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A história de Portugal através dos seus Reis




           Compilação de: António Fleming



          Música: Vangelis – Canti Gregoriani
1ª Dinastia – Afonsina – 1143-1381
Desde a Independência de Portugal até à morte de D. Fernando, que originou a crise de 1383-1385.


2ª Dinastia – Aviz – 1385 a 1580
Desde a eleição de Mestre de Aviz como Rei de Portugal, com o nome de D. João I, até à crise originada pela
morte de D. Sebastião, em Alcácer-Quibir.


3ª Dinastia – Filipina – 1581 a 1640
Desde a eleição de D. Filipe II de Espanha, como Rei de Portugal com o nome de D. Filipe I de Portugal, até à
Restauração da Independência em 1640.



4ª Dinastia – Bragança – 1640 a 1910
Desde a Restauração da Independência em 1640 até ao derrube da monarquia em 05 de Outubro de 1910.
1ª Dinastia – Afonsina – 1143-1381
Desde a Independência de Portugal até à morte de D. Fernando, que originou a crise de 1383-1385.


 Afonso Henriques                                    Dinis I
 Sancho I                                            Afonso IV
 Afonso II                                           Pedro I
 Sancho II                                           Fernando I
 Afonso III
Arvore genealógica 1ª dinastia (Afonsina)


CURIOSIDADE:
No que diz respeito ao Porto, pela doação efectuada
por D. Teresa ao Bispo D. Hugo, sabe-se que à data
deste (1120) D. Teresa só tinha 3 filhos vivos: D. Urraca,
D. Sancha e Afonso Henriques que deram o consentimento
a esta doação. D. Teresa entretanto intitulava-se
já Rainha de Portucale filho do Imperador Afonso VII.



                                                                    Clique para consultar o Foral
                                                                    dado por D. Teresa ao Bispo
                                                                    D. Hugo




                                                 Afonso Henriques

                                                                               Segue D. Sancho I
Arvore genealógica 1ª dinastia (Afonsina)



     D. Sancho I                    Afonso Henriques




D. Afonso II




               Segue D. Sancho II
Arvore genealógica 1ª dinastia (Afonsina)


D. Sancho II
                                          D. Afonso III
                        D. Afonso II



               Irmãos




                                        D. Dinis




                 Segue D. Afonso IV
Arvore genealógica 1ª dinastia (Afonsina)



                  D. Dinis
D. Afonso IV




                                          D. Pedro I




        D. Fernando




          Segue D. Beatriz (nunca coroada Rainha de Portugal)
Arvore genealógica 1ª dinastia (Afonsina)



                                           D. Fernando
                  D. Beatriz

Casamento com
D. João I de
Castela



                                                    Crise de 1383-1385




D. Beatriz (herdeira do trono) casa com o Rei D. João I de Castela, e torna-se
simultaneamente Rainha de Portugal e de Castela, o que deixava Portugal em
situação muito delicada. O Povo revolta-se o que dá origem à crise de 1383-1385.
Afonso I (1143 – 1185) – O Conquistador
 25 Julho 1109 Guimarães
 6 Dezembro 1185 Coimbra
 Casou com D. Mafalda de Sabóia
Afonso Henriques, o 1º Rei de Portugal teve 5
filhos:
-Henrique (morreu criança),
-Mafalda,
-Urraca (casou com Fernando II de Leão)
-Sancho (futuro Rei) e
-Teresa (casou com Filipe, Conde de Flandres e
com Eudes, Duque de Borgonha)

Com Afonso Henriques, o Condado Portucalense autonomiza-se face ao Reino de
Castela, e com a conquista a Sul dos territórios aos mouros infieis, ficou para a
história com o cognome de Conquistador.
D. Sancho I (1185 – 1211) O Povoador
11 Novembro 1154 Coimbra
27 Março 1211 Coimbra
Casou com D. Dulce de Barcelona Infanta de Aragão




   4º filho de Afonso Henriques, e 2º varão, o filho mais velho Henrique morreu
   criança, o seu cognome ficou a dever-se ao facto de ter colonizado as terras
   conquistadas aos mouros.
D. Afonso II (1211 – 1223) O Gordo
23 Abril 1185 Coimbra
21 Março 1223 Alcobaça
Casou com D. Urraca



Afonso II, era o 2º filho varão de Sancho I,
mas o seu irmão mais velho Raimundo
morreu antes de assumir o trono.




 O recurso ao cognome com que ficou conhecido, à falta de melhor designação
 ficou a dever-se às suas dimensões corporais um pouco exageradas.
D. Sancho II (1223 – 1248) O Capelo
8 Setembro 1202 Coimbra
4 Janeiro 1248 Toledo
Casou com D. Mécia Lopes de Hero
D. Afonso III (1248 – 1279) O Bolonhês
5 Maio 1210 Coimbra
16 Fevereiro 1279 Alcobaça
Casou com D. Matilde de Bolonha e com D. Beatriz
de Castela




Irmão do seu predecessor, o seu cognome tem origem no facto de ter estudado em
Bolonha e ter regressado a Portugal para ocupar o trono.
D. Dinis I (1279 – 1325) O Lavrador
9 Outubro 1261 Lisboa
7 Janeiro 1325 Odivelas
Casou com D. Isabel de Aragão




 O seu cognome está intimamente ligado às leis que promulgou, protectoras da
               agricultura, e da plantação do pinhal de Leiria
D. Afonso IV (1325 – 1357) O Bravo
8 Fevereiro 1291 Coimbra
28 Maio 1357 Lisboa
Casou com D. Beatriz de Molina e Castela




  A célebre muralha Fernandina que circundava o Porto deve-se a D. Afonso IV
que a mandou erguer e só se concluiu no reinado de D. Fernando (daí o seu nome).
D. Pedro I (1357 – 1367) O Justiceiro
18 Abril 1320 Coimbra
18 Janeiro 1367 Alcobaça
Casou com D. Constança Manuel e com D. Inês de
Castro (depois de morta !)




   O drama da história de Inês de Castro, está na origem do seu cognome e da
   vingança que jurou aos que participaram na sua morte. Os requintes da sua
      vingança deixaram marcas sobretudo em Lisboa e no Porto que tentou
          invadir (nunca se saberá porque razão à ultima hora o não fez).
D. Fernando I (1367 – 1383) O Formoso
31 Outubro 1345
22 Outubro 1383 Santarém
Casou com D. Leonor de Telles




 Com D. Fernando terminará a 1ª dinastia
O casamento do Rei D. Fernando no Mosteiro de Leça do Balio com D. Leonor
Teles (divorciada) nunca foi do agrado do povo.

O casamento da filha Beatriz – futura Rainha de Portugal – com o Rei D. João I,
de Castela, coloca em causa a direcção dos destinos de Portugal, pois D. Beatriz
tornar-se-ía Rainha de Portugal e simultaneamente de Castela.

O forte apoio de D. Leonor Teles recebido junto do Conde Andeiro (pertencente à
corte de Castela) favorece os interesses de D. Leonor Teles.

O povo não gosta de ficar sob a alçada do Reino de Castela e revolta-se!

                          Dá-se a crise de 1383-1385.

Em 1385, D. João, mestre da ordem de Aviz, é aclamado Rei de Portugal e dá-se
inicio à 2ª dinastia – Dinastia de Aviz.
2ª Dinastia – Aviz – 1385 -1580
Desde a eleição de Mestre de Aviz como Rei de Portugal, com o nome de D. João I, até à crise originada pela morte
de D. Sebastião, em Alcácer-Quibir.

 João I                                               João III
 Duarte I                                             Sebastião I
 Afonso V                                             Henrique I
 João II                                              António I
 Manuel I
Arvore genealógica 2ª dinastia (Aviz)


                          D. João I (Mestre de Aviz)




     D. Duarte




                       Segue D. Afonso V
Arvore genealógica 2ª dinastia (Aviz)




                               D. Afonso V




                D. Joao II




                       D. Afonso, o primogénito não chega a ser Rei,
                        porque morre com 16 anos numa queda de
                      cavalo, sucedendo-lhe o irmão varão D. Manuel I   Segue D. Manuel I
Arvore genealógica 2ª dinastia (Aviz)
D. Filipe II de Espanha                 D. Henrique (Cardeal)
(futuro Filipe I de Portugal)
                                                                D. Manuel I
                                D. Joao III




D. Sebastião                                              D. António (Prior do Crato)

     Com a morte do Rei D. Sebastião na batalha de Alcacer-Quibir (El-Kzar El-Kibir),
     abre-se nova crise dinástica, com a regência do Reino dividida entre o Cardeal
     D. Henrique (tio avô de D. Sebastião) e o 2ºprimo D. António Prior do Crato, que
     termina a 2ª dinastia.
D. João I (1385 – 1433) O de Boa Memória
11 Abril 1357 Lisboa
14 Agosto 1433 Batalha
Casou com D. Filipa de Lancastre
D. Duarte I (1433 – 1438) O Eloquente
31 Outubro 1391 Viseu
9 Setembro 1438 Batalha
Casou com D. Leonor de Aragão
D. Afonso V (1438 – 1481) O Africano
15 Janeiro 1432 Sintra
28 Agosto 1481 Batalha
Casou com D. Isabel de Lancastre
D. João II (1481 – 1495) O Príncipe Perfeito
3 Maio 1455 Lisboa
25 Outubro 1495 Batalha
Casou com D. Leonor de Viseu
D. Manuel I (1495 – 1521) O Venturoso
31 Maio 1469 Alcochete
13 Dezembro 1521 Belém
Casou com D. Isabel de Castela, D. Maria de Castela
e com D. Leonor
D. João III (1521 – 1557) O Piedoso
6 Junho 1502 Lisboa
11 Junho 1557 Belém
Casou com D. Catarina de Áustria
D. Sebastião I (1557 – 1578) O Desejado
20 Janeiro 1554 Lisboa
4 Agosto 1578 África (Alcácer-Quibir)
Não Casou
D. Henrique I (1578 – 1580) O Casto
31 Janeiro 1512 Almeirim
31 Janeiro 1580
Cardeal - Não Casou
D. António I (1580 – 1580) (Prior do Crato) O Determinado
1531 Lisboa
26 Agosto 1595 Paris
Não Casou
3ª Dinastia – Filipina – 1581 a 1640
Desde a eleição de D. Filipe II de Espanha, como Rei de Portugal com o nome de D. Filipe I de Portugal, até à
Restauração da Independência em 1640.

 Filipe I
 Filipe II

 Filipe III
Arvore genealógica 3ª dinastia (Filipina)



                       D. Filipe I




                                            D. Filipe II



       D. Filipe III
D. Filipe I (1581 – 1598) O Prudente
21 Março 1527 Valhadolid
13 Setembro 1598 Escorial
Casou com D. Maria de Portugal; D. Maria Tudor, D. Isabel de
Valois e com D. Ana de Áustria
D. Filipe II (1598 – 1621) O Pio
14 Abril 1578 Madrid
31 Março 1621 Escorial
Casou com D. Margarida de Áustria
D. Filipe III (1621 – 1640) O Grande
8 Abril 1605 Madrid
17 Setembro 1665 Escorial
Casou com D. Isabel de França
4ª Dinastia – Bragança – 1640 a 1910
Desde a Restauração da Independência em 1640 até ao derrube da monarquia em 05 de Outubro de 1910. 3ª
Dinastia – Filipina – 1581 a 1640

João IV                                             Pedro IV
Afonso VI                                           Miguel I
Pedro II
                                                    Maria II
João V                                              Pedro V
José I                                              Luís I

Maria I                                             Carlos I

João VI                                             Manuel II
Arvore genealógica 4ª dinastia (Bragança)
                                                    D. João IV

                                                           D. Pedro II

                         D. João V

                                                      D. Maria I

                    D. José
                                                       D. João VI

                    D. Pedro IV                            D. Miguel

             D. Maria II

                                                                    D. Luis
         D. Pedro V


                                                      D. Carlos


                                                  D. Manuel II
D. Duarte II
(pretendente ao trono)
D. João IV (1640 – 1656) O Restaurador
19 Março 1604 V. Viçosa
6 Novembro 1656 Lisboa
Casou com Dona Luísa Francisca de Gusmão
D. Afonso VI (1656 – 1683) O Vitorioso
21 Agosto 1643 Lisboa
12 Setembro 1683 Lisboa
Casou com Dona Maria Francisca Luísa Isabel d
´Aumale e Sabóia, ou de Sabóia-Nemours
D. Pedro II (1683 – 1706) O Pacífico
26 Abril 1648 Lisboa
9 Dezembro 1706 Lisboa
Casou com D. Maria Francisca de Sabóia e com
D. Maria Sofia de Neuburgo
D. João V (1706 – 1750) O Magnânimo
22 Outubro 1689 Lisboa
31 Julho 1750 Lisboa
Casou com Dona Maria Anna Josefa,
arquiduquesa de Áustria
D. José I (1750 – 1777) O Reformador
6 Junho 1714 Lisboa
24 Fevereiro 1777 Lisboa
Casou com D. Mariana Vitória de Bourbon
D. Maria I (1777 – 1816) A Piedosa
17 Dezembro 1734 Lisboa
20 Março 1816 Rio de Janeiro
Casou com D. Pedro III


D. Maria I casou com o seu tio Pedro
(irmão de D. José I), pelo que, sendo
Rei consorte adoptou o nome de Pedro
III, razão pela qual não tendo sido
aclamado Rei, figura na história com a
designação real.
D. João VI (1816 – 1826) O Clemente
13 Maio 1767 Queluz
10 Março 1826 Lisboa
Casou com Dona Carlota Joaquina Teresa Caetana
de Bourbon e Bourbon
D. Pedro IV (1826 – 1826) O Rei Soldado
12 Outubro 1798 Queluz
24 Setembro 1834 Lisboa
Casou com Dona Maria Leopoldina Josefa Carolina
de Habsburgo

                         Obelisco na praia da Memória




                                              Virado a Nascente
                                              Por ordem do Administrador Geral do Distrit o, António José D’Ávila, á custa de donativos particulares, este
                                              monumento de que lançou a primeira pedra, o mesmo administrador geral tomando parte nesta solenidade o
                                              Bispo eleito e Vigário Capitular da diocese D. Jerónimo, o Comandante da Divisão Mili tar Barão da Ponte
                                              da Santa Maria, o Pres idente e membros da Câmara Municipal de Bouças e ass istindo um grande numero de
                                              generais, funcionários e pessoas conspícuas da invicta cidade do Porto.

                                              Virado a Nor te
                                              Eram sete mil e quinhe ntos , os bravos do exército libertador. Comandava as forças de terra o Conde de Vila
                                              Flor e as de mar G. R. Sartorius. De três divisões se compunha o exército, a primeira capi taneada por J.
                                              Sehwa lbak era composta do batalhão de caçadores numero dois, sob o comando de J. Romão Soares do




          Clique aqui para visualizar as
                                              batalhão de caçadores numero três, sob o comando de J. Zeferino de S. do batalhão de caçadores numero
                                              cinco, sob o comando de F. X avier S. P. A segunda capit aneada por Henrique da Silva da F . era composta do
                                              Regimento de Infantaria numero dezoi to sob o comando do P. J. Frederico do batalhão de voluntários da
                                              Rainha sob o comando de L.P. de Mendonça Arrae s a terceira e capitaneada por A.P. de Brito, era composta
                                              do do batalhão de caçadores numero doze. Sob o comando de M.J. de Menezes do Regimento P rovis ório,
                                              sob o comando de D.B. de S alazar Moscoso do Corpo Académico, sob o comando de J.P. Soares Luna, do
                                              Corpo de Atiradores Portugueses sob o comando do Major Cichiri do Corpo de Marinha, sob o comando do
                                              Tenente-Coronel Hodces . Havendo além destas divis ões o Batalhão dos Ofi ciais sob o comando de Bento de




          inscrições existentes no obelisco
                                              França P.D.O., O Corpo de cuias, sob o comando de J.R. Arrobas, o Bat alhão de Artilharia sob o comando
                                              de A. Da Costa e Silva, a Ca valaria sob o comando de do Conde D’Al va

                                              Virado a Poente
                                              Em honra de Sua Majestade Imperial Dom Pedro, Duque de Bragança, Primeiro Imperador do Brasil e
                                              quarto Rei deste nome e m Portugal comandante em chefe do Exercito Libertador aqui desembarcado em oit o
                                              de Julho de mil oitocentos e trinta e dois para res tituir o trono a s ua augusta filha a Rai nha reinante Dona
                                              Maria Segunda e a liberdade aos portugueses se erigiu es te padrão para perpétua memória.




          da Memória
                                              Virado a Su l
                                              Soldados! Aquelas praias são as do malfadado Portugal. Ali vossos pais, mães, filhos, es posas, parentes e
                                              amigos sus piram pela vossa vinda, e confiam nos vossos se ntimentos, valor e generosidade. Vós vindes
                                              trazer a pa z a uma nação inteira, e a guerra somente a um governo hipócrita, despóti co e usurpador. A
                                              empre sa é toda de glória. A causa justa e nobre. A vitória certa. Os vossos compa nheiros de armas virão
                                              engrossar vossas fileiras e ambicionarão a honra de combater ao vosso lado. E se alguns ainda houver que
                                              desacordados pretendam continua r a defender o despot ismo, lembrai-vos que tendes dia nte de vós aquel es
                                              mesmo iludidos portugueses , que na vila da Praia fugiram na presença do vosso sangue frio e da vossa
                                              coragem. Vencedores de S. Migue l, de S. Jorge de quem nem os combates da vila das velhas da Urselina e
                                              da Calheta nem a posição expugnável da ladeira da Velha puderam conter o entus iasmo e a valentia! Ali
                                              tendes a Pátria que vos chama. Ali achareis a recompens a dos vossos serviços, o termo dos vossos
                                              sofrimentos, o complemento da vossa Glória . Soldados! Seja o vosso grito de guerra: V iva a Senhora D.
                                              Maria Segunda e a carta constitucional sej a o vosso timbre: Protecç ão aos inermes, generosidade aos
                                              vencidos. D. Pedro Duque de Bragança.

                                              Placa identificativa
                                              Praia da Memória:
                                              “Onde o Portugal velho acaba e o novo começa”
                                              8 de J ulho de 1832. Sete mil e qui nhentos homens, comandados por D. Pedro IV, des embarcaram nesta praia
                                              com um objectivo muito pre ciso: instaurar definitivamente em Portugal o regime liberal e democrático.
                                              Oito anos após este histórico desembarque foi decidido edificar no local um monumento, tendo a primeira
                                              pedra do obelisco sido lança da a 1 de Dezembro de 1840, com a presença da Rainha D. Maria II.
                                              O monumento à “Memória” do desembarque acabou por (re)baptizar a praia que, até então, possuía a não
                                              muito nobre designação da P raia dos Ladrões, tendo a sua edificaç ão permitido, igualmente, reparar o erro
                                              historiográfico que muitas vezes s e refere a este episódio como tendo ocorrido mais a norte, no M indelo.
D. Miguel I (1828 – 1834) O Tradicionalista
26 Outubro 1802 Lisboa
14 Novembro 1866 Áustria
Casou com Dona Adelaide Sofia Amélia Luísa Joana
Leopolodina de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg


  Obs.: Irmão do seu antecessor D. Pedro IV

  Obs.: O actual pretendente ao trono, D. Duarte
  de Bragança é neto de D. Miguel I
D. Maria II (1826 – 1853) A Educadora
4 Abril 1819 Rio de Janeiro
15 Novembro 1853 Lisboa
Casou com D. Fernando II de Saxe Coburgo-Gotha



O Rei consorte D. Fernando II, foi quem
mandou construir o Palácio da Pena em
Sintra
D. Pedro V (1853 – 1861) O Esperançoso
16 Setembro 1837 Lisboa
11 Novembro 1861 Lisboa
Casou com Dona Estefânia Josefa Frederica
Guilhermina Antónia de Hohenzollern
D. Luís I (1861 – 1889) O Popular
31 Outubro 1838 Lisboa
19 Outubro 1889 Lisboa
Casou com D. Maria Pia de Sabóia


  Obs.: Irmão do seu antecessor D. Pedro V
D. Carlos I (1889 – 1908) O Martirizado
28 Setembro 1863 Lisboa
1 Fevereiro 1908 Lisboa
Casou com Dona Maria Amélia Luísa Helena de
Orleães




     D. Carlos, foi assassinado em Lisboa (juntamente com o herdeiro do trono
                              D. Luís Filipe) em 1908.
          Martirizado foi o cognome atribuído devido à sua trágica morte.
D. Manuel II (1908 – 1910) O Rei Saudade
15 Novembro 1889 Lisboa
2 Abril 1932)
Casou com Dona Augusta Vitória Guilhermina
Antónia Matilde Luísa Josefina Maria Isabel de
Hohenzollern-Sigmaringen




             D. Manuel II, o último Rei de Portugal (daí o seu cognome)
                                 morreu sem geração.
E assim se passaram 767 anos de história.
                                            FIM

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  • 1. A história de Portugal através dos seus Reis Compilação de: António Fleming Música: Vangelis – Canti Gregoriani
  • 2. 1ª Dinastia – Afonsina – 1143-1381 Desde a Independência de Portugal até à morte de D. Fernando, que originou a crise de 1383-1385. 2ª Dinastia – Aviz – 1385 a 1580 Desde a eleição de Mestre de Aviz como Rei de Portugal, com o nome de D. João I, até à crise originada pela morte de D. Sebastião, em Alcácer-Quibir. 3ª Dinastia – Filipina – 1581 a 1640 Desde a eleição de D. Filipe II de Espanha, como Rei de Portugal com o nome de D. Filipe I de Portugal, até à Restauração da Independência em 1640. 4ª Dinastia – Bragança – 1640 a 1910 Desde a Restauração da Independência em 1640 até ao derrube da monarquia em 05 de Outubro de 1910.
  • 3.
  • 4. 1ª Dinastia – Afonsina – 1143-1381 Desde a Independência de Portugal até à morte de D. Fernando, que originou a crise de 1383-1385. Afonso Henriques Dinis I Sancho I Afonso IV Afonso II Pedro I Sancho II Fernando I Afonso III
  • 5. Arvore genealógica 1ª dinastia (Afonsina) CURIOSIDADE: No que diz respeito ao Porto, pela doação efectuada por D. Teresa ao Bispo D. Hugo, sabe-se que à data deste (1120) D. Teresa só tinha 3 filhos vivos: D. Urraca, D. Sancha e Afonso Henriques que deram o consentimento a esta doação. D. Teresa entretanto intitulava-se já Rainha de Portucale filho do Imperador Afonso VII. Clique para consultar o Foral dado por D. Teresa ao Bispo D. Hugo Afonso Henriques Segue D. Sancho I
  • 6. Arvore genealógica 1ª dinastia (Afonsina) D. Sancho I Afonso Henriques D. Afonso II Segue D. Sancho II
  • 7. Arvore genealógica 1ª dinastia (Afonsina) D. Sancho II D. Afonso III D. Afonso II Irmãos D. Dinis Segue D. Afonso IV
  • 8. Arvore genealógica 1ª dinastia (Afonsina) D. Dinis D. Afonso IV D. Pedro I D. Fernando Segue D. Beatriz (nunca coroada Rainha de Portugal)
  • 9. Arvore genealógica 1ª dinastia (Afonsina) D. Fernando D. Beatriz Casamento com D. João I de Castela Crise de 1383-1385 D. Beatriz (herdeira do trono) casa com o Rei D. João I de Castela, e torna-se simultaneamente Rainha de Portugal e de Castela, o que deixava Portugal em situação muito delicada. O Povo revolta-se o que dá origem à crise de 1383-1385.
  • 10.
  • 11. Afonso I (1143 – 1185) – O Conquistador 25 Julho 1109 Guimarães 6 Dezembro 1185 Coimbra Casou com D. Mafalda de Sabóia Afonso Henriques, o 1º Rei de Portugal teve 5 filhos: -Henrique (morreu criança), -Mafalda, -Urraca (casou com Fernando II de Leão) -Sancho (futuro Rei) e -Teresa (casou com Filipe, Conde de Flandres e com Eudes, Duque de Borgonha) Com Afonso Henriques, o Condado Portucalense autonomiza-se face ao Reino de Castela, e com a conquista a Sul dos territórios aos mouros infieis, ficou para a história com o cognome de Conquistador.
  • 12. D. Sancho I (1185 – 1211) O Povoador 11 Novembro 1154 Coimbra 27 Março 1211 Coimbra Casou com D. Dulce de Barcelona Infanta de Aragão 4º filho de Afonso Henriques, e 2º varão, o filho mais velho Henrique morreu criança, o seu cognome ficou a dever-se ao facto de ter colonizado as terras conquistadas aos mouros.
  • 13. D. Afonso II (1211 – 1223) O Gordo 23 Abril 1185 Coimbra 21 Março 1223 Alcobaça Casou com D. Urraca Afonso II, era o 2º filho varão de Sancho I, mas o seu irmão mais velho Raimundo morreu antes de assumir o trono. O recurso ao cognome com que ficou conhecido, à falta de melhor designação ficou a dever-se às suas dimensões corporais um pouco exageradas.
  • 14. D. Sancho II (1223 – 1248) O Capelo 8 Setembro 1202 Coimbra 4 Janeiro 1248 Toledo Casou com D. Mécia Lopes de Hero
  • 15. D. Afonso III (1248 – 1279) O Bolonhês 5 Maio 1210 Coimbra 16 Fevereiro 1279 Alcobaça Casou com D. Matilde de Bolonha e com D. Beatriz de Castela Irmão do seu predecessor, o seu cognome tem origem no facto de ter estudado em Bolonha e ter regressado a Portugal para ocupar o trono.
  • 16. D. Dinis I (1279 – 1325) O Lavrador 9 Outubro 1261 Lisboa 7 Janeiro 1325 Odivelas Casou com D. Isabel de Aragão O seu cognome está intimamente ligado às leis que promulgou, protectoras da agricultura, e da plantação do pinhal de Leiria
  • 17. D. Afonso IV (1325 – 1357) O Bravo 8 Fevereiro 1291 Coimbra 28 Maio 1357 Lisboa Casou com D. Beatriz de Molina e Castela A célebre muralha Fernandina que circundava o Porto deve-se a D. Afonso IV que a mandou erguer e só se concluiu no reinado de D. Fernando (daí o seu nome).
  • 18. D. Pedro I (1357 – 1367) O Justiceiro 18 Abril 1320 Coimbra 18 Janeiro 1367 Alcobaça Casou com D. Constança Manuel e com D. Inês de Castro (depois de morta !) O drama da história de Inês de Castro, está na origem do seu cognome e da vingança que jurou aos que participaram na sua morte. Os requintes da sua vingança deixaram marcas sobretudo em Lisboa e no Porto que tentou invadir (nunca se saberá porque razão à ultima hora o não fez).
  • 19. D. Fernando I (1367 – 1383) O Formoso 31 Outubro 1345 22 Outubro 1383 Santarém Casou com D. Leonor de Telles Com D. Fernando terminará a 1ª dinastia
  • 20. O casamento do Rei D. Fernando no Mosteiro de Leça do Balio com D. Leonor Teles (divorciada) nunca foi do agrado do povo. O casamento da filha Beatriz – futura Rainha de Portugal – com o Rei D. João I, de Castela, coloca em causa a direcção dos destinos de Portugal, pois D. Beatriz tornar-se-ía Rainha de Portugal e simultaneamente de Castela. O forte apoio de D. Leonor Teles recebido junto do Conde Andeiro (pertencente à corte de Castela) favorece os interesses de D. Leonor Teles. O povo não gosta de ficar sob a alçada do Reino de Castela e revolta-se! Dá-se a crise de 1383-1385. Em 1385, D. João, mestre da ordem de Aviz, é aclamado Rei de Portugal e dá-se inicio à 2ª dinastia – Dinastia de Aviz.
  • 21.
  • 22. 2ª Dinastia – Aviz – 1385 -1580 Desde a eleição de Mestre de Aviz como Rei de Portugal, com o nome de D. João I, até à crise originada pela morte de D. Sebastião, em Alcácer-Quibir. João I João III Duarte I Sebastião I Afonso V Henrique I João II António I Manuel I
  • 23. Arvore genealógica 2ª dinastia (Aviz) D. João I (Mestre de Aviz) D. Duarte Segue D. Afonso V
  • 24. Arvore genealógica 2ª dinastia (Aviz) D. Afonso V D. Joao II D. Afonso, o primogénito não chega a ser Rei, porque morre com 16 anos numa queda de cavalo, sucedendo-lhe o irmão varão D. Manuel I Segue D. Manuel I
  • 25. Arvore genealógica 2ª dinastia (Aviz) D. Filipe II de Espanha D. Henrique (Cardeal) (futuro Filipe I de Portugal) D. Manuel I D. Joao III D. Sebastião D. António (Prior do Crato) Com a morte do Rei D. Sebastião na batalha de Alcacer-Quibir (El-Kzar El-Kibir), abre-se nova crise dinástica, com a regência do Reino dividida entre o Cardeal D. Henrique (tio avô de D. Sebastião) e o 2ºprimo D. António Prior do Crato, que termina a 2ª dinastia.
  • 26.
  • 27. D. João I (1385 – 1433) O de Boa Memória 11 Abril 1357 Lisboa 14 Agosto 1433 Batalha Casou com D. Filipa de Lancastre
  • 28. D. Duarte I (1433 – 1438) O Eloquente 31 Outubro 1391 Viseu 9 Setembro 1438 Batalha Casou com D. Leonor de Aragão
  • 29. D. Afonso V (1438 – 1481) O Africano 15 Janeiro 1432 Sintra 28 Agosto 1481 Batalha Casou com D. Isabel de Lancastre
  • 30. D. João II (1481 – 1495) O Príncipe Perfeito 3 Maio 1455 Lisboa 25 Outubro 1495 Batalha Casou com D. Leonor de Viseu
  • 31. D. Manuel I (1495 – 1521) O Venturoso 31 Maio 1469 Alcochete 13 Dezembro 1521 Belém Casou com D. Isabel de Castela, D. Maria de Castela e com D. Leonor
  • 32. D. João III (1521 – 1557) O Piedoso 6 Junho 1502 Lisboa 11 Junho 1557 Belém Casou com D. Catarina de Áustria
  • 33. D. Sebastião I (1557 – 1578) O Desejado 20 Janeiro 1554 Lisboa 4 Agosto 1578 África (Alcácer-Quibir) Não Casou
  • 34. D. Henrique I (1578 – 1580) O Casto 31 Janeiro 1512 Almeirim 31 Janeiro 1580 Cardeal - Não Casou
  • 35. D. António I (1580 – 1580) (Prior do Crato) O Determinado 1531 Lisboa 26 Agosto 1595 Paris Não Casou
  • 36.
  • 37. 3ª Dinastia – Filipina – 1581 a 1640 Desde a eleição de D. Filipe II de Espanha, como Rei de Portugal com o nome de D. Filipe I de Portugal, até à Restauração da Independência em 1640. Filipe I Filipe II Filipe III
  • 38. Arvore genealógica 3ª dinastia (Filipina) D. Filipe I D. Filipe II D. Filipe III
  • 39.
  • 40. D. Filipe I (1581 – 1598) O Prudente 21 Março 1527 Valhadolid 13 Setembro 1598 Escorial Casou com D. Maria de Portugal; D. Maria Tudor, D. Isabel de Valois e com D. Ana de Áustria
  • 41. D. Filipe II (1598 – 1621) O Pio 14 Abril 1578 Madrid 31 Março 1621 Escorial Casou com D. Margarida de Áustria
  • 42. D. Filipe III (1621 – 1640) O Grande 8 Abril 1605 Madrid 17 Setembro 1665 Escorial Casou com D. Isabel de França
  • 43.
  • 44. 4ª Dinastia – Bragança – 1640 a 1910 Desde a Restauração da Independência em 1640 até ao derrube da monarquia em 05 de Outubro de 1910. 3ª Dinastia – Filipina – 1581 a 1640 João IV Pedro IV Afonso VI Miguel I Pedro II Maria II João V Pedro V José I Luís I Maria I Carlos I João VI Manuel II
  • 45. Arvore genealógica 4ª dinastia (Bragança) D. João IV D. Pedro II D. João V D. Maria I D. José D. João VI D. Pedro IV D. Miguel D. Maria II D. Luis D. Pedro V D. Carlos D. Manuel II D. Duarte II (pretendente ao trono)
  • 46.
  • 47. D. João IV (1640 – 1656) O Restaurador 19 Março 1604 V. Viçosa 6 Novembro 1656 Lisboa Casou com Dona Luísa Francisca de Gusmão
  • 48. D. Afonso VI (1656 – 1683) O Vitorioso 21 Agosto 1643 Lisboa 12 Setembro 1683 Lisboa Casou com Dona Maria Francisca Luísa Isabel d ´Aumale e Sabóia, ou de Sabóia-Nemours
  • 49. D. Pedro II (1683 – 1706) O Pacífico 26 Abril 1648 Lisboa 9 Dezembro 1706 Lisboa Casou com D. Maria Francisca de Sabóia e com D. Maria Sofia de Neuburgo
  • 50. D. João V (1706 – 1750) O Magnânimo 22 Outubro 1689 Lisboa 31 Julho 1750 Lisboa Casou com Dona Maria Anna Josefa, arquiduquesa de Áustria
  • 51. D. José I (1750 – 1777) O Reformador 6 Junho 1714 Lisboa 24 Fevereiro 1777 Lisboa Casou com D. Mariana Vitória de Bourbon
  • 52. D. Maria I (1777 – 1816) A Piedosa 17 Dezembro 1734 Lisboa 20 Março 1816 Rio de Janeiro Casou com D. Pedro III D. Maria I casou com o seu tio Pedro (irmão de D. José I), pelo que, sendo Rei consorte adoptou o nome de Pedro III, razão pela qual não tendo sido aclamado Rei, figura na história com a designação real.
  • 53. D. João VI (1816 – 1826) O Clemente 13 Maio 1767 Queluz 10 Março 1826 Lisboa Casou com Dona Carlota Joaquina Teresa Caetana de Bourbon e Bourbon
  • 54. D. Pedro IV (1826 – 1826) O Rei Soldado 12 Outubro 1798 Queluz 24 Setembro 1834 Lisboa Casou com Dona Maria Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo Obelisco na praia da Memória Virado a Nascente Por ordem do Administrador Geral do Distrit o, António José D’Ávila, á custa de donativos particulares, este monumento de que lançou a primeira pedra, o mesmo administrador geral tomando parte nesta solenidade o Bispo eleito e Vigário Capitular da diocese D. Jerónimo, o Comandante da Divisão Mili tar Barão da Ponte da Santa Maria, o Pres idente e membros da Câmara Municipal de Bouças e ass istindo um grande numero de generais, funcionários e pessoas conspícuas da invicta cidade do Porto. Virado a Nor te Eram sete mil e quinhe ntos , os bravos do exército libertador. Comandava as forças de terra o Conde de Vila Flor e as de mar G. R. Sartorius. De três divisões se compunha o exército, a primeira capi taneada por J. Sehwa lbak era composta do batalhão de caçadores numero dois, sob o comando de J. Romão Soares do Clique aqui para visualizar as batalhão de caçadores numero três, sob o comando de J. Zeferino de S. do batalhão de caçadores numero cinco, sob o comando de F. X avier S. P. A segunda capit aneada por Henrique da Silva da F . era composta do Regimento de Infantaria numero dezoi to sob o comando do P. J. Frederico do batalhão de voluntários da Rainha sob o comando de L.P. de Mendonça Arrae s a terceira e capitaneada por A.P. de Brito, era composta do do batalhão de caçadores numero doze. Sob o comando de M.J. de Menezes do Regimento P rovis ório, sob o comando de D.B. de S alazar Moscoso do Corpo Académico, sob o comando de J.P. Soares Luna, do Corpo de Atiradores Portugueses sob o comando do Major Cichiri do Corpo de Marinha, sob o comando do Tenente-Coronel Hodces . Havendo além destas divis ões o Batalhão dos Ofi ciais sob o comando de Bento de inscrições existentes no obelisco França P.D.O., O Corpo de cuias, sob o comando de J.R. Arrobas, o Bat alhão de Artilharia sob o comando de A. Da Costa e Silva, a Ca valaria sob o comando de do Conde D’Al va Virado a Poente Em honra de Sua Majestade Imperial Dom Pedro, Duque de Bragança, Primeiro Imperador do Brasil e quarto Rei deste nome e m Portugal comandante em chefe do Exercito Libertador aqui desembarcado em oit o de Julho de mil oitocentos e trinta e dois para res tituir o trono a s ua augusta filha a Rai nha reinante Dona Maria Segunda e a liberdade aos portugueses se erigiu es te padrão para perpétua memória. da Memória Virado a Su l Soldados! Aquelas praias são as do malfadado Portugal. Ali vossos pais, mães, filhos, es posas, parentes e amigos sus piram pela vossa vinda, e confiam nos vossos se ntimentos, valor e generosidade. Vós vindes trazer a pa z a uma nação inteira, e a guerra somente a um governo hipócrita, despóti co e usurpador. A empre sa é toda de glória. A causa justa e nobre. A vitória certa. Os vossos compa nheiros de armas virão engrossar vossas fileiras e ambicionarão a honra de combater ao vosso lado. E se alguns ainda houver que desacordados pretendam continua r a defender o despot ismo, lembrai-vos que tendes dia nte de vós aquel es mesmo iludidos portugueses , que na vila da Praia fugiram na presença do vosso sangue frio e da vossa coragem. Vencedores de S. Migue l, de S. Jorge de quem nem os combates da vila das velhas da Urselina e da Calheta nem a posição expugnável da ladeira da Velha puderam conter o entus iasmo e a valentia! Ali tendes a Pátria que vos chama. Ali achareis a recompens a dos vossos serviços, o termo dos vossos sofrimentos, o complemento da vossa Glória . Soldados! Seja o vosso grito de guerra: V iva a Senhora D. Maria Segunda e a carta constitucional sej a o vosso timbre: Protecç ão aos inermes, generosidade aos vencidos. D. Pedro Duque de Bragança. Placa identificativa Praia da Memória: “Onde o Portugal velho acaba e o novo começa” 8 de J ulho de 1832. Sete mil e qui nhentos homens, comandados por D. Pedro IV, des embarcaram nesta praia com um objectivo muito pre ciso: instaurar definitivamente em Portugal o regime liberal e democrático. Oito anos após este histórico desembarque foi decidido edificar no local um monumento, tendo a primeira pedra do obelisco sido lança da a 1 de Dezembro de 1840, com a presença da Rainha D. Maria II. O monumento à “Memória” do desembarque acabou por (re)baptizar a praia que, até então, possuía a não muito nobre designação da P raia dos Ladrões, tendo a sua edificaç ão permitido, igualmente, reparar o erro historiográfico que muitas vezes s e refere a este episódio como tendo ocorrido mais a norte, no M indelo.
  • 55. D. Miguel I (1828 – 1834) O Tradicionalista 26 Outubro 1802 Lisboa 14 Novembro 1866 Áustria Casou com Dona Adelaide Sofia Amélia Luísa Joana Leopolodina de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg Obs.: Irmão do seu antecessor D. Pedro IV Obs.: O actual pretendente ao trono, D. Duarte de Bragança é neto de D. Miguel I
  • 56. D. Maria II (1826 – 1853) A Educadora 4 Abril 1819 Rio de Janeiro 15 Novembro 1853 Lisboa Casou com D. Fernando II de Saxe Coburgo-Gotha O Rei consorte D. Fernando II, foi quem mandou construir o Palácio da Pena em Sintra
  • 57. D. Pedro V (1853 – 1861) O Esperançoso 16 Setembro 1837 Lisboa 11 Novembro 1861 Lisboa Casou com Dona Estefânia Josefa Frederica Guilhermina Antónia de Hohenzollern
  • 58. D. Luís I (1861 – 1889) O Popular 31 Outubro 1838 Lisboa 19 Outubro 1889 Lisboa Casou com D. Maria Pia de Sabóia Obs.: Irmão do seu antecessor D. Pedro V
  • 59. D. Carlos I (1889 – 1908) O Martirizado 28 Setembro 1863 Lisboa 1 Fevereiro 1908 Lisboa Casou com Dona Maria Amélia Luísa Helena de Orleães D. Carlos, foi assassinado em Lisboa (juntamente com o herdeiro do trono D. Luís Filipe) em 1908. Martirizado foi o cognome atribuído devido à sua trágica morte.
  • 60. D. Manuel II (1908 – 1910) O Rei Saudade 15 Novembro 1889 Lisboa 2 Abril 1932) Casou com Dona Augusta Vitória Guilhermina Antónia Matilde Luísa Josefina Maria Isabel de Hohenzollern-Sigmaringen D. Manuel II, o último Rei de Portugal (daí o seu cognome) morreu sem geração.
  • 61. E assim se passaram 767 anos de história. FIM