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Aula 1
 Audrey

Danielle Beserra de Brito
Educação Inclusiva com os Pingos
nos Is

Rosita Edler Carvalho
O que é colocar os pingos nos is?

“Significa, em linguagem figurada, deixar claras
algumas idéias, nem sempre consensuais
entre aqueles que se debruçam sobre o
tema inclusão”.
E também porque...
“Alguns vocábulos que devem compor nossas
reflexões sobre inclusão, iniciam-se com a
letra /i/... Este é o caso de integração,
identificação, identidade, individualização,
ideais democráticos e do próprio vocábulo
/inclusiva/ que até tem dois “is” a serem
assinalados!”
Educação Inclusiva
História
História:
 Escolanovismo ou Escola Nova: o aluno no
centro do processo educacional através de
uma escola ativa... Até hoje.
O que é Educação Inclusiva?
Confundir...
 Educação

Inclusiva com Educação Especial
Educação Especial
 Resolução

2/2001
Consideram-se
educandos com necessidades especiais os
que, durante o processo educacional,
apresentarem: (1) dificuldades acentuadas
de aprendizagem ou limitações no processo
de desenvolvimento
que dificultem o
acompanhamento
das
atividades
curriculares; (2) dificuldades de comunicação
e sinalização e (3) altas habilidades.
Rosita Carvalho
“Os alunos do grupo 2 não apresentam
dificuldades na aprendizagem ou no
desenvolvimento, a ponto de não
acompanharem as atividades escolares”

Recursos humanos, tecnológicos, físicos
Educação Inclusiva
Proposta
 Educação

Inclusiva X Educação Especial

Inclusão da sociedade na escola

Alunos com Deficiência

Todos aprenderem com todos, num ambiente heterogêneo, com
práticas pedagógicas diversificadas, embasadas nos 4 pilares da
Educação.
Sujeitos de Inclusão
“Fechando o longo parêntesis creio que, de
modo geral, os sujeitos da inclusão devem
ser identificados dentre aqueles que não têm
acesso aos bens e serviços histórica e
socialmente disponíveis. Infelizmente
estamos nos referindo a uma considerável
parcela de nossa população”
Alunos com defeito
“Muitos alunos que apresentam dificuldades acentuadas de
aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento
não são portadores de deficiência, mas são assim percebidos
por seus familiares e por educadores, como alunos com
defeito”
“Inúmeros alunos com dificuldades de aprendizagem podem ser
considerados em situação de deficiência decorrente de
condições sociais e econômicas adversas, bloqueadoras de
seu pleno desenvolvimento, mesmo sem apresentarem
perturbações no nível biológico como cegueira, surdez, retardo
mental, paralisia cerebral, por exemplos
Grande questão:
“Como planejar e desenvolver práticas
pedagógicas verdadeiramente inclusivas, de
modo a atender a todos e a cada um,
valorizando o trabalho na diversidade,
entendida como um recurso e não como
obstáculo? O que nos falta para desenvolver
práticas pedagógicas com direção
inclusiva?”
Conceito de Inclusão
“O conceito de inclusão é, dentre eles, o mais
sutil porque inclusão é processo e não um
estado, porque a movimentação física de
alunos para que estejam presentes nas
classes comuns não garante que estejam
integrados com seus colegas e aprendendo
e participando. Podemos estar presentes e
excluídos...”
Barreiras






Propiciar o mesmo aprendizado a qualquer aluno.
Hostilização involuntária: o diferente (superdotados);
Exclusão social: insegurança – reflete na educação
inclusiva;
Exclusão do próprio processo educacional –
integração e humanização igualitária entre
educadores e educandos.

Interação Verdadeira
Removendo as barreiras
 Remoção

das barreiras cabem a todos;
 Considerar-se despreparado para lidar com
alunos que necessitam da Ed. Especial;
 Considerar o fracasso escolar culpa do aluno
(inteligência, família, social, necessidades);
 Os professores que pensam o fracasso
“fora” do aluno, pensam numa escola
democrática e priorizam o aprendizado.
Sugestões da autora
 Atividades

em grupo;
 Pesquisa como estratégia de ensino;
 Ter cuidado com a Patologização da
Educação – provoca estigmas / barreiras;
 Interatividade com a família.
Última reflexão
“É possível reverter os quadros do fracasso escolar
evidentes nas estatísticas educacionais brasileiras.
É possível remover barreiras para a aprendizagem e
para a participação de todos os alunos (inclusive dos
que estão em situação de deficiência), desde que
haja vontade política, gerenciamento e lideranças
competentes e convencidas, além de professores
qualificados em sua formação inicial e continuada”
Agora, reflita sobre tudo o que
discutimos e resuma as principais
idéias de Carvalho nesta obra, em
palavras-chave.
Treinando com questões

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Carvalho

  • 1. Aula 1  Audrey Danielle Beserra de Brito
  • 2. Educação Inclusiva com os Pingos nos Is Rosita Edler Carvalho
  • 3. O que é colocar os pingos nos is? “Significa, em linguagem figurada, deixar claras algumas idéias, nem sempre consensuais entre aqueles que se debruçam sobre o tema inclusão”.
  • 4. E também porque... “Alguns vocábulos que devem compor nossas reflexões sobre inclusão, iniciam-se com a letra /i/... Este é o caso de integração, identificação, identidade, individualização, ideais democráticos e do próprio vocábulo /inclusiva/ que até tem dois “is” a serem assinalados!”
  • 5. Educação Inclusiva História História:  Escolanovismo ou Escola Nova: o aluno no centro do processo educacional através de uma escola ativa... Até hoje.
  • 6. O que é Educação Inclusiva?
  • 8. Educação Especial  Resolução 2/2001 Consideram-se educandos com necessidades especiais os que, durante o processo educacional, apresentarem: (1) dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares; (2) dificuldades de comunicação e sinalização e (3) altas habilidades.
  • 9. Rosita Carvalho “Os alunos do grupo 2 não apresentam dificuldades na aprendizagem ou no desenvolvimento, a ponto de não acompanharem as atividades escolares” Recursos humanos, tecnológicos, físicos
  • 10. Educação Inclusiva Proposta  Educação Inclusiva X Educação Especial Inclusão da sociedade na escola Alunos com Deficiência Todos aprenderem com todos, num ambiente heterogêneo, com práticas pedagógicas diversificadas, embasadas nos 4 pilares da Educação.
  • 11. Sujeitos de Inclusão “Fechando o longo parêntesis creio que, de modo geral, os sujeitos da inclusão devem ser identificados dentre aqueles que não têm acesso aos bens e serviços histórica e socialmente disponíveis. Infelizmente estamos nos referindo a uma considerável parcela de nossa população”
  • 12. Alunos com defeito “Muitos alunos que apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento não são portadores de deficiência, mas são assim percebidos por seus familiares e por educadores, como alunos com defeito” “Inúmeros alunos com dificuldades de aprendizagem podem ser considerados em situação de deficiência decorrente de condições sociais e econômicas adversas, bloqueadoras de seu pleno desenvolvimento, mesmo sem apresentarem perturbações no nível biológico como cegueira, surdez, retardo mental, paralisia cerebral, por exemplos
  • 13. Grande questão: “Como planejar e desenvolver práticas pedagógicas verdadeiramente inclusivas, de modo a atender a todos e a cada um, valorizando o trabalho na diversidade, entendida como um recurso e não como obstáculo? O que nos falta para desenvolver práticas pedagógicas com direção inclusiva?”
  • 14. Conceito de Inclusão “O conceito de inclusão é, dentre eles, o mais sutil porque inclusão é processo e não um estado, porque a movimentação física de alunos para que estejam presentes nas classes comuns não garante que estejam integrados com seus colegas e aprendendo e participando. Podemos estar presentes e excluídos...”
  • 15. Barreiras     Propiciar o mesmo aprendizado a qualquer aluno. Hostilização involuntária: o diferente (superdotados); Exclusão social: insegurança – reflete na educação inclusiva; Exclusão do próprio processo educacional – integração e humanização igualitária entre educadores e educandos. Interação Verdadeira
  • 16. Removendo as barreiras  Remoção das barreiras cabem a todos;  Considerar-se despreparado para lidar com alunos que necessitam da Ed. Especial;  Considerar o fracasso escolar culpa do aluno (inteligência, família, social, necessidades);  Os professores que pensam o fracasso “fora” do aluno, pensam numa escola democrática e priorizam o aprendizado.
  • 17. Sugestões da autora  Atividades em grupo;  Pesquisa como estratégia de ensino;  Ter cuidado com a Patologização da Educação – provoca estigmas / barreiras;  Interatividade com a família.
  • 18. Última reflexão “É possível reverter os quadros do fracasso escolar evidentes nas estatísticas educacionais brasileiras. É possível remover barreiras para a aprendizagem e para a participação de todos os alunos (inclusive dos que estão em situação de deficiência), desde que haja vontade política, gerenciamento e lideranças competentes e convencidas, além de professores qualificados em sua formação inicial e continuada”
  • 19. Agora, reflita sobre tudo o que discutimos e resuma as principais idéias de Carvalho nesta obra, em palavras-chave.