SlideShare a Scribd company logo
1 of 23
UTI – Unidade de Tratamento Intensivo
Conceito     A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é uma área hospitalar destinada a clientes em estado crítico, que necessitam de cuidados altamente complexos e controles estritos, com centralização de esforços e coordenação de atividades.
Objetivo Segundo a Portaria n.466 do Ministério da Saúde, os serviços de tratamento intensivo têm o objetivo de prestar atendimento a clientes graves e de risco que exijam assistência médica e de enfermagem ininterruptas, equipamentos e recursos humanos especializados, definindo a UTI como o local que reúne um conjunto de elementos destinados a este propósito.
ESTRUTURA FÍSICA Toda UTI deve ocupar área física própria, de acesso restrito, possuir acesso fácil às unidades correlacionadas (Centro Cirúrgico, Emergência, Unidade Semi-intensiva). Quanto ao ambiente, as UTIs devem possuir no mínimo: área coletiva de tratamento e/ou quartos; quarto de isolamento; posto de enfermagem; área de prescrição médica; sala de utilidades; copa; rouparia; sala de preparo de materiais e de equipamentos; depósito de equipamentos e de material de limpeza; banheiro para clientes; área administrativa; sala de estar para a equipe.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Os materiais e equipamentos utilizados na UTI devem ser dimensionados e selecionados de acordo com o tipo de assistência prestada. Por exemplo a existência de carro de emergência com monitor/desfibrilador, ventilador mecânico, monitor de beira de leito, gerador de marca passo, bomba de infusão, entre outros.
EQUIPAMENTOS DA UTI
Profissionais que atuam Um médico com título de especialista em Medicina Intensiva e dispor, no mínimo, da seguinte equipe básica: - Enfermeiro superior; - Médico diarista; - Médico plantonista; - Enfermeiro assistencial; - Técnico de enfermagem; - Fisioterapeuta; - Auxiliar de serviços/secretária
FUNÇÃO DE ENFERMAGEM Enfermeiro com formação para o atendimento de pacientes de alta complexidade com grande dependência no leito. Supervisiona a ação do grupo de técnicos e auxiliares de enfermagem, como a higienização, controle das medicações e prescrições, tendo papel assistencial fundamental.
FUNÇÃO DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM Prestar assistência segura, humanizada e individualizada aos clientes; Preparar clientes para consultas e exames, orientando-os sobre as condições de realização dos mesmos;  Verificar os sinais vitais e as condições gerais dos clientes; Prepara e administrar medicações por via oral, tópica, intradérmica, subcutânea, intramuscular, endovenosa e retal s médicas ou de enfermagem;    
Executar atividades de limpeza, desinfecção, esterilização de materiais e equipamentos, bem como seu armazenamento;   Realizar atividades na promoção de campanhas do aleitamento materno bem como a coleta no domicílio; Propor a aquisição de novos instrumentos para a reposição daqueles que estão avariados  Auxiliar na preparação do corpo após o óbito entre outras. 
ROTINA DA UTI Manual de Normas e Rotinas   Unidade: Todas as UTI e Semi-Intensiva. Data desta Revisão: 12/02/2007     R O T I N A:   ADMISSÃO NA UTI  * Equipe Médica Clínica de Origem  - Solicitar a vaga e passar o caso por telefone ao plantonista da UTI;  - Acompanhar o transporte do paciente até a unidade e passar o caso e possíveis intercorrências do transporte ao plantonista.  * Equipe de Enfermagem da Clínica de Origem  - Acomodar adequadamente o paciente na maca ou isolete de transporte;  - Auxiliar o médico e enfermeiro no transporte;  - Ajudar a transferir o paciente para o leito na UTI;  - Passar o caso para a equipe de enfermagem da UTI;
Enfermeiro da Clínica de Origem  Passar o caso por telefone à enfermeira da UTI e confirmar o horário para transferência;  Providenciar o transporte de suporte avançado para o paciente;  Acompanhar o transporte do paciente até a unidade e passar o caso e possíveis intercorrências do transporte. Equipe de Enfermagem da Clínica de Origem  Acomodar adequadamente o paciente na maca ou isolete de transporte;  Auxiliar o médico e enfermeiro no transporte;  Ajudar a transferir o paciente para o leito na UTI;  Passar o caso para a equipe de enfermagem da UTI;  Entregar o prontuário completo, medicamentos e pertences.
Equipe Médica da UTI Ceder a vaga na unidade e confirmar horário com enfermeiro da unidade; Checar o respirador mecânico; Enfermeiro da UTI deve estar presente Obrigatoriamente no momento da admissão e fazer a avaliação do paciente com o preenchimento do impresso de avaliação admissional do paciente na unidade (impresso de histórico e exame físico);
Verificar junto ao funcionário da clínica de origem, se a documentação de internação do paciente está  completa: prescrição médica do dia e folha de controle de enfermagem, medicações e os pertences do paciente; Identificar (se houver) pertences e entregar para a família se estiver presente, ou  obrigatoriamente no próximo horário de visitas - anotar no livro de ocorrências; Realizar anotação de admissão no livro de ocorrências e/ou admissão, onde deverão constar: data, horário, número do prontuário, nome completo, clínica de origem, diagnóstico e número do leito;
Equipe de Enfermagem da UTI Montar a unidade, receber o paciente e transferir da maca para o leito em segurança;  Promover oxigenação adequada, monitorização, manutenção de acessos e infusões, proteção para evitar perda de tubos, sondas e drenos, checar drenos de tórax e sonda vesical quanto à permeabilidade (se aberto ou  fechado);  Observar nível de consciência, sinais vitais, presença de próteses, talas, próteses, integridade da pele;  Identificar grau de dependência (deficiência visual, mobilidade, comunicação).
Proceder a rotina de controles e medicações conforme prescrições médicas e de enfermagem, priorizar as atividades conforme gravidade do paciente;  Anotar todas as observações no prontuário devidamente assinado e carimbado;  Orientar o paciente e os familiares sobre rotinas do setor: visitas, pertences, informações, lista de materiais de higiene.
DIVISÃO DA UTI  A disposição dos leitos de UTI podem ser em área comum (tipo vigilância), quartos fechados ou mista;  A área comum proporciona observação contínua do paciente, é indicada a separação dos leitos por divisórias laváveis que proporcionam uma relativa privacidade dos pacientes;  As unidades com leitos dispostos em quartos fechados, devem ser dotados de painéis de vidro para facilitar a observação dos pacientes. Nesta forma de unidade é necessário uma central de monitorização no posto de enfermagem, com transmissão de onda eletrocardiógrafa e frequência cardíaca.
Unidades com quartos fechados proporcionam maior privacidade aos pacientes, redução do nível de ruído e possibilidade de isolamento dos pacientes infectados e imunossuprimidos.  A unidade mista combina os dois tipos de forma e tem sido adotada com bons resultados.  Salas de isolamento é recomendável e cada instalação de saúde deve considerar a necessidade de salas de isolamento compressão positiva e negativa nestas salas. Esta necessidade, vai depender, principalmente da população de pacientes e dos requisitos do Departamento de Saúde Pública.
DICA A SEGUIR:  Devemos reforçar o respeito ao indivíduo sem discriminação de qualquer espécie, o segredo profissional e a execução de suas atividades de acordo com as competências estabelecidas.
OBSERVAÇÕES: Unidade de Queimados : as vagas são cedidas via SAMU e o primeiro atendimento ocorre na sala de admissão (ambulatório), sendo que a necessidade de UTI é definida pela equipe e obedece a fluxo interno (enfermaria – UTI ou vice –versa)  Unidade Neonatal – recebe apenas pacientes oriundos do próprio serviço, ou seja, centro obstétrico do CHS. Assim, o médico pediatra que assiste o RN na sala de parto aciona o setor para necessidade  de leito de UTI neonatal.  Unidade de Terapia Intensiva Infantil – recebe encaminhamentos via SAMU e demanda interna, geral mente via pronto socorro.  Unidade de terapia intensiva adulta – só recebe pacientes via pronto socorro e demanda interna.
Componentes: Edelweiss..

More Related Content

What's hot

Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonAula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Edison Santos
 
Anotação+de+enfermagem
Anotação+de+enfermagemAnotação+de+enfermagem
Anotação+de+enfermagem
Ivanete Dias
 
Teorias de Enfermagem
Teorias de Enfermagem Teorias de Enfermagem
Teorias de Enfermagem
resenfe2013
 

What's hot (20)

Centro CirúRgico Parte 1
Centro CirúRgico Parte 1Centro CirúRgico Parte 1
Centro CirúRgico Parte 1
 
Monitorização UTI
Monitorização UTIMonitorização UTI
Monitorização UTI
 
Cuidados de Enfermagem pre e pos operatorios
Cuidados de Enfermagem pre e pos operatoriosCuidados de Enfermagem pre e pos operatorios
Cuidados de Enfermagem pre e pos operatorios
 
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edisonAula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
 
Aula 1 - Urgência e emergência
Aula 1 - Urgência e emergênciaAula 1 - Urgência e emergência
Aula 1 - Urgência e emergência
 
Aula Central de material Esterilizado
Aula Central de material EsterilizadoAula Central de material Esterilizado
Aula Central de material Esterilizado
 
Anotação+de+enfermagem
Anotação+de+enfermagemAnotação+de+enfermagem
Anotação+de+enfermagem
 
Transporte de pacientes
Transporte de pacientesTransporte de pacientes
Transporte de pacientes
 
Infecção hospitalar
Infecção hospitalarInfecção hospitalar
Infecção hospitalar
 
Fundamentos de enfermagem
Fundamentos de enfermagemFundamentos de enfermagem
Fundamentos de enfermagem
 
Teorias de Enfermagem
Teorias de Enfermagem Teorias de Enfermagem
Teorias de Enfermagem
 
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Monitorização Hemodinâmica Não-InvasivaMonitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
 
Pacientes críticos - enf 19 pdf.pdf
Pacientes críticos - enf 19 pdf.pdfPacientes críticos - enf 19 pdf.pdf
Pacientes críticos - enf 19 pdf.pdf
 
Registros de Enfermagem
Registros de EnfermagemRegistros de Enfermagem
Registros de Enfermagem
 
Período Pós Operatório AULA 7
Período Pós Operatório AULA 7Período Pós Operatório AULA 7
Período Pós Operatório AULA 7
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
 
Sae aula .. (1)
Sae aula .. (1)Sae aula .. (1)
Sae aula .. (1)
 
Punção venosa
Punção venosaPunção venosa
Punção venosa
 
Protocolo de Cirurgia Segura AULA 2
Protocolo de Cirurgia Segura AULA 2Protocolo de Cirurgia Segura AULA 2
Protocolo de Cirurgia Segura AULA 2
 
Código de ética dos profissionais de enfermagem
Código de ética dos profissionais de enfermagemCódigo de ética dos profissionais de enfermagem
Código de ética dos profissionais de enfermagem
 

Similar to Uti

Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
voceduardomscsousa
 
AULA-01- Cuidado Sistematizado de Enfermagem no período pré-operatório.pptx
AULA-01- Cuidado Sistematizado de Enfermagem no período pré-operatório.pptxAULA-01- Cuidado Sistematizado de Enfermagem no período pré-operatório.pptx
AULA-01- Cuidado Sistematizado de Enfermagem no período pré-operatório.pptx
Renata Sousa
 
aula1-assistenciaaopacientegrave-230207030238-09f60602.pdf
aula1-assistenciaaopacientegrave-230207030238-09f60602.pdfaula1-assistenciaaopacientegrave-230207030238-09f60602.pdf
aula1-assistenciaaopacientegrave-230207030238-09f60602.pdf
TARCIA1
 

Similar to Uti (20)

1 ENCONTRO CONCEITOS UTI.pptx
1 ENCONTRO CONCEITOS UTI.pptx1 ENCONTRO CONCEITOS UTI.pptx
1 ENCONTRO CONCEITOS UTI.pptx
 
AULA UTI.pptx
AULA UTI.pptxAULA UTI.pptx
AULA UTI.pptx
 
AULA UTI SEXTA 13.pdf w,dwej,.jgpogipigj
AULA UTI SEXTA 13.pdf w,dwej,.jgpogipigjAULA UTI SEXTA 13.pdf w,dwej,.jgpogipigj
AULA UTI SEXTA 13.pdf w,dwej,.jgpogipigj
 
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
Enfermagem em UTI saude enfermagem112341
 
Urgencia-e-Emergencia.pptx
Urgencia-e-Emergencia.pptxUrgencia-e-Emergencia.pptx
Urgencia-e-Emergencia.pptx
 
Paciente Critico 1.ppt
Paciente Critico 1.pptPaciente Critico 1.ppt
Paciente Critico 1.ppt
 
UE 18 PB Aula 1 e 2- Introdução Estrutura e Organização dos serviços de UE.pdf
UE 18 PB Aula 1 e 2-  Introdução Estrutura e Organização dos serviços de UE.pdfUE 18 PB Aula 1 e 2-  Introdução Estrutura e Organização dos serviços de UE.pdf
UE 18 PB Aula 1 e 2- Introdução Estrutura e Organização dos serviços de UE.pdf
 
UPA - O que faz un enfermeiro (aula 10).PDF
UPA - O que faz un enfermeiro (aula 10).PDFUPA - O que faz un enfermeiro (aula 10).PDF
UPA - O que faz un enfermeiro (aula 10).PDF
 
aula 1.pptx
aula 1.pptxaula 1.pptx
aula 1.pptx
 
AULA-01- Cuidado Sistematizado de Enfermagem no período pré-operatório.pptx
AULA-01- Cuidado Sistematizado de Enfermagem no período pré-operatório.pptxAULA-01- Cuidado Sistematizado de Enfermagem no período pré-operatório.pptx
AULA-01- Cuidado Sistematizado de Enfermagem no período pré-operatório.pptx
 
ENFERMAGEM - MÃ_DULO IV - ENFERMAGEM EM PACIENTES CRITICOS.pptx
ENFERMAGEM - MÃ_DULO IV - ENFERMAGEM EM PACIENTES CRITICOS.pptxENFERMAGEM - MÃ_DULO IV - ENFERMAGEM EM PACIENTES CRITICOS.pptx
ENFERMAGEM - MÃ_DULO IV - ENFERMAGEM EM PACIENTES CRITICOS.pptx
 
Apostila
 Apostila Apostila
Apostila
 
Pacientes Graves - 1.pptx
Pacientes Graves - 1.pptxPacientes Graves - 1.pptx
Pacientes Graves - 1.pptx
 
Assistência de enfermagem ao paciente crítico no pós.docx
Assistência de enfermagem ao paciente crítico no pós.docxAssistência de enfermagem ao paciente crítico no pós.docx
Assistência de enfermagem ao paciente crítico no pós.docx
 
aula1-assistenciaaopacientegrave-230207030238-09f60602.pdf
aula1-assistenciaaopacientegrave-230207030238-09f60602.pdfaula1-assistenciaaopacientegrave-230207030238-09f60602.pdf
aula1-assistenciaaopacientegrave-230207030238-09f60602.pdf
 
aula 2 APH.pptx
aula 2 APH.pptxaula 2 APH.pptx
aula 2 APH.pptx
 
Aula slide centro cirurgico 2
Aula slide centro cirurgico 2Aula slide centro cirurgico 2
Aula slide centro cirurgico 2
 
09 00-11-slidesemergenciadia02 (1)
09 00-11-slidesemergenciadia02 (1)09 00-11-slidesemergenciadia02 (1)
09 00-11-slidesemergenciadia02 (1)
 
Relatórios de enfermegem
Relatórios de enfermegemRelatórios de enfermegem
Relatórios de enfermegem
 
Clínica Cirúrgica.pdf
Clínica Cirúrgica.pdfClínica Cirúrgica.pdf
Clínica Cirúrgica.pdf
 

Uti

  • 1. UTI – Unidade de Tratamento Intensivo
  • 2. Conceito A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é uma área hospitalar destinada a clientes em estado crítico, que necessitam de cuidados altamente complexos e controles estritos, com centralização de esforços e coordenação de atividades.
  • 3. Objetivo Segundo a Portaria n.466 do Ministério da Saúde, os serviços de tratamento intensivo têm o objetivo de prestar atendimento a clientes graves e de risco que exijam assistência médica e de enfermagem ininterruptas, equipamentos e recursos humanos especializados, definindo a UTI como o local que reúne um conjunto de elementos destinados a este propósito.
  • 4. ESTRUTURA FÍSICA Toda UTI deve ocupar área física própria, de acesso restrito, possuir acesso fácil às unidades correlacionadas (Centro Cirúrgico, Emergência, Unidade Semi-intensiva). Quanto ao ambiente, as UTIs devem possuir no mínimo: área coletiva de tratamento e/ou quartos; quarto de isolamento; posto de enfermagem; área de prescrição médica; sala de utilidades; copa; rouparia; sala de preparo de materiais e de equipamentos; depósito de equipamentos e de material de limpeza; banheiro para clientes; área administrativa; sala de estar para a equipe.
  • 5. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Os materiais e equipamentos utilizados na UTI devem ser dimensionados e selecionados de acordo com o tipo de assistência prestada. Por exemplo a existência de carro de emergência com monitor/desfibrilador, ventilador mecânico, monitor de beira de leito, gerador de marca passo, bomba de infusão, entre outros.
  • 7. Profissionais que atuam Um médico com título de especialista em Medicina Intensiva e dispor, no mínimo, da seguinte equipe básica: - Enfermeiro superior; - Médico diarista; - Médico plantonista; - Enfermeiro assistencial; - Técnico de enfermagem; - Fisioterapeuta; - Auxiliar de serviços/secretária
  • 8.
  • 9. FUNÇÃO DE ENFERMAGEM Enfermeiro com formação para o atendimento de pacientes de alta complexidade com grande dependência no leito. Supervisiona a ação do grupo de técnicos e auxiliares de enfermagem, como a higienização, controle das medicações e prescrições, tendo papel assistencial fundamental.
  • 10. FUNÇÃO DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM Prestar assistência segura, humanizada e individualizada aos clientes; Preparar clientes para consultas e exames, orientando-os sobre as condições de realização dos mesmos; Verificar os sinais vitais e as condições gerais dos clientes; Prepara e administrar medicações por via oral, tópica, intradérmica, subcutânea, intramuscular, endovenosa e retal s médicas ou de enfermagem;    
  • 11. Executar atividades de limpeza, desinfecção, esterilização de materiais e equipamentos, bem como seu armazenamento; Realizar atividades na promoção de campanhas do aleitamento materno bem como a coleta no domicílio; Propor a aquisição de novos instrumentos para a reposição daqueles que estão avariados Auxiliar na preparação do corpo após o óbito entre outras. 
  • 12. ROTINA DA UTI Manual de Normas e Rotinas Unidade: Todas as UTI e Semi-Intensiva. Data desta Revisão: 12/02/2007 R O T I N A: ADMISSÃO NA UTI * Equipe Médica Clínica de Origem - Solicitar a vaga e passar o caso por telefone ao plantonista da UTI; - Acompanhar o transporte do paciente até a unidade e passar o caso e possíveis intercorrências do transporte ao plantonista. * Equipe de Enfermagem da Clínica de Origem - Acomodar adequadamente o paciente na maca ou isolete de transporte; - Auxiliar o médico e enfermeiro no transporte; - Ajudar a transferir o paciente para o leito na UTI; - Passar o caso para a equipe de enfermagem da UTI;
  • 13.
  • 14. Enfermeiro da Clínica de Origem Passar o caso por telefone à enfermeira da UTI e confirmar o horário para transferência; Providenciar o transporte de suporte avançado para o paciente; Acompanhar o transporte do paciente até a unidade e passar o caso e possíveis intercorrências do transporte. Equipe de Enfermagem da Clínica de Origem Acomodar adequadamente o paciente na maca ou isolete de transporte; Auxiliar o médico e enfermeiro no transporte; Ajudar a transferir o paciente para o leito na UTI; Passar o caso para a equipe de enfermagem da UTI; Entregar o prontuário completo, medicamentos e pertences.
  • 15. Equipe Médica da UTI Ceder a vaga na unidade e confirmar horário com enfermeiro da unidade; Checar o respirador mecânico; Enfermeiro da UTI deve estar presente Obrigatoriamente no momento da admissão e fazer a avaliação do paciente com o preenchimento do impresso de avaliação admissional do paciente na unidade (impresso de histórico e exame físico);
  • 16. Verificar junto ao funcionário da clínica de origem, se a documentação de internação do paciente está completa: prescrição médica do dia e folha de controle de enfermagem, medicações e os pertences do paciente; Identificar (se houver) pertences e entregar para a família se estiver presente, ou obrigatoriamente no próximo horário de visitas - anotar no livro de ocorrências; Realizar anotação de admissão no livro de ocorrências e/ou admissão, onde deverão constar: data, horário, número do prontuário, nome completo, clínica de origem, diagnóstico e número do leito;
  • 17. Equipe de Enfermagem da UTI Montar a unidade, receber o paciente e transferir da maca para o leito em segurança; Promover oxigenação adequada, monitorização, manutenção de acessos e infusões, proteção para evitar perda de tubos, sondas e drenos, checar drenos de tórax e sonda vesical quanto à permeabilidade (se aberto ou fechado); Observar nível de consciência, sinais vitais, presença de próteses, talas, próteses, integridade da pele; Identificar grau de dependência (deficiência visual, mobilidade, comunicação).
  • 18. Proceder a rotina de controles e medicações conforme prescrições médicas e de enfermagem, priorizar as atividades conforme gravidade do paciente; Anotar todas as observações no prontuário devidamente assinado e carimbado; Orientar o paciente e os familiares sobre rotinas do setor: visitas, pertences, informações, lista de materiais de higiene.
  • 19. DIVISÃO DA UTI A disposição dos leitos de UTI podem ser em área comum (tipo vigilância), quartos fechados ou mista; A área comum proporciona observação contínua do paciente, é indicada a separação dos leitos por divisórias laváveis que proporcionam uma relativa privacidade dos pacientes; As unidades com leitos dispostos em quartos fechados, devem ser dotados de painéis de vidro para facilitar a observação dos pacientes. Nesta forma de unidade é necessário uma central de monitorização no posto de enfermagem, com transmissão de onda eletrocardiógrafa e frequência cardíaca.
  • 20. Unidades com quartos fechados proporcionam maior privacidade aos pacientes, redução do nível de ruído e possibilidade de isolamento dos pacientes infectados e imunossuprimidos. A unidade mista combina os dois tipos de forma e tem sido adotada com bons resultados. Salas de isolamento é recomendável e cada instalação de saúde deve considerar a necessidade de salas de isolamento compressão positiva e negativa nestas salas. Esta necessidade, vai depender, principalmente da população de pacientes e dos requisitos do Departamento de Saúde Pública.
  • 21. DICA A SEGUIR: Devemos reforçar o respeito ao indivíduo sem discriminação de qualquer espécie, o segredo profissional e a execução de suas atividades de acordo com as competências estabelecidas.
  • 22. OBSERVAÇÕES: Unidade de Queimados : as vagas são cedidas via SAMU e o primeiro atendimento ocorre na sala de admissão (ambulatório), sendo que a necessidade de UTI é definida pela equipe e obedece a fluxo interno (enfermaria – UTI ou vice –versa) Unidade Neonatal – recebe apenas pacientes oriundos do próprio serviço, ou seja, centro obstétrico do CHS. Assim, o médico pediatra que assiste o RN na sala de parto aciona o setor para necessidade de leito de UTI neonatal. Unidade de Terapia Intensiva Infantil – recebe encaminhamentos via SAMU e demanda interna, geral mente via pronto socorro. Unidade de terapia intensiva adulta – só recebe pacientes via pronto socorro e demanda interna.