geneticamente e
insulino dependente.
O HGH – hormônio de
crescimento ou somatotrofina
que necessita de substâncias
energéticas para poder
multiplicar dentro do
organismo o volume de células,
vai procurar principalmente
dentro do fígado suas
necessidades elementares, mas
por estar ligado com substâncias moduladoras, por feedback
negativo, em caso de disfunção do IGF – 1 aumentará a
quantidade de somatomedina C ou IGF em suas diversas
formas, além disto, embora o balanço destes peptídio
estimulantes e inibidores determinam a emissão do GH, este
mesmo balanço é por outro lado afetado por muitos outros
fatores. Dentre os estimulantes da liberação do GH pode-se
citar o sono, o exercício físico, a hipoglicemia as proteínas
consumidas na dieta e o estradiol. Os inibidores da liberação
do GH incluem os carboidratos consumidos na dieta assim
3. como o diabetes mellitus, principalmente o tipo 1 e os
glicocorticoides . Os efeitos do hormônio do crescimento nos
tecidos do organismo podem ser geralmente descritos como
anabólicos (efeito construtivo). Da mesma forma que a
proteína de outros hormônios, o GH age por meio da interação
com um receptor específico encontrado na superfície das
células. O ganho de altura conseguido durante a infância é o
melhor efeito conhecido da ação do GH e parece ser
estimulado por no mínimo dois mecanismos: 1. O GH estimula
diretamente na divisão e multiplicação dos condrócitos da
cartilagem. Estas são as células primárias encontradas nas
extremidades dos ossos longos
das crianças (braços, pernas,
dedos). 2. O GH também
estimula a produção do Fator
do Crescimento do Tipo
Insulina 1 (IGF-1 também
conhecido como somatomedina
C), um hormônio homólogo à
proinsulina . O fígado é o alvo
principal do GH neste processo
e é o principal local de
produção de IGF-1. O IGF-1
estimula o crescimento em
inúmeros tecidos, e é gerado
nesses tecidos-alvo, o que faz
dele tanto um hormônio endócrino quanto um hormônio
autócrina / parácrina.
Embora o ganho de altura seja o melhor efeito conhecido do
GH, o hormônio também assistem muitas outras funções
metabólicas. O GH aumenta a retenção de cálcio e aumenta a
mineralização dos ossos; aumenta a massa muscular; induz a
síntese de proteínas e o crescimento de vários órgãos do
corpo . O hormônio também estimula o sistema imunológico e
tem um papel na homeostase de energia do organismo: ele
reduz o consumo de glicose por parte do fígado, que é um
efeito oposto ao da insulina. Também contribui para a
manutenção e funcionamento das ilhotas pancreáticas; tende
a promover lipólise, que resulta em alguma redução do tecido
adiposo (gordura corporal) e no aumento de ácido graxos
livres e glicerol na corrente sanguínea. Ele também promove a
queima de gordura ao mover gordura armazenada para a
corrente sanguínea para ser utilizada como energia. Por conta
desse efeito mobilizador de gordura, o GH reduz a quantidade
4. de glicose e proteínas usada como combustível. Então, altos
níveis de GH protegem a perda de massa magra e resultam em
alguma redução do tecido adiposo, Além disto é importante
que a Sra compreenda a função tireoidiana que é o maestro da
distribuição de praticamente todos os hormônios e
metabolismos orgânicos, e estando o mesmo comprometido
em qualquer intensidade, promoverá um desajuste em toda a
economia orgânica.
AUTORES
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
Como Saber Mais:
1. O controle do crescimento em pacientes com deficiência
e compatível com diabetes tipo 1, concomitantemente...
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2. É necessário o controle da função tireoidiana, em casos de
pacientes com deficiência de hormônio de crescimento
e diabetes mellitus ...
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3. A proteína é a responsável pela formação de novos tecidos
e permite o crescimento...
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AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
PROF.DR.JOÃO SANTOS CAIO JR ET DRA HENRIQUETA V. CAIO, 25 JULHO 2011, São Paulo -
Brasil.