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PLANTIO DA CANA-DE-AÇÚCAR EM ÁREAS TRADICIONAIS
              NORDESTE BRASILEIRO
Principais classes de solos:
                  • Latossolo Amarelo
 •Argissolo Amarelo e Argissolo Acinzentado




Walane & Cintra
Camada arável

                      Camada coesa



               Latossolo Amarelo




Foto: F.L.D. Cintra
Tabela 1. Distribuição de áreas de solos das regiões Litoral e Mata de Pernambuco nas diferentes classes de aptidão pedológica para a cana-de
   requerem aplicação intensiva de capital e de resultados de pesquisa para o manejo, melhoramento e conservação das condições das terras e da
irrigação.




                       Distribuição de áreas de solos das regiões Litoral e Mata de Pernambuco nas
                       nas diferentes classes de aptidão pedológica para a cana-de-açúcar, para uso das
                       uso das terras com alto nível tecnológico.


                                          Aptidão                   Alto nível tecnológico
                                         pedológica               Área (km2)          (%)
                                    Boa                             4.571             40,8
                                    Regular                           511               4,6
                                    Marginal                        1.672             14,9
                                    Inapta                          4.444             39,7

                                    Total                            11.198                  100,0


     José Carlos, Ademar & Marin - 2008
Deficiência, Excedente, Retirada e Reposição
                                 Hídrica ao longo do ano
         60
         40
         20
           0
    mm




         -20
         -40
         -60
         -80
                Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

                 Deficiência      Excedente    Retirada   Reposição


                               Fonte: INMET (2000)
Walane Ivo & Cintra
SEMENTEIRA
Importância -
Localização –
Corte –
Qualidade da Semente
    Idade
    Umidade
Doenças
    Tratamento Térmico – Raquitismo
    Escaldadura
Área de Renovação –
    Inverno – X Cana de ano e meio
    Verão – 2X Cana de ano
SEMENTEIRA
MONITORAMENTO
Cigarrinha das Raízes – Metarhizium anisoppliae via aviação
aviação
Diatraea spp – Cotesia flavipes
Broca Gigante – Catação
OPERAÇÕES
Plantio da cana
Quantidade de gemas viáveis – 12 a 16 - Qualidade
Rendimento – 10 a 14 toneladas de semente-hectare
Toletes ou Rebolos – 3 a 4 gemas (30 a 40 cm)
Profundidade dos sulcos – 30 a 35 cm
Cobertura dos sulcos
   Inverno – 5 cm
   Verão – 8 a 10 cm
CULTIVOS
Verão - Convencional

Inverno – Convencional e com Leguminosa
Foto Usina Coruripe
Foto Usina Coruripe
Coruripe
Foto – Subsolador nivelador - Usina Coruripe
Somente se usa a gradagem leve no caso do plantio de verão, quando naõ há condições de tempo para aplicação do herbicida.
herbicida.




   Foto Usina Coruripe
Foto Usina Coruripe
Foto Usina Coruripe
CULTIVO MÍNIMO
EXPERIMENTO DE LEGUMINOSA

BLOCO: JABOAT ÃO                 ESQUEMA: 8 X 8 X 4           DAT A: 02/06/00


T RAT AMENT OS:

T 1 - CROT ALÁRIA OCH ROLEU CA                   480/4=120KG=37.500 KG/HA
T 2 - F E IJ ÃO GUANDÚ                           395/4=98.75KG=30.860KG/HA
T 3 - F E IJ ÃO GUANDÚ ANÃO                      325/4=81.25KG=25.301KG/HA
T 4 - L AB L A B                                 400/4=100KG=31.250KG/HA
T 5 - C R O T A L Á R IA S P E C T A B IL U S    580/4=145KG=45.312KG/HA




100
      T4         125   T1        100
                                        T2       85
                                                       T3     145
                                                                    T5

75    T3         150
                       T5         115
                                        T1       95
                                                       T2     100
                                                                    T4

135
      T5         105
                       T2         100   T4       120
                                                       T1     90
                                                                    T3

120
      T1         75
                       T3         150
                                        T5       100
                                                       T4     95
                                                                    T2
                PEDRA PRETA            LADEIRA ENCOSTA PARABOLICA
Semeadura de Leguminosa - Inverno
Foto – Usina Coruripe
Foto – Usina Coruripe
PREPARO DE SOLO
                                                          SITUAÇÃO
                                                                 ATUAL
OPERAÇOES                                   PASSADO     INVERNO      VERÃO
                                                                    1      2

Gradagem Pesada                                     X      -        -      -

Gradagem Média                                      X      -        -     X

Erradicação Quimica                                 -      X       X      X

Sub - Solagem                                       X      X       X      X

Gradagem de Acabamento                              X      -        -      -

Aplicação de Composto                               -      -       X      X

Aplicação de Leguminose                             X      X        -      -
Fonte – Cicero Almeida – Usina Coruripe - Alagoas
COLHEITA
Saltos de competitividade em Agroenergia




       Plataformas:




3 vertentes principais:
. Desenvolvimento de Tecnologia Agronômica (sistemas de produção sustentáveis)
. Desenvolvimento de Tecnologia Industrial (processos de eficiência de conversão)
. Estudos transversais (ambientais, sócio-econômicos, mercado, gestão, políticas públicas)

                                                                                             3 / 13
Macroprograma 1
           Grandes Desafios Nacionais


Produção Sustentável da Cultura da Cana-de-
                  açúcar
para Bioenergia em Regiões Tradicionais e de
                 Expansão
       no Nordeste e Norte do Brasil.
PLANTIO DE CANA-DE-AÇÚCAR EM ÁREA DE CANA CRUA E QUEIMADA. USINA
TRIUNFO/AL. 31/01/2007
SOJA
                               Usina Olho
                                d’Água
                                  PE




                  ANO 2007
                 VARIEDADE
   SOJA         BRS Sambaíba
Usina Triunfo
     AL
120



                                          100
            Massa seca remanescente (%)




                                          80
                                                               y = 91,275e-0,0045x
                                                                    2
                                                                  R = 0,9264
                                          60



                                          40



                                          20



                                           0
                                                0   50   100   150           200     250   300   350
                                                                  Tempo (dias)

Decomposição de resíduos de soja em área de renovação de cana-de-açúcar nos tabuleiros
costeiros de Alagoas. Usina Triunfo/2007-2008.
ANÁLISE DE CRESCIMENTO
MATERIAL E MÉTODOS:
Classes dos solos : Argissolos Amarelos.
1) Município de Coruripe/AL:
   Usina Coruripe: Crotalaria spectabilis, utilizando-se 18,5 kg de sementes. ha-1,
   sementes. ha-1, semeadas por avião. A amostragem de parte aérea foi feita na
   feita na floração, no ano de 2005, coletando-se cinco repetições de 0,20m2
   0,20m2 (0,45m x 0,45m).

2) Município de Boca da Mata/AL:
   Usina Triunfo: coquetel de leguminosas, em rotação com cana orgânica. Este
   orgânica. Este era composto por Crotalária spectabilis, Crotalaria juncea,
   juncea, Cajanus cajan, Canavalia ensiformes e Vignia unguiculata. Foram
   Foram utilizados 40 kg de sementes ha-1, não inoculadas e semeadas por
   por avião. Em seguida, foi passada uma grade leve para incorporação. A
   A amostragem de parte aérea também foi feita na floração, no ano de 2006,
Tabela 1. Produtividade de matéria seca da parte aérea e do sistema radicular de leguminosas cultivadas em
cultivadas em áreas de renovação de cana-de-açúcar, nos tabuleiros costeiros de Alagoas.




                   Espécie                  Parte aérea                Sistema radicular
                                        Massa seca (Mg.ha-1)       Prof.    Massa seca (kg.ha-
                                                                                   1)*


                   Crotalária                9,9 + 1,9             0-10           493,5
                   espectábilis
                                                                  10-20           399,6
                                                                  20-30           165,4
                                                                  30-40            64,7
                                                                  40-50            31,7
                                                                  50-60            20,1
                                                                 TOTAL       1.175,0 + 307,8
                   Coquetel      de          5,6 + 0,7             0-10           257,9
                   leguminosas**
                                                                  10-20           155,8
                                                                  20-40           169,2
                                                                  40-60           212,5
                                                                 TOTAL        795,4 + 208,9
Tabela 2. Teores e quantidades de nutrientes na parte aérea das leguminosas, no florescimento,
florescimento, em área de renovação de cana-de-açúcar nos tabuleiros costeiros de Alagoas.
Alagoas.
Espécie           N            P              K             Ca           Mg              S
                 g.kg-1   kg.ha-1   g.kg-1   kg.ha-1    g.kg-1   kg.ha-1   g.kg-1   kg.ha-1   g.kg-1   kg.ha-1   g.kg-1   kg.ha-1


 Crotalária      23,8     235,2      1,9     18,8       18,7     185,1     14,7     145,3     3,1      30,7      1,6      15,8
espectábilis*
Coquetel de      27,2     152,4      4,6     25,6       18,6     104,0     11,0     61,4      3,4      18,9      2,7      15,0
leguminosas



* Estimado a partir dos teores de Barreto & Fernandes
DISTRIBUIÇÃO DE RAÍZES E PARTE AÉREA DE CROTALÁRIA ESPECTÁBILIS EM ÁREA DE
                       RENOVAÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR




   RAÍZES ATINGINDO OS 60CM DE PROFUNDIDADE, JUNTAMENTE COM RAÍZES DE CANA (MAIS ESCURAS)
DISTRIBUIÇÃO DE RAÍZES DE COQUETEL DE LEGUMINOSAS EM ÁREA DE
                RENOVAÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR
Coleta de parte aérea de
 Bioporos formados por raízes
                                coquetel de leguminosas


                       CONCLUSÃO
A rotação com leguminosas foi eficiente no aporte de
aporte de biomassa e de nutrientes ao sistema de
de produção da cana-de-açúcar, cultivada nos
tabuleiros costeiros
Decomposição de resíduos culturais de C. spectabilis, em áreas de renovação
renovação de cana-de-açúcar, nos tabuleiros costeiros de Alagoas. Usina
Usina Coruripe. 2007-2008
Produtividade da cana-de-açúcar (TCH)
OBRIGADO

santiago@cpatc.embrapa.br

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Plantiodecanaemáreastradicionais

  • 1. PLANTIO DA CANA-DE-AÇÚCAR EM ÁREAS TRADICIONAIS NORDESTE BRASILEIRO
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7. Principais classes de solos: • Latossolo Amarelo •Argissolo Amarelo e Argissolo Acinzentado Walane & Cintra
  • 8. Camada arável Camada coesa Latossolo Amarelo Foto: F.L.D. Cintra
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Tabela 1. Distribuição de áreas de solos das regiões Litoral e Mata de Pernambuco nas diferentes classes de aptidão pedológica para a cana-de requerem aplicação intensiva de capital e de resultados de pesquisa para o manejo, melhoramento e conservação das condições das terras e da irrigação. Distribuição de áreas de solos das regiões Litoral e Mata de Pernambuco nas nas diferentes classes de aptidão pedológica para a cana-de-açúcar, para uso das uso das terras com alto nível tecnológico. Aptidão Alto nível tecnológico pedológica Área (km2) (%) Boa 4.571 40,8 Regular 511 4,6 Marginal 1.672 14,9 Inapta 4.444 39,7 Total 11.198 100,0 José Carlos, Ademar & Marin - 2008
  • 13. Deficiência, Excedente, Retirada e Reposição Hídrica ao longo do ano 60 40 20 0 mm -20 -40 -60 -80 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Deficiência Excedente Retirada Reposição Fonte: INMET (2000) Walane Ivo & Cintra
  • 14.
  • 15. SEMENTEIRA Importância - Localização – Corte – Qualidade da Semente Idade Umidade Doenças Tratamento Térmico – Raquitismo Escaldadura Área de Renovação – Inverno – X Cana de ano e meio Verão – 2X Cana de ano
  • 16. SEMENTEIRA MONITORAMENTO Cigarrinha das Raízes – Metarhizium anisoppliae via aviação aviação Diatraea spp – Cotesia flavipes Broca Gigante – Catação
  • 18. Plantio da cana Quantidade de gemas viáveis – 12 a 16 - Qualidade Rendimento – 10 a 14 toneladas de semente-hectare Toletes ou Rebolos – 3 a 4 gemas (30 a 40 cm) Profundidade dos sulcos – 30 a 35 cm Cobertura dos sulcos Inverno – 5 cm Verão – 8 a 10 cm
  • 19. CULTIVOS Verão - Convencional Inverno – Convencional e com Leguminosa
  • 21.
  • 23. Foto – Subsolador nivelador - Usina Coruripe
  • 24. Somente se usa a gradagem leve no caso do plantio de verão, quando naõ há condições de tempo para aplicação do herbicida. herbicida. Foto Usina Coruripe
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 34. EXPERIMENTO DE LEGUMINOSA BLOCO: JABOAT ÃO ESQUEMA: 8 X 8 X 4 DAT A: 02/06/00 T RAT AMENT OS: T 1 - CROT ALÁRIA OCH ROLEU CA 480/4=120KG=37.500 KG/HA T 2 - F E IJ ÃO GUANDÚ 395/4=98.75KG=30.860KG/HA T 3 - F E IJ ÃO GUANDÚ ANÃO 325/4=81.25KG=25.301KG/HA T 4 - L AB L A B 400/4=100KG=31.250KG/HA T 5 - C R O T A L Á R IA S P E C T A B IL U S 580/4=145KG=45.312KG/HA 100 T4 125 T1 100 T2 85 T3 145 T5 75 T3 150 T5 115 T1 95 T2 100 T4 135 T5 105 T2 100 T4 120 T1 90 T3 120 T1 75 T3 150 T5 100 T4 95 T2 PEDRA PRETA LADEIRA ENCOSTA PARABOLICA
  • 35.
  • 36.
  • 38. Foto – Usina Coruripe
  • 39. Foto – Usina Coruripe
  • 40. PREPARO DE SOLO SITUAÇÃO ATUAL OPERAÇOES PASSADO INVERNO VERÃO 1 2 Gradagem Pesada X - - - Gradagem Média X - - X Erradicação Quimica - X X X Sub - Solagem X X X X Gradagem de Acabamento X - - - Aplicação de Composto - - X X Aplicação de Leguminose X X - - Fonte – Cicero Almeida – Usina Coruripe - Alagoas
  • 42.
  • 43.
  • 44. Saltos de competitividade em Agroenergia Plataformas: 3 vertentes principais: . Desenvolvimento de Tecnologia Agronômica (sistemas de produção sustentáveis) . Desenvolvimento de Tecnologia Industrial (processos de eficiência de conversão) . Estudos transversais (ambientais, sócio-econômicos, mercado, gestão, políticas públicas) 3 / 13
  • 45. Macroprograma 1 Grandes Desafios Nacionais Produção Sustentável da Cultura da Cana-de- açúcar para Bioenergia em Regiões Tradicionais e de Expansão no Nordeste e Norte do Brasil.
  • 46.
  • 47. PLANTIO DE CANA-DE-AÇÚCAR EM ÁREA DE CANA CRUA E QUEIMADA. USINA TRIUNFO/AL. 31/01/2007
  • 48. SOJA Usina Olho d’Água PE ANO 2007 VARIEDADE SOJA BRS Sambaíba Usina Triunfo AL
  • 49.
  • 50. 120 100 Massa seca remanescente (%) 80 y = 91,275e-0,0045x 2 R = 0,9264 60 40 20 0 0 50 100 150 200 250 300 350 Tempo (dias) Decomposição de resíduos de soja em área de renovação de cana-de-açúcar nos tabuleiros costeiros de Alagoas. Usina Triunfo/2007-2008.
  • 52. MATERIAL E MÉTODOS: Classes dos solos : Argissolos Amarelos. 1) Município de Coruripe/AL: Usina Coruripe: Crotalaria spectabilis, utilizando-se 18,5 kg de sementes. ha-1, sementes. ha-1, semeadas por avião. A amostragem de parte aérea foi feita na feita na floração, no ano de 2005, coletando-se cinco repetições de 0,20m2 0,20m2 (0,45m x 0,45m). 2) Município de Boca da Mata/AL: Usina Triunfo: coquetel de leguminosas, em rotação com cana orgânica. Este orgânica. Este era composto por Crotalária spectabilis, Crotalaria juncea, juncea, Cajanus cajan, Canavalia ensiformes e Vignia unguiculata. Foram Foram utilizados 40 kg de sementes ha-1, não inoculadas e semeadas por por avião. Em seguida, foi passada uma grade leve para incorporação. A A amostragem de parte aérea também foi feita na floração, no ano de 2006,
  • 53. Tabela 1. Produtividade de matéria seca da parte aérea e do sistema radicular de leguminosas cultivadas em cultivadas em áreas de renovação de cana-de-açúcar, nos tabuleiros costeiros de Alagoas. Espécie Parte aérea Sistema radicular Massa seca (Mg.ha-1) Prof. Massa seca (kg.ha- 1)* Crotalária 9,9 + 1,9 0-10 493,5 espectábilis 10-20 399,6 20-30 165,4 30-40 64,7 40-50 31,7 50-60 20,1 TOTAL 1.175,0 + 307,8 Coquetel de 5,6 + 0,7 0-10 257,9 leguminosas** 10-20 155,8 20-40 169,2 40-60 212,5 TOTAL 795,4 + 208,9
  • 54. Tabela 2. Teores e quantidades de nutrientes na parte aérea das leguminosas, no florescimento, florescimento, em área de renovação de cana-de-açúcar nos tabuleiros costeiros de Alagoas. Alagoas. Espécie N P K Ca Mg S g.kg-1 kg.ha-1 g.kg-1 kg.ha-1 g.kg-1 kg.ha-1 g.kg-1 kg.ha-1 g.kg-1 kg.ha-1 g.kg-1 kg.ha-1 Crotalária 23,8 235,2 1,9 18,8 18,7 185,1 14,7 145,3 3,1 30,7 1,6 15,8 espectábilis* Coquetel de 27,2 152,4 4,6 25,6 18,6 104,0 11,0 61,4 3,4 18,9 2,7 15,0 leguminosas * Estimado a partir dos teores de Barreto & Fernandes
  • 55. DISTRIBUIÇÃO DE RAÍZES E PARTE AÉREA DE CROTALÁRIA ESPECTÁBILIS EM ÁREA DE RENOVAÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR RAÍZES ATINGINDO OS 60CM DE PROFUNDIDADE, JUNTAMENTE COM RAÍZES DE CANA (MAIS ESCURAS)
  • 56. DISTRIBUIÇÃO DE RAÍZES DE COQUETEL DE LEGUMINOSAS EM ÁREA DE RENOVAÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR
  • 57. Coleta de parte aérea de Bioporos formados por raízes coquetel de leguminosas CONCLUSÃO A rotação com leguminosas foi eficiente no aporte de aporte de biomassa e de nutrientes ao sistema de de produção da cana-de-açúcar, cultivada nos tabuleiros costeiros
  • 58. Decomposição de resíduos culturais de C. spectabilis, em áreas de renovação renovação de cana-de-açúcar, nos tabuleiros costeiros de Alagoas. Usina Usina Coruripe. 2007-2008
  • 59.