O documento discute a identidade cultural do Vale do Mucuri a partir de obras literárias e conceitos antropológicos. Ele explora como a cultura e o território são dinamicamente construídos e como a identidade local é formada por elementos materiais e imateriais compartilhados que conferem traços únicos ao povo e à região.
INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA, Campus Garopaba.
HISTÓRIA, MEMÓRIA, PATRIMÔNIO E IDENTIDADE
Professor Viegas Fernandes da Costa
Material produzido para o componente curricular “História Local” do curso de Condutor Ambiental de Garopaba.
Março de 2014.
INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA, Campus Garopaba.
HISTÓRIA, MEMÓRIA, PATRIMÔNIO E IDENTIDADE
Professor Viegas Fernandes da Costa
Material produzido para o componente curricular “História Local” do curso de Condutor Ambiental de Garopaba.
Março de 2014.
A SAÚDE CULTURAL: UMA CONSIDERAÇÃO REFERENCIAL DO PROJETO MÚSICOS DO ELO CULT...Leilianne Camargo
A saúde cultural: uma consideração referencial do projeto Músicos do ELO / Cultural ... Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba. ISSN (impresso) 1517-8242; ...
Primeira edição do bibliozine CANTO NEGRO, publicação que é parte do projeto realizado pela Cia Cantando Conto de C@ntador@s de Histórias com o apoio do PROAC 2013 de Estímulo a Leitura em Biblioteca Públicas do Estado de São Paulo. Produção feita na oficina de AfroPublicações dinamizada por Edson Ikê na AfroEscola Laboratório Urbano, entre março e abril de 2014. Outras informações em www.cantandoconto.com.
A SAÚDE CULTURAL: UMA CONSIDERAÇÃO REFERENCIAL DO PROJETO MÚSICOS DO ELO CULT...Leilianne Camargo
A saúde cultural: uma consideração referencial do projeto Músicos do ELO / Cultural ... Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba. ISSN (impresso) 1517-8242; ...
Primeira edição do bibliozine CANTO NEGRO, publicação que é parte do projeto realizado pela Cia Cantando Conto de C@ntador@s de Histórias com o apoio do PROAC 2013 de Estímulo a Leitura em Biblioteca Públicas do Estado de São Paulo. Produção feita na oficina de AfroPublicações dinamizada por Edson Ikê na AfroEscola Laboratório Urbano, entre março e abril de 2014. Outras informações em www.cantandoconto.com.
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
A Arqueologia Bíblica é um ramo da Arqueologia e das ciências históricas que visa resgatar o passado, nos dando compreensão sobre os fatos, lugares, e pessoas que viveram em determinado tempo. O intuito deste livro é introduzir o leitor no estudo da Bíblia para que possamos ter certeza que o livro mais lido e mais vendido do mundo, não é um conto religioso, mas se trata de um importante livro de registro de eventos históricos que de fato aconteceram, por mais que nela contenha históricas fantásticas, a Bíblia não pode ser desprezada. Da mesma forma que a vida moderna com o advento das novas tecnologias seria considerada absurdo para os povos antigos, que possivelmente não acreditariam no que estaria por vir.
Pessoas, lugares e histórias contadas na Bíblia não são lendas e mitos, os estudos arqueológicos têm demonstrado de forma espantosa que a Bíblia além de ser a Palavra de Deus, é um fiel registro de eventos milenares que ocorreram no Oriente Médio. Este livro, pelo seu volume, é apenas um mero rascunho para iniciar o leitor nas provas arqueológicas da veracidade historiográfica da Bíblia.
Ao publicar esta obra, estou compartilhando uma convicção pessoal, na qual acumulei conhecimentos por mais de 30 anos investigando as histórias bíblicas para poder ter certeza que minha fé é baseada em fatos reais e não em mitos e superstições. Confesso que não tenho resposta para tudo, mas ao longo destes anos, a arqueologia foi uma ciência muito importante para fundamentar e robustecer minhas crenças na Bíblia.
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
2. Valeu-se mesmo (Thomaz Baldow)
Nosso sangue, suor e sal.
Quanto vale o Vale? Nossa vida e o próprio mal.
Laço e liberdade
Leito e trilhos? Quanta música amada ao sol.
Os sons da madrugada quando canta Quanta pedra, pescador e anzol.
a corredeira Quanto trilho enxergava
Que coisa divina Canta o bicho, passarada.
Nós, os morros e as pedras: Sou de onde faço ouvir a terra
Fazemos-te valer o vale. Sou de onde não me encanta a guerra
Nossa vida e a terra Sou daqui, meu Mucuri.
Fazemos te valer o que vale.
3. A partir do livro “O que faz o brasil, Brasil” de Roberto DaMatta, faremos
algumas reflexões sobre nossa identidade, estaremos envoltos nas
névoas de perguntas quais suas respostas um dia irão contribuir para
descobrirmos quem somos.
Vamos à frente então:
o que faz o mucuri, Mucuri?
Que Krenhuh Jissa Kiju nos ajude!
4.
5. “A identidade cultural é um sistema de representação das relações entre
indivíduos e grupos, que envolve o compartilhamento de patrimônios
comuns como a língua, a religião, as artes, o trabalho, os esportes, as
festas, entre outros.
É um processo dinâmico, de construção continuada, que se alimenta de
várias fontes no tempo e no espaço (OLIVEIRA, 2010)”.
6. “Identidade cultural é um processo dinâmico, de construção continuada,
que sistematiza relações entre indivíduos e grupos e envolve o
compartilhamento de patrimônios comuns, tangíveis e intangíveis, como
a língua, a religião, as artes, o trabalho, os esportes e as festas, entre
outros (Observatório Itaú Cultural)”.
7. Então este Vale é:
“Não se trata de algo inerte, mas de uma entidade viva, cheia de
autorreflexão e consciência: algo que se soma se alarga para o futuro e
para o passado, num movimento próprio que se chama História
(DAMATTA, 1984)”.
8. Nossa identidade está:
“[...] nas leis e nas nobres artes da política e da economia, das quais
temos que falar sempre num idioma oficial e dobrando a língua; mas
também na comida que comemos, na roupa que vestimos, na casa
conde moramos e na mulher que amamos e adoramos (DAMATTA,
1984)”.
9. “A construção de uma identidade social [e cultural], então, como a
construção de uma sociedade, é feita por afirmativas ou negativas diante
de certas questões.
Tome uma lista de tudo o que você considera importante – leis, ideias
relativas a família, casamento e sexualidade; dinheiro; poder político;
religião e moralidade; artes; comida e prazer em geral – e com ela você
poderá saber quem é quem (DAMATTA, 1984)”.
10. “Descobrindo como as pessoas se posicionam e atualizam as ‘coisas’
desta lista, você fará um ‘inventário’ de identidades sociais e de
sociedades.
Ou, como se diz em linguagem antropológica, a cultura ou ideologia de
cada sociedade. Porque, para mim, a palavra cultura exprime
expressamente um estilo, um modo e um jeito, repito, de fazer coisas
(DAMATTA, 1984)”.
11. “Em decorrência do processo de globalização, as identidades, hoje, não
apresentam contornos definidos, inserindo-se em uma dinâmica cultural
fluida e mutante.
Tal processo intensificou os intercâmbios entre diferentes indivíduos e
culturas, ampliando o diálogo e as tensões entre eles.
A diversidade cultural que o mundo apresenta hoje, as múltiplas e
flutuantes identidades em processo contínuo de construção, a defesa do
fragmentário, das parcialidades e das diferenças trouxeram, como
corolário, uma volatilidade das identidades que se inscrevem em outra
lógica: da lógica da identidade para a lógica da identificação
(Observatório Itaú Cultural)”.
12. Para nosso autor, “cultura exprime expressamente um estilo, um modo
e um jeito, repito, de fazer coisas (DAMATTA, 1984)”.
Entretanto temos de ter em mente que tudo isso (cultura e identidade
cultural) é processo, é fluido, é dinâmico:
“Em decorrência do processo de globalização, as identidades, hoje, não
apresentam contornos definidos, inserindo-se em uma dinâmica cultural
fluida e mutante. Tal processo intensificou os intercâmbios entre
diferentes indivíduos e culturas, ampliando o diálogo e as tensões entre
eles (Observatório Itaú Cultural)”.
13. Voltemos então à nossa questão original.
Segundo Geralda Soares, mucuri com o “m” minúsculo, era a resposta os
Borun quando perguntados de onde vinham, referindo-se como “lugar
de tomar banho”.
O Mucuri, já com “m” maiúsculo é o nome do Rio onde se banhavam os
Borun, que tem foz em no Atlântico no município de Mucuri-BA, antiga
São José do Porto Alegre, onde desembocava a Cia de Commercio e
Navegação do Rio Mucury.
14. O rio formou o vale, com “v” minúsculo.
Já nós, o rio, os morros, as pedras é que fazemos o Vale.
O Vale do Mucuri então “é cultura, local geográfico, fronteira e território
[...], e também casa, pedaço de chão calçado com o calor de nossos
corpos, lar, memória e consciência de um lugar com o qual se tem uma
ligação especial, única, totalmente sagrada (DAMATTA, 1984)”.
15. “É igualmente um tempo singular cujos eventos são exclusivamente
seus, e também temporalidade que pode ser acelerada [...]; que pode
ser detida na morte e na memória e que pode ser trazida de volta na
boa recordação da saudade.
Tempo e temporalidade de ritmos localizados e, assim, insubstituíveis
(DAMATTA, 1984)”.
16. “O Mucuri é seus grotões.
Isso não é ‘pejorativo, negativo e negador’ como uma vez me disse um
renomado pesquisador da cultura popular, isso é nossa realidade.
O sol e a chuva que não têm dó quando estão aí formaram isso.
Uma região linda, acre, fértil, dura, cravada de riquezas e desgraças,
onde a água cavou a terra entre lajedos e as pedras os lugares mais
férteis do Mucuri, as grotas, os grotões, onde estas comunidades
florescem, como aquelas flores do mato: fortes e coloridas (BENTO,
2013)”.
17.
18. E o que faz o mucuri, Mucuri?
A grosso modo, podemos dizer que somos nós.
Foi, é e será o homem, portanto a cultura que transformou uma porção
de território em espaço social e culturalmente construído, de mesma
maneira o fizemos com a palavra, com o lugar dos Borun.
Entretanto para sabermos como se deu este processo e quais suas
características e resultados ainda precisamos ir fundo nos grotões deste
nosso Mucuri.
19. Bibliografia
BENTO, Bruno Dias. Buscar lá no fundo mesmo. Disponível em
http://www.mucurycultural.org/2013/01/buscar-la-no-fundo-
mesmo.html#.UPi_PB3C3oI. Acesso em 18/01/01;
DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil ?. 12. ed. Rio de Janeiro:
Rocco, 2001;
OBSERVATÓRIO ITAÚ CULTURAL. Glossário. Disponível em
http://novo.itaucultural.org.br/obsglossario/identidade-cultural/.
Acesso em 18/01/01;
OLIVEIRA, Lúcia Maciel Barbosa de. Dicionário de Direitos Humanos.
Disponível em http://www.esmpu.gov.br/dicionario/tiki-
index.php?page=Identidade+cultural. Acesso em 18/01/01.