Lançamentos imobiliários em Santo Amaro, São Paulo, cresceram 45% entre 2005-2008 devido à escassez de terrenos e boa infraestrutura do bairro. Construtoras aproveitam galpões e terrenos vagos para erguer prédios residenciais e comerciais, atendendo principalmente a classe média com unidades de três quartos em torno de R$271.000. Novas obras como a extensão do metrô devem valorizar ainda mais a região.
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SP: Lançamentos imobiliários crescem em Santo Amaro
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Facilidade de acesso e carência de áreas para construção em São Paulo atraem
construtoras para a região
BRUNO CHAGAS
Da Redação
Santo Amaro não pode ser definido de outra forma se não plural. E, dentro desta pluralidade, situam-se comércio para os
mais diversos públicos, lazer e nichos de moradia que vão de imóveis populares a grandes condomínios de luxo. Não poderia
ser diferente naquele que é um dos mais importantes pólos econômicos da cidade. Segundo dados divulgados pelo Secovi-
SP (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São
Paulo) houve um aumento próximo aos 45 % nos lançamentos de imóveis em 2008 na comparação com 2005.
O percentual pode ser explicado pela escassez cada vez maior de terrenos disponíveis na capital e também pela infra-
estrutura presente nas imediações. “Diferente de outros bairros, Santo Amaro possui uma parte de serviços muito boa, o
que ajuda quando se fala de comércio de imóveis”, explica Fábio Rossi Filho, diretor da Itaplan Imóveis e da área de
lançamentos do Secovi. “Um local onde já existe um comércio consolidado, faculdades e colégios tende a ter uma
valorização maior”, completa.
O diretor aponta que há uma transformação em processo. “Existiam muitos galpões, muitas áreas com pouca ocupação,
além de terrenos vazios e é isto que hoje está sendo aproveitado em shoppings, edifícios comerciais e residências”. No
espaço ocupado por um galpão, por exemplo, é que está sendo erguido um empreendimento residencial da Esser, situado
na rua São José e voltado para um público classe B que busca o primeiro imóvel.
A classe média é uma das mais favorecidas por lançamentos. Do que foi lançado no ano passado, 49% era formado por
unidades de três quartos com uma média de R$ 271.261. Na média geral, a tendência se confirma com R$ 272.110 no
balanço de prédios de um a quatro dormitórios. Mauricio Ribeiro, gerente de Marketing da Esser, conta que a empresa
possui outros projetos nas proximidades e que acredita no potencial de desenvolvimento do bairro graças a obras futuras,
como a extensão do metrô, e por possuir uma malha viária forte.
Fábio Rossi confirma, indicando que os que dão acesso a pontos-chave da cidade devem sentir de forma mais acentuada os
investimentos. “A região está próxima a lugares como a Berrini, uma zona comercial importante, próxima a bairros nobres
como o Morumbi, a Chácara Flora, além de contar com um acesso fácil ao aeroporto (de Congonhas)”, explica. Rossi conclui
dizendo que o término das construções atualmente em andamento deve trazer um acréscimo de 10% a 15% na valorização
de Santo Amaro, mas salienta que dentro desta realidade, os locais destinados ao comércio, habitação popular e de alto e
médio padrão já estão bem definidos.