O documento discute três pontos principais sobre conhecimento e educação. Primeiro, que o conhecimento é um produto cultural e atende a interesses de grupos sociais. Segundo, que a verdade não está escondida para ser descoberta, mas na relação entre sujeito e objeto. Terceiro, que a escola deve ensinar criticidade aos alunos sobre como o conhecimento é produzido, em vez de mitificá-lo.
2. A escola e o conhecimento:
Fundamentos Epistemológicos e Políticos
Mário Sérgio Cortella
3. Cap 1: Humanidade, Cultura e
Conhecimento
Humanidade
O que significa ser humano?
“Só o animal humano é capaz de uma ação
transformadora consciente”
Cultura
Hominização: processo evolutivo = forma física e
intelectual do homem atual. Hominizar é tornar-se
um ser cultural e produzir cultura.
Conhecimento
É produto da cultura, assim como valores e atende
a interesses de grupos sociais.
4. Cap 2: Conhecimento e verdade:
a matriz da noção de descoberta
Platão dizia que o conhecimento estava na
descoberta e a verdade estava nas
pessoas. Se a verdade está em nós, quem
a colocou lá? O saber e a verdade não
estão escondidos para os mais geniais
libertá-los, descobrí-los!
Onde está o conhecimento? Na relação do
sujeito com o objeto.
5. Cap. 3: A escola e a construção
do conhecimento
Relativizar e reforçar a mitificação: negar ao aluno a
compreensão das condições culturais, históricas e sociais
de produção do conhecimento. Educação superficial, sem
criticidade.
Intencionalidade, erro e pré-ocupação: qual é a intenção
do conhecimento? Qual é o melhor método? O erro é parte
integrante do conhecer. Errar é decorrência da busca. O
conhecimento deve partir das preocupações.
Ritualismos, encantamentos e princípios: Sala de aula –
para uns, um local de ritual quase religioso, para outros, um
lugar de espetáculo quase teatral.A criação ou recriação do
conhecimento em sala de aula não está em falar coisas
prazerosas, mas em falar prazerosamente das coisas.
6. Cap 4: Conhecimento escolar:
epistemologia e política
Anos 70
Autonomia absoluta: Se dermos a escola a todos
os
brasileiros,
o
país
sairá
do
subdesenvolvimento?
Otimismo ingênuo: Temos que dar destaque a
tarefa da escola?
Pessimismo ingênuo A escola é a reprodutora das
desigualdade social?
Anos 80
Otimismo Critico: o educador tem um papel
político-pedagógico e uma autonomia relativa.
7. Pedagocídio
Fracasso escolar = epidemia. É sustentado pelos
pilares da evasão e da repetência. As causas da
evasão e da repetência geralmente são causas
extra-escolares: precárias condições sociais e
econômicas da população, formação histórica
colonizada, poderes públicos irresponsáveis ou
atrelados aos interesses de uma elite predatória
A produção do pedagocídio manifesta-se no uso
não-reflexivo e crítico dos livros didáticos, passa
por uma seleção de conteúdos excessivamente
abstratos.
9. Reflexão
“É preciso, em Educação, reinventar,
em conjunto, uma ética da rebeldia,
uma ética que reafirme nossa
possibilidade de dizer não e que
valorize a inconformidade docente”
10. Agora, reflita sobre tudo o que
discutimos e resuma as principais
idéias de Cortella nesta obra, em
palavras-chave.