2. CARTOGRAFIA TEMÁTICA:
Trata da parte da Cartografia que diz respeito ao
planejamento e impressão de mapas sobre um
Fundo Básico, ao qual serão anexadas informações
através de simbologia adequada, visando atender
as necessidades de um público específico –
determinado tema.
3. Os métodos de representação cartográfica
empregados mundialmente se consolidaram a
partir do fim do séc.. XVII. A partir desse
momento passou-se a destacar apenas um
dos vários elementos que poderiam ser
representados, objetivando mais
compreensão e controle do espaço.
4. A cartografia Temática passou a atender a demanda das
concepções filosóficas das novas ciências no fim do séc. XVIII.
Surgem representações temáticas de fenômenos diversos e as
mesmas passam a explorar a percepção da 3D ( Z,X e Y).
A cartografia temática quantitativa se fazia diretamente no
mapa, nos lugares de ocorrência, extraído de dados oficiais,
relatos da população, economia, produção e etc.
5. Com a Revolução Industrial no final do Séc. XIX, as vias de
circulação são essenciais para geração de riquezas e
desenvolvimento das nações. A cartografia temática passa a
abordar nos mapas o dinamismo espacial e temporal dos
fenômenos.
Após 1950 se favoreceu dos avanços tecnológicos e de
pesquisas teóricas e experimentais
Na década de 90, uma linha da cartografia voltou-se para as
possibilidades oferecidas pela informática, geomática e dados
georeferenciados.
6. - Cartas, mapas ou plantas em qualquer escala,
destinadas
a um tema específico;
- Conhecimentos específicos de um determinado
tema
(geologia, solos, uso e ocupação, etc.);
7. delimita-se parte da realidade a ser
problematizada;
estabelecem-se diretrizes que orientam a busca
de respostas; e
define-se o tema. Os mapas temáticos são
construídos levando em conta métodos adequados
as características e a formas de manifestação (em
pontos, em linhas, em áreas) dos fenômenos
considerados em cada tema.
8. Os métodos podem ser agrupados em quatro
categorias:
Métodos para representações qualitativas.
Métodos para representações ordenadas.
Métodos para representações quantitativas.
Métodos para representações dinâmicas.
9. Fenômenos que compõe a realidade
geográfica a ser representada em um mapa
podem seguir raciocínio analítico ou
sintético.
10. um tema declarado no título;
o local e a data do acontecimento, respondendo as questões
“oque?”, “onde?” e “quando?”. O tema por ele analisado será
apresentado na estruturação da legenda.
Legenda– é o meio que o leitor usa para compreender o
conteúdo do mapa, relacionando os símbolos aos seus
significados. A escala é importante no mapa, através dela
pode-se saber quantas vezes a realidade foi reduzida para
caber no papel. Finalmente, deve-se declarar a fonte dos
dados utilizados na preparação do mapa.
11.
12. Para representar o tema
seja no aspecto qualitativo
(‡), ordenado (O) ou
quantitativo (Q), com
manifestação em pontos,
linhas ou áreas, é preciso
explorar a terceira
dimensão visual (Z)
mediante a variações
visuais perceptíveis e
compatíveis.
13. Após o mapa temático pronto, são feitas leituras,
análise e interpretação para compreensão do
conhecimento, são elaborados comentários que
podem ser:
Metodológico: analisa o porquê da adoção de
determinado método;
Interpretativo: avalia as característica da
distribuição do fenômeno, o que mapa revela.
14. Num mapa qualitativo a
variação visual tem que
ser seletiva.
O mapa resultara
exaustivo dispondo
todos os seus atributos.
Responde a questões
em nível elementar: o
que há em tal lugar?
15.
16.
17.
18.
19.
20. No exemplo ao lado, usou-
se o mapa exaustivo, a
coleção de mapas, e a
legenda. Traz a vantagem
de leitura em nível de
conjunto. A fotografia ou
desenho associada a cada
legenda organizada em
uma coleção de mapas,
propicia maior
compreensão do conteúdo
temático do mapa.
21.
22. Na representação da
diversidade das ocorrências
com manifestação
localizada, pode-se usar
variações visuais
puntiformes de forma,
orientação ou de
granulação.
A orientação tem maior
poder seletivo, deve-se ter
o cuidado de manter o
mesmo tamanho e o
mesmo “peso” visual.
23.
24. Em fenômenos de com
manifestação linear, as
variações poderão ser de
granulação, orientação e de
forma, sendo preciso
manter invariável a
espessura da linha e seu
peso visual.
As variações também
podem ser usadas de forma
combinada. Neste caso, a
cor tem limitações, salvos
se a espessura do traço for
bem visível
25.
26. Em ocorrências zonais a construção da representação
denomina-se método corocromático. No método aplica-se
cores diferenciadas para as distintas rúbricas em suas áreas
de manifestação. A variação de cor oferece maior eficácia.
27. Um exemplo desse tipo de
aplicação pode ser feito na
representação da Geologia,
em nível seletivo,
diferenciando as unidades
lito estruturais, conforme
mostra o mapa da Geologia
do Brasil.
A solução clássica atribui
cores convencionais as
ocorrências.
28. Na impossibilidade de usar cores,
deve-se empregar texturas
compostas por elementos lineares
(forma) ou puntiformes:
Lineares: forma;
Puntiformes: orientação ou
granulação;
É importante cuidar para se obter
resultados de mesmo valor visual.
Essas variações também podem ser
usadas de forma combinada.
Na reprodução em branco e preto
pode-se usar texturas diferentes de
mesmo valor visual.
29. São representações ordenadas quando as categorias dos
fenômenos se inscrevem numa sequência única, aceita
universalmente.
A relação dos objetos é de ordem, são definidas as
hierarquias.
Alguns fenômenos são passíveis de serem classificados por
ordem, são categorias de interpretações qualitativas,
quantitativas ou de datações.
São exemplos: a hierarquia das cidades pelo tamanho
populacional; a sequência do uso dos espaços agrícolas no
tempo.
Na percepção ordenada o tamanho expressa
proporcionalidade (B é tantas vezes maior que A).
Quando não for possível fazer essa relação deve-se usar
somente valor.
30. Pode-se usar a ordem visual entre cores,
organizando-as das mais claras as mais
escuras, seja entre cores quentes ou entre
cores frias. Para representações ordenadas
com manifestação pontual, fixa-se o
tamanho e a forma elementar e varia-se o
valor pontual do claro para o escuro.
31. Em manifestação linear, fixa-se a espessura
do traço e varia-se o valor visual do claro
para o escuro.
Na manifestação zonal, considera-se uma
variação visual de valor do claro para o
escuro.
32. Outra forma de representar a
Geologia do Brasil em nível
seletivo através da
classificação ordenada é
conforme o exemplo, ao
lado, da coluna estratigráfica.
As rúbricas da legenda
seguem a ordem cronológica
dos conjuntos espaciais no
tempo geológico.
A ordem cronológica será
transcrita por uma ordem
visual no mapa, usando a
variável valor.
33. Nas representações ordenadas
considera-se ainda, aquelas que
transcrevem duas ordens
opostas de ocorrências com
manifestação zonal. É um
exemplo, o uso da terra e
cobertura do solo, que traz
oposição entre o espaço natural
e o produzido pelo homem. Para
compreensão dessa oposição,
pode-se explorar as cores frias
em oposição as cores quentes,
observando os seus aspectos
sensorial, psicológico, místico e
simbólico.
A ordem das cores frias ligada as
questões naturais e a ordem das
cores quentes associada
aspectos humanos. Softwares
específicos trazem bons
resultados para esses mapas.
34. As representações quantitativas são usadas para destacar a
proporção entre objetos (B é 4 vezes maior que A).
A realidade é expressa pela quantidade.
Na relação visual há uma variação de tamanho. Devido as
situações da realidade serem complexas, a cartografia
temática sistematizou uma série de soluções s para
representar corretamente manifestações lineares, pontuais ou
zonais.
35. É um método recomendado para representação quantitativa
de fenômenos localizados:
É um exemplo, a população urbana, ideal para valores
absolutos.
A proporção entre os objetos é expressa por uma percepção
visual, cuja única variável é o tamanho.
As figuras geométricas são círculos, acomodados sobre a
base cartográfica.
36.
37. Este método foi aplicado por Minard (1851), que estabeleceu
círculos proporcionais em implantação pontual.
Ele representou a produção das minas de carvão da França,
combinada aos fluxos dos combustíveis minerais no mesmo
território.
Este autor também idealizou a aplicação da divisão de círculo
em setores para representar parcelas do total.
Uma forma simples de calcular a proporcionalidade é
considerar a área do círculo (figura escolhida) igual à
quantidade a ser representada (Q), para isso é necessário
conhecer o seu raio.
38.
39. O círculo representa uma
quantidade que pode ser
subdividida para abordar
parcelas que compõem o
total.
Na subdivisão dos
setores a
proporcionalidade está
no ângulo central.
As parcelas são dadas
em porcentagens,
multiplica-se o valor
percentual por 3,6graus.
40. Devido a variabilidade dos dados os círculos podem resultar
muito grandes ou muitos pequenos, devem ser adequados a
escala do mapa multiplicando ou dividindo todos os raios por
uma constante K.
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44. A Legenda é composta de uma parte quantitativa, qualitativa
ou ordenada. Para a leitura quantitativa ,constrói-se um
gráfico cartesiano.
Nas ordenadas a medida gráfica dos parâmetros lineares em
que os diâmetros podem ser medidos diretamente sobre o
mapa.
Para a leitura qualitativa, a legenda é organizada mediante
uma série de caixas separadas que identificam visualmente a
diversidade ou a ordem dos componentes.
45. A representação do aspecto quantitativo em escala zonal
considera que as quantidades se estendem por toda área de
ocorrência.
Utiliza-se como solução centralizar as figuras geográficas no
centro de gravidade da área considerada.
É uma construção pontual, não leva em conta a superfície
das unidades de observação.
46.
47. MEIO FÍSICO
- ROCHAS - GEOLÓGICOS
- SOLOS – PEDOLÓGICOS – MATERIAIS
INCONSOLIDADOS
- ERODIBILIDADE
MEIO ANTRÓPICO
USO E OCUPAÇÃO
- OUTROS
48.
49.
50.
51.
52.
53.
54. Representam um conjunto de informações
relativas as: Rochas, estruturas e idades
Geológicas
Obtenção da Informação:
Trabalhos de campo
Fotografia aérea
Ensaio de laboratório
55.
56.
57.
58.
59.
60. Indicam os contatos entre as diversas
unidades;
- Variação das camadas com a profundidade;
– Indicam as estruturas geológicas