2. "São alterações resultantes de limitações
sensoriais discretas ou de anomalias na
organização dinâmica dos circuitos
cerebrais responsáveis pela coordenação
vísuo-audio-motora. Os indivíduosvísuo-audio-motora. Os indivíduos
acometidos são portadores de diferenças
de aprendizagem específicas, não
tratando-se portanto de uma patologia e
sim de um modo diferente de pensar, não
uma incapacidade".
(Prof. Ian Smythe, especialista
internacional sobre dislexia)
3. O "nome" dislexia pode, muitas vezes,
rotular a criança, estigmatizando-a como
um problema a ser resolvido e, como
conseqüência, passa a enfrentar muitas
dificuldades, decorrentes desta
discriminação. Porém, todo e qualquer
rótulo é fruto da ignorância sobre o tema,rótulo é fruto da ignorância sobre o tema,
da falta de informação e interesse em
compreender o distúrbio e suas diversas
formas de abordá-lo.
4. Atualmente é unânime a constatação de que trata-se
de um distúrbio de origem neurológica, congênito e
hereditário, sendo comum apresentar-se em
parentes próximos. Quanto à predominância sexual,
há controvérsias, mas encontra-se mais publicações
referindo que há maior incidência no sexo masculinoreferindo que há maior incidência no sexo masculino
(7 meninos para 3 meninas).
As possíveis alterações emocionais ou
comportamentais apresentadas por crianças
disléxicas não são fatores etiológicos do problema e
sim conseqüências do mesmo, que não corretamente
diagnosticado e tratado, leva comumente às perdas
escolares e sociais, passíveis de causarem graves
conseqüências emocionais.
5. As condições sócio-financeiras da
família, bem como sua estabilidade
emocional não são fatores
etiológicos da dislexia, podendo, no
entanto, agravar o distúrbio, uma
vez que alteram a estabilidade evez que alteram a estabilidade e
promovem desarmonia no seio
familiar.
6. No quadro clínico encontram-se
eletroencefalograma normal; exame neurológico
normal; tomografia computadorizada encefálica
normal; possíveis atrasos ou alterações de fala;
dificuldades de aprendizagem; acuidade visual
normal; acuidade auditiva normal; alterações no
Processamento Auditivo Central ;InteligênciaProcessamento Auditivo Central ;Inteligência
normal ou acima da média.
Fica claro que uma equipe multidisciplinar faz-se
necessária para o diagnóstico da dislexia, que, é
de exclusão, uma vez que a maioria dos exames
clínicos convencionais apresentam resultados
dentro da normalidade. Esta equipe dará a
devida orientação e/ou continuidade ao
tratamento a ser realizado.
7. A dislexia é comumente descrita enfocando-se os
fatores fracos dos disléxicos, sua falhas ou
seqüelas, que são inúmeros quando comparados
às performances dos indivíduos ditos "normais". A
insistência em enfocar-se o lado "doente" dos
disléxicos faz-nos seres limitados, comparadosdisléxicos faz-nos seres limitados, comparados
ao seu brilhantismo, quando reabilitados.
Talvez pelo fato dos disléxicos lidarem com os dois
hemisférios cerebrais, direito e esquerdo,
simultaneamente, muitas vezes sem predomínio
de dominância cerebral, têm potencialmente,
desenvolvidas mais habilidades que os ditos
“normais”.
8. Quando reabilitados, conscientes de seu
potencial e ao mesmo tempo de suas
dificuldades, controlam a dispersão,
desenvolvem a atenção e a disciplina, que
são fatores fundamentais para o seu sucesso
e alcançam êxito nas habilidades de
linguagem.linguagem.
O enfoque, positivista do caso, tem sua
importância para pais, professores e para os
disléxicos em geral, pois lhes abre caminho
para o sucesso, em lugar de fechar-lhes as
portas.
9. ótimo nível intelectual, criatividade acima
do esperado, bom humor, fácil
socialização, sendo o "amigo de todos",
facilidade em quebrar paradigmas,
genialidade, inventividade, aptidõesgenialidade, inventividade, aptidões
intuitivas e artísticas, habilidade em lidar
com múltiplas situações ao mesmo
tempo, facilidade em desenvolver a
inteligência emocional, e em alguns
casos, maior facilidade com o cálculo
matemático.
10. Por tratar-se de uma patologia com
características sindrômicas, muitos
sintomas podem estar presentes nos
indivíduos disléxicos. Fica então claro que
a observância de apenas uma ou duasa observância de apenas uma ou duas
características não é evidência da
presença da patologia, que ressaltando
mais uma vez, deve ser avaliada por
especialista e equipe multidisciplinar.
11. Dislexia Predominantemente Visual:
inversões(letras, sílabas, palavras, frases).
Ex.: pra/par, sol/los, pedra/preda,
quebra/breca;
omissões (letras, sílabas, palavras, linhas).omissões (letras, sílabas, palavras, linhas).
Ex.: óculos/óclos, relógio/relógo,
entrada/etrada;
aglutinações de palavras na frase. Ex.:
/omeninopu loua cerca/,
não corta o /t/;
não pinga o /i/;
12. trocas espaciais (b/d, p/q, 2/5, 12/21, par/pra,
as/sa);
espelhamento resistente de números e letras;
não soletra, não analisa nem sintetiza a palavra,
decompondo-a em letras;
dificuldade na coordenação e ritmo;
confusões na leitura. Ex.: esguia/estria,
mamadeira/madeira, aflição/afiliação;
neografismos (cria letras que são a somatória deneografismos (cria letras que são a somatória de
duas ou mais, como /d/ cortado;
neologismos (na fala, inventa palavras. Ex.:
enfestado=arrumado para uma festa);
disgrafias (letra ilegível e irregular);
dificuldades na leitura de palavras
(decodificação, lê errado embora entenda o que
leu);
13. confusão de direita com esquerda;
falta de predomínio da dominância cerebral
(ambidestrismo?);
desajeitado, derruba tudo, às vezes
hiperativo;
dificuldade para dar laçadas;
dificuldades em memorizar nomes,
telefones;telefones;
dificuldades com memória imediata, repetir
em seguida, frases ouvidas;
dificuldades com fisionomias;
dificuldades ao vestir-se (avesso e direito);
dificuldades na compreensão leitura
(textos);
14. dificuldades na produção de textos com
seqüência lógica temporal e coerência;
confusão com antônimos (abrir/fechar,
/dentro/fora);
não memoriza matérias decorativas e
tabuadas;
confunde-se ao preencher formulários,
gabaritos e tabelas com linhas e colunas;gabaritos e tabelas com linhas e colunas;
confunde-se na seqüência das perguntas ao
responder questionários, gabaritos;
não gosta de ler, estudar e escrever;
dificuldade com línguas estrangeiras;
apresenta desatenção, dispersão;
15. apresenta resistência em atender ordens e
limites;
apresenta resistência ao conservadorismo,
método e rotina;
demonstra pouco asseio pessoal e higiene;
apresenta baixa auto-estima afetiva e
intelectual (acha-se "burro");
16. troca letras surdas/sonoras (p/b, t/d, k/g,
f/v, x/j, s/z);
troca arquifonemas (ar, an, as, al)
troca vogais (/a/ por /o/, /e/ por /i/, /o/
por /u/);por /u/);
troca nasais (n/m, ão/am, em/eim, ã/am);
troca grupos consonantais (pra/pla);
omissões (letras, sílabas, palavras, linhas);
comete muitos erros no ditado;
dificuldades com sinônimos;
17. fica no "mundo da lua";
apresenta lentidão ou imprecisão em dar
respostas;
dificuldades com a seqüência dos fatos ao
contar casos;
dificuldades com a leitura (decodificação, lê
errado embora entenda o que leu);
dificuldades na compreensão da leitura dedificuldades na compreensão da leitura de
textos;
dificuldades na produção de textos com
seqüência lógica temporal e coerência;
dificuldade em resumir idéias, textos;
confusão com antônimos (abrir/fechar,
dentro/fora);
18. falta de predomínio da dominância cerebral
(ambidestrismo?);
confusão de direita com esquerda;
não soletra (não analisa, não sintetiza,
decompondo-a em letras);
não memoriza matérias decorativas;
não memoriza tabuada;
dificuldade com línguas estrangeiras;
demora muito para responder ou respondedemora muito para responder ou responde
equivocadamente;
não gosta de ler, estudar e escrever;
apresenta baixa auto-estima afetiva e
intelectual;
é inseguro;
apresenta desatenção, dispersão;
19. Apresentam uma somatória ou a presença de
vários itens descritos anteriormente, sendo
mais trabalhosa sua reeducação.
20. Colocá-lo de frente e no centro da lousa,
preferencialmente na 1ª carteira.
Tê-lo sempre perto da professora, que
supervisiona seus trabalhos, principalmente na
organização e seqüência das atividades.organização e seqüência das atividades.
Escrever claro e espaçado na lousa, delimitando
as partes da lousa (duas ou três partes no
máximo) com uma linha divisória vertical bem
forte.
Escrever cada parte da lousa com uma cor de
giz. Ex.: à esquerda com branco, centro com
amarelo e à direita com azul claro.
21. Explicar que estas divisórias são feitas somente
na lousa, para facilitar a leitura e não devem ser
reproduzidas no caderno das crianças.
Exigir disciplina e concentração no conteúdo
abordado, permitindo interrupções e opiniões
espontâneas, desde que pertinentes ao assunto.
Dizer ao aluno caso sua colocação esteja fora de
contexto.contexto.
Valorizar sempre o conteúdo trabalhado e
“tolerar” as dificuldades gramaticais, como letra
maiúscula, parágrafo, pontuação, acentuação,
caligrafia irregular, etc. Diminuir a tolerância à
medida que os anos escolares se sucedem.
22. O disléxico geralmente tem dificuldade com a
orientação e organização espaciais. Pode, sem
perceber, pular folhas do caderno, pular linhas
indevidamente, escrever na apostila trocada, fazer
anotações em locais inadequados. Mostrar sempre
o certo, não punir o erro e não criticá-lo pela falta
de atenção. Diminuir a tolerância à medida que os
anos escolares se sucedem.anos escolares se sucedem.
O disléxico geralmente tem dificuldade em ficar
sentado na carteira por muito tempo seguido.
Permitir que levante-se, aponte o lápis, vá até a
lousa, ou outro movimento que o relaxe, exigindo
que retorne ao lugar em seguida.
23. Ser sempre clara e sucinta nas explicações das
ordens dadas oralmente, preferencialmente
dando exemplos e mostrando onde quer que faça
a atividade. Ex.: do lado direito superior da folha,
mostrar o lado e a orientação.
Em lugar de dizer o que não deve ser feito, diga
sempre o que é esperado que se faça e como é
para ser feito. Repetir a ordem se necessário.
Elaborar aulas com material visual, claro,Elaborar aulas com material visual, claro,
criativo, que chame atenção.
Usar sempre mais de um canal de aprendizagem
e informação, com diferentes recursos audio-
visuais. Ex.: entonação na voz, dramatização,
sons, desenhos, texturas, luzes, músicas,
descobertas, retroprojetor, data show, etc. além
da tradicional memorização de aulas expositivas.
24. Estar sempre em contato com o profissional que
atende a criança, sabendo quais as letras que já
foram trabalhadas para que possa ser exigido o
acerto.
Não trabalhar no limite, esperando que com o
tempo vai passar. Sempre entrar em contato com a
coordenação, com os pais, com os profissionais
que assistem o disléxico. O stress do professor só
piora o quadro, traz frustração e afeta apiora o quadro, traz frustração e afeta a
motivação de todos. Mantenha o bom humor e a
confiança de que haverá sucesso.
Trabalhar sempre com o erro como forma de
aprendizado e nunca como meio de punição. Ex.:
se trocou letras, mostrar o erro, ler o erro,
produzir o erro e estimular a classe a corrigi-lo,
sem estigmatizar o aluno
25. Produzir erros “de propósito” para que os
alunos descubram. Só aquele que aprendeu
pode corrigir.
Estimular atividades conjuntas, onde um
começa, o outro continua e vice-versa. Ex.:
troca de cadernos, o aluno é o professor, trocam
os lugares, ficam os cadernos, etc.
Não dar muitos exercícios repetidos. O
disléxico não aprende pela repetição, aodisléxico não aprende pela repetição, ao
contrário, cansa-se mais facilmente e
desmotiva-se.
Criar novas formas de ensinar a mesma coisa,
pedir que as crianças elaborem exercícios,
tornando-se co-autoras do aprendizado.
Em um texto espontâneo, valorizar as idéias, o
conteúdo. Dar notas separadas para a idéia e para
a escrita.
26. Em provas de outras disciplinas, como ciências,
história, etc., corrigir pelo conteúdo e não
descontar nota por erros de português. Aumentar a
exigência à medida que avançam os anos
escolares.
Em avaliações, sublinhar (se possível) o que se
está pedindo, destacando-se do enunciado da
pergunta. Ensinar a criança a destacar as palavras-pergunta. Ensinar a criança a destacar as palavras-
chave do texto.
Não exagerar na quantidade de tarefa e sim na
qualidade. Não permitir que os pais corrijam a
tarefa, para que o professor possa avaliar o nível
de aprendizado e reestruturar o conteúdo.
Delimitar em colunas os cálculos matemáticos,
para que não se confunda na orientação espacial.
27. Aceitar respostas objetivas, diretas, curtas,
desde que contenham a resposta solicitada.
Aumentar a exigência à medida que os anos
escolares avançam.
Os textos do disléxico tendem a ser
desorganizados, com falhas na seqüência dos
fatos e excesso de pronomes. Explicar e numerar
os parágrafos.os parágrafos.
A leitura do disléxico geralmente é muito ruim,
porém a compreensão pode estar preservada. Ele
pode ler palavras trocadas, de conteúdo
semântico semelhante. Ex.: /unir/ por /juntar/;
/beber/ por /tomar/. Tolerar, desde que a
compreensão seja preservada.
28. Se o professor não entendeu o que o aluno
escreveu, a letra, ou o que ele quis dizer, solicitar
que ele leia sua escrita, antes de corrigir.
Não privilegiar o disléxico em nada, apenas
compreender que suas dificuldades são reais e
neurológicas, que ele necessita tratamento
especializado para evoluir como os demais.
O disléxico é tão inteligente ou mais que osO disléxico é tão inteligente ou mais que os
outros alunos. Apresenta falhas de percepção de
origem neurológica. Ele não erra de propósito,
nem dispersa-se porque não está interessado.
Necessita de variedade e flexibilidade por parte
do professor, além de uma boa dose de paciência
e tolerância.
29. Disciplina, organização e criatividade são os
fatores chave para que um disléxico tenha
sucesso em sala de aula. A rigidez e os modelos
pré-concebidos não se encaixam com este aluno.
As disciplinas que envolvem memorização são
dificilmente assimiladas. Use preferencialmente
cartazes com resumos, com cenas, figuras
alusivas ao tema, dramatizações, filmes, quealusivas ao tema, dramatizações, filmes, que
facilitem a associação com o conteúdo a ser
memorizado.
Ensinar o aluno a resumir, extrair as palavras-
chave da frase, do parágrafo, do texto.
Ensinar o aluno a parafrasear, isto é, dizer com
suas palavras o que entendeu, passando para a
escrita.
30. Ensinar o aluno a ler, parar e avaliar se
compreendeu. Não permitir que leia toda a
página para chegar a conclusão, no final, de
que não entendeu nada.
Sempre procurar literatura especializada,
orientação e metodologia adequadas.
31. DEFINIÇÕES
O autismo é um transtorno definido por
alterações presentes antes dos três anos de
idade e que se caracteriza por alterações
qualitativas na comunicação, na interaçãoqualitativas na comunicação, na interação
social e no uso da imaginação.
32. DEFINIÇÃO DA AUTISM SOCIETY OF
AMERICAN – ASA (1978)
Autism Society of American = Associação
Americana de Autismo.
O autismo é uma inadequacidade no
desenvolvimento que se manifesta de maneira
grave por toda a vida. É incapacitante e aparece
tipicamente nos três primeiros anos de vida.tipicamente nos três primeiros anos de vida.
Acomete cerca de 20 entre cada 10 mil nascidos
e é quatro vezes mais comum no sexo masculino
do que no feminino. É encontrado em todo o
mundo e em famílias de qualquer configuração
racial, étnica e social. Não se conseguiu até
agora provar qualquer causa psicológica no meio
ambiente dessas crianças, que possa causar a
doença.
33. Segundo a ASA, os sintomas são causados por
disfunções físicas do cérebro, verificados pela
anamnese ou presentes no exame ou entrevista com o
indivíduo. Incluem:
1. Distúrbios no ritmo de aparecimentos de
habilidades físicas, sociais e lingüísticas.
2. Reações anormais às sensações. As funções ou áreas
mais afetadas são: visão, audição, tato, dor,
equilíbrio, olfato, gustação e maneira de manter oequilíbrio, olfato, gustação e maneira de manter o
corpo.
3. Fala e linguagem ausentes ou atrasadas. Certas
áreas específicas do pensar, presentes ou não. Ritmo
imaturo da fala, restrita compreensão de idéias. Uso
de palavras sem associação com o significado.
4. Relacionamento anormal com os objetivos, eventos
e pessoas. Respostas não apropriadas a adultos e
crianças. Objetos e brinquedos não usados de maneira
devida
34. O Transtorno Autista consiste na presença
de um desenvolvimento comprometido ou
acentuadamente anormal da interação
social e da comunicação e um repertório
muito restrito de atividades e interesses.muito restrito de atividades e interesses.
As manifestações do transtorno variam
imensamente, dependendo do nível de
desenvolvimento e da idade cronológica
do indivíduo.
35. Autismo infantil: Transtorno global do
desenvolvimento caracterizado por: a) um
desenvolvimento anormal ou alterado,
manifestado antes da idade de três anos, e b)
apresentando uma perturbação característica doapresentando uma perturbação característica do
funcionamento em cada um dos três domínios
seguintes: interações sociais, comunicação,
comportamento focalizado e repetitivo. Além
disso, o transtorno se acompanha comumente de
numerosas outras manifestações inespecíficas,
por exemplo: fobias, perturbações de sono ou da
alimentação, crises de birra ou agressividade
(auto-agressividade).
36. A etiologia do autismo ainda não foi definida.
Não existe uma etiologia básica fundamental
para todos os casos de autismo.
Estudos demonstram, indiscutivelmente, que
fatores biológicos estão implicados nafatores biológicos estão implicados na
etiologia do transtorno autista, embora não
tenha sido ainda identificado um marcador
biológico específico.
Atualmente, sabe-se que o autismo não pode
ser causado por fatores emocionais e/ ou
psicológicos.
37. Estudos sugerem que não há um dano físico
no Sistema Nervoso Central que desempenhe
um papel primário na etiologia do autismo.
Os fatores genéticos aparecem
substancialmente na etiologia do autismo.
Diversas linhas de investigação sugerem que
determinantes ambientais tambémdeterminantes ambientais também
desempenham um papel na gênese do
autismo.
As evidências apontam para a
multicausalidade.
Descobertas recentes apontam a
possibilidade de que o autismo possa ser
causado por uma interação gene-ambiente.
38. A gravidade do autismo oscila bastante, porque
as causas, não sendo as mesmas, podem
produzir significativas diferenças individuais
no quadro clínico. Desta forma, o tratamento
e o prognóstico variam de caso a caso.e o prognóstico variam de caso a caso.
Os indivíduos com autismo têm uma
expectativa de longevidade normal.
O transtorno autista é permanente, até o
presente momento, não tem cura.
O diagnóstico precoce do autismo permite a
indicação antecipada de tratamento
39. Um tratamento adequado é baseado na
consideração das co-morbidades para a realização
de atendimento apropriado em função das
características particulares do indivíduo.
A terapêutica pressupõe uma equipe multi- e
interdisciplinar – tratamento médico (pediatria,
neurologia, psiquiatria e odontologia) eneurologia, psiquiatria e odontologia) e
tratamento não-médico (psicologia,
fonoaudiologia, pedagogia, terapia ocupacional,
fisioterapia e orientação familiar),
profissionalizante e inclusão social, uma vez que a
intervenção apropriada resulta em considerável
melhora no prognóstico.
40. A base da terapêutica presume o envolvimento da
família.
A farmacoterapia continua sendo componente
importante em um programa de tratamento, porém
nem todos indivíduos necessitarão utilizar
medicamento.
Não existe medicação e nem tratamento específicos
para o transtorno autista.
O sucesso do tratamento depende exclusivamenteO sucesso do tratamento depende exclusivamente
do empenho e qualificação dos profissionais que se
dedicam ao atendimento destes indivíduos.
A demora no processo de diagnóstico e aceitação é
prejudicial ao tratamento, uma vez que a
identificação precoce deste transtorno global do
desenvolvimento permite um encaminhamento
adequado e influencia significativamente na
evolução da criança
41. Os atendimentos precoces e intensivos podem
fazer uma diferença importante no prognóstico
do autismo.
O quadro de autismo não é estático, alguns
sintomas modificam-se, outros podem amenizar-
se e vir a desaparecer, porém outras
características poderão surgir com a evolução docaracterísticas poderão surgir com a evolução do
indivíduo. Portanto se aconselham avaliações
sistemáticas e periódicas.
É fundamental o investimento no SER HUMANO
com autismo, toda a intervenção produzirá
benefícios significativos e duradouros.
Nunca deixe de acreditar no potencial do
indivíduo com autismo.