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História da Arte, da Arquitetura e do Urbanismo I
Seminário 1 – SEM 2013.1
Equipe: Bruna Barreto, Bruno Lima e Úrsula Nobrega
UFC – departamento de arquitetura e urbanismo
ARQUITETURA: Expressão Simbólica do Poder?
Eduardo Diatahy Bezerra de Menezes
Fortaleza
1988
índice
• Sobre o Autor
• Introdução
• Exame de alguns casos
2.1 – Na URSS
2.2 – Na Alemanha Nazista
2.3 – Na Itália Fascista
2.4 – No Brasil Pós-30 e Pós-64
• Nossas conclusões.
• Bibliografia
Sobre o autor:
Eduardo Diatahy Bezerra de Menezes é um
sociólogo brasileiro. Bacharel em Letras e em
Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará, é
doutor em Sociologia do Conhecimento pela Université
de Tours (França) e pós-doutor em História
Antropológica pela École des Hautes Études en
Sciences Sociales (França)
Professor da Universidade Federal do Ceará e
da Universidade Estadual do Ceará, foi vencedor do
Prêmio Osmundo Pontes, na categoria Ensaio, em 2000.
Autor de vasta produção bibliográfica, especialmente
científica, é membro da Academia Cearense de
Letras, da Academia Cearense de Ciências, do Instituto
do Ceará e da Association Internationale des
Sociologues de Langue Française.
Fonte:
http://8encontrodacidade.blogspot.com.br/
2007/11/eduardo-diatahy-bezerra-de-
menezes_16.html
Introdução:
Fruto de uma casualidade?
Metáforas arquitetônicas.
• Mito bíblico sobre a origem da
diversidade das línguas:
• A construção da Torre de Babel.
• Restou o símbolo.
Fonte:http://2.bp.blogspot.com/-N8qpKoFXZbo/UMDkoLv-
FjI/AAAAAAAAGLU/S0Vw5k1zHjk/s1600/3.jpg
Introdução:
Fruto de uma casualidade?
Metáforas arquitetônicas.
• Gilberto Freyre
• Título da sua principal obra.
• Símbolos arquitetônicos básicos do
empreendimento colonial no Brasil:
Casa Grande & Senzala.
Fonte:http://downloaddelivroshist.blogspot.com.br/2012/08/blog-
post_3977.html
Introdução:
Fruto de uma casualidade?
Metáforas arquitetônicas.
• Marx
• Modelo de uma formação social.
• Em uma página célebre, demarca a
diferença fundamental do trabalho
humano face a atividade animal.
• Contrapondo o labor da abelha ao
do arquiteto.
Fonte:http://www.sinopsedolivro.net/livro/o-capital-livro-1---o-processo-de-
producao-do-capital-vol-2.html
Introdução:
Para além disso, devemos considerar
que arquitetura é dotada de sentidos.
“[...]a produção arquitetônica, na sua
acepção mais ampla, representa, para
além de suas funções aparente e
imediata, uma expressão fundamental
da ação coletiva do homem no
sentido de criar formas simbólicas e
culturais [sistemas semióticos, portanto]
que tendem a se perpetuar.”
Introdução:
O homem: animal criador de símbolos.
• O vazio do cosmo espantava Pascal.
• Esse mesmo vazio levou a mitologia
clássica a povoar esse espaço de
figuras significantes.
• O deserto diz pouco do ponto de
vista da cultura humana: ele constitui
o único lugar na terra que não possui
arquitetura.
• No campo da Arqueologia, são as
formas arquiteturais e, mais
genericamente, a cultura material
que compõem o principal suporte
das reflexões sistemáticas sobre as
sociedades humanas do passado
remoto.
• O mundo dos objetos historicamente
produzidos pelo homem pertence ao
universo semiótico.
• Todos os produtos culturais ou já são
intrinsecamente investidos de sentido,
ou podem ser legitimamente
encarados como sistemas semióticos;
por conseguinte, a arquitetura, como
um desses componentes, é
geralmente “consumida” como
fenômeno, sem prejuízo de sua
inerente funcionalidade primária.
Introdução:
A arquitetura e as demais artes.
• Em todas as épocas a arquitetura foi
sempre protótipo de uma obra de
arte.
• Desde a Pré-história a construção
tem acompanhado o homem.
• Muitas formas de arte foram criadas
e, depois, desapareceram.
1. A tragédia.
2. O poema épico.
3. A pintura de quadros.
• Mas, a necessidade de habitar é
permanente.
• A arquitetura jamais conheceu
paralisações.
• A sua história é mais longa que
qualquer outra arte.
• Nela reside o entendimento da obra
e sua relação com as massas.
Introdução:
• Objetivo do texto, porém, não é
analisar toda a produção da
arquitetura.
• Mas especificamente a relação da
arquitetura com poder:
• A arquitetura como expressão
simbólica do poder.
• Essa análise não parte da natureza
instrumental desses produtos, de sua
utilidade primária, mas antes, de sua
função segunda, o saber, o
significado sócio-político de tais
construções e o seu caráter público,
sem excluir os valores estéticos que
eles veiculam.
Exame de alguns casos
• Tese de Poche: o arquiteto é um
homem do monumento – obra
pública ou privada prestigiosa
• Conceito ao longo do tempo
• O arquiteto vende emoção – o
arquiteto é um homem de poder: a
arquitetura é uma arte do poder
• Excluindo formas coletivas de
construção como arquitetura
indígena, arquitetura sem “arquiteto”
da tradição rural, habitação popular,
etc.
• castelo-hunyad-dracula
CatedraldeSantiagodeCompostela-Barroco
http://www.arquitetonico.ufsc.br/a-arquitetura-a-servico-do-totalitarismo
Exame de alguns casos
• Este é apenas um fenômeno do passado?
Ex: templos, pirâmides, arcos triunfais, torres...
• Examinando milênios de história: figuras
reais sacralizadas – arquitetura fundia
símbolos reais e divinos.(Egito e Mesop.)
• Conotação de autoridade e poder desde
épocas remotas na imaginação do povo
e dos nobres;
• Essa influência atravessa os tempos até a
época renascentista e barroca;
• Arquitetura como símbolo e propaganda
de regimes políticos
PEGAR
IMAGE
NS DE
PIRAMI
DES,
ARCOS
,
VERSA
LHES E
IGREJA
BARR
OCA
VersaillesePiramides
http://www.arquitetonico.ufsc.br/a-arquitetura-a-servico-do-
totalitarismo
Exame de alguns casos
• Evolução das sociedades humanas:
GRUPOS DOMINANTES X
• Espaçosas moradias
Castelos, mansões, palácios
Definem áreas de maior valor
Expressa as estruturas sócio-econômicas e de PODER. O antigo é perpetuado.
GRUPO SUBALTERNO
• Ocupam espaço mínimo;
Choupanas, casebres, tocas...
Ocupam áreas periféricas
CastelodeHunyadLendaDrácula
http://www.arquitetonico.ufsc.br/a-
arquitetura-a-servico-do-totalitarismo
Exame de alguns casos
• A Cidade como local privilegiado – Marx
• A GRANDE arquitetura sempre foi elaborada por profissionais a serviço de uma
ELITE (política, econômica, religiosa)
• A produção popular era tarefa para o próprio povo.
“..., o arquiteto está submetido ao domínio da classe dirigente, muito mais do
que um peão.” Hannes Meyer
Exemplos:
Leonardo Da Vince – Francisco I
Bernini – Luís XIV (Versailles e
Praça de São Pedro)
Título: arquiteto do rei.
Praç
a de
são
pedro
PraçadeSaõPedro-Bernini
http://www.arquitetonico.ufsc.br/a-arquitetura-a-
servico-do-totalitarismo
Exame de alguns casos
• MONUMENTALIDADE: necessidade de todos os tempos – Giedion
• Criar símbolos do que vivo e creio;
1. Desejo satisfeito por todos os regimes políticos(anacrônico e monótono);
2. Expressão do perfil específico de épocas ou culturas;
Na URSS
• Período de 1918 a 1935 – brilhantes promessas arquitetônicas e urbanísticas;
• Expansão da “nova arquitetura” de Mies, Gropius, Corbusier
• Ideal de transformar a cidade e mudar o estilo de vida
• 1918 a 1922: decretos de controle de solo, plano urbanístico, propriedade fundiária
• Período decisivo: grupo OSA (Ass. Arq. Contemporaneo) e revista AC;
• Debates
Na URSS
• Projetos e criações inovadoras:
Casa coletiva
Clube operário
Novas instalações fabris
Novos planos urbanísticos
• Anos 30: instalação da ditadura stalinista
• Brilhante arq. I. Leonidov cria Palácio da
Cultura, 1930. é atacado por rivais e
autoridades;
• Construtivistas são atacados pela União
dos Arquitetos Proletários;
Na URSS
“O Realismo Socialista de Stálin, ao mesmo
tempo em que negava o Modernismo,
adotou muito da estética Construtivista,
que nos primeiros anos após a Revolução
Russa cumpria com primazia o papel de
propaganda socialista.” Guilherme Ruchaud
ObradeartemonumentalemPyongyang,representandoosucessoda
revolução.http://www.arquitetonico.ufsc.br/a-arquitetura-a-servico-do-
totalitarismo
Na URSS
• Criação da academia de Arquitetura
• Princípios: realismo socialista:
Arquitetura Neoclássica
Pseudogrega
Pseudoflorentina
Pseudorrusa
Dominante até 1955
• Monumentalismo e fachadismo
• Muitas colunas na cidade, arranha-céus
escalonados e construções modernas
com decorações;
Paláciodaciência
http://www.arquitetonico.ufsc.br/a-arquitetura-a-servico-do-totalitarismo
Na URSS
• 1985 – Plano Diretor de Moscou
• Bom zoneamento
• Muito formalismo acadêmico
• Praças e palácios imensos
• Teatros decorados
• Leonidov recebe o prêmio Stalin
– Marx-Engels-Lenin Institute
Edifício da Universidade
http://www.arquitetonico.ufsc.br/a-arquitetura-a-servico-do-totalitarismo
Marx-Engels-Lenin Institute
http://www.arquitetonico.ufsc.br/a-arquitetura-a-servico-
7 Irmãs de Stalin
http://www.arquitetonico.ufsc.br/a-arquitetura-a-servico-do-totalitarismo
Paláciodossovietes–nãoconstruido
http://www.arquitetonico.ufsc.br/a-arquitetura-a-
servico-do-totalitarismo
Na Alemanha Nazista:
• Desde o primeiro pós-guerra a
Alemanha:
Pátria da arquitetura Moderna
• Os arquitetos modernos trabalharam
em condição adversa.
1. Derrota
2. Grave crise econômica
3. Inflação de 1924
• Porém, conseguiram realizar uma das
experiências mais fecundas da
arquitetura contemporânea.
• Bauhaus: importante escola de
arquitetura e artes aplicadas
(decoração gráfica, fotográfica,
cenográfica, etc.) 1919.
• Walter Gropius
• União entre capacidade criativa
com a execução prática.
• “Arquitetura Internacional”
• As inovações por ela introduzidas
contrariavam interesses e os ataques
se fizeram constantes.
Na Alemanha Nazista:
• Nova sede em Dessau 1925.
Fonte:
http://2.bp.blogspot.com/_QxGh3a0XfHA/TJ
pRv-g6CWI/AAAAAAAAA-
g/h8QqCHzMlYM/s1600/bauhaus.jpg
Na Alemanha Nazista:
• Em 1932, os nazistas chegaram ou
poder em Dessau.
• A sede passa para Berlim.
• Um ano depois com a nomeação de
Hitler como chanceler, Mies van der
Rohe encerra definitivamente a
brilhante experiência dessa
instituição.
• Os edifícios em Dessau passaram a
servir de centro de treinamento para
dirigentes políticos.
• Os integrantes da escola viram-se
obrigados a sair do país.
• A arquitetura moderna – caráter
inovador e amplitude de seus
objetivos – implica o suporte
financeiro dos encargos públicos –
dependência do poder público.
• Entartete Kunst (Arte Degenerada).
Na Alemanha Nazista:
• A experiência nazista foi explicitando
cada vez mais claramente seu rumo:
Uma arquitetura monumentalista,
tradicional e estritamente
nacionalista.
• Residencial: neomedievalismo.
• Edifícios públicos: Neoclassicismo e
greco-germânico.
• Por toda parte: estátuas alegóricas,
águias e cruzes gamadas.
• O paraíso dos velhos arquitetos.
• Por que o Neoclássico?
Na Alemanha Nazista:
• Necessidade de controlar
estritamente cada aspecto da vida e
dos costumes nacionais.
• Cobrir de certa formalidade suas
mudanças e diretrizes.
• Repertório gasto pela contínua
repetição.
• Perda do seu sentido ideológico.
• Forma vazia.
• Podendo preencher com qualquer
conteúdo.
Fonte: http://2.bp.blogspot.com/_QxGh3a0XfHA/TJpRv-g6CWI/AAAAAAAAA-
g/h8QqCHzMlYM/s1600/bauhaus.jpg
Na Alemanha Nazista:
• Albert Speer.
• Lança-se na arena política para
conquistar o controle da arquitetura
oficial.
• É nomeado diretor geral de
edificações na Capital em 1937.
• Nova Chancelaria, em Berlim.
Albert Speer.
Na Alemanha Nazista:
Maquete da avenida proposta por Hitler,
ligando o Arco do Triunfo de Berlim ao
Volkshalle.
Volkshalle (Pavilhão do Povo), projeto do arquiteto Albert Speer, principal arquiteto do
nazismo. Fortemente inspirado no Panteão Romano, mas em escala muito maior. Não
chegou a ser construído.
Gravura do interior do Volkshalle.
Na Alemanha Nazista:
• Tudo foi feito de modo a causar
respeito e admiração, mas também
afastando o povo do poder, como
que deixando claro qual é o seu
papel.
• A monumentalidade não se
manifesta somente na escala, mas
também na maneira como uma obra
se desloca do conjunto da cidade.
• Tendo uma forma que
deliberadamente não se encaixa no
contexto urbano.
• Em decorrência disso, há muitos
casos em que a forma arquitetônica
não busca se respaldar em conceitos
ou referências: ela existe por si só,
pela experimentação gratuita, tendo
como objetivo apenas diferenciar-se
do contexto, chamar atenção para
si, criar um certo mistério e
intangibilidade em relação ao poder.
Na Alemanha Nazista:
Reichsparteitagsgelaende Zeppelinfeld Tribuene, que recebia congressos do Partido Nazista. Obra monumental, opressiva, monolítica,
monocromática. Se impõe hierarquicamente sobre tudo o que há em volta, de maneira tão autocrática como o regime que buscava
representar.
Na Alemanha Nazista:
• As construções como blocos
maciços, além de alegadamente
preconizarem pela funcionalidade,
acabam por isolar o ambiente
urbano do ambiente interno das
mesmas, tornando invisível ao público
o que ocorre no interior, deixando
bem claro o tipo de relação que
devia haver entre o Estado e o povo.
• O antônimo desse tipo de construção
é frequentemente visto no
modernismo e na arquitetura
contemporânea, manifestado por
meio de peles de vidro, que, ainda
que às vezes apenas
simbolicamente, permitem a
visualização mútua do exterior e
interior.
Na Alemanha Nazista:
Museu Stasi, antiga sede da polícia secreta da Alemanha Oriental.
Casa de vidro mies van der ruhr.
Na Alemanha Nazista:
Fortaleza de artilharia anti-aérea (Torre Flak) em Hamburgo, mas poderia se passar por uma fortaleza
medieval.
Na Alemanha Nazista:
Karl-Marx-Allee.
Na Alemanha Nazista:
Edifício da administração do Partido Nazista em Berlim, com elementos neoclássicos.
Na Alemanha Nazista:
• Pavilhão da Alemanha, na Exposição
Universal de 1937, em Paris.
Postal histórico, ambos os
pavilhões frente a frente.
Ao fundo a Torre Eiffel na outra
margem do Sena.
Na Alemanha Nazista:
• A sua empírica mega estrutura
uniforme e perfeitamente simétrica
tentava transmitir uma mensagem de
solidez e robustez, dar uma sensação
de inamovibilidade só de vê-la.
• O seu interior, rico e finamente
decorado, como um museu e com
grandes salões, tentava dar a ideia
da riqueza alemã.
• No mesmo, estavam expostas peças
que explicavam a visão do futuro por
Hitler e uma abundância de
esculturas.
Postal do pavilhão alemão.
Podem notar-se, além da águia de Kurt Schmid-Ehmen, as esculturas de Arno Breker na
base.
Na Alemanha Nazista:
• A enorme águia de 9 metros,
colocada no topo seria desenhada
pelo mesmíssimo Kurt Schmid-Ehmen,
e construída em bronze maciço.
• A mesma ganharia o Grande Prémio
da República Francesa e a sua
imponente estética seria copiada até
à saturação, durante todo o séc. XX.
Os irmãos de Arno Breker.
Detalhe da águia de bronze, de 9 m que ocupava o alto do edifício do pavilhão alemão.
Foi desenhada por Kurt Schmid-Ehmen e ganhou o Grande Prémio.
Interior do pavilão alemão.
Na Alemanha Nazista:
• Para Speer, a arquitetura constituía,
sobretudo, um instrumento de poder.
• Albert Speer foi incluso entre os
líderes nazistas no Julgamento de
Nuremberg.
Na Itália FASCISta
• Itália em grave crise econômica
após a 1º Guerra Mundial;
• Surge, em 1921, o Partido Nacional
Fascista, fundado por Benito
Mussolini;
• Características:
1. Nacionalismo;
2. Antiproletário;
3. Estado Forte.
Símbolo do Fascismo.
Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-
Rt7WAuMrGY8/URkdtsvCxKI/AAAAAAAA
BV4/Yqx4j6-
SmTo/s1600/fascismo+h%255B1%255D.jpg
“Tudo no Estado, nada contra o
Estado, nada fora do Estado”
Benito Mussolini
Benito Mussolini. Fonte:
http://www.brasilescola.com/upload/e/mussolini.jpg
Na Itália FASCISta
• No contexto da ditadura fascista surge os
primeiros ideais da arquitetura moderna na
Itália;
• Inicialmente o governo não exercia tanta
pressão sobre a cultura e sobre a
arquitetura;
Tradicionalismo historicista x Movimentos de vanguarda
Neoclassicismo simplificado Racionalismo italiano
Na Itália FASCISta
• Disputa entre vários agrupamentos de
arquitetos pela hegemonia na
representação do regime;
• Arquitetura como “Arte do Estado”;
• Criação do MIAR (Movimento Italiano de
Arquitetura Racional);
• 1ª Exposição de Arquitetura Racional em
1928;
• 2ª Exposição: “Petição a Mussolini pela
Arquitetura”
Arquitetura
Tradicionalista
Velho mundo burguês
Nova arquitetura
Expressão dos ideais
revolucionários
Na Itália FASCISta
• A União Nacional dos Arquitetos,
liderada por Marcello Piacentini,
condena o MIAR;
• Em 1937, Mussolini decide pela
arquitetura tradicionalista, expressa pelo
neoclassicismo simplificado de Marcello
Piacentini como a mais representativa
para o governo fascista devido:
1. Aos tempos de glória do Império
Romano;
2. À ocupação da capital da Etiópia.
MarcelloPiacentini.Fonte:
http://1.bp.blogspot.com/_nCo1MwfUqLs/TQIT6U88JCI/AAAAAAAAAA
M/mI9dJlCvx_Y/s1600/MarcelloPiacentini.jpg
Na Itália FASCISta
• Consolidação do Estilo Lictórico:
referência ao lictor, pessoa que seguia
adiante de um magistrado abrindo
caminho com uma machadinha e um
feixe de varas amarradas (fascio littorio)
• Piacentini como uma metáfora do
“lictor”;
• Neoclassicimo simplificado.
MarcelloPiacentini.Fonte:
http://1.bp.blogspot.com/_nCo1MwfUqLs/TQIT6U88JCI/AAAAAAAAAA
M/mI9dJlCvx_Y/s1600/MarcelloPiacentini.jpg
• Cidade Universitária de Roma
Planta Cidade Universitária de Roma.
Fonte:http://bp1.blogger.com/_nPHTbRJlbJ8/R0RK3zQ8iFI/AAAAAAAAAkg/mDZql7T
Vi7k/s400/roma+mapa.png
Planta Cidade Universitária de Roma. Fonte:
http://bp2.blogger.com/_nPHTbRJlbJ8/R0RQrDQ8iGI/AAAAAAAAAk
o/7_OrBahYeT8/s400/roma,+planta.jpg
CidadeUniversitáriadeRoma.Fonte:http://italiaen.com.sapo.pt/02.jpg
Maquete: Cidade Universitária de Roma.
Fonte:http://www.rioquepassou.com.br/andredecourt/wp-
content/imagens/Proj-U-Bra1937-6.jpg
CidadeUniversitáriadeRoma.Fonte:http://www.italiaen.com.sapo.pt/000.JPG
CidadeUniversitáriadeRoma.Fonte:http://www.italiaen.com.sapo.pt/05.jpg
Cidade Universitária de Roma. Fonte: http://photos1.blogger.com/hello/10/9241/1024/Reitoria%20da%20Universidade%20de%20Roma.jpg
Palazzo della Civiltà Italiana, de 1937. Projeto de G. Guerrini, E.
Padula e M. Romano
Fonte:http://photos1.blogger.com/hello/10/9241/1024/Reitoria%2
0da%20Universidade%20de%20Roma.jpg
Palazzo dei Recevimenti e Congressi, de 1937. Projeto de
Adalberto Libera.
Fonte:http://photos1.blogger.com/hello/10/9241/1024/Reitor
ia%20da%20Universidade%20de%20Roma.jpg
Tribunal de Bolzano, de 1932. Projeto de Marcello Piacentini. Fonte:
http://bp0.blogger.com/_nPHTbRJlbJ8/R0RIqjQ8iEI/AAAAAAAAAkY/
NKsOX5bDauk/s400/Marcello_Piacentini_-_Bolzano_Courthouse.jpg
No brasil pós-30 e pós-64
• O governo de Vargas, tanto no
momento revolucionário quanto
no ditatorial, não chegou a trazer
obstáculos às tendências
inovadoras da arquitetura;
• Estímulo aos diversos tipos de
experiência arquitetônica;
• Era permitido qualquer ousadia no
campo arquitetônico desde que
se evidenciasse o caráter do
poder político.
Getúlio Vargas.
Fonte:
http://www.an.gov.br/crapp_sit
e/img/presidentes/Getul-a.gif
Getúlio Vargas.
Fonte:http://www.olhardireto.com.br/imgsite/noticias/deputados-cassados-
3.jpg
Minstério da Educação e Saúde.
Fonte:http://wwweducacionalcombr4.cdn.educacional.com.br/imagens/rep
ortagens/niemeyer/Ministerio2.jpg
Minstério da Educação e Saúde.
Fonte: http://extra.globo.com/incoming/5545097-a63-b3d/w640h360-PROP/ministerio-fazenda.jpg
Prédio do então Ministério da Guerra.
Fonte: http://extra.globo.com/noticias/rio/762522-df8-763/w976h550/10_23_ghg_rio_eravargas_duquecaxias2.jpg
Banco do Nordeste do Brasil em Fortaleza.
Fonte: http://dialogospoliticos.files.wordpress.com/2013/01/agc3aancia-central-do-
banco-do-nordeste-em-fortaleza.jpg?w=400&h=266
Banco Central em Fortaleza.
Fonte:
http://www.bcb.gov.br/Pre/ImagensBC/Instalacoes/Principal%5C05_Fort
alezaPOSR.jpg
Banco Central em Fortaleza.
Fonte: http://mw2.google.com/mw-panoramio/photos/medium/42828218.jpg
Banco do Brasil em Fortaleza.
Fonte: Google Earth
Banco Central em Fortaleza.
Fonte: http://mw2.google.com/mw-panoramio/photos/medium/42828218.jpg
Banco do Brasil em Fortaleza.
Fonte: Google Earth
Conclusões
“Os homens poderosos têm sempre inspirado os arquitetos: o arquiteto é
sempre influenciado pelo poder. O orgulho, e a vitória alcançada sobre a
gravidade, a ambição do poder, todos estes sentimentos têm de se inscrever
no edifício: a arquitetura é uma espécie de eloquência do poder, a qual se
manifesta nas formas, ora mansa e convincente, ora dando apenas ordens.
O apogeu do sentimento do poder e segurança encontra expressão
adequada num estilo grandioso. O poder que precisa já demostrar que muito
pode; que desdenha de agradar; que não dá respostas; que não tem
testemunhas; que vive das críticas que lhe são feitas, ainda que de tal não
tenha consciência, que se funde em si mesmo, que é fatal, que é uma lei
entre outras leis; é tal poder, que é uma lei entre outras leis; é um tal poder
que se manifesta num estilo grandioso. [...]”
Nietzsche.
Bibliografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_Flak
http://www.secult.ce.gov.br/index.php/patrimonio-cultural/patrimonio-material/bens-tombados/43575
http://1.bp.blogspot.com/-fUwwE3A1K0I/UDyC6XF__5I/AAAAAAAACws/O4RyXZaYcHY/s1600/tour_eiffel_nuit.jpg
http://www.sambaphoto.com.br/eusoudosamba/wp-content/uploads/2010/10/001702038L-590x393.jpg
http://ultradownloads.com.br/papel-de-parede/Estatua-da-Liberdade-Nova-Iorque/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Ancient_ziggurat_at_Ali_Air_Base_Iraq_2005.jpg
http://nadirzenite.blogspot.com.br/2008/10/exposio-mundial-de-1937.html
http://directoriodenoticias.files.wordpress.com/2011/02/egipto.jpg
Textos complementares:
Obrigado!

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Arquitetura: expressão simbólica do poder?

  • 1. História da Arte, da Arquitetura e do Urbanismo I Seminário 1 – SEM 2013.1 Equipe: Bruna Barreto, Bruno Lima e Úrsula Nobrega UFC – departamento de arquitetura e urbanismo ARQUITETURA: Expressão Simbólica do Poder? Eduardo Diatahy Bezerra de Menezes Fortaleza 1988
  • 2. índice • Sobre o Autor • Introdução • Exame de alguns casos 2.1 – Na URSS 2.2 – Na Alemanha Nazista 2.3 – Na Itália Fascista 2.4 – No Brasil Pós-30 e Pós-64 • Nossas conclusões. • Bibliografia
  • 3. Sobre o autor: Eduardo Diatahy Bezerra de Menezes é um sociólogo brasileiro. Bacharel em Letras e em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará, é doutor em Sociologia do Conhecimento pela Université de Tours (França) e pós-doutor em História Antropológica pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (França) Professor da Universidade Federal do Ceará e da Universidade Estadual do Ceará, foi vencedor do Prêmio Osmundo Pontes, na categoria Ensaio, em 2000. Autor de vasta produção bibliográfica, especialmente científica, é membro da Academia Cearense de Letras, da Academia Cearense de Ciências, do Instituto do Ceará e da Association Internationale des Sociologues de Langue Française. Fonte: http://8encontrodacidade.blogspot.com.br/ 2007/11/eduardo-diatahy-bezerra-de- menezes_16.html
  • 4. Introdução: Fruto de uma casualidade? Metáforas arquitetônicas. • Mito bíblico sobre a origem da diversidade das línguas: • A construção da Torre de Babel. • Restou o símbolo. Fonte:http://2.bp.blogspot.com/-N8qpKoFXZbo/UMDkoLv- FjI/AAAAAAAAGLU/S0Vw5k1zHjk/s1600/3.jpg
  • 5. Introdução: Fruto de uma casualidade? Metáforas arquitetônicas. • Gilberto Freyre • Título da sua principal obra. • Símbolos arquitetônicos básicos do empreendimento colonial no Brasil: Casa Grande & Senzala. Fonte:http://downloaddelivroshist.blogspot.com.br/2012/08/blog- post_3977.html
  • 6. Introdução: Fruto de uma casualidade? Metáforas arquitetônicas. • Marx • Modelo de uma formação social. • Em uma página célebre, demarca a diferença fundamental do trabalho humano face a atividade animal. • Contrapondo o labor da abelha ao do arquiteto. Fonte:http://www.sinopsedolivro.net/livro/o-capital-livro-1---o-processo-de- producao-do-capital-vol-2.html
  • 7. Introdução: Para além disso, devemos considerar que arquitetura é dotada de sentidos. “[...]a produção arquitetônica, na sua acepção mais ampla, representa, para além de suas funções aparente e imediata, uma expressão fundamental da ação coletiva do homem no sentido de criar formas simbólicas e culturais [sistemas semióticos, portanto] que tendem a se perpetuar.”
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. Introdução: O homem: animal criador de símbolos. • O vazio do cosmo espantava Pascal. • Esse mesmo vazio levou a mitologia clássica a povoar esse espaço de figuras significantes. • O deserto diz pouco do ponto de vista da cultura humana: ele constitui o único lugar na terra que não possui arquitetura. • No campo da Arqueologia, são as formas arquiteturais e, mais genericamente, a cultura material que compõem o principal suporte das reflexões sistemáticas sobre as sociedades humanas do passado remoto. • O mundo dos objetos historicamente produzidos pelo homem pertence ao universo semiótico. • Todos os produtos culturais ou já são intrinsecamente investidos de sentido, ou podem ser legitimamente encarados como sistemas semióticos; por conseguinte, a arquitetura, como um desses componentes, é geralmente “consumida” como fenômeno, sem prejuízo de sua inerente funcionalidade primária.
  • 14. Introdução: A arquitetura e as demais artes. • Em todas as épocas a arquitetura foi sempre protótipo de uma obra de arte. • Desde a Pré-história a construção tem acompanhado o homem. • Muitas formas de arte foram criadas e, depois, desapareceram. 1. A tragédia. 2. O poema épico. 3. A pintura de quadros. • Mas, a necessidade de habitar é permanente. • A arquitetura jamais conheceu paralisações. • A sua história é mais longa que qualquer outra arte. • Nela reside o entendimento da obra e sua relação com as massas.
  • 15. Introdução: • Objetivo do texto, porém, não é analisar toda a produção da arquitetura. • Mas especificamente a relação da arquitetura com poder: • A arquitetura como expressão simbólica do poder. • Essa análise não parte da natureza instrumental desses produtos, de sua utilidade primária, mas antes, de sua função segunda, o saber, o significado sócio-político de tais construções e o seu caráter público, sem excluir os valores estéticos que eles veiculam.
  • 16. Exame de alguns casos • Tese de Poche: o arquiteto é um homem do monumento – obra pública ou privada prestigiosa • Conceito ao longo do tempo • O arquiteto vende emoção – o arquiteto é um homem de poder: a arquitetura é uma arte do poder • Excluindo formas coletivas de construção como arquitetura indígena, arquitetura sem “arquiteto” da tradição rural, habitação popular, etc. • castelo-hunyad-dracula CatedraldeSantiagodeCompostela-Barroco http://www.arquitetonico.ufsc.br/a-arquitetura-a-servico-do-totalitarismo
  • 17. Exame de alguns casos • Este é apenas um fenômeno do passado? Ex: templos, pirâmides, arcos triunfais, torres... • Examinando milênios de história: figuras reais sacralizadas – arquitetura fundia símbolos reais e divinos.(Egito e Mesop.) • Conotação de autoridade e poder desde épocas remotas na imaginação do povo e dos nobres; • Essa influência atravessa os tempos até a época renascentista e barroca; • Arquitetura como símbolo e propaganda de regimes políticos PEGAR IMAGE NS DE PIRAMI DES, ARCOS , VERSA LHES E IGREJA BARR OCA VersaillesePiramides http://www.arquitetonico.ufsc.br/a-arquitetura-a-servico-do- totalitarismo
  • 18. Exame de alguns casos • Evolução das sociedades humanas: GRUPOS DOMINANTES X • Espaçosas moradias Castelos, mansões, palácios Definem áreas de maior valor Expressa as estruturas sócio-econômicas e de PODER. O antigo é perpetuado. GRUPO SUBALTERNO • Ocupam espaço mínimo; Choupanas, casebres, tocas... Ocupam áreas periféricas CastelodeHunyadLendaDrácula http://www.arquitetonico.ufsc.br/a- arquitetura-a-servico-do-totalitarismo
  • 19. Exame de alguns casos • A Cidade como local privilegiado – Marx • A GRANDE arquitetura sempre foi elaborada por profissionais a serviço de uma ELITE (política, econômica, religiosa) • A produção popular era tarefa para o próprio povo. “..., o arquiteto está submetido ao domínio da classe dirigente, muito mais do que um peão.” Hannes Meyer Exemplos: Leonardo Da Vince – Francisco I Bernini – Luís XIV (Versailles e Praça de São Pedro) Título: arquiteto do rei. Praç a de são pedro PraçadeSaõPedro-Bernini http://www.arquitetonico.ufsc.br/a-arquitetura-a- servico-do-totalitarismo
  • 20. Exame de alguns casos • MONUMENTALIDADE: necessidade de todos os tempos – Giedion • Criar símbolos do que vivo e creio; 1. Desejo satisfeito por todos os regimes políticos(anacrônico e monótono); 2. Expressão do perfil específico de épocas ou culturas;
  • 21. Na URSS • Período de 1918 a 1935 – brilhantes promessas arquitetônicas e urbanísticas; • Expansão da “nova arquitetura” de Mies, Gropius, Corbusier • Ideal de transformar a cidade e mudar o estilo de vida • 1918 a 1922: decretos de controle de solo, plano urbanístico, propriedade fundiária • Período decisivo: grupo OSA (Ass. Arq. Contemporaneo) e revista AC; • Debates
  • 22. Na URSS • Projetos e criações inovadoras: Casa coletiva Clube operário Novas instalações fabris Novos planos urbanísticos • Anos 30: instalação da ditadura stalinista • Brilhante arq. I. Leonidov cria Palácio da Cultura, 1930. é atacado por rivais e autoridades; • Construtivistas são atacados pela União dos Arquitetos Proletários;
  • 23. Na URSS “O Realismo Socialista de Stálin, ao mesmo tempo em que negava o Modernismo, adotou muito da estética Construtivista, que nos primeiros anos após a Revolução Russa cumpria com primazia o papel de propaganda socialista.” Guilherme Ruchaud ObradeartemonumentalemPyongyang,representandoosucessoda revolução.http://www.arquitetonico.ufsc.br/a-arquitetura-a-servico-do- totalitarismo
  • 24. Na URSS • Criação da academia de Arquitetura • Princípios: realismo socialista: Arquitetura Neoclássica Pseudogrega Pseudoflorentina Pseudorrusa Dominante até 1955 • Monumentalismo e fachadismo • Muitas colunas na cidade, arranha-céus escalonados e construções modernas com decorações; Paláciodaciência http://www.arquitetonico.ufsc.br/a-arquitetura-a-servico-do-totalitarismo
  • 25. Na URSS • 1985 – Plano Diretor de Moscou • Bom zoneamento • Muito formalismo acadêmico • Praças e palácios imensos • Teatros decorados • Leonidov recebe o prêmio Stalin – Marx-Engels-Lenin Institute Edifício da Universidade http://www.arquitetonico.ufsc.br/a-arquitetura-a-servico-do-totalitarismo
  • 26. Marx-Engels-Lenin Institute http://www.arquitetonico.ufsc.br/a-arquitetura-a-servico- 7 Irmãs de Stalin http://www.arquitetonico.ufsc.br/a-arquitetura-a-servico-do-totalitarismo Paláciodossovietes–nãoconstruido http://www.arquitetonico.ufsc.br/a-arquitetura-a- servico-do-totalitarismo
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  • 28. Na Alemanha Nazista: • Desde o primeiro pós-guerra a Alemanha: Pátria da arquitetura Moderna • Os arquitetos modernos trabalharam em condição adversa. 1. Derrota 2. Grave crise econômica 3. Inflação de 1924 • Porém, conseguiram realizar uma das experiências mais fecundas da arquitetura contemporânea. • Bauhaus: importante escola de arquitetura e artes aplicadas (decoração gráfica, fotográfica, cenográfica, etc.) 1919. • Walter Gropius • União entre capacidade criativa com a execução prática. • “Arquitetura Internacional” • As inovações por ela introduzidas contrariavam interesses e os ataques se fizeram constantes.
  • 29. Na Alemanha Nazista: • Nova sede em Dessau 1925. Fonte: http://2.bp.blogspot.com/_QxGh3a0XfHA/TJ pRv-g6CWI/AAAAAAAAA- g/h8QqCHzMlYM/s1600/bauhaus.jpg
  • 30. Na Alemanha Nazista: • Em 1932, os nazistas chegaram ou poder em Dessau. • A sede passa para Berlim. • Um ano depois com a nomeação de Hitler como chanceler, Mies van der Rohe encerra definitivamente a brilhante experiência dessa instituição. • Os edifícios em Dessau passaram a servir de centro de treinamento para dirigentes políticos. • Os integrantes da escola viram-se obrigados a sair do país. • A arquitetura moderna – caráter inovador e amplitude de seus objetivos – implica o suporte financeiro dos encargos públicos – dependência do poder público. • Entartete Kunst (Arte Degenerada).
  • 31. Na Alemanha Nazista: • A experiência nazista foi explicitando cada vez mais claramente seu rumo: Uma arquitetura monumentalista, tradicional e estritamente nacionalista. • Residencial: neomedievalismo. • Edifícios públicos: Neoclassicismo e greco-germânico. • Por toda parte: estátuas alegóricas, águias e cruzes gamadas. • O paraíso dos velhos arquitetos. • Por que o Neoclássico?
  • 32. Na Alemanha Nazista: • Necessidade de controlar estritamente cada aspecto da vida e dos costumes nacionais. • Cobrir de certa formalidade suas mudanças e diretrizes. • Repertório gasto pela contínua repetição. • Perda do seu sentido ideológico. • Forma vazia. • Podendo preencher com qualquer conteúdo. Fonte: http://2.bp.blogspot.com/_QxGh3a0XfHA/TJpRv-g6CWI/AAAAAAAAA- g/h8QqCHzMlYM/s1600/bauhaus.jpg
  • 33. Na Alemanha Nazista: • Albert Speer. • Lança-se na arena política para conquistar o controle da arquitetura oficial. • É nomeado diretor geral de edificações na Capital em 1937. • Nova Chancelaria, em Berlim. Albert Speer.
  • 34. Na Alemanha Nazista: Maquete da avenida proposta por Hitler, ligando o Arco do Triunfo de Berlim ao Volkshalle. Volkshalle (Pavilhão do Povo), projeto do arquiteto Albert Speer, principal arquiteto do nazismo. Fortemente inspirado no Panteão Romano, mas em escala muito maior. Não chegou a ser construído.
  • 35. Gravura do interior do Volkshalle.
  • 36. Na Alemanha Nazista: • Tudo foi feito de modo a causar respeito e admiração, mas também afastando o povo do poder, como que deixando claro qual é o seu papel. • A monumentalidade não se manifesta somente na escala, mas também na maneira como uma obra se desloca do conjunto da cidade. • Tendo uma forma que deliberadamente não se encaixa no contexto urbano. • Em decorrência disso, há muitos casos em que a forma arquitetônica não busca se respaldar em conceitos ou referências: ela existe por si só, pela experimentação gratuita, tendo como objetivo apenas diferenciar-se do contexto, chamar atenção para si, criar um certo mistério e intangibilidade em relação ao poder.
  • 37. Na Alemanha Nazista: Reichsparteitagsgelaende Zeppelinfeld Tribuene, que recebia congressos do Partido Nazista. Obra monumental, opressiva, monolítica, monocromática. Se impõe hierarquicamente sobre tudo o que há em volta, de maneira tão autocrática como o regime que buscava representar.
  • 38. Na Alemanha Nazista: • As construções como blocos maciços, além de alegadamente preconizarem pela funcionalidade, acabam por isolar o ambiente urbano do ambiente interno das mesmas, tornando invisível ao público o que ocorre no interior, deixando bem claro o tipo de relação que devia haver entre o Estado e o povo. • O antônimo desse tipo de construção é frequentemente visto no modernismo e na arquitetura contemporânea, manifestado por meio de peles de vidro, que, ainda que às vezes apenas simbolicamente, permitem a visualização mútua do exterior e interior.
  • 39. Na Alemanha Nazista: Museu Stasi, antiga sede da polícia secreta da Alemanha Oriental. Casa de vidro mies van der ruhr.
  • 40. Na Alemanha Nazista: Fortaleza de artilharia anti-aérea (Torre Flak) em Hamburgo, mas poderia se passar por uma fortaleza medieval.
  • 42. Na Alemanha Nazista: Edifício da administração do Partido Nazista em Berlim, com elementos neoclássicos.
  • 43. Na Alemanha Nazista: • Pavilhão da Alemanha, na Exposição Universal de 1937, em Paris. Postal histórico, ambos os pavilhões frente a frente. Ao fundo a Torre Eiffel na outra margem do Sena.
  • 44. Na Alemanha Nazista: • A sua empírica mega estrutura uniforme e perfeitamente simétrica tentava transmitir uma mensagem de solidez e robustez, dar uma sensação de inamovibilidade só de vê-la. • O seu interior, rico e finamente decorado, como um museu e com grandes salões, tentava dar a ideia da riqueza alemã. • No mesmo, estavam expostas peças que explicavam a visão do futuro por Hitler e uma abundância de esculturas. Postal do pavilhão alemão. Podem notar-se, além da águia de Kurt Schmid-Ehmen, as esculturas de Arno Breker na base.
  • 45. Na Alemanha Nazista: • A enorme águia de 9 metros, colocada no topo seria desenhada pelo mesmíssimo Kurt Schmid-Ehmen, e construída em bronze maciço. • A mesma ganharia o Grande Prémio da República Francesa e a sua imponente estética seria copiada até à saturação, durante todo o séc. XX. Os irmãos de Arno Breker.
  • 46. Detalhe da águia de bronze, de 9 m que ocupava o alto do edifício do pavilhão alemão. Foi desenhada por Kurt Schmid-Ehmen e ganhou o Grande Prémio. Interior do pavilão alemão.
  • 47. Na Alemanha Nazista: • Para Speer, a arquitetura constituía, sobretudo, um instrumento de poder. • Albert Speer foi incluso entre os líderes nazistas no Julgamento de Nuremberg.
  • 48. Na Itália FASCISta • Itália em grave crise econômica após a 1º Guerra Mundial; • Surge, em 1921, o Partido Nacional Fascista, fundado por Benito Mussolini; • Características: 1. Nacionalismo; 2. Antiproletário; 3. Estado Forte. Símbolo do Fascismo. Fonte: http://2.bp.blogspot.com/- Rt7WAuMrGY8/URkdtsvCxKI/AAAAAAAA BV4/Yqx4j6- SmTo/s1600/fascismo+h%255B1%255D.jpg “Tudo no Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado” Benito Mussolini Benito Mussolini. Fonte: http://www.brasilescola.com/upload/e/mussolini.jpg
  • 49. Na Itália FASCISta • No contexto da ditadura fascista surge os primeiros ideais da arquitetura moderna na Itália; • Inicialmente o governo não exercia tanta pressão sobre a cultura e sobre a arquitetura; Tradicionalismo historicista x Movimentos de vanguarda Neoclassicismo simplificado Racionalismo italiano
  • 50. Na Itália FASCISta • Disputa entre vários agrupamentos de arquitetos pela hegemonia na representação do regime; • Arquitetura como “Arte do Estado”; • Criação do MIAR (Movimento Italiano de Arquitetura Racional); • 1ª Exposição de Arquitetura Racional em 1928; • 2ª Exposição: “Petição a Mussolini pela Arquitetura” Arquitetura Tradicionalista Velho mundo burguês Nova arquitetura Expressão dos ideais revolucionários
  • 51. Na Itália FASCISta • A União Nacional dos Arquitetos, liderada por Marcello Piacentini, condena o MIAR; • Em 1937, Mussolini decide pela arquitetura tradicionalista, expressa pelo neoclassicismo simplificado de Marcello Piacentini como a mais representativa para o governo fascista devido: 1. Aos tempos de glória do Império Romano; 2. À ocupação da capital da Etiópia. MarcelloPiacentini.Fonte: http://1.bp.blogspot.com/_nCo1MwfUqLs/TQIT6U88JCI/AAAAAAAAAA M/mI9dJlCvx_Y/s1600/MarcelloPiacentini.jpg
  • 52. Na Itália FASCISta • Consolidação do Estilo Lictórico: referência ao lictor, pessoa que seguia adiante de um magistrado abrindo caminho com uma machadinha e um feixe de varas amarradas (fascio littorio) • Piacentini como uma metáfora do “lictor”; • Neoclassicimo simplificado. MarcelloPiacentini.Fonte: http://1.bp.blogspot.com/_nCo1MwfUqLs/TQIT6U88JCI/AAAAAAAAAA M/mI9dJlCvx_Y/s1600/MarcelloPiacentini.jpg
  • 53. • Cidade Universitária de Roma Planta Cidade Universitária de Roma. Fonte:http://bp1.blogger.com/_nPHTbRJlbJ8/R0RK3zQ8iFI/AAAAAAAAAkg/mDZql7T Vi7k/s400/roma+mapa.png Planta Cidade Universitária de Roma. Fonte: http://bp2.blogger.com/_nPHTbRJlbJ8/R0RQrDQ8iGI/AAAAAAAAAk o/7_OrBahYeT8/s400/roma,+planta.jpg
  • 54. CidadeUniversitáriadeRoma.Fonte:http://italiaen.com.sapo.pt/02.jpg Maquete: Cidade Universitária de Roma. Fonte:http://www.rioquepassou.com.br/andredecourt/wp- content/imagens/Proj-U-Bra1937-6.jpg
  • 57. Cidade Universitária de Roma. Fonte: http://photos1.blogger.com/hello/10/9241/1024/Reitoria%20da%20Universidade%20de%20Roma.jpg
  • 58. Palazzo della Civiltà Italiana, de 1937. Projeto de G. Guerrini, E. Padula e M. Romano Fonte:http://photos1.blogger.com/hello/10/9241/1024/Reitoria%2 0da%20Universidade%20de%20Roma.jpg Palazzo dei Recevimenti e Congressi, de 1937. Projeto de Adalberto Libera. Fonte:http://photos1.blogger.com/hello/10/9241/1024/Reitor ia%20da%20Universidade%20de%20Roma.jpg Tribunal de Bolzano, de 1932. Projeto de Marcello Piacentini. Fonte: http://bp0.blogger.com/_nPHTbRJlbJ8/R0RIqjQ8iEI/AAAAAAAAAkY/ NKsOX5bDauk/s400/Marcello_Piacentini_-_Bolzano_Courthouse.jpg
  • 59. No brasil pós-30 e pós-64 • O governo de Vargas, tanto no momento revolucionário quanto no ditatorial, não chegou a trazer obstáculos às tendências inovadoras da arquitetura; • Estímulo aos diversos tipos de experiência arquitetônica; • Era permitido qualquer ousadia no campo arquitetônico desde que se evidenciasse o caráter do poder político. Getúlio Vargas. Fonte: http://www.an.gov.br/crapp_sit e/img/presidentes/Getul-a.gif Getúlio Vargas. Fonte:http://www.olhardireto.com.br/imgsite/noticias/deputados-cassados- 3.jpg
  • 60. Minstério da Educação e Saúde. Fonte:http://wwweducacionalcombr4.cdn.educacional.com.br/imagens/rep ortagens/niemeyer/Ministerio2.jpg Minstério da Educação e Saúde. Fonte: http://extra.globo.com/incoming/5545097-a63-b3d/w640h360-PROP/ministerio-fazenda.jpg
  • 61. Prédio do então Ministério da Guerra. Fonte: http://extra.globo.com/noticias/rio/762522-df8-763/w976h550/10_23_ghg_rio_eravargas_duquecaxias2.jpg
  • 62. Banco do Nordeste do Brasil em Fortaleza. Fonte: http://dialogospoliticos.files.wordpress.com/2013/01/agc3aancia-central-do- banco-do-nordeste-em-fortaleza.jpg?w=400&h=266 Banco Central em Fortaleza. Fonte: http://www.bcb.gov.br/Pre/ImagensBC/Instalacoes/Principal%5C05_Fort alezaPOSR.jpg
  • 63. Banco Central em Fortaleza. Fonte: http://mw2.google.com/mw-panoramio/photos/medium/42828218.jpg Banco do Brasil em Fortaleza. Fonte: Google Earth
  • 64. Banco Central em Fortaleza. Fonte: http://mw2.google.com/mw-panoramio/photos/medium/42828218.jpg Banco do Brasil em Fortaleza. Fonte: Google Earth
  • 65. Conclusões “Os homens poderosos têm sempre inspirado os arquitetos: o arquiteto é sempre influenciado pelo poder. O orgulho, e a vitória alcançada sobre a gravidade, a ambição do poder, todos estes sentimentos têm de se inscrever no edifício: a arquitetura é uma espécie de eloquência do poder, a qual se manifesta nas formas, ora mansa e convincente, ora dando apenas ordens. O apogeu do sentimento do poder e segurança encontra expressão adequada num estilo grandioso. O poder que precisa já demostrar que muito pode; que desdenha de agradar; que não dá respostas; que não tem testemunhas; que vive das críticas que lhe são feitas, ainda que de tal não tenha consciência, que se funde em si mesmo, que é fatal, que é uma lei entre outras leis; é tal poder, que é uma lei entre outras leis; é um tal poder que se manifesta num estilo grandioso. [...]” Nietzsche.
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