1) Em maio de 2011, o Brasil gerou 252.067 novos empregos formais, o terceiro melhor resultado para o mês na série histórica. 2) Os setores que mais geraram empregos foram Agricultura, Serviços, Indústria de Transformação e Construção Civil. 3) Todas as grandes regiões do país expandiram o emprego formal, com destaque para o Sudeste.

1. Nível de Emprego Formal Celetista
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED
Resultado de Maio de 2011
1

2. Geração de Empregos Formais Celetistas no Brasil
 Empregos declarados em maio de 2011 ....... 252.067
Empregos declarados de janeiro a abril
de 2011, com ajustes ....................................... 919.729
 Empregos gerados nos primeiros cinco meses
de 2011 ......................................................................1.171.796
2

3. 3

4. Nível de Emprego Formal - Maio de 2011
1. Em maio de 2011, o emprego formal celetista cresceu 0,69% em relação ao
estoque do mês anterior, representando a geração de 252.067 empregos celetistas.
Este resultado constitui o terceiro melhor da série histórica para o período, sendo
superado apenas pelo verificado em maio de 2004 (+291.822 postos ou +1,11%) e
maio de 2010 (298.041 postos ou + 0,86%), anos de excepcional dinamismo do
mercado de trabalho.
2. A geração de empregos no mês de maio originou-se de 1.912.665 admissões, o
maior resultado para todos os meses do CAGED e de 1.660.598 desligamentos, o
segundo maior para todos os meses da série histórica.
3. Em termos setoriais, os dados demonstram elevação em todos setores com os
Serviços e a Construção Civil revelando os segundos melhores saldos para o mês e
os Serviços Industriais de Utilidade Pública registrando o terceiro melhor
desempenho.
4. Quanto aos vinte e cinco subsetores de atividade econômica, verifica-se que
vinte e três expandiram o nível de emprego, sendo que três obtiveram saldos
recordes para o mês e cinco o segundo melhor saldo. A Indústria de Calçados e a
Indústria Têxtil foram os únicos que reduziram o contingente de trabalhadores.
4

5. Nível de Emprego Formal - Maio de 2011 (continuação)
5. Os principais setores responsáveis pelo bom desempenho do emprego, no
mês, foram Agricultura (+79.584 postos ou +5,11%, a maior taxa de
crescimento dentre todos os subsetores), os Serviços (+71.246 postos ou
+0,48%, o segundo melhor saldo para o mês), a Indústria de Transformação
(+42.301 postos ou +0,52%) e a Construção Civil (+28.922 postos ou +1,10%)
que obteve a segunda maior geração de empregos para o período.
6. O bom dinamismo do setor Agrícola está associado, em grande parte, às
atividades vinculadas à presença de fatores sazonais na região sudeste,
relacionados ao cultivo de café, cana-de-açúcar e laranja.
7. O desempenho favorável do setor Serviços decorreu da expansão dos seis
segmentos que o compõem, com dois deles revelando saldos recordes e um o
segundo lugar.
8. No caso da Indústria de Transformação, a elevação do emprego decorreu
do comportamento positivo em dez dos 12 ramos industriais que a integram.
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6. Nível de Emprego Celetista - Setor Serviços - Maio de 2011
1. Os dados referentes ao setor Serviços mostram o seguinte comportamento:
2. Os ramos recordistas foram:
 Transportes e Comunicações: +14.286 postos ou +0,73%
 Ensino: +8.385 postos ou +0,62%
3. Os Serviços Médicos e Odontológicos : +7.605 postos ou +0,50%, obtiveram
o segundo melhor desempenho para o mês de maio, na série do CAGED.
4. Em termos absolutos, a liderança da geração de empregos no setor coube ao
segmento dos Serviços de Comércio e Administração de Imóveis : +20.506
postos ou +0,49%, a terceira maior geração de empregos, para o mês.
5. Contribuíram também para o bom desempenho do setor Serviços o ramo de
Alojamento e Alimentação:+17.940 postos (+0,35%) e, em menor medida,
as Instituições Financeiras: +2.524 postos (+0,40%).
6

7. Nível de Emprego Celetista - Indústria de Transformação -
Maio de 2011
1. O desempenho favorável da Indústria de Transformação (+42.301 empregos ou +0,52%), no
mês, originou-se do desempenho positivo de 10 dos 12 ramos que a integram.
2. Em termos absolutos, os destaques foram:
 Indústria de Produtos Alimentícios: +17.733 postos ou +0,96%
 Indústria Química: +7.933 postos ou +0,84%
 Indústria Metalúrgica: +5.050 postos ou +0,61%
 Indústria de Material de Transporte: +3.397 postos ou +0,59%,
 Indústria da Borracha: +3.449 postos ou +0,96%, segundo melhor resultado para o mês
 Indústria Mecânica: +2.634 postos ou +0,46%
 Indústria Material Elétrico e de Comunicação: +2.503 postos ou +0,82%, segundo
maior saldo para o período
3. Os únicos ramos industriais que não expandiram o nível de emprego foram a Indústria de
Calçados(-3.417 postos ou -0,92%) devido principalmente ao declínio da fabricação de calçados
de couros nos estados do Rio Grande do Sul (-1.542 postos) e Ceará (-584 postos) e a Indústria
Têxtil: -354 postos ou - 0,03% que apresentou uma tênue redução.
7

8. Nível de Emprego Celetista - Setor Agrícola - Maio de 2011
1. A Agricultura, com a maior taxa de crescimento dentre todos setores de atividade econômica
(5,11%), foi responsável pela maior geração de empregos no mês de maio ( 79.584 postos de
trabalho ).
2. Desempenhos positivos em destaque:
 Cultivo de Café: +41.892 postos
Minas Gerais: +28.946 postos
Espírito Santo: +6.322 postos
São Paulo: +5.000 postos
 Cultivo de Cana-de-Açúcar: +14.099 postos
São Paulo: +8.748 postos
Minas Gerais: +1.125 postos
Rio de Janeiro: +1.002 postos
 Cultivo de Laranja: +11.312 postos
São Paulo: +11.072 postos
3. Desempenho negativo que se sobressaiu :
 Cultivo de Uva: -3.259 postos
Rio Grande do Sul: -2.109 postos
Santa Catarina: -1.993 postos
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9. Nível de Emprego Celetista - Resultado Geográfico - Maio de 2011
1. No recorte geográfico, todas as grandes regiões expandiram o emprego:
1.1 Em números absolutos, verificou-se o seguinte comportamento:
 Sudeste: +174.836 postos (terceiro melhor resultado no mês)
 Sul: + 25.741 postos ( terceiro maior saldo no mês)
 Nordeste: + 25.094 postos
 Centro-Oeste: + 21.829 postos ( desempenho recorde no período)
 Norte: + 4.567 postos
1.2 Em termos relativos, os resultados foram:
 Sudeste: +0,87%
 Centro-Oeste: +0,80%
 Nordeste: +0,44%.
 Sul: +0,38%
 Norte: +0,29%
2. O menor dinamismo da região Norte pode ser creditado, em parte, ao
desempenho negativo dos Serviços de Comércio e Administração de
Imóveis (-1.076 postos), da Construção Civil (- 446 postos) e do SIUP
(-281 postos)
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10. Nível de Emprego Celetista - Unidades da Federação - Maio de 2011
1. As informações segundo recorte por Unidade da Federação evidenciam a elevação do
emprego em vinte e quatro estados, com quatro recordes e um segundo lugar.
2. Merecem destaque, em termos absolutos:
 São Paulo: +86.737 postos ou +0,73%
 Minas Gerais: +56.977 postos ou +1,46%, o segundo melhor saldo para o mês
 Rio de Janeiro: +18.613 postos ou +0,54%,
 Paraná: +16.789 postos ou +0,68%
 Espírito Santo: +12.519 postos ou +1,75%, desempenho recorde para o mês e a
maior taxa de crescimento
 Goiás: +12.218 postos ou +1,16%, saldo recorde para o período
3. Também se sobressaíram:
 Mato Grosso do Sul: +5.947 postos ou +1,37%, saldo recorde para o mês
 Sergipe: +1.304 postos ou +0,50%, resultado recorde para o período
4. O estado de Alagoas (-2.228 postos ou -0,72%) foi o que apresentou o maior declínio no
mês, em razão do desempenho negativo da Indústria de Produtos Alimentícios ( -2.613
postos), seguido de Roraima (-679 postos ou – 1,74%), devido, preponderantemente à
redução do emprego na Construção Civil ( -666 postos) e do Rio Grande do Norte (-155
postos ou -0,04%), em função da queda do emprego no setor da Indústria Têxtil e
Vestuário (-773 postos).
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11. Nível de Emprego Celetista - Maio de 2011
Regiões Metropolitanas e Interiores dos Estados da BA, CE, MG, PA, PE, PR,
RJ, RS e SP
1. O emprego no conjunto das nove Áreas Metropolitanas cresceu 0,42%, representando a
geração de 65.070 postos de trabalho, a terceira maior da série histórica do CAGED e
muito próxima da segunda, ocorrida em maio de 2008 (+66.057 postos ou +0,50%). Este
resultado é oriundo da expansão generalizada do emprego, com duas regiões
metropolitanas revelando o segundo melhor desempenho.
2. As Áreas de Metropolitanas que mais se destacaram, em termos absolutos, foram:
 São Paulo: +26.036 postos ou +0,41%, terceiro melhor resultado, muito próximo do
segundo, verificado em maio de 2008 ( +26.337 postos)
 Rio de Janeiro: +11.386 postos ou +0,43%, o segundo melhor saldo para o mês
 Belo Horizonte: +9.785 postos ou +0,64%, o terceiro melhor desempenho
3. No Interior desses aglomerados urbanos, o emprego cresceu 1,08%, percentual
superior ao registrado para as Áreas Metropolitanas. Tal resultado corresponde ao
incremento de 143.823 postos de trabalho, devido, primordialmente, ao desempenho do
setor Agrícola.
4. Os Interiores dos estados desses aglomerados urbanos que mais se destacaram foram:
São Paulo: +60.701 postos ou +1,09%
Minas Gerais: +47.192 postos ou +1,98%
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12. Nível de Emprego Formal - Série Ajustada
1. Nos cinco primeiros meses de 2011, considerando a Série Ajustada, que
incorpora as informações declaradas fora do prazo, foram gerados 1.171.796
postos de trabalho, equivalentes ao crescimento de 3,26% em relação ao
estoque de empregos de dezembro de 2010.
2. O resultado deste período foi o segundo melhor na série do CAGED, entre
os anos de 2003 a 2011, sendo menor apenas que o ocorrido em 2010
(1.383.729 postos).
3. Nos últimos 12 meses, o montante de empregos gerados atingiu 2.256.765
postos de trabalho, correspondendo ao aumento de 6,47%.
4. No período de janeiro de 2003 a maio de 2011, tomando como referência os
dados da RAIS (Celetistas e Servidores Públicos Federais, Estaduais e
Municipais) e do CAGED, obtém-se o montante de 16.556.238 milhões de
empregos formais gerados.
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13. Nível de Emprego Formal - Séries Sem Ajuste e Ajustada - 2003 a 2011
SALDO do CAGED nos cinco primeiros meses de 2003 a 2011
Ano Saldo Sem Ajustes Ajustes Total
2003 435.112 53.816 488.928
2004 826.761 55.305 882.066
2005 770.767 71.794 842.561
2006 768.343 77.325 845.668
2007 913.836 75.893 989.729
2008 1.051.946 63.306 1.115.252
2009 180.011 70.384 250.395
2010 1.260.368 123.361 1.383.729
2011 1.049.857 121.939 1.171.796
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14. 14

15. 15

16. 16

17. 17

18. 18

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20. Evolução do Saldo do Emprego Formal, Com Ajuste
Período de janeiro de 2002 a maio de 2011
ANO/MÊS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
2002 68 105 109 207 187 157 84 107 197 44 -3 -253
2003 53 110 39 186 167 148 57 101 179 82 46 -305
2004 128 165 127 211 322 236 233 255 237 150 95 -362
2005 151 99 130 304 247 224 145 160 230 134 29 -291
2006 118 209 104 273 234 187 184 158 210 147 48 -323
2007 141 176 172 340 245 209 156 165 292 233 144 -329
2008 177 234 227 326 228 345 232 269 311 80 -27 -695
2009 -67 48 69 141 169 151 174 281 300 276 282 -426
2010 240 258 323 349 350 256 218 355 292 236 150 -423
2011 186 331 109 294 **252
* em mil unidades.
** saldo maio/11 sem ajuste.
Os dados de maio/2010 a abril/2011 ainda estão sujeitos a ajustes;
O saldo de maio/11 não contempla ajustes, não devendo ser comparado com os saldos dos meses anteriores.
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21. Saldo (Admissões – Desligamentos), Sem Ajuste
Período: Maio de 2011
‐679
198
‐155
3.792
5.114
1.158 4.473 2.605
2.994 24
819
1.155
228 9.860
323
345 ‐2.228
11.710
3.626 1.304
12.218
56.977
DF: 38 5.947 12.519
86.737
16.789
Brasil – UF
18.603
Saldo: 252.067 vínculos
4.454 4.498
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22. BRASIL - ADMITIDOS, DESLIGADOS E SALDO SEM AJUSTE DE MAIO DE 2011
POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO
VARIAÇÃO RELATIVA
RANKING UNIDADE DA FEDERAÇÃO ADMITIDOS DESLIGADOS SALDO
(%)
Brasil 1.912.665 1.660.598 252.067 0,69
1º São Paulo 612.234 525.497 86.737 0,73
2º Minas Gerais 251.016 194.039 56.977 1,46
3º Rio de Janeiro 157.073 138.470 18.603 0,54
4º Paraná 136.735 119.946 16.789 0,68
5º Espírito Santo 49.372 36.853 12.519 1,75
6º Goiás 67.435 55.217 12.218 3.792 1,16
5.114
7º Bahia 75.187 63.477 11.710 4.4730,73
8º Pernambuco 51.595 41.735 9.860 0,85
9º Mato Grosso do Sul 27.043 21.096 5.947 1,37
10º Santa Catarina 101.544 97.046 4.498 0,25
11º Rio Grande do Sul 126.601 122.147 4.454 0,18
12º Mato Grosso 36.100 32.474 3.626 0,66
13º Amazonas 21.373 18.379 2.994 0,73
14º Ceará 41.536 38.931 2.605 0,25
15º Sergipe 9.843 8.539 1.304 0,50
16º Pará 27.746 26.588 1.158 0,18
17º Piauí 8.888 7.733 1.155 0,47
18º Paraíba 11.144 10.325 819 0,25
19º Rondônia 14.852 14.507 345 0,15
20º Tocantins 6.677 6.354 323 0,26
21º Acre 2.901 2.673 228 0,34
22º Amapá 2.555 2.357 198 0,32
23º Distrito Federal 29.863 29.825 38 0,01
24º Maranhão 16.225 16.201 24 0,01
25º Rio Grande do Norte 15.067 15.222 -155 -0,04
26º Roraima 1.638 2.317 -679 -1,74
27º Alagoas 10.422 12.650 -2.228 -0,72
Fonte: CAGED - Lei 4.923/65
Elaboração: CGET/DES/SPPE/MTE
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