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FACULDADE PADRE JOÃO BAGOZZI
ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA
RELAÇÃO ESCOLA E FAMÍLIA
Ana Paula Demetrio
CURITIBA
2014
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RELAÇÃO ESCOLA E FAMÍLIA
Ana Paula Demetrio1
Orientador: Alexandre becker)2
RESUMO
O presente artigo teve por objetivo geral verificar como ocorre a relação
escola/família no Colégio Padre João Bagozzi, pertencente à rede particular de
ensino, localizado no município de Curitiba-PR. Para isto, analisou-se: os recursos
utilizados pela escola para a interação com os pais, as dificuldades que a escola
encontra nessa relação e como faz para saná-las. Para a obtenção dos dados
utilizou-se a aplicação de questionário destinado aos profissionais da área
pedagógica responsáveis pelas de turmas do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
da referida escola. O resultado dessa pesquisa mostrou que a interação dessas
duas instituições deve ocorrer, preferencialmente, por parte da escola que deve
proporcionar estratégias que fortaleçam essa parceria tão necessária para o
sucesso no desenvolvimento do processo de formação do aluno.
Palavras-chave: Família. Escola. Ensino. Aprendizagem.
1 Graduanda em Psicopedagia na Faculdade Padre João Bagozzi.
2 Mestre na Faculdade Padre João Bagozzi.
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1 INTRODUÇÃO
O envolvimento da família no processo de desenvolvimento da criança
na escola é visto como fundamental para muitos profissionais da área de
educação, haja vista que a família e a escola são os principais contextos de
desenvolvimento humano e social da criança, no entanto, em muitas escolas
essa relação é inexistente ou ineficaz. Diante disso, viu-se a necessidade de
um trabalho de pesquisa que propicie o conhecimento da relação dessas
duas instituições, destacando os procedimentos adotados pela escola para
garantir o envolvimento da família no processo de ensino da criança.
Portanto, este estudo teve como objetivo verificar de que forma ocorre a
relação escola-família no âmbito do Ensino Fundamental I, nível em que a
criança inicia o processo de alfabetização, sua importância e estratégias
desenvolvidas pela escola para garantir uma melhor participação dos pais.
Para atingir o objetivo do trabalho, realizou-se uma pesquisa com as
coordenadoras pedagógicas responsáveis pelas turmas do 1º ao 5º ano do
Ensino Fundamental I do colégio Padre João Bagozzi, localizado no município
de Curitiba/PR, com o intuito de conhecer os instrumentos utilizados para uma
relação escola-família eficaz e analisar as dificuldades que a escola encontra
nessa relação e como faz para saná-las.
O trabalho organiza-se em tópicos, nos quais será apresentada, num
primeiro momento, a Fundamentação Teórica, com base em autores que
discutem a importância da família na vida escolar da criança, tendo como
subtópicos: A Criança e a Família; A Escola e a Família. Posteriormente um
breve histórico do Colégio Padre João Bagozzi; apresentação dos
Procedimentos Metodológicos e a análise dos questionários aplicados às
coordenadoras pedagógicas. Por fim, a conclusão da pesquisa.
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2- A CRIANÇA E A FAMÍLIA
A família é o primeiro grupo a exercer papel social e educacional à
criança, as atitudes dos membros dessa instituição são exemplos de
comportamento e conduta para todo o processo de aquisição de
conhecimento que se seguirá ao logo da vida.
Através de estudos no campo da neurociência sabe-se que as crianças
passam por momentos sensíveis de formação – fases críticas de formação
neuronal, na qual há grande abundância de circulação elétrica e química na
construção das redes neuronais, com ápice entre 0 e 2 anos e com grande
intensidade até os 6 anos de idade. Após essas fases, as condutas se
estabelecem e são mais difíceis de serem reorganizadas, ou seja, a
incorporação de limites, regras, respeito e valores, possuem momentos mais
propícios de serem desenvolvidos sistematicamente nos primeiros anos de
vida. A essa primeira socialização que o indivíduo experimenta na infância
dá-se o nome de socialização primária, outros processos posteriores a esta,
são chamados de socialização secundária. Segundo Paro apud Berger &
Luckmann (2000, P. 26), “é imediatamente evidente que a socialização
primária tem em geral para o indivíduo o valor mais importante e que a
estrutura básica de toda a socialização secundária deve assemelhar-se à da
socialização primária.” Como é no convívio familiar que muitos conteúdos
internos se estruturam, a falta desse vínculo pode afetar o desenvolvimento
psíquico saudável da criança. Por isso, é importante que a família tenha
conhecimento da importância da sua participação na iniciação de hábitos de
estudo, mesmo antes de a criança ingressar na escola.
No que diz respeito à Educação, a participação da família é
imprescindível. Se os membros do grupo familiar demonstram interesse em
relação ao que acontece na escola e reforçam a importância do que está
sendo aprendido, estarão contribuindo para o sucesso da aprendizagem da
criança. Essa interação, espontânea ou proposta pela própria instituição,
tende a contribuir para a estabilidade educacional do aluno. Gokhale apud
Alves (2008, p. 16) afirma que: “A família além de servir de base para a futura
sociedade, desempenha também papel fundamental na vida social do
discente”. Percebe-se então que a educação familiar bem fundamentada é
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um aspecto importante no desenvolvimento do comportamento produtivo da
criança. Na maioria das vezes a relação entre essas duas instituições
acontece apenas para falar de problemas oriundos do mau comportamento
da criança ou por problemas sérios de aprendizagem. Os professores, por
sua vez, costumam atribuir às dificuldades escolares a não participação da
família no processo educacional do aluno. Os valores importantes no que diz
respeito ao ensino ficam prejudicados nesse tipo de relação. PARO (2007, P.
65) aponta que falta iniciativa dos educadores. Para ele, os docentes deixam
a desejar nas atitudes, além de haver escassez de trabalho em conjunto com
a família dos alunos. Ainda segundo o autor, a família é carente de habilidade
e incentivo para que os filhos tenham bons hábitos escolares.
3. A ESCOLA E A FAMÍLIA
A formação da família brasileira vem sofrendo modificações significativas ao
longo dos anos, que também afetam a relação entre pais e escola. A família hoje é
diferente de uma família de 30 anos atrás. Antes, por exemplo, as mães ficavam em
casa e acompanhavam em detalhes os valores que eram passados aos filhos. Hoje,
muitas crianças vão para escola em tempo integral ainda muito pequenas, sem
completar a educação familiar. Quando isso ocorre, o ambiente social invade o
familiar não só pela escola, mas também pela televisão, internet etc. A escola
inserida nessa realidade precisa entender e conhecer as diferentes estruturas
familiares e desenvolver interações diferentes com essas famílias.
Um dos aspectos que mais se tem debatido é o papel de cada uma dessas
instituições. Para os pais, a escola precisa assumir grande parte das
responsabilidades na educação de seus filhos. Já para a escola, os pais acabam
delegando suas responsabilidades e deveres ao colégio, mostrando desinteresse
pela vida escolar. Para TIBA (2002, P.180,181): “A educação com vistas à formação
do caráter, da auto-estima e da personalidade da criança ainda é, na maior parte,
responsabilidade dos país”. Ainda segundo o autor: “A escola sozinha não é
responsável pela formação da personalidade, mas tem papel complementar ao da
familia”. Percebe-se então que se a interação família e escola se formar cedo, todos
se beneficiarão. A criança que estiver bem vai melhorar e aquela que tiver
problemas receberá a ajuda tanto da escola quanto dos pais para superá-los.
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Quando essas duas instituições estão numa aliança e têm valores semelhantes, a
criança se sente protegida e aprende sem grandes conflitos.
A família e a escola são instituições socializadoras, que apesar de distintas,
têm os mesmos objetivos: fazer a criança se desenvolver em todos os sentidos e ter
sucesso na aprendizagem. Para SZYMANSKI (2001, p.61), “Ambas têm em comum
o fato de prepararem os membros jovens para sua inserção futura na sociedade e
para o desempenho de funções que possibilitem a continuidade da vida social”. A
autora ainda afirma que, o movimento de aproximação da família deve ser da
escola, pois as famílias não conseguem vencer as barreiras existentes,
principalmente as de classes trabalhadoras e as mais populares.
4. BREVE HISTÓRICO DO COLÉGIO PADRE JOÃO BAGOZZI
O Colégio Padre João Bagozzi, localizado no município de Curitiba/PR,
pertence à rede particular de ensino. Fundado pelo Padre João Bagozzi, que
idealizou a escola em 1954, inicialmente chamada de Escola Imaculada Conceição -
somente em 1973, após a fusão da escola com o Ginásio Padre João Bagozzi,
surgiu o Colégio Padre João Bagozzi -, o colégio atende os níveis da Educação
Infantil, Ensino Fundamental e Médio, Formação de Docentes e Cursos técnicos.
Extremamente ligado à Congregação dos Oblatos de São José, o Colégio
Bagozzi segue os principais princípios dessa organização quando se trata da
formação de seus alunos. Ou seja, através de uma educação religiosa, seguindo o
exemplo de São José. A concepção de aprendizagem do Colégio Bagozzi é
socionteracionista, tendo entre seus valores a atenção à família. Desenvolve
também projetos comunitários, ambientais, humanas e religiosas.
5. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DO QUESTIONÁRIO
No contexto da pesquisa, procurou-se compreender a forma como o Colégio
Padre João Bagozzi está organizado para receber e promover a participação dos
pais e verificar quais são as estratégias desenvolvidas pelas coordenadoras de
turma para incentivar essa participação, conhecer as práticas de aconselhamento
escolar e/ou extra-escolar.
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O método de pesquisa pelo qual se optou foi a aplicação de questionário
(Apêndice I), composto por 19 questões abertas, permitindo aos entrevistados
exporem livremente suas percepções, que foi destinado as 4 coordenadoras
responsáveis pelas turmas do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental I.
Dentre as funções exercidas pelas coordenadoras estão: apoiar e coordenar
os processos de aprendizagem, de orientação, de maturação dos alunos e de
orientação e de comunicação entre os docentes, alunos, Pais/responsáveis de
educação e demais profissionais da ação educativa.
Os questionários foram aplicados entre abril e maio de 2014, tendo sido
quase todos preenchidos na íntegra, apenas algumas das perguntas ficaram por
responder. A coordenação das turmas do Ensino Fundamental I, que foi objeto de
pesquisa, é feita por 4 pedagogas, duas responsáveis pelas turmas de 1º e 2º anos
e duas pelos 3º, 4º e 5º anos.
As coordenadoras de turmas fazem a ponte entre a escola e a família dos
alunos. São elas que têm que estar atentas aos vários casos que os alunos possam
apresentar, de forma a facilitar o conhecimento aprofundado de cada aluno, sendo
desta forma, muito mais fácil procurar soluções, conhecer o desenvolvimento e o
progresso dos alunos de uma turma, do que os professores conhecerem todas as
características de todos os alunos das suas turmas. Como afirma DIOGO (1998,
p.30), “a direção de turma ocupa um lugar vital na comunidade escolar, tendo como
principal preocupação o desenvolvimento pessoal de cada aluno e a sua plena
socialização (…)”.
Para as coordenadoras de turmas entrevistadas, os conhecimentos que
conservam de algumas famílias, são obtidas através da matrícula e fichas com
dados pessoais para orientações pedagógicas. No que diz respeito à participação
dos pais, é tida como positiva, a maioria atende sempre o chamado da escola.
Segundo uma das coordenadoras, os pais mais resistentes e desconfiados
participam efetivamente quando percebem que a escola tem como objetivo uma
parceria com a família. Relataram como obstáculo nessa participação o horário das
reuniões que coincidem com o horário de trabalho dos pais, porém informaram no
questionário que sempre que necessário atendem fora do horário. Consideram que
os pais deveriam, sim, participar na vida escolar dos educandos em todas as
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situações que a escola promove, além de acompanhar a rotina escolar e o
desenvolvimento do filho.
Percebe-se que o primeiro contato com a família é importantíssimo para
conhecer o percurso escolar do novo aluno, as preferências e gosto dele, mas,
principalmente, o relacionamento e comportamento em casa. Este também é o
momento para definir em conjunto quais serão os canais de comunicação entre a
escola e a família. Como afirma BARTHOLO, 2001, p.23:
“A parceria família escola é fundamental para que ocorram os
processos de aprendizagem e crescimento de todos os
membros deste sistema, uma vez que a aprendizagem não
está circunscrita à conteúdos escolares”.
As coordenadoras demonstraram considerar a participação dos pais sempre
positiva e acreditar que o desenvolvimento saudável da criança se dá por meio
dessa parceria. Julgam de suma importância o acompanhamento dos pais na rotina
escolar dos filhos (tarefas de casa, leitura, pesquisa) bem como as atividades
proporcionadas para a formação como palestras, reuniões pedagógicas e festivas. A
escola tem várias iniciativas para envolver os pais, como eventos pedagógicos,
entrega de boletins, palestras, exposições realizadas pelas turmas e iniciou este ano
com o Programa Escola da Inteligência que aborda educação emocional dos alunos
e também dos pais. Inclusive com encontros mensais de Formação Familiar.
Essas ações realizadas pela escola possibilitam uma participação efetiva e
duradoura como afirma PELLEGRINI, 1999, p. 26: “Participação não é resultado de
processos automáticos e espontâneos, mas de uma conquista diária e consequência
do fortalecimento da responsabilidade dos indivíduos”.
Verificou-se também que as coordenadoras apresentam formas concretas
para a família apoiar os filhos em casa, através de estratégias práticas, orientando
sobre como estabelecer uma rotina de atividades em casa para poder refletir na
escola. Como menciona uma das pedagogas entrevistadas: “Se a criança tem
dificuldade em terminar as atividades no tempo adequado, a escola indica
estabelecer tempo em casa para desenvolver atividade de rotina.”
Quando a Família é orientada, no sentido de perceber a importância de seu papel
para o bom desenvolvimento da educação escolar, fica mais fácil visualizarmos
práticas concretas de uma participação efetiva.
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No que diz respeito à relação da escola e da família, segundo as
coordenadoras, é bem próxima e aberta, o contato com as famílias é feito com
frequência, sobre vários aspectos: desenvolvimento do aluno, questões
disciplinares, questões afetivas, emocionais e de relacionamento. Além dos contatos
via telefone, agenda e e-mail, também são feitos encontros presenciais quase que
quinzenalmente. Dessa forma a escola cria empatia, os pais passam a ver a escola
como uma aliada e sentem-se seguros para pedir opiniões e sugestões para lidar
com questões comportamentais como a indisciplina, por exemplo. Assim, a função
da família e da escola complementa-se na construção de um ser humano mais
participativo e mais consciente. Desse modo, Paro (2007) ressalva que a instituição
escolar que prima pelo conhecimento do aluno precisa ter presente a continuidade
entre a educação familiar e a escola, inovando maneiras de unir a família junto à
escola no processo ensino-aprendizagem.
Fica evidente pela análise do questionário que as coordenadoras
pedagógicas do Colégio Padre João Bagozzi acreditam que sua função tem como
objetivo principal a ligação família/escola, pois através dos instrumentos dessa
equipe, que se tem acesso as informações da família e do desenvolvimento
pedagógico do aluno em sala de aula. Valorizando assim, esta parceria. Nota-se que
são estratégias simples que podem promover um bom relacionamento entre pais,
alunos e professores, mas que precisam ser frequentes e não só para falar de
problemas de conduta do filho ou mau desempenho escolar, mas para promover
efetivamente um canal de parceria, no qual os pais possam fazer parte da vida
escolar do filho, tenha conhecimento de suas conquistas e responsabilidades no
tange sua vida escolar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pôde-se compreender dos relatos obtidos nesta pesquisa a importância da
responsabilidade familiar e da sua consciência dos efeitos positivos da presença dos
pais ou responsáveis na vida escolar da criança. Foi possível verificar como é feita
essa comunicação entre a escola e a família, assim como as atividades que nela se
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desenvolvem, no cotidiano de um colégio pautado na formação integral humana e
cristã e que enfatiza o espírito da família.
Precisamos considerar a família como parte importante no processo ensino-
aprendizagem, dando abertura à participação efetiva dos pais, pois se verificou que
essa relação contribui muito para o pleno desenvolvimento do educando. Os
coordenadores pedagógicos são elementos chaves nessa interação escola/família,
pois é destes profissionais que devem, preferencialmente, partir as tentativas de
aproximação da família.
Relações mais estreitas com a escola podem ajudar os pais a compreender
melhor o trabalho realizado pela escola, a se envolverem, na medida das suas
possibilidades, no processo educacional de seus filhos. São atitudes simples que
vão refletir na vida escolar, pois a criança percebendo o interesse da família na
educação vai criando assim atitudes de responsabilidade e companheirismo,
percebendo que família e escola se complementam na sua formação.
REFERÊNCIAS
BARTHOLO, M. H. Relatos do Fazer Pedagógico. Rio de Janeiro: NOOS, 2001.
GOKHALE, S. D. A família desaparecerá? In: Revista Debates Sociais. Nº 30, Ano
XVI. Rio de Janeiro, CBSSIS, 1980.
PARO, V. H. Qualidade do ensino. A contribuição dos pais. São Paulo: Xanã, 2000.
SZYMANSKI, Heloisa. A Relação Família Escola: desafios e perspectivas. Brasília: Ed.
Plano, 2001.
TIBA, Içami. Quem ama, educa. São Paulo: Gente, 2002.
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APÊNDICE
ENTREVISTA COM PEDAGOGOS E/0U RESPONSÁVEIS DE TURMA
Objetivos:
Compreender a forma como a escola está organizada para receber e
promover a participação dos pais e responsáveis de educação;
Identificar razões que levam os pedagogos/responsáveis de turma a chamar
os pais e responsáveis e quais as estratégias que desenvolvem para
incentivar a sua participação;
Verificar se existem práticas de aconselhamento escolar e/ou extra-escolar.
1- Que conhecimento tem das famílias dos alunos que frequentam a escola?
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2- Aqui nesta escola, como é a relação entre a escola e as famílias?
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3- Os pais participam com regularidade na vida escolar? De que forma?
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4- Como é feito o contato com os pais/responsáveis?
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5- Na sua opinião, considera que a participação dos pais é sempre positiva? Por
quê?
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6- Em que atividades e/ou situações devem os pais participar?
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7- Quem são os pais que mais vêm à escola? Quem toma a iniciativa?
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8- Quem são os pais que não vêm à escola? Por quê?
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9- Que iniciativas tem a escola para envolver os pais/responsáveis?
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10-Que obstáculos tem tido a escola para que os pais participem?
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11-O que deveria ou poderia ser feito para aumentar a participação dos pais?
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12-Que prioridades a este nível contemplam o projeto educativo de escola?
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13-Na sua condição de pedagoga e/ou responsável de turma, considera que
pode contribuir para que a escola conheça melhor os alunos? Por quê?
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14-Considera que os pedagogos ou responsáveis de turma, podem ajudar os
professores a conhecerem melhor as famílias dos alunos?
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15-Que disponibilidade têm os diretores de turma em receber os encarregados
de educação individualmente fora do horário de atendimento dos pais?
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16-Como pedagogo/responsável de turma, considera que deve ter o “papel” de
ajudar os alunos a resolver alguns problemas que eventualmente possam ter
com as famílias/em casa?
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17- Alguma vez deu conhecimento aos pais ou responsáveis formas concretas
de apoiar os educandos em casa?
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18-Considera que as reuniões de pais no início/final do ano letivo são
fundamentais para uma aproximação entre a escola e a família?
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19-A escola faz reunião com os pais e divulga o projeto de turma de cada ano
letivo e desafia os pais a participarem?
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Muito Obrigada pelas respostas e pela sua disponibilidade!