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persuasão e manipulação

A RETÓRICA
Retórica
 A retórica proporciona um conjunto de técnicas
para persuadir as pessoas. Pode se distinguir
dois usos da retórica: a Manipulação e a

Persuasão Racional.
 Para diferenciar estas duas formas de usar a
retórica, comecemos por observar que um
auditório é sempre constituído por pessoas
racionais, ou seja, as pessoas têm a capacidade
de raciocinar e por isso são sensíveis á
argumentação. Se perceberem uma certa
conclusão em principio estarão dispostas a
aceita-la.
Retórica
 Porém as pessoas as vezes não são

perfeitamente racionais e muitas vezes
raciocinam mal sobretudo quando se vêem
perante raciocínios especialmente
enganadores – as falácias.
 Em resumo, para haver manipulação e
persuasão é preciso haver um auditório que é
constituído por pessoas que têm uma
racionalidade limitada.
Retórica
 A manipulação corresponde ao uso da

retórica em que as limitações da
racionalidade do auditório são vistas como
uma oportunidade a explorar.
 A persuasão racional corresponde ao uso da
retórica em que as limitações da
racionalidade do auditório são vistas como
um obstáculo a ultrapassar.
Compre uma casa nova já!
(a antiga pode ser vendida em 3 anos)

Manipulação

Beba leite!
Enrique-se os ossos.

Persuasão
A Retórica
 Um orador informado conhece as características
e as limitações do auditório que pretende
persuadir. Se ele usar a retórica para manipular o
auditório, tentará tirar partido das suas
limitações e em recorrer a argumentos que sabe
serem falaciosos desde que isso contribua para
obter a adesão desejada. Engana-os, trata-os
como simples instrumentos ao serviço das suas
finalidades pessoas. A manipulação é um uso
imoral da retórica, é deste uso aliás que resulta a
má reputação da retórica.
A Retórica
 Porém o orador pode usar as técnicas da retorica
com a finalidade de facilitar uma persuasão
racional do auditório. Para persuadir geralmente
não basta ter razão naquilo que se defende, pois
as limitações do auditório podem impedir a
compreensão dos argumentos. É preciso saber
defender as ideias, apresentado argumentos
pela melhor ordem e sem complicações
desnecessárias, adaptando-se ás características
do auditório e pode ser colocada ao serviço da
persuasão racional (a retórica).
Perspectiva fenomológica do conhecimento

TIPOS DE CONHECIMENTO
O conhecimento é sempre uma relação daquele que conhece (o
sujeito) com o que é conhecido (o objecto). Com base no
tipo de objectos, encontramos 3 tipos de conhecimento:

 Conhecimento Prático: diz respeito ao saber fazer
(domínio de uma técnica por exemplo.)

 Conhecimento de Contacto: é do domínio do
conhecimento de pessoas, objectos, locais…

 Conhecimento Proposicional: conhecimento
apoiado em proposições (o que se aprende na escola por
exemplo)
Análise Fenomenológica do
Conhecimento
 Elementos do ato de conhecer: sujeito ( é geral
e acontece em todas as consciências) ; o objecto
e relação que se estabelece entre o sujeito e o
objecto da qual resulta o Conhecimento.
Sujeito
Objecto

Duas entidades separadas uma da outra, conectadas
pelo ato de conhecer.
Relação em Sujeito e Objecto
 É uma correlação, ou seja, um só existe porque o
outro também existe. Esta relação é

irreversível, isto é, não se pode permutar, num
ato de pensamento, a função do objecto e a
função do sujeito. A função do sujeito do sujeito
é conhecer o objecto. A função do objecto é ser
conhecimento pelo sujeito (este último é o
elemento activo)
Movimento que a consciência
tem de fazer para conhecer:
 Com esta perspectiva, conhecer é
representar na mente as características
fundamentais de um objecto.
 O ato de apreender ocorre em 3 fases:
O sujeito capta as
determinações/
características do
objecto

O sujeito sai de si
O sujeito está fora de si
O sujeito regressa a si

Regressa a si para construir
o conhecimento. Formação
da imagem do conceito
(como o conhecimento é
subjectivo, a representação
pode ter erros).

O sujeito deu conta
que existe um objecto
novo a conhecer

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  • 2. Retórica  A retórica proporciona um conjunto de técnicas para persuadir as pessoas. Pode se distinguir dois usos da retórica: a Manipulação e a Persuasão Racional.  Para diferenciar estas duas formas de usar a retórica, comecemos por observar que um auditório é sempre constituído por pessoas racionais, ou seja, as pessoas têm a capacidade de raciocinar e por isso são sensíveis á argumentação. Se perceberem uma certa conclusão em principio estarão dispostas a aceita-la.
  • 3. Retórica  Porém as pessoas as vezes não são perfeitamente racionais e muitas vezes raciocinam mal sobretudo quando se vêem perante raciocínios especialmente enganadores – as falácias.  Em resumo, para haver manipulação e persuasão é preciso haver um auditório que é constituído por pessoas que têm uma racionalidade limitada.
  • 4. Retórica  A manipulação corresponde ao uso da retórica em que as limitações da racionalidade do auditório são vistas como uma oportunidade a explorar.  A persuasão racional corresponde ao uso da retórica em que as limitações da racionalidade do auditório são vistas como um obstáculo a ultrapassar.
  • 5. Compre uma casa nova já! (a antiga pode ser vendida em 3 anos) Manipulação Beba leite! Enrique-se os ossos. Persuasão
  • 6. A Retórica  Um orador informado conhece as características e as limitações do auditório que pretende persuadir. Se ele usar a retórica para manipular o auditório, tentará tirar partido das suas limitações e em recorrer a argumentos que sabe serem falaciosos desde que isso contribua para obter a adesão desejada. Engana-os, trata-os como simples instrumentos ao serviço das suas finalidades pessoas. A manipulação é um uso imoral da retórica, é deste uso aliás que resulta a má reputação da retórica.
  • 7. A Retórica  Porém o orador pode usar as técnicas da retorica com a finalidade de facilitar uma persuasão racional do auditório. Para persuadir geralmente não basta ter razão naquilo que se defende, pois as limitações do auditório podem impedir a compreensão dos argumentos. É preciso saber defender as ideias, apresentado argumentos pela melhor ordem e sem complicações desnecessárias, adaptando-se ás características do auditório e pode ser colocada ao serviço da persuasão racional (a retórica).
  • 8. Perspectiva fenomológica do conhecimento TIPOS DE CONHECIMENTO
  • 9. O conhecimento é sempre uma relação daquele que conhece (o sujeito) com o que é conhecido (o objecto). Com base no tipo de objectos, encontramos 3 tipos de conhecimento:  Conhecimento Prático: diz respeito ao saber fazer (domínio de uma técnica por exemplo.)  Conhecimento de Contacto: é do domínio do conhecimento de pessoas, objectos, locais…  Conhecimento Proposicional: conhecimento apoiado em proposições (o que se aprende na escola por exemplo)
  • 10. Análise Fenomenológica do Conhecimento  Elementos do ato de conhecer: sujeito ( é geral e acontece em todas as consciências) ; o objecto e relação que se estabelece entre o sujeito e o objecto da qual resulta o Conhecimento.
  • 11. Sujeito Objecto Duas entidades separadas uma da outra, conectadas pelo ato de conhecer.
  • 12. Relação em Sujeito e Objecto  É uma correlação, ou seja, um só existe porque o outro também existe. Esta relação é irreversível, isto é, não se pode permutar, num ato de pensamento, a função do objecto e a função do sujeito. A função do sujeito do sujeito é conhecer o objecto. A função do objecto é ser conhecimento pelo sujeito (este último é o elemento activo)
  • 13. Movimento que a consciência tem de fazer para conhecer:  Com esta perspectiva, conhecer é representar na mente as características fundamentais de um objecto.  O ato de apreender ocorre em 3 fases:
  • 14. O sujeito capta as determinações/ características do objecto O sujeito sai de si O sujeito está fora de si O sujeito regressa a si Regressa a si para construir o conhecimento. Formação da imagem do conceito (como o conhecimento é subjectivo, a representação pode ter erros). O sujeito deu conta que existe um objecto novo a conhecer