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As sete maravilhas do mundo antigo são uma famosa
lista de majestosas obras artísticas e arquitetônicas
erguidas durante a Antiguidade Clássica. Das sete
maravilhas, a única que resiste até hoje quase intactas
são as Pirâmides de Guizé, construídas há cinco mil
anos. É interessante que na Grécia se encontrava
apenas a estátua de Zeus em Olímpia, construída em
ouro e marfim com 12 metros de altura. A idéia que se
tem dela vem das moedas de Elis onde foi cunhada a
figura da estátua de Zeus.
Os Jardins Suspensos da Babilônia são as maravilhas
menos conhecidas, já que até hoje encontram-se poucos
relatos e nenhum sítio arqueológico foi encontrado com
qualquer vestígio do monumento. O único que pode ser
considerado "suspeito" é um poço fora dos padrões que
imagina-se ter sido usado para bombear água. Foram
construídos pelo rei Nabucodonosor II (ou Semíramis) no
século VI a.C. O monumento foi construído com seis montes
de terra artificiais, terraços arborizados apoiados em colunas
de 25 a 100m de altura na antiga Babilônia, onde vivia.
Foram destruídos no mesmo período da destruição do
templo. Há relatos que afirmam ter Nabucodonosor II
construído o monumento em homenagem a uma de suas
mulheres, Semíramis. Esta sentia saudades das montanhas
de suas terras. Alguns historiadores afirmam que os Jardins
Suspensos não existiram, por causa da falta de ruínas.
Jardins Suspensos da Babilônia
Pirâmides de Gizé

 As grandes pirâmides de Gizé, única antiga maravilha do
mundo ainda existente. As três pirâmides de Gizé, Keóps,
Quéfren e Miquerinos, foram construídas como tumbas
reais para os reis Khufu (Keóps), Quéfren, e Menkaure (pai,
filho e neto), que dão nome às pirâmides. A primeira delas,
Queóps, foi construída há mais de 4.500 anos, por volta do
ano 2550 a.C., chamada de Grande Pirâmide, a majestosa
construção de 147 metros de altura foi a maior construção
feita pelo homem durante mais de quatro mil anos, sendo
superada apenas no final do século XIX (precisamente em
1889), com a construção da Torre Eiffel. O curioso é que as
pirâmides de Gizé já eram as mais antigas dentre todas as
maravilhas do mundo antigo (afinal, na época já fazia mais
de dois mil anos que haviam sido construídas) e são
justamente as únicas que se mantém até hoje.
A estátua de Zeus em Olímpia foi construída no século V
a.C. por Fídias, em homenagem ao rei dos deuses gregos
— Zeus. A estátua, construída em ouro e marfim e
decorada com pedras preciosas, possuía 12 metros de
altura. Após 800 anos foi levada para Constantinopla (hoje
Istambul), onde acredita-se ter sido destruída em 462 d.C.
por um incêndio.




A moeda de Elis mostrando
   a estátua de Zeus
O Templo de Ártemis
O templo de Ártemis em Éfeso, construído para a deusa grega da caça
e protetora dos animais selvagens, foi o maior templo do mundo antigo.
Localizado em Éfeso, atual Turquia, o templo foi construído em 550 a.C.
pelo arquiteto cretense Quersifrão e por seu filho, Metagenes. Após
concluído virou atração turística com visitantes de diversos lugares
entregando oferendas, e foi destruído em 356 a.C. por Eróstrato, que
acreditava que destruindo o templo de Ártemis teria seu nome
espalhado por todo o mundo. Sabendo disso, os habitantes da cidade
não revelaram seu nome, só conhecido graças ao historiador Strabo.
Alexandre ofereceu-se para restaurar o templo, mas ele começou a ser
reconstruído só em 323 a.C., ano da morte do macedônio. Mesmo
assim, em 262 d.C., ele foi novamente destruído, desta vez por um
ataque dos godos. Com a conversão dos cidadãos da região e do
mundo ao cristianismo, o templo foi perdendo importância e veio abaixo
em 401 d.C; e hoje existe apenas um pilar da construção original em
suas ruínas.
Ruínas do templo de Ártemis em Éfeso, Turquia
O Mausoléu de Halicarnasso

O mausoléu de Halicarnasso foi o suntuoso túmulo que
a rainha Artemísia II de Cária mandou construir sobre os
restos mortais de seu irmão e marido, o rei Mausolo, em
353 a.C.. Foi construído por dois arquitetos gregos —
Sátiro e Pítis — e por quatro escultores gregos — Briáxis,
Escopas, Leocarés e Timóteo.
Hoje, os fragmentos desse monumento são encontrados
no Museu Britânico, em Londres, e em Bodrum, na
Turquia. A palavra mausoléu é derivada de Mausolo.
O mausoléu de Halicarnasso, pintado por
Martin Heemskerck (1498–1574), baseando-se
em descrições
O Colosso de Rodes era uma gigantesca estátua do
O Colosso de   deus grego Hélios colocada na entrada marítima da ilha
   Rodes       grega de Rodes. Ela foi finalizada em 280 a.C. pelo
               escultor Carés de Lindos, tendo 30 metros de altura e
               setenta toneladas de bronze, de modo que qualquer
               barco que adentrasse a ilha passaria entre suas pernas,
               que possuía um pé em cada margem do canal que
               levava ao porto. Na sua mão direita havia um farol que
               guiava as embarcações à noite. Era uma estátua tão
               imponente que um homem de estatura normal não
               conseguia abraçar o seu polegar. Foi construída para
               comemorar a retirada das tropas macedônias que
               tentavam conquistar a ilha e que o material utilizado para
               sua confecção foram armas abandonadas pelos
               macedônios no lugar. Apesar de imponente, ficou em pé
               durante apenas 55 anos, sendo abalada por um
               terremoto que a jogou no fundo da baía. Ptomoleu III se
               ofereceu para reconstruí-la, mas os habitantes da ilha
               recusaram por achar que haviam ofendido Hélios. E no
               fundo do mar ainda era tão impressionante que muitos
               viajaram para vê-la lá em baixo, onde foi esquecida até a
               chegada dos árabes, que a venderam como sucata.
O Farol de   O Farol de Alexandria foi construído a
Alexandria   mando de Ptolomeu no ano 280 a.C.
             pelo arquiteto e engenheiro grego
             Sóstrato de Cnido. Era uma torre de
             mármore situada na ilha de Faros (por
             isso, "farol"), próxima ao porto de
             Alexandria, Egito, no alto da qual ardia
             uma chama que, através de espelhos,
             iluminava à distância de até 50 km de
             distância, daí a grande fama e
             imponência daquele farol. À exceção
             das pirâmides de Gizé, foi a que mais
             tempo durou entre as outras maravilhas
             do mundo, sendo destruída por um
             terremoto em 1375. Suas ruínas foram
             encontradas       em       1994      por
             mergulhadores, o que depois foi
             confirmado por imagens de satélite.
Origem da lista
A origem da lista é duvidosa, normalmente atribuída ao
poeta e escritor grego Antípatro de Sídon, que escreveu
sobre as estruturas em um poema. Outro documento que
contem tal lista é o livro De septem orbis miraculis, do
engenheiro grego Philon de Bizâncio. A lista também é
conhecida como Ta hepta Thaemata ("as sete coisas dignas
de serem vistas"). Os gregos foram os primeiros povos a
relacionar as sete maravilhas do mundo entre os anos 150 e
120 a.C.. Extraordinários monumentos e esculturas erguidos
pela mão do homem, construídos na antigüidade fascinam
por sua majestade, riqueza de detalhes e magnitude até
hoje. Podemos imaginar o aspecto que outros monumentos
e esculturas tinham a partir de descrições e reproduções
estilizadas em moedas.
Muralha da China

A chamada Muralha da China, ou Grande Muralha, é
uma impressionante estrutura de arquitetura militar
construída durante a China Imperial.
Embora seja comum a idéia de que se trata de uma única
estrutura, na realidade consiste em diversas muralhas,
construídas por várias dinastias ao longo de cerca de dois
milênios. Se, no passado, a sua função foi
essencialmente defensiva, no presente constitui um
símbolo da China e uma procurada atração turística.
As suas diferentes partes distribuem-se entre o Mar
Amarelo (litoral Nordeste da China) e o deserto de Góbi e
a Mongólia (a Noroeste).
História

A muralha começou a ser erguida por volta de 220 a.C. por
determinação do primeiro imperador chinês, Qin Shihuang
(também Qin Shi Huangdi, Ch'in Che Huang Ti, Shih
Huang-ti ou Shi Huangdi ou ainda Tchi Huang-ti). Embora a
Dinastia Qin (ou Ch'in) não tenha deixado relatos sobre as
técnicas construtivas que empregou e nem sobre o número
de trabalhadores envolvidos, sabe-se que a obra aproveitou
uma série de fortificações construídas por reinos anteriores,
sendo o aparelho dos muros constituído por grandes blocos
de pedra, ligados por argamassa feita de barro. Com
aproximadamente três mil quilômetros de extensão, a sua
função era a de conter as constantes invasões dos povos
ao Norte.
Com a morte do imperador Ch'in, iniciou-se na China um período
de agitações políticas e de revoltas, durante o qual os trabalhos
na Grande Muralha ficaram paralisados. Com a ascensão da
Dinastia Han ao poder, por volta de 205 a.C., reiniciou-se o
crescimento chinês e os trabalhos na muralha foram retomados
ao longo dos séculos até ao seu esplendor na Dinastia Ming, por
volta do século XV, quando adquiriu as atuais feições e uma
extensão de cerca de sete mil quilômetros, estendendo-se de
Shanghai, a leste, a Jiayu, a oeste, atravessando quatro
províncias (Hebei, Shanxi, Shaanxi e Gansu) e duas regiões
autônomas (Mongólia e Ningxia).
A magnitude da obra, entretanto, não impediu as incursões de
mongóis, xiambeis e outros povos que ameaçaram o império
chinês ao longo de sua história. Por volta do século XVI perdeu a
sua função estratégica, vindo a ser abandonada.
Características

 Grade Muralha, China: mapa com a localização dos diversos trechos.
Por não se tratar de uma estrutura única, as características da Grande Muralha
variam, de acordo com a região em que os diferentes troços se inscrevem. Por
exemplo, perto de Beijing, os muros foram construídos com blocos de pedras de
calcário; em outras regiões, podem ser encontrados o granito ou tijolos no
aparelho das muralhas; nas regiões mais ocidentais, de desertos onde os
materiais são mais escassos, os muros foram construídos com vários
elementos, entre os quais faxina (galhos de plantas enfeixados). Em geral os
muros apresentam uma largura média de sete metros na base e de seis metros
no topo, alçando-se a uma altura média de sete metros e meio.

Além dos muros, em posição dominante sobre os terrenos, a muralha
compreende ainda elementos como portas, torres de vigilância e fortes.
As torres, cujo número é estimado por alguns autores em cerca de quarenta
mil, permitiam a observação da aproximação e movimentação do inimigo. As
sentinelas que as guarneciam serviam-se de um sistema de comunicações que
empregava bandeiras coloridas, sinais de fumaça e fogos. De planta quadrada,
atingiam até dez metros de altura, divididas internamente. No pavimento inferior
podiam ser encontrados alojamentos para os soldados, estábulos para os
animais e depósitos de armas e suprimentos.
Curiosidades

Afirma-se que a Grande Muralha é a única estrutura construída
pelo Homem a ser vista da Lua. Isso, porém não é verdade.
Acredita-se que os trabalhos na muralha ocuparam a mão-de-
obra de cerca de um milhão de homens (duzentos e cinqüenta
mil teriam perecido durante a sua construção), entre soldados,
camponeses e cativos.
Calcula-se que a Grande Muralha tenha empregado cerca de
trezentos milhões de metros cúbicos de material, o suficiente
para erguer cento e vinte pirâmides de Queóps ou um muro de
dois metros de altura em torno da Linha do Equador.
A Muralha da China após concurso informal internacional em
2007, foi considerada uma das Novas Sete Maravilhas do
Mundo.
Petra

Petra (do grego "petrus",
pedra; árabe: ‫ ,البتراء‬al-
Bitrā) é um importante
enclave arqueológico na
Jordânia, situado na bacia
entre as montanhas que
formam o flanco leste de
Wadi Araba, o grande
vale que vai do Mar Morto
ao Golfo de Aqaba. Em 7
de Julho de 2007 ela foi
escolhida uma das Novas
sete    maravilhas     do
mundo.
História

 Antecedentes
A região onde se encontra Petra foi ocupada por volta do ano 1200 a.C. pela
tribo dos Edomitas, recebendo o nome de Edom. A região sofreu numerosas
incursões por parte das tribos israelitas, mas permaneceu sob domínio
edomita até à anexação pelo império persa. Importante rota comercial entre a
Península Arábica e Damasco (Síria) durante o século VI a.C., Edom foi
colonizada pelos Nabateus (uma das tribos árabes), e eles se mudaram.

Época Romana
Entre os anos 64 e 63 a.C., os territórios nabateus foram conquistados pelo
general Pompeu e anexados ao Império Romano, na sua campanha para
reconquistar as cidades tomadas pelos Hebreus. Contudo, após a vitória,
Roma concedeu relativa autonomia a Petra e aos Nabateus, sendo as suas
únicas obrigações o pagamento de impostos e a defesa das fronteiras das
tribos do deserto.
No entanto, em 106 d.C., Trajano retirou-lhes este estatuto, convertendo
Petra e Nabateia em províncias sob o controlo direto de Roma (Arábia
Petrae). Adriano, seu sucessor, rebaptizou-a de Hadriana Petrae, em honra
de si próprio.
Época Bizantina
Em 313 d.C., o Cristianismo converteu-se na religião oficial do Império
Romano, o que teve as suas repercussões na região de Petra. Em 395,
Constantino fundou o Império Bizantino, com capital em Constantinopla (atual
Istambul).
Petra continuou a prosperar sob o seu domínio até 363, ano em que um
terremoto destruiu quase metade da cidade. Contudo a cidade não morreu:
após este acontecimento muitos dos edifícios "antigos" foram derrubados e
reutilizados para a construção de novos, em particular igrejas e edifícios
públicos.
Em 551, um segundo terremoto (mais grave que o anterior) destruiu a cidade
quase por completo. Petra não se conseguiu recuperar desta catástrofe, pois
a mudança nas rotas comerciais diminuíram o interesse neste enclave.

Redescoberta de Petra
As ruínas de Petra foram objeto de curiosidade a partir da Idade Média,
atraindo visitantes como o sultão Baybars do Egito, no princípio do século
XIII. O primeiro europeu a descobrir as ruínas de Petra foi Johann Ludwig
Burckhardt (1812), tendo o primeiro estudo arqueológico científico sido
empreendido por Ernst Brünnow e Alfred von Domaszewski, publicado na sua
obra Die Provincia Arábia (1904).
Petra nos dias de hoje
A 6 de Dezembro de 1985, Petra foi reconhecida como Patrimônio da
Humanidade pela UNESCO. Em 2004, o governo jordano estabeleceu um
contrato com uma empresa inglesa para construir uma auto-estrada que levasse
a Petra tanto estudiosos como turistas. Foi eleita, em Lisboa, a 7 de Julho de
2007, uma das sete maravilhas do mundo.

Curiosidades
Com 42 metros de altura e 30 de largura, em sua fachada esculpida com pedra
rosada há representações de mulheres, cavalos e soldados... Peritos no
domínio da hidráulica, os nabateus dotaram a cidade de um enorme sistema de
túneis e de câmaras de água. Um teatro, construído à imagem dos modelos
greco-romanos, dispunha de capacidade para 4000 espectadores.
O edifício da Câmara do Tesouro, em Petra, foi utilizado como cenário no filme
Indiana Jones e a Última Cruzada. O interior mostrado no filme não
corresponde, no entanto, ao interior do dito edifício, tendo sido fabricado em
estúdio.
Tintim, herói de história em quadrinhos belga, visita Petra no álbum Perdidos no
Mar (ou Carvão no Porão). Petra é famosa principalmente pelos seus
monumentos escavados na rocha, que apresentam fachadas de tipo helenístico
(como o célebre El Khazneh). No dia 7/7/2007, foi concedido a Petra o título de
maravilha do mundo contemporâneo.
Cristo Redentor   O Cristo Redentor é
                  uma estátua localizada
                  na cidade do Rio de
                  Janeiro, a 709 metros
                  acima do nível do mar,
                  no morro do Corcovado.
                  De seus 38 metros, oito
                  estão no pedestal. Foi
                  inaugurado às 19h15 do
                  dia 12 de outubro de
                  1931, depois de cerca de
                  cinco anos de obras. No
                  dia 7 de Julho de 2007,
                  em Lisboa, no Estádio da
                  Luz, foi eleita uma das
                  novas sete maravilhas do
                  mundo.
História

O Morro do Corcovado antes da construção do Cristo Redentor.
A construção de um monumento religioso no local foi sugerida pela
primeira vez em 1859, pelo padre lazarista Pedro Maria Boss, à
Princesa Isabel. No entanto, apenas retomou-se efetivamente a idéia
em 1921, quando se avizinhavam as comemorações pelo centenário
da Independência.
A estrada de rodagem que dá acesso ao local onde hoje se situa o
Cristo Redentor foi construída em 1824. Já a estrada de ferro teve seu
primeiro trecho (Cosme Velho-Paineiras) inaugurado em 1884. No ano
seguinte, 1885, o segundo trecho foi concluído, completando a ligação
com o cume. A ferrovia, que tem 3.800 metros de extensão, foi a
primeira ser eletrificada no Brasil, em 1906. A construção do Cristo
Redentor ainda é considerada uma dos grandes capítulos da
engenharia civil brasileira. O dono do projeto levou sua vida inteira
construindo a estátua, que foi construída em concreto armado e
revestida de pedra-sabão, originária do próprio pico do Corcovado.
Pedra fundamental

 A pedra fundamental da estátua foi
lançada no dia 4 de abril de 1922,
mas as obras somente foram
iniciadas em 1926. Dentre outras
pessoas que colaboraram para a sua
realização, podem ser citados o
engenheiro Heitor da Silva Costa
(autor do projeto escolhido em
1923), o artista plástico Carlos
Oswald (autor do desenho final do
monumento) e o escultor francês de
origem polonesa Paul Landowski
(executor da escultura).
Alguns historiadores especulam que
o monumento seria um presente da
França para o Brasil em resposta a
alguma tentativas de invasão.
                                      Etapa final da construção
                                      do Cristo Redentor.
Inauguração

Na cerimônia da inauguração no dia 12 de Outubro de 1931, estava
previsto que a iluminação do monumento seria acionada a partir da
cidade de Nápoles, de onde o cientista italiano Guglielmo Marconi
emitiria um sinal elétrico que seria retransmitido para uma antena
situada no bairro carioca de Jacarepaguá, via uma estação receptora
localizada em Dorchester, Inglaterra. No entanto, o mau tempo
impossibilitou a façanha, e a iluminação foi acionada diretamente do
local. O sistema de iluminação original foi substituído duas vezes: em
1932 e no ano 2000.
Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN) em
1937, o monumento sobre obras de recuperação em 1980, quando da
visita do papa João Paulo II e novamente em 1990. Outro conjunto de
obras importantes foi feito em 2003, quando foi inaugurado um
sistema de escadas rolantes e elevadores para facilitar o acesso à
plataforma de onde se eleva a estátua.
Símbolo

Conhecido como símbolo não só da cidade do Rio de Janeiro,
mas também do Brasil, a estátua do Cristo Redentor tem seus
direitos de uso comercial pertencentes à Mitra Arquiepiscopal do
Rio de Janeiro, embora haja disputa por parte dos herdeiros dos
envolvidos na concepção da obra. Há que se observar, ainda, que
a estátua está situada em logradouro público, estando portanto
sujeita a ter sua imagem captada pelas lentes dos milhares de
turistas que a contemplam e que transformam este ponto turístico
numa verdadeira "torre de Babel".
Santuário católico

Ao completar 75 anos em 12 de outubro de 2006, o Cristo Redentor foi
transformado em santuário católico do Brasil. O cardeal-arcebispo do Rio de
Janeiro, Dom Eusébio Oscar Scheid, quer que o local deixe de ser apenas
atrativo turístico e se torne local de peregrinação.
Casamentos e batizados também poderão ocorrer aos pés da estátua, de 38
metros de altura, possivelmente a partir do primeiro semestre do ano que vem,
após o término de obras que ainda não foram iniciadas. O aniversário foi
celebrado com uma missa, a entrega dos prêmios Cristo Redentor. Um deles
concedido ao deficiente visual Paulo Bastos, que já escalou o morro do
Corcovado, onde fica o monumento. Para adequar o espaço existente à
celebração de ritos católicos a Arquidiocese do Rio de Janeiro utiliza-se da
capela de Nossa Senhora Aparecida, na base da estátua.

No dia 7 de julho de 2007, em uma festa realizada em Portugal, o Cristo
Redentor foi incluído entre as novas sete maravilhas do mundo moderno. A
decisão, após um concurso informal, foi baseada em votos populares (internet
e telefone), votação esta que ultrapassou a casa dos cem milhões de votos.
Todavia, o concurso não possui o apoio da UNESCO, que apontou a falta de
critérios científicos para a escolha das maravilhas.
Machu Picchu
Machu Picchu, em quíchua Machu Pikchu, "velha
montanha", também chamada "cidade perdida dos Incas", é
uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no
topo de uma montanha, a 2400 metros de altitude, no vale do
rio Urubamba, atual Peru. Foi construída no século XV, sob
as ordens de Pachacuti. O local é, provavelmente, o símbolo
mais típico do Império Inca, quer devido à sua original
localização e características geológicas, quer devido à sua
descoberta tardia em 1911. Apenas cerca de 30% da cidade
é de construção original, o restante foi reconstruído. As áreas
reconstruídas são facilmente reconhecidas, pelo encaixe
entre as pedras. A construção original é formada por pedras
maiores, e com encaixes com pouco espaço entre as rochas.
Consta de duas grandes áreas: a agrícola formada principalmente por
terraços e recintos de armazenagem de alimentos; e a outra urbana,
na qual se destaca a zona sagrada com templos, praças e mausoléus
reais.
O lugar foi elevado à categoria de Patrimônio Mundial da UNESCO,
tendo sido alvo de preocupações devido à interação com o turismo por
ser um dos pontos históricos mais visitados do Peru.
Há diversas teorias sobre a função de Machu Picchu, porém a mais
aceite afirma que foi um assentamento construído com o objetivo de
supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito
secreto de refugiar o soberano Inca e seu séqüito mais próximo, no
caso de ataque.
O Peru é o berço de uma das civilizações mais interessantes e
intrigantes da história, os Incas. Atualmente, as marcas desse incrível
povo estão espalhadas pelo país, representadas nas sagradas ruínas
de Machu Picchu, nos templos grandiosos e na natureza exuberante
de Ica.
A 7 de Julho de 2007, em Lisboa,estádio da Luz, Portugal, o
monumento foi eleito e considerado oficialmente como uma das 7
maravilhas do Mundo.
Machu Picchu
A 2.400 metros de altitude, Machu Picchu está situada no alto de uma
montanha, cercada por outras montanhas e circundada pelo rio Urubamba,
o que e lhe proporciona uma atmosfera única de segurança e beleza. Isto
explica que não foi por acaso que a civilização Inca escolheu esta
montanha. Pela obra humana e pela localização geográfica Machu Picchu é
considerada patrimônio cultural da humanidade.
A disposição dos prédios, a excelência do trabalho, e o grande número de
terraços para agricultura são impressionantes. No meio das montanhas, os
templos, casas e cemitérios estão distribuídos de maneira organizada,
abrindo ruas e aproveitando o espaço com escadarias. Segundo a histórica
inca, tudo planejado para a passagem do deus sol.
É possível chegar à cidade sagrada de trem, mas a opção imperdível para
quem gosta de aventura é percorrer a Trilha Inca e chegar em Machu Picchu
pela Porta do Sol. Pode-se realizar a Trilha Completa, caminhando os 45 km
em 4 dias com pernoites nos acampamentos com total infra-estrutura, ou
fazer a Trilha Curta, que pode ser realizada de duas maneiras: em dois dias,
com pernoite no alojamento próximo às ruínas de Wina Wayna, chegando à
Porta do Sol pela manhã ou caminhar os 12 km num único dia, chegando
em Machu Picchu no final da tarde.
Formas de acesso
A partir da cidade de Cusco a viagem de trem leva três a quatro horas,
até chegar ao povoado de Aguas Calientes. Neste local há micro-ônibus
freqüentes, que levam cerca de 30 minutos para chegar a Machu
Picchu.
Seguindo o Caminho Inca em uma caminhada de 4 dias.
A partir da cidade de Cusco, fazer o passeio do Vale Sagrado dos Incas
até Ollantaytambo e aí tomar o trem até Aguas Calientes e daí em
micro-ônibus.
Também é acessível de helicóptero, em um vôo de 30 minutos a partir
de Cusco.

Superfície
O parque arqueológico, urbano e agrícola, de Machu Picchu, ou seja, a
cidadela propriamente dita, tem um área de mais ou menos 10
hectares. O Santuário Histórico de Machu Picchu se estende sobre uma
superfície de 32.592 hectares, 80,535 acres (325,92 km²), um amplo
território da Província de Urubamba no Departamento de Cusco.
Redescobrimento

 Foi o professor norte-americano Hiram Bingham quem, à frente de
uma expedição da Universidade de Yale, redescobriu e apresentou ao
mundo Machu Picchu em 24 de julho de 1911. Este antropólogo,
historiador ou simplesmente, explorador aficionado da arqueologia,
realizou uma investigação da zona depois de haver iniciado os estudos
arqueológicos. Bingham criou o nome de "a Cidade Perdida dos Incas"
através de seu primeiro livro Lost City of the Incas. Porém, naquela
época, a meta de Bingham era outra: encontrar a legendária capital
dos descendentes dos Incas, Vilcabamba, tida como baluarte da
resistência contra os invasores espanhóis, entre 1536 e 1572. Ao
penetrar pelo canyon do Urubamba, Bingham, no desolado sítio de
Mandorbamba, recebeu do camponês Melchor Arteaga o relato que no
alto de cerro Machu Picchu existiam abundantes ruínas. Alcançá-la
significava subir por uma empinada ladeira coberta de vegetação.
Quando Bingham chegou a cidade pela primeira
                    vez, obviamente encontrou a cidade tomada por
                    vegetação nativa e árvore. E também era infestada
                    de víboras.
                    Embora céptico, conhecedor dos muitos mitos que
                    existem sobre as cidades perdidas, Bingham
                    insistiu em ser guiado ao lugar. Chegando ao
                    cume, um dos meninos das duas famílias de
                    pastores que residiam no local o conduziu aonde,
                    efetivamente, apareciam imponentes construções
                    arqueológicas cobertas pelo manto verde da
                    vegetação tropical e, em evidente estado de
                    abandono     há    muitos     séculos.  Enquanto
                    inspecionava as ruínas, Bingham, assombrado,
                    anotava em seu diário:
                    "Would anyone believe what I have found?"
                    (Acreditará alguém no que encontrei?).Hiram
                    Bingham
                    Depois desta expedição, Bingham voltou ao lugar
                    em 1912 e, nos anos seguintes (1914 e 1915),
                    diversos exploradores levantaram mapas e
Janela de casa em   exploraram detalhadamente o local e os arredores.
  Machu Picchu
Suas escavações, não muito ortodoxas, em diversos lugares de Machu Picchu,
lhe permitiram reunir 555 vasos, aproximadamente 220 objetos de bronze,
cobre, prata e de pedra , entre outros materiais. A cerâmica mostra expressões
da arte inca e o mesmo deve dizer-se das peças de metal: braceletes, brincos e
prendedores decorados, além de facas e machados. Ainda que não tenham sido
encontrados objetos de ouro, o material identificado por Bingham era suficiente
para inferir que Machu Picchu remonta aos tempos de esplendor inca, algo que
já evidenciava seu estilo arquitetônico.
Bingham reconheceu também outros importantes grupos arqueológicos nas
imediações: Sayacmarca, Phuyupatamarca, a fortaleza de Vitcos e importantes
trechos de caminhos (Caminho Inca), todos eles interessantes exemplos da
arquitetura desse império. Tanto os restos encontrados como as evidências
arquitetônicas levam os investigadores a crer que a cidade de Machu Picchu
terminou de ser construída entre fim do século XV e início do século XVI.

Turismo
Machu Picchu recebe turistas do mundo todo, e tem uma infra-estrutura completa
para o turista. Para maiores informações consulte a Rota Bolívia-Peru-Chile.
Pode-se      realizar  um     completo   tour   virtual,  acessando     o    sítio
MachuPicchu360.com, o qual apresenta algumas dezenas de imagens
panorâmicas da cidade inca, em vistas de 360 graus.
Fotos Panorâmicas de Machu Picchu
Famosa Vista de Machu Picchu
Praça principal da cidade, onde ocorriam
  as festas do povo e ficava o comércio
Turistas de todas as partes do mundo
Vista do alto da cidade
Escadarias e terraços de Machu Picchu.
Vista da sinuosa estrada que leva à Machu Picchu
A famosa lhama
A lhama novamente
A lhama novamente   Sala de reuniões
Terraços de Machu Picchu
Área de observação astronômica e cultos
Janelas nas casas da Cidade
Exemplo de como as pedras eram partidas e
Área religiosa
Sistema de distribuição de água da cidade I
Sistema de distribuição de água da cidade II
Sistema de distribuição de água da cidade III
Sistema de distribuição de água da   Janela de casa em
            cidade IV                  Machu Picchu
Relógio e calendário solar (Alguns dizem que a pedra tem forte poder
magnético, dizem também que trás a energia toda perdida no caminho.)
Templo do Condor
Montanha WaynaPicchu
Vista da praça central e da área sagrada
        de cima do WaynaPicchu
Vista da área residencial
de cima do WaynaPicchu
Tumba Real, abaixo do templo do sol   Exemplo de parede Inca original
Chichén Itzá

Chichén Itzá é uma cidade arqueológica maia localizada no estado
mexicano de Iucatã. Chichén Itzá, a mais famosa Cidade Templo Maia,
funcionou como centro político e econômico da civilização maia. As várias
estruturas – a pirâmide de Kukulkan, o Templo de Chac Mool, a Praça das
Mil Colunas, e o Campo de Jogos dos Prisioneiros – podem ainda hoje ser
admiradas e são demonstrativas de um extraordinário compromisso para
com a composição e espaço arquitetônico. A pirâmide foi o último e, sem
qualquer dúvida, o mais grandioso de todos os templos da civilização maia.
O nome Chichén Itzá tem raiz maia e significa "na beirada do poço do povo
Itza". Estima-se que Chichén Itzá foi fundada por volta dos anos 435 e 455.

O Chichén Itzá foi eleito em Lisboa, no dia 7 de Julho, pelos organizadores
da campanha New7Wonders, uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo.
A campanha não foi oficializada pela UNESCO, mas o Chichén Itzá pode
ser considerado uma das novas maravilhas do mundo.
Chichén Itzá, pirâmide
          de Kukulcán
Coliseu de Roma
O Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, deve seu nome à
expressão latina Colosseum (ou Embora esteja agora em ruínas devido a
terremotos e pilhagens, o Coliseu sempre foi visto como símbolo do Império
Romano, sendo um dos melhores exemplos da sua arquitetura. Atualmente é
uma das maiores atrações turísticas em Roma e ainda tem ligações à igreja,
com o Papa a lidear a procissão de "O caminho da Cruz" até ao Coliseu todas
as sextas-feiras santas. em 476. O edifício deixou de ser usado para
entretenimento no começo da era medieval, mas foi mais tarde usado como
habitação, oficina, forte, pedreira, sede de ordens religiosas e templo cristão.


Embora esteja agora em ruínas devido a terremotos e pilhagens, o Coliseu
sempre foi visto como símbolo do Império Romano, sendo um dos melhores
exemplos da sua arquitetura. Atualmente é uma das maiores atrações
turísticas em Roma e ainda tem ligações à igreja, com o Papa a lidear a
procissão de "O caminho da Cruz" até ao Coliseu todas as sextas-feiras
santas.
Utilizações do Coliseu

 O coliseu era um local onde seriam exibidos toda uma série de espetáculos,
inseridos nos vários tipos de jogos realizados na urbe. Os combates entre
gladiadores, chamados muneras, eram sempre pagos por pessoas individuais
em busca de prestígio e poder em vez do estado.
Outro tipo de espetáculos era a caça de animais, ou venatio, onde eram
utilizados animais selvagens importados de África. Os animais mais utilizados
eram os grandes felinos como leões, leopardos e panteras, mas animais como
rinocerontes, hipopótamos, elefantes, girafas, crocodilos e avestruzes eram
também utilizados. As caçadas, tal como as representações de batalhas
famosas, eram efetuadas em elaborados cenários onde constavam árvores e
edifícios movíveis.
Estas últimas eram por vezes representadas numa escala gigante; Trajano
celebrou a sua vitória em Dácia no ano 107 com concursos envolvendo 11 000
animais e 10 000 gladiadores no decorrer de 123 dias.
Destino de um gladiador derrotado
            decidido pelo público
Segundo o documentário produzido pelo canal televisivo fechado, History
Channel, o Coliseu também era utilizado para a realização das Naumaquias, ou
batalhas navais. O coliseu era inundado por dutos subterrâneos alimentados
pelos aquedutos que traziam água de longe. Passada esta fase, foi construída
uma estrutura, que é a que podemos ver hoje nas ruínas do Coliseu, com altura
de um prédio de dois andares, onde no passado se concentravam os
gladiadores, feras e todo o pessoal que organizava os duelos que ocorreriam na
arena. A arena era como um grande palco, feito de madeira, e se chama arena,
que em italiano significa areia, porque era jogada areia sob a estrutura de
madeira para esconder as imperfeições. Os animais podiam ser inseridos nos
duelos a qualquer momento por um esquema de elevadores que surgiam em
alguns pontos da arena; o filme "Gladiador" retrata muito bem esta questão dos
elevadores. Os estudiosos, a pouco tempo, descobriram uma rede de dutos
inundados embaixo da arena do Coliseu. Acredita-se que o Coliseu foi
construído onde, outrora, foi o lago do Palácio Dourado de Nero; O Imperador
Vespasiano escolheu o local da construção para que o mal causado por Nero
fosse esquecido por uma construção gloriosa.
Sylvae, ou recreações de cenas naturais eram também realizadas no Coliseu.
Pintores, técnicos e arquitetos construiriam simulações de florestas com árvores
e arbustos reais plantados no chão da arena. Animais seriam então introduzidos
para dar vida á simulação. Esses cenários podiam servir só para agrado do
público ou como pano de fundo para caçadas ou dramas representando episódios
da mitologia romana, tão autênticos quanto possível, ao ponto de pessoas
condenadas fazerem o papel de heróis onde eram mortos de maneiras horríveis
mas mitologicamente autênticas, como mutilados por animais ou queimados
vivos.

Embora o Coliseu tenha funcionado até ao século VI da nossa Era, foram
proibidos os jogos com mortes humanas desde 404, sendo apenas massacrados
animais como elefantes, panteras ou leões.
Coliseu de Roma, vista interior
Outro ângulo do Coliseu
A construção

A construção do Coliseu, nome foi iniciado por Vespasiano, nos anos 70 da
nossa Era, e finalizado pelo seu filho, Domiciano. O edifício será inaugurado
por Tito, em 80, embora apenas tivesse sido finalizado poucos anos depois.
Empresa colossal, este edifício, inicialmente, poderia sustentar no seu
interior cerca de 50 000 espectadores, constando de três andares. Quando
do reinado de Alexandre Severo e Gordiano III, é ampliado com um quarto
andar, podendo suster agora cerca de 90 000 espectadores. A
grandiosidade deste monumento testemunha verdadeiramente o poder e
esplendor de Roma na época dos Flávios.
Arquitetura e dimensão social

O Coliseu, como não se encontrava inserido numa zona de encosta, enterrado,
tal como normalmente sucede com a generalidade dos teatros e anfiteatros
romanos, possuía um “anel” artificial de rocha à sua volta, para garantir
sustentação e, ao mesmo tempo, esta subestrutura serve como ornamento ao
edifício e como condicionador da entrada dos espectadores. Tal como foi
referido anteriormente, possuía três pisos, sendo mais tarde adicionado um
outro. É construído em mármore, pedra travertina, ladrilho e tufo (pedra calcária
com grandes poros). A sua planta elíptica mede dois eixos que se estendem
aproximadamente de 190 m por 155 m. A fachada compõe-se de arcadas
decoradas com colunas dóricas, jônicas e coríntias, de acordo com o pavimento
em que se encontravam. Esta subdivisão deve-se ao fato de ser uma
construção essencialmente vertical, criando assim uma diversificação do
espaço.
Os assentos são em mármore e a cavea, escadaria ou arquibancada, dividia-
se em três partes, correspondentes às diferentes classes sociais: o podium,
para as classes altas; as maeniana, sector destinado à classe média; e os
portici, ou pórticos, construídos em madeira, para a plebe e as mulheres. A
tribuna imperial ou pulvinar encontrava-se situada no podium e era balizada
pelos assentos reservados aos senadores e magistrados. Rampas no interior
do edifício facilitavam o acesso às várias zonas de onde podiam visualizar o
espetáculo, sendo protegidos por uma barreira e por uma série de arqueiros
posicionados numa passagem de madeira, para o caso de algum acidente.
Por cima dos muros ainda são visíveis as mísulas, que sustentavam o
velarium, enorme cobertura de lona destinada a proteger do sol os
espectadores e, nos subterrâneos, ficavam as jaulas dos animais, bem como
todas as celas e galerias necessárias aos serviços do anfiteatro.
O "fim do Império"

 O monumento permaneceu como sede principal dos espetáculos da urbe
romana até ao período do imperador Honorius, no século V. Danificado por um
terremoto no começo do mesmo século, foi alvo de uma extensiva restauração
na época de Valentinianus III. Em meados do século XIII, a família Frangipani
transformou-o em fortaleza e, ao longo dos séculos XV e XVI, foi por diversas
vezes saqueado, perdendo grande parte dos materiais nobres com os quais
tinha sido construído.
Os Cristãos e o Coliseu

Os relatos romanos referem-se a cristãos sendo martirizados em locais de
Roma descritos pouco pormenorizadamente (no anfiteatro, na arena),
quando Roma tinha numerosos anfiteatros e arenas. Apesar de muito
provavelmente o Coliseu não ter sido utilizado para martírios, o papa Bento
XIV consagrou-o, no século XVII, marirtolíssimo à Paixão de Cristo e lugar
sagrado. Os trabalhos de consolidação e restauração parcial do monumento,
já há muito em ruínas, foram feitos sobretudo pelos pontífices Gregório XVI e
Pio IX, no século XIX.
Em 7 de julho de 2007 é considerada umas das "Sete maravilhas do mundo
moderno".
Taj Mahal
O Taj Mahal (em hindi ताज महल, persa ‫ )تاج محل‬é um mausoléu situado em
Agra, uma cidade da Índia e o mais conhecido dos monumentos do país.
Encontra-se classificado pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade. Foi
recentemente anunciado como uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo
Moderno em uma celebração em Lisboa no dia 7 de Julho de 2007.
A obra foi feita entre 1630 e 1652 com a força de cerca de 22 mil homens,
trazidos de várias cidades do Oriente, para trabalhar no sumptuoso monumento
de mármore branco que o imperador Shah Jahan mandou construir em memória
de sua esposa favorita, Aryumand Banu Begam, a quem chamava de Mumtaz
Mahal ("A jóia do palácio"). Ela morreu após dar à luz o 14º filho, tendo o Taj
Mahal sido construído sobre seu túmulo, junto ao rio Yamuna.


Assim, o Taj Mahal é também conhecido como a maior prova de amor do
mundo, contendo inscrições retiradas do Corão. É incrustado com pedras semi-
preciosas, tais como o lápis-lazúli entre outras. A sua cúpula é costurada com
fios de ouro. O edifício é flanqueado por duas mesquitas e cercado por quatro
minaretes.
Supõe-se que o imperador pretendia fazer para ele próprio uma réplica do Taj
Mahal original na outra margem do rio, em mármore preto, mas acabou deposto
antes do início das obras por um de seus filhos.
Apesar de sua opulência, o Taj Mahal é na verdade um gigantesco mausoléu e
não um palácio, como se poderia julgar.
Origem e inspiração

O imperador Shah Jahan foi um prolífero mecenas, com recursos praticamente
ilimitados. Sob a sua tutela construíram-se os palácios e jardins de Shalimar
em Lahore, também em honra da sua esposa.
Mumtaz Mahal deu ao seu esposo 14 filhos, mas faleceu no último parto e o
imperador, desolado, iniciou quase de seguida a construção do Taj como
oferta póstuma. Todos os pormenores do edifício mostram a sua natureza
romântica e o conjunto promove uma estética esplêndida. Aproveitando uma
visita realizada em 1663, o explorador francês François Bernier realizou o
seguinte retrato do Taj Mahal e dos motivos do imperador que levaram à sua
edificação:

 [...] Completarei esta carta com uma descrição dos maravilhosos mausoléus que
outorgam total superioridade a Agra sobre Deli. Um destes foi erigido por Jehan-guyre
em honra do seu pai Ekbar, e Shah Jahan construiu outro de extraordinária e celebrada
beleza, em memória da sua esposa Tage Mehale, de quem de diz que o seu esposo
estava tão apaixonado que lhe foi fiel toda a sua vida e, após a sua morte, ficou tão
afetado que não tardou em segui-la para a morte.
Síntese histórica

A pouco tempo do término da obra em 1657, Shah Jahan adoeceu gravemente e
o seu filho Shah Shuja declarou-se a ele próprio imperador em Bengala, enquanto
Murad, com o apoio do seu irmão Aurangzeb, fazia o mesmo em Gujarat. Quando
Shah Jahan, caído doente no seu leito, se rendeu aos ataques dos seus filhos,
Aurangzeb permitiu-lhe continuar a viver exilado no forte de Agra. A lenda conta
que passou o resto dos seus dias observando pela janela o Taj Mahal e, depois da
sua morte em 1666, Aurangzeb sepultou-o no mausoléu lado a lado com a
esposa, gerando a única ruptura da perfeita simetria do conjunto.
Em finais do século XIX vários sectores do Taj Mahal estavam muito deteriorados
por falta de manutenção e durante a época da rebelião hindu, em 1857, foi
arrestado por soldados britânicos e oficiais do governo, que lhes arrancavam as
pedras embutidas nas paredes e o lápis-lazúli dos seus muros. Em 1908
completou-se a restauração ordenada pelo vice-rei britânico, Lord Curzon, que
também incluiu o grande candelabro da câmara interior segundo o modelo de um
similar que se encontrava numa mesquita no Cairo. Curzon ordenou a
remodelação dos jardins ao estilo inglês que ainda hoje se conservam.
Soldados estado-unidenses em 1942, em frente do Taj Mahal, cuja cúpula se
encontra coberta pelo gigantesco andaime que a protegeria de eventuais ataques
                    das forças aéreas alemãs e japonesas.
Durante o século XX melhorou o cuidado com o monumento. Em 1942 o
governo construiu um andaime gigantesco cobrindo a cúpula, prevendo um
ataque aéreo da Luftwaffe e, posteriormente, da força aérea japonesa. Esta
proteção voltou a erguer-se durante as guerras indo-paquistanesas, de 1965
a 1971. As ameaças mais recentes provém da poluição ambiental nas
ribeiras do rio Yamuna e da chuva ácida causada pela refinaria de Mathura.
Ambos os problemas são objeto de vários recursos ante a Corte Suprema da
Justiça da Índia.

Em 1993, foi eleito como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO,
e é hoje um importante destino turístico. Recentemente, alguns sectores
sunitas reclamaram para si a propriedade do edifício, baseando-se de que se
trata do mausoléu de uma mulher desposada por um membro deste culto
islâmico. O governo indiano rejeitou a reclamação considerando-a mal-
fundamentada, já que o Taj Mahal é propriedade de toda a nação indiana.
Elementos formais

Os elementos formais e decorativos são empregues repetida e consistentemente por
    todo o complexo, unificando o vocabulário estético. As principais características
    do mausoléu refletem-se no resto das construção:
1. Finial: remate ornamentado das cúpulas usado nos pagodes asiáticos
    igualmente.
2. Decorações de lótus: esquemas cujo motivo é a flor de lótus, esculpidos nas
    cúpulas.
3. Amrud: Cúpula em forma de cebola, típica na arquitetura islâmica e que, mais
    tarde, seria usada na Rússia.
4. Tambor: base cilíndrica da cúpula, que serve de apoio e transição formal sobre o
    resto do edifício.
5. Guldasta: agulha decorativa fixa no rebordo das balaustradas.
6. Chattri: galeria de colunas e cúpula, utilizado principalmente em monumentos de
    carisma comemorativo.
7. Cenefas: painéis esculpidos sobre as arcadas.
8. Caligrafia: escritura estilizada de versos do Corão sobre as arcadas principais
9. Arcadas ou portais: também denominados pishtaq (palavra persa para os
    portais).
10. Dados: painéis decorativos sobrepostos às paredes da fachada frontal do edifício.
Influências

O Taj Mahal incorpora e amplia as tradições idílicas do Islão, da Pérsia, da
Índia e da arquiteturamogol antiga.

O desenho geral do projeto inspirou-se numa série de edifícios mogóis, entre
os quais a tumba de Itmad-Ud-Daulah e a Jama Masjid, em Deli. Sob o
mecenato de Shah Jahan, a arquiteturamogol alcançou novos níveis de
refinamento. Antes do Taj Mahal era habitual edificar com pedra vermelha,
mas o imperador promoveu o uso de mármore branco com incrustações de
pedras semi-preciosas.

Os artesãos indianos, especialmente escultores e decoradores, percorriam
aos países asiáticos durante esta época e o seu trabalho era particularmente
apreciado pelos construtores de mausoléus. A arquitetura palaciana mongol,
aplicada noutros edifícios indianos (como o palácio Man Sing, em Galore), foi
a grande fonte inspiradora dos chattris que se vêem no Taj Mahal.
Simetria

O conjunto do Taj Mahal, com a sua
   fachada principal perpendicular a
   uma ribeira do Yamuna, foi
   construído    com      os    seguintes
   elementos arquitetônicos:
1. Portal de acesso
2. Tumbas secundárias
3. Pátios
4. Pátio (esplanada) de acesso
   principal
5. Darwaza ou forte de acesso
6. Jabaz
7. Mesquita
8. Mausoléu
9. Minaretes
No centro, os amplos jardins divididos
   em      quadrados,       organizam-se
   mediante a cruz formada pelos
   canais. A superfície da água reflete
   os edifícios, produzindo um efeito
   adicional de simetria.
Os jardins

 O complexo encontra-se rodeado de um grande chahar bagh que mede
320x300 metros e inclui canteiros de flores, caminhos elevados, avenidas de
árvores, fontes, cursos de água, e pilares que refletem a imagem dos edifícios
na água.

Cada secção do jardim é dividida por caminhos em 16 canteiros de flores,
com um tanque central de mármore a meio caminho entre a entrada e o
mausoléu, que devolve a imagem refletida do edifício.

O chahar bagh foi introduzido na Índia por Babur, o primeiro imperador mogol,
segundo um desenho inspirado na tradição persa a fim de representar os
jardins do paraíso[3]. Nos textos místicos do Islão no período mogol, o paraíso
é descrito como um jardim ideal, pleno de abundância. A água tem um papel-
chave nestas descrições, já que se referem quatro rios que surgem de uma
fonte central, constituída por montanhas, que dividem o Éden em quatro
partes segundo os pontos cardeais (norte, sul, este e oeste).
O jardim com os caminhos junto ao tanque central
maioria destes jardins mogóis são de forma retangular, com um pavilhão
central. O Taj Mahal é invulgar neste sentido, já que situa o edifício principal,
o mausoléu, num dos extremos. Mas a recente descoberta da existência do
"Mahtab bagh" (Jardim da Lua) na ribeira oposta do rio Yamuna permite uma
interpretação distinta, incorporando o vale no desenho global de tal forma
que se converta em um dos rios do paraíso.
O traçado dos jardins e as características arquitectónicas principais, como
as fontes, caminhos de mármore e azulejo, e canteiros lineares do mesmo
material — similares ao jardim de Shalimar — sugerem que podem ter sido
desenhados pelo mesmo engenheiro, Ali Mardan.
As descrições mais antigas do jardim mencionam sua profunda vegetação,
com abundância de rosas, narcisos e árvores frutíferas. Com a declinação
do império mongol também decresceu o mantimento, e quando os britânicos
assumem o controle do Taj Mahal, introduzem modificações paisagísticas
para refletir melhor o estilo dos jardins de Londres.
No entanto, os visitantes poderão admirar-se ao ver os jardineiros cortar a
relva com uma máquina puxada por bois.
Edifícios secundários

O complexo está limitado por três lados por um muro em pedra vermelha. Após os
muros, existem vários mausoléus secundários, incluindo os das demais viúvas de
Shah Jahan e do servente favorito de Mumtaz. Estes edifícios, construídos
principalmente com pedra vermelha, são típicos dos edifícios funerários mogóis da
época.
                                                   Do lado interior os muros
                                                   completam-se       com     uma
                                                   colunata coroada por vários
                                                   arcos, característica comum
                                                   nos       templos       hindus,
                                                   incorporada nas mesquitas
                                                   mogóis. A distâncias fixas
                                                   incluem-se os chattris e outras
                                                   pequenas construções que
                                                   podem ter sido utilizadas como
                                                   riradouros, incluindo a que
                                                   atualmente se chama «Casa
                                                   da Música», utilizada como
                                                   museu.
       Darwaza de acesso ao Taj Mahal
A entrada principal, a "darwaza",
é um edifício monumental
construído também em pedra
vermelha. O estilo recorda a
arquitetura mogol e os primeiros
imperadores. As suas arcadas
repetem      as    formas      do
mausoléu, e incorporam a
mesma caligrafia decorativa. Se
utilizam decorações florais em
baixo-relevo e incrustações. As
paredes e os tetos abobadado
apresentam            elaborados
desenhos geométricos, similares
aos que existem em outros
edifícios     do        complexo.
Originalmente      a      entrada
fechava-se com duas grandes
portas de prata, que foram
desmontadas e fundidas pelos
jats em 1764.
No extremo do complexo erguem-se dois grandes edifícios laterais ao mausoléu,
paralelos aos muros este e oeste. Ambos são fiéis ao reflexo um do outro. O edifício
ocidental é uma mesquita e o seu oposto é o Pátio (esplanada) de acesso
principal, cujo sentido original era balancear a composição arquitetônica e crê-se
que foi usado como hospedaria. As diferenças consistem em que o jawab não tem
minarete e os seus pisos apresentam desenhos geométricos, enquanto os da
mesquita estão decorados com um desenho em mármore negro que marca a
posição das tapeçarias para a oração de 569 fiéis.
O projeto básico da mesquita é similar a outras construções mandadas edificar por
Shah Jahan, especialmente o seu Jama Masjid, em Deli, que consiste numa grande
sala rematada por três cúpulas. As mesquitas mogóis desta época dividem o
santuário em três áreas distintas: um sector principal com duas alas.




                                                                O masjid, a
                                                                mesquita
O mausoléu

O foco visual do Taj Mahal, ainda que não se localize no centro do conjunto, é o mausoléu
de mármore branco. Como a maioria dos edifícios funerários mogóis, os elementos básicos
são de origem persa. Um edifício simétrico com um iwan [5] e coroado por uma grande
cúpula.
A tumba descansa sobre um pedestal quadrado. O edifício consiste numa grande superfície
dividida em múltiplas salas, das quais a central alberga o cenotáfio de Shah Jahan e
Muntaz. Atualmente as tumbas reais encontram-se num nível inferior.
A base é essencialmente um cubo com vértices cortados, de 55 metros de lado. Sobre cada
lado, uma grande pishtaq ou arcada rodeia o iwan, com um nível superior similar de
balcões. Estes arcos principais elevam-se até ao teto da base, gerando uma fachada
integrada.




                                                        O Iwan principal do
                                                        mausoléu
A cada lado da arcada principal, há arcadas menores em cima e em baixo. Este motivo
repete-se nas esquinas. O projeto é completamente uniforme e consistente nos quatro
lados da base. Em cada esquina do pedestal base, um minarete complementa o
conjunto.
A cúpula de mármore branco sobre o mausoléu é visivelmente o mais espetacular
elemento do conjunto. A sua altura é quase igual à da base, em torno de 35 metros,
dimensão que se acentua por estar apoiada num tambor circular de sete metros de
altura.
A cúpula tem uma forma de cebola. Os árabes chamam a esta tipologia da cúpula
amrud, ou seja, com forma de maçã. O terço superior da cúpula está decorado com
um anel de flores de lótus em relevo, e no remate uma agulha ou finial dourada
combina tradições islâmicas e hindus. Esta agulha termina numa lua crescente, motivo
típico islâmico, com os seus extremos apontando para o céu. Pela sua colocação
sobre a agulha, o topo desta e os extremos da lua combinados formam uma figura
semelhante a um tridente, exacerbo do símbolo tradicional hindu para a divindade de
Shiva. O corpo final contém, aliás, uma série de formas bolbosas.
  A figura central mostra um forte parecido com o kalash ou kumbh, o barco sagrado da
tradição hindu. A forma da cúpula enfatiza-se também pelos quatro chattris em cada
esquina. As cúpulas destes replicam a forma da central. As suas bases decoradas com
colunas abrem através do teto do mausoléu um espaço para a entrada de luz natural
no interior do espaço fechado. Os chattris também estão rematados por finiais.
Nas paredes laterais, as estilizadas espirais
decoradas em relevo ajudam a aumentar a
sensação de altura do edifício, e repetem-se os
motivos de lótus ao longo desta e das restantes,
assim como em todos os chattris.
Em cada esquina do pedestal eleva-se um
minarete: quatro grandes torres de mais de 40m de
altura que novamente mostram a atração do Taj
pelo desenho simétrico e repetitivo, criando em
parte vários padrões. As torres estão desenhadas
como minaretes funcionais, elemento tradicional
das mesquitas ondeo almuadem chama os fiéis
islâmicos à oração. Cada minarete está dividido
em três partes iguais por dois balcões que o
rodeiam com anéis. No topo da torre, um terraço
coberto por um chattri repete o desenho do
mausoléu.
Estes chattris têm todos os mesmos detalhes de
acabamento: o desenho de flor de lótus e o finial
dourado sobre a cúpula. Cada minarete foi
construído levemente inclinado para fora do
conjunto. Desta maneira, em caso de queda, algo
não tão improvável nesse tempo para construções
de semelhante altura, o material iria cair longe do
templo.
Decoração

Exterior

Praticamente toda a superfície do complexo foi ornamentada e encontra-se
entre as mais belas decorações exteriores mogóis de qualquer época. Também
neste aspecto, os motivos repetem-se em todos os edifícios e elementos. Da
proporção ao tamanho da superfície a decorar, a decoração exterior vislumbra-
se mais ou menos refinada e detalhada. Os elementos decorativos pertencem
basicamente a três categorias, recordando que a religião islâmica proíbe a
representação da figura humana:

                 • Caligrafia
                 • Elementos geométricos abstratos
                 • Motivos vegetais
                 • Estas decorações efetuaram-se com três técnicas
                 diferentes:
                 • Pintura ou estuque aplicado sobre as paredes
                 • Incrustação de pedras
                 • Esculturas
Caligrafia

                   Caligrafia sobre o grande portal de acesso ao mausoléu.
                   As passagens do Corão são utilizadas em todo o complexo
                   como elementos decorativos. Os textos criados pelo calígrafo
                   persa da corte mogol Amanat Khan são tão detalhados e
                   fantasiosos, que se tornam quase ilegíveis. A assinatura do
                   calígrafo surge em vários painéis.
                   A letras estão incrustadas com quartzo opaco sobre os painéis
                   de mármore branco. Alguns dos trabalhos são extremamente
                   detalhados e delicados, especialmente os que se encontram no
                   mármore dos cenotáfios da tumba. Os painéis superiores estão
                   escritos com caligrafia proporcionada para compensar a
                   distorção visual ao observá-los desde baixo.
                   Estudos recentes sugerem que foi também Amanat Khan quem
                   selecionou as passagens do Corão. Os textos referem em geral
                   temas de justiças, de inferno para os incrédulos e de promessa
                   de paraíso para os fiéis. Entre as principais passagens, incluem-
                   se as seguintes suras: 91 (o sol) , 112 (pureza da fé) , 89
Caligrafia sobre   (descanso diário) , 93 (luz da manhã), 95 (as figueiras), 94 (a
o grande portal    abertura), 36 (Ya Sin) , 81 (a escuridão), 84 (a ferida), 98 (a
 de acesso ao      evidência), 67 (o domínio) , 48 (a vitória), 77 (os enviados) e 39
  mausoléu.        (os grupos).
Decoração geométrica abstrata

                        As formas de arte abstratas são utilizadas especialmente no
                        pedestal do mausoléu, nos minaretes, na mesquita de no jawab, e
                        também em superfícies menores do templo. As cúpulas e
                        abóbadas dos edifícios de pedra estão trabalhadas com traceria.
                        As cúpulas e abóbadas dos edifícios de pedra estão trabalhadas
                        com traceria para criar elaboradas formas geométricas.

                        Nas zonas de transição o espaço entre elementos vizinhos
                        preenche-se com traceria, formando padrões em V. Nos edifícios
                        de pedra vermelha usa-se uma traceria branca e sobre o mármore
                        branco utiliza-se como elemento contrastante uma traceria escura
                        ou mesmo negra.

                        O chão está coberto por mosaicos de cores e formas distintas
                        combinados em padrões geométricos diferentes.

                        A técnica da incrustação sobre as placas de mármore apresenta
                        tal perfeição que as juntas entra as pedras e gemas incrustadas
                        apenas se distinguem com uma lente de aumento, uma lupa. Uma
                        flor, de apenas sete centímetros quadrados, tem 60 incrustações
                        ou marchetarias diferentes, que oferecem ao teto uma superfície
                        irregular.
Decoração geométrica:
 «espinha de peixe»
Motivos vegetais

As paredes baixas do templo funerário mostram frisos de mármore com
baixos-relevos de flores e vegetais que foram polidos para ressaltar o extremo
requinte do trabalho. Os frisos e as arcadas foram decorados com
incrustações de pedras semi-preciosas formando desenhos muito estilizados
de flores, frutos e outros vegetais. As pedras incrustadas são mármore
amarelo, jade, quartzo polido e outras gemas menores.




            Motivos vegetais: detalhe do painel junto a um arco.
Interior

A sala central do Taj Mahal apresenta uma decoração que vai para além das
técnicas tradicionais, e aparenta com formas mais elevadas da arte manual, como
a ourivesaria e a joalharia. Aqui o material usado para as incrustações já não é
mármore ou jade, mas sim gemas preciosas e semi-preciosas. Cada elemento
decorativo do exterior foi redefinido mediante jóias. A sala principal contem ainda
os cenotáfios de Mumtaz e Shah Jahan, obras-primas de artesanato, sem
precedentes na época.

A forma da sala é octogonal e ainda que o desenho permita ingressar por qualquer
dos lados, só a porta sul, em direção aos jardins é usada habitualmente. As
paredes interiores têm aproximadamente 25 metros de altura, sobre as quais se
construiu uma falsa cúpula interior decorada com motivos solares. Oito arcos
definem o espaço a nível do solo. Similar ao que se sucede no exterior, a cada
meio arco sobrepõe-se um segundo a meia altura na parede. Os quatro arcos
centrais superiores formam balcões com miradouros para o exterior. Cada janela
deste balcões leva um intrincado trabalho de mármore, o jali. Além da luz
proveniente dos balcões, a iluminação complementa-se com a que ingressa
através dos chattris em cada esquina da cúpula exterior.
Cada uma das paredes da sala foi detalhadamente decorada com frisos em baixo-
relevo, intrincadas incrustações de pedraria e refinados painéis de caligrafia,
refletindo inclusivamente o nível minimalista do complexo. Com estes elementos,
cria-se uma espécie de ligação ou fusão simétrica do espaço interior e exterior,
numa linha decorativa que permite que contatem diretamente os dois espaços do
complexo funerário.

A tradição muçulmana proíbe a decoração elaborada das campas, pelo que os
corpos de Mumtaz e Shah Jahan descansam numa câmara relativamente simples
debaixo da sala principal do Taj Mahal. Estão sepultados segundo um eixo norte-
sul, com os rostos inclinados para a direita, em direção a Meca.

Todo o Taj Mahal se centra em redor dos cenotáfios que duplicam em forma exata
a posição das duas campas e são cópia idêntica das pedras do sepulcro inferior.
O cenotáfio de Mumtaz ergue-se no centro exato da sala principal, sobre uma
base retangular de mármore de aproximadamente 1,50 x 2,50 metros. Há uma
pequena urna também de mármore. Tanto a base como a urna estão incrustadas
com um requintado trabalho de gemas. As inscrições têm a função de identificar
Mumtaz e protegê-la, em jeito de oração. Na tampa da urna sobressai um placa,
que se assemelha a um quadro de escola.
O cenotáfio de Shah Jahan está junto ao de Mumtaz, formando a única disposição
assimétrica de todo o complexo. É maior que o da sua esposa, mas contém os
mesmos elementos: uma grande urna com base alta, também decorada com
maravilhosa precisão mediante incrustações e caligrafia identificadora. Sobre a
tampa da urna existe uma escultura de uma pequena caixa de penas de escrever.




                              Os cenotáfios, as
                              campas vazias.
Processo construtivo

A construção do Taj Mahal iniciou-se com a fundação do mausoléu. Escavou-se
e formou-se com os escombros uma superfície de aproximadamente 12.000 m²
para reduzir o risco de infiltrações do rio. Toda a área foi levantada a uma altura
de quase 15 metros sobre o nível da ribeira. O Taj Mahal tem uma altura
aproximada de 60 metros e a cúpula principal mede 20 metros de diâmetro e 25
de altura.

Na zona do mausoléu cavaram-se poços até encontrar água e preencheram-se
com pedra formando as bases da fundação. Deixou-se um poço aberto em torno
do edifício para monitorizar as mudanças do nível da água subterrânea.
Ao invés da utilização de andaimes de bambu, comuns na época, os
trabalhadores construíram colossais andaimes de ladrilho por fora e por dentro
das paredes do mausoléu. Estes andaimes eram tão grandes, que muitos
estimam anos como o tempo que se demorou a desmantelá-los. De acordo com
a lenda, Shah Jahan decretou que qualquer um poderia levar os ladrilhos e, em
conseqüência, muitos foram levados, pela noite, pelos camponeses locais.
Para transportar o mármore e outros materiais desde Agra até ao local da edificação,
construiu-se uma rampa de terra de 15 km de comprimento. De acordo com os registros
da época, para o transporte dos grandes blocos utilizaram-se carreiras especialmente
construídas, tiradas por carros de vinte ou trinta bois.
Para colocar os blocos em posição foi necessário um elaborado sistema de roldanas
montadas sobre postes e vigas de madeira, e a força de juntas de bois e mulas.
A seqüência construtiva foi:
1.A base ou pedestal;
2.O mausoléu com a sua cúpula;
3.Os quatro minaretes;
4.A mesquita e o jawab;
5.O forte de acesso; O pedestal e o mausoléu consumiram doze anos de construção. As
restantes partes do complexo tomaram mais dez anos. Como o conjunto foi construído
por etapas, os historiadores da época informam diferentes datas de «término», a causa
possivelmente de opiniões divergentes sobre a definição da palavra «término». Por
exemplo, o mausoléu em si foi completado em 1643, mas o trabalho continuou no resto
do complexo.




    Placas do cenotáfio, em mármore
     talhado e com incrustações de
           pedras preciosas.
Infra-estrutura hidráulica

A água para o Taj Mahal provinha de uma complexa infra-estrutura que incluía
séries de purs, movidos por animais, que levavam a água a grandes cisternas,
onde, mediante mecanismos similares, se elevava a um grande tanque de
distribuição erguido sobre a planta baixa do mausoléu.

Do tanque principal de distribuição, a água passava por três tanques
subsidiários, desde os quais se conduzia a todo o complexo. A uma
profundidade de 1,50 metros, corre a conduta de barro que completa o sistema
de rega dos jardins. Outros canos em cobre alimentam as fontes no canal
norte-sul, e escavaram canas secundários para regar o resto do jardim. As
fontes não se conectaram de forma direta com os tubos de alimentação, mas
sim a um tanque intermediário de cobre debaixo de cada saída, com o fim de
igualar a pressão em todas.

Os purs não se conservaram, mas sim o resto das instalações.
Artesãos e construtores

O Taj Mahal não foi projetado por uma só pessoa, mas exigiu talento de várias
origens. Os nomes dos construtores das diversas especialidades que participaram na
obra chegou aos nossos dias através de diversas fontes.
Dos discípulos do grande arquiteto otomano Koca Mimar Sinan Agha, Ustad Isa e Isa
Muhammad Effendi, tiveram um papel-chave no desenho do complexo[8]. Alguns
textos em idioma persa mencionam Puru de Benarus como arquiteto supervisor[9].
A cúpula principal foi desenhada por Ismail Khan do Império Otomano[10],
considerado o primeiro arquiteto e construtor de cúpulas daquela época. Qazim
Khan, um nativo de Lahore, moldou o finial de ouro maciço que coroa a cúpula
principal. Chiranjilal, um artesão de Deli, foi o escultor chefe e responsável pelos
mosaicos. Amanat Khan de Shiraz, Pérsia), foi o responsável da caligrafia[11]
Muhammad Hanif foi o capataz de maçonaria (arte de trabalhar a pedra). Mir Abdul
Karim e Mukkarimat Khan de Shiraz, Pérsia, supervisionaram as finanças e a gestão
da produção diária.
O grupo de artistas incluindo escultores de Bujara, calígrafos da Síria e Pérsia,
mestres em incrustação do sul da Índia, cortadores de pedra de Baluchistão, um
especialista em construir torres, outro que gravava flores sobre os mármores,
completando um total de 37 artesãos principais. Esta equipe diretriz esteve
acompanhada por uma força laboral superior a 20.000 trabalhadores recrutados
em todo o norte da Índia.

Os cronistas europeus, especialmente durante o primeiro período do Raj
britânico, sugeriram que alguns dos trabalhos do Taj Mahal tinham sido obra de
artesãos europeus. A maioria destas suposições eram puramente especulativas,
mas uma referência de 1640, segundo a carta de um frade espanhol que visitou
Agra, menciona que Geronimo Veroneo, um aventureiro italiano na corte de
Shah Jahan, foi o responsável principal do desenho. Não há prova científica
demonstrável para provar esta afirmação, nem se citou nenhum Veroneo nos
documentos relativos à obra que ainda se conservam. E.B. Havell, o principal
investigador britânico de arte indiana no último Raj descartou esta teoria por não
se encontrar evidência alguma e por resultar inconsistente com os métodos
empregados pelos desenhistas.
Materiais
O principal material empregado para a construção é o mármore branco trazido em
carros puxados por bois, búfalos, elefantes e camelos desde as pedreiras de
Makrana, no Rajastão, situadas a mais de 300 km de distância.
O segundo material mais utilizado é a pedra arenisca rochosa, empregada na
construção da maioria dos palácios e fortes muçulmanos anteriores à era de Shah
Jahan. Este material foi utilizado em combinação com o mármore negro, nas
muralhas, no acesso principal, na mesquita e no jawab.
O Taj Mahal inclui, aliás, outros materiais trazidos de toda a Ásia. Mais 1.000
elefantes transportaram materiais de construção dos confins do continente. O jaspe
foi importado do Punjab, e o cristal e o jade, da China.
Do Tibete trouxeram-se turquesas e do Afeganistão o lápis-lazúli, enquanto as
safiras provinham de Ceilão e os quartzos da Península arábica. No total utilizaram-
se 28 tipos de gemas e pedras semi-preciosas para fazer as incrustações no
mármore.

Custo
O custo total da construção do Taj Mahal estima-se em 50 milhões de rupias.
Naquele tempo, uma grama de ouro valia aproximadamente 1,40 rupias, de modo
que segundo a valorização atual, a soma poderia significar mais de quinhentos
milhões de dólares estado-unidenses. Deve ter-se em conta, não obstante, que
qualquer comparação baseada no valor do ouro entre distintas épocas resulta à
partida muito inexata.
Origem do nome

A palavra "Taj" provem do persa, linguagem da corte mogol, e significa "Coroa",
enquanto que "Mahal" é uma variante curta de Mumtaz Mahal, o nome formal na
corte de Arjumand Banu Begum, cujo significado é "Primeira dama do palácio".
Taj Mahal, então, refere-se à "coroa de Mahal", a amada esposa de Shah Jahan.
Já em 1663 o viajante francês François Bernier mencionou o edifício como "Tage
Mehale".




                                                                      Taj Majal
                                                                      significa
                                                                     "Coroa de
                                                                      Mahal".
Vista do Taj Mahal a partir do forte de Agra
Digitação e montagem dos slides: José Antonino de Lima
    jantonin@bol.com.br / jantoninol@yahoo.com.br




                             Fonte: www.wikipedia.org

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As sete maravilhas do mundo antigo

  • 1.
  • 2. As sete maravilhas do mundo antigo são uma famosa lista de majestosas obras artísticas e arquitetônicas erguidas durante a Antiguidade Clássica. Das sete maravilhas, a única que resiste até hoje quase intactas são as Pirâmides de Guizé, construídas há cinco mil anos. É interessante que na Grécia se encontrava apenas a estátua de Zeus em Olímpia, construída em ouro e marfim com 12 metros de altura. A idéia que se tem dela vem das moedas de Elis onde foi cunhada a figura da estátua de Zeus.
  • 3. Os Jardins Suspensos da Babilônia são as maravilhas menos conhecidas, já que até hoje encontram-se poucos relatos e nenhum sítio arqueológico foi encontrado com qualquer vestígio do monumento. O único que pode ser considerado "suspeito" é um poço fora dos padrões que imagina-se ter sido usado para bombear água. Foram construídos pelo rei Nabucodonosor II (ou Semíramis) no século VI a.C. O monumento foi construído com seis montes de terra artificiais, terraços arborizados apoiados em colunas de 25 a 100m de altura na antiga Babilônia, onde vivia. Foram destruídos no mesmo período da destruição do templo. Há relatos que afirmam ter Nabucodonosor II construído o monumento em homenagem a uma de suas mulheres, Semíramis. Esta sentia saudades das montanhas de suas terras. Alguns historiadores afirmam que os Jardins Suspensos não existiram, por causa da falta de ruínas.
  • 4. Jardins Suspensos da Babilônia
  • 5. Pirâmides de Gizé As grandes pirâmides de Gizé, única antiga maravilha do mundo ainda existente. As três pirâmides de Gizé, Keóps, Quéfren e Miquerinos, foram construídas como tumbas reais para os reis Khufu (Keóps), Quéfren, e Menkaure (pai, filho e neto), que dão nome às pirâmides. A primeira delas, Queóps, foi construída há mais de 4.500 anos, por volta do ano 2550 a.C., chamada de Grande Pirâmide, a majestosa construção de 147 metros de altura foi a maior construção feita pelo homem durante mais de quatro mil anos, sendo superada apenas no final do século XIX (precisamente em 1889), com a construção da Torre Eiffel. O curioso é que as pirâmides de Gizé já eram as mais antigas dentre todas as maravilhas do mundo antigo (afinal, na época já fazia mais de dois mil anos que haviam sido construídas) e são justamente as únicas que se mantém até hoje.
  • 6.
  • 7. A estátua de Zeus em Olímpia foi construída no século V a.C. por Fídias, em homenagem ao rei dos deuses gregos — Zeus. A estátua, construída em ouro e marfim e decorada com pedras preciosas, possuía 12 metros de altura. Após 800 anos foi levada para Constantinopla (hoje Istambul), onde acredita-se ter sido destruída em 462 d.C. por um incêndio. A moeda de Elis mostrando a estátua de Zeus
  • 8. O Templo de Ártemis O templo de Ártemis em Éfeso, construído para a deusa grega da caça e protetora dos animais selvagens, foi o maior templo do mundo antigo. Localizado em Éfeso, atual Turquia, o templo foi construído em 550 a.C. pelo arquiteto cretense Quersifrão e por seu filho, Metagenes. Após concluído virou atração turística com visitantes de diversos lugares entregando oferendas, e foi destruído em 356 a.C. por Eróstrato, que acreditava que destruindo o templo de Ártemis teria seu nome espalhado por todo o mundo. Sabendo disso, os habitantes da cidade não revelaram seu nome, só conhecido graças ao historiador Strabo. Alexandre ofereceu-se para restaurar o templo, mas ele começou a ser reconstruído só em 323 a.C., ano da morte do macedônio. Mesmo assim, em 262 d.C., ele foi novamente destruído, desta vez por um ataque dos godos. Com a conversão dos cidadãos da região e do mundo ao cristianismo, o templo foi perdendo importância e veio abaixo em 401 d.C; e hoje existe apenas um pilar da construção original em suas ruínas.
  • 9. Ruínas do templo de Ártemis em Éfeso, Turquia
  • 10. O Mausoléu de Halicarnasso O mausoléu de Halicarnasso foi o suntuoso túmulo que a rainha Artemísia II de Cária mandou construir sobre os restos mortais de seu irmão e marido, o rei Mausolo, em 353 a.C.. Foi construído por dois arquitetos gregos — Sátiro e Pítis — e por quatro escultores gregos — Briáxis, Escopas, Leocarés e Timóteo. Hoje, os fragmentos desse monumento são encontrados no Museu Britânico, em Londres, e em Bodrum, na Turquia. A palavra mausoléu é derivada de Mausolo.
  • 11. O mausoléu de Halicarnasso, pintado por Martin Heemskerck (1498–1574), baseando-se em descrições
  • 12. O Colosso de Rodes era uma gigantesca estátua do O Colosso de deus grego Hélios colocada na entrada marítima da ilha Rodes grega de Rodes. Ela foi finalizada em 280 a.C. pelo escultor Carés de Lindos, tendo 30 metros de altura e setenta toneladas de bronze, de modo que qualquer barco que adentrasse a ilha passaria entre suas pernas, que possuía um pé em cada margem do canal que levava ao porto. Na sua mão direita havia um farol que guiava as embarcações à noite. Era uma estátua tão imponente que um homem de estatura normal não conseguia abraçar o seu polegar. Foi construída para comemorar a retirada das tropas macedônias que tentavam conquistar a ilha e que o material utilizado para sua confecção foram armas abandonadas pelos macedônios no lugar. Apesar de imponente, ficou em pé durante apenas 55 anos, sendo abalada por um terremoto que a jogou no fundo da baía. Ptomoleu III se ofereceu para reconstruí-la, mas os habitantes da ilha recusaram por achar que haviam ofendido Hélios. E no fundo do mar ainda era tão impressionante que muitos viajaram para vê-la lá em baixo, onde foi esquecida até a chegada dos árabes, que a venderam como sucata.
  • 13. O Farol de O Farol de Alexandria foi construído a Alexandria mando de Ptolomeu no ano 280 a.C. pelo arquiteto e engenheiro grego Sóstrato de Cnido. Era uma torre de mármore situada na ilha de Faros (por isso, "farol"), próxima ao porto de Alexandria, Egito, no alto da qual ardia uma chama que, através de espelhos, iluminava à distância de até 50 km de distância, daí a grande fama e imponência daquele farol. À exceção das pirâmides de Gizé, foi a que mais tempo durou entre as outras maravilhas do mundo, sendo destruída por um terremoto em 1375. Suas ruínas foram encontradas em 1994 por mergulhadores, o que depois foi confirmado por imagens de satélite.
  • 14. Origem da lista A origem da lista é duvidosa, normalmente atribuída ao poeta e escritor grego Antípatro de Sídon, que escreveu sobre as estruturas em um poema. Outro documento que contem tal lista é o livro De septem orbis miraculis, do engenheiro grego Philon de Bizâncio. A lista também é conhecida como Ta hepta Thaemata ("as sete coisas dignas de serem vistas"). Os gregos foram os primeiros povos a relacionar as sete maravilhas do mundo entre os anos 150 e 120 a.C.. Extraordinários monumentos e esculturas erguidos pela mão do homem, construídos na antigüidade fascinam por sua majestade, riqueza de detalhes e magnitude até hoje. Podemos imaginar o aspecto que outros monumentos e esculturas tinham a partir de descrições e reproduções estilizadas em moedas.
  • 15.
  • 16. Muralha da China A chamada Muralha da China, ou Grande Muralha, é uma impressionante estrutura de arquitetura militar construída durante a China Imperial. Embora seja comum a idéia de que se trata de uma única estrutura, na realidade consiste em diversas muralhas, construídas por várias dinastias ao longo de cerca de dois milênios. Se, no passado, a sua função foi essencialmente defensiva, no presente constitui um símbolo da China e uma procurada atração turística. As suas diferentes partes distribuem-se entre o Mar Amarelo (litoral Nordeste da China) e o deserto de Góbi e a Mongólia (a Noroeste).
  • 17.
  • 18. História A muralha começou a ser erguida por volta de 220 a.C. por determinação do primeiro imperador chinês, Qin Shihuang (também Qin Shi Huangdi, Ch'in Che Huang Ti, Shih Huang-ti ou Shi Huangdi ou ainda Tchi Huang-ti). Embora a Dinastia Qin (ou Ch'in) não tenha deixado relatos sobre as técnicas construtivas que empregou e nem sobre o número de trabalhadores envolvidos, sabe-se que a obra aproveitou uma série de fortificações construídas por reinos anteriores, sendo o aparelho dos muros constituído por grandes blocos de pedra, ligados por argamassa feita de barro. Com aproximadamente três mil quilômetros de extensão, a sua função era a de conter as constantes invasões dos povos ao Norte.
  • 19. Com a morte do imperador Ch'in, iniciou-se na China um período de agitações políticas e de revoltas, durante o qual os trabalhos na Grande Muralha ficaram paralisados. Com a ascensão da Dinastia Han ao poder, por volta de 205 a.C., reiniciou-se o crescimento chinês e os trabalhos na muralha foram retomados ao longo dos séculos até ao seu esplendor na Dinastia Ming, por volta do século XV, quando adquiriu as atuais feições e uma extensão de cerca de sete mil quilômetros, estendendo-se de Shanghai, a leste, a Jiayu, a oeste, atravessando quatro províncias (Hebei, Shanxi, Shaanxi e Gansu) e duas regiões autônomas (Mongólia e Ningxia). A magnitude da obra, entretanto, não impediu as incursões de mongóis, xiambeis e outros povos que ameaçaram o império chinês ao longo de sua história. Por volta do século XVI perdeu a sua função estratégica, vindo a ser abandonada.
  • 20. Características Grade Muralha, China: mapa com a localização dos diversos trechos. Por não se tratar de uma estrutura única, as características da Grande Muralha variam, de acordo com a região em que os diferentes troços se inscrevem. Por exemplo, perto de Beijing, os muros foram construídos com blocos de pedras de calcário; em outras regiões, podem ser encontrados o granito ou tijolos no aparelho das muralhas; nas regiões mais ocidentais, de desertos onde os materiais são mais escassos, os muros foram construídos com vários elementos, entre os quais faxina (galhos de plantas enfeixados). Em geral os muros apresentam uma largura média de sete metros na base e de seis metros no topo, alçando-se a uma altura média de sete metros e meio. Além dos muros, em posição dominante sobre os terrenos, a muralha compreende ainda elementos como portas, torres de vigilância e fortes. As torres, cujo número é estimado por alguns autores em cerca de quarenta mil, permitiam a observação da aproximação e movimentação do inimigo. As sentinelas que as guarneciam serviam-se de um sistema de comunicações que empregava bandeiras coloridas, sinais de fumaça e fogos. De planta quadrada, atingiam até dez metros de altura, divididas internamente. No pavimento inferior podiam ser encontrados alojamentos para os soldados, estábulos para os animais e depósitos de armas e suprimentos.
  • 21. Curiosidades Afirma-se que a Grande Muralha é a única estrutura construída pelo Homem a ser vista da Lua. Isso, porém não é verdade. Acredita-se que os trabalhos na muralha ocuparam a mão-de- obra de cerca de um milhão de homens (duzentos e cinqüenta mil teriam perecido durante a sua construção), entre soldados, camponeses e cativos. Calcula-se que a Grande Muralha tenha empregado cerca de trezentos milhões de metros cúbicos de material, o suficiente para erguer cento e vinte pirâmides de Queóps ou um muro de dois metros de altura em torno da Linha do Equador. A Muralha da China após concurso informal internacional em 2007, foi considerada uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo.
  • 22.
  • 23.
  • 24. Petra Petra (do grego "petrus", pedra; árabe: ‫ ,البتراء‬al- Bitrā) é um importante enclave arqueológico na Jordânia, situado na bacia entre as montanhas que formam o flanco leste de Wadi Araba, o grande vale que vai do Mar Morto ao Golfo de Aqaba. Em 7 de Julho de 2007 ela foi escolhida uma das Novas sete maravilhas do mundo.
  • 25. História Antecedentes A região onde se encontra Petra foi ocupada por volta do ano 1200 a.C. pela tribo dos Edomitas, recebendo o nome de Edom. A região sofreu numerosas incursões por parte das tribos israelitas, mas permaneceu sob domínio edomita até à anexação pelo império persa. Importante rota comercial entre a Península Arábica e Damasco (Síria) durante o século VI a.C., Edom foi colonizada pelos Nabateus (uma das tribos árabes), e eles se mudaram. Época Romana Entre os anos 64 e 63 a.C., os territórios nabateus foram conquistados pelo general Pompeu e anexados ao Império Romano, na sua campanha para reconquistar as cidades tomadas pelos Hebreus. Contudo, após a vitória, Roma concedeu relativa autonomia a Petra e aos Nabateus, sendo as suas únicas obrigações o pagamento de impostos e a defesa das fronteiras das tribos do deserto. No entanto, em 106 d.C., Trajano retirou-lhes este estatuto, convertendo Petra e Nabateia em províncias sob o controlo direto de Roma (Arábia Petrae). Adriano, seu sucessor, rebaptizou-a de Hadriana Petrae, em honra de si próprio.
  • 26. Época Bizantina Em 313 d.C., o Cristianismo converteu-se na religião oficial do Império Romano, o que teve as suas repercussões na região de Petra. Em 395, Constantino fundou o Império Bizantino, com capital em Constantinopla (atual Istambul). Petra continuou a prosperar sob o seu domínio até 363, ano em que um terremoto destruiu quase metade da cidade. Contudo a cidade não morreu: após este acontecimento muitos dos edifícios "antigos" foram derrubados e reutilizados para a construção de novos, em particular igrejas e edifícios públicos. Em 551, um segundo terremoto (mais grave que o anterior) destruiu a cidade quase por completo. Petra não se conseguiu recuperar desta catástrofe, pois a mudança nas rotas comerciais diminuíram o interesse neste enclave. Redescoberta de Petra As ruínas de Petra foram objeto de curiosidade a partir da Idade Média, atraindo visitantes como o sultão Baybars do Egito, no princípio do século XIII. O primeiro europeu a descobrir as ruínas de Petra foi Johann Ludwig Burckhardt (1812), tendo o primeiro estudo arqueológico científico sido empreendido por Ernst Brünnow e Alfred von Domaszewski, publicado na sua obra Die Provincia Arábia (1904).
  • 27. Petra nos dias de hoje A 6 de Dezembro de 1985, Petra foi reconhecida como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Em 2004, o governo jordano estabeleceu um contrato com uma empresa inglesa para construir uma auto-estrada que levasse a Petra tanto estudiosos como turistas. Foi eleita, em Lisboa, a 7 de Julho de 2007, uma das sete maravilhas do mundo. Curiosidades Com 42 metros de altura e 30 de largura, em sua fachada esculpida com pedra rosada há representações de mulheres, cavalos e soldados... Peritos no domínio da hidráulica, os nabateus dotaram a cidade de um enorme sistema de túneis e de câmaras de água. Um teatro, construído à imagem dos modelos greco-romanos, dispunha de capacidade para 4000 espectadores. O edifício da Câmara do Tesouro, em Petra, foi utilizado como cenário no filme Indiana Jones e a Última Cruzada. O interior mostrado no filme não corresponde, no entanto, ao interior do dito edifício, tendo sido fabricado em estúdio. Tintim, herói de história em quadrinhos belga, visita Petra no álbum Perdidos no Mar (ou Carvão no Porão). Petra é famosa principalmente pelos seus monumentos escavados na rocha, que apresentam fachadas de tipo helenístico (como o célebre El Khazneh). No dia 7/7/2007, foi concedido a Petra o título de maravilha do mundo contemporâneo.
  • 28.
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  • 34. Cristo Redentor O Cristo Redentor é uma estátua localizada na cidade do Rio de Janeiro, a 709 metros acima do nível do mar, no morro do Corcovado. De seus 38 metros, oito estão no pedestal. Foi inaugurado às 19h15 do dia 12 de outubro de 1931, depois de cerca de cinco anos de obras. No dia 7 de Julho de 2007, em Lisboa, no Estádio da Luz, foi eleita uma das novas sete maravilhas do mundo.
  • 35. História O Morro do Corcovado antes da construção do Cristo Redentor. A construção de um monumento religioso no local foi sugerida pela primeira vez em 1859, pelo padre lazarista Pedro Maria Boss, à Princesa Isabel. No entanto, apenas retomou-se efetivamente a idéia em 1921, quando se avizinhavam as comemorações pelo centenário da Independência. A estrada de rodagem que dá acesso ao local onde hoje se situa o Cristo Redentor foi construída em 1824. Já a estrada de ferro teve seu primeiro trecho (Cosme Velho-Paineiras) inaugurado em 1884. No ano seguinte, 1885, o segundo trecho foi concluído, completando a ligação com o cume. A ferrovia, que tem 3.800 metros de extensão, foi a primeira ser eletrificada no Brasil, em 1906. A construção do Cristo Redentor ainda é considerada uma dos grandes capítulos da engenharia civil brasileira. O dono do projeto levou sua vida inteira construindo a estátua, que foi construída em concreto armado e revestida de pedra-sabão, originária do próprio pico do Corcovado.
  • 36. Pedra fundamental A pedra fundamental da estátua foi lançada no dia 4 de abril de 1922, mas as obras somente foram iniciadas em 1926. Dentre outras pessoas que colaboraram para a sua realização, podem ser citados o engenheiro Heitor da Silva Costa (autor do projeto escolhido em 1923), o artista plástico Carlos Oswald (autor do desenho final do monumento) e o escultor francês de origem polonesa Paul Landowski (executor da escultura). Alguns historiadores especulam que o monumento seria um presente da França para o Brasil em resposta a alguma tentativas de invasão. Etapa final da construção do Cristo Redentor.
  • 37. Inauguração Na cerimônia da inauguração no dia 12 de Outubro de 1931, estava previsto que a iluminação do monumento seria acionada a partir da cidade de Nápoles, de onde o cientista italiano Guglielmo Marconi emitiria um sinal elétrico que seria retransmitido para uma antena situada no bairro carioca de Jacarepaguá, via uma estação receptora localizada em Dorchester, Inglaterra. No entanto, o mau tempo impossibilitou a façanha, e a iluminação foi acionada diretamente do local. O sistema de iluminação original foi substituído duas vezes: em 1932 e no ano 2000. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN) em 1937, o monumento sobre obras de recuperação em 1980, quando da visita do papa João Paulo II e novamente em 1990. Outro conjunto de obras importantes foi feito em 2003, quando foi inaugurado um sistema de escadas rolantes e elevadores para facilitar o acesso à plataforma de onde se eleva a estátua.
  • 38. Símbolo Conhecido como símbolo não só da cidade do Rio de Janeiro, mas também do Brasil, a estátua do Cristo Redentor tem seus direitos de uso comercial pertencentes à Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro, embora haja disputa por parte dos herdeiros dos envolvidos na concepção da obra. Há que se observar, ainda, que a estátua está situada em logradouro público, estando portanto sujeita a ter sua imagem captada pelas lentes dos milhares de turistas que a contemplam e que transformam este ponto turístico numa verdadeira "torre de Babel".
  • 39. Santuário católico Ao completar 75 anos em 12 de outubro de 2006, o Cristo Redentor foi transformado em santuário católico do Brasil. O cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Eusébio Oscar Scheid, quer que o local deixe de ser apenas atrativo turístico e se torne local de peregrinação. Casamentos e batizados também poderão ocorrer aos pés da estátua, de 38 metros de altura, possivelmente a partir do primeiro semestre do ano que vem, após o término de obras que ainda não foram iniciadas. O aniversário foi celebrado com uma missa, a entrega dos prêmios Cristo Redentor. Um deles concedido ao deficiente visual Paulo Bastos, que já escalou o morro do Corcovado, onde fica o monumento. Para adequar o espaço existente à celebração de ritos católicos a Arquidiocese do Rio de Janeiro utiliza-se da capela de Nossa Senhora Aparecida, na base da estátua. No dia 7 de julho de 2007, em uma festa realizada em Portugal, o Cristo Redentor foi incluído entre as novas sete maravilhas do mundo moderno. A decisão, após um concurso informal, foi baseada em votos populares (internet e telefone), votação esta que ultrapassou a casa dos cem milhões de votos. Todavia, o concurso não possui o apoio da UNESCO, que apontou a falta de critérios científicos para a escolha das maravilhas.
  • 41. Machu Picchu, em quíchua Machu Pikchu, "velha montanha", também chamada "cidade perdida dos Incas", é uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no topo de uma montanha, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru. Foi construída no século XV, sob as ordens de Pachacuti. O local é, provavelmente, o símbolo mais típico do Império Inca, quer devido à sua original localização e características geológicas, quer devido à sua descoberta tardia em 1911. Apenas cerca de 30% da cidade é de construção original, o restante foi reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas, pelo encaixe entre as pedras. A construção original é formada por pedras maiores, e com encaixes com pouco espaço entre as rochas.
  • 42. Consta de duas grandes áreas: a agrícola formada principalmente por terraços e recintos de armazenagem de alimentos; e a outra urbana, na qual se destaca a zona sagrada com templos, praças e mausoléus reais. O lugar foi elevado à categoria de Patrimônio Mundial da UNESCO, tendo sido alvo de preocupações devido à interação com o turismo por ser um dos pontos históricos mais visitados do Peru. Há diversas teorias sobre a função de Machu Picchu, porém a mais aceite afirma que foi um assentamento construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seu séqüito mais próximo, no caso de ataque. O Peru é o berço de uma das civilizações mais interessantes e intrigantes da história, os Incas. Atualmente, as marcas desse incrível povo estão espalhadas pelo país, representadas nas sagradas ruínas de Machu Picchu, nos templos grandiosos e na natureza exuberante de Ica. A 7 de Julho de 2007, em Lisboa,estádio da Luz, Portugal, o monumento foi eleito e considerado oficialmente como uma das 7 maravilhas do Mundo.
  • 43. Machu Picchu A 2.400 metros de altitude, Machu Picchu está situada no alto de uma montanha, cercada por outras montanhas e circundada pelo rio Urubamba, o que e lhe proporciona uma atmosfera única de segurança e beleza. Isto explica que não foi por acaso que a civilização Inca escolheu esta montanha. Pela obra humana e pela localização geográfica Machu Picchu é considerada patrimônio cultural da humanidade. A disposição dos prédios, a excelência do trabalho, e o grande número de terraços para agricultura são impressionantes. No meio das montanhas, os templos, casas e cemitérios estão distribuídos de maneira organizada, abrindo ruas e aproveitando o espaço com escadarias. Segundo a histórica inca, tudo planejado para a passagem do deus sol. É possível chegar à cidade sagrada de trem, mas a opção imperdível para quem gosta de aventura é percorrer a Trilha Inca e chegar em Machu Picchu pela Porta do Sol. Pode-se realizar a Trilha Completa, caminhando os 45 km em 4 dias com pernoites nos acampamentos com total infra-estrutura, ou fazer a Trilha Curta, que pode ser realizada de duas maneiras: em dois dias, com pernoite no alojamento próximo às ruínas de Wina Wayna, chegando à Porta do Sol pela manhã ou caminhar os 12 km num único dia, chegando em Machu Picchu no final da tarde.
  • 44. Formas de acesso A partir da cidade de Cusco a viagem de trem leva três a quatro horas, até chegar ao povoado de Aguas Calientes. Neste local há micro-ônibus freqüentes, que levam cerca de 30 minutos para chegar a Machu Picchu. Seguindo o Caminho Inca em uma caminhada de 4 dias. A partir da cidade de Cusco, fazer o passeio do Vale Sagrado dos Incas até Ollantaytambo e aí tomar o trem até Aguas Calientes e daí em micro-ônibus. Também é acessível de helicóptero, em um vôo de 30 minutos a partir de Cusco. Superfície O parque arqueológico, urbano e agrícola, de Machu Picchu, ou seja, a cidadela propriamente dita, tem um área de mais ou menos 10 hectares. O Santuário Histórico de Machu Picchu se estende sobre uma superfície de 32.592 hectares, 80,535 acres (325,92 km²), um amplo território da Província de Urubamba no Departamento de Cusco.
  • 45. Redescobrimento Foi o professor norte-americano Hiram Bingham quem, à frente de uma expedição da Universidade de Yale, redescobriu e apresentou ao mundo Machu Picchu em 24 de julho de 1911. Este antropólogo, historiador ou simplesmente, explorador aficionado da arqueologia, realizou uma investigação da zona depois de haver iniciado os estudos arqueológicos. Bingham criou o nome de "a Cidade Perdida dos Incas" através de seu primeiro livro Lost City of the Incas. Porém, naquela época, a meta de Bingham era outra: encontrar a legendária capital dos descendentes dos Incas, Vilcabamba, tida como baluarte da resistência contra os invasores espanhóis, entre 1536 e 1572. Ao penetrar pelo canyon do Urubamba, Bingham, no desolado sítio de Mandorbamba, recebeu do camponês Melchor Arteaga o relato que no alto de cerro Machu Picchu existiam abundantes ruínas. Alcançá-la significava subir por uma empinada ladeira coberta de vegetação.
  • 46.
  • 47. Quando Bingham chegou a cidade pela primeira vez, obviamente encontrou a cidade tomada por vegetação nativa e árvore. E também era infestada de víboras. Embora céptico, conhecedor dos muitos mitos que existem sobre as cidades perdidas, Bingham insistiu em ser guiado ao lugar. Chegando ao cume, um dos meninos das duas famílias de pastores que residiam no local o conduziu aonde, efetivamente, apareciam imponentes construções arqueológicas cobertas pelo manto verde da vegetação tropical e, em evidente estado de abandono há muitos séculos. Enquanto inspecionava as ruínas, Bingham, assombrado, anotava em seu diário: "Would anyone believe what I have found?" (Acreditará alguém no que encontrei?).Hiram Bingham Depois desta expedição, Bingham voltou ao lugar em 1912 e, nos anos seguintes (1914 e 1915), diversos exploradores levantaram mapas e Janela de casa em exploraram detalhadamente o local e os arredores. Machu Picchu
  • 48. Suas escavações, não muito ortodoxas, em diversos lugares de Machu Picchu, lhe permitiram reunir 555 vasos, aproximadamente 220 objetos de bronze, cobre, prata e de pedra , entre outros materiais. A cerâmica mostra expressões da arte inca e o mesmo deve dizer-se das peças de metal: braceletes, brincos e prendedores decorados, além de facas e machados. Ainda que não tenham sido encontrados objetos de ouro, o material identificado por Bingham era suficiente para inferir que Machu Picchu remonta aos tempos de esplendor inca, algo que já evidenciava seu estilo arquitetônico. Bingham reconheceu também outros importantes grupos arqueológicos nas imediações: Sayacmarca, Phuyupatamarca, a fortaleza de Vitcos e importantes trechos de caminhos (Caminho Inca), todos eles interessantes exemplos da arquitetura desse império. Tanto os restos encontrados como as evidências arquitetônicas levam os investigadores a crer que a cidade de Machu Picchu terminou de ser construída entre fim do século XV e início do século XVI. Turismo Machu Picchu recebe turistas do mundo todo, e tem uma infra-estrutura completa para o turista. Para maiores informações consulte a Rota Bolívia-Peru-Chile. Pode-se realizar um completo tour virtual, acessando o sítio MachuPicchu360.com, o qual apresenta algumas dezenas de imagens panorâmicas da cidade inca, em vistas de 360 graus.
  • 49. Fotos Panorâmicas de Machu Picchu
  • 50. Famosa Vista de Machu Picchu
  • 51. Praça principal da cidade, onde ocorriam as festas do povo e ficava o comércio
  • 52. Turistas de todas as partes do mundo
  • 53. Vista do alto da cidade
  • 54. Escadarias e terraços de Machu Picchu.
  • 55. Vista da sinuosa estrada que leva à Machu Picchu
  • 58. A lhama novamente Sala de reuniões
  • 60. Área de observação astronômica e cultos
  • 61. Janelas nas casas da Cidade
  • 62. Exemplo de como as pedras eram partidas e
  • 64. Sistema de distribuição de água da cidade I
  • 65. Sistema de distribuição de água da cidade II
  • 66. Sistema de distribuição de água da cidade III
  • 67. Sistema de distribuição de água da Janela de casa em cidade IV Machu Picchu
  • 68. Relógio e calendário solar (Alguns dizem que a pedra tem forte poder magnético, dizem também que trás a energia toda perdida no caminho.)
  • 71. Vista da praça central e da área sagrada de cima do WaynaPicchu
  • 72. Vista da área residencial de cima do WaynaPicchu
  • 73. Tumba Real, abaixo do templo do sol Exemplo de parede Inca original
  • 74. Chichén Itzá Chichén Itzá é uma cidade arqueológica maia localizada no estado mexicano de Iucatã. Chichén Itzá, a mais famosa Cidade Templo Maia, funcionou como centro político e econômico da civilização maia. As várias estruturas – a pirâmide de Kukulkan, o Templo de Chac Mool, a Praça das Mil Colunas, e o Campo de Jogos dos Prisioneiros – podem ainda hoje ser admiradas e são demonstrativas de um extraordinário compromisso para com a composição e espaço arquitetônico. A pirâmide foi o último e, sem qualquer dúvida, o mais grandioso de todos os templos da civilização maia. O nome Chichén Itzá tem raiz maia e significa "na beirada do poço do povo Itza". Estima-se que Chichén Itzá foi fundada por volta dos anos 435 e 455. O Chichén Itzá foi eleito em Lisboa, no dia 7 de Julho, pelos organizadores da campanha New7Wonders, uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo. A campanha não foi oficializada pela UNESCO, mas o Chichén Itzá pode ser considerado uma das novas maravilhas do mundo.
  • 76. Coliseu de Roma O Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, deve seu nome à expressão latina Colosseum (ou Embora esteja agora em ruínas devido a terremotos e pilhagens, o Coliseu sempre foi visto como símbolo do Império Romano, sendo um dos melhores exemplos da sua arquitetura. Atualmente é uma das maiores atrações turísticas em Roma e ainda tem ligações à igreja, com o Papa a lidear a procissão de "O caminho da Cruz" até ao Coliseu todas as sextas-feiras santas. em 476. O edifício deixou de ser usado para entretenimento no começo da era medieval, mas foi mais tarde usado como habitação, oficina, forte, pedreira, sede de ordens religiosas e templo cristão. Embora esteja agora em ruínas devido a terremotos e pilhagens, o Coliseu sempre foi visto como símbolo do Império Romano, sendo um dos melhores exemplos da sua arquitetura. Atualmente é uma das maiores atrações turísticas em Roma e ainda tem ligações à igreja, com o Papa a lidear a procissão de "O caminho da Cruz" até ao Coliseu todas as sextas-feiras santas.
  • 77. Utilizações do Coliseu O coliseu era um local onde seriam exibidos toda uma série de espetáculos, inseridos nos vários tipos de jogos realizados na urbe. Os combates entre gladiadores, chamados muneras, eram sempre pagos por pessoas individuais em busca de prestígio e poder em vez do estado. Outro tipo de espetáculos era a caça de animais, ou venatio, onde eram utilizados animais selvagens importados de África. Os animais mais utilizados eram os grandes felinos como leões, leopardos e panteras, mas animais como rinocerontes, hipopótamos, elefantes, girafas, crocodilos e avestruzes eram também utilizados. As caçadas, tal como as representações de batalhas famosas, eram efetuadas em elaborados cenários onde constavam árvores e edifícios movíveis. Estas últimas eram por vezes representadas numa escala gigante; Trajano celebrou a sua vitória em Dácia no ano 107 com concursos envolvendo 11 000 animais e 10 000 gladiadores no decorrer de 123 dias.
  • 78. Destino de um gladiador derrotado decidido pelo público
  • 79. Segundo o documentário produzido pelo canal televisivo fechado, History Channel, o Coliseu também era utilizado para a realização das Naumaquias, ou batalhas navais. O coliseu era inundado por dutos subterrâneos alimentados pelos aquedutos que traziam água de longe. Passada esta fase, foi construída uma estrutura, que é a que podemos ver hoje nas ruínas do Coliseu, com altura de um prédio de dois andares, onde no passado se concentravam os gladiadores, feras e todo o pessoal que organizava os duelos que ocorreriam na arena. A arena era como um grande palco, feito de madeira, e se chama arena, que em italiano significa areia, porque era jogada areia sob a estrutura de madeira para esconder as imperfeições. Os animais podiam ser inseridos nos duelos a qualquer momento por um esquema de elevadores que surgiam em alguns pontos da arena; o filme "Gladiador" retrata muito bem esta questão dos elevadores. Os estudiosos, a pouco tempo, descobriram uma rede de dutos inundados embaixo da arena do Coliseu. Acredita-se que o Coliseu foi construído onde, outrora, foi o lago do Palácio Dourado de Nero; O Imperador Vespasiano escolheu o local da construção para que o mal causado por Nero fosse esquecido por uma construção gloriosa.
  • 80. Sylvae, ou recreações de cenas naturais eram também realizadas no Coliseu. Pintores, técnicos e arquitetos construiriam simulações de florestas com árvores e arbustos reais plantados no chão da arena. Animais seriam então introduzidos para dar vida á simulação. Esses cenários podiam servir só para agrado do público ou como pano de fundo para caçadas ou dramas representando episódios da mitologia romana, tão autênticos quanto possível, ao ponto de pessoas condenadas fazerem o papel de heróis onde eram mortos de maneiras horríveis mas mitologicamente autênticas, como mutilados por animais ou queimados vivos. Embora o Coliseu tenha funcionado até ao século VI da nossa Era, foram proibidos os jogos com mortes humanas desde 404, sendo apenas massacrados animais como elefantes, panteras ou leões.
  • 81.
  • 82. Coliseu de Roma, vista interior
  • 83. Outro ângulo do Coliseu
  • 84. A construção A construção do Coliseu, nome foi iniciado por Vespasiano, nos anos 70 da nossa Era, e finalizado pelo seu filho, Domiciano. O edifício será inaugurado por Tito, em 80, embora apenas tivesse sido finalizado poucos anos depois. Empresa colossal, este edifício, inicialmente, poderia sustentar no seu interior cerca de 50 000 espectadores, constando de três andares. Quando do reinado de Alexandre Severo e Gordiano III, é ampliado com um quarto andar, podendo suster agora cerca de 90 000 espectadores. A grandiosidade deste monumento testemunha verdadeiramente o poder e esplendor de Roma na época dos Flávios.
  • 85. Arquitetura e dimensão social O Coliseu, como não se encontrava inserido numa zona de encosta, enterrado, tal como normalmente sucede com a generalidade dos teatros e anfiteatros romanos, possuía um “anel” artificial de rocha à sua volta, para garantir sustentação e, ao mesmo tempo, esta subestrutura serve como ornamento ao edifício e como condicionador da entrada dos espectadores. Tal como foi referido anteriormente, possuía três pisos, sendo mais tarde adicionado um outro. É construído em mármore, pedra travertina, ladrilho e tufo (pedra calcária com grandes poros). A sua planta elíptica mede dois eixos que se estendem aproximadamente de 190 m por 155 m. A fachada compõe-se de arcadas decoradas com colunas dóricas, jônicas e coríntias, de acordo com o pavimento em que se encontravam. Esta subdivisão deve-se ao fato de ser uma construção essencialmente vertical, criando assim uma diversificação do espaço.
  • 86. Os assentos são em mármore e a cavea, escadaria ou arquibancada, dividia- se em três partes, correspondentes às diferentes classes sociais: o podium, para as classes altas; as maeniana, sector destinado à classe média; e os portici, ou pórticos, construídos em madeira, para a plebe e as mulheres. A tribuna imperial ou pulvinar encontrava-se situada no podium e era balizada pelos assentos reservados aos senadores e magistrados. Rampas no interior do edifício facilitavam o acesso às várias zonas de onde podiam visualizar o espetáculo, sendo protegidos por uma barreira e por uma série de arqueiros posicionados numa passagem de madeira, para o caso de algum acidente. Por cima dos muros ainda são visíveis as mísulas, que sustentavam o velarium, enorme cobertura de lona destinada a proteger do sol os espectadores e, nos subterrâneos, ficavam as jaulas dos animais, bem como todas as celas e galerias necessárias aos serviços do anfiteatro.
  • 87. O "fim do Império" O monumento permaneceu como sede principal dos espetáculos da urbe romana até ao período do imperador Honorius, no século V. Danificado por um terremoto no começo do mesmo século, foi alvo de uma extensiva restauração na época de Valentinianus III. Em meados do século XIII, a família Frangipani transformou-o em fortaleza e, ao longo dos séculos XV e XVI, foi por diversas vezes saqueado, perdendo grande parte dos materiais nobres com os quais tinha sido construído.
  • 88. Os Cristãos e o Coliseu Os relatos romanos referem-se a cristãos sendo martirizados em locais de Roma descritos pouco pormenorizadamente (no anfiteatro, na arena), quando Roma tinha numerosos anfiteatros e arenas. Apesar de muito provavelmente o Coliseu não ter sido utilizado para martírios, o papa Bento XIV consagrou-o, no século XVII, marirtolíssimo à Paixão de Cristo e lugar sagrado. Os trabalhos de consolidação e restauração parcial do monumento, já há muito em ruínas, foram feitos sobretudo pelos pontífices Gregório XVI e Pio IX, no século XIX. Em 7 de julho de 2007 é considerada umas das "Sete maravilhas do mundo moderno".
  • 89.
  • 91. O Taj Mahal (em hindi ताज महल, persa ‫ )تاج محل‬é um mausoléu situado em Agra, uma cidade da Índia e o mais conhecido dos monumentos do país. Encontra-se classificado pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade. Foi recentemente anunciado como uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo Moderno em uma celebração em Lisboa no dia 7 de Julho de 2007. A obra foi feita entre 1630 e 1652 com a força de cerca de 22 mil homens, trazidos de várias cidades do Oriente, para trabalhar no sumptuoso monumento de mármore branco que o imperador Shah Jahan mandou construir em memória de sua esposa favorita, Aryumand Banu Begam, a quem chamava de Mumtaz Mahal ("A jóia do palácio"). Ela morreu após dar à luz o 14º filho, tendo o Taj Mahal sido construído sobre seu túmulo, junto ao rio Yamuna. Assim, o Taj Mahal é também conhecido como a maior prova de amor do mundo, contendo inscrições retiradas do Corão. É incrustado com pedras semi- preciosas, tais como o lápis-lazúli entre outras. A sua cúpula é costurada com fios de ouro. O edifício é flanqueado por duas mesquitas e cercado por quatro minaretes. Supõe-se que o imperador pretendia fazer para ele próprio uma réplica do Taj Mahal original na outra margem do rio, em mármore preto, mas acabou deposto antes do início das obras por um de seus filhos. Apesar de sua opulência, o Taj Mahal é na verdade um gigantesco mausoléu e não um palácio, como se poderia julgar.
  • 92.
  • 93. Origem e inspiração O imperador Shah Jahan foi um prolífero mecenas, com recursos praticamente ilimitados. Sob a sua tutela construíram-se os palácios e jardins de Shalimar em Lahore, também em honra da sua esposa. Mumtaz Mahal deu ao seu esposo 14 filhos, mas faleceu no último parto e o imperador, desolado, iniciou quase de seguida a construção do Taj como oferta póstuma. Todos os pormenores do edifício mostram a sua natureza romântica e o conjunto promove uma estética esplêndida. Aproveitando uma visita realizada em 1663, o explorador francês François Bernier realizou o seguinte retrato do Taj Mahal e dos motivos do imperador que levaram à sua edificação: [...] Completarei esta carta com uma descrição dos maravilhosos mausoléus que outorgam total superioridade a Agra sobre Deli. Um destes foi erigido por Jehan-guyre em honra do seu pai Ekbar, e Shah Jahan construiu outro de extraordinária e celebrada beleza, em memória da sua esposa Tage Mehale, de quem de diz que o seu esposo estava tão apaixonado que lhe foi fiel toda a sua vida e, após a sua morte, ficou tão afetado que não tardou em segui-la para a morte.
  • 94. Síntese histórica A pouco tempo do término da obra em 1657, Shah Jahan adoeceu gravemente e o seu filho Shah Shuja declarou-se a ele próprio imperador em Bengala, enquanto Murad, com o apoio do seu irmão Aurangzeb, fazia o mesmo em Gujarat. Quando Shah Jahan, caído doente no seu leito, se rendeu aos ataques dos seus filhos, Aurangzeb permitiu-lhe continuar a viver exilado no forte de Agra. A lenda conta que passou o resto dos seus dias observando pela janela o Taj Mahal e, depois da sua morte em 1666, Aurangzeb sepultou-o no mausoléu lado a lado com a esposa, gerando a única ruptura da perfeita simetria do conjunto. Em finais do século XIX vários sectores do Taj Mahal estavam muito deteriorados por falta de manutenção e durante a época da rebelião hindu, em 1857, foi arrestado por soldados britânicos e oficiais do governo, que lhes arrancavam as pedras embutidas nas paredes e o lápis-lazúli dos seus muros. Em 1908 completou-se a restauração ordenada pelo vice-rei britânico, Lord Curzon, que também incluiu o grande candelabro da câmara interior segundo o modelo de um similar que se encontrava numa mesquita no Cairo. Curzon ordenou a remodelação dos jardins ao estilo inglês que ainda hoje se conservam.
  • 95. Soldados estado-unidenses em 1942, em frente do Taj Mahal, cuja cúpula se encontra coberta pelo gigantesco andaime que a protegeria de eventuais ataques das forças aéreas alemãs e japonesas.
  • 96. Durante o século XX melhorou o cuidado com o monumento. Em 1942 o governo construiu um andaime gigantesco cobrindo a cúpula, prevendo um ataque aéreo da Luftwaffe e, posteriormente, da força aérea japonesa. Esta proteção voltou a erguer-se durante as guerras indo-paquistanesas, de 1965 a 1971. As ameaças mais recentes provém da poluição ambiental nas ribeiras do rio Yamuna e da chuva ácida causada pela refinaria de Mathura. Ambos os problemas são objeto de vários recursos ante a Corte Suprema da Justiça da Índia. Em 1993, foi eleito como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO, e é hoje um importante destino turístico. Recentemente, alguns sectores sunitas reclamaram para si a propriedade do edifício, baseando-se de que se trata do mausoléu de uma mulher desposada por um membro deste culto islâmico. O governo indiano rejeitou a reclamação considerando-a mal- fundamentada, já que o Taj Mahal é propriedade de toda a nação indiana.
  • 97. Elementos formais Os elementos formais e decorativos são empregues repetida e consistentemente por todo o complexo, unificando o vocabulário estético. As principais características do mausoléu refletem-se no resto das construção: 1. Finial: remate ornamentado das cúpulas usado nos pagodes asiáticos igualmente. 2. Decorações de lótus: esquemas cujo motivo é a flor de lótus, esculpidos nas cúpulas. 3. Amrud: Cúpula em forma de cebola, típica na arquitetura islâmica e que, mais tarde, seria usada na Rússia. 4. Tambor: base cilíndrica da cúpula, que serve de apoio e transição formal sobre o resto do edifício. 5. Guldasta: agulha decorativa fixa no rebordo das balaustradas. 6. Chattri: galeria de colunas e cúpula, utilizado principalmente em monumentos de carisma comemorativo. 7. Cenefas: painéis esculpidos sobre as arcadas. 8. Caligrafia: escritura estilizada de versos do Corão sobre as arcadas principais 9. Arcadas ou portais: também denominados pishtaq (palavra persa para os portais). 10. Dados: painéis decorativos sobrepostos às paredes da fachada frontal do edifício.
  • 98.
  • 99. Influências O Taj Mahal incorpora e amplia as tradições idílicas do Islão, da Pérsia, da Índia e da arquiteturamogol antiga. O desenho geral do projeto inspirou-se numa série de edifícios mogóis, entre os quais a tumba de Itmad-Ud-Daulah e a Jama Masjid, em Deli. Sob o mecenato de Shah Jahan, a arquiteturamogol alcançou novos níveis de refinamento. Antes do Taj Mahal era habitual edificar com pedra vermelha, mas o imperador promoveu o uso de mármore branco com incrustações de pedras semi-preciosas. Os artesãos indianos, especialmente escultores e decoradores, percorriam aos países asiáticos durante esta época e o seu trabalho era particularmente apreciado pelos construtores de mausoléus. A arquitetura palaciana mongol, aplicada noutros edifícios indianos (como o palácio Man Sing, em Galore), foi a grande fonte inspiradora dos chattris que se vêem no Taj Mahal.
  • 100. Simetria O conjunto do Taj Mahal, com a sua fachada principal perpendicular a uma ribeira do Yamuna, foi construído com os seguintes elementos arquitetônicos: 1. Portal de acesso 2. Tumbas secundárias 3. Pátios 4. Pátio (esplanada) de acesso principal 5. Darwaza ou forte de acesso 6. Jabaz 7. Mesquita 8. Mausoléu 9. Minaretes No centro, os amplos jardins divididos em quadrados, organizam-se mediante a cruz formada pelos canais. A superfície da água reflete os edifícios, produzindo um efeito adicional de simetria.
  • 101. Os jardins O complexo encontra-se rodeado de um grande chahar bagh que mede 320x300 metros e inclui canteiros de flores, caminhos elevados, avenidas de árvores, fontes, cursos de água, e pilares que refletem a imagem dos edifícios na água. Cada secção do jardim é dividida por caminhos em 16 canteiros de flores, com um tanque central de mármore a meio caminho entre a entrada e o mausoléu, que devolve a imagem refletida do edifício. O chahar bagh foi introduzido na Índia por Babur, o primeiro imperador mogol, segundo um desenho inspirado na tradição persa a fim de representar os jardins do paraíso[3]. Nos textos místicos do Islão no período mogol, o paraíso é descrito como um jardim ideal, pleno de abundância. A água tem um papel- chave nestas descrições, já que se referem quatro rios que surgem de uma fonte central, constituída por montanhas, que dividem o Éden em quatro partes segundo os pontos cardeais (norte, sul, este e oeste).
  • 102. O jardim com os caminhos junto ao tanque central
  • 103. maioria destes jardins mogóis são de forma retangular, com um pavilhão central. O Taj Mahal é invulgar neste sentido, já que situa o edifício principal, o mausoléu, num dos extremos. Mas a recente descoberta da existência do "Mahtab bagh" (Jardim da Lua) na ribeira oposta do rio Yamuna permite uma interpretação distinta, incorporando o vale no desenho global de tal forma que se converta em um dos rios do paraíso. O traçado dos jardins e as características arquitectónicas principais, como as fontes, caminhos de mármore e azulejo, e canteiros lineares do mesmo material — similares ao jardim de Shalimar — sugerem que podem ter sido desenhados pelo mesmo engenheiro, Ali Mardan. As descrições mais antigas do jardim mencionam sua profunda vegetação, com abundância de rosas, narcisos e árvores frutíferas. Com a declinação do império mongol também decresceu o mantimento, e quando os britânicos assumem o controle do Taj Mahal, introduzem modificações paisagísticas para refletir melhor o estilo dos jardins de Londres. No entanto, os visitantes poderão admirar-se ao ver os jardineiros cortar a relva com uma máquina puxada por bois.
  • 104. Edifícios secundários O complexo está limitado por três lados por um muro em pedra vermelha. Após os muros, existem vários mausoléus secundários, incluindo os das demais viúvas de Shah Jahan e do servente favorito de Mumtaz. Estes edifícios, construídos principalmente com pedra vermelha, são típicos dos edifícios funerários mogóis da época. Do lado interior os muros completam-se com uma colunata coroada por vários arcos, característica comum nos templos hindus, incorporada nas mesquitas mogóis. A distâncias fixas incluem-se os chattris e outras pequenas construções que podem ter sido utilizadas como riradouros, incluindo a que atualmente se chama «Casa da Música», utilizada como museu. Darwaza de acesso ao Taj Mahal
  • 105. A entrada principal, a "darwaza", é um edifício monumental construído também em pedra vermelha. O estilo recorda a arquitetura mogol e os primeiros imperadores. As suas arcadas repetem as formas do mausoléu, e incorporam a mesma caligrafia decorativa. Se utilizam decorações florais em baixo-relevo e incrustações. As paredes e os tetos abobadado apresentam elaborados desenhos geométricos, similares aos que existem em outros edifícios do complexo. Originalmente a entrada fechava-se com duas grandes portas de prata, que foram desmontadas e fundidas pelos jats em 1764.
  • 106. No extremo do complexo erguem-se dois grandes edifícios laterais ao mausoléu, paralelos aos muros este e oeste. Ambos são fiéis ao reflexo um do outro. O edifício ocidental é uma mesquita e o seu oposto é o Pátio (esplanada) de acesso principal, cujo sentido original era balancear a composição arquitetônica e crê-se que foi usado como hospedaria. As diferenças consistem em que o jawab não tem minarete e os seus pisos apresentam desenhos geométricos, enquanto os da mesquita estão decorados com um desenho em mármore negro que marca a posição das tapeçarias para a oração de 569 fiéis. O projeto básico da mesquita é similar a outras construções mandadas edificar por Shah Jahan, especialmente o seu Jama Masjid, em Deli, que consiste numa grande sala rematada por três cúpulas. As mesquitas mogóis desta época dividem o santuário em três áreas distintas: um sector principal com duas alas. O masjid, a mesquita
  • 107. O mausoléu O foco visual do Taj Mahal, ainda que não se localize no centro do conjunto, é o mausoléu de mármore branco. Como a maioria dos edifícios funerários mogóis, os elementos básicos são de origem persa. Um edifício simétrico com um iwan [5] e coroado por uma grande cúpula. A tumba descansa sobre um pedestal quadrado. O edifício consiste numa grande superfície dividida em múltiplas salas, das quais a central alberga o cenotáfio de Shah Jahan e Muntaz. Atualmente as tumbas reais encontram-se num nível inferior. A base é essencialmente um cubo com vértices cortados, de 55 metros de lado. Sobre cada lado, uma grande pishtaq ou arcada rodeia o iwan, com um nível superior similar de balcões. Estes arcos principais elevam-se até ao teto da base, gerando uma fachada integrada. O Iwan principal do mausoléu
  • 108. A cada lado da arcada principal, há arcadas menores em cima e em baixo. Este motivo repete-se nas esquinas. O projeto é completamente uniforme e consistente nos quatro lados da base. Em cada esquina do pedestal base, um minarete complementa o conjunto. A cúpula de mármore branco sobre o mausoléu é visivelmente o mais espetacular elemento do conjunto. A sua altura é quase igual à da base, em torno de 35 metros, dimensão que se acentua por estar apoiada num tambor circular de sete metros de altura. A cúpula tem uma forma de cebola. Os árabes chamam a esta tipologia da cúpula amrud, ou seja, com forma de maçã. O terço superior da cúpula está decorado com um anel de flores de lótus em relevo, e no remate uma agulha ou finial dourada combina tradições islâmicas e hindus. Esta agulha termina numa lua crescente, motivo típico islâmico, com os seus extremos apontando para o céu. Pela sua colocação sobre a agulha, o topo desta e os extremos da lua combinados formam uma figura semelhante a um tridente, exacerbo do símbolo tradicional hindu para a divindade de Shiva. O corpo final contém, aliás, uma série de formas bolbosas. A figura central mostra um forte parecido com o kalash ou kumbh, o barco sagrado da tradição hindu. A forma da cúpula enfatiza-se também pelos quatro chattris em cada esquina. As cúpulas destes replicam a forma da central. As suas bases decoradas com colunas abrem através do teto do mausoléu um espaço para a entrada de luz natural no interior do espaço fechado. Os chattris também estão rematados por finiais.
  • 109. Nas paredes laterais, as estilizadas espirais decoradas em relevo ajudam a aumentar a sensação de altura do edifício, e repetem-se os motivos de lótus ao longo desta e das restantes, assim como em todos os chattris. Em cada esquina do pedestal eleva-se um minarete: quatro grandes torres de mais de 40m de altura que novamente mostram a atração do Taj pelo desenho simétrico e repetitivo, criando em parte vários padrões. As torres estão desenhadas como minaretes funcionais, elemento tradicional das mesquitas ondeo almuadem chama os fiéis islâmicos à oração. Cada minarete está dividido em três partes iguais por dois balcões que o rodeiam com anéis. No topo da torre, um terraço coberto por um chattri repete o desenho do mausoléu. Estes chattris têm todos os mesmos detalhes de acabamento: o desenho de flor de lótus e o finial dourado sobre a cúpula. Cada minarete foi construído levemente inclinado para fora do conjunto. Desta maneira, em caso de queda, algo não tão improvável nesse tempo para construções de semelhante altura, o material iria cair longe do templo.
  • 110. Decoração Exterior Praticamente toda a superfície do complexo foi ornamentada e encontra-se entre as mais belas decorações exteriores mogóis de qualquer época. Também neste aspecto, os motivos repetem-se em todos os edifícios e elementos. Da proporção ao tamanho da superfície a decorar, a decoração exterior vislumbra- se mais ou menos refinada e detalhada. Os elementos decorativos pertencem basicamente a três categorias, recordando que a religião islâmica proíbe a representação da figura humana: • Caligrafia • Elementos geométricos abstratos • Motivos vegetais • Estas decorações efetuaram-se com três técnicas diferentes: • Pintura ou estuque aplicado sobre as paredes • Incrustação de pedras • Esculturas
  • 111. Caligrafia Caligrafia sobre o grande portal de acesso ao mausoléu. As passagens do Corão são utilizadas em todo o complexo como elementos decorativos. Os textos criados pelo calígrafo persa da corte mogol Amanat Khan são tão detalhados e fantasiosos, que se tornam quase ilegíveis. A assinatura do calígrafo surge em vários painéis. A letras estão incrustadas com quartzo opaco sobre os painéis de mármore branco. Alguns dos trabalhos são extremamente detalhados e delicados, especialmente os que se encontram no mármore dos cenotáfios da tumba. Os painéis superiores estão escritos com caligrafia proporcionada para compensar a distorção visual ao observá-los desde baixo. Estudos recentes sugerem que foi também Amanat Khan quem selecionou as passagens do Corão. Os textos referem em geral temas de justiças, de inferno para os incrédulos e de promessa de paraíso para os fiéis. Entre as principais passagens, incluem- se as seguintes suras: 91 (o sol) , 112 (pureza da fé) , 89 Caligrafia sobre (descanso diário) , 93 (luz da manhã), 95 (as figueiras), 94 (a o grande portal abertura), 36 (Ya Sin) , 81 (a escuridão), 84 (a ferida), 98 (a de acesso ao evidência), 67 (o domínio) , 48 (a vitória), 77 (os enviados) e 39 mausoléu. (os grupos).
  • 112. Decoração geométrica abstrata As formas de arte abstratas são utilizadas especialmente no pedestal do mausoléu, nos minaretes, na mesquita de no jawab, e também em superfícies menores do templo. As cúpulas e abóbadas dos edifícios de pedra estão trabalhadas com traceria. As cúpulas e abóbadas dos edifícios de pedra estão trabalhadas com traceria para criar elaboradas formas geométricas. Nas zonas de transição o espaço entre elementos vizinhos preenche-se com traceria, formando padrões em V. Nos edifícios de pedra vermelha usa-se uma traceria branca e sobre o mármore branco utiliza-se como elemento contrastante uma traceria escura ou mesmo negra. O chão está coberto por mosaicos de cores e formas distintas combinados em padrões geométricos diferentes. A técnica da incrustação sobre as placas de mármore apresenta tal perfeição que as juntas entra as pedras e gemas incrustadas apenas se distinguem com uma lente de aumento, uma lupa. Uma flor, de apenas sete centímetros quadrados, tem 60 incrustações ou marchetarias diferentes, que oferecem ao teto uma superfície irregular. Decoração geométrica: «espinha de peixe»
  • 113. Motivos vegetais As paredes baixas do templo funerário mostram frisos de mármore com baixos-relevos de flores e vegetais que foram polidos para ressaltar o extremo requinte do trabalho. Os frisos e as arcadas foram decorados com incrustações de pedras semi-preciosas formando desenhos muito estilizados de flores, frutos e outros vegetais. As pedras incrustadas são mármore amarelo, jade, quartzo polido e outras gemas menores. Motivos vegetais: detalhe do painel junto a um arco.
  • 114. Interior A sala central do Taj Mahal apresenta uma decoração que vai para além das técnicas tradicionais, e aparenta com formas mais elevadas da arte manual, como a ourivesaria e a joalharia. Aqui o material usado para as incrustações já não é mármore ou jade, mas sim gemas preciosas e semi-preciosas. Cada elemento decorativo do exterior foi redefinido mediante jóias. A sala principal contem ainda os cenotáfios de Mumtaz e Shah Jahan, obras-primas de artesanato, sem precedentes na época. A forma da sala é octogonal e ainda que o desenho permita ingressar por qualquer dos lados, só a porta sul, em direção aos jardins é usada habitualmente. As paredes interiores têm aproximadamente 25 metros de altura, sobre as quais se construiu uma falsa cúpula interior decorada com motivos solares. Oito arcos definem o espaço a nível do solo. Similar ao que se sucede no exterior, a cada meio arco sobrepõe-se um segundo a meia altura na parede. Os quatro arcos centrais superiores formam balcões com miradouros para o exterior. Cada janela deste balcões leva um intrincado trabalho de mármore, o jali. Além da luz proveniente dos balcões, a iluminação complementa-se com a que ingressa através dos chattris em cada esquina da cúpula exterior.
  • 115. Cada uma das paredes da sala foi detalhadamente decorada com frisos em baixo- relevo, intrincadas incrustações de pedraria e refinados painéis de caligrafia, refletindo inclusivamente o nível minimalista do complexo. Com estes elementos, cria-se uma espécie de ligação ou fusão simétrica do espaço interior e exterior, numa linha decorativa que permite que contatem diretamente os dois espaços do complexo funerário. A tradição muçulmana proíbe a decoração elaborada das campas, pelo que os corpos de Mumtaz e Shah Jahan descansam numa câmara relativamente simples debaixo da sala principal do Taj Mahal. Estão sepultados segundo um eixo norte- sul, com os rostos inclinados para a direita, em direção a Meca. Todo o Taj Mahal se centra em redor dos cenotáfios que duplicam em forma exata a posição das duas campas e são cópia idêntica das pedras do sepulcro inferior. O cenotáfio de Mumtaz ergue-se no centro exato da sala principal, sobre uma base retangular de mármore de aproximadamente 1,50 x 2,50 metros. Há uma pequena urna também de mármore. Tanto a base como a urna estão incrustadas com um requintado trabalho de gemas. As inscrições têm a função de identificar Mumtaz e protegê-la, em jeito de oração. Na tampa da urna sobressai um placa, que se assemelha a um quadro de escola.
  • 116. O cenotáfio de Shah Jahan está junto ao de Mumtaz, formando a única disposição assimétrica de todo o complexo. É maior que o da sua esposa, mas contém os mesmos elementos: uma grande urna com base alta, também decorada com maravilhosa precisão mediante incrustações e caligrafia identificadora. Sobre a tampa da urna existe uma escultura de uma pequena caixa de penas de escrever. Os cenotáfios, as campas vazias.
  • 117. Processo construtivo A construção do Taj Mahal iniciou-se com a fundação do mausoléu. Escavou-se e formou-se com os escombros uma superfície de aproximadamente 12.000 m² para reduzir o risco de infiltrações do rio. Toda a área foi levantada a uma altura de quase 15 metros sobre o nível da ribeira. O Taj Mahal tem uma altura aproximada de 60 metros e a cúpula principal mede 20 metros de diâmetro e 25 de altura. Na zona do mausoléu cavaram-se poços até encontrar água e preencheram-se com pedra formando as bases da fundação. Deixou-se um poço aberto em torno do edifício para monitorizar as mudanças do nível da água subterrânea. Ao invés da utilização de andaimes de bambu, comuns na época, os trabalhadores construíram colossais andaimes de ladrilho por fora e por dentro das paredes do mausoléu. Estes andaimes eram tão grandes, que muitos estimam anos como o tempo que se demorou a desmantelá-los. De acordo com a lenda, Shah Jahan decretou que qualquer um poderia levar os ladrilhos e, em conseqüência, muitos foram levados, pela noite, pelos camponeses locais.
  • 118. Para transportar o mármore e outros materiais desde Agra até ao local da edificação, construiu-se uma rampa de terra de 15 km de comprimento. De acordo com os registros da época, para o transporte dos grandes blocos utilizaram-se carreiras especialmente construídas, tiradas por carros de vinte ou trinta bois. Para colocar os blocos em posição foi necessário um elaborado sistema de roldanas montadas sobre postes e vigas de madeira, e a força de juntas de bois e mulas. A seqüência construtiva foi: 1.A base ou pedestal; 2.O mausoléu com a sua cúpula; 3.Os quatro minaretes; 4.A mesquita e o jawab; 5.O forte de acesso; O pedestal e o mausoléu consumiram doze anos de construção. As restantes partes do complexo tomaram mais dez anos. Como o conjunto foi construído por etapas, os historiadores da época informam diferentes datas de «término», a causa possivelmente de opiniões divergentes sobre a definição da palavra «término». Por exemplo, o mausoléu em si foi completado em 1643, mas o trabalho continuou no resto do complexo. Placas do cenotáfio, em mármore talhado e com incrustações de pedras preciosas.
  • 119. Infra-estrutura hidráulica A água para o Taj Mahal provinha de uma complexa infra-estrutura que incluía séries de purs, movidos por animais, que levavam a água a grandes cisternas, onde, mediante mecanismos similares, se elevava a um grande tanque de distribuição erguido sobre a planta baixa do mausoléu. Do tanque principal de distribuição, a água passava por três tanques subsidiários, desde os quais se conduzia a todo o complexo. A uma profundidade de 1,50 metros, corre a conduta de barro que completa o sistema de rega dos jardins. Outros canos em cobre alimentam as fontes no canal norte-sul, e escavaram canas secundários para regar o resto do jardim. As fontes não se conectaram de forma direta com os tubos de alimentação, mas sim a um tanque intermediário de cobre debaixo de cada saída, com o fim de igualar a pressão em todas. Os purs não se conservaram, mas sim o resto das instalações.
  • 120. Artesãos e construtores O Taj Mahal não foi projetado por uma só pessoa, mas exigiu talento de várias origens. Os nomes dos construtores das diversas especialidades que participaram na obra chegou aos nossos dias através de diversas fontes. Dos discípulos do grande arquiteto otomano Koca Mimar Sinan Agha, Ustad Isa e Isa Muhammad Effendi, tiveram um papel-chave no desenho do complexo[8]. Alguns textos em idioma persa mencionam Puru de Benarus como arquiteto supervisor[9]. A cúpula principal foi desenhada por Ismail Khan do Império Otomano[10], considerado o primeiro arquiteto e construtor de cúpulas daquela época. Qazim Khan, um nativo de Lahore, moldou o finial de ouro maciço que coroa a cúpula principal. Chiranjilal, um artesão de Deli, foi o escultor chefe e responsável pelos mosaicos. Amanat Khan de Shiraz, Pérsia), foi o responsável da caligrafia[11] Muhammad Hanif foi o capataz de maçonaria (arte de trabalhar a pedra). Mir Abdul Karim e Mukkarimat Khan de Shiraz, Pérsia, supervisionaram as finanças e a gestão da produção diária.
  • 121. O grupo de artistas incluindo escultores de Bujara, calígrafos da Síria e Pérsia, mestres em incrustação do sul da Índia, cortadores de pedra de Baluchistão, um especialista em construir torres, outro que gravava flores sobre os mármores, completando um total de 37 artesãos principais. Esta equipe diretriz esteve acompanhada por uma força laboral superior a 20.000 trabalhadores recrutados em todo o norte da Índia. Os cronistas europeus, especialmente durante o primeiro período do Raj britânico, sugeriram que alguns dos trabalhos do Taj Mahal tinham sido obra de artesãos europeus. A maioria destas suposições eram puramente especulativas, mas uma referência de 1640, segundo a carta de um frade espanhol que visitou Agra, menciona que Geronimo Veroneo, um aventureiro italiano na corte de Shah Jahan, foi o responsável principal do desenho. Não há prova científica demonstrável para provar esta afirmação, nem se citou nenhum Veroneo nos documentos relativos à obra que ainda se conservam. E.B. Havell, o principal investigador britânico de arte indiana no último Raj descartou esta teoria por não se encontrar evidência alguma e por resultar inconsistente com os métodos empregados pelos desenhistas.
  • 122. Materiais O principal material empregado para a construção é o mármore branco trazido em carros puxados por bois, búfalos, elefantes e camelos desde as pedreiras de Makrana, no Rajastão, situadas a mais de 300 km de distância. O segundo material mais utilizado é a pedra arenisca rochosa, empregada na construção da maioria dos palácios e fortes muçulmanos anteriores à era de Shah Jahan. Este material foi utilizado em combinação com o mármore negro, nas muralhas, no acesso principal, na mesquita e no jawab. O Taj Mahal inclui, aliás, outros materiais trazidos de toda a Ásia. Mais 1.000 elefantes transportaram materiais de construção dos confins do continente. O jaspe foi importado do Punjab, e o cristal e o jade, da China. Do Tibete trouxeram-se turquesas e do Afeganistão o lápis-lazúli, enquanto as safiras provinham de Ceilão e os quartzos da Península arábica. No total utilizaram- se 28 tipos de gemas e pedras semi-preciosas para fazer as incrustações no mármore. Custo O custo total da construção do Taj Mahal estima-se em 50 milhões de rupias. Naquele tempo, uma grama de ouro valia aproximadamente 1,40 rupias, de modo que segundo a valorização atual, a soma poderia significar mais de quinhentos milhões de dólares estado-unidenses. Deve ter-se em conta, não obstante, que qualquer comparação baseada no valor do ouro entre distintas épocas resulta à partida muito inexata.
  • 123. Origem do nome A palavra "Taj" provem do persa, linguagem da corte mogol, e significa "Coroa", enquanto que "Mahal" é uma variante curta de Mumtaz Mahal, o nome formal na corte de Arjumand Banu Begum, cujo significado é "Primeira dama do palácio". Taj Mahal, então, refere-se à "coroa de Mahal", a amada esposa de Shah Jahan. Já em 1663 o viajante francês François Bernier mencionou o edifício como "Tage Mehale". Taj Majal significa "Coroa de Mahal".
  • 124.
  • 125. Vista do Taj Mahal a partir do forte de Agra
  • 126. Digitação e montagem dos slides: José Antonino de Lima jantonin@bol.com.br / jantoninol@yahoo.com.br Fonte: www.wikipedia.org