1. A F UN DA M ENTAÇÃO DA M O R A L
A TEORIA DEONTOLÓGICA DE KANT
QUE CRITÉRIO PERMITE DISTINGUIR UMA ACÇÃO MORALMENTE CORRECTA?
DE QUE DEPENDE O VALOR MORAL DE UMA ACÇÃO?
Escola Secundária D. João II
10ºB – 2010/2011
2. TEORIAS CONSEQUENCIALISTAS
O critério de moralidade está nas suas
O QUE TORNA UMA consequências
ACÇÃO
MORALMENTE CORRECTA? TEORIAS DEONTOLÓGICAS
A moralidade de uma acção está no valor
intrínseco da acção
3. Do valor intrínseco da acção
Da intenção de respeitar os princípios
TEORIAS DEONTOLÓGICAS que racionalmente se reconhecem como
bons em sim mesmos
A moralidade de uma
acção depende :
Do puro dever de praticar o bem
independentemente das suas
consequências
PARA KANT APENAS A VONTADE DE UM SER RACIONAL
ORIENTADA PELA INTENÇÃO DE AGIR BEM POSSUI
VALOR MORAL
4. A Ética de Kant não procura estabelecer normas
KANT
Não procura o conteúdos das boas ou más acções
ÉTICA FORMAL
OQUE DEVO
FAZER? Procura racionalmente o princípio supremo de toda a
moralidade: estabelecer os elementos formais que
constituíssem as condições necessárias para todo o
acto moral
5. As qualidades humanas que se reconhecem como virtudes
Não podem ser consideradas boas em si mesmas
Qualquer qualidade humana pode ser bem ou mal usada
O QUE HAVERÁ NO MUNDO QUE SEJA EM SI MESMO BOM?
6. O QUE HAVERÁ NO MUNDO QUE SEJA EM SI MESMO BOM?
BOA VONTADE
ÚNICA COISA QUE PODE SER
CONSIDERADA BOA EM SI MESMA
ENQUANTO PRINCÍPIO QUE
ORIENTA TODAS AS ACÇÕES
PURA INTENÇÃO DE PRATICAR O
BEM
7. BOA VONTADE
O que torna a vontade boa é a
intenção que subjaz à sua acção
Pura intenção de praticar o bem
independentemente de qualquer
interesse subjectivo
ACÇÃO POR RESPEITO AO DEVER
8. ACÇÃO CONFORME AO DEVER
Acção exteriormente de acordo com o que devemos
fazer mas interiormente motivadas por interesses
pessoais
Kant distingue
ACÇÃO POR DEVER
Acção em que o cumprimento do dever é um fim
em si mesmo
9. Dever:
-O que temos a obrigação de fazer
BOA VONTADE É A VONTADE QUE
AGE POR DEVER
-Respeito absoluto pela lei moral
A VONTADE QUE CUMPRE O
BOA DEVER PELO DEVER -Lei da consciência do ser racional
VONTADE que lhe diz se cumpre
rigorosamente o dever
A VONTADE QUE AGE POR O cumprimento do dever é um
RESPEITO À LEI MORAL IMPERATIVO CATEGÓRICO
10. OBRIGAÇÃO ABSOLUTA E INCONDICIONAL
EXIGE QUE A VONTADE SEJA INTEIRAMENTE
MOTIVADA PELA RAZÃO ,
IMPERATIVO
CATEGÓRICO
PROCURA RACIONALMENTE O PRINCÍPIO SUPREMO
DE TODA A MORALIDADE: ESTABELECER OS
ELEMENTOS FORMAIS QUE CONSTITUÍSSEM AS
CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA TODO O ACTO
MORAL
11. “Age apenas segundo uma máxima
FÓRMULA DA
tal que possas querer ao mesmo
LEI UNIVERSAL
tempo que se torne lei universal”
IMPERATIVO
CATEGÓRICO “Age de tal maneira que uses a
humanidade, tanto na tua pessoa
FÓRMULA DA
como na pessoa de outrem, sempre
HUMANIDADE
e simultaneamente como fim e
nunca apenas como meio”
12. O RESPEITO PELA PESSOA
TODOS OS SERES RACIONAIS TÊM
UM VALOR INCONDICIONAL
DEVEM SER RESPEITADOS COMO
FINS EM SI, ISTO É COMO PESSOAS
13. AUTONOMIA DA VONTADE
A vontade é autónoma porque é autora
da lei moral, a que ela própria obedece
O agente moral é ao mesmo tempo
legislador e sujeito que cumpre à lei
O dever é uma regra colocada por
uma razão desinteressada, imparcial